IGREJA LUTE
da Igreja
Autorizada
Redatores: Prof.
a eircul8T por Qespaello
DI'.
Prof. O.
REVISTA TEOLóGICA
Evangélica Luterana do Brasil
(t.rin18stral)
H. Rott!nann
.c~.
do D. 1. P. - Proc. 9.651-4C
Eilitôra: Casa Publicadora Concórdia S....
-\..
G-üBrI
Ano XXIII
Tiragem:
350
N" 2
Pôrto Alegre 1962
,
ESTUDO HOMILETICO
sôbre o 3~ Domingo depois da Trindade
Lucas 15.1-10.
Ü. A. Goerl
o
CONTEXTO
Jesus ainda se encontrava no "território da Judéia, além do
Jordão" (cf. o evangelho anterior), sem que pudéssemos precisar
o lugar exato, pois o evangelista apenas observa (13.22): "Passava
Jesus por cidades e aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém." Chama atenção o fato de terem os fariseus motivado a
maior parte das exposições reitas por Jesus nos capítulos 14
a 16, a começar pelo convite para uma ceia na casa de um
dos principais dos fariseus. Agradecemos assim aos fariseus bem como aos escribas - um dos mais belos capítulos da Bíblia.
Destaca-se o "capítulo dos perdidos" no livro sagrado como o cântico dos cânticos do amor divino, unindo-se céus e terra para proclamar a glória de nosso· Deus - um Deus "que é rico em perdoar".
1s 55.9. Sintetiza o trecho, numa singeleza impressionante, o que a
religião cristã tem de genuíno, de característico - em contraste
com tôdas as religiões e crenças pagãs do mundo. Enquanto que
estas colocam o homem no centro, indu:t:indo-o a aplacar a ira de
seus deuses por meío de oferendas e de méritos pessoais, o próprio
Filho de Deus descortina um quadro bem diverso: Deus ocupa o
centro, seu amor e sua misericórdia procuram o pecador perdido,
que não se apercebe de sua situação trágica e se afasta sempre mais
rumo à perdição eterna. É a ovelha que anda desgarrada no deserto, a esmo, prêsa de cruel destino. É a moeda que rolou debaixo
de um móvel para ficar deitada no pó de um canto escuro. É
ü filho pródigo que, longe do aconchego da casa paterna, perde-se
no lodaçal do pecado e vê a miragem dos prazeres carnais desmanchar-se em ignomínia e miséria. Mas algo vela pelos perdidos e não
os abandona em sua desgraça: é a misericórdia divina que segue os
passos dos transviados e procura reconduzi-Ios à comunhão com
Deus.
1
66
Estudo Homilético
o
TEXTO
1- Aproxirrwram-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouviT.
2 - E murmuravam os tariseus e os escribas) dizendo: Êste
recebe pecadores e come com êles.
Evidentemente, Jesus não se encontrava "em boa companhia".
Estava cercado de "publicanos e pecadores". São personagens freqüentes no cenário evangélico. Convém olhá-los de perto.
Tanto na literatura profana como na do Nôvo Testamento os
publicanos não gozavam de bom conceito. Não só que sua profissão
não fôsse de molde a criar amizades, concorriam três fatôres para
torná-Ia odiosa aos olhos dos judeus sempre que se tratasse de
um publicano de sua raça. Uma vez era a ganância desenfreada
que caracterizava a maioria dêles, levando-os a cometerem arbitrariedades chocantes, com seus reflexos imediatos no encarecimento das mercadorias e, por conseguinte, na major ação dos preços
para o consumidor. Em segundo lugar, visto que na própria Palestina o comércio estava mais nas mãos de elementos estranhos
(em outras plagas eram os judeus que monopolizavam o comércio), os publicanos tinham contato permanente com círculos gen~
tios, privando com êles e desrespeitando a cada passo as ordenanças que estabeleciar.:'1 o isolamento do povo de Deus. Acresce
ainda que os publicanos estavam a serviço de senhores estrangeiros, sendo considerados, portanto, colaboradores das fôrças opressoras de sua gente, isto é, aliados dos inimigos da nação.
A fim de compreendermos melhor esta situação, torna-se mister conhecermos um pouco mais o sistema alfandegário daquela
época. Roma não nomeava funcionários encarregados da arrecadação das taxas sôbre a entrada e a saída das mercadorias, e, sim,
aceitava as propostas mais vantajosas em forma de leilão, feitas
por pessoas categorizadas (na maioria eqüestres romanos) que assumiam o compromisso de canalizar para o tesouro do Estado uma
determinada quantia, devendo, por isso, oferecer ao Estado as garantias exigidas por lei. Êstes coletores) denominados "publicani" ,
geralmente vendiam os seus direitos, ou parte dêles, a subcontratantes) ou ainda empregavam agentes subordinados. E êstes, por
sua vez, colocavam os cobradores nas determinadas áreas para arrecadarem as taxas provenientes da passagem das mercadorias.
Cidades com maior movimento, como Jericó, provàvelmente tinham
encarregados fiscais, pois Lucas chama a Zaqueu de "maioral dos
publicanos". Grande parte dos subcontratantes e talvez a maioria
dos cobradores eram judeus. E O nome "publicani" passou para
todos êles.
Admite-se que os tetrarcas, no gôzo de uma certa independência que Roma lhes proporcionava, serviam-se de um sistema
idêntico para a arrecadação de impostos.
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Homilético
67
Finalment~ é preciso lembrar que um detalhe neste sistema
gerava sobremodo o clima de mal-estar em tôrno da classe dos
publicanos, constituindo-se pràticamente a raiz do mal: o fato de
não haver sido fixada por lei a porcentagem de lucro a que estas
três categorias de "pllblicani" tinham direito. Cada um agia como
bem entendia, procuxando por todos os meios elevar a taxa ao máximo, a fim de locupletar-se à custa do suor alheio. Eram, na
grande maioria, homens gananciosos e sem escrúpulos, com fama
de extorquidores do povo. Em se tratando de judeus, eram classificados como homens fora da lei, transgressores manifestos dos
preceitos divinos. O próprio Nôvo Testamento compartilha do conceito geral em que êles eram tidos, quando os equipara aos ímpios
e pecadores manifestos. Assim fala em "publicanos e gentios", Mt
5.46,47; 18.17; em "publicanos e meretrizes", Mt 21.31, 32; em "publicanos e pecadores", Mt 11.19; Lc 7.34.
Em nosso evangelho os "pecadores" estavam realmente presentes. Não há, no texto indícios que apontas:em uma determinada
categoria de contraventores da lei, tanto divina como humana. Tratava-se, sem dúvida, de homens moralmente desqualificados, elementos negativos da sociedade, e, no caso de serem judeus, transgressores notórios das leis de Moisés e das tradições dos anciãos.
Levavam vida escandalosa e eram proscritos dos círculos de suas
relações.
O evangelista diz que "todos" os publicanos e pecadores vieram ter com Jesus, como se quisesse chamar atenção para o fato
algo fora de comum. Alguns comentaristas mostram-se um pouco
preocupados com o "todos" e lembram o emprêgo corrente da hipérhole pelos evangelistas nos relatos desta natureza, por exemplo,
em Mt 3.5; 9.35; Mc 1.5 ("Saíam a ter com êle tôda a província
da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém"). Todavia, não há
razão não se tomar o têrmo em seu sentido exato, pelo menos em
relação aos publicanos daquela regiáo, componentes de uma classe
por todos conhecida. Bem poder-se-á imaginar êste quadro: todos
os publicanos da vizinhança e os pecadores mais notórios da zona
reuniram-se em tôrno de Jesus.
E vieram com o desejo manifesto de o ouvir. Fica excluída,
portanto, outra intenção qualquer, escusa e pouco lisongeira, como
era, muitas vêzes, o caso dos escribas e fariseus. E queriam ouvir
a Jesus porque suas almas eram sequiosas do bâlsamo que as palavras
do Nazareno destilavam ~ palavras tão diferentes de tudo a que
estiveram habituados até então. Enfim, tudo neste homem era
diferente: suasprédicas, sua conduta pessoal e,sobretudo, a maneira de tratar Os "marginais" da sociedade. Enquanto que os representantes da igreja se mantinham à distância e olhavam com frieza e desprêzo para aquelas criaturas, êste homem os recebe em sua
companhia, senta-se à mesa e come com êles ~ prova de amizade
e consideração pessoal. Enquanto que aquêles os condenavam e os
rejeitavam sumàriamente, êste os recebe amàvelmente para falar-
Estudo Homilético
68
-Ines sôbre os seus problemas. Enquanto que aquêles se portavam
como juízes ímpassíveis e arrogantes, êste apresenta-se como médico amoroso e condoído. Os publicanos e pecadores descobrem um
homem que Ines quer ajudar. Um homem? .Porventura não correm
110lÍcias
estran113.s
povo? Faz milagres
a 521..1respeito
d'L1TenllCOS;
C'omo Mediador e tala
rara. os pecados. I';ada
ci.eviam ser curnpridas,
ranhado de ordenanças
que
alvoroço
callsan1
diz-se Filho
de
Del1s;
entre o
oferece-se
tanto em misericórdia divina e em perdão
se ouvia de normas detalhadas da lei que
nada de exigências semelhantes ao emada seita dos fariseus." rudo era oferta, era
prOll1.eSS3.J era expressáo
de amor e compaixão.
E lá está um colega de ofício, entre os mais chegados de Jesus,
o ex-publicano
1--1€vi OlI IvlateLls,
de Cafarnaum;:
que
l1á quase
dois
anos vinha acompanhando o Mestre como seu dedicado discípulo feliz e satisfeito,
apesar de ter ren.unciado à vida folgada deprõs-
pero coletor. Achara êle tesouro maior do que as moedas cintilantes que ficavam sôbre a mesa da coletaria. Sua alma encontrara
a paz com Deus que o perclào dos pecados proporciona ao arrependido.
E l1ào seria tão füra de propósito admitir que entre êstes pLI~
blican,os
havian.1 alglu1s (rue: três anos e meio
atrás,
haviar.oprocll-
rado a João Batista que pregava e batizava nesta regiào, conforme
lemos em Lc 3.12;13 ("Foram também publicanos para serem batlzados.~.n) ..
e111,
_I\.
vão~
sementeira
do pregador
do deserto :não teria sido
"E murmuravam os fariseLlse escribas .." Não é a primeira ve?:
qtle êles se insurgelTI COl1tra a atitllde de Jeslls. Enl Lc 5.30 tiveram
tara de Deus sionante insister
e nos escritos d~,c Mais de en;-e::
verdades subiL::,:::::
Palavras das :F 2-,
da Bíblia e sL::
que proferem ccs
P, em tom 2'.:::';com êles."
Uma
Levi
c.hamar
justos,
Como só acontecer,
tal COTI\licçáo re-
hãJ)
d,~
elU,::,
mEnte a
situação da --,-..:.~
trará o eanl~,~c,~,:-
ainda um
integridade moral perante o código divino e humano, bem representa a classe de todos os que timbram por responder êles próprios
pelo cumprimento das leis de Deus através de uma vida apal'enteevirtllosa.
justC:i.
ça divina
a tese da autojustiça. e da jlJstificaçã.o por prõprios méritos. AqLlêle
qLle se coloca diaJ1te' de Deus, COI1Victo de sua
honesta
um
jesus se
reconhecem
s,
,
,
lêS, porem~
rariset.l no templo
n'lente
fêz
canos e Oln:l-~":::
"Os sãos r:à,::;
procedimento idêntico. São coerentes em sua reação, pois defendem
força o orgulho inato e conduz ao desprêzo do próximo que não
compartilhar as mesmas idéias e práticas, ou, pior ainda, que tiver tropeçado e cometido delito grosseiro. Escandalizam-se, por
isso, os fariseus e escribas com o costume de Jesus de aceitar a
companhia de pecadores; ao invés de rejeitá-Ias e apontar~lhes o
caminho da lei e das ordenanças. Que aqui vêm homens arrependidos em busca de lenitivo para suas consciências atormentadas,
isso um fariseu vaidoso não compreende e nem aprova. Afogado em
sua autojustiça parece desconhecer sua condição de pobre pecador
que chama sôbre si a ira do Deus justo e punidor. Desconhece
ainda que homem algum é capaz de aplacar esta ira por meio de
cumprimento integral dos santos mandamentos e adquirir assim a
justiça exigida. E ainda desconhece que o pla.110de salvação estahelecido por Deus fundamenta-se exclusivamente na graça reden-
reSL'ê,?,7=
lnesmo tem,y;
aos publica nus
contar.
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Ia reação, pois defendem
próprios méritos. Aquêle
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) e humano, bem reprer responder êles próprios
s de uma vida aparenteltecer, tal convicção 1'e~zo do próximo que não
, ou, pior ainda, que tico. Escandalizam-se, por
le de Jesus de aceitar a
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[ui vêm homenS arrepenmsciências atormentadas,
nem aprova. Mogado em
)ndição de pobre pecador
o e punidor. Desconhece
.car esta ira por meio de
lentos e adquirir assim a
o plano de salvação esta\'amente na graça reden-
Estudo Homilético
69
tara de Deus - tudo isto exarado com clareza e ênfase e impres~ionante insistência no Antigo Testamento, mormente nos salmos
c nos escritos dos profetas.
Mais de uma vez os inimigos do evangelho sabem formular
verdades sublimes, e mesmo sem o quererem.· Haja vista J o 11.50.
Palavras das mais preciosas por abrigarem o conteúdo máximo
da Bíblia e sintetizarem a essencia da religião cristã, são essas
que proferem os fariseus e escribas em forma de murmúrio, isto
í';, em tom acre de repreensão:
"Êste recebe pecadores e come
com êles."
Uma resposta já fóra dada a esta cdtíca, uma resposta que ao
mesmo tempo explica e justifica o proceder de Jesus em relação
aos publicanos e pecadores. F'oi na ocasiáo, acima citada, em que
Levi fêz um grande banquete em sua casa, "e numerosos publicanos e outros estavam com êles à mesa". Aí Jesus respondeu:
"Os sàos nào precisam de médico, e, sim, os doentes. Não vim
chamar justos, e, sim, pecadores ao arrependimento." Lc 5.29-32.
Jesus se oferece como médico para ajudar a todos aquêles que
reconhecem seu estado desesperador e aceitam a sua ajuda. Aquêles, porém, que, como os esc1'ibas e rariseus, se julgam sãos e
justos, hão de perecer em seus pecados, porque desprezam a graca divina que os quer salvar.
A resposta que Jesus dá aqui em nosso texto é essencialmente a mesma, pois lembra que todo pecador encontra-se na
situação da ovelha e da dracma: é um perdido que jamais encontrará o caminho da salvação se a graça não o procurar. Ressalta
ainda um traço sobremodo alentador: há alegria e jÚbilo no céu
por um pecador que se arrepende. Com êste traço; que é um elemento nôvo na discussão com os adversários, Jesus acentua o contraste que existe entre céu e terra, entre os pensamentos de Deus
e os pensamentos do homem, entre o critério da misericórdia divina e o critério da razão humana. Enquanto que esta censura a
aceítação dos pecadores por parte da graça divina, Jesus acolhe
com alegria os arrependi dos. É o que as duas parábolas nos vào
contar.
.'] -
Então lhes propôs J eS1tS esta parábola:
4 Qual) dentre vósy é o homem que) possuincw cem ovelhas e perdendo urna delas) não deixa no deserto as nO'uenta e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontra-lar
5 -
Achando-a) põe-na sôbre os ombros .. cheio de júbi1o.
6 -. E) indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo) porque já achei a minha ovelha perdida .
"Qual, dentre vós, é o homem ..." - Jesus emprega, como costumava fazê-Ia em tantas outras oportunidades, o argumento "de
Estudo Homilético
70
terceiroE", invocando a probabilíssima. atitude que qualquer pessoa de são juizo iria tomar em condições idênticas. Somente má
fé e espírito de obstrução poderiam discordar desta maneira de
agir.
Para a parábola Jesus escolhe um quadro bastante familiar,
o de um pastor e seu rebanho. Nos "desertos" da Palestina, que
nem sempre eram desertos no sentido usual da palavra e, sim,
simplesmente zonas ermas ou pouco habitadas, muitas das quais
com boa pastagem, desenrolava-se a vida pastoril dos judeus, oferecendo à vista do viandante, aqui e acola imagem pacífica do
pastor velando o seu rebanho. O mais importante era o deserto
de Judâ, que ia desde Anatote, terra do profeta Jeremias, não
muito distante de Jerusalém, para o sul, entre o Mar Morto e o
planalto de Judá, numa extensão de aproximad:Hnente cinqÜenta
quilômetros de comprimento por vinte e cinco de largura. Tecoa,
onde Amós pastoreava o seu rebanho, fica à margem dêste deserto, ao sul de Belém. João Batista apareceu, "pregando no deserto
de Judéia" (Mt 3.1), e sem dúvida é êsse o deserto para ° qual
Jesus fôra levado pelo Espírito para ser tenta.do. E êsse mesmo
deserto não ficava longe do lugar onde Jesus, agora, está contando
a história da o\lelha perdida.
Meditando na parábola em si, não encontraremos destaques
exegéticos em virtude da singeleza da narrativa, razão porque pas:"
samos desde já a abordar alguns elementos preciosos que o texto
oferece ao pregador em matéria de aplicação. Confornle o arranjo
homilético, poder-se-á salientar um e outro dos aspectos que o
quadro apresentado por Jesus sugere, sem que a seqÜência numérica, observada a seguir, obedeça a um esquema lógico, pronto
para ser aproveitado na íntegra.
Eis o que a parábola sugere:
1) É importante
ressaltar o fato de ser o homem no evangelho o dono das ovelhas, pois êle possuía as cem ovelhas referidas no texto. Portanto não é mercenário a quem as ovelha.s não
pertencem (Jo 10.12) e pelas quais não nutre aquêle afeto e aquela dedicaçã.o que caracterizam o bom pastor. Foi alto o preço que
o homem pagou pela aquisição das ovelhas, conforme lembra o
apóstolo Paulo: "Por preço fôstes comprados!' 1 Co 7.23. Não
fomos resgatados mediante cousas corruptíveis, como prata ou
ouro, "mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem défeito e
sem mácula, o sangue de Cristo." 1 Pe 1.18,19. Esta verdade transcedental fica expressa na visão do Cordeiro, o qual é declarado
pelos anciãos digno de tomar o livro e abrir-lhe os selos, "porque,
dizem, fôste morto e com o teu sangue compraste para Deus os
que procedem de tôda tribo, língua, povo e nação." Ap 5.9.
Empresta relêvo às condições de rebanho adquirido a particularidade de as ovelhas em nada poderem contribuir para tal
privilégio. ="'~;;=
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Estudo
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1storil dos judeus, ofes. imagem pacífica do
Jortante era o deserto
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o deserto para o qual
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1 que a seqÜência nuesquema lógico, pronto
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ser o homem no evanas cem ovelhas referia quem as ovelhas não
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, cordeiro sem défeito e
:, 19. Esta verdade trans'ira, o qual é declarado
rir-lhe os selos, "porque,
:ompraste para Deus os
e nação." Ap 5.9.
anho adquirido a partirem contribuir para tal
Homilético
71
privilégio. Não que fôssem merecedores de tamanha ventura - é
amor que as acolhe, é graça, é favor que as envolve e as integra
]10 rebanho. Diz o salmista: "Foi ele quem nos fêz e dêle somos;
somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio." SI 100.3. E João
afirma em sua primeira epistola (4.10): "Nisto consiste o amor,
não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos
amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados."
Compreendemos agora porque aquêle homem devota todo carinho ao rebanho: é seu, escolheu-o ele próprio, pagou caro por
êle, ama-o de coração.
2) Perde-se uma das ovelhas. Apesar de todo o desvêlo do
pastor, ocorre a desgraça de desviar-se uma das ovelhas e tomar
rumo ignorado no deserto.
Possivelmente se tratava de um animal que já por várias
vêzes estivera em perigo de isolar-se dos outros, desprezando a
companhia dêles e escolhendo caminhos próprios. É que sentia
dentro de si um desejo irreprimivel de procurar outras paragens
que lá ao longe pareciam acenar com fôrça irresistível, prometendo - aquela colina verde lá à frente, ou aquêle vale lá em
baixo ~ pasto mais farto e mais saboroso e águas mais puras e
deliciosas, a par de descanso refrigerador debaixo de um junípero
ou de uma acácia (árvores que abundavam naqueles "desertos").
A ovelha deixa-se enganar pela aparência e o fascínio das cousas
distantes e dá o passo fatídico. Ela desconhece também os perigos
que envolvem um animal incauto na solidão do deserto. Atrás
de uma moita a espreitam os olhos ávidos de um lobo faminto,
que vê sua ronda silenciosa coroada de êxito ao defrontar-se com
a prêsa fácil. Ou um abismo profundo abre sua garganta disfarçada em pequeno declive, onde basta o pé escorregar no pedregulho do trilho para o animal precipitar-se no espaço. Ou o emaranhado dos galhos do espinheiro prende, qual tentáculos gulosos,
a lã da ovelha, imobilizando sua vitima na medida que ela se debate na desesperada tentativa de libertar-se. Ou fome e sêde constit.uem a ameaça constante numa jornada sem rumo certo em
terra desconhecida. Realmente, a ovelha desgarrada é ovelha perdida.
Uma ovelha perdida é todo homem por natureza. Com a queda no pecado perdeu-se o rebanho inteiro. Todavia, a parábola
sugere o quadro em que vemos uma ovelha desprender-se do rebanho de Cristo. É o filho pródigo que abandona a casa paterna
para, longe dos cuidados do pai, satisfazer os apetites da carne.
É a grande pecadora que se atola no lodaçal do pecado. São aquêles discípulos que acham "duro" o discurso de Jesus e se afastam
dêle (Jo 6.60). É o homem - Jesus o chama de louco - que dos
celeiros faz seu templo (Lc 12.20). É Demas que amou "o presente século" em troca da eternidade (2 Tm 4.10). São os muitos
jovens que, após o compromisso solene diante do altar, escolhem
o caminho largo que promete prazeres segundo o paladar do velho
72
Estudo Homilético
homem. São todos aquêles cujo amor à palavra de Deus começa
a esfriar e cujo zêlo pela causa do Senhor definha na proporção em
que seus corações são dominados pelo espírito dêste mundo, um
espírito materialista e anticristão. - Ovelha perdida é, pois, o
homem que se afasta de Jesus e seu rebanho para seguir seus próprios caminhos.
3) É trágica a situação da ovelha perdida: ela não concebe
o risco que está correndo. Antes sente-se liv.ce da guarda do pastor
e faz o que bem entende. Não se preocupa com perigos e ameaças
porque ignora sua existência. Vive feliz até o momento em que a
desgraça é consumada.
Faz parte do estratagema do maligno de dar aos perdidos, que
trilham o caminho largo, a sensação de paz e alegria. Gozam da
liberdade ambicionada. Não se importunam com as barreiras erguidas pelos pronunciamentos de Deus. Entorpecem a voz da consciência que, vez por outra, emite sinais de alerta. Sufocam os escrúpulos que querem incomodar. Sobretudo, não vêem ou não querem ver o juízo divino que paira sôbre êles. Não tomam a sério
3.
presença de Deus em sua palavra e não acreditam em suas
ameaças. Longe de se considerarem perdidos e objeto da condenação divina, julgam-se seguros e donos de seu destino. - Jesus
chora ante a cegUeira do povo de Jerusalém que não reconhecia
o que à sua paz servia, pois estava oculto aos seus olhos. (Lc 19.42)
4) Das cem ovelhas que o homem possui, U1JW se perde, e esta
uma ovelha torna-se a figura central da história. Sobram ainda
noventa e nove animais. A perda parece ser insignificante, comparando-se os dois algarisrílos um e noventa e nove. Não seria tã.o
estranháveJ se o homem dissesse de si para si: bem, lamento muito
a perda da ovelha, mas ainda me restam tantas, devo conformar-me como ocorrido.
Deus jamais se conforma com a perda de uma única alma.
No seu proceder pessoal bem como em seus ensinamentos, Jesus
manifesta sua constante preocupação pela salvação do indivíduo,
daquela Ul1W alma que está em perigo. É nota característica nos
relatos evangélicos o encontro, o contato de Jesus com pessoas
determinadas, sejam homens, ou mulheres, ou jovens, ou crianças. Não que desprezasse a massa do povo, mas êle quer ser o
Pastor, o Salvador de cada um em particular, identificando-se com
os seus problemas, conhecendo-lhe as necessidades, antevendo os
perigos iminentes, em suma, êle ama e preza a cada alma e está
pronto a socorrê-Ia. Por isso Jesus deixa os noventa e nove no
deserto e passa pela coletaria de Cafarnaum, onde um publicano,
Levi, precisava dêle. Por isso êle chega ao poço de Sicar, na Samaria, onde uma mulher deverá encontrar a água da vida. E Nicodemos que o procura em Betânia, e aquêle cego no templo, e o
paralítico deitado no leito aos seus pés, e Zaqueu trepado num sicômoro, e o criminoso pendurado ao seu lado - todos êles têm
almas preciosas que não podem perder-se.
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5) O b::~-.=_,car um olhs_:'
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Einha na proporção em
rito dêste mundo, um
ha perdida é, pois, o
i para seguir seus pró-
::lida: ela não concebe
'e da guarda do pastor
~om perigos e ameaças
o momento em que a
, dar aos perdidos, que
~ e alegria. Gozam da
com as barreiras errpecem a voz da cons~
alerta. Sufocam os esnão vêem ou não que3. Não tomam a sério
iO acreditam
em suas
, e objeto da condenaseu destino. - Jesus
m que não reconhecia
seus olhos. (Lc 19.42)
i, urna se perde, e esta
listória. Sobram ainda
insignificante, compae nove. Não seria t8.0
;i: bem, lamento muito
mtas, devo conformar-
de uma única alma.
1S ensinamentos,
Jesus
salvação do indivíduo,
nota característica nos
de Jesus com pessoas
ou jovens, ou crian), mas êle quer ser o
r, identificando-se com
ssidades, antevendo os
za a cada alma e está
os noventa e nove no
TI, onde um publicano,
poço de Sicar, na Saa água da vida. E Nile cego no templo, e o
aqueu trepado num si~
ado - todos êles têm
J.
Estudo Homilético
73
Quanto vale uma alma? O mundo com tôdas as suas riouezas não representa o valor que pudesse comprar uma única al~a.
:IVít 16.26. Foi preciso que o Filho de Deus vertesse o seu sangue
em resgate dela. -,- Apre:ndan1os a apreciar mais as almas indi=
dduais ao nosso alcance, ao planejarmos grandes empreendimentos na igreja. Há tantos que vivem na periferia da comunidade,
h_á arnigos e conhecidos e colegas de serviço que poàiEnn ser ganhos, um por um, se náo houvesse, muitas vêzes, o interêsse exclusivo pelos noventa c nove que já pertencer:.'1 ao rebanho. "Cada
um procure um'"
5) O homem reri em busca da ovelha que se perdeu, Ao lançar um olhar sôbre o rebanho e verificando a falta de uma ovelha, Um pensamento se apoderi, dêle que não mais o larga, o de
procurar o animal desgarrado. Bem poderia consolar-se com o fato de que a ovelha merecia o destino por ela meSHla invocada,
Desligara-se por culpa própria e não tinha com que Se queixar.
Ou (I homerrl poderia até àa'r vazão.à sua ira eirldignação ·ante a
conduta
da ovelha de agradecer
tão mal o bom trato
que lhe era
dispensado. Ou o homem poderia ainda, na melhor das hipóteses,
aguardar simplesnlente até que o animal voltasse de livre vontade
ao convívio do rebanho, já que por livre vontade o abandonara.
E olltroo procedimento do l'lomem.Êle Hvai em busca da que
cogitar, por "\/ense perdeu." Sem hesitar por UiYl só instal1teoll
tlIra, da possibilidade de assalariar jOI'Ilaleiros par'aêsse
firn, o
homem adentra-se no deserto para em pessoa sujeitar-se à difícil
tarefa de procurar a ovelha perdida. ~ Não diz Jesus de si próprio: "O Filho do homem veio salvar o que estava perdido" '?
Deus poderia muíto bem ter executado plano diferente daquele
que delineou desde a eternidade, para levar a efeito a salvaç8.o dos
homens. Quis, porém, o amor incomensurável o sacriÍÍcio pessoal
do Filho de Deus, q'Lle baÍxoLl a êste Hdeserto",
ao vale de injus-
tiças e pecados com o fim de lutar por hÓS, de sofrer e de morrer
por suas ovelhas que andavam desgarradas. E quis ainda a sabedoria inescrutável traçar um exemplo luminoso a ser imitado por
todos os verdadeiros filhos de Deus sempre que se defrontassem
com a perda de uma ovelha - o exemplo do empenho pessoal,
da renúncia pessoal, do sofrimento pessoal no trabalho pela causa
do Senhor. Servir a Jesus não significa refestelar-se cômodamente na poltrona e pagar para que outros façam o serviço da igreja.
Servir a Jesus significa imitar o seu exemplo. Eis como êle o define: "O Filho do homem não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate por muitos." Mt 20.28.
Portanto, busquemos nós a ovelha perdida.
6) O homem insiste na procura iJ.,aovelha até achá-lu. Êle
não se contenta com algumas tentativas para depois desistir e voltar para casa. Enfrenta adversidades de monta no curso de suas
-------------74
Estudo Homilético
investidas no deserto inóspito. Galga altos penhascos por caminhos íngremes; atravessa desfiladeiros perigosos; arrisca descidas
difíceis; anda, corre, tropeça, e chama pela ovelha, o dia todo,
desde os primeiros albores até o pôr do sol - e não cansa, não
desanima, não desiste. Até achá-Ia!
Tornamo-nos pessimistas muitas vêzes e consideramos certos
casos de antemão casos perdidos, que "não valem a. pena", por
constituírem simplesmente desperdício de tempo e de energias conforme opinamos. Que podemos esperar de alcoólatras, de zomhadores, de escravos do vício, de adversários manifestos do evangelho? Achamos impossível ou pelo menos pouco provável que a
semente da palavra de Deus possa germinar em solo tão duro e
árido. E por isso deixamos de tentá-Ia. E desistimos antes de começar.
7) Ao achar a ovelha perdida, o homem aceita-a de imediato.
A primeira palavra em casos semelhantespor falar como
os homens costumam proceder - seria uma queixa amarga, uma
severa repreensão ante o ocorrido. E ainda ouyiríamos um rosário de advertências e admoestações com respeito ao futuro. Quiçá
testemunharíamos uma estipulação de condições para readmissão,
condições a serem preenchidas, a título de reparo e penitência, antes de qualquer solução final ou quitaçào do caso.
O homem no evangelho nào pensa em formular a mais leve
censura e muito menos ainda em exigir um prazo de recuperação.
Êle toma a ovelha em seus braços, assim como a encontra, faminta,
ferida e esgotada para então deitá-Ia sôbre os seus ombros. Não
agiu assim o pai do filho prÓdigo quando da volta dêste ao lar
paterno? Não foi o pai correndo, ao avistá-Ia ainda longe, para
abraçá-Io e beijá-Io e levã-lo para dentro de casa? sem com uma
sílaba sequer ferir o passado ou exigir satisfação? São estas cenas a expressào mais legítima da misericórdia divina. O perdão
não exige reparo da parte do pecador. O perdão exatamente extingue a culpa em virtude da morte expiatória de Jesus. A dívida já
f6ra resgatada no alto do Gólgota, conforme o apóstolo escreve aos
colossenses: "Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra
nós ... removeu-o inteiramente encravando-o na cruz." Assim Jesus
aceita os pecadores e publicanos que aqui vêm arrependidos como
mais tarde aceitaria a Zaqueu, sem cláusulas ou restrições, e como
aceitaria, nas mesmas condições, o malfeitor na cruz.
8) Cheio de júbilo o homem põe a ovelha sóbre os seus ombros.
Era essa a maneira característica de um pastor carregar uma ovelha fraca e doente ou por qualquer outro motivo impossibilitada de
acompanhar o rebanho por próprias fôrças. Revela carinho e dedicação da parte do pastor êste seu procedimento de levar sôbre os
ombros a ovelha transviada para casa, percorrendo o longo trajeto,
com todos os seus perigos e obstáculos, sob.o pêso adicional do animal exausto. Seu coração se compadece do estado em que encontrou
a ovelha e êle sabe que jamais ela poderia voltar ao rebanho. Êsse
carregar só:::,::seração,
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Estudo
penhascos por cami;osos; arrisca descidas
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perdão exatamente ex'ia de Jesus. A divida já
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Revela carinho e dedinento de levar sôbre os
orrendo o longo trajeto,
o pêso adicional do ani?stado em que encontrou
voltar ao rebanho. Esse
Homilético
75
carregar sôbre os ombros, mais do que um simples gesto de comiseração, constitui uma fase importante da ação salvadora. Os filhos pródigos requerem um cuidado especial mesmo após o seu retórno. Precisam de uma mão segura que os ajude a darem passos
firmes no nôvo caminho. Precisam de estímulo e encorajamento
quando se sentem acossados pelos pecados antigos, a fim de que não
sofram recaída. Precisam de muita compreensão e de muita complacência da parte dos "noventa e nove", pois a luta contra os impulsos da carne nunca cessa e, às vêzes, torna-se assaz difícil, gerando um sentimento de completa frustração. - A verdadeira misericórdia nunca se esgota.
9) Deve impressionar a ênfase com que Jesus ressalta a alegria do l1.mnern 00 achar a ovelha lJerdida. Cheio de júbilo êle leva·a para casa, e seu contentamento é tal que precisa de testemunhas e de co-participantes de seus sentimentos, razão por que convida seus amigos e vizinhos para uma festa especial (cI. o banquete do pai do fiEla prÓdigo) com esta finalidade: "Alegrai-vos
comigo, porque já achei a minha ovelha perdida." Ele quer dar vazão visível e concreta ao que lhe passa no coração e com sua alegria transbordante quer contagiar a outros.
Evidentemente é êste o ponto culminante na parábola da
ovelha perdida, porque Jesus nesta altura faz sua única e grande
clplicação, como lemos no versículo que segue.
'/ -. Digo-t·os que assim haverá maior júbilo no céu por um
pecador que se an'epende) d.o que por noventa e nove justos que
não necessitam de Cf/TC1)enclimento.
O "digo-vos" leva enderêço certo. Talvez o reforce um dedo
estendido em direção ao grupo de fariseus e escribas que, com o
seu murmurar contra a aproximação dos publicanos e pecadores,
haviam criado o fundo negro sôbre o qual se acaba de projetar,
em côres luzentes, o quadro do homem que ama a ovelha perdida
e tudo faz para a reaver. Arrogância, autojustiça e, em relação ao
próximo, repulsa e desdém das condições do coração natural e explicam a razão por que o homem não concebe a grandeza e a amplitude da misericórdia divina. Revoltam-se os escribas e fariseus,
revolta-se o irmão do filho pródigo, revolta-se o proreta Jonas
(4.2), porém nos céus os anjos de Deus celebram festivamente a
sé11vaçãode uma alma perdida. Pode haver maior contraste?
Não podem alegrar-se aquêles que não sabem chorar. E se
um não sabe chorar a sorte alheia é porque desconhece sua própria situação perante Deus. O profeta Jeremias soube chorar, pois
diz ao povo de Judá: "A minha alma chorará em segrêdo, por
causa da vossa soberba; chorarão os meus olhos amargamente, e
se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo." 13. 17.
Como entender a observação referente aos noventa e nove
justos que não necessitam de arrependimento? No rigor da pala-
76
Estudo Homilético
\ra, não existem justos sôbre a terra que não necessitassem de
arrependimento. Trata-se, porém, de uma verdade relativa que
deve ser compreendida pelo que a própria parábola contém. As
noventa e nove ovelhas continuavam no rebanho e só aquela uma
havia-se desligado. Para esta havia a necessidade de retôrno e não
para aquelas. Por conseguinte, arrependimento aqui significa o
retôrno de uma alma transviada a Deus e ao convívio dos "justos",
isto é, daqueles que vestem o manto da justiça de meu Salvador.
Precisamos assim distinguir entre o arrependimento diário dos
"iustos" e a volta do filho pródigo.
distinção,
3.2.2, 23.
21
'
pagar ~:~-,-,,"
tura,
nada
S·Ó
8-
On qual é a mulher que) tendo dez dmcmas) se perder
não acende a candeia,varre
a casa e a pTOC1tradiligente1!wnte até encontrá-Ia?
U11ut)
9 - E) tendo-a achado) reúne as arn:igas e vizinhas) dizendo: Alegrai-vos comigo) porque achei a dracma. que eu tinha pe1'd-ido.
Tôda a
10 - Eu vos afinno que) de igual modo) há júbilo diante dos
anjos de Deus pot um pecador que se arrepende.
o
tema é tão palpitante e de importância tào transcendental
~
- se co:nr:enla
- ,- 't em con -ar apel13s uma paraDo_a,
" 1 a que
qu_e Jesus
11ao
aCabalTIOS de ouvir. Êlecontinua com mais duas parábolas sÔbre
o mesmo assunto, a da dracma perdida e a do filho pródigo, que
segue de imediato ao nosso texto, Acêrca dêstes três elementos
centrais: ovelha, dracma e filho, houve tentativas da parte de cornentaristasde atribtÜr a Jesus a intenção de querer retratar por
meio de cada figura um caso específico, diferente, de desligamento
da ig-.ceja de Cristo. Não nos aventuramos a tanto, visto que as
três parábolas focalizam com tôda intensidade o mesmo tema: a
graça divina que recebe pecadores e se rejubila com a salvação
das almas perdidas.
Todavia nada impede que o pregador aproveite certos aspectos que cada parábola em particular oferece na meditação, desde que tenham fundamento em outros pronunciamentos inequívocos da Escritura. A figura do pastor e a ovelha perdida já forneceram detalhes valiosos a serem aplicados no sermão, no entanto,
poderemos registrar mais alguns traços na história da dracma que
da mesma forma serão de grande proveito. Entende-se que as duas
parábolas não devem ser estudadas em separado no sermão e, sim,
em conjunto, enquadrando-se na primeira os aspectos particulares
da segunda.
1) A dracma que cai ao chão é dracma perdida, independentemente da natureza do chão, se é terra batida ou tapete caríssimo. Seja o pecador decente, da alta sociedade, honrado e ilustre,
ou seja o anônimo da sarjeta - não há diferença, "porque não há
l'c
pode sez'
por llm~
.
2i~.'õ
1.. Todo;: _~
a)
Gn 8,2l
Rm T ,E
SI 143.2
18 64
c)
Rm 8 -
113
53.i}
Ef 2.E
2 Pd 2,25
="
=_
Estudo Homilético
não necessitassem de
verdade relativa que
parábola contém. As
mho e só aquela uma
dade de retôrno e não
ento aqui significa o
convivio dos "justos",
!iça de meu Salvador.
,endimento diário dos
ez dracmas) se perder
e a proc1-tTa dil'igente-
distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus." Rm
3.22, 23.
i
2) A dracma perdida não conta mais, pois a mulher só pode
pagar nove dracmas pelas compras que pretender fazer. Dinheiro
perdido pràticamente não tem mais valor. Títulos, posição, cultura, saber, por mais brilhantes que sejam aos olhos do mundo,
nada podem garantir ao homem em sua situação perante Deus.
Só a graça divina valoriza ° homem e todo o seu atuar. Mt. 10.42.
3) As casas no oriente eram casas escuras, por isso a mulher deve acender uma candeia para procurar a .moeda. Na escuridão do pecado só a luz divina é capaz de alumiar a mente e varrer as trevas espirituais. É a "palavTa pTofética" a "candeia que
brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrêla da
alva nasça em vossos corações". 2 Pe 1.19.
gas e vizinhas) dizencnw que eu tinha per-
'O)
há júbilo diante dos
SÚMIJLA DOiJTRINARIA
Tôda a matéria do evangelho contida na parte narrativa e nas cluas parábolas
pode ser resumida nestes tópicos: Os perdidos, A graça salvadora, A alegria
por uma a!ma que se salva.
pencle~
-leia táo transcendental
lS uma parábola, a que
; duas parábolas sôbre
i do filho pródigo, que
dêstes três elementos
tativas da parte de code querer retratar por
erente, de desligamento
a tanto, visto que as
lade o mesmo tema: a
ejubila com a salvação
aproveite certos aspecece na meditação, desmunciamentos inequívolVelha perdida já forneno sermão, no entanto,
história da dracma que
Entende-se que as duas
:trado no sermão e, sim,
os aspectos particulares
na perdida, independenJatida ou tapete caríssidade, honrado e ilustre,
ferença, "porque não há
77
A -
Os perdidos
1. Todos os homens são por natureza ovelhas e dracmas perdidas.
a) Corrompidos
Gn 8.21
Rm 7.18
de nascença.
E mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade.
Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem
nenhum.
b) Faltos da justiça
SI 143.2
divino.
Is 64.6
Não entres em ]UlZO com o teu servo, porque à tua vista não
há justo nenhum vivente.
Todos nós somos como o imundo, e tôdas as nossas justiças
como trapo da imundícia,
c) Eternos
rebeldes.
Rm 8.7
o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está
sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
d) Separados de Deus.
Is 53.6
-
Ef 2.12
-
2 Pd 2.25 -
Todos nós andá vamos desgarrados como ovelhas; cada um
se desviava pelo caminho.
Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no rnundo.
Porque estáveis desgarrados como ovelhas.
Estudo Homilético
78
Lc
Lc
Por engano do maligno tornam a perder-se membros do rebanho de Cristo.
a) ErnbTiagCl1n-secom a falsa liberdade para caírem na mais
hum1/ilhante escra'vidão.
SI 2.3
Jo 8.33.34
ic(,Cmpamosos seus laços e sacudalTlos de nós as suas algenlas.
Somos descendência de Abraã,o e jamais fomos escravos de
alguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus:
Em verdade, enl verdade vos digo: Todo o que comete pecado é escravo do pecado.
Eu, todavia, sou carnal; vendido à escravidã,o do pecado.
Rm 7.14
2 Tm 4.10
1 J o 1.15 2 Tm 2.22
'=-
a sua
SE
Demas. tendo amado o presente século, me abandonou.
Não allleis
o 111undo nern as cousas
que há no 111undo.
Foge ... das paixões da mocidade.
Su.cu/rrl.ben~
à seâ'ução
d-o
At
Os que querern ficar ricos
Lc
12.15
muítas
gaIll os
i~_· vida
que êle
Ec
5.10
Ca,elTI
15. ~=
Rm
dinheiro.
1 Tnl 6.9 -
Deu;::,
Mt 18.-
b) Deixa?n-se enlevar pelos encantos que o rnundo oferece.
c)
1.
em tentação e cilada, e
1 Pe l.en1
concupiscências
insensatas e perniciosas, as quats afohOIl1ensna rl1.lna. e perdiGão.
de un1 homem não consiste na abundância. dos bens
possui.
18 54
.s
;). Jesus,
Quem ama o dinheiro, jamais dêle se farta.
d) Muitas
vêzes sofrem
ClS
conseqÜências
ele urna rná educação.
1 Sln 2.29
Ef 6. 4
~
a teus filhos rllais do que a rnitn (Eli).
"\76s, pais~ não provoqueis vossos filhos à ira, mas
na disciplina e :na adlnoestação do Senhor.
Pv 13.24
O qU.e retém a vara. abol'ece a seu filho, mas o que o ama,
cedo ° disciplina.
f-Ionl'as
cl'iai-os
Ez
Lc
18.
b) Eit
2 eu 5.
e)
Outra cau,'w.lJode ser a incúT'Ía dos gtdas espi,rituais.
i"
lVIt
Ez 34.4,5
Ez 33.8
~
A fraca (ovelha) não fortalecestes, a doente não curaste. a
quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer
e a perdida não buscastes ... Assim se espalharanl, por não
haver pastor.
Se eu disser ao perverso: Ô perverso, certamente morrerás;
e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá êsse perverso na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu
o demandarei de ti.
:i. Os perdidos não só ignoram sua situação como também não
reencontram o caminho.
4. Todo
aceito.
a) (1
At
SI
Ef 4.18
Obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por
causa da ignorância em que vivem, pela dureza de seus corações.
'>~
At 16.82
'...ê
~ ..
79
Estudo Homilético
er-se membros do re-
Lc 19.42
Lc 19.44
Mas isto está agora oculto aos teus olhos.
Não reconheceste a oportunidade da tua visitação.
B-
para caírem na mais
de nós as suas algemas.
jamais fomos escravos de
vres? Replicou-lhes Jesus·;
: Todo o que con1ete peca-
10S
1. Deus, em lugar de abandonar o perdido em sua desgraça, quer
a sua salvação.
SI 78.38
Êle. pOl'ém, que é misericordioso.
clestl-ói.
Ne 9.31
mundo oferece.
éculo, me abandonou.
as que há no Hmndo.
dioso.
Mt 18.14 -- :;\;,"o é a vontade de vosso Pai celeste que pereça um só dêstéS pequeninos.
2. A graça estabelece por meio de Jesus Cristo o plano da salvação.
At 15.11
Rm 3.24
1 Pe 1.13
em tentação e cilada, e em
e perniciosas, as quais afo·
ia.
ste na abundância
perdoa a iniqüidade, e não
Mas pela tua grande misericórdia não acabaste com êles nem
o" desamparaste; porque tu és Deus clemente e misericor-
escravidão do pecado.
. O
A graça saivadora
18 54.8
dos bens
3. Jesus,
O
Cl'ernos que fonlossalvos pela graça do Senhor Jesus.
Somos justificados gratuitamente
por sua graça, mediante
a redenção que há em Cristo Jesus.
Esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na
revelação de Jesus Cristo.
Com misericórdia eterna me compadeço de ti, diz o Senhor,
a teu Redentor.
bom Pastor, busca os perdidos.
'le se farta.
a) Êle o fêz pessoalmente.
'5)
ele wna má educação.
a mim (Eli).
filhos à ira, mas criai-os
:10 Senhor.
seu filho, nl.as o que o ama,
Ez 34.16
Lc 19.10
b) ÊZe O faz através do 1JÚnistério da pregação.
2 Co 5.20
gtdas espirituais.
tes, a doente não curaste, a
·rada não tornastes a trazer
sim se espalharam, por não
,·verso, certamente morrerás:
erverso do seu caminho, mor\idade, mas o seu sangue eu
ação como tamb€m não
Mt 10.6
Em nome de Cristo, pois rogamos que vos reconcilieis com
Deus.
De preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de
Israel.
4:. Todo pecador que arrependido
aceito.
se achega a Jesus é por êle
a) O verdadeiro
arrependimento consiste em sincero pesar sóbre o pecado, e fé no SaZ,vador.
At 3.19
SI 38.18
alheios à vida de Deus por
vem, pela dureza de seus co-
A perdi.da buscarei. a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei.
POl'que o Filho do homem veio buscal' e salvar o perdido.
At 16.31,32
-
--
AITependei-vos, pois, e convel'tei-vos para serem cancelados
os vossos pecados.
Confesso a minha iniqüidade; suporto tristeza por causa do
meu pecado.
Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Respondera..lu-lhe: Crê no Senhor Jesus. e serás salvo, tu e tua casa,
-------~---~-----.
80
Estudo Homilético
b) Jesus aceita o pecador arrependido
incondicionalmente.
1s 44.22
Desfaço as tuas transgressões como a névoa. e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim porque eu te remi.
Lc 5.20
Homem, estão perdoados os teus pecados.
]vrt 11.28 ---- Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliv~arei.
Jo 6.37
O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
c-
A alegria por uma alma que se salva
J. Para Deus uma alma é algo precioso.
Lc 5.30
Lc 15.28
3. Há júbilc
arrepend2.
a) Os (JJ
hom e,'-'-
b)
a) Deus a deu ao hornem de 1tma maneira tôda especial.
Gn 2.7
Deus lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homerü
passou a ser alma vivente.
Ez 18.4
Eis que tôdas as almas são minhas.
Anio,
c) Assim
b) A alma enfrenta a eternidade) é imortal.
Hb 9.27
Lc 12.2
Aos homens está ordenado morrerem Ul11.asó vez e, depois
disto, o juizo.
Louco, esta noite te pedirão a tua alma.
c) Jesus a resgatou com o seu sangue.
SI 49.8
1 Jo 1.7
1s 38.17
A.. redenção
da alma dêles é caríssima.
O sangue ele Jesus, seu Filho, nos purifica ele todo pecado.
Tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da
corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus
pecados.
d) É manifesta a preocupação de Detts em tôrno do be1n-estal'
eterno da alrrw.
Fi 2.12
Lc 13.24
31' 51.6
SI 68.20
2.
Desenvolvei a vossa salvação com
Esforçai-vos por entrar pela porta
Fugi do meio de Babilônia; e cada
O nosso Deus é o Deus libertador;
o escaparmos ela morte.
temor e tremor.
estreita.
um salve a sua vida.
com Deus, o Senhor, está
Os homens nem sempre reconhecem o valor de uma alma.
a) Negligenciam sua própria alma.
Lc 7.30
Os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si
mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por êle.
Gn 19.26
(A mulher ele Lá perdeu sua alma olhando para trás).
Gn 25.32
(Esaú vende sua primogenitura por um prato de lentilhas).
Mt 26.15
(Judas vendeu sua alma por trinta moedas de prata),
b ) Não se alegmrn com o Tetôrno da ovelha perdida.
Jn 4.2
Ah! Senhor! não foi isso o que eu disse, estando ainda na
minha terra? Por isso me adiantei, fugindo para Társis.
pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, tardio em
irar-se e grande em benignidade, e que te arrependes do
mal. (E Jonas quer morrer de desgôsto).
JESCS
1. Os qlk
divina
--- -
,-= "-"------~--,::.~:::
"
2. Os que
de Jesus
1. Não no;::
2. Deixemc-~>'
~- _.~.- .-.--,.
1.
PODe-o
Contém 1 ~--
--,,-
Estudo Homilético
incondicionalmente.
mo a névoa, e os teus pel'a mim porque eu te remi.
pecados.
, cansados e sobrecarrega"um o lançarei fora.
Lc 5.30
Lc 15.28
81
Os fariseus e seus escribas murmuravam.
Êle (o irmão mais velho do filho pródigo) se indignou e não
queria entrar.
3. Há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se
arrepende.
a)
le se salva
Os anjos são inteirados do plano da salvação e levam aos
homens mensagens importantes:
Advento, Natal, Páscoa.
b) Anjos assisten" o Filho de Deus em momentos difíceis:
",a. 4.11; Mc 1.13; Lc 22.43.
ira tôda especial.
fôlego de vida, e o homem
as.
.ortal.
c)
Assim jubilam por cadavitÓ'ria sóbre Satanás.
Cf o côro de todos os anjos, rodeando o trono do Cordeiro:
"Amém. O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de
graça, e a honra, e o poder, e a fôrça sejmn ao nosso Deus
pelos séculos dos séculos. Amém.» Ap 7.12.
erem uma só vez e, depois
na alma.
DISPOSIÇõES
JESUS RECEBE PECADORES
;sima.
s purifica de todo pecado.
na e a livraste da cova da
l trás de ti todos os meus
em tónw do bem-estar
)m temor e tremor.
,,'ta estreita.
ida um salve a sua vida.
)1'; com Deus, o Senhor, está
valor de uma alma.
1 lei rejeitaram,
quanto a si
) tendo sido batizados por êle.
ma olhando para trás).
por um prato de lentilhas).
inta moedas de prata).
L
n:elha perdida.
.e eu disse, estando ainda na
:liantei, fugindo para Társis,
:e, e misericordioso, tardio em
ade. e que te arrependes do
desgôsto).
1. Êle os procura carinhosamente
2. Êle os aceita com alegria
JESUS NÃO VEIO CHAMAR OS JUSTOS E, SIM, OS
PECADORES AO ARREPENDIMENTO
1. Os que se consideram justos desprezam a riqueza da graça
divina
2. Os que reconhecem e deploram seu estado refugiam-se no amor
de Jesus
QUE FAZEMOS COM OS PERDIPOS?
1. Não nos mostremos indiferentes à sua sorte
2. Deixemo-nos contagiar pela misericórdia divina
QUANTO VALE A TUA ALMA?
1. Pouco ela vale para o mundo.
2. Muitíssimo para Deus.
3. E para ti?
A HISTÓRIA DOS PERDIDOS
Contém 1. Séria advertência contra o poder do pecado
2. Expressiva exaltação da graça salvadora
3. Eloqüente apêlo aos noventa e nove do rebanho
QUE O EVANGELHO DIZ
1. Àquela uma ovelha
2. Às noventa e nove
Der Christ und die Arbeit ...
82
Der Chrlst unddie Drbeii unter dem Ersten Gabot
'Wilhelm Rehr. Frankfurt/Nl:ain
EINLEITUNG:
ABGRENZUNGEN
Dazu ist als €rstes n6tig, derJ. Ort ll11d die Grerlzen des Then1Hs
recht 21.1 fasse11. Beides - Ort l1nd Grenzen der Frage un1 die
""i\rbeit - ist fijr ltnS in der FormtÜierlu1g des Themas gegeben.
Dal)ei ist der· theologisclle Ort oder der Bereich der Therllafrage
innerl1alb
llnseres
Glallbenslebens
bestimnlt
durch
das lllort
HCllrÍst". \Vobei unteI' àem Christen 1)ier nicht der landU:iufige
b10ss2 r~en.l1christ gemeint ist7 sonàern a]lein deI"~'der \virklieh an
JesLunChristum
gléUlbt lU1dals solcher BUrger des Reiches Gottes
Steht das einmal fest, dann ist allch der ()rt unserer Frage
innerhalb LlDseres C~laubenslebe:ns bestimmt. uDer Cl1rist llTId
- die Frage gehort in deul. dritten ArtiJ.;-~elurlter das
TCatechisrrl1.1sstück:
'~die Heil.igLrngim besol1deren'j. Es stehe:n dal"i..lber ·diese und ,ahrJicheSchriftvv'orte:
1. Tl1ess. 4:1-3: "'VVeiter, lieben
BrÜder~ bittel1\~lir eV,Ctl tHld ermahnen in den1 HerrTI JeSll (nachden1 i11I' vo:n uns empfa11gen habt, \-vie ihr sollet v/arldeln Llnct Gott
Denl1 i11r vvisset, v!elche
gefallen), dass ihr inlr!1er volliger\verdet.
C:hristuill. D e TI TI
Gebote \vir euch gegeben habel1 dlJrcl1 Jesuril
das
s t d e r VI 11 e G o t t e s , eure
H e 1 g n g !" ~
Roro.. 12~1-2: "Ich ermahne eLlcb., lieben Brüder; clurch die Barrnherzigkeit Gottes,dass
ihr eureLeiber begebet zum Opfel\ das da le~
be:ndigj heilig und Gott \vohlgefãllig sei, \velches sei ev.er verrlünftiger Gottesdienst. Und stellet el1ch nicht dieser \7\leltgleich~ so:ndern
verandert euch, durch Verneuerung
eures Sinnes, auf dass ihr prÜfen moget, welches da sei der gute, der wohlgefãl1ige und der
vollkommene Gotteswille!" - Hebr. 12,14: "Jaget nach der Heiligung, ohne welche wird niemand den Herrn sehen!" - Gerade an
cEeser letzten Stelle spÜl'en wir den ganzen Ernst der Heiligung
unseres ehristlichen
Lebens: Ohne die Heiligung wird niemand
den HeI'rn sehen! Dahin gehort auch der Sprueh aus dem Philipperbrief, Kap. 2,12-13: "Sehaffet, dass ihr selig werdet mit Fureht und
Zittern!" - wo dann abel' auch gleich folgt: "Denn Gott ist's, der
in eueh wirket beide, das W ollen und das Vollbringen, naeh seinem
Wohlgefallen." - UnteI' diesen und anderen Schriftstellen steht UB-
i
einiger BeTe<-:~
(lls unteI' ie:- ~dles - cL
auf dern
UND BEGRJ[i'F'E
Das Thema heisst nicht: "Die Arbeit", sondern: "Der Christ
und die Arbeit". Diesen Unterschied
gilt es von vornherein
zu
5ehen. - Die Darlegung ist kein Beitl'ag zu einem sozial- oder
parteipolitisehen
Programm.
Es gilt vielmehr, die Fragen um die
"Arbeit" in der nüchternen
Sachlichkeit
anzugehen, die wir aus
Gottes Wort schopfen, um von daher dann aueh die Vleisungen zu
Ilehmen, die unser Leben in den betl'effenden Fragen bestimmen
und zu bestimmen haben.
i
sere Fraze:
ii
1.1.
Clem Ort
. ht·19, Si".
,- '..':_-WIC
müssten. gehen, dass
auf- die Fr2~·"vVie konm:.'C
ligkeit?" die ich viell",~:
stentum im
Es zilt.
Gesetz und
Zlleinanàer
f=vangeliurn
2U
Rechtferti;u-:
~
\Vie \'\-eT>~
i.es Gottes
"AHein 2,U;::
'3,23ff.28 :
SÜnder uni
und weroei1
Erlosum:.. s~
es nun, 00.S"
811ein dUlT+
unseI' TUll
die Arbeit
besol1derel:
unsere
nicht die
I...;eistl.lng
"'~'~~f.~
die Seligkei:
,-, S
L
. ~ 10-~"
),JI'j
Sind
sind ",vir
a1s- àiese
Der Christ urrd die Arbeit ...
iem Ersten Gebot
7rankfurt!~iain
)lD BEGRIFFE
sondern: "Der Ch1'ist
es 'lon 'lornherein zu
zu einem sozial- oder
11', die Fragen
um die
nzugehen, die wir aus
'tuch die VI eisungen zu
:len Fragen bestimmen
ie Grenzen des Themas
~en der Frage um die
des Themas gegeben.
é
ereich {ler Themafrage
mt durch das Wort
nieht der landlãufige
~nder; der \virlclichan
§fel'des Reiches Gottes
derOrt
c.
-
itten
·Ünserer Frage
ffDer Christ und
Artikel unter das
=teren~i. Es stehen darÜ-
s. 4,1-3: "\Veiter, lieben
=lem Herrn
JeSlt (ll8.ch-
'ol1et wandeln und. Gott
~)enn ihr '\visset, vvelche
sum Cbristum. D e n n
R e 1 g u n g!" h
. dure h d'le Barm~_erCier,
t zum Opfer, das da 1elches sei euer 'lernünftiser WeU gleich, sondem
jnnes, auf dass ih1' prüwohlgefallige und der
"Jaget naeh der Reilin sehen!" - Gerade an
"n Ernst der Heiligung
ieiligung wird niemand
,ruch aus dem Philipper~werdet mit Fureht und
t: "Denn Gott ist's, der
·ollbringen, nach seinem
1 Schriftstellen steht un]'e
ii
A
sere Frage: "Der Christ und die Arbeit". Nur hier darf sie mit
einiger Berechtigung gestellt werden. Wird sie anderswo gestellt,
aIs unter der Frage nach der Heiligung, dann ist alles 'lerloren, alles - d. h, auch und gerade dann steht unsere1' SeeIen Seligkeit
auE dem Spiel!
Die Frage
11m
diesen Zusammenhang,
namlich die Frage
nacl1.
dem Ort unse1'es Thernas inne1'balb unseres Glaubens1ebens, ist zu
wichtig, aIs dass wir meht noch einen Augenbliek dabei 'le1'weilen
rnüssten. - Es kann und darf bei unserm Thema nicht darum
gehen, dass wir bei seiner Erorterung eine Ant\vortzu
Íinden suchen
auf die F1'agen: "\Vie werde ich 'lar Gott gerecht und selig?" "Wie komme ich zu1' Gewissheit meiner Rechtfertigung und SeHgkeit?" - Oder: Wie komme ich w i e d e r zu der Gewissheit,
clie ich vielleicht gerade hier durch ein hinkendes und halbes Ch1'istentum im Alltag der Arbeit ver10ren habe?
Es gilt, Rechtfe1'tigung und Heiligung 1'echt zu untc1'scheiden,
Gesetz und Evangelium in ihrem von Gott bestimmten Verhaltnis
zueinander zu belassen. Die rechte Unte1'seheidung 'lon Gesetz und
Evangelium hangt dabei zunachst an der rechten Lehre von der
Rechtfertigung.
\i\1ie\verde ich ge1'echtfertigt vor Gott? Die Antwort des Wor-
lêS Gottes und l.mseres lutherischen Bekenntnisses da1'auÍ lautet:
"i\.11ein érus Gnaden - allein UIU· Christi. "vvillen, allein durch den
Glauben!" l'-JUI' so \verden vi/ir vaI' C;ott gerecht lU1d selig. Rljln~
3.23f1.28: "Denn es ist hier kein Unterschied,
Sünder und rnangeln des Ruhü1êS,
sie sind allzumal
àen sie an C;ott 11aben sollten
und werden ohne Verdienst gerecht aus seiner Gnade, durch die
Erlosung, so duré:h Christum Jesum geschehen ist... 50 halten '01ir
es nun, dass der Mensch gerecht werde ohne des Gesetzes vVerke,
211ein dureh den Glauben!" Hier ist nichts, aber auch gar nichts
urrser Tun und VJerk! Das muss auch gerade bei dem Thema über
aie Arbeit festgehalten werden. "Arbeit" führt uns ja in ganz
besonderer "Weise in den Bereich des Tuns urrd der V/e1'ke. Nicht
unse1'e Arbeit, nicht die treueste Pflichte1'fÜllung bei alIer Arbeit,
nicht die selbstloseste und aufopferndste Arbeit konnen wir aIs
Leistung 'lar Gott bringen, um c1afür gerechtfertigt zu werden und
die Seligkeit zu bekommen. Es gilt das Wort Luthe1's: (WA 17, I,
2 5, 10Sf)
,<'i;Venndu jemand hOl'st, der da sa.gt: 50 und so mus5t du tun, und
\viU dasselbige
Tun oder
"V'vT
erk auf dein Ge.vy'issen treiben ur.J.lgegen
Gott stellerr, .so ,visse, dass es gewiss des Teurels Lehre ist, und
sondere diese zweÍ>-'> - nanllich Glaube und V!erke -«so\veit
voneinander wie Himmel und Erden!»
5ind wir gerechtfertigt aus Gnaden durch den Glauben, dann
sind wir auch gerechtfertigt a11ein um Ch1'isti willen. Eine andere
ais diese Rechtfertigung gibt es nicht. Um Christi willen gerecht-
84
Der Christ und die Arbeit ...
fertigt, d. h. Christi Gerechtigkeit wird und ist dem Glauben zuge1'echnet. 1st aber Christi Gerechtigkeit dem Glauben zugerechnet,
so sind wir g a n z gerecht, da feh1t kein Stück Gerechtigkeit meh1',
weil Christus nicht nur alIe S t r a f e n fü1' unsere Sünden auf
sich genommen und g e 1i t t e n hat, sondern auch das ganze Gesetz mit seine1' Forderung nach der gottlichen Gerechtigkeit und
Heiligkeit e r f Ü 11t hat. Gal. 4,4f.: "Da aber die Zeit erfülIet
ward, sandte Gott seinen SOhll, geboren von einem Weibe und unter
das Gesetz getan, au:f dass e1' die,so unter dem Gesetze waren, er10sete, dass wir die Kindschaft empfingen."
Es gibt für den gerechtfertigten Christen kein Gesetz mehr,
das zur Erlangung unserer Seligkeit irgendwelche Forderungen an
uns steIlen dürfte. Das gilt auch für unsere Themafrage. Durch
Christus sind wir von dem Gesetz freigemacht, das uns verf1uchen
und verdammen will. An Christus hat das Gesetz seine Grenze und
sein Ende: Rom. 10,4: "Christus ist des Gesetzes Ende, wer an den
glaubt, der i s t gerecht." - Wir sind nicht mehr unter dem
Gesetz: Gal. 5,18: "Regieret euch aber der Geist, so seid ihr nicht
mehr unter dem Gesetz." - Rom. 6,14: "lhr seid nicht unter dem
Gesetz, sondem unter der Gnade." - Dazu Luther: (WA 17, I, S.
1550: "Dies ist das Hauptstück das wir zu lernen haben, ... dass
\vir dennoch" - namlich trotz Sünde - "dürfen sprechen: Ich
will dennoch des Gesetzes los sein, habe auch kein Gesetz noch
Sünde, sondem bin fromm und gerecht. Kann ich das nicht sagen,
so muss ich verzweifeln und verderben! Das Gesetz sagt: Du hast
Sünde. Sprech ich 3a, so bin ich verloren; sprech ich Nein, so muss
ich einen starken Grund haben, darauf ich stehe, dass ich wider1egen
kann und das Nein erhalten. Wie kann ich's aber sagen ... ? Tn
meinem Busen werde ich's freilich nicht finden, sondem in Christo,
da muss ich's holen, dem Gesetz vonverfen und sprechen: Siehe,
der kann Nein sagen wider alles Gesetz, hat auch seinen Grund,
denn er ist ja rein und ohne Sünde. Das Nein gibt er mir auch!"
So kann Paulus geradezu sagen, dass "dem Gerechten kein
Gesetz gegeben ist", 1. Tim. 1,9. Wir sind frei von dem Gesetz
(Rom. 8,2). 1n dieser Freiheit gilt es zu bestehen, wo wir nicht
Christus und die Seligkeit wieder verlieren wollen: Gal. 5,1: "So
bestehet nun in der Freiheit, damit uns Christus befreit hat und
lasset euch nicht wiederum in das knechtische Joch fangen!"
Luther (\VO nicht anders darauf verwiesen wird, immer die
1. Auflage von Walch. - 3,422) :
«Die Freiheit ist, die Christus erworben hat und uns befreiet, des
kein Werk noch Gesetz das Gewissen bindet; denn Christus
hat für uns alles genug getan, durch den Heiligen Geist haben
wir es gar, sind hinfort nichts schuldig, denn dass wir einander
lieben und dienen.»
ln diesem Zusammenhang ist besonders Luthers Schrift Zu beachten: "Von der Freiheit eines Christenmenschen", die wir gerade
in der heuti;2~ konnen dort
wissheit unse2'2-0Diese
hedeutet abey
und nicht,
(Mit diesem
noch naheI'
Ernst davon
SCc
-i2'e:::-~~-,-
._"_._-
Zunachst _
einer, der frei -~
"lhr seid \-c,:,
ist unser nec';eco -alI unser Hal:i{i2Verhãltnis T'
keiner Zeit 2:,~nisse unsere;;:
neuen
dienst, die
zu Gott 1st
ist dem GIauben ZUl GIauben zugerechnet,
ck Gerechtigkeit mehr,
Llr unsere Sünden auf
rn auch das ganze Gehen Gerechtigkeit und
aber die Zeit erfüllet
~inem Weibe und unter
m Gesetze waren, erlO-
ten kein Gesetz mehr,
velche Forderungen an
re Themafrage. Durch
:ht, das uns verfluchen
~esetz seine Grenze und
etzes Ende, wer an den
nicht mehr unter dem
Geist, so seid ihr nicht
lr seid nicht unter dem
Luther: (WA 17, I, S.
m Iernen haben, ... dass
"dürfen sprechen: Ich
auch kein Gesetz noch
nn ich das nicht sagen,
'.s Gesetz sagt: Du hast
prech ich Nein, so muss
:ehe, dass ich widerlegen
ich's aber sage11.
... ? 111.
,de11.,sonder11.in Christo,
'n und sprechen: Siehe,
hat auch seinen Grund,
ei11.gibt er mil' auch!"
s "dem Gerechte11. kein
ld frei von dem Gesetz
bestehen, wo wir nicht
n wollen: Gal. 5,1: "So
:hristus befreit hat und
;che Joch fangen!"
\viesen wird, immer die
,en hat und uns befreiet, des
'sen bindet; denn Christus
:h den Heiligen Geist haben
ldig, denn dass wir einander
1's Luthers Schrift zu be1enschen", die wir gerade
Der Christ und die Arbeit ...
85
in der heutigen Zeit des Materialismus mehr Iesen sollten. Wir
kannen dort so vieles für unsere Zeit lernen, gerade, was die Gewissheit unseres Handelns im christlichen GIaubensIeben anIangt.
Diese Freiheit von dem Gesetz und seinem Verdammungsurteil
bedeutet aber keine Ungebundenheit. 1. Petr. 2,16: "AIs die Freien
und nicht, aIs hãUet ih1' die Freiheit zum Deckel der Bosheit."
(Mit diesem "Deckel der Bosheit" werden \vir uns weiter unten
noch nãher auseinandersetzen müssen.) Luther hat mit grossem
Ernst davon geredet: (\Valch 6,284)
"Das Reich Christi ist ein Reich der Freiheit und die Freiheit selbst;
aber es ist eine Freiheit von der Sünd, vam Gesetz, vam Tade und
vam Teufe!. Es ist nicht eine Freiheit des Fleisches, welches sich
die WeIt zu wünschen pflegt: und auch die anjetzo, weIche für
Evangelisch wollen gehalten sein. bnllml1en und toben, wenn sie
auch nur ein wenig getadelt werden. und konnen die. so sie strafen
und erinnern. nicht h.oren. Sie \voIlen haben. die Freiheit soll nur
gepredigt, die Laster aber und Übeltaten von uns r:icht gestraft
werden.»
Zunãchst also ist das die Bestimmtheit eines Christe11.: AIs
ei11.er,der frei ist vom Gesetz, wird er zu Gottes Knecht. Ram. 6,22:
"Ihr seid von der Sünde frei und Gottes Knechte geworden." 'Das
ist unser neues Verhãltnis zu Gott. Unte r diesem Verhãltnis hat
alI unser HandeIn aIs Christ zu geschehen. Aus diesem "Dienst" Verhaltnis zu Gott hin ist der Christ a11.keinem Ort und zu
keiner Zeit entlassen, wie sich die aussere11.Umstande und Verhãltnisse unseres Lebens auch gestalten magen. - Die Grundlage dieses
neuen Verhaltnisses zu Gott ist Jesus Christus mit seinem Verdie11.st,die gestalte11.de Kraft dieses stets lebendige11.Verhãltnisses
zu Gott ist der Glaube an Jesus Christus. Luther (Walch 4, 1242):
«Der Glaube muss Ursprung und der Ul'hebel' aIlel' Wel'ke sein;
und aus demseIben alle Werke gehen soIlen; ja, dass der GIaube
der Anfang und das Ende, das Erste und das Letzte in unserem
ganzen Leben und bei aIlen guten Werken sein soIl.»
Dazu die bekannten Lutherworte
(Walch 14,114):
«o es ist ein Iebendig schafftig, tatig, machtig Ding um den
Glauben. dass unm6glich ist, dass er nicht ohn Unterlass sollte
Gutes wirken. Er fragt auch nicht, ob gute Werke zu tun sind,
sondern ehe man fragt, hat er sie getan und ist immer im Tlm.
Wer aber nicht solcher vVerke tut, der ist ein glaubloser Mensch,
tappet und siehet um sich nach dem Glauben und guten \Verken
und weiss weder, was GIaube noch gute vVel'ke sind, waschet und
schwatzet doch vieIe Worte vom Glauben und guten \Verken. Glaube ist eine lebendige erwegene Zuversicht und Erkenntnis gottlicher
Gnade, machet frohlich, trotzig und Iustig gegen Gott und alle
Kreaturen, weIches der Heilige Geist tut im Glauben. Daher der
Mensch ohne Zwang willig und lustig wird, jedermann Gutes zu
tun. jedermann zu dienen und allerlei zu leiden, Gott zu Liebe
und zu Lob, der ihm solche Gnade erzeigt hat. Also dass unmoglich
ist, Werke vom Glauben zu scheiden, ja so unmoglich. aIs Brennen
und Leuchten vom Feuer mag geschieden werden.5)
."~
86
Der Christ und die Arbeit...
J a, wenn es da nicht brennt und leuchtet, dann ist alles vergeblich. Dann zeigt sich ganz klar, dass da kein Glaube ist, wie
es Paul Speratus in dem Lied singt: "Es ist das Heil uns kommen
her" : "Die Werk, die kommen gwisslich her aus einem rechten
Glauben, denn das nicht rechter Glaube war, wollst ihn der Werk
berauben." Dabei bleibt immer der Schlussatz bestehen: "Doch
macht allein der Glaub gerecht, die Werk, die sind des Nãchsten
Knecht, dabei wir'n Glauben merken.
Hier haben wir nach den Stellen von der herrlichen Freiheit
der Kinder Gottes Jakobus zu horen, der in seinem 2. Kapitel gleich
dreimal darauf hinweist: Vv. 17.20.26: "AIso auch der Glaube,
wenn er nicht Werke hat, ist er tot an ihm selber." Dazu schreiben
unsere Bekenntnisschriften
(Augsburgische Konfession, Art. 20:
'Von Glauben und guten Werken") :
Ferner wird gelehret. dass gute Vllerke sollen und mUssen geschehen,
nicht, dass man darauf vertraue, Gnade damit zu verdienen, sondern um Gottes willen und Gott zu Lob. Der Glaube ergreifet
allezeit allein Gnade und Vergebung der SUnden. Und dieweil durch
den Glauben der Heilige Geist gegeben wird, so wird auch das
Herz geschickt, gute vVerke zu tun. Denn zuvor. dieweil es ohne
den Heiligen Geist ist, 80 ist es zu schwach; Dazu ist es ins Teufels Ge'Nalt, der die arme menschliche Natur zu viel SUnden treibet ... Derhalben ist diese Lehre vom Glauben nicht zu scheltem,
- wie es die Ri:imischen taten --- «dass sie gute Vverke verbiete
sondern vielmehr zu rUhmen. dass sie lehre, gute "\Yerke zu tun
und Hilfe anbiete, wie man zu guten \Yerken kommen moge. Denn
ausser clem Glauben und ausserhalb Christo ist mensehliehe Natur
unel Vermogen vlel zu sehwaeh gute Vverke zu tun, Gott anzurufen,
Geduld. zu haben im Leiden, den Nii.chsten zu lieben, befohlene
Amter fleissig auszurichten, gehorsam zu sein, bose Lüste zu meiden
usw. Solehe hohe und ).'echte vVerke mogen nicht gesehehen ohne
die Hilfe Christi. wie er selbst spricht: Joh. 15,5: «Ohne mich
konnt ihr niehts tun.;)
Zwischen Glaube und Werken, Rechtfertigung und Heiligung
besteht ein unzertrennlicher Zusammenhang. Und so sehr wir hei
der Rechtfertigung durch den Glauben darauf zu achten haben,
dass die Werke dort ganzlich ausgeschlossen bleiben, so sehr gilt
es hier bei der Hei1igung darauf zu sehen, dass allein der Glaube
die Quelle der guten Werke bleibt. Wo er dle Quel1e nicht ist, da
sind keine guten Werke, ja; da sind dle besten Werke - so schon
sle von aussen aussehen mõgen - nichts aIs Sünde. Dazu Luther
Vlalch 3,1597
\Vohlgefallen ...
hang zWischer:
(ier \iVerke nc-:c:'"Aus Gnadeno"._~
hige nicht RUo'
auf dass ~ich
geschaffen ir-:
uns zuvor be:-2_
\Verk sind \'.i:Kraft zu gllf.='
ein solehes
durch die dSlo =f
bens streicht:> _~__
Arbeit anlan€,2:::'
Hei1igen Geio', ":__
Wirksamkeir c;,::::,;
heit des alter:.
üher Paulus
meinem Fleisc:-:2
V011bringen
das tue ich
ich usw."
Wãre de;-=-
Adam, so
und willig u'.
Leben lang
alten Mensch2:_
für die \VerL: =-=_7,.C'é
dies den 3.
brauch triffr .~.-=.=der neue l\Ier,,--"'-ner Hand hãl.,Zwang des
für den neu"'Schriften
«Wo der Glaube nieht ist, so ist den Werken der Kopf ab und alle
ihr Leben und Gutes ist niehts, wie Paulus lehret Ram 14,23: Alles,
was nieht aus oder im Glauben geschieht, das ist SÜnde.»
Dabei ist dle schaffende Kraft des Glaubens nicht von uns.
Gott selbst schenkt uns die erneuernde Kraft des Heiligen Geistes,
dass wir nun gute Werke ttun konnen .. Phil 2,13: "Gott ist's, der
in euch wirket beide, das Wollen und das Vollbringen nach seinem
Ivlit ~'-
"Stecken
Der Christ und die Arbeit...
ltet, dann ist alles ver.a kein Glaube ist, wie
t das Heil uns kommen
l1er aus einem l'echten
lr, wollst ihn der \Verk
lssatz bestehen: "Doch
. die sind des Nachsten
der herrlichen Freiheit
seinem 2. Kapitel gleich
'AIso auch der Glaube,
selber." Dazu schreiben
.2 Konfession, Art. 20:
,ollen und müssen geschehen,
'de damit zu verdienen, sonLob. Der Glaube ergreifet
21' Sünden. Und dieweil durch
oen wird, so wird auch das
Denn zuvor, dieweil es ohne
clnvach; Dazu ist es ins Teue Natur zu viel Sünden trei':1 Glauben nicht zu schelten»
:ass sie gute vVerke verbiete
:e lehre. gute \7Iferke zu tUll
\Verken kOnl111enmoge. Denn
'::hristo ist m.enschliche Natur
.'."erke zu tun, Gott anzurufen.
"8.chsten zu lieben, befohlene
. zu sein, bose Lüste zu meiden
D10gen nicht geschehen ohne
:eM: Joh. 15.5: «Ohne mich
,tfertigung und Heiligung
mg. Und so sehr wir bé
darauf Zu achten haben,
3Sen bIeiben, SO seh1' gilt
011. dass allein der GIaube
~l' die Quelle nicht ist, da
besten \Verke - so schon
aIs Sünde. Dazu Luther
os
\Verken der Kopf ab und alle
?aulus lehret Rom 14,23: Alles.
chieht, das ist Slinde.)?
GIaubens nicht von uns.
h:raft des Heiligen Geistes,
?hil 2,13: "Gott ist's, der
;s Vollbringen nach seinem
87
'Nohlgefallen." Vgl. Hebr 13,21. Diesel' unzertrennliche Zusammenhang zwischen GIaube und vVerken wird uns nach dem Ursprung
der Werke noch einmal ganz deutlich an der Stelle Eph. 2,8-10:
PAus Gnaden seid ihr selig worden durch den GIauben, und dasselhige nicht aus euch, Gottes Gnade ist es; nicht aus den WeTken,
uuf dass Eich nicht jemand rühme. Denn wir sind sein \Verk,
geschaffen in Christo Jesu zu guten "\\1erken, zu welchen Gott
uns zuvor bereitet hat, dass wir darinnen wandeIn sol1en." - Sein
\\'erk sind wir, von Gott geschaffen, voll gattlichen Lebens und
Kraft zu guten \Verken. Wie oft aber erweisen wir uns nicht als
t:in solches \\7 erk, sondern aIs eine baufallige und brüchige Ruine,
durch die der Ivloderduft eines siechen und sterbenden Glaubenslebens streicht! Gerade auch auf den Gebieten des Lebens, die unsere
Arbeit anIangen. Wir Ieben nicht in der siegenden und durch den
Heiligen Geist entfalteten neuen und lebendigen Wirklichkeit und
Vvirksamkeit des neuen Menschen, sondern unterliegen der Trãgheit des alten Menschen, der ja unser stetiger Begleiter isto Darüber Paulus Rom 7,18ff: "Denn ich weiss, dass in mir, das ist in
meinem Fleische, wohnet nichts Gutes. Wollen habe ich wohl, aber
Vollbringen das Gute finde ich nicht. Denn das Gute, das ich will,
das tue ich nicht, sondem das Base, das ich nicht will, das tue
ich usw."
Wãre der Christ nun ohne das sündliche Fleisch und den alten
Adam, so brauchte er gar kein Gesetz, weil er Gottes Willen frei
und willig tun \vÜrde. Weil aber der alte Adam uns unser ganzes
Leben lang begleitet, so brauchen wir auch das Gesetz, das dem
glten Menschen ZügeI, dem neuen Menschen aber Richtschnur ist
für die Werke seiner Heiligung. Unsere Bekenntnisschriften nennen
c1iesden 3. Gebrauch des Gesetzes. Das Gesetz nach seinem 3. Gebrauch trifft den alten Menschen stets aIs zÜchtigender Zau..rn,der neue Mensch ist dabei der, der diesen Zaum und Zügel in seiner Hand hãlt. Der Christ aIs neuer lVlensch bleibt dabei frei vam
Zwang des Gesetzes und der Gebote. Diese Freiheit vom Gesetz
für den neuen Menschen fordert Luther immer \vieder in seinen
Schriften (\VA 17, I, 122 f)
«Den neuen Menschen lass nur gar unverworren mit Gesetzen; den
alten treibe ohn Unterlass m.it Gesetzen und lass ihm nur keine
Ruhe davon; so hast du es recht und wohl gebraucht. Dem neuen
Menschen ist gar nichts zu helfen mit vVerken, er muss etwas
Hoheres haben, namlich Christum; der ist kein Gesetz noch
Werk, sondem eine Gabe und Geschenk, lauter Gnade und Güte
Gottes. Wenn der ins Herz durch den Glauben kommt, wel'den wir
vor Gott fromm. Wenn du aber darauf geratst, dass du ein Wel'k
tust, einen Orden oder Stand führest, damit vor Gott fromm zu
werden, hast du schon des rechten Brauchs des Gesetzes gefehlet
und Christum verleugnet .....
Da treibest du Christum aus den
Herzen, da er aUein sitzen und regieren soU, und setzest das Gesetz
und dein Werk an seine Statt .. ,)'
Mit dem gleichen Emst abel' dringt Luther dann auf den
"Stecken und Treiber" gegenQber dem alten Menschen, Wa1ch 6,284:
88
Der Christ und die Arbeit...
«Nach dem neuen Menschen ist es betrübt, die Lehre des Gesetzes zu
hi:iren; aber dem groben VoIk, dem aIten Menschen, dem EseI muss
es geprediget werden. Nach dem Fleisch bist du in Sünden, im Tode
etc. Dem Fleische so11 keine Gerechtigkeit, keine Freiheit geprediget, sondern der Stecken des Treibers auferIegt werden. Denn wir
sollen gebessert werden, damit der Leib der Sünden aufhi:ire. Welches
kann nicht genug erinnert werden wegen der Geilheit und des
Mutwillens des Fleisches, welches überall nach Freiheit trachtet,
da es doch notwendig dem Gesetz muss unterworfen werden. Du
bist nicht frei vom Gesetz, sovieI den alten Menschen anbetrifft,
welcher unter dem Stecken des Treibers sein muss, auf dass er
geti:itet werde. Aber über den neuen Menschen sol1 diesel' Stecken
nicht herrschen; denn diesel' ist frei, ist ein Ki:inig und Herr über
die Sünde, den Tod, den TeufeI, wie ich gesagthabe,
wegen des
Sohnes, der uns gegeben, der die Freiheit auf seinen Schultern hat.»
(Anmerkung zum 3. Gebrauch des Gesetzes: Wir haben nach
unserem Katechismus im Konfirmandenunterricht diesen dreifachen
Gebrauch des Gesetzes gelernt: 1. das Gesetz aIs Riegel, 2. aIs
Spiegel, 3. aIs Regel. Es geht in diesem Zusammenhang unserer
Darlegung um den 3. Gebrauch des Gesetzes, das Gesetz aIs Regel.
Ps 119,9: "Wie wird ein Jüngling seinen Weg unstrãflich gehen?
Wenn er sich hãlt nach deinen VVorten.")
Der neue Mensch kann das Gesetz anfãngIich erfüllen. Zu einer
Vol1kommenheit bringt er es nicht. Phil 3,12: "Nicht dass ich's
schon ergriffen habe oder schon vol1kommen sei; ich jage ihm
aber nach ob ich's auch ergreifen mochte, nachdem ich von 3esu
Christo ergriffen bin." Auch der gerechtfertigte Sünder muss ais
der "Knecht Gottes" im neuen Gottes-Dienstverhãltnis noch immer
mit David beten urid bekennen, Ps 143,2: "Gehe nicht ins Gericht
mit deinem Knecht, denn vor dir ist kein Lebendiger gerecht."
- Die guten Werke des glaubigen Christen bleiben noch unvollkommen, aber es sind gute Werke und gefallen Gott insofern aIs
der glãubige Christ Gott gefallt um Jesu Christi willen. Es lieg an
der Person oder dem Baum, wie Luther sagt. 1st die Person, ist der Baum gut, - so sind es die Früchte und Werke auch, um
der gerechtfertigten Person willen sind sie Gott angenehm und
gelten ihm ais gute Werke. Man vergIeiche in dem Zusammenhang
unsere Konkordienformel, Artikel VI: "Vom dritten Gebrauch des
Gesetzes", Solida Declaratio, 16-23. - Die Bekenner der Konkorc1ienformel haben auch hier nur von dem Reformator gelernt,
Walch 19,1225:
«Darum sind diese zwei Sprüche wahr: Gute fromme Werke
machen ninLTller einen guten frommen Mann; sondern ein guter
frommer Mann macht gute fromme Werke.»
Darin liegt für Luther
45,671 zu 30h 15,5:
auch gerade der ganze Trost, WA
«Es ist ein machtig grosser Trost und Trotz, wenn ein Mensch
weiss, dass er nicht umsonst lebt unnd wirket, sondern seine Werke
~
Gc:t.::.
:---...__..._
des l-:",~.~
Das iSI r:'-ê~
"Der Christ '_-_:~c:l
sem bestimrr=tc~
Teil des The;n'C~
und darf
Christen gere>,,:':'-__
allerdings rr2C"~-e:--~
bedeutet, dE<:.~-o::'C'
gelt und
j\usführun-;ZE:~
aber der
Themas niclc':
die christ]jc;-,,-,
fãlschen. p" :'"
fahr hãufig
einer falscho=-;rechte
Evangelium
behalten, né>::~
vom Reich
hãltnis ,vir-j
Aus
dann hal::-eE
nicht hinde.r=__
Freikirche g,-:.unsere
vorliegende;stets zu S22--:-:-Gefahr daz::zIalisiert,
der briLc"
Wort des
Engel VOlT.
wir euch
Der Christ und die ArbeiL.
die Lehre des Gesetzes zu
::Ylenschen,dem Esel muss
oist du in Sünden, im Tode
:eit, keine Freiheit gepre.uferlegt werden. Denn wir
~I'Sünden aufhol'e. Welches
~en der Geilheit und des
;11 nach Fl'eiheit
trachtet,
s unterworfen werden. Du
alten Menschen anbetrifft,
,'S sein muss, auf dass er
,nschen so11 diesel' Stecken
: ein Kêinig und Herr übel'
h gesagthabe,
wegen des
. auf seinen Schultel'n hat.»
etzes: Wir haben nach
Ticht diesen dreifachen
-setz aIs RiegeI, 2. aIs
;>;usammenhang unserer
s, das Gesetz aIs Regel.
Veg unstrãfIich gehen?
19Iich erfüllen. Zu einer
3,12: "Nicht dass ich's
nen sei; ich jage ihm
nachdem ich von Jesu
'rtigte Sünder muss aIs
;tverhãltnis noch immer
'Gehe nicht ins Gericht
n Lebendiger gerecht."
en bIeiben noch unvolltallen Gott insofern aIs
'hristi willen. Es lieg an
sagt. 1st die Person, te und 'Verke auch, um
de Gott angenehm und
, in dem Zusammenhang
>fi dritten Gebrauch des
? Bekenner der Konkor?m Reformator geIernt,
ahI': Gute fromme WeI'ke
'n Mann; sondel'n ein guter
,VeI'ke.»
: der ganze Trost, WA
md Trotz, wenn ein Mensch
\ wirket, sondern seine Werke
..,
89
Gott wohlgefallen und rechte Früchte heissen, und voI'. Grunde
des Herzens kann sagen! ich bin ja auf Christum getauft, das
hab ich nicht selbst erdacht noch durch meine Regel oder Menschenwahl gemacht, sondern mein HerI' Jesus selbst, das weiss ich
gewiss. Zum andern weiss ich und bekenne es, vor alieI' YVelt,
dass iCh durch Gottes Gnade an den Marm glaube, und denke bei
ihm zu bleiben und zu lassen belde, Leib, Leben und alles, ehe lch
lhn wollt verleugnen; ln so1chem Glauben stehe und lebe lch, DaI'nach gehe lch heraus, esse und trinke, schlafe und wache, l'egiere,
diene, arbeite, tue )md leide alies in dem Glauben des, darauf ich
getauft. Und weiss, dass es gute Früchte sind und Gott gefiiJlig
- Denn ein solcher Mensch, was er lebt und tut, es sei gross
odeI' gering und heisse wie er wolie, so slnd es eltel Früchte und
kann ohn Früchte nicht 8'ein, und wird elnem solchen alies, so er
tut. leicht und ohn saure Arbeit oder VerdI'uss, ist lhm nichts Z\l
schwer oder zu gross, das er nicht Jeiden und tragen kêinne.»
Das ist nun der Ort, wo wir mit unserer Themafrage stehen:
"Der Christ und die Arbeit unteI' dem gõttlichen Gebot". Von diesem bestimmten theologischen Ort heI' will auch nur der zweite
Teil des Themas verstanden sein "... unteI' dem... Gebot". Es kann
und darf damit nm das Gesetz aIs die Regel füI' die Heiligung des
Christen gemeint sein, was nach diesem 3. Gebrauch des Gesetzes
a11erdings manchen Schmerz für den "alten Esal" , den alten Adam,
bedeutet, dessen Tragheit und StoI'rigkeit durch das Gebot gezügelt und gezahmt vveI'den sol1. Es mag verwundern, dass so viele
Ausführungen dem einleitenden Teil gewidmet wurden. Es war hier
aber der breite Grund zu legen, auf dem die Behandlung unseres
Themas nicht Gefahr lãuft, zu einem neuen Gesetz zu werden oder
die christliche Botschaft zu einem sozialen Evangelium zu verfãIschen. Es ist leider SO, dass die Evangelische Kirche diesel' Gefahr hãufig erlegen ist und auch noch erliegt. Der Fehler liegt bei
einer falschen Unterscheidung von Gesetz und Evangelium. Dies
rechte Verhãltnis und die rechte Unterscheidung von Gesetz und
Evangelium gilt es gerade bei unserem Thema stets im Auge zu
behalten, neben dem rechten Verhãltnis von den beiden Reichen,
vom Reich Gottes und dem Reich der Welt. Auf dies letzte Verhãltnis wird noch \veiter unten einzugehen sein.
Aus Christus ist schne11ein soziales Evangelium gemacht, aber
dann haben wir Überhaupt keinen Christus mehr. Das darf uns
nicht hindern, - wie es das vie11eicht gerade in unserer Ev. Luth.
Freikirche getan hat und tut, - es darf uns nicht hindern, für
unsere Gemeinden und ihre Glieder ein Wo1't der Weisung in den
vorliegenden Fragenbereich hineinzusprechen. Die Grenze ist dabei
stets zu sehen und einzuhalten: vVe1' Ch1'istus sozialisiert - die
Gefahr dazu ist wegen der Nachfrage gross, - wer Christus sozialisiert, õkonomisiert oder politisiert, der neutralisie1't Christus,
der bringt ein anderes Evangelium und steht somit unteI' dem
\Vort des Apostels Paulus Gal 1,8: "Aber so auch wir oder ein
Engel vom Himmel euch würde Evangelium predigen anders, denn
,vir euch gepredigt haben, der sei ve1'flucht." - Ein anderes, ein
90
Der Christ und die Arbeit ...
s0ziales Evangelium, dann kónnte man für Christus ebensogut
Buddha oder Konfuzius setzen. Des Mensehen Sohn ist nicht gekommen, um ein soziales Evangelium, ein Wirtsehaftsprogramm
oder eine neue Gesellschaftsordnung zu verkündigen und zu verwirklichen, sondern "des Mensehen Sohnist gekommen zu suchen
und selig zu maehen, was verloren ist."
Diesel' Mensehensohn verpflanzt allerdings den gefundenen
Sünder, den gereehtfertigten und schon seligen Christen nicht sogleich in den Himmel, sondem er lasst ihn auf der Erde. Unser
himmlischer Beruf bringt uns keine Ferien von der Erde und der
WeIt. So sagt Paulus ausdrucklich 1. Kor 7,20.24: "Ein jeglicher
bleibe in dem Beruf, darin er berufen isto - Ein jeglicher, liebe
Erüder, worin er berufen ist, darin bleibe er bei Gott." Das gleiehe
sagt Paulus im ganzen Philernonbrief, wo der AposteI den dureh
ihn in Rom bekehrten Sklaven Onesimus zu seinem Herrn Philemon
zurÜckschickt. Und Jesus selbst bittet im Hohenpriesterliehen Gebet Joh 17,15: "lch bitte nicht, dass du sie von der Welt nehmest."
- Und wenn auch das gilt, was der HebraeI'brief uns sagt Kap.
13,14: "Wir haben hieI' keine bleibende Statt, sondem die zukünftige
~~uchen wir", und Kap. 11,13. die Glaubigen bekennen, dass sie
"Gaste und Fremdlinge avi Erden waren", so ist damit doch noch
lange nicht gesagt, dass ,vir Christen uns in der Urlaubsstimmung
eines Ferien-Gastes \veltfremd auf diesel' Erde benehmen düI'fen.
Der Christ bleibt stets Bürger in zwei Reichen, und zwar mit vollem
BüI'geI'reeht im Reich Gottes und mit vollem Bürgerreeht und Bürgerpflicht im Reich der Welt... Allerdings hat die Bürgerschaft des
Christen im Reich der Welt durch seine Bürgerschaft im Reich
Gottes eine ganz neue, ja ihre entseheidende Dimension und Bestimmungen bekommen: "Unser \Vandel aber, d. h. unsere Bürgerschaft ist im Himmel, von dannen wir auch warten des Heilandes
Jesu Chl'isti, des Herm." (Phil. 3,20). Diesel' Wandel im Himmel
so11sich dann abeI' eben in unserem Wandel auf Erden bestatigen
und erweisen. ln das getroste Warten auf den wiederkommenden
Herrn Jesus Christus ist unser ganzes Leben und Handeln, und so
auch unsel'e Arbeit hineingenommen und wird von diesem Warten
bestimmt. Weil wir aber in diesemWartestand die feste Gewissheit
der Vergebung der Sünden und der Seligkeit sowie die gewisse
Hoffnung des ewigen Lebens haben, darum darf und sollte unser
Leben mit allem Tun und Arbeiten immer bestimmt sein durch die
grosse Doxologie: "Dem aber, der übersehwenglieh tun kann über
alles, was wir bitten oder verstehen, naeh der Kraft, die da in uns
wirket, dem sei Ehre in der Gemeinde, die in Christo Jesu ist, zu
anel' Zeit, von Ewigkeit zu Ewigkeit. Amen." (Eph 3,20f) Ja, da
ist unsere Arbeit selbst Dankopfer und Lobgesang, womit wir
Gott preisen und rühmen.
(Fortsetzung folgt)
Was
ist
von Kanzf' 1(Stenungn"h~_
Die StelL:..:
auf Aussager:j,.oc
Bekenntnissch.: :.....
gemeinsehaft ê'C'=':c
gen des NT cc,-'
anwenden ur:Ô
I.
a) Das ~'.=-T
Christi, d. h.
getan» \vird:
b) ...,
d2.::o<
c) ....
'Y:'
wieder aufs
wird; (1. E>:'I
,..=
Glauben hürt
Christi hjnei'c cc.'::,::o:=
bleibt (JOl1c:::_-c
1. Dies-:,
glaubige i~_rF'3
in die volle
volle GemeiT,~_:
und Sakrarr.e,-=
c.:c,.
2. Das.:.
die ja auch
sehe Lehre,~_j c
verleibung ;,Trennung::o...-C _
Hebr.13.9
3. Dage::-E:-
suchen.
*)
Dje~.-=Die
:
c
schaft mit a.ll",:c,
liegende "StE'E:.""';:-: ·'==c.
gen unter bth"'''f.-''~=
luit
der
luthe:,-'"'_,,:,==
eng verbunde" '."nicht unbedir;g: 'c_',,-
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jr Christus ebensogut
len Sohn ist nicht geWirtschaftsprogramm
ckündigen und zu vere gekommen
zu suchen
dings den gefundenen
.gen Christen nicht soauf der Erde. Unser
von der Erde und der
7,20.24: "Ein jeglicher
- Ein jeglicher, liebe
, bei Gott." Das gleiche
der AposteI den durch
seinem Herrn Philemon
-iohenpriesterlichen Ge\'on der Welt nehmest."
·ãerbriefuns sagt Kap.
, sondem die zukünftige
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so ist damit doch noch
11 der UrIaubsstimmung
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n Bürgerrecht und Bürat die Bürgerschaft des
Bürgerschaft im Reich
Dimension und Bestimd. h. unsere Bürger11 warten
des Heilandes
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el auf Erden bestãtigen
den wiederkommenden
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'ird von diesem Warten
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11 darf
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bestimmt sein dureh die
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'ler Kraft, die da in uns
in Christo J esu ist, zu
,n." (Eph 3,20f) Ja, da
Lobgesang, womit wir
Cl
>,
VIas ist zulassige Kirchengemeinschaft?
91
Was ist zulassige Kirchengemeinschaft im Sinne
von Kanzel- und Abendlnahlsgemeinschaft?
(Stellungnahme des Synodalausschusses der Freien El'. Luth.
Synodein Südafrika) *)
Die Stellung einer Iutherisehen Kirehe muss gegründet sein
auf Aussagen des Neuen Testaments (NT) und der Lutherisehen
Bekenntnissehriften (LB). Um die Frage naeh zulãssiger Kirehengemeinschaft beantworten zukünnen, müssen wir auf die Aussagen des NT und der LB horen, sÍe auf unsere kirchliche Lage
anwenden und dazu die Folgen für unser kirchliches HandeIn ziehen.
I.
Welche Aussagen des NT sind eníscheidend für die Beantwortung
der Frage nach zulassiger Kirchengemeinschaft?
a) Das NT Iehrt, dass jeder, der getauft wird, in den Leib
Christi, d. h. in die ehristliehe Kirehe hineingetauft, bezW. «hinzugetan» wird; (1. Kor. 12, 13; Apg. 2,41)
b) ..., dass jeder, der das Heilige Abendmahl empfangí, immer
wieder aufs Neue der Gemeinschaft des Leibes Christi teilhaftig
\vird; (1. Kor. lO,16f.)
e) ..., dass jeder, der das recht verkündigte Wort Gottes im
Glauben hort und annimmt, sowohl in die Gemeinschaft des Leibes
Christi hineinversetzt wird, aIs aueh in diesel' Gemeinsehaft erhalten
bIeibt (Joh. 5,24; 8,31; 8,51; Phil. 1,5; Eph. 3,17).
1. Diese Aussagen des NT lehren uns, dass der V ollzug und die
glãubige Annahme von Wort und Sakrament uns i m m e r nicht nur
in die volle Gemeinsehaft des Leibes Christi, sondem· auch in die
volle Gemeinsehaft d e r Kirehe hineinversetzt, in der wir am Wort
und Sakrament teilhaben oder sie verwalten.
2. Das NT wamt uns deshaIb immer wieder vor falscher Lehre,
die ja aueh gerade falschen Gnadenmittelvollzug in sich schliesst. Falsehe Lehre und faIscher V ollzug der Gnadenmittel gefãhrdet die Einverleibung in den Leib Christi, und das NT ruft uns deshalb zur
Trennung auf (Rom. 16,17; 2. Kor. 11,3ff.; 1. Tim. 6,3ff.; Gal. 1,6ff.;
Hebr. 13,9).
3. Dagegen ruft uns das NT auf, wahre Einigkeit im Geist zu
suehen. Diese wahre Einigkeit im Geist besteht in der g 1 e i e h e n
'") Die «Freie Ev. Luth. Synode in Südafrika» steht in Bekenntnisgemeinschaft mit allen Kirchen. die mit der Missouri-Synode verbunden sind. Die vorliegende «Stellungnahme» wurde notwendig wegen der Vereinigungsverhandlungen unteI' lutherischen und evangelischeri Kirchen Südafrikas, namentlich auch·
nÜt der lutherische,n Kirche Südafrikas, die mit der Hermannsburger Mission
eng verbunden ist, und die einer Vereinigung mit unionistischen Kirchenkorpern
nicht unbedingt abgeneigt isto (H. R.)
92
Lehre und dem g 1e i c h e n Vollzug der Gnadenmittel
2. Tim. 3,14f.; Hebr. 10,23).
H.
----------.;~;
Was ist zuJassige Kirchengemeinschaft?
(Eph. 4,3;
Welche Aussagen der LB sind entscheidend für die Beantwortung
der Frage nach zuIassiger Abendmahlsgemeinschaft?
a) ReineI' und schriftgemãsser Gnadenmittelvollzug begründen
die Kirche «constituentes ecclesiae}), Conf. Augustana V) .
b) ReineI' und schriftgemãsser Gnadenmittelvollzug machen die
wahre Kirche erkennbar im Gegenzatz zu falschlehrenden KiI'chen
(<<confinientes ecciesiae}) (CA VII; vergl. Apol. zu CA VII. VIII;
Müller 154).
1. Aus den Aussagen der LB wird deutlich, dass sie sich mit
denen des NT über die Eingliederung in den Leib ChI'isti decken.
Wo die LB von dem Wesen der Kirche reden, legen sie allen Nachdruck darauf, dass man nnr am rechten und schriftgemãssen Gnadenmittelvollzug erkennen kann, wo wahre Kirche isto
2. Die LB betonen, dass die schriftgemãss und recht vollzogenen
Gnadenmittel nicht nm Kennzeichen der rechten Kirche, sondem auch
die l\iIittel sind, durch die wir dem Leibe ChI'isti einverleibt, aiso Glieder der Kirche weI'den.
3. Die LB nehmen abeI' auch die vielen Warnungen des NT
auf und legen grossen Nachdruck auf reinen und schriftgemassen
Gnadenmittelvollzug. Sie Betonen in ihren Antithesen und Verwerfungen nachdri.kklich die Notwendigkeit der Abwehr falscher Lehre
nnd fordern Trennung und Scheidung von ihr (vgl. Thesen und
Antithesen der FC: Müller, S. 519ff.; S. 572,14).
4. Besonders zu beachten
ist die s e eIs o r g e r 1i c h e
Ver a n t w o r t u n g, aus der die LB sowohI die Verwerfungen
aussprechen, ais auch sie den Jetztlebenden und ihren Nachkommen
bestimmen und bezeugen (MUller S. 572,16), Wichtig ist in diesem
Zusammenhang auch, was die CA am Schluss des ersten Teiles in
bezug auf den Bekenntnisstand der Kirche sagt: «... wie wir denn
unsere eigenen Seelen und Gewissen je nicht gern wollten füI' Gott
mit Missbrauch gottlichen Namens oder Wartes in die hochste,
grosste Gefahr setzen oder auf unsere Kinder und Nachkommen
eine andere Lehre, denn so dem reinen gottlichen Wort und christlicherWahrheit
gemass fã11en oder erben.»
IH.
Welche theologisch-kirchliche FoIgerungen ziehen wir aus deu
Aussagen des NT und der LB?
1. Wir sind davon überzeugt, dass weder das NT noch die LB
irgendeinen Anhaltspunkt geben für die Unterscheidung zwischen
voller Kirchengemeinschaft im Sinne von Kanzel- und Abendmahlsgemeinschaft und einer «kirchlichen Gemeinschaft», die von karitativen Hilfeleistungen bis hin zur geleger:lt1ichen Sakramentsgemeinschaft reichen sol1, mit einer Kirche, der man aus Bekenntnisgrün-
~
den die 1.-;~~:
die LB 1a",-2'-:in einem E: cnicht meh:
odeI' zu
bringt uns ~_Wir korIen rnittelvüllr-,~ "
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2. \Vil
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lich ode1'
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lium rem ~-:-_
gelü gereL::~,der L1.JthEr~ :'_:-~'~=
die Grenz:::tragt, lieg'Õ'L :.
ger oaer g"_
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fãIlen. Eh'"
müssen in
einer sO]c'he,das NT '-'r.~
fordern. nu,
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dern den 12 TO."
Kirche
3. De
sind und
auch mit
nicht von
ein amtlkZ-:2::
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gemeip..5C'h2f,
gen, die "ir" :2.'-"-= -"---_
chengemeiL'C-h'"c"~
ScT"-'::
Was ist zuHissige Kirchengemeinschaft?
chaft ?
ladenmittel
(Eph. 4,3;
d für die Beantwortung
meinschaft?
:Üttelvollzug begrÜnden
19ustanaV) .
itteIvollzug machen die
3.lschIehrenden Kirchen
I..pol.zu CA VII. VIII;
tlich, dass sie sich mit
n Leib Christi decken.
1, legen sie allen Nachschriftgemãssen GnaCirche isto
s und recht vollzogenen
en Kirche, sondern auch
;;:ti einverIeibt, also Glie:1.
2n Warnungen des NT
211 und schriftgemassen
tithesen und VerwerfunAbwehr falscher Lehre
ihr (vgl. Thesen und
572,14) .
seelsorgerliche
\\'ohl die Verwerfungen
und ihren Nachkommen
i. Wichtig ist in diesem
uss des ersten Teiles in
sagt: «c •• wie wir denn
1t gern wollten für Gatt
Vlortes in die hochste,
lnder und Nachkommen
tlichen Wort und christ-
ngen ziehen wir aus deu
:ler das NT noch die LB
ünterscheidung zwischen
(anzel- und Abendmahlsnschaft», die von karitachen Sakramentsgemeinnan aus BekenntnisgrÜn-
93
den die volle Kirchengemeinschaft versagen muss. Das NT und
die LB Iassen keine Moglichkeit offen, geIegentlich oder gastweise
in einem Kirchenkorper, in dem der rechte GnadenmitteIvollzug
nicht mehr voll gewãhrleistet ist, die Gnadenmittel zu verwalten
oder zu empfangen. Auch der gelegentliche GnadenmitteIvollzug
bringt uns in volle Kirchengemeinschaft mit diesem Kirchenkorper.
Wir k6nnen nicht geIegentlich oder ausnahmsweise am GnadenmitteIvollzug einer faIschIehrenden Kirche teilhaoen, ohne volle Kirchengemeinschaft mit diesel' Kirche aufnehmen zu wollen.
2. Wir k6nnen auch keine Gnadenmittelgemeinschaft gutheissen,
die eine Kirche mit Einzelgemeinden aufrichtet, in denen zeitweilig
und bedingt durch den guten Bekenntnisstand des Amtstragers oder
durch eine gute Bekenntnistradition das von den LB geforderte
«rein und lauter» vorhanden ist, die aber ihrerseits ei;nem solchen
Kirchenk6rper einverIeibt sind, dessen Kirchenregiment,· sei es rechtlich oder praktisch, das «rein und lauter» von CA VII nicht mehr
einhellig in Wort und Sakrament vollzieht.
Wir müssen den Vorwurf entschieden ablehnen, dass diese
unsere Stellung durch eine Überbetonung oder ialsche Pravalenz
des Kirchenrechts bestimmt isto Es ist eine Funktion des Kirchenrechts in der Lutherischen Kirche mitzuhelfen, dass das Evangelium rein gepredigt und die heiligen Sakramente laut des Evangelii gereicht werden. Es ist Aufgabe des Kirchenrechts, dem Glied
der Lutherischen Kirche erkennbar und deutlich zu machen, wo
die Grenzen der Kirche, die die in CA VII genannten Kennzeichen
tragt, liegen. Es ist illusorisch und absurd, dem einzelnen Amtstrager oder gar dem Gemeindeglied zuzumuten, ein Urteil über eine
Einzelgemeinde, ihren Amtstrager und ihren Bekenntnisstand zu
fãllen. Eine solche Praxis üffnet der Willkür Tor und Tür. Wir
mÜssen in diesel' Hinsicht wirklich nüchtern sein und die Folgen
einer solchen Praxis ganz deutlich sehen.Wir
künnen das, was
das NT und die LB in bezug auf zulãssige Kirchengemeinschaft
fordern, nur da rechtmãssig vollziehen, wo wir uns nicht von den
der Subjektivitãt unterworfenen GefühIsurteilen Ieiten Iassen, sondern den tatsãchlichen und rechtlich gültigen Bekenntnisstand einer
Kirche beachten und demgema.ss handeln.
3. Da allein Wortund
Sakrament für die Kirche konstitutiv
sind und sowohl in die Gemeinschaft mit dem Herrn Christus aIs
auch mit den andern Gliedern der Kirche bringen, darum ist es
nicht von entscheidender Bedeutung, 00 Kirchengemeinschaft durch
ein amtliches Dokument aufgerichtet worden ist oder nicht, sondern ob Kirchengemeinschaft im Sinne von Kanzel- und Abendmahlsgemeinschaft wirklich durchgeführt wird. Gemass den Folgerungen, die wir aus dem NT und den LB ziehen müssen, ist es Kirchengemeinschaft im vollsten Sinne des Worts, wenn wir .gelegent-
94
Milagres:
Sinais: Prodígios
lich oder gastweise die GnadenmitteI in einer anderen Kirche verwalten oder empfangen. Auch diese GnadenmitteIgemeinschaft darf
nur d e n Kirchen zugestanden werden, die mit der eigenen Kirche
sowohI dem Rechte nach aIs auch in der Praxis in voller Bekenntnisgemeinschaft stehen.
dário: esfôrç::
dez a e peU:2~:c~,~
sagacidade e
do natural.
SINAL
sentido:
parece sobrer_,,-'
Milagres: Sinais: Prodígios
Elmer Flor
Que é milagre?
"Ein 'iVunder wird der Mensch empfangen und gezeugt;
Ein Wunder lebt er, wird geboren und gesaugt;
Ein Wunder wachst er foli: und sieht und fühlt sein \Vunder;
Ein Wunder, dass er denkt, und was er denkt, ein Wunder.
Ein Wunder steht er da in aller YV'under Mitte,
Und Wunder gehn ihm vor und na.ch auf Tritt und Schritte.
An\Vunder wird er so allmãhlig unwillkürlich
Gewohnet, dass sie ihm erscheinen ganz natürllch.
Und wunderbar erscheint ihm Ungewohntes nur.
Der unverwundert sieht das vVunder der Natur." IF. Rückert)
"Vinde, e vêde as obras de Deus: tremendos feitos para com os filhos dos
homens!" (SI 66.5) Tudo que nos cerca é um grande milagre. A obra da
Criação. tão magnificamente estruturada, sustentada e conservada, é por si
um empreendimento sumamente incompreensível. Se logo mais definirmos milagre, e falarmos de "curso da natureza", devemos encarar esta mesma natureza já "a priori" como um grandioso milagre. Agostinho completa esta.
idéia, afirmando que "maior é o milagre de nascerem diàriamente tantos sêres que até então não existiam. que o de ressuscitarem da morte uns poucos
que antes existiram."
Muitas são as definições que encontramos para elucidar o vasto problema.' Tôdas se reduzem, pouco mais ou menos, aos seguintes conceitos (eclesiásticos): ~ São obras divinas efetuadas por intervenção direta de Deus
no curso das leis naturais, por êle próprio estabelecidas. (Th. Claus) - Dá-se
Llm milagre quando Deus ou pelo uso de meios ou ultrapassando-os, ou vindo
ao encontro da natureza dos meios, ou, o que redunda no mesmo, quando
opera fora ou além da ordem por êle estabelecida. (Quensted) - Baier acrescenta o elemento: "inteiramente e apenas podem ser apresentados pelo poder
de Deus." Cientificamente, não é necessária uma anulação das leis naturais,
mas uma suspensão delas. Voltaremos a falar no têrmo mais adiante.
Como os diciónários definem MILAGRE (miraculum, miracle, Wunder, teras) - Primeiro sentido: sucesso que não se explica por causas naturais. Caso extraordinário, cuja,
O1igem ainda que não sobrenatural. é difícil de se explicar. Sentido secun-
com o fato:'"
:~
não os adr.n.i t. ~ :::-..
em "Quem r-::<:~
PORTL':~ .
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Milagres:
anderen Kirche verttelgemeinschaft darf
t der eigenen Kirche
in voller Bekenntnis-
odígios
EImer Flor
l gezeugt;
ühlt sein Wunder;
ein Wunder.
~te.
und Schritte.
x1ich.
Sinais: Prodigios
95
dário: esfôrço extraordinário e sôbre-humano; coisa admirável por sua grandeza e perfeição, Fazer milagres: exercer certos misteres com suma perícia,
sagacidade e penetração, q1Mlse além do natural. (No sentido próprio é além
do naturaL)
SIN AL
(signum. sign, Zeichen, semeion), também typos. Primeiro
sentido: manifestação, prova, marca. Depois. qualquer fenômeno aparente.
PRODíGIO ---- (prodigium) ~ Milagre, portento, assombro. Coisa que
parece sobrenaturaL (Quer-me parecer que os enciclopedistas ou não deram
cQm o fato de haver milagres e prodígios em sentido absoluto e perfeito, ou
não os admitem como tais. Discordamos dêles, baseados no que iremos expor
em "Quem pode fazer milagres ?")
PORTENTO - (portentum, mighty works, poder) - Prodígio, (maravilha). coisa rara, singular, extraordinária, insólita. Insinue ênfase de expressão.
PODER, "OBRAS" -- (dynamis, erga) - É a causa eficiente dos milagres.
MARAVILHA (mirabilia, wonder, thanmásion, parádo.TfJ, - coisas inesperadas). ,-, É o resultado do milagre, efeito subjetivo no objeto ou nos assistentes.
MISTÉRIO - Conceito próprio: verdades da religião, impenetráveis peJa razão, Sentido secundário: qualidade oculta e desconhecida. ato inexplicável.
11',
c."
(F. Rückert)
para com os filhos dos
nde milagre. A obra da
L
e conservada, é por si
logo mais definirmos miencarar esta mesma naAgostinho completa esta
m diàriamente tantos sê'em da morte uns poucos
1'a elucid",r o vasto proseguintes conceitos (ecleervenção direta de Deus
Ias. (Th. Claus) - Dá-se
ütrapassando-os, ou vindo
iunda no mesmo, quando
~uensted) - Baier acresl' apresentados pelo poder
rmlação das leis naturais,
ermo mais adiante.
Primeiro sentiCaso extraordinário, cuja
, explicar. Sentido secunt8ms)
Os têrmos que a Bíblia usa
SINAL ~ Evidentemente o têrmo mais vêzes empregado no N. '1'. pelo
original grego, é semeion, e em conseqüência a tradução portuguêsa traz "sinal". Três palavras aparentadas descrevem o quadro completo do milagre
nôvo-testamentário,
num plano superior: tem.'!, dyna.mis, 8emeion (cf. Robertson, Gram. N. T. 176).
Em língua portuguêsa, como ficou exposto nas definições que entece,
demo a palavra 8inal tem um primeiro sentido muito menos próprio e de
menOl' fôrça de expressão, além de exprimir apenas uma faceta de menor
importância da imponencia de um têrmo como prod'íg'ío, portento, ou mila.gre.
Yerdade é que êste último é por demais geral, abrange muitos sentidos, mas
não obstante, se insistir no seu sentido absoluto, milagre coincide com Onipotência. divina.
O têrmo sinal, de tantos sentidos em que é empregado na revisão, perdeu, a meu ver, sua fôrça intrinseca para dar a idéia da magnificêncía de um
milagre de Cristo. Vejamos alguns dos muitos sentidos de semeion no N. T.:
"Isto vos servirá de sinal" (dado, pista - Lc 2.12); o "sinal de Jonas" (manifestação da verdade. exemplo - Mt 12.39,40) - advertência: assim como
Jonas o foi aos ninivitas. Jesus aos israelítas; "discernir os sinais dos tempos" -. (sentido próprio, Mt 16.13); e enfim "deu Jesus princípio aos seus
sinais" (milagres, 30 2.11). Em todos êsses casos temos semeion, que no grego do N. '1'. tem uma semântica muito mais expressiva que sinal a tem em
português. Vemos definido semeion (SchenkI) como sinal distintivo {Kennzei,
chen) , sinal verossímil (Wahrzeichen), testemunho (Zeugnis), sinal comprobatório (Beweis). A mesma fôrça de expressão de semeion viria expressa em
96
Milagres:
Sinais: Prodígios
português, se se aClrescentassem tais adjetivos ao têrmo sinal, conforme o
caso. O simples sinal não apresenta tôdas essas nuances do pensamento grego, nem as mesmas figuras de sentido. Em português o têrmo atrofiou-se,
não corresponde aos fortes significados de semeion. (Um Nicodemos bem português antes diria (Jo 3.2) : Ninguém pode fazer êsses estrondosos portentos ...)
Assim que em certos casos que a tradução atual, usando "sinal", não
diz o que poderia expressar se usasse um adjetivo como os acima mencionados,
ou se encontrasse um têrmo que expresse o sentido restrito que tem o. original em alguns casos. Ora, quanto mais numerosos forem os sentidos de uma
r.alavra empregada num trecho por diversas vêzes, tanto menos essa palavra
me diz. E o caso de sinal. Notemos ainda que é usada em português até onde
não temos o se?neion grego, o que torna tanto menos próprio o seu uso. "Fizeram sinais aos companheiros do outro barco ..." (Lc 5.7) ~ neuó, winkên, acenar) "Se (Tomé) eu não vir nas mãos o sinal dos cravos ..." (30 20.25 typos, marca, golpe).
Creio, portanto. que é até de certo modo perigoso usar-se sinal para expressar a "fôrça miraculosa divina", pois a verdade escrituristica
pode ser
atacada e negada à base do sentido lingüístico que, conforme expusemos,
nada diz em primeira linha com respeito a milagres, e inda menos com referência a milagres divinos,
MILAGRE ~ PRODíGIO - (tevlls, dynamis)
são dois têrmos que
realmente atingem o ponto central do problema com mais propriedade. Teras
t.em o sentido primeiro de real milagre, e pode ser diretamente aplicado a
Deus com a restrição "no sentido absoluto", porque a palavrá tem largo uso
í não absoluto) em outros grandes acontecimentos.
de se realizare,,:,
doutôres da 1e:.
modernos,
COIF:i::_-,=:.
Quem pode
apresenta
o milagre do ponto de vista da causa: fôrça (divina).
MARAVILHA - (tha'umásion) tem sentido subjetivo: apresenta o milagre do ponto de vista do efeito que produz nos expectadores. Parádo;1;a.
igualmente, em face do inesperado que proporciona o milagre. (Thaumw
não usado no N. T. mas pelos pais gregos, tem sentido semelhante).
Os outros têrmos, FôRÇA, PODER, OBRAS, são menos usados, e
só em conexão direta com o milagre têm o mesmo sentido.
A passagem de Mc 2.12 (cura do paralitico) foL portanto, um milafoi um sinal (de que aquêle teurgo
.ore (cura inexplicá vel por leis naturais);
era Filho de Deus); foi um portento, ou poder (a cura foi uma conseqüência do poder divino em Jesus); foi uma maravilha. ( os homens que viram
a cura, exclamaram:
Jamais vimos coisa assim!).
E se a tradução em Jo 4.48 diferencia entre sinais e prodígios (milagres) - semeia kai téveita., deveria ela diferencíar em outros casos si'nal
de milagre, como em 30 2.11 e 3.2, onde com evidência se fala em portento
divino.
5:--7:-":"'0
MILAGET'
(Sentido
Pr{--::~.
.
imediatos
mediatos
por
anjos
por
h01l1u
p. profetas
p. apóstoks
n
verdade.;.!":::.:;:-
dade de 0"-~:
tentativas.
Temos
MIL.4.G.~=
(Sentidc ~_
permitido? ;
tolerado~ :..
condenado.s :~
Afil,,"2.~~
encontl'3.!·
vina)
----c--
xam de 2",:"Há nliTab~~
do se trê.:_~
A possibilidade de milagres
«Seria horrível' se nunla dogmática primeiramente tivesse de ser pro"
vado que milagres são possíveis!" (Walther) Conquanto que a possibilidade
!a..li'f'"
Só
Bendito seja o
E ainda o SI Ec-:","
relativo, outl>O:;quema:
Alén:
Dyna"mis
,.::;;
tudo, o relato ':'2S :':~"'~"':
sitores com Sél","" :- -";- •..'..:
natureza não --,,=-c",-~
gre, cessa a
tureza ,i"
!Donne;.
812:2.:::
-no ao? " .. ~ ..
__
Milagres:
têrmo sinal, conforme o
nces do pensamento gre-,lês o têrmo atrofiou-se.
Um Nicodemos bem por, estrondosos portentos ...)
:ual, usando "sinal", não
no os acíma mencionados,
restrito que tem o, onglorem os sentidos de uma
tanto menos essa palavra
ia em português até onde
próprio o seu uso. "Fize5.7) - neuó, winken, ace)s cravos ..." (Jo 20.25 -'
050 usar-se sinal para exde escriturística pode ser
lue. conforme expusemos.
s. e inda menos com refe-
\ - são dois têrmos que
mais propriedade. Teras
er diretamente aplicado a
, a palavra tem largo uso
11
i da causa: fôrça (divina).
subjetivo: apresenta o miexpectadores. Parádoxa
ia o milagre. (Thaumw entido semelhante).
:"'S, são menos usados. e
;fiO sentido.
); foi, portanto, um mUa,inaZ (de que aquêle teurgo
a cura foi uma conseqüên1 (1
(
os homens que viram
I.
e sinais e prodígios (mila:,iar em outros casos si.nal
[dência se fala em portento
amente tivesse de ser pronquanto que a possibilidade
Sinais: Prodígios
97
de se realizarem milagres tenha já sido atacada pelos faríseus, saduceus e
doutôres da lei, e mais tarde pelo racionalismo, materialismo, e ateísmo
modernos, continua firme e de pé ° testemunho da História, e, acima de
tudo, o relato das Sagradas Escrituras. Além disso, para combater os opositores com suas próplias armas, afirmou destacado cientísta: No âmago da
natureza não penetra espírito criado! E Brockhaus: Onde impera o milagre, cessa a ciência,
Quem pode fazer milagres?
Só
Bendito
E ainda
relativo,
C!uema:
Deus pode operar milagres em sentido absoluto. Diz o SI 72.18:
seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, que só êle opera prodígios.
o SI 136.4: "Ao único que opera grandes maravilhas.» Em sentido
outros grandes da fé fizeram milagres, como vemos por êsse es-
MILAGRES
(Sentido Próprio;
imedicdos - diretamente efetuados por Deus (Jesus)
Dilúvio. BabeI, Mar. Vermelho ...
rnediatos
p01'
anjos
(Dn
6.22;
Jo
5.4)
por hotnens
p. profetas (lVIoisés. Elias)
p. apóstolos
p. verdadeiros crentes
Além do sentido próprio, o têrmo, como é usado, oferece a possibilidade de outros assim chamados milagres, mas que não passam de apenas
tentativas, ou que são imprõpriamente
chamados pelo povo dessa maneira.
Temos
MILAGRES
\ Sentido impróprio)
permitidos p. Deus \Dt 13.3 -~ "vos prova"; Jo 1. 12)
tolerados p. Deus (Êx 7.22)
condenados p. Deus (lI Ts 2.8: O Senhor Jesus o matará ...)
Afirmado que foi que só Deus é quem pode fazer milagres, devemos
pyovar que mesmo os anjos não o podem. Êles são espíritos poderosos, ministros de Deus, que fazem a sua vontade (SI 103.21). Se tomarmos o Si 136.4,
podemos fazer diferença entre "mirabilia magna" (para o que anseio por
encontrar um têrmo adequado em português: maravilhas de magnitude divina) - realizáveis apenas por Deus, - e "mirabilia parva", que não deixam de ser maravilhas, e realizáveis pelos anjos, diabo e seus instrumentos.
"Há mirabilia parva que o diabo e seus instrumentos podem fazer; mas quando se trata de mirabilia magna, que por sua magnitude coincidem com a natureza de um milagre, com o seu poder intrínseco, só Deus pode realizá-Ios
,Donne).
Se. em Ap 13.13 as obras satánicas são taxadas de "grandes sinais", são-110 aos olhos de seus adeptos, mas não em realidade perante Deus.
Milagres:
Sinais: Prodígios
"Deus reservou para si mesmo o poder de milagres, como prerrogativa
sua; porque o demônio não faz milagres; êle e seus instrumentos, o que podem fazer é apressar a natureza, impedi-Ia, antecipá-Ia, ou adiá-Ia, fazer com
que coisas se dêem com prioridade, ou retardá-Ias; e seja qual fôr a maneira pela qual pretendem obstacularizar a natureza, não será sôbre a natureza. Os feitos de Satanás e seus profetas (Anticristo, II Ts 2) não são
meros truques ou imposturas. Vêm cercados de "todo o poder e sinais e prodígios da mentira". Mas é aí que está o "punctum quaestionis": são da menUTe!) segundo a eficácia de Satanás,
e esta é controlada por Deus, conforme já
expusemos. Acham-se em esfera rigidamente definida e cercada pela palavra de Deus!
A relação entre milagres mediatos e imediatos - Diferença dos milagres
de Jesus com os dentais.
Para estudarmos êste aspecto, torna-se necessário estabelecer o propósito dos milagl'e8. Antes de tudo, revela de maneira enfática e real o poder
de Deus. Os sinais e milagres de Jesus tiveram os seguintes propósitos principais: a) Assinalar sua procedência e autoridade divinas; b) Manifestar a
sua glória e a de seu Pai; c) Confirmar sua palavra; d) Firmar a fé dos fracos;
e) Praticar atos de amor. Ademais, eram planejados, e não libertavam o liornem dos efeitos do pecado e de sua condição de pecador.
Partindo-se do estabelecido, podemos dizer que milagres mediatos podem ser efetuados também por homens, mas que sempre persiste uma distinção efetiva. A semelhança é apenas a causalidade divina. reconhecida pelos próprios adversários de Cristo, em Jo 9.33: "Se êste homem não fôsse
de Deus, nada poderia ter feito", ou a afirmação de Nicodemos (Jo 3.2):
<~Ninguém pode fazer êstes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com êle.>'
A distinção evidente, portanto, é que os instrumentos de Deus ( anjos. homens
crentes, como os apóstolos e Estêvão) sempre apontam para a autoridade divina, que por êles opera; manifestam não a própria glória, mas a de Deus;
confirmam a palavra divina. Êles, ainda, se credenciam como enviados por
Deus, e confirmam a veracidade da sua doutrina. Isso é o que a Biblia sempre tem presente ao relatar qualquer milagre extra-divino, divino-mediato.
A atualidade dos milagres
Tantos taumaturgos
têm surgido na época pós-bíblica, até aos nossos
dias, que se torna necessário discorrer sôbre a. duração do dom de milagres.
Jesus, entre outros, conferiu êsse dom "aos que crêem" (Mc 16.17).
Em 1 Co 12.10 são citados os diversos dons espirituais que Deus conferiu,
corpõreamente, apenas à igreja apostólica, mas que não se verificaram mais
depois, ao menos não mais durante muito tempo e com tanta evidência. Pelo
testemunho dos pais da igreja podemos estabelecer a queda de Jerusalém
(70 A. D.) e a conseqüente diáspora como encerramento da época áurea dos
milagres. Até ao séc. III, Justino Mártir, Irineu e Origenes ainda encontraram pistas de poderes miraculosos. Já Agostinho e Crisóstomo não encontraram tais vestígios.
Figuraram-se
os milagres da primeira igreja como "andaimes para a
construção do edifício da igreja" (Th. Claus), ou ainda como "crepúsculo (pôr
do sol) da ,"",:=.c ê
ing clothes c," -=---=
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"operação::':
A
na teur'g1;C ~;
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atividad~ 2 nas
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"':-c
Milagres:
19res, como prerrogativa
instrumentos, o que po,Ia. ou adiá-Ia, fazer com
e seja qual fôr a ma:t, não será sôbre a naristo, II Ts 2) não são
) o poder e sinais e proaestionis": são da menti'a por Deus, conforme já
ia e cercada pela pala- Diferença dos milagres
irio estabelecer o p1'OpÓenfática e real o poder
õeguintes propósitos priniivinas; b) Manifestar a
l) Firmar a fé dos fracos;
;. e não libertavam o ho,dor.
e milagres mediatos po'empre persiste uma díse divina, reconhecida pee êste homem não fôsse
de Nicodemos (.Jo 3.2):
eus não estiver com êle.;;·
õ de Deus ( anjos, homens
am para a autoridade dil glória, mas a de Deus;
leiam como enviados por
50 é o que a Bíblia sem'divino, divino-mediato.
Ss-bíblica, até aos nossos
io do dom de milagres.
que crêem" (Mc 16.17).
ituais que Deus conferiu,
não se verificaram mais
com tanta evidência. Pelo
'1' a queda
de .Jerusalém
nento da época áurea dos
Orígenes ainda encontraCrisóstomo não encontracomo "andaimes para a
ida como "crepúsculo (pôr
Sinais: Prodígios
99
do sol) da estada de Cristo na terra (Tholuck), ou "miracles are the swaddling clothes of the infant church" (FuHer). Quando devia firmar-se a igreja do A. T. (Egito, deserto. Canaã), aconteceram milagres imediatos, (que
depois cessaram por longo tempo até aos profetas) quando os milagres tivel'am por finalidade "para que os povos vejam que Deus está com seu povo
e batalha por êle."
Concordes com Gregório, afirmamos; A santa igreja faz hoje espiritualmente o que então se fazia pelos apóstolos corporalmente. Isto porque hoje
temos uma base sólida em que basear a nossa fé, a Palavra de Deus. O reforço de crença da primeira igreja eram os milagres, de maneira enfática.
Há os que interpretam os "sinais que hão de acompanhar aquêles que
crêem." (Mc 16.17) em sentido espiritual. Expulsar o pecado de alguém é
maior obra do que o exorcismo. Falar novas linguas acontece pelo nôvo
homem. Se não damos vazão à ira, evitamos o veneno das serpentes. Outros
ainda querem afirmar que a faculdade de milagres foi dada por .Jesus nesse
versículo sômente aos doze e aos setenta. que estavam presentes. Não. Nem
uma nem outra explicação são corretas. A concessão foi geral. Aqueles que
crêem. Até ao fim do mundo. Qualquer cristão, desde que tenha a fé verdadeira, tem o poder latente de pl'aticar sinais, potencialmente. Confirma-o .Jo
14.12 - "aquêle que crê em mim, fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará ...".
Isto. porém. nào quer dizer que o cristão precise fazê-Ios. Os sinais não
p; eC'isurão ser realizados, mas hão de acompanhar pCírakolovithesai - immer
:<n1'
Seite sein. Os apóstolos não fizeram abuso dêsse dom, e nem Jesus o
fêz. Não temos necessidade de milagres, Inas se· houvesse, e se se quer atribular
e derrotar o evangelho. diz Lutero, teríamos que nos perfilar, e fazer sinais,
antes que o evangelho nos seja arrebatado, e dominado. O poder em questão
é antes de tudo luna fÔl'ça estática; latente dentro de cada crente. que não se
revela sem a vonta.de de Deus.
A teurgia fanática e desenfreada que inunda a igreja de tempos em tempos procura "enganar. se possível, os próprios eleitos" (Mt 24.24). Que dizer
portanto de um taumaturgo que se apresenta com muitos sinais e milagres?
Devemos examinar o caso detidamente. Concordamos com a possibilidade de
o legislador divino intervir nas leis naturais ainda hoje, por meio de verda<1eiros crentes.Êle é todo-poderoso. e ainda pf)(ie, como no caso de .Jonas, criar
um peixe capaz de engulir um homem. Ê, no entanto, certo, que milagres não
l,odem produzir a fé. 11::Deus quem o faz pelos meios por êle estabelecidos.
Também não se deve confundir fé com poder de milagres.
Quando nos defrontarmos com qualquer milagre, devemos sempre e seguramente aplicar o critério das conseqüênC'ias dogmáticas) isto é, procurar ver que ensinamentos êste ou aquêle milagre nos insinua. Ou é provenjente de Deus, e confirma a sua Palavra. Ou vem do diabo, e confirma a
"operação do êrro" (2 Ts 2).
A dificuldade está justamente nesta distinção, que é de vida ou morte
na teurgia. Nem sempre podemos afirmar contra os milagreiros que ou sua
atividade é burla, fraude, ou são fenômenos naturalmente explicáveis, ou apellas curas de ordem funcional, eliminável temporàriamente,
ou é uma reg-ressão espontânea do mal, ou por simples sugestão. Os que pedem sinais, ou se
100
Milagres:
Sinais: Prodígios
fiam nêles, tentam a Deus, e Deus prova os homens, mandando-Ihes a "operação do êrro". Deus mesmo deu-nos um critério seguro em Dt 13.1ss: Quando
um profeta ou sonhador se levantar no meío de ti, e te anunciar um sinal ou
prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-Ios, não ouvirás as palavras dêsse profeta ou sonhador; porquanto o Senhor vosso Deus
vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração,
e de tôda a vossa alma."
Segundo essa passagem, a conseqüência dogmática do milagre pelo profeta em questão é clara: desviar o povo de Deus. Os milagres que efetuar,
fá-Ios como instrumento do Tentador, permitidos por Deus apenas para provar o povo.
Se um taumaturgo qualquer prega o nome de Jesus, como Salvador,
ainda que o faça e pregue a fé verdadeira, o povo terá mais fé nas curas por
êle praticadas, e assim êle poderá desviar o objeto da fé para essas curas, o
que será abominação ao Senhor. E os que operam "em nome do Senhor" e
dêle ouvirão no dia do Juízo? Nunca vos conheci? São os "vestidos de
ovelhas"!
O caso torna-se mais fácil quando o pretenso teurgo faz dos milagres
o centro de sua atividade; se tem uma emprêsa organizada, e comercializa
o "dom"; se o faz para a honra de seu próprio nome; se usa a emoção dos
assistentes como motor de fé; tudo isto é sinal evidente de falso profeta, especialmente êste último, pois que a fé é certeza, é confiança, é equilíbrio
mental, enquanto que o homem em estado emocional perde o perfeito domínio
próprio.
Na taumaturgia
espírita taxamos os sinais de' mistificação consciente
ou incosciente, com a intervenção satânica, visto dispensarem a Trindade.
Por outro, as pessoas que procuram taumaturgos acham-se geralmente
em situação de sofrimento exacerbado, têm o estado psíquico perturbado ou
o sistema nervoso desequilibrado. Nem sempre o mal desaparece inteiramente,
nem sempre desaparece definitivamente.
Enfim, a palavra de Deus não é finalidade. m meio. Não imuniza o homem dos males do corpo, e, em geral, não das contrariedades da vida. Não
pode, portanto, ser usada como talismã de milagres. E os sinais e milagres
nenhum proveito trazem para a vida futura. "Se não ouvem a Moisés e aos
p!"ofetas, (a PaI. de Deus), tâo pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos." (Lc 16.31)
Os muitos milagres de que hoje se fala são, antes de tudo. um brado
de alerta para que nos mantenhamos em vigilância, bem como quanto aos
seus praticantes. Se a aplicação do critério das conseqüências dogmáticas fór
evidente à luz da palavra de Deus, clara será a nossa posição.
Quanto a todo o problema dos teurgos que por ai se levantem, não é
verdade que inflacionam o valor dos milagres? Claro! Os grandes milagres
que Deus quer operar em e. através de cada um de nós se desvalorizam. Devemos pregar contra os milagres atuais, porque não depende dêles a veracidade
da doutrina, e sim da Bíblia.
Nós vamos anunciar o mais estupendo milagre: a conversão de um filho do diabo em filho de Deus. A Escritura o compara à ressurreição dos
-~
mortos. E De;;;;
jamais condic+}~:teriais.
Nosso pa;:co
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Albert
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Italien
von dor
Albert Schweitzer und die Unitarier
:nandando-Ihes a "opera) em Dt 13.1ss: Quando
te anunciar um sinal ou
[e houver falado, e dise sirvamo-Ios, não ouvi[O o Senhor vosso Deus
de todo o vosso coração,
ica do milagre pelo pro)s milagres que efetuar,
Deus apenas para proe Jesus, como Salvador,
rá mais fé nas curas por
ia fé para essas curas, o
"em nome do Senhor" e
'i? São os "vestidos de
teurgo faz dos milagres
cganizada, e comercializa
ne; se usa a emoção dos
ente de falso profeta, esé confiança, é equilíbrio
perde o perfeito dominio
e mistificação consciente
pensarem a Trindade.
'gos acham-se geralmente
io psíquico perturbado ou
I desaparece inteiramente,
meio. Não imuniza o holtrariedades da vida. Não
s. E os sinais e milagres
ão ouvem a JVloisés e aos
persuadir, ainda que resantes de tudo. um brado
ia, bem como quanto aos
,seqüências dogmáticas fôr
,ossa posição.
)01' aí se levantem,
não é
iaro! Os grandes milagres
nós se desvalorizam. Deve:iepende dêles a veracidade
l'e: a conversão
,mpara
de um fidos
à ressurreição
101
mortos. E Deus não quer que nossa fé dependa de milagres, nem devemos
jamais condicional' o efeito espiritual de sua palavra a sinais puramente materiais.
Nosso papel no problema dos milagres deve ser o de pedir que nossa
vontade seja sintonizada com a de Deus, e que nos disponhamos a servir de
instrumentos para a transmissão dos milagres de Deus aos homens. E nossa atividade, com a pregação do evangelho, será a de remover pedras, desenlaçar ataduras e desvestir mortalhas ao homem pecador, e prepará-Io para
receber em si a "mirabilia magnissima" do evangelho salvador.
Albert Schweitzer ünd die Unitarier
H. R.
VaI' einiger Zeit ging durch viele Zeitschriften die Meldung,
dass Albert Schweitzer, der weltbekannte Arzt von Lambarene, der
sich unglücklichenveise auch immer wieder einmal mit seine1' radikalen Meimmg zu theologischen Fragenaussert,
sich den Unitariern angeschlossen habe. Diese Meldung wuI'de Z'war offizie11
wideI'rufen. Sch"\veitzer seIbeI' erklãrte, dass er sich nach wie vor
zur evangelischen KiI'che seiner Heimat Elsass rechne. Das Lutherische Kirchenamt in Hannover gab auf diese Erklãrung Schweitzers hin das folgende bekannt:
"UnteI' der Voraussetzung, dass
man nicht zugleich Mitglied einer evangelischen KiI'che und bei der
Sekte der Unitarier sein kann, dürfte damit die MeIdung von dem
(íbertritt DI'. Schv\~eitzers zu den UnitaI'ieI'n aIs falsch eI'wiesen
8ein."
