ANO VII 6 pág. N º 2 8 J a n . F e v . M a r. A b r. 2 0 1 2 Um novo ano para o “de grão em grão" 3 pág. 4 Entrevista Saiba como a Programa “de grão em grão” foi reformulado e conheça as principais mudanças. Quem explica é Denise Cantarelli, gerente da Fundação Cargill. pág. 10 Sustentabilidade Como o Programa “de grão em grão” colabora para o desenvolvimento sustentável dos municípios nos quais a Fundação Cargill está presente. pág. 12 Giro pelas cidades Educadores, alunos e voluntários mostram atividades desenvolvidas nas escolas municipais. pág. O Programa “de grão em grão” foi aprimorado e ampliado. Agora a Fundação Cargill conta com a participação da Editora Horizonte e do SESI, por meio de seus profissionais especializados em educação e nutrição. Além dos treinamentos, eles são responsáveis pela elaboração dos novos materiais pedagógicos que Palavra do voluntário IV Encontro Nacional de Coordenadores de Voluntários da Fundação Cargill reúne 52 participantes de 20 cidades, em Atibaia, São Paulo. já começam a chegar às escolas e atendem ao novo foco da Fundação Cargill: a alimentação. O material, totalmente reformulado, é composto por Caderno do Professor, painéis ilustrativos, Caderno do Aluno e DVD, que reúne todo o material oferecido à escola. Continua na página 6 Nosso entrevistado Editorial O novo tempo já começou C ertamente 2012 será um período marcante de inovações e conquistas para a Fundação Cargill e todos os envolvidos em suas ações. Já iniciamos o ano com a previsão de treze novos projetos a serem desenvolvidos em treze cidades. Nos próximos 12 meses, deveremos atender cerca de 70 mil beneficiários, por meio de projetos focados em combate à desnutrição e obesidade, redução de perdas de alimentos e inclusão social através de educação profissional. Em uma ação sincronizada, a partir da ênfase em conceitos e práticas mundiais de responsabilidade social, também aprimoramos e ampliamos o Programa “de grão em grão”, que neste ano passa a atender alunos do 1º ao 5º de escolas municipais de sete cidades em que a Cargill está presente. Os novos projetos e o enriquecimento do “de grão em grão” vêm ao encontro do atual foco de atuação da Fundação Cargill, a Alimentação. Ou seja, têm como objetivo central promover e disseminar boas práticas e sustentabilidade na agricultura, favorecendo a alimentação saudável e o combate ao desperdício. Como aliada a esse desafio inovador, a Fundação Cargill conta com a parceria do SESI, que, por meio de especialistas em nutrição, passa a oferecer cursos a professores, alunos, pais, merendeiras e comunidades. Cursos que integram os programas Alimente-se Bem e Sabor na Medida Certa. Também contamos com a experiência do SESI na revisão técnica do novo material pedagógico, formatado pela Editora Horizonte. Enfim, vivemos um novo e rico momento cujos resultados desenvolverão habilidades e competências a todos os participantes para construírem um futuro de desenvolvimento sustentável para nosso País. Boa leitura! Valéria Militelli Presidente da Fundação Cargill O Jornal Fundação Cargill é uma publicação trimestral dirigida a educadores e voluntários participantes dos programas sociais da Fundação Cargill e instituições do Terceiro Setor. Caixa Postal 28704-0 CEP 04948-990 – São Paulo – SP – Tel: (11) 5099-3257 – Fax: (11) 5099-3258 www.cargill.com.br – Comitê Editorial: Denise Cantarelli e Denyse Barreto – Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Ana Caiasso (MTb 27583) – Conteúdo Editorial: Plural Publicações Corporativas – Design, Editoração Eletrônica e Produção Gráfica: Oz Design - Fotos: Fundação Cargill. A Fundação Cargill é mantida pela Cargill Agrícola S.A. que foi reconhecida como empresa amiga da criança. É importante ficar atento para o máximo de aproveitamento de legumes, verduras e frutas. A tabela de composição química das partes não convencionais dos alimentos do Programa Alimente-se Bem, desenvolvido pelo SESI, em parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (SP), mostra o valor nutritivo de cascas, folhas e talos de alimentos que normalmente são descartados. Confira alguns exemplos: Brócolis – pode ser consumido na sua totalidade: flor, folhas e talos. Possui grande quantidade de fibras, sendo também fonte de ferro, vitamina E, fósforo e potássio. Couve-flor – suas flores brancas são rodeadas por folhas ricas em carotenóides e cálcio, que podem ser utilizadas em refogados, sopas e no preparo de outros pratos. Espinafre – possui nutrientes como ferro, potássio, cálcio, magnésio, vitaminas C e A, carotenóides e fibras. Seus talos são ricos em fósforo e vitamina C. Banana – fonte de energia, rica em vitamina B6 e potássio, sua casca também é nutritiva e possui duas vezes mais potássio quando comparada à polpa. Manga – rica em carotenóides, vitamina C, vitamina E, potássio e ferro e em pectina, fibra solúvel importante no controle do colesterol. Sua casca apresenta quase o dobro de carotenóides e pode ser utilizada em diversos pratos culinários. Maracujá – o suco do maracujá é rico em vitamina C, mas a parte branca da casca é rica em fibra solúvel e pode ser utilizada para preparar doces, saladas e purês. Melão – possui baixa caloria e alto teor de potássio. Suas cascas podem ser utilizadas em pratos culinários e são ricas em nutrientes como cálcio e fósforo. Cenoura – rica em carotenóides, vitamina C, vitamina E, fibras, potássio, cálcio, magnésio entre outros nutrientes, suas folhas podem ser consumidas em saladas ou refogadas, que são fontes de nutrientes importantes como ferro e cálcio. Melancia – fornece vitaminas A e C, potássio e outros minerais. Possui carotenóide com ação antioxidante, o que protege as células contra os radicais livres, prevenindo alguns tipos de câncer. Sua casca possui cinco vezes mais potássio quando comparada à polpa e alto teor de fibras. Veja receitas na página 8. As próximas edições do Jornal Fundação Cargill serão eletrônicas. Com essa iniciativa, eliminamos o uso de papel, colaborando para a sustentabilidade do planeta. Tempo de inovação Neste ano, a Fundação Cargill inicia uma nova etapa de atuação nas comunidades onde está presente. Focada no tema alimentação, a instituição amplia suas ações a partir da reestruturação do Programa “de grão em grão”. Nesta entrevista, Denise Cantarelli, gerente da Fundação Cargill, explica este novo momento. Jornal Fundação Cargill - Quais as bases da reestruturação do “de grão em grão”? Denise Cantarelli - Neste ano, a Fundação Cargill assume o desafio de desenvolver e apoiar projetos voltados às necessidades da área de alimentação identificadas em análises e estudos internos e externos. Este novo momento nos levou primeiramente à reestruturação do Programa “de grão em grão”, que está diretamente ligado ao nosso novo foco de ação. No processo de reavaliação da estratégia da Fundação Cargill, contamos com a experiência da Comunidade Educativa CEDAC, órgão de referência na área da educação. Essa parceria resultou num levantamento que pontuou oportunidades de melhoria para nossas ações junto às escolas nas quais atuamos por meio do “de grão em grão”. JFC - Quais os principais pontos do levantamento realizado pela CEDAC? DC - A CEDAC realizou uma detalhada avaliação em 2010, por meio de conversas pessoais e por telefone com educadores, alunos e familiares, que levantou três pontos principais de inovação: a ampliação da faixa etária dos estudantes atendidos, a adequação dos materiais didáticos utilizados e do formato do Encontro de Formação Continuada voltado aos educadores das escolas atendidas. As recomendações pedagógicas da CEDAC, que estão em sintonia com os PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais, foram apoiadas pela diretoria da Fundação Cargill e já estão sendo implantadas neste ano de 2012. JFC - E quais são essas inovações? DC - Agora, o “de grão em grão” também atende aos alunos do 1º. ano do Ensino Fundamental, com idade de 6 anos. O que amplia seu público, já que até 2011 o programa atendia a partir do 2º. ano, ou seja, crianças de 7 anos de idade. Assim, a partir deste ano, o “de grão em grão” já começa a fazer parte da rotina dos alunos de 6 a 10 anos, de 88 escolas municipais. Inovamos todo o material pedagógico distribuído a educadores e alunos por meio de duas consultorias: a Editora Horizonte, especializada em publicações de conteúdo educacional, e o SESI, que nos oferece respaldo na área nutricional. E o novo formato do Encontro de Formação Continuada dos educadores está alinhado a esse contexto, já que os parceiros responsáveis pela produção do material também estarão à frente dos treinamentos dos professores e merendeiras (leia matéria na página 6). JFC - Essa fase da Fundação Cargill abre novas oportunidades de participação dos educadores? DC - Certamente. E precisamos dessa participação. Nós priorizamos a qualidade e a eficácia dos programas pelos quais a Fundação Cargill é responsável e queremos continuar evoluindo lado a lado com a comunidade escolar. Prova disso é essa reestruturação que vai ao encontro das necessidades das comunidades nas quais estamos presentes. As avaliações internas e externas nos mostraram que precisávamos focar nossa ação. Com isso, decidimos pela alimentação, uma das principais carências do País e um setor que está diretamente alinhado aos negócios da Cargill, ao DNA da empresa, o que agrega valor à nossa atuação. Faço o convite a todos os educadores para que participem dessa nova fase da Fundação Cargill. JFC - E quanto aos voluntários? DC - Nossos voluntários estão preparados para essa nova trajetória. Eles são os olhos da Fundação Cargill nas localidades. Além de contribuírem com sugestões que atendam às expectativas das localidades, eles atuam diretamente nos projetos e fazem o acompanhamento de todo o processo, permitindo a discussão e a implantação de possíveis correções de trajeto e inovações. Os voluntários, além de levar informações às escolas, também vão ampliar seus conhecimentos sobre temas ligados à alimentação, o que colabora para a própria qualidade de vida e também de seus familiares. Convido-os a participar deste momento. Ações sustentáveis e educativas A abrangência do Programa “de grão em grão” vai além da implantação de hortas escolares e da promoção de hábitos alimentares saudáveis. Seus fundamentos estão diretamente ligados ao desenvolvimento sustentável das localidades nas quais está presente. Para isso, o programa segue duas linhas que favorecem a sustentabilidade. Com começo, meio e fim, o programa está formatado para ser entregue à comunidade, no final de um ciclo, para que as escolas dêem continuidade às ações e a Fundação Cargill possa oferecer os mesmos benefícios para outras localidades. Em paralelo, estão projetadas ações que certamente vão colaborar na educação ambiental dos alunos e no desenvolvimento sustentável das comunidades, por meio do reaproveitamento de produtos recicláveis. Neste ano, a equipe da Fundação Cargill dará continuidade a um projeto piloto, iniciado no final de 2011, de reutilização de pneus para a construção de canteiros. “Além da captação de pneus em empresas que praticam logística reversa de resíduos, também utilizaremos o material descartado por pequenas borracharias que poderia acabar em córregos ou aterros”, explica Cesar Augusto, técnico agropecuário da Fundação Cargill. Com essas e outras práticas em fase de planejamento, o “de grão em grão” participa do desenvolvimento sustentável das localidades onde está presente e leva inovações às escolas municipais que reforçam o caráter educativo do programa. “Ao incentivar a destinação adequada de resíduos poluidores, visualizamos o investimento na educação ambiental de crianças, educadores e da comunidade como um todo”, avalia João Clemente. Canteiros ecológicos Na construção de canteiros, já começam a ser implantadas iniciativas voltadas à redução do impacto ambiental causado pelo descarte inadequado de certos resíduos. “Em Sinop (MT), todos os canteiros da Escola Municipal Menino Jesus já são construídos em bombonas (tambores de plástico ou metal), o que evita a utilização de material de alvenaria, como tijolo e bloco de concreto, e possibilita o reaproveitamento de materiais plástico e de metal”, conta João Clemente, supervisor técnico da Fundação Cargill. A Fundação Cargill, além de pneus e tambores, estuda a adoção de outros materiais recicláveis para a construção dos canteiros das escolas municipais que participam do Programa “de grão em grão”, como a utilização de garrafas Pet para a delimitação entre os canteiros. Também está previsto o melhor aproveitamento de recursos naturais. Neste caso, a inovação chegará ao processo de irrigação pelo sistema de gotejamento por meio do uso de garrafas Pet, que permite que a água seja dispensada gradualmente, evitando desperdício causado pelo uso de aspersores e pela evaporação. Foto: Stock.XCHNG Novo momento para o “de grão em grão” ginas, painéis ilustrativos, Caderno do Aluno e um DVD que reúne todo o material oferecido à escola”, explica Peter Milko, diretor da Editora Horizonte. A produção do material contou com a supervisão direta de pedagogos, integrantes da equipe de profissionais da editora, e com a revisão técnica da equipe da Fundação Cargill e especialistas em nutrição do SESI. Além do apoio na produção dos materiais, o SESI, como responsável pelo treinamento das merendeiras, ministrará aulas, com duração de quatro horas, para 450 merendeiras das sete cidades atendidas. “Por meio de metodologia expositiva e participativa, o conteúdo abordará temas de aprimoramento de boas práticas de nutrição, contribuindo para a saúde e o bem-estar das crianças”, afirma Rosemeire Casanova Nogueira, gerente do Programa de Nutrição do SESI de São Paulo. Novo Material Pedagógico do Programa "de grão em grão" Cadernos de Atividades Aluno 6 anos (1º ano) Aluno 9 anos (4º ano) Aluno 10 anos (5º ano) Aluno 7 anos (2º ano) Aluno 6 anos (1º ano) Aluno 9 anos (4º ano) N 6 Aluno 8 anos (3º ano) Painéis este ano, o Programa “de grão em grão” entra em nova fase de aprimoramento e ampliação de suas iniciativas. Para isso, a Fundação Cargill contará com a assessoria especializada da Editora Horizonte e do SESI, que colocam à disposição do programa profissionais altamente capacitados nas áreas de educação e nutrição. Os materiais pedagógicos chegam às escolas totalmente reformulados, para atender ao novo foco da Fundação Cargill, a alimentação, com o objetivo de promover e disseminar conceitos sobre hábitos alimentares, produção de alimentos no campo, composição nutritiva, consumo consciente, entre outros pontos. “Cada professor, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, receberá um kit educacional referente a cada série, contendo Caderno do Professor, com 16 pá- Aluno 7 anos (2º ano) Temas centrais de materiais e treinamento de professores Referencial alimentar: grupos de alimentos, critério de seleção de alimentos, análise da pirâmide alimentar. Alimentação e saúde: doenças relacionadas à má-nutrição e desnutrição, desenvolvimento de bons hábitos e higiene e saúde. Alimentos e nutrientes: nutrientes funcionais, conservação de alimentos. Equipe de trabalho do novo formato do “de grão em grão” (da esq. para dir.): Camila (SESI), Rosi (Editora Horizonte), Rosemeire (SESI), Peter (Editora Horizonte), Denyse (Fundação Cargill), Denise (Fundação Cargill), Ricardo (Editora Horizonte), Aline (Fundação Cargill). Cultura alimentar no Brasil: influência de diferentes etnias na formação de hábitos alimentares, cultura alimentar das regiões do País. Aluno 8 anos (3º ano) Produção dos alimentos: trajeto do campo ao consumidor, nutrientes de vegetais e legumes cultivados em hortas, sazonalidade da produção agrícola. 7 dica de receita Arroz Verdinho Casca de maracujá recheada O que você precisa • 3 xícaras (chá) de arroz • 1 colher (sopa) de cebola picada • 1 dente de alho • 4 colheres (sopa) de óleo • Sal a gosto O que você precisa • 6 unidades de maracujá • 4 colheres (sopa) de óleo • 2 colheres (sopa) de cebola • 1 dente de alho • 400 gramas de carne moída • ½ xícara (chá) de talos de salsa • ½ xícara (chá) de tomate • Sal a gosto Refogado: • 1 colher (sopa) de margarina • ¾ xícara (chá) de cebola picada • 1 xícara (chá) de talos de agrião picado • 1 xícara (chá) de talos de salsa picada • 1 xícara (chá) de rama de cenoura picada Molho: • 2 colheres (sopa) de óleo • 2 colheres (sopa) de cebola • 1 dente de alho • 2 xícaras (chá) de tomate • 1 colher (sopa) de extrato de tomate • 1 xícara (chá) de água • 2 colheres (sopa) de salsa Modo de preparo Doure a cebola e o alho no óleo. Refogue rapidamente o arroz, acrescente a água e o sal. Deixe cozinhar até secar a água. Reserve. À parte, derreta a margarina, doure a cebola, acrescente os talos e a rama. Refogue-os, misturando-os, em seguida, ao arroz cozido. Dica: Para enriquecer a preparação, substitua o arroz branco por arroz integral. Hortas propiciam alimentação saudável A s hortaliças cultivadas nas hortas implantadas pelo Programa “de grão em grão” em todas as escolas municipais de Ensino Fundamental de Lucas do Rio Verde (MT) são utilizadas na preparação diária da alimentação escolar. O Programa de “grão em grão” colabora para o constante aprimoramento da alimentação escolar na cidade, que por cinco vezes recebeu o prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, na categoria Controle Social. O prêmio, concedido pela ONG Ação Fome Zero em parceria com o Governo Federal, reconhece as boas práticas de gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Modo de preparo Salada de repolho com melão O que você precisa Dica: Caso queira, é possível substituir a carne moída por frango desfiado. • 4 xícaras (chá) de casca de melão • 4 xícaras (chá) de melão picado • 6 xícaras (chá) de repolho fatiado • 1 xícara (chá) de tomate picado • 1 colher (sopa) de salsa picada • 1 colher (sopa) de mostarda • 3 colheres (sopa) de creme de leite • Orégano a gosto • Sal a gosto • 7 unidades de castanha-do-pará picada Cenoura, espinafre e beterraba são cultivados e colhidos pelos alunos participantes do Programa “de grão em grão” para a Padaria Municipal de Lucas do Rio Verde, onde são produzidos diferentes tipos de macarrão, pães e bolos enriquecidos com os nutrientes dos legumes. Você sabia? Que a cenoura é rica em carotenóides, vitamina C e E, fibras, potássio, cálcio, magnésio? E suas folhas são fontes de nutrientes importantes como ferro e cálcio? Modo de preparo Que a beterraba é rica em açúcar, proteínas, vitaminas A, C e do complexo B, além de rica em ferro? Corte a casca do melão em tiras finas, cozinhe e deixe esfriar. Misture com o melão, o repolho, o tomate e a salsa. Tempere com a mostarda, o creme de leite, o orégano e o sal. Por último, salpique a castanha-do-pará. Sirva frio. Que o espinafre é rico em sais minerais como ferro, cálcio e fósforo e possui alta concentração de vitaminas dos complexos A e B? 8 9 Foto: Stock.XCHNG Lave bem os maracujás, descasque-os e corte-os ao meio. Retire a polpa e deixe a parte branca de molho por 4 horas em água quente. Cozinhe até ficar macia. Em uma panela, aqueça o óleo e doure a cebola e o alho. Acrescente a carne moída, os talos de salsa, o tomate e deixe refogar. Verifique o sal. Recheie as cascas de maracujá e reserve. 4 2 Horta em exposição • Na Escola Municipal São Cristovão, de Lucas do Rio Verde (MT) , a horta escolar foi tema do evento Feira do Conhecimento, organizado por alunos e educadores. As crianças, sob a coordenação dos professores, prepararam uma diversificada exposição sobre o processo de cultivo e colheita de verduras e legumes. Ainda houve degustação de bolos e sucos preparados com os alimentos produzidos na horta. 6 Sementes do Amanhã Canteiros renovados O espetáculo Sementes do Amanhã, organizado pela Fundação Cargill, A Escola Eugênio Pimentel, de Uberlândia (MG) , inicia 2012 com os canteiros renovados. Com a ajuda dos voluntários, eles foram pintados e receberam novas mudas. Os voluntários agradecem a participação de todos e o apoio dos gestores da Cargill. mostrou as habilidades e o talento artístico de 30 crianças e adolescentes atendidos pela Associação Maria Helen Drexel, que participaram de curso de iniciação teatral em 2010. A apresentação foi realizada no Teatro Vivo, em São Paulo (SP) , pelo terceiro ano consecutivo. • 1 5 Nutrição criativa • Alunos da Escola Municipal Gabriel Rocha, de Mairinque (SP) , registraram de forma inovadora o aprendizado sobre nutrição discutido em sala de aula. Entre os trabalhos produzidos durante o ano de 2011, utilizaram colagem de fotos e gravuras para ilustrar pratos de plástico e livro de receitas. No “prato saudável”, entre outros alimentos, estão frutas, legumes e verduras. No livro Receitas da Turma, as dicas de alimentação são acompanhadas de fotos de saladas, bolos e doces. 10 Visita especial 3 Doação em Paranaguá • Os voluntários de Paranaguá (PR) reforçaram a participação no incentivo às melhorias da horta da Escola Municipal Iracema, Ilha dos Valadares. Desta vez, forneceram os materiais necessários para a pintura dos canteiros: tinta, pincel, brocha, entre outros materiais, doados pela Cargill. Segundo os voluntários, os canteiros da escola estão bem cuidados e produtivos. • Alunos, mães e professores da Escola Menino Jesus, de Sinop (MT) , visitaram a unidade da Cargill da cidade, quando conheceram as instalações da empresa, o processo produtivo e a horta mantida pelos funcionários. Depois do passeio, os alunos apresentaram a música Plantas que Alimentam, composta especialmente para a ocasião, sob a orientação da professora Maria de Jesus. 11 • Palavra do Voluntário Encontro nacional de coordenadores O IV Encontro Nacional de Coordenadores de Voluntários da Fundação Cargill reuniu 52 participantes de 20 cidades, em Atibaia, São Paulo. O evento de discussão e treinamento aconteceu em outubro de 2011 quando, durante dois dias, os voluntários receberam orientações e trocaram ideias sobre as ações voltadas ao novo foco da Fundação Cargill: alimentação, onde foram debatidos temas com o apoio a projetos próprios, projetos com parcerias e apoio a projetos de terceiros. Nesse novo cenário, a participação dos voluntários é fundamental para a indicação, atuação e acompanhamento de ações na área de alimentação: produção no campo, distribuição, nutrição e combate ao desperdício. Valéria Militelli, presidente da Fundação Cargill na abertura do evento. A programação do encontro foi centralizada em exposições e atividades que favorecem a preparação das equipes e na formação de comitês locais de recebimento de projetos sociais e fortalecimento do trabalho voluntário. Levantamento realizado junto aos participantes apontou a aprovação do formato e conteúdo trabalhado no encontro. Entre outros dados, a pesquisa mostra que a abordagem foi considerada enriquecedora por 90% dos participantes e a aplicabilidade do conteúdo pelos coordenadores recebeu a classificação de excelente por 74% dos entrevistados. Municípios participantes Balsas (MA), Ilhéus (BA), São Miguel do Iguaçu (PR), Ponta Grossa (PR), Paranaguá (PR), São Miguel do Iguaçu (PR), Uberlândia (MG), Três Lagoas (MS), Sinop (MT), Lucas do Rio Verde (MT), Mairinque (SP), Porto Ferreira (SP), Patrocínio Paulista (SP), Restinga (SP). Pela primeira vez, participaram representantes das cidades de Goiânia (GO), Primavera do Leste (MT), Rio Verde (GO), Barreiras (BA), Santarém (BA) e São Paulo (SP). 12