1.5 Siderurgia Diagnóstico A siderurgia é uma atividade que, a despeito do lento crescimento da produção, vem sendo marcada por alterações relevantes no que se refere ao mix de produtos e à sua distribuição ao redor do mundo. As preocupações das empresas vêm se concentrando na redução de custos e no aperfeiçoamento dos produtos fabricados. No momento, a situação da indústria siderúrgica mundial é bastante turbulenta, em função da combinação de uma tendência histórica de redução dos preços reais e da intensificação de mecanismos protecionistas e dos processos de fusões e aquisições. Encontra-se em curso um intenso movimento de consolidação no setor, que também está relacionado à crescente internacionalização patrimonial das empresas. A estagnação da produção mundial e o aumento da concentração de fornecedores e consumidores são fatores que estimularam as fusões e aquisições na siderurgia mundial. Adicionalmente, a privatização (37 empresas siderúrgicas foram desestatizadas em 22 países no período entre 1984 e 1997) e outros instrumentos de políticas públicas que induziram ao fechamento de plantas, em particular na Europa, acabaram também favorecendo o processo de concentração. Em linhas gerais, o caso americano pode ser considerado uma exceção na siderurgia mundial, pois trilha uma nítida trajetória de desconcentração, o que é usualmente entendido como uma importante fragilidade do setor naquele país. No período entre 1975 e 2000, a produção global de aço bruto cresceu a uma taxa anual de 1,1%, caracterizando a siderurgia como uma atividade madura. Desde 1995, a produção mundial de aços planos (mais nobres) superou a de aços longos. De fato, produtos de maior valor agregado vêm ganhando maior relevância na produção total de laminados – entre esses, destacam-se o aço inoxidável e as chapas galvanizadas, essas últimas largamente utilizadas na indústria automobilística, em função da maior resistência à corrosão. É nítido o deslocamento da produção rumo a países em desenvolvimento. Ao longo dos anos 1985 a 2000, esse grupo dobrou sua produção para 151 milhões de toneladas de laminados, ampliando a participação no total mundial para 24%, em grande medida às custas da redução da importância relativa das ex-economias socialistas. No mesmo período, os países desenvolvidos aumentaram sua produção de 269 milhões de toneladas para 319 milhões de toneladas de laminados, mantendo fatia em torno de 50% no total global. Adicionalmente, países voltados para o Oceano Pacífico vêm ampliando recorrentemente sua relevância, o que é fortemente relacionado à evolução da produção siderúrgica da China, maior produtor mundial desde 1996. Por outro lado, vários países da Europa Ocidental – em particular, o Reino Unido – vêm perdendo posições de destaque na indústria. O Brasil vem mantendo-se, nos últimos anos, como o oitavo ou nono maior competidor, com produção equivalente a cerca de metade do total da América Latina e a 3% do volume mundial. O consumo aparente global de produtos siderúrgicos foi de 767 milhões de toneladas em 2000, com destaque para a China, que vem registrando crescimento anual médio de 5% desde 1994. Produção mundial de aço bruto – 1995/2001 (em milhões de toneladas) 1995 1998 1999 2000 2001 China 95,4 114,6 124,0 127,2 148,9 Japão 101,6 93,5 94,2 106,4 102,9 Estados Unidos 95,2 97,7 97,4 101,8 90,1 Rússia 51,6 43,8 51,5 59,1 59,0 Alemanha 42,1 44,0 42,1 46,4 44,8 Coréia do Sul 36,8 39,9 41,0 43,1 43,9 Ucrânia 22,3 24,4 27,5 31,4 33,1 Índia 22,0 23,5 24,3 26,9 27,3 Brasil 25,1 25,8 25,0 27,9 26,7 Itália 27,8 25,7 24,7 26,8 26,7 Total 752,3 777,2 788,3 847,6 8347,0 Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) 2 Os principais produtores de aço vêm discutindo alternativas para a redução do excesso de capacidade de produção existente hoje no mundo. Estima-se uma ociosidade entre 60 milhões de toneladas a 216 milhões de toneladas, para um parque instalado de 1,063 bilhão de toneladas. Cerca de 100 milhões de toneladas poderão ser eliminadas até 2010, grande parte decorrente de processos de fusões e aquisições. A produção siderúrgica brasileira iniciou-se em 1925, quando a usina de Sabará, da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira tornou-se a primeira usina integrada da América do Sul, utilizando carvão vegetal como redutor. Nos anos recentes, a questão mais importante para a siderurgia brasileira foi a privatização do setor, concluída em 1993. Até o início dos anos 90, as siderúrgicas estatais eram responsáveis por aproximadamente 70% da produção nacional de aço. Das privatizações resultou uma complexa estrutura patrimonial no setor, derivada da modelagem e da técnica de venda adotadas. Atualmente existem 11 empresas/grupos atuantes no país. A estrutura societária da siderurgia brasileira já é bastante internacionalizada. Como conseqüência, algumas decisões cruciais relativas ao setor são cada vez mais condicionadas à estratégia global de seus proprietários. Também são relevantes as participações de siderúrgicas nacionais em empresas situadas no exterior. Embora não se situem entre as maiores empresas mundiais, Usiminas, CSN e CST (líder mundial no mercado de placas) se destacam como as companhias com maior geração de caixa operacional entre 37 das principais siderúrgicas do mundo. A rentabilidade (lucro sobre o capital investido) e a lucratividade (lucro sobre vendas) também são bem maiores na indústria brasileira do que no resto do mundo. Por outro lado, as despesas financeiras das siderúrgicas nacionais são cerca de 6,5 vezes superiores à média das grandes companhias globais. 