Zunãchst einmal wird ganz naWI'lich bei dem Ruf, den Albert
Schweitzer eben auch in lutherischen KI'eisen geniesst, danach gefragt: Wer sind die Unitarier, zum aI es diese Gruppe hier in Brasi1lien wenigstens offiziell nicht gibt? Die Unitarier 5tehen nicht
nu1' liam aussersten linken Flügel" der ganzen Christenheit, wie
Ein Schreiber vor einiger Zeit feststellte, sie stehen vielmehr ganz
und gar ausserhalb des Christentums. Die Geschichte der heutigen
Unitarier begann vor etwa 400 Jahren. Servetus, der von Calvin
verfalgte IrrIehrer, der, obwohl spanischer Hel'kunft, doch in Deutschland seine anti-trinitarischen
Schriften, besonders sein Wel'k
"De Trinitatis Errorib1is", herausgab, war der eigentliche Vorlãufel' des heutigen UnitaI'ismus. Er wurde ja bekanntlich, nachdern
e1' der kathalischen Inquisition entgangen war, im Jahre 1553
unteI' Calvins direktem Einfluss in Genf aIs Haretiker lebendig
verbrannt. Von da ab hatten die Anhanger der Lehre Servets ein
wechselvolles Schicksal. Von der Schweiz wurden die Unitarier,
die konsequenterweise die gõttliche DI'eieinigkeit ablehnen, über
Italien nach Siebenbfugen in Rumanien und nach Polen verschlagen;
von dort drangen ih1'e Ideen auch nach EngIand und 'lar allen Din-
102
Albert
Schweitzer
urrd clie Unitarier
gen nach Nordamerika. - Diese Ideen aber waren nichtei:rlmal
im 16. J ah1'hundert neu. 1h1' Ursprung liegt viel weiter zurück
Die Idee, dass Gott unipe1'sonal ist, wurde schon von den sogenannten Monarchianern gehalten, die dann auf dem Konzil in
Nicaa im J ahre 325 veru1'teilt wurden. Die Kirche wurde sBitdem
nicht mehr von diesen Ideen gestort bis in die Zeit der Renaissance, und voI' allen Dingen im 16. .Tahrhundert. Ausser dem schon
genannten Michael Servetus müssen aIs Antitrinitarier
diesel'
Zeit Faustus Socinus, der Begründer der Socinianer, und Francis
David genannt werden. Immer waren es doch verhaltnismassig
vvenige Einzelne, die diese Ideen inner11a1bder I'eligiosen BewegLmgen vertraten. Eine Organisation der Antitrinitarier
fand erst
Anfang des 19. .Tahrhunderts in EngIand statt, von wo aus dann
diese Gl'uppen nach New England, also nach den Oststaaten Nol'damerikas verschlagen v;rü.rden.
Hier in Neu England waren es zunachst kongregationalistisehe Gemeinden, die von den antitrinitarischen Ideen ergriffen wurden. Es war ja eines der ursprÜnglichen Grundsatze des Kongregationalismus, dass jede einzelne Gemeinde die Freiheit haben
müsse, sich ihren eigenen Lehrstandpunkt zu wahlen und jede auf
ihre VIeise nach der Aufklarung und dem Licht zu suchen. So
wurden die kongregationalistischen Gemeinden Neu Englands zu
einem Sammelbecken der sogenannten "Licht-Suchel'''. Mehr und
rüehr nahmen diese überhand, vI/as natÜrlich von der Philosophie
der Aufklarung stark befordert wurde. 1\l[ankann feststellen, dass
die ursprünglich durchaus kalvinistischen kongregationalistischen
Gemeinden der Oststaaten Nordamerikas, namentlich des Staates
l\!Iassachusetts, um etwa 1785 herum fa8t vollkommen antitl'initarlsch eingestellt waren. AIs der Führel' diesel' antitrinitarischen
BewegLll1g,Henl'Y Ware, im Jahre 1805 Professor der Theologie
an der Universitaet Harvard wurde, an der VaI' allen Dingen die
Geistlichen der Kong1'egationalisten ausgebi1det wurden, erhob
sich ein Sturm gegen diese Ernennung von seiten der trinitarisch
denkenden und lehrenden kongregationalistischen Gemeinden. Diesel'
Protest führte schliesslich bis 1819 zur Trennung der Antitrinitarie1' von den Kongregationalisten in Neu England und im Jahre
1825 wurde in Boston die amerikanische unita1'ische Gemeinschaft
gegründet.
\l\1enn wir nun nach der Lehrbasis der Unita1'ier f1'agen, so
müssen wir feststellen, dass sie eigentlich kein Bekenntnis besitzen.
Die Unitarier gIauben, dass jeder Einzelne die Freiheit haben muss,
nach 8eine1' Vermmft seinen Glauben zu formulieren. Alle Unitarier
aber sind sich darin einig, dass sie die folgenclen gruncllegenclen
r:hristlichen Lehren ve1'neinen: Sie leugnen die Dreieinigkeit Goites,
da sie durchaus der Vernunft widersinnig ist; sie leugnen die Gottheit Christi, obwohl sie die Geschichtlichkeit der Persan Jesu nicht
verneinen konnen; sie leugnen die Sündhaftigkeit und die daraus
folgernde Verantwortlichkeit alIeI' Menschen var Gott; sie Ieugnen
die gottliche A',,:::-"-.-=
sie überhauFt
stehen,
Die
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1hr HauptinTelo:-:oCsondern be\,'ejo~
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n Bekenntnis besitzen,
, Freiheit haben muss,
ulieren. Alle Unitarier
genden
grundZegenden
e Dreieinigkeit Gottes,
: sie leugnen die Gottder Person Jesu nicht
igkeit und die daraus
vor Gott; sie leugnen
103
die gottliche Autoritat der Heiligen Schríft. ln Wirklichkeit Iassen
sie überhaupt keine einzige der spezifisch christlichen Lehren
stehen.
Die Unitarier sind ausgesprochene Humanisten und glauben an
die wesentliche Würde und Vol1kommenheit der menschlichen Natur.
1hr Hauptinteresse liegt also nicht eigentlich auf religiosem Gebiet,
sondern beweist sich in phiIanthropischen uneI erzieherischen Werken und lnstitutionen. - Die Ideen der Unitarier haben einen
unheilvollen Einfluss auf die Theologie des Ietzten Jahl'hunderts
gehabt und haben es noch heute überall da, 'wo sich die sogenannte
"liberale" Theologie bemerkbar macht.
1n den letzten Jahrzehnten haben sich die Unitarier der Gruppe
der sogenannten Universalisten angeschlossen. Wie die Unitarier
gJauben namlich auch die Universalisten an die Einpersonlichkeit
(;ottes und an die schliessliche Seligkeit anel' Menschen. Ein interessanter Untel"schied, der Ietzten Endes zum se1ben Zie1 führt,
besteht z\vischen ihnen in der Begl'ündung der letzteren Lehre:
Die Universelisten glauben, dass Gott 2U gut ist, um die Menschen
zu verdalnlTICn~
clie Unitarier
glauJ)en,dass
der Mensch
zu gut
ist, um verdc-unmt ',verden zu konnen, - Die Unitarier 2ah1en heute
in Nordamerika et\va 100.000 Anhãnger.
Damit abe:" sind natürlich Hingst nicht aHe diejenigen erfasst,
dje antitrinit.cü"i::.ch lehrel1. Und hier ist nun der Punl{t, an dem
Sc11yveitze~t miL Recht Ztl den lJnitarier:n. in Verbindung
ge ...
setzt \verden. kcll~:n ~Ssist \vohl al1ZUnehll"1en) dass s~i11e Versiche':'
i\lbert
l"lIng',
er sei
}'~::::in L}nitarier~
insofern
au! Wahrheit
berll11tj
alser
keirl direkte-s (~lted der U111tariscrteTl Gesellschaft
1St. Er ist also
aber kommt
de11 1Jnitariern nicht forrrllicll ~<beigetreten". -vVie
LG.an de11n dazll _l~~r:;ertSclr\:veitzer direkt mit ihnen in Verbindung
ZU. bri11gen.
Es ist se11r \val1rsc11einlicht
dass· die Unitarier (lem
bekarlnten IJhila:nt~JT'c)pen eine EhrenmitgIiedschaft
angeboten 11aben,
so yvle man eben Ehrenlnitglied
eil1es 'riereins v?erden kann. Diese
Ehrenn1itgliedsc11aft hat Schv-leitzer
sehr \~vaI1rsclleinlich
ange-
nonllnen. 80 hat Sch\veitzcr 'lor eínigen Jahren ja auch den Ehrendoktorhut der kormnunistischen Ostberliner Universitat angenommen, obwohl er nich1 direktes Glied der kommunistischen Partei
isto Dass die ostdeutschen Kommunisten aus dieser Annahme natürlich eine gevvaltige Propaganda-Aktion machen \vÜrden, hãtte
Schweitzer wissen mÜssen. - Trotzdem aber kann man Schweitzer
gewiss nicht direkt kommunistischer Ideen beschuldigen.
Anders aber liegen die Dinge, wenn man nach einer Verbindung
zwischen Albert Schweitzer und den Unitariern fragt. Bei Schweitzer
besteht der christliche Glaube aus nichts anderem als aus einer
hochgespannten Ethik,lihnlich wie bei den Unitariern. Seine theologischen Werke lassen es ganz und gar klar werden, dass er zwar
an der historischen Personlichkeit Jesu von Nazareths festhalten
wíll, und er wíll auch die ihm in den Evangelien zugeschriebene
Ethik aIs für ihn vorbildlich und verbindlich annehmen. Nirgendwo
104
Albert
Schweitzer
und die Unitarier
in seinen Werken oder auch in seinen Ãusserungen aber finden wir
irgendeine Bemerkung, die es zuIãsst, dass wir ihn aIs christlichen
Theologen anerkennen müssten. Er Ieugnet ganz offenbar die Gottheit Christi. Und wenn er diese Ieugnet, muss er konsequenter\veise auch die gottliche Dreieinigkeit Ieugnen. Er glaubt mcht
an eine Er10sung des lVIenschen durch das Blut des Gottmenschen
Jesus Christus, sondern vieImehr vollzieht sich diese ErIosung
durch humanitãre Werke und durch das innerliche Gutsein des
einzelnen Menschen.
Aus diesel' "Theologie" heraus ist es für Schweitzer aIso durchaus keine Gewissensfrage, wenn er zuIãsst, dass die Unitarier
sich auf ihn berufen. 1m Gegenteil muss er sich ihnen durchaus verwandt fühIen. Er hat auch durchaus enge Beziehungen zu den
kIeinen unitarischen Gruppen in DeutschIand; die Frankfurter
Gruppe ZoB. hat ihn schon VaI'Iãngerer Zeit zu ihrem Ehrenmitglied
ernannt. Die ErkIãrung Schweitzers, dass er auch weiterhin sich
aIs Glied der evangelischen Kirche seiner elsassischen Heimat ansehe, ist nur ein Beweis dafür, dass Schweitzer ein - gelinde gesagt - recht grosszügiges Bild von der evangelischen Kirche hat.
Das sollte die evangelische Kirche eigentlich aIs AnkIage gegen
sich empfinden, dass sie einen Mann aIs Glied duldet, der ganz ohne
Zweifel grosse humanitare Verdienste hat, aber durchaus kein evangelischer Christ ist und es in der Praxis auch eigentlich gar mcht
sein will. Schweitzer hatte langst aus der evangelischen Kirche
ausgeschlossen werden müssen. Solch eine Forderung ruft bei den
meisten allerdings ein Entsetzen hervoro Leider ist die "evangelische" Kirche vieIerorts so unevangelisch geworden, dass ein
Mensch, der Inhalt und Lehre der Evange1ien durchaus leugnet,
trotzdem ein Glied der "evangelischen Kirche" sein kann, zumal
wenn es sich um solch eine bekannte Personlichkeit wie um AIbert
Schweitzel' handelt.
Wir fanden eine recht sanfte und vorsichtige Beurteihm.g
AIbert Schweitzers in epd von Siegfried von Kortzfleisch, die eigentlich charakteristisch ist für die allgemeine Beurteilung Schweitzers, seIbst bei solchen, die bewusst evangelisch sein wollen. Es
heisst dort Uoa.: "Diesel' Ruhm (Schweitzers) ist so gewaltig, dass
kaum jemand zur Kenntnis nimmt, wie weit sich AIbert Schweitzer
vom christlichen GIauben entfel'nt hat. AIs el' ein Jahl' VaI' clem
ersten Weltkrieg nach Lambarene (im heutigen Staat Gabun) in
den Busch zog, war das damals unerhõrt und bewegend. Aber
man kann kaum noch sagen, ob man darin mehr den Rückzug aus
der Zivilisation ins primitive Leben romantisch bewunderte oder
den Aufbruch des bel'ühmten GeIehrten zum schlichten selbstlosen
Dienst an den Afrikanern. Tatsachlich wurde Schweitzer, der unteI'
dem Eindruck eines Jesus-Wortes aufgebrochen war, in den Ietzten
Jahl'zehnten für vieIe ein Vorbild, ein Idol der Humanitãt. Zahllose
veI'ehl'en ihn, und sicher hat Schweitzers Vorbild auch viele gute
Taten ausgelost. AbeI' in den gleichen Jahl'zehnten hat auch die reine
Humanitãt Scbiff,:,c _
Iistische Diesseitizk~scheinen dabei eL
Albert-Sch\vei tz>'~ -F-:\venn die Vel~eL.:-~
des Gewissens d:7~
drigt. - P,lb·ê.:l
unsere Achtung~:
den es ihm,da.s:",
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~.
~
seln k anno ::Sel::e::::-:"._
lichen Gl'uppe,l
Soweit die mEde
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Warum :=~z:.
rung zu enYS5
nur hingezo::e:noch nicht üff:zi,o __-=,=T
hl'en aeCEe~=-,-',.
l~e.
christlich sOlli-=~=-_
..•..
1' -.4..
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\vir Albert ~<':~,~
will kirchlic,-=~ o
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auch weite1'hin sich
iissischen Heimat an:er ein - gelinde gegelischen Ki1'che hat.
h aIs Anklage gegen
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}rbild auch vieIe gute
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Unser Theologisches Bantu-Seminar
105
Humanitat Schiffbruch erlitten. Eine nüchterne, gar nicht idealistische Diesseitigkeit ist an ihre Stelle getreten. Manche Menschen
scheinen dabei ein schIechtes Gewissen zu haben. Für sie mag der
Albert-Schweitzer-Kult aIs psychoIogischer AusgIeich dienen. AbeI'
\\"enn die Verehrung fü1' den g1'ossen alten Mann aIs BlitzabIeiteI'
des Gewissens dient, dann wird der so Verehrte in Wahrheit ernied1'igt. - Albert Schweitze1' ist jetzt 87 Jahre alto E1' verdient
unsere Achtung; e1' wiII aber nicht verhimmelt werden. Wi1' schulden es ihm, dass wir kritisch p1'üfen, ob seine geistigen G1'undlagen
uns noch tragen und ob er für uns heute wirklich noch Vorbild
sein kann. Seine F1'eundschaft zu seh1' abseitigen, kaum noch christ1ichen Gruppen ist ehrenwert, aber sie gibt erneut zu denken." Soweit die milde Beu1'teilung in epd.
Wa1'um also wollen wir Albert Schweitzer trotz seiner Erklãrung zu etv'las anderem machen aIs was er isto Er fühlt sich nicht
nu1' hingezogen zu den Unitariern. Er ist t1'otz seiner vielleicht
noch nicht offiziellen Mitgliedschaft innerlich einer der ihren. Seine
Lehren decken sich mit denen der Unita1'ie1'. Seine Ethik ist nicht
ch1'istlich sondem unitarisch. Seine Humanitãt ist die Religion der
Unitarier. - Wir verachten ihn und sein We1'k gewiss nicht, wenn
\vir Albert Schweitzer nach seine1' 1'eligiõsen - oder wenn man
will kirchlichen - Verbindung zu den Unitariern rechnen; aber
wir sprechen ihm eine Position in den Reihen evangelischer Theologen ab.
Onser Theologisches Bantu-Seminar
3Iissionar Dr. Johannes Schrõder
(Das "Missionsblatt Evangelisch-Lutherischer Freikirchen", das
von lVIissions-Inspektor Fr. W. Hopf redigiert wird, bringt monatlich
interessante und oftmals bewegende Berichte aus dem blühenden
J'vIissionsfeld in Südafrika, das von unsern Schwesterki1'chen, den
lutherischen Freikirchen in Deutschland, ve1'sehen wird. Das Bleckmarer Missionshaus, in dem die Missionare für Südafrika ausgebildet werden, hat unter der Leitung vonFriedrich Wilhelm Hopf in
den letzten Jahren einen ganz bedeutenden Ausbau erfahren. Nun
aber wird, wie übe1'all in den l\1issionsgebieten, auch in Südafrika
daraufhin gearbeitet, dass die junge Missionskirche mehr und mehr
selbstãndig wird. Einer der wichtigsten Schritte zu zukünftiger
Selbstãndigkeit ist die theologische Ausbildung der eingeborenen
kirchlichen Arbeiter. So wurde vor mehreren Jahren dann auch
von der Bleckmarer Mission in Südafrika ein theologisches Seminar eingerichtet. Das folgende ist nun ein schlichter Bericht über
die dort getane Arbeit aus der Feder eines der Missionare, die
daran massgeblich
beteiligt sind. - H. R.)
~.
Unser
Theologisches
Bantu-Seminar
1m Prediger Salomo 1,4 le.sen wir: "Ein Geschleeht vergeht,
das andere kommt!" Mõgen Geschleehter vergehen und mogen Geschlechter kommen, über a11en GeschIechtern steht in leuehtender
Grõsse das ewige Wort Gottes. Es ist Aufgabe der alten, vergehenden Geschlechter, an neu kommende Geschleehter diesen einen
Schatz über alle Schãtze weiter zu Überliefern. 1m Zeitalter der
Urchristenheit standen die AposteI und ersten Gemeinden Christi
in heiliger Erwartung des nahen Weltendes. TI'otzdem \vussten sie,
dass Gottes Masse andere Masse sind aIs unsere menschlichen
N1asse, und in diesem Bewusstsein, dass niemand die Stunde weiss,
sondern a11ein der Vater (Mark. 13,32), wurde das Wort Gottes
dureh geordnete Mittel und mensehliehe Krãfte kommenden Genel'ationen weiter überliefert. Besonders vom AposteI Paulus wissen
\vir, dass er sich mit einem grossen Kreis junger Mitarbeiter umgab.
1n seinen Pastoralbriefen, den Briefen an Timotheus und Titus, hat
er eine feste Ordnung fUr solehen Weiterbau in den ehristliehen Gemeinden aufgeste11t. 1n a11en ehristlichen Kirehen ist es von jeher
e1ne der wichtigsten Arbeiten gewesen, dureh Lehre und Sehulung
die christliehe \Vahrheit an kommende Generationen weiter zu über1iefern. BesondeI's wo Gefahren drohen, das Leben junger Gemeinden zu ersticken, wird es \vichtig sein, dass Führer, die fest
im vVorte Gottes gegründet sind, vorhanden sind, um getragen von
der Gnade Gottes fest zu stehen im Sturm der Zeiten. Aueh füI'
die jungen Missionskirehen im sehwarzen Kontinent Afrika sind
jetzt solehe Zeiten der Unruhe und Gefahr angebroehen. 1m Sturm\vinde des sehwarzerr Nationalismus richtet sich aueh der Satan
\vieder auf und versueht, der Ki1'ehe Christi den Todesstoss zu ve1'setzen. Nicht nur die kommenden Jahre, sondern die vor uns liegenden Jahrzehnte werden alleI' vVahrseheinliehkeit naeh Zeiten
schweren Kampfes urrd Zeiten der Siehtung für die Kirehe Christi
auf der ganzen Welt, aber besonders aueh im sehwarzen Kontinent
werden.
Dass wir trotz der Rassentrennung vor Gott alle Brüder sind,
und dass dazu sich aueh ein grosser TeU der weissen Bevõlkerung
dieses Landes bekennt, dafür ist ein deutliehes Denkmal die Missionsarbeit in Südafrika, die gerade von den weissen ehristliehen Gemeinden, reformierten sowohl als lutherisehen, mit grossem Eifer
betrieben wird. Dafür ist aueh ein aufgerichtetes Zeiehen das Theologische Seminar auf EnhIanI-Jeni, das, vor wenigen Jahren angefangen, sehon stark ausgebaut worden ist gerade dureh die grosse
RUfe, die wir von den weissen Gemeinden unserer freikirehlichen
Iutherischen Synode erhalten haben und noeh fortwãhrend erhalten.
Es ist hauptsãchlich naehst der Gnade Gottes dem Wirtsehaftsausschuss für unser Theologisches Seminal' zu verdanken, der vai'
cinigen Jahren ins Leben gerufen \vurde und jedes Jahr einmal
avi Enhlanhleni unteI' dem Vorsitz des Missionssuperintendenten
tagt, und aus Vertretern unserer \veisserr Gemeinden besteht, dass
dureh die starke Rilfe, die wir dadureh aus unseren weissen Ge-
meinden erhalten, di~ .~.
so weit ausgebaut V,=
Bantugemeinden iST
in letzter Zeit.
Wenn wir
riehten, dass in dEr.
eine Reihe einfacl12l
Familie haben; err:~'
rnit Gras gedeckte ',C.
erriehtet worden. L= =
Baeksteinen errich'.='
Schü1er. Es folgtEr:
sowie ein mit
einen Bantu-LehI0Kirche auch die 81-:=-::..
gJiedert war, frei
l'atete Schüler. Zc_=-dritte europaiscLe:
wird damit nic1,- ,,~.
den letzten JalL",r
gestanden. So ~.?-c:__._-'
aIlmãhlieh der: c:·
Noch \vic:l,' .
auf an, dass
den AnfordcIT";.c..
einer jungen I·~"
Ideal noeh \'e'sind uns darL _
ihrer
,geistlic};,:-:'--~ ~_
Ostern 1~.':'
Ausbildung T.';nt
Evangelisten
\vo sie m.m
Sehülern Te'L
80 waren E"
lern oestei',
cfoffnezani
S.::h'..:' ~~ __
1\.:Teh.173 h_I
konnten
\\TerC1en~
~ieI
-=-'"',_
nicht eirlÍach2i
Bantuspracller
ware aneh
gliseh und
Unser Theologisches Bantu-Seminar
inal'
1 Geschlecht vergeht,
~ehen und mogen Gesteht in leuchtender
e der alten, vergehenllechter diesen einen
em. 1m Zeitalter der
;:>nGemeinden Christi
Trotzdem wussten sie,
unsere menschlichen
iand die Stunde weiss,
lrde das Wort Gottes
fte kommenden GeneAposteI Paulus wissen
:;er Mitarbeiter umgab.
notheus und Titus, hat
in den christlichen Gerchen ist es von jeher
h Lehre und Schulung
ationen weiter zu überas Leben junger Gedass Führer, die fest
sind, um getragen von
der Zeiten. Auch für
Kontinent Afrika sind
ngebrochen. 1m Sturm- sich auch der Satan
den Todesstoss zu vermdern die vor uns lie'inlichkeit nach Zeiten
für die Kirche Christi
fi schwarzen Kontinent
Gott alIe Brüder sind,
er weissen Bevolkerung
'8 Denkmal die Missions("eissen chl'istlichen Gehen, mit grossem Eifel'
etes Zeichen das Theolowenigen J ahren angeserade dul'ch die grosse
unserer freikirchlichen
:11fortw1ihI'end erhalten.
tes dem Wirtschaftsauszu verdanken, der voI'
und jedes Jahr einmal
\Iissi onssuperintendenten
Gemeinden besteht, dass
i.U8 unsel'en weissen Ge-
107
meinden erhalten, diese so wichtige Arbeit für unsere Junge Kirche
weit ausgebaut werden konnte. Die wirtschaftliche Hilfe von den
Bantugemeinden ist demgegenüber noch minimal, wachst aber auch
in letzter Zeit.
50
Wenn wir zunachst über Bauten sprechen wollen, so ist zu berichten, dass in den letzten fünf J ahren auf Enhlanhleni zunachst
eine Reihe einfacher Wohnhauser für Evangelistenschüler, die schon
l<'amilie haben; errichtet worden isto Dann sind zwei grosse stabile
mit Gras gedeckte Wohnrondavel für die unverheirateten Schüler
Frrichtet worden. Das nachste war ein schones modernes, aus roten
Backsteinen el'richtetes Seminarlehrgebaude mit Lehrraum für 24
Schüler. Es folgten ein mit Zink gedecktes Waschhaus mit Küche
sowie ein mit Gras gedecktes dreizimmeriges Wohngebãude für
einen Bantu-Lehrer. Endlich wurde durch den Bau einer neuen
Kirche auch die alte Kapelle, die einem grossen Nebengebãude angegJiedert war, frei aIs weiterer SchIaf- und Wohnraum für unverheiratete Schüler. Zuletzt wurde ein gl'osseres Wohnhaus für eine
dritte europaische Lehrkl'aft am Seminal' gebaut. Die Bautatigkeit
wird damit nicht aufh6ren, sondem noch weitergehen. Sie tat in
den letzten Jahren besondel's unter Leitung von Missional' Stallmann
gestanden. So gewinnt unsere Missionsniederlassung auf EnhIanhIeni
aIlmahlich den Charaktel' eines kleinen Dorfes.
Noch wichtiger ist natürlich der inneTe Atbfbau. Es kommt dal'auf an, dass hier' \vi1'klich Manner ausgebildet werden, die spater
den Anfol'derungen gewachsen sind, die das VI el'den und Wachsen
einer jungen Kirche em sie stellt. Da sind wir natürlich hinter dem
Ideal noch weít zurÜcK. Auch '?ias die aussere Bildung betrifft, so
pind uns darin andere IVIissionenin diesem Lande in der Ausbildung
]h1'er geistlichen Krafte scl10n betrachtlich voraus. Und doch konnte
7U Ostern 1960 schon der erste Kursus nach mehI' ais fünfjãhriger
Ausbildung zum Abschluss gebracht werden und die ersten sieben
Evangelisten in den allgemeinen Dienst der Jungen Kirche treten,
V/o sie nun eifrig i11 der Arbeit stehen. War unteI' diesen sieben
Schülern nur einer, der eine etwas hatere Schulbildung mitbrachte,
80 waren es im nãchsten Kursus, der augenblicklich aus zetn Schülern besteht, schon einige mehl', und wir hoffen, auch diesen Kursus
vielleicht schon zu Ende des Jahres 1962 zum Abschluss bringen zu
konnen. Anfang 1961 ist der dritte Kursus an diesem Seminal'
erOffnet worden. Erfreulich ist, dass nunmehr eine gl'ossel'e Anzahl Schüler aus dem Batswana-Gebiet gekommen ist und dass die
Mehrzahl diesel' Schüler schon eine bessere Schulbildung hat. So
konnten verschiedene gleich in den theologischen Kurs eingereiht
werden, der fül' sie voraussichtlich vier J ahre dauern wird. Ein
nicht einfaches Problem für unser Seminal' ist, dass nunmehr in zwei
Bantuspl'achen, Zulu und Tswana, unterrichtet wel'den muss. Es
ware auch gut, wenn in mindel'em Masse auch Vorlesungen in. Eng1isch und Afrikaans gehalten werden, damit die künftigen Geist-
108
Lesepredigt
lichen der Jungen Kirche doch auch in den offizielIen Landessprachen etwas zu Hause sind.
Das alIerwichtigste ist natürlich, dass die jungen Studenten fest
im christlichen Glauben gegründet werden und wirklich christliche
Personlichkeiten werden, die in der Führung der jungen Gemeinden
feststehen gegen alle Versuchungen sowohl des alten Heidentums
aIs auch moderner Sekten und anderer Stromungen. Heidentum ist
Zuchtlosigkeit, und gerade mit Zuchtlosigkeit erleben wir leider
unter unseren jungen Bantustudenten manche Not. Die alte Sitte
in der Missionsarbeit, moglichst alte reife, verheiratete Manner zum
Evangelistendienst und zur Ausbildung heranzuziehen, lasst sich
im Fortschritt der Zeit nicht mehr allein aufrecht halten. Dass
solche Note am Seminal' mit Zucht, Gebet und Flehen um Kraft
von oben in den mancherlei sehr schweren Anfechtungen des Missionars und Lehrerberufs am Seminal' überwunden werden müssen,
das gehort mit zu unserm Beruf aIs Christen auf diesel' Welt, wo
der Satan, wie Luther sehr richtig auch zu seiner Zeit erkannt
und gesagt hat, immer wieder versucht, "das Windlicht Gottes"
auszublasen. Wir hoffen, dass viele uns durch ihre Fürbitte unterstützen werden. Moge Gott der AlImãchtige in seiner grossen Gnade
und Güte geben, dass wie alIe unsere Missionsarbeit auch die besondere Arbeit am Theolagischen Bantuseminar zu Enhlanhleni Früchte
tragen moge für die Ewigkeit!
LESEPREDIGT
(Text Ps. 69,1-19)
Joh. Forchheim, Hannover
Lied:
Gebet:
Herzliebster Jesu, was hast du verbrochen? (Gesangb. Nr. 75)
Herr Gott, himmlischer Vater! Du hast aus vaterlicher Gnade deinen
eingeborenen Sohn nicht verschont, sondern ihn für uns in den Tod
und an das Kreuz dahingegeben. Wir bitten dich, gib deinen Heiligen
Geist in unsere Herzen, dass wir solcher Gnade uns herzlich trosten,
vor Sünden uns Íerner hüten und, was du uns zu leiden auflegst, geduldig tragen, auf dass wir durch ihn ewig dir leben. Amen.
Liebe Mitchristen! - Das Leiden und Sterben des BeUandes
ist Mittelpunkt seines ErlOsungswerkes und fü1' uns die QuelIe des
Beils und des Trostes, der Grund des Glaubens und Anke1' der
Hoffnung im Leben und Sterben. Meines Jesu Kreuz und Pein soU
mein hochstes Wissen sein, weiss ich das im wahren Glauben, wer will
mil' den Himmel rauben? 1n unserem Text lasst uns der Heiland einen
Blick tun in sein Leiden, seine Liebe und sein Gebet.
ln den Versen 2-4 hol'en wir seine Klage, die aber nicht Murren,
Ungeduld, Verzweiflung, sondern Offenbarung der Grosse und Bitter-
keit seines Leidec-"
ist der Mann. T:".ª- ..
hat, der niema2ê::.'
Freund und Reli",=um BUfe. lm
seine Klage.
Die Leidell :<:ist kein Entrin:-.::-"
des Zarnes GOl I6
Seine Seele ist '..'2~:"
schrecken
dass sein Sch;,',::-:'::"
seine Zunge
Und da
e1'
"-ede. ---
licht schier \'d~2-und auf Hilk
nacht: Mein ;::;II~
Wenn wÜ'
tigen begehre::.
gestraft, Lmd
des Todes und 1::·
Er leide, .
mãchtig. E",
bissie ihn ~:-.
hassen. Er
Richte1' finc'e I
Gatt. Chris,.'"
schuldig,
\;Va;::;
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was er nkho.
er Schuld
schuldig'; Sl:~
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bezahlen. E:
ihm ZU2eI"e<~
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Sünde lei::-':
Leiden setecHier 1St
damit tl1:.~=I=
Tod, d2,S C~l·
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t erleben wir leider
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ufrecht halten. Dass
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2chtungen des Missiolden werden müssen,
auf diesel' Welt, wo
seiner Zeit erkannt
3.5 Windlicht
Gottes"
ihre Fürbitte unterseiner grossen Gnade
lrbeit auch die besonEnhlanhleni Früchte
!;T
'orchheim, Hannover
iGesangb. Nr. 75)
vaterlicher Gnade deinen
ihn für uns in den Tod
dich, gib deinen Heiligen
ade uns herzlich trosten,
,s zu leiden auflegst, geir leben. Amen.
:terben des Heilandes
.ir uns die QueIle des
bens und Anker der
l Kreuz und Pein sol1
1ren Glauben, wer will
uns der Heiland einen
Gebet.
lie aber nicht Murren,
:ler Grosse und Bitter-
Lesepredigt
109
keit seines Leidens ist; denn er betet: Gott hilf mir! Der so klagt,
ist der Mann, machtig von Taten und Worten, der vielen geholfen
hat, der niemand vergeblich hat bitten lassen, der noch heute treueI'
Freund und HeIfeI' der 8einen isto Der ist hier selbst in Not, ruft
um HUfe. 1m Garten Gethsemane siehst du seineNot und horst du
seine Klage.
Die Leiden schlagen wie Wassenvel1en über ihm zusammen. Da
ist kein Entrinnen, er versinkt im tiefen Sündenschlamm. Die Flut
des Zornes Gottes hat ihn überschwemmt und droht ihn zu ertranken.
Seine Seele ist betrübt bis an den Tod und mit Finsternis und Todesschrecken erfüllt. Sein Leib zittert und zagt im Wasser des Elends,
dass sein Schweiss ward wie Blutstropfen. Seine Stimme ist heise1',
seine Zunge klebt an seinem Gaumen, dass er ruft: Mich dürstet!
Und da er weder Hilfe noch Trot vor sich sieht, will sein Augenlicht schier versagen, weil er so lange harren muss auf seinen Gott
und auf Hilfe, und wir horen seinen Angstruf aus tiefster Leidensnacht: Mein Gott, mein Gott, warum hast du mich verlassen?
\Venn wir rufen zu Gott, so h6rt er und tut, was die Gottesfürchtigen begehren; aber ihm ist Gott terno Er ist im Gericht, wird
gestraft,und die Blitze des Zornes Gottes treffen ihn. Die Schrecken
des Todes und der Holle schlagen wie Fluten über ihm 2Usammen.
Er leidet auch von Menschen, V. 5. Sie sind ihm feind und zu
machtig. Es sind die Obersten des Volkes, die nicht eher ruhen,
bis sie ihn am Kreuz sehen. Sie haben aber keine Ursache, ihn zu
hassen. Er hat nlchts getan, was des Todes wert war. Der oberste
Richter findet keine Schuld an ihm, und dazu bekennt sich auch
Gott. Christus ist der Heilige unteI' den Sündern, und er leidet unschuJdig, unverdienterWeise.
Was ist aber die Ursache alIeI' seiner Plagen? Er muss bezahlen,
was er nicht geraubt hat. Aber sagt er nicht selbst in Vers 6, dass
er Schuld hat? Wie reimt sich das zusammen: unschuldig und dennoch
schuldig? Schau in die Schrift, da steht es: Der Herr warf unser
anel' Sünde auf ihn. Wir raubten Gott die Ehre, der Heiland muss
bezahlen. Er steht an unserer Ste11eim Gericht. Unsere Schuld wird
ihm zugerechnet, er macht unsere Sünde zu der seineD.
Was sagst du nun zu seinem Leiden? Geht es dich nicht ganz
nahe an? Kannst du noch sicher und sorglos dahinleben, es mit der
Sünde leicht nehmen? Was Sünde bedeutet, kannst du aus seinem
Leiden sehen. - Aber siehe und erkenne hier auch Gottes Gnade:
Hier ist Rettung, Himrnel, Seligkeit. Jesus bezahlt. Das glaube,
damit troste dich, wenn dich das Gesetz verklagt und dein Herz, der
Tod, das Gericht dich schrecken wollen. - Tausend-, tausendmal
sei dir, liebster Jesu, Dank dafür.
Die Vernunft meint, mancher hatte so gelitten, sei im Kampf
mit menschlicher Torheit und Bosheit unterlegen und zum Martyrer
geworden. Ware das mit Christus so, was ware dann mit unserm
Glauben, unserm Trost und unserer Hoffnung? Er sagt aber V. 7.8
und 10, dass er um Gottes willen und um der Sünder willen leidet.
10
Lesepredigt
- Er steht in seines Vaters Dienst aIs Gesandter an die Elenden. tut
seinen Wien ger, volendet sein Werk und bringt ihm das Opfer
seiner Lebe, gehorsam zu sein bis zum Tode am Kreuz. Unbegreiflch ist diese Eriedrigung,
diese Lebe. Das Opfer, das er dem
Vater bringt, git uns; er leidet um der SÜnder wien und ruft Got
an aIs den Bundesgott: Rerr, Rerr Zebaoth, Got Israels, der Bund
und Zeugnis halt und sih selbst nicht untreu werden kann.
Den SÜndern war eine Erlésung verheissen, und sie warteten
drauf. Fal, unterlegt Christus, so sind sie veroren, ihre Hoffnug
legt im Staube. Dann ist aber auch Gotes Ehre geschandet. Seine
Ehre und der Sünder Hei steht auf dem Spiel So steht der Heiand
zu den Sündern, er lebt sie, gibt sein Leben zur Bezahlung, sucht ihr
Hei, ihre Selgkeit - Wir würden es veIstehen, wenn sich einer
fr die Guten opferte. AbeI niht Gute, sonder Sünder sind es, fI
die Jesus leidet. Weisst du, was Sünder sind? Dann schaue die einzelnen Personen in der Leidensgeschihte: Petrus, Kaiphas, Herodes,
Judas, Piatus, Hannas, die Kregsknechte, das Volk, und hinter
ihnen die ganze Menschheit. Oder meinst du. so schlecht seien sie
doch nicht ale? Wo sind denn die Besseren? Komm, blcke in den
Spiegel des Gesetzes Gottes. «Es ist hie kein Unterschied, sie sind
alzumal Sünder und mangeln des Ruhmes, den sie vor Got haben
solen.» AIso gehéren \vir ale zu diesel Geselschaft, sind feischlch gesinnt, sind Gott feind, Abgefalene. Und dann sieh die Liebe
Jesu, wie wunderbar sie ist und freue dih darüber, denn sie gi
dir - und pIeise sie.
ln den Versen 14 bis 19 haben wir das Gebet des Erlsers. Es
ist késtch vor Gott und ein angenehmes Opfer und darum auch
wihtig und trostch fr uns. Wenn jemand die Erhorung seines
Gebets auf seinen Gehorsam, seine Lebe zu Gott und Menschen, auf
seine guten Werke, seine Heigkei und Gerechtgkei hãte gründen
kénnen, so \vare es Chrstus mit seiner volkommenen Gesetzeser~
fHung gewesen. J edoch, wei die Sünde anel auf seinen Schulter lag,
erfleht er Hife und Eretung
um der Güte, Treue und Barmherzigkeit Gottes wien. Er wi ale Gerechtigkeit erülen und steht
vor Got wie ein armeI Sünder, der Zorn verdienet hat, und dem
Hife und Erretung aus Gnaden zutei wird. - Und wie gnadig ist
dies Gebet um unsertwien erhõrt woIden. Nachdem der Heiand
Gotes ZoIn gebüsst haUe und ales volbracht war, was zu unserer
Selgkeit nõtig war, wandte sein Vater ihm das Angesiht seiner
volen Lebe wieder zu, bis der Sohn im SteIben seine Seele in die
treuen Hande seines himmlschen Vaters befahl
Der Heiand betet mit felsenfester Zuversiht, im Vertrauen auf
Gotes Zusage, Treue und Wahrhaftgkeit, der halt, was er verspriht,
der sih selbst niht untreu werden kann. Er betet mi unerschütterlcher Siegesgewissheit. - Wie wihtig ist dies Gebet für
ane, die an Jesum glauben. Nun wird keiner zuschanden, der den
Vater im Himmel im Namen des SQhnes anuft; und keiner braucht
schamrot zu werden, der mit kindlchem Glauben seine Zuver-
siht auf den
Erésung aleI dll:::
Er hat es fI un~
Freihei unsere
erweckung sina '' i:
Schuld getg,
i=
aufgetan ist ',\-e:
gehen.
Wir sina Il<3
uns; aber \\'ir
Vaterherz Goté:"
und kõnnen m.,",c::.
wahrhaftigen. 21-dass wir niht \Cl_.
Erhorung vert'.:~
bitten, so ,'visse,':
haben.» 1.Jat.:.c =
versohnt sind. ~2-'
ben Kinder ih';Lied: O ',
(NI. 83)
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nent haben .~.~
eingeleiteL CCu
volstandig? ~ C_.
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Katholische
;1'an die Elenden, tut
íringt ihm das Opfer
m Kreuz. UnbegreifOpfer, das er dem
willen und ruft Gott
ott Israels, der Bund
\verden kann.
en, und sie warteten
l'loren, ihre Hoffnung
lre geschãndet. Seine
So steht der Heiland
. Bezahlung, sueht ihr
hen, wenn sich einer
n Sünder sind es, für
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[as Volk, und hinter
so schleeht seien sie
Komm, blicke in den
Unterschied, sie sind
'n sie vor Gott haben
~llschaft, sind fleiseh:l dann sieh die Liebe
larüber, denn sie gilt
~ebet des Erlosers. Es
)fer und darum aueh
die Erhorung seines
)tt und Menschen, auf
1tigkeit hãtte gründen
:ommenen Gesetzeserlf seinen Schultern lag,
Treue und Barmhereit erfüllen und steht
1'dienet h8,1, und dem
- Und wie gnãdig ist
'\ achdem der Heiland
t war, was zuunserer
das Angesicht seiner
ben seine Seele in die
,11.1...1
:cht, im Vertrauen auf
lÊilt,was er verspricht,
Er betet mit unertig ist dies Gebet für
, zuschanden, der den
:t; und keiner braueht
Slauben seine Zuver-
Sorge um Lateinamerika
111
sicht auf den Herrn setzt. Jesu Gebet gibt uns den Trost, dass die
Erlosung aller dureh sein Leiden und Sterben wirklich vollbracht isto
Er hat es für uns gebetet, seine Erlosung ist unsere Erlosung, seine
Freiheit unsere Freiheit, sein Leben unser Leben. Durch seine Auferweekung sineI wir gewiss, dass Gott mit uns versohnt, dass unsere
Sehuld getilgt, dass die Feinde überwunden sind und der Himmel
aufgetan isto Wer an Jesum Christum glaubt, wird nicht verloren
gehen.
Wir sind noeh in der Welt. Die Not drüekt; Gefahren umgeben
uns; aber wir wissen nun, wohin wir uns wenden konnen. Das
Vaterherz Gottes steht uns offen. Wir haben seine Verheissungen
uneI konnen mit allen Sorgen uneI Anliegen zu dem gnãdigen, treuen,
wahrhaftigen, allmãchtigen Gott und Vater kommen. \lVir wissen,
dass wir nicht vergeblieh bitten; in Christi Erhorung ist unsere
Erhorung verbürgt. «80 wir wissen, dass er uns hort, was wir
bitten, 80 wissen wir, dass wir erlangen, was wir von ihm gebeten
haben.» 1.Joh.5,15. Nun konnen und sollen wir, die wirmit Gott
versohnt sind, getrost und mit aller Zuversicht bitten, wie die lieben Kinder ihren lieben VateI'. Amen.
Lied: O grosser Schmerzensmann, vom Vater sehr geschlagen
(NI'. 83)
MISCELÂNEA
Katholische So:rge um .LateinamerBm
I.Hirtenwort der deutschen Bischofe)
Eine massive katholische Hilfsaktion für den südamerikanischen
Kontinent haben die deutschen Bischofe zum i'·~dvent 1961 mit einem Hirtenbrief
eingeleitet, den wir \vegen eler besonderen Bedeutung dieses Vorgangs fast
vollsUindig abdrucken. In Bonn wurde eín eigenes Informationsbüro «Bischofliche Kommission für Lateinamerika-Inforrfiation»
gegründet, das eine umfangreiche publizistische Arbeit einleiten soll. Man muss übrigens zur Kenntnis
nehmen, dass in der Beschreibung der Situation Lateinamerikas
mit keinem
Wort die Existenz evangelischer Kirchen und Missionen in diesem Kontinent
erwa.hnt wird. - Der Hirtenbrief der deutschen katholischen Bischofe lautet
in seinem Hauptteil:
«Zum ersten Adventssonntag dieses Jahres 1961 richten wir deutschen
Bischõfe Euren Blick auf den Erdteil Mittel- und Südamerika, genannt Lateinamerika. Diesel' Erdteil ist mehr aIs zweimal so gross wie Europa und Russ[and zusammengenommen, und in ihm wohnen ungefa.hr 200 Millionen Menschen. Etwa die Ralfte von diesen ist in wenigen, meist Riesenstadten zusammengeballt, die andere Ralfte lebt zerstreut über das weite Gebiet hin, bei
Entfernungen
und Wegeschwierigkeiten,
wie wir sie uns kaum vorstellen
konnen.
--~
112
Katholische
Sorge um Lateinamerika
1hr wisst aus den Zeitungen, dass zahlreiche Lander dieses Erdteils von
RegierungsablOsungen, Aufstanden und Revolutionen in Atem gehalten werden.
Der tiefere Grund dafür sind die fast unertr,aglichen soziaIen Spannungen:
in den SUldten die Arbeitermassen
mit ungenügenden Lohn" und VersorgungsverhaItnissen;
ausserhalb der Stadte ein mehr aIs armseliges Landproletariat.
Dazu eine kleine Schicht von Reichen, ja überreichen.
Wenn irgendwo, dann gilt in Lateinamerika das 'Vort aus der jüngsten Sozialenzyklika
Papst Johannes' XXIII., dass es mancherorts einen Gegensatz gebe zwischen
aussersten Elend breiter Volksschichten und hemmungslosem Luxus weniger
Privilegierter, so dass er schreiend sei und beleidigend, Der Erzbischof von
GuatemaIa ruft aus: «Wenn die Reichen nicht aufl1oren. die Armen auszunutzen, wird der Kommunismus unaufhaltsam wie ein Pa.nzer über aUe Volker
unseres Kontinents kommen.» Dabei kann die Halfte der BevOlkerung ,vedeI'
lesen noch schreiben, vcm der andern Halfte hat ein grosser Teil nur zwei
Jahre massigen Unterricht genossen. \Vahrhaftig ein Entwicklungsland!
Dem entsprechen auch die kirchlichen VerhaItnisse. Zwa.r sind fast 90
Prozent der Bevi:ílkerung katholisch, und es gibt kein Land auf diesel' Erde,
das so vieIe Katholiken hatte w1e Brasilien mit seinen fast 60 Millionen katholischen Einwohnern. Aber die Kinder wachsen heran, von einer dünnen
Schicht abgesehen, ohne gute SchuIe und ohne Unterricht im Glauben. Das
Sekretaria.t der Iateinamerikanischen
Bischofe schatzt, dass von zehn Frauen
und Madchen nur e1ne sonntags die heilige Messe besuche, und bei den Mannern
und Knaben gehe von dreissig nur ein einziger zum Sonntagsgottesdienst!
Ein grosser
Teil der katholischen
Kinder
kommt
überhaupt
nicht
zur ersten heiligen Beichte und zur ersten heiligen Kommunion. Die meisten
Katholiken gehen in den Tod ohn8 Sterbesakramente.
\oVahrhaftig, ein Entwicklungsland, nein, sagen wir es deutlich, ein unterentwickeItes
Gebiet in der
katholischen Kirche. Und dabei wohnt in Lateiname1'ika ein Drittel der gesamten
katholischen Christimheit.
vVo liegt die Ursache?
Es g1bt deren mehre1'e. Entscheidend aber ist
ein für unsere Begriffe unvorstellbarer Priestermangel.
Wahrend in Deutschland
im Durchschnitt auf eintausend Katholiken ein Priester kommt - und wir
klagen schon, und das mit Recht _, kommt in Lateinamerika auf fünftausend
Glaubige 1m Durchschnitt ein Priester. Es gibt Gebiete von der Grosse eines
deutschen Bistums, ja von der Grosse etwa des Landes Nordrhein-\Vestfalen,
in denen 10 000 oder 20 000 Menschen wohnen und unteI' ihnen ein einziger
Priester. In den grossen Stadten entstehen neue Stacttteile: ohne Kirche, ohne
Priester, ohne \Vort Gottes. Wer soU taufen? \oVer soU unterrichten?
Wer
soU zur ersten heiligen Beichte, wer zur ersten heiligen Kommunion führen?
Wer soU den Eheschliessungen assistieren?
Wer soU die Sterbenden versehen?
Was sind die Folgen? Tür und Tor sind geoffnet dem Aberglauben, dem
Spiritismus mit seinem GeisterkuIt, den Sekten und nicht zuletzt dem Bolschewismus. Jahr um Jahr verliert die Kirche in Lateinamerika
So viele ihrer
Glieder wie in Afrika durch Missionen gewonnen werden.
Und was steht auf dem 8piel? Alle dreissig Jahre verdoppelt sich die
Bevolkerung Lateinamerikas.
vVenn nichts Aussergewohnliches eintritt, werden unsere Jugendlichen noch erleben, dass in Lateinamerika
600 Millionen
Menschen gezahlt werden, d. h. sovieIe, wie heute China umfasst.
Vien ergreift G:O :-:jemand von diesel' Xc:: ~__ ..
WeIt, wenn diesel' E:-c:':'
Ist keine Hoffn.__,,"
Lander der freien ""'c..heIfen. Für die na,:l:..c'
MarshaUpIan, der ;'C:
Was nützt aber di", -=-,
sozialer, erziehe1'isé ,'"cc=schafft sie nur ne"",
In den kathülis_2~soziaIen Krafte w-c;,:-J:.
J ah1'en für das
Kampfe gegen KE':-::
meisten Landern
katholische sozialE' :::_~
Auf religiOsE',..,,._
Kongress, der 1935
stattfand.
1m _,,~
~o : ~
Bischofe des ges"---_,~aus 23 Nationen_ Z'-C--=-c.:.genannt CeIam, ':-?:.:.-"-,,,
der ungelOsten ;se?"
Zu letzteC';-sogenannte
der schwersten c:~
damaligen ReEi2 é-,",
dagegen weln't.
Vater gibt seiz-,oC:
gegebenen :\102-'
werden, und z-,.~.
Hoffnung, La~i"'~_:":':",o'L8.nder zu S'2:-,>Anschein, das,,::,
ragenden PI2.:':: ..
In dez- T~:,
gii:ísen ResC'".'~:-:
und bei alli"z-F
80 st'2'::: ~'Das einC"
scheiten. '2_:":,,, :::~ __ ~
Riesenk0T::==--=-=..
Substa~
geo1'd.::C':
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'1gslosem Luxus weniger
-nd. Der Erzbischof von
en, die Armen auszunutPanzer über alle Võlker
, der BevõlkeI'ung wedeI'
n grosser Teil nur zwei
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n Land auf diesel' EI'de,
en fast 60 Millionen ka'leran, von einer dünnen
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nicht
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Wahrhaftig, einEntwicktwickeltes Gebiet in eler
a ein Drittel der gesamten
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unteI' ihnen ein einziger
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. soU unterrichten?
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die Sterbenden versehen?
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J ahre verdoppelt sich die
ewohnliches eintritt, wereinamerika 600 Millionen
~hina umfasst.
Katholische
Sorge um Lateinamerika
113
vVen ergreift da nicht die Not der vieIen, vielen Seelen? Und wenn
jemand von diesel' Not nicht ergriffen würde: was bedeutete es für die ganze
WeIt, wenn diesel' Erdteil dem Eolschewismus verfiele!
1st keine Hoffnung? Die Vereinigten Staaten von Amerika und andere
LandeI' der freien vVeIt sind aufmerksam geworden und wollen in ihrer Weise
heIfen. Für die nachsten zehn Jahre ist eine Hilfe vorgesehen ahnlich elem
MarshallpIan, eler vor 15 Jahren Europa und uns Deutschen geholfen hat.
Was nutzt aber die Entwicklung wirtschaftlicher
Art, wenn die EntwickIung
soziaIer, erzieherischer und seelsorgerlicher
Art nicht Schritt haIt! Dann
schafft sie nur neue lndustrialisierung, neue Grosstadte, neues Proletariat.
ln den katholischen Kreisen, bei Bischõfen, Priestern und Laien, sind die
sozialen Kriifte wach geworden. Auch die Mittel, die lhr in den Ietzten drei
Jahren für das Bischofliche Werk Misereor gegeben habt, sind schon im
Kampfe gegen EIend und soziale Not zur vVirksamkeit gekommen. ln den
meisten Landern Lateinamerikas
gibt es heute starke und vieIversprechende
katholische soziaIe Bewegungen und Parteien.
Auf religiOsem Gebiet ist ein Marl,stein geworden der Eucharistische
Kongress, der 1955 in Rio de Janeiro, der damaligen Hauptstadt Brasiliens,
stattfand.
1m AnschIuss an eliesen Kongress traten zum ersten Male die
Bischofe eles gesamten lateinamerikanischen
Erdteils, elas sind 110 Bischofe
aus 23 Nationen, zu einer gemeinsamen Konferenz zusammen. Diese KQnferenz,
genannt Ceiam, befasste sich vor allem mit den oben geschilderten HauptübeIn:
der ungelOsten soziaIen Frage und dem Priestennangel.
Zu letzterem beschlossen die Bischofe u. a., wie iu den :Missionsgebieten
sogenannte Regionalseminarien Zu gründen. Zu diesem tatkraeftigen Anpacken
eler schwersten und wichtigsten Aufgabe hat die Bischofe eiu Schreiben des
damaIigen Heiligen Vaters Pius' XII. ermutigt. ln dem e1' sich leidenschaftlich
dagegen wehrt, dass man eine Panikstimmung aufkommen lasse. Der Heilige
Vater gibt seiner überzeugung Ausdruck. es konne bei richtigem Einsatz aller
gegebenen Moglichkeiten dem Priestermangel
in Lateinamerika
abgeholfen
werden, und zwar in relativ kurzer Zeit. Ja. er hege in seinem Herzen eli<e
HOffnung, Lateinamerika werde balcl imstande sein, sogar Missionare in andere
Lander zu senelen. Prophetisch fahrt der Heilige Vater fort, es habe den
Anschein, dass die gõttliche Vorsehung eliesem grossen Kontinent einen hervorragenden P!atz in eler grossen Aufgabe der Vleltmission vorbehalten habe.
ln der Tat, wie die wirtschaftlichen und sonstigen sind ja auch die religiOsen Reserven dieses Erdteils ungeheuer. Bei all dem geschilderten Elend
und bei anel' Priesternot ist er im Herzen l<"..atholisch.
So steht ein doppeltes Zukunftsbild Lateinamerikas
vor unsern Augen.
Das eine: diesel' Riesenkontinent, an soziaIem EIend und Priestermangel
gescheitert, eine Beute des Spiritismus und der Bolschewisten. Das andere: diesel'
Riesenkontinent, aus seiner jetzt noch gleichsam schIummernden katholischen
Substanz wieder erholt, ein religios lebendiges Glied der Kirche Christi, sozial
geordnet und selbst volI missionarischer Kraft.
... Was sollen wir tun? "Vir deutschen Bischofe rufen unsere Diõzesanen
aur, Uber .alIer eígenen Not nie dieses grosse Anlíegen der Kirche Zu vergessen.
ln unseren Gebeten dürfen wir Lateinamerika nicht mehr übersehen, heute das
114
Observador
am meisten gefahrdete, aber morgen vie11eicht schon das bedeutendste Glied
unserer Kirche.
Wir konnen gewiss nicht in genÜgender Zahl DiOzesanpriester nach Lateinamerika schicken. AteI' wir konnen die BemÜhungen der lateinamerikanischen
Bischofe und der Orden unterstÜtzen, die unteI' unsagbaren MÜhen Priesternachwuchs heranbilden. Wir konnen den Missionaren helfen, die unteI' heroischem
Einsatz um die Seelen der Lateinamerikaner
ringen.»)
(Aus "Lutherische
Monatshefte,,)
OBSERVADOR
Religionsersatz. -- Wie wenig der Kommunismus- ohne religiOs verbramte
Handlungen fertig werden kann, beweisen die immer sUirkerbetriebenen
Weihehandlungen zu allen moglichen Gelegenheiten, mit denen er versucht, die
christlich ldrchlichen Handlungen zu ersetzen. Und da es freiwillig nicht
geht, müssen die Menschen eben dazu gezwungen werden. \Ver nicht daran
teilnimmt, verfallt der staatlichen und bürgerlichen Ãchtung. Das ist die
grosse und herrliche Freiheit, die das "Paradies auf El'den», das der Kommunismus verheisst, mit sich bringt. In letzter Zeit haufen sich die Nachrichten
darÜber, dass die atheistischen \Veihehandlungen in der Sowjetzone Deutschlands immer provozierender gehandhabt werden, 80 sollte z. B. am 18.
Marz zum erstenmal eine atheistische Jugendweihefeier
auf der \íllartburg
stattfinden, Die Wahl diesel' Luthel'-Gedenl,stiitte
verrat ganz deutlich, dass
nach und nach, das Gedachtnis an alles, was christlich ist, im Volke
ausgelOscht werden soll. Im übrigen sind die Nachrichten darüber, wie hoch
die Zahl der Teilnehmer ist, sehr verschieden. Selbst wenn sie vel'haltnismassig hoch ist, so sind das doch keine echten Zahlen, denn dahinter steht
der moralische und wirtschaftlíche Zwang. - Gott hat dem Volke Israel nach
70 Jahl'en die Freiheit wiedergegeben. Es ist derselbe Gott, der heute noch
im Regimente sitzt. Wir dürren darllm bitten, dass die Zeit nicht so lange
dauert und dass den BrÜdern in Mitteldeutschland und wo immer sie unteI'
der Knute des Atheismus Ieiden. die Kraft geschenkt wird zum Durchhalten
und zum Bekenntnis.
H. R.
Katholische Sorge um SÜdamerika. - Der mangeInde Priesternachwuchs
stellt die katholische Kirche vor schwere PI'obleme. Nach Angaben des katholiGliiubige
schen MissionsbÜros «Fides» kommt auf 5.000 lateinamerikanische
nur jeweils ein Priester; in manchen Gebieten aber ist das Verhiiltnis noch
wesentlich ungÜnstiger. Auf dem gesamten Kontinent SÜdameI'ika bereiten
sich gegenwiirtig nuI' 5200 Studenten aur das PriesteI'amt vor. Da die Zahl
der einheimischen Theologen orfensichtlich noch lange Zeit nicht ausl'eiehen
wird, sol1 dem Priestermangel sowohl dUI'ch die Entsendung europaischer und
noI'damerikanischer Priester aIs auch duI'ch die Bereitstellung hoher Summen
füI' die einheimische Priesterausbildung
begegnet werden. So hat Spanien befür Lateinamerika
gestellt. Die Weihreits 20.000 kirchliche Mitarbeiter
nachtskollekte der deutschen Katholiken zugunsten der Seelsol'ge in Lateinamerika, die über 23 Millionen DM (ca. 1.840 Millionen Cruzeiros) erbracht hat.
soU dem Bau von Priesterseminaren
und Stipendien rül' 500 Theologiestudenten aus Südamelika dienen,
(Nach «Sonntagsblatt»)
Warteliste für zukünftige «Heilige». - Nach der Katholischen Nachrichtenagentur
stehen auf der «\Varteliste» der Heiligen und Seligen die
Namen von insgesamt 2.270 Personen. Bekann'tlich geht jeder Selig- llnd
Heiligsprechung
Seit dem Jahbe :C5S' urrd 116 Selige pé_:'~,.'
wollte, dass :leite, :O.C,_>
und selig ist, ir"::c:::'"
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H. R,
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der Katholischen Nach-ieiligen uncl Seligen die
1 geht jeder Selig- und
115
Heiligsprechung
sei tens der Romischen Kirche ein langer Prozess vorauf.
Seit. dem Jahre 1588 hat die réimisch-katholische Kirche insgesamt 155 Heilige
und 116 Selige proklamiert. - vVenn man es doch damit bewenden lassen
wollte, dass jeder Mensch heilig wird durch den Glauben an Jesus Christus
und selig ist, in dem Augenblick, in dem er im Glauben stirbt!
.H. R.
Offenes Abendmahl in Holland. - Wohin éikumenistische Traumereien
in der kirchlichen Praxis führen ki:innen, demonstrieren neuerdings reformierte
Gemeinden in Holland. 80 hat die Synode der Niederlarrdischen Reformierten
Kirche bei ihrer diesjahrigen Versammlung, trotzdem die fuer diese Kirche
noch in Kraft stehende Kirchennordnung anders lautet, fast einstimmig allen
il1ren Gemeinden empfohlen, das «offene» Abendmahl zu praktizieren. Begründet wurele diesel' Beschluss damit, dass in letzter Zeit das Bedürfnis
nach dem Heiligen Abendmahl bedeutend sUi.rker und damit zugleich ein
vvachsendes "verlangen nach sichtbarer christlicher Einheit bemerkbar geworden sei. Eine 8tudentengemeinde
in Utrecht waI' schon seit 1960 mit
diesel' Praxis in Erscheinung getreten, indem in wochentlichen sogenannten
<!'l>kumenischen Gottesdiensten» bei abwechselnder Mitwirkung der verschiedenen Kirchen unteI' Zulassung allel" die es begehrten, das Abendmahl gefeiert \v'Urde. Amtlich steht auch jetzt noch in der Niederlandischen Reformierten Kirche das Abendmahl nur den Konfirmierten offen. ln ihrem Empfehlungsschreiben an die Kirchenvorstande
erklart nun aber die Synode, dass
ein auf die einzelne Gemeinde beschranktes Abendmahl der allumfassenden
christlichen Einheit nicht genügend Ausdruck gebe, und dass darum jede GeHleinde anstreben lTIoge;auch
Glieder anderer Kirchen zuzulassen, ja, lTlan
sol1e das Abendmahl auch denjenigen reichen. «die, o h TI e G 1i e 0. e i n e r
K r c h e z use i n in der Gemeinschaft mit Christen leben wollem>. 80 darf
l.mter Umstar,den elas Abendmahl auch Ungetauften
gereicht werden. Die
BegrUndung dafür wird in den vVorten gegeben. ,:es kéinnte denkbar sein,
dass es den1 Heiligen Geist gefãllt .. hier und daaucheinmal
einen Menschen
nicht von der Taure zun1. --.Abendmahl, sondel'nvom
Abendmahl zur Taufe
zu führem>. - Hiel' wird ganz klar mit dem heiligen VernÜichtnis unseres
Heilandes Spielball getrieben. Da man aber auf der grossen Versammlung
iu Neu Delhi auch kein klares V{ort dafür fand, dass das Heil allein in
Jesus Christus sei, sondern zu verstehen gab, dass auch in den heidnis.chen
Religionen gewisse Rettungsmoglichkeiten
vorhanden seien, ist eine solehe
Praxis nicht gal' zu tief verwunderlich, zumal ja die refoI'mierten KiI'chen
das Abendmahl an sich schon entwertet haben. 6kumenische Traume konnen
Überaus gefahrlich werden!
H. R.
i
Thlusik ln der Kirche ~ Wie das ":Sonntagsblatt»
mitteilt, wenden sich
neue Richtlinien fUI' die evangelisch-lutherische
Kirche Bayel'ns gegen elen
Gebrauch kirchlich fragwUrdiger Texte und MusikstUcke bei Taufen, Trauungen und Beerdigungen. Diese Handlungen der Kirche seien keine «stimmungsvollen Familienfeierm>. ihre musikalische Gnmdlage
habe wie bei jedem
Gottesdienst der Gemeindegesang aus dem Gesangbuch zu sein. UnteI' den
nichterwünschten
Musikalien werden genannt: der «Hochzeitsmarsch»
von
Mendelssohn, der «Brautchor» aus Lohengrin von Wagner, das «Ave Maria»
von Schubert. Ebenso seien nicht empfehlenswert «Harre meine Seele», «Die
Himmel rühmem, und «80 nimm denn meine Hande». - :Das sind ohne Frage
Richtlinien, die von allen lutherischen Kirchen beach.tet werden sollten. ln
diesel' Hinsicht ist auch in unsern Kreisen noch viel grundlegende Musikerziehung notig. und nicht nur das; wer die ursprüngliche Bestimmung der oben
genannten Hochzeitsmusiken
kennt, wird sie in einem ch.ristlichen Gottesdienst unteI' keinen Umstanden dulden wollen. Vvir mochten zu den genannten Stücken auch noch das «berühmte Largo» aus der Oper «Xerxes»
von Handel zãhlen.
H. R.
750· anos Côro dos Tomanos. - Os Tomanos, os famosos meninos cantores de Leipzig, podem festejar uma tradição de 750 anos da sua escola,
116
Observador
da «Schola Thomana Lipsiensis». Foi na primavera do ano 1212, quando os
agostinos criaram a escola dos Tomanos junto com a fundação do mosteiro de
S. Tomás, em Leipzig. A instituição foi destinada ao ensino de órfãos que
receberam também instrução no canto sacro. - A escola permaneceu nos
mesmos moldes, durante todos os séculos. Também a Reforma em nada a modificou, a não ser que a escola ficou a cargo da cidade de Leipzig. No correr
do tempo a escola ficou equiparada a um curso clássico, e todos os Tomanos
continuaram sempre o ensino musical. cada um apreendendo a tocar um instrumento. - A fama do coro dos Tomanos trasbordou oS lim.ites regionais,
quando foi dirigido pelo seu mais importante cantor Johann Sebastian Bach
que apresentou o côro de 1723 a 1750 na igreja de S. Tomás, onde foram estreadas pelos meninos cantores a Paixão de S. João e de São Mateus.
(Fôlha Dominical)
Ein interessanter Fund .. - In der agyptischen vVüste hat ma.'l jetzt die
Ruinen einer auf den Anfang unserer Zeitrechnung zurückgehenden
Stadt
entdeckt, in der auch die Fundamente einer chi'istlichen .Kathedrale ausgegraben
wurden. Damit bewahrte sich eine alte überliefenmg,
dass dort das Grab
einer Martyrerin aus dem 3. Jahrhundert
liege. Koptische Christen treffen
sich dort jahrlich zum Gebet. ]\/fan hatte aber bisher den Steinen, die aus dem
Wüstensande herausragten, wenig Beachtung geschenkt.
(<<UnteI' dem Kreuze»)
Noch eiue Stimme 2:U Neu-DeIhi. - Zu den von uns in der vorigen
Nummer diesel' Zeitschrift vermerkten «Stimmen zu Neu-DeIhi>/ (1gr. Lut.
1962, 5ff.) mochten wir an diesel' Stelle noch auf eine andere Ausserung dazu
hinweisen, namlich auf die des Bischofs DI'. Hans Lilje; eine Stimme die
doch unverdachtig sein sollte, da Bischof Lilje selbst in Neu-Delhi dabei
war. Auf einer Tagung in Arnoldshain bezeichnete namlich Dr. Lilje die
Art und \Veise, wie sich die \Veltkirchenkonferenz
zur Deutschlandfrage
geaussert habe aIs eine ernsthafte Versuchung zum Neutraiismus: vor der
zu warnen sei. Ein schwerer Fehler sei es gewesen, die Aufnahme der
Russisch-Orthodoxen
Kirche ohne jede Kommentierung
zu vollziehen. Die
kritische Funktion des Protestantismus,
die zeitweise der õkumenischen Bewegung ihren Schwung verliehen habe, sei auf diesel' dritten Weltkirchenlwnferenz zu1'i.ickgetreten, und aus diesel' Tatsache erwachse den TheoIogen
jener Kirchen, die auf die Reformation zurückgehen, eille grosse Veranhvortung. - Zunachst einmal legt diese Kritik -- vielleicht ungewollt - den
Finger in die eigentliche Wunde diesel' grOSSen Tagung, namlich dass die
Politik der grosse Schatten war, der über der ganzen Konferenz gelagert
hat. Es handelte sich hie1' weniger um wirkliches Ringen nach der Wahrheit
des Wortes Gottes aIs um organisatorische Fl'agen und Dinge, die nuI' duI'ch
OI'ganisationen betrieben \verden konnen, Dass bei der heutigen Weltlage
dabei die Politik eine mehr oder weniger grosse Rolle spielt, liegt in der
Natur der Sache. Auf die Gefahr der zu starken Assoziierung mit der
Russisch-Orthodoxen Kirche haben wir verschiedentlich aufmerksam gemacht,
da auch wir glaubeu, dass eine der Triebfedern, die hinter c1em Antrag auf
Aufnahme in den Weltrat der Kirchen seitens diesel' Kirche stand, auf politischem Gebiete zu suchen isto
H. R.
Der Mann, der Martin Luthers Thesen drnckte. - Die Drucker, deren
sich Martin Luther zur Verbreitung seiner Schriften bedient hat, sind kaum
weiten Kreisen bekannt geworden. Und doch ist ihr Dienst, den sie dem Werk
des Reformators taten, von grosster Bedeutung gewesen. Dass die Reformation
in dem bekannten Ausmass sich durchsetzen konnte, ist zu einem gutenTeil
der damals eben aufkommenden Buchdruckerkunst
unc1 den Mannern, die sie
ausübten, zu danken. - Die ersten bedeutsamen Lutherpublikationen
sind von
einem Drucker, dessen Name sich klanglich fast mit clem des Reformators
deckt, heI'ausgebracht worden, von Melchior Lotter dem Alteren. Lotter hat
neben anderen Luther-Schriften
auch Luthers 95 Thesen aIs Plakatdruck her-
E~,
ausgegeben unddie
erschienene «Septembe>-::
abgezogen. Es ist
gegangen. 1m Jahre 14'2:
in Leipzig das Drucke;'~ o
Druck heraus,' Nach
drucker und Buchhan,l'=:
Leipzig war, ist in die":<~
merksam geworden.
bis 1520 mit über ::'
hauptsachlichen
nicht Erfinder, der 2':' '"
die sioh bald danact, _
Qumrau-Schrift"
demie der Wissens'.:.~~
denen .Rollen vom T,~é-,danien. Nachdem "~"'~
kostbare ManuskI'j,Iem zur Verfi.igung
dass die Rollen d2.2
c1en aramaischen
wurde. Ein T8X0-jedenfalls einige~'
unserer ZeltreCI::-"'Teile des Buch'Os
bereitet, weil de:
bekanntgegeben.
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AIbre('ht f'~-~~
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Luthel'is.:.i~="
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(Fôlha Dominical)
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1em Alteren. Lotter hat
3en aIs Plakatdruck her-
117
ausgegeben unddie
ersten Bibelübersetzungen
Luthers gedruckt.
Das 1522
erschienene «September-Testament»
wurde in Lotters Druckerei gesetzt und
abgezogen. Es ist allerdings ohne Luthers und des Druckers Namen ins Land
gegangen. 1m Jahre 1495 brachte er, nachdem er bei dem Drucker Kachelofen
in Leipzig das Druckerhandwerk erlernt hatte, dort auch seinen ersten eigenen
Druck heraus.· Nach und nach arbeitete er sich zum ersten Leipziger Buchdrucker und Buchhandler empor. Luther, der von 1512 bis 1517 wiederholt in
Leipzig war, ist in diesen Jahren mit seinen gelehrten Freunden auf ihn aufmerksam geworden. Nach dem Druck der 95 'fhesen wurde Melchior Lotter
bis 1520 mit über 20 Drucken lateinischer und deutscher Schriften zum
hauptsachlichen Luther-Drucker seiner Zeit. Er war der erste Anwender, wenn
nicht Erfinder, der sogenannten «Wittenberger SchI'ift», eine Druckschriftart,
die sich bald danach in ganz Mitteldeutschland
durchsetzte.
(Nach L\VB Pressedienfit - H. R.)
Qumran-Sehriftrolle
erworben. --- Die Koniglich Niederlandische Akademie der Wissenschaften hat das Recht erworben, eine der berühmt. gewordenen .Rollen vom Toten Meer zu kaufen. Die Rolle bleibt allerdings in Jordanien. Nachdem der Text studiert und verÜffentlicht sein wird, sol1 das
kostbare Manuskript aIs ein niederlandisches Geschenk deul Ivluseum in Jerusalem zur Verfügung geste11t werden. Die jordanische Regierung erlaubt nicht,
dass die Rollen das Land verlassen. Bei dem Manuskript handelt es sich um
den aramiÜschen «Targum» des Buches Hiob, das bei Qumran aufgefunden
wurde. Ein Targum ist eine Paraphrase und Exegese eines Bibelbuches oder
jedenfalls einiger Kapitel. Die Rolle muss aus der Periode etwa zu Beginn
uIschluss über
unserer Zeitrechnung stammen. Es ist 1110glich, da.s darin »....
Teile des Buches Hiob zu finden ist, deren Interpretation
Schwierigkeiten
bereitet, weil der heutige Text verstümmelt isto Der Kaufpreis wurde nicht
bekanntgegeben.
Der Kauf ist dUl'ch eine Zuwendung des niederlandischen
Ministeriums für' Unterricht, Ki.inste und Wissenschaften moglich geworden.
«( Universitas»)
LIVROS
Albrecht Peters: Realprãsenz.
Lutners Zeugnis von Christi Gegenwart
im Abendmahl. Arbeiten zur Geschichte und Theologie des Luthertums, Bd 5
Lutherisches Verlagshaus, Berlin, 1960, 211 Seiten, broschiert - DM 15.80.
UnteI' den "Arbeiten zur Geschichte und Theologie des Luthertums», die
im Lutherischen Verlagshaus von \Vilheim NTaurer, Karl Heinrich Rengstorf
und Ernst Sommerlath herausgegeben werden, nimmt die Arbeit von Albrecht
Peters wegen ihrer Aktualitat, abeI' auch wegen der Methode, mit der der
ausserordentlich weitreichende Gegenstand gemeistert wird, einen besonderen
Platz ein. Es sei hier gleich vorausgeschickt, dass die Literatur, deren Aufzahlung 6 vo11e Druckseiten einnimmt, wohl So ziemlich alles Wesentliche
enthalt, was in den let.zten etwa 120 Jahren Zu diesem Thema geschrieben
wurde. (Die altesten Titel, die in der Liste der Literatur angeführt sind,
stammen aus dem Jahre 1839 und haben die bekannten Theologen Rudelbach
und Rettberg zu Verfassernj.
Die Quellen bei Luther sind nach der Weimarer
Ausgabe angegeben; ihre Aufzahlung umfasst. auch etwa zweieinhalbe Druckseiten. Diese Hinweise deuten schon an, dass die Arbeit wirklich in die Tiefe
geht.
Peters beginnt seine Arbeit mit einer Rückschau auf die Lutherforschung zu seinem Thema vom vorigen Jahrhundert
ab. Dabei legt er den
Finger auf 12 Fragen, die ihm bisher nicht klar genug beantwortet scheinen
(S. 42 f.). A11ein diese Fragen sind schon aufschlussreich und lassen uns
einen Blick tun in den Umfang dieses ganzen Fragenkomplexes:
118
Livros
1. Wie ordnet sich Luthers Bekenntnis zur ReaIpr1isenz ein in seine Lehre
vom Heiligen Geist?
2. Wie ordnet sich Luthers J azul' ReaIpr1isenz ein in seine Christologie?
3. Wie verh1iIt sich Luthers Ja zur ReaIpr1isenz Zu seiner Exegese der Abendmahlsworte ?
4. 1st die Gabe des Sakramentes eine andere aIs die des Wortes ?
5. Wie verh1ilt sich das Wort zum Leib Christi?
6. Wie verh1iIt sich der Leib Christi zum EIement '?
7. Wie verh1ilt sich die Sündenvergebung im Glauben an das Wort zum
leiblichen Gegebensein des Leibes und BIutes Christi unteI' den EIementen?
8. Wie müssen wir das Zueinander von Leib Christi und Sündenvergebung
sehen?
9. Wie verh1ilt sich die Wirkung des Christusfleisches zum personalen Handeln des Herrn?
10. Wie gehoren Herz und Mund, innerer und 1iusserer lV[ensch zusammen im
Sakramentsempfang?
li. Wie gehi.iren Sakrament und Ethos zusammen?
12. Wie gehi.iren Sakrament und Eschatologie zusammen?
Für Peters spitzen sich alle diese Fragen letztlich zu in der Hauptfrage:
«Wie verhãIt sich der totus Christus zum corpus Christi, wie das Wort zum
Element, wie das Herz zum Mund des Menschen im Sakramentsempfang?»
- Diese Frage versucht der Verfasser dann im Hauptteil der Arbeit -«Luthers Zeugnis von Christi Gegenwart im Abendmahl» - zu beantworten
- und, wie wir glauben feststellen zu konnen, sie wird hier beantwortet.
Dabei sind vom Verfasser sechs Gesichtspunkte
herausgestellt
worden: 1.
Pneumatologische
Begründung der Gegenwart des Herrn in Wort und Sakrament;
2. Christologische
Begründung der Gegemvart des Herrn in Vlort
und Sakrament; 3, Die Art und vVeise der Gegenwart des Herrn im Sakrament;
4. Das Zueinander von «leiblichen und <zgeistlichen Gegenwart;
5. Die
Wirkung der Gegenwart des Herrn; 6. Das Verh1iltnis zwischen dogmatischer
und exegetischer Begründung der Sakramentsgegenwart
Christi.
1m Schlussteil der Arbeit bringt der Verfasser eine knappe, aber sehr
treffende Zusammenfassung
des Ergebnisses unteI' dem Titel «Luthers Sakramentszeugnis».
Man ist versucht, diese Zusammenfassung
ganz nachzuschreiben, da wir uns nicht besinnen konnen, je so klar und in so knappen S1itzen
das Gesamtzeugnis Luthers zur Realprasenz gesehen zu haben. - Wenn Peters
dann im Schlusskapitel «die Arnoldshainer Abendmahlsthesen
im Licht der
Abendmahlslehre Luthers/? beleuchtet, so muss er sich dort natürlich den
Kritikern diesel' zum Teil so vi.illig undurchsichtigen Thesen anschliessen, und
Wir fühlen, dass er hier, trotz seiner eindeutigen Stellung bei Luther, doch
sehr milde urteilt.
Wir mochten diese Arbeit neben Hermann Sasses fundamentales Vierk
«This is my Body» - das leider immer noch nicht in die Muttersprache des
verehrten Verfassers übertragen worden ist - stellen und dazu wünschen, dass
sie in diesel' Zeit der immer weiter um sich greifenden Verwischung der klaren
Grenzen, die Luthers Zeugnis vom Abendmahl auf Grund der Schrift gesetzt
hat, wirklich studiert werde. Dann würde so manches, was auch in lutherischen Kreisen nicht mehr klar gesehen wird, neue Klarheit erhalten und die
ganze Diskussion um das Abendmahl von lutherischer Seite aus neu befruchtet.
,
H. Rottmann
Lewis \V. Spitz: Our Church and Others. Beliefs and Practises of Ame·
rican Churches. - Concordia Publishing House, St. Louis, 1960. - 160 Seiten,
geheftet. US$ 0.60.
Wir haben hier ein kurzgefasstes Textbuch, Íll dem in trefflicher Weise
Bekenntnisgrundlagen
und gleichzeitig auch die Praxis der haupts1ichlichen
in den Vereinigten Staaten vertretenen Kirchen uncJ.kirchlichen Gruppen behandelt werden. Das empfehlenswerte Büchlein beginnt mit einem kurzen grundsatzlichen überblick über die Geschichte der christlichen Kirche überhaupt,
wobei der beschr1inkt", E-,-"
Daten und Ereigniss", ::=""
Kirchen, und zwar leg-',
schen Bekenntnisse behandeIt sodann,
zwar nament!ich:
fertigung durch der:.
gute Werke, die K',,~,c
Auferstehung der TéC'-:bung lutherischer C:.c',',
uns die Griechische cccc~
die reformierten k8..l-arminianischen
sechste Unionskirch::-,
Darunter sind nam,2:2.~,'
rier, die MOrmOl1E",
Logen und Jehov8.s
Mitteilungen über
Kirchen, und zwa, ~:-:
Orthodoxie, evan,,2e,
FundamentalismU3 '-""....
1e von Informatkn'=-=' _
wird. Die Frager: ::.=
und die reichha1::;:-: :=:
Studie steht. \y~:,englischen Spra'c.Le =
Estudo HomilE':i::
Der Christ und __c
Was ist zulass:,2''é
mahlsgel-':ê" -_~C
Milagres:
Si::",:
Lesepredig:
ObSelT8.,:L:
Livros
=
119
Livros
enz ein in seine Lehre
ln seine Christologie?
ler Exegese der Abenddes Wortes?
en an das Wort zum
. unteI' den EIementen?
und Sündenvergebung
3
zum personalen
Han-
Mensch zusammen
im
len?
zu in der Hauptfrage:
sti, wie das Wort zum
Sakramentsempfang? »
mptteil der Arbeit fi1» - zu beantworten
··.vird hier beantwortet.
lusgestellt worden: 1.
,nn in \Vort und Sa(rt des Herrn in Vfort
·s Herrn im Sakrament;
Gegenwart;
5. Die
zwischen dogmatiseher
[1't Christi.
?ine knappe, aber sehr
,m Tite1 «Luthers Sa1fassung ganz naehzu1d in so knappen Satzen
haben. -- Wenn Peters
llsthesen im Lieht der
eh dort natürlieh den
hesen anschliessen, und
llung bei Luther, doeh
,s fundan'entales 'VVeI'k
die Muttersprache des
nd dazu wünschen, dass
Verwischung der kIaI'en
md der Sehrift gesetzt
" was auch in lutheri'iI'heit eI'ha1ten und die
eite aus nel1 befruchtet.
wobei der beschrankte Raum natürlich auch Beschrankung auf die wesentlichen
baten und Ereignisse fordert. Das zweite Kapitel behandelt die lutherisehen
Kirehen, und zwar Iegt es zuerst ku1'z und doeh mit g1'osse1'Prazision die 1utherisehen Bekenntnisse in ihrem jeweiligen gesehichtliehen Zusammenhang vor ímd
behandelt sodann, ebenfalls kurz, die Hauptlehren der Iutherisehen Kirehe, und
zwar namentlich: Gott,. Sehopfung, Menseh und Sünde, Erlosung, Rechtfertigung dureh den G1auben, Bekehrung, die Gnadenmittel, Heiligung und
gute Werke, die Kirehe, das Predigtamt, Kirehe und Staat, Pradestination,
Auferstehung der Toten und Ewiges Leben. Darauf folgt eine kurze Beseh1'eibung Iutheriseher Gottesdienste und Gebrauehe. - Das dritte Kapitel führt
uns die Grieehisehe und die Romisehe Kirehe vor. Das vierte Kapitel behandelt
die reformierten kalvinistischen Ki1'chen und Gemeinsehaften; das fünfte die
a1'minianisehen refo1'mie1'ten Kirehen, namentlieh die Methodistenki1'ehe;
das
sechste Unionskirehen und Kirehenbünde; das siebte die niehtehristliehen Kulte.
Darunte1' sind namentlieh bea1'beitet die Soeinianer, aie ame1'ikanisehen Unita1'ie1', die Mo1'monen, die Ch1'istliehe Wissensehaft,
Theosophie, Spiritismus,
Logen und Jehovas Zeugen. 1m Ietzten Kapitel finden wir aufsehlussreiehe
Mitteilungen über Bewegungen und Tendenzen innerhalb der amerikanisehen
Kirchen, und zwar sind besonders behandelt der religii::ise Liberalismus, NeuOrthodoxie, evangelistisehe
Bewegung, die von dem Verfasser aIs neuer
Fundamentalismus
da1'gestellt wird. - Man muss staunen, welch eine Fül1e von Informationen in diesem verhaltnismassig
sehmalen Büehlein geboten
wird. Die Fragen am Sehluss eines jeden Kapitels zwingen zu Wiederholung
und die reichhaltige Bibliographie zeugt von der breiten Basis, auf der diese
Studie steht. Wir konnen dies Büchlein allen Pastoren und Lehrern, die der
englisehen Spraehe maehtig sind, ganz he1'zlieh empfeh1en.
H. Rottmann
ÍNDICE
Estudo Homilétieo
65
Der Christ und die Arbeit unteI' dem Ersten Gebot
\Vas ist zuUissige Kirehengemeinschaft
mahlsgemeinsehaft
Milagres: Sinais: Prodigios
,
82
im Sinne von Kanzel- und Abend;
91
.
94
Albert Sehweitzer und die Unitarier
101
Unser Theologisehes Bantu-Seminar
105
Lesepredigt
108
H. Rottmann
Katholische
and Practises of AmeÜs, 1960. - 160 Seiten,
em in trefflicher Weise
:is der hauptsachliehen
'hlichen Gruppen behanit einem kurzen grund'hen Kirche überhaupt,
Sorge um Lateinamerika
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Observador
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Livros
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o ANO DO SENHOR é de autoria do ProL Hans-Gerhard
Rottmann.
Contém cantos a 4 vozes para corais das congregações
en1
língua portuguêsa e aIen1ã. hen1 selecionados
par::! n ano
eclesiástico.
Brochura. no formato 23 x 15 em., 32 páginas.
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FREI MARTINHO -
Cr$ 250.00.
Trata-se de viJ)l'an-
te biografia do grande reiormador !vlartinho Lutero dividjda em 2~1 canítulos e
fal'talnente
ilustrada.
O Uvro ~constitui
uma tese missionâria e apostÓlicaapresen-
tada por DI'. Rodolpllo Frederlco Hasse.
Livro cartonado,
cana a 4 côres.
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de
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prof~ssor de -Teolog~ja Sist~mática
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