3 Produção de aço bruto das maiores siderúrgicas – 2001 (em milhões de toneladas) Empresa País Produção 1. Arcelor Luxemburgo 43,1 2. Posco Coréia do Sul 27,8 3. Nippon Steel Japão 26,2 4. Ispat International Reino Unido 19,2 5. Shanghai Baosteel China 19,1 6. Corus Reino Unido 18,1 7. Thyssen Krupp Alemanha 16,2 8. Riva Itália 15,0 9. NKK Japão 14,8 10. Kawasaki Japão 13,3 22. Gerdau Brasil 7,2 39. CST Brasil 4,8 42. Usiminas Brasil 4,6 49. CSN Brasil 4,0 79. Cosipa Brasil 7,9 Fonte: IISI A siderurgia brasileira empreendeu um vigoroso programa de investimentos após a privatização. No período 1994-2000, a média anual elevou-se a US$ 1,45 bilhão, aplicados especialmente em novas laminações e em projetos de modernização tecnológica. Embora os investimentos não tenham resultado na construção de novas usinas propriamente ditas, no período 1998-2003, pelo menos 14 novas unidades de laminação (melhorando o mix de produtos) deverão entrar em operação na siderurgia brasileira. A produção brasileira cresceu de 25 milhões de toneladas em 1989 para 27,9 milhões de toneladas em 2000, com aumento médio anual de 1%, embora com diferenças significativas entre os diversos produtos siderúrgicos. Chapas galvanizadas, chapas e bobinas inoxidáveis encontram-se entre os produtos mais dinâmicos. 4 Entre 1992 e 2001, o consumo total de aço no país cresceu 89%, para 16,7 milhões de toneladas. A demanda é bastante concentrada em alguns setores: a indústria automobilística e a construção civil respondem por nada menos que 55% das compras de laminados. Comércio Internacional Apesar do crescente protecionismo, a importância relativa do comércio exterior na indústria siderúrgica mundial vem aumentando. Entre 1980 e 2000, as exportações mundiais de produtos laminados dobraram para 280,6 milhões de toneladas e já equivalem a 37% de toda a produção mundial. A participação brasileira nas exportações mundiais de aço atingiu 6% em 1992 e desde então vem caindo: chegou a 3,15%, em 2000. A siderurgia brasileira detém fatia relevante na oferta mundial de produtos de menor valor agregado, como semi-acabados (14%), e pequena em produtos mais nobres, como chapas galvanizadas (0,4%). Entre 1990 e 2001, o peso dos semi-acabados nas exportações brasileiras de produtos siderúrgicos, em tonelagem, passou de 39,2% para 68,4% e, em valor, de 28,6% para 47,3%. A trajetória de retração nas exportações de laminados planos é uma tônica ao longo dos últimos dez anos e se acentuou em 2001 como reflexo de medidas protecionistas adotadas por países concorrentes. A liberalização comercial e a retomada do crescimento econômico a partir do Plano Real estimularam as importações de artigos siderúrgicos. Entre 1992 e 2001, as compras feitas no exterior passaram de 178 mil para 1,1 milhão de toneladas, com crescimento anual médio de 22%. Aumentos expressivos foram observados em chapas grossas, bobinas laminadas a quente, trilhos e perfis leves. A proporção das importações em relação ao consumo aparente no país passou de 2% em 1992 para 6,5% em 2001. Metade dessas compras refere-se a produtos não fabricados no Brasil – ou seja, a concorrência efetiva dos importados 5 com os artigos nacionais é relativamente baixa, em decorrência até mesmo dos baixos custos de produção obtidos pelas siderúrgicas brasileiras. Os Estados Unidos aumentaram sua importância relativa como destino das exportações brasileiras de produtos siderúrgicos, passando de 19,6% para 34,3% do total entre 1995 e 2001. O desempenho esteve fortemente relacionado ao crescimento das exportações de produtos semi-acabados – que foram de 2,4 milhões de toneladas em 2001, equivalentes a 40% das vendas brasileiras desse tipo de aço para o exterior. As importações provenientes dos Estados Unidos mantiveram-se estáveis em valor absoluto, perdendo importância relativa na pauta nacional. O Brasil mostra-se superavitário em todos os produtos siderúrgicos no comércio bilateral com os Estados Unidos. O mercado europeu é cada vez mais importante como destino das exportações brasileiras, tendo dobrado sua participação para 16,7% do total entre 1995 e 2001, novamente com destaque para os semi-acabados. As importações brasileiras de produtos siderúrgicos provenientes da União Européia cresceram 200% no período, embora a participação relativa tenha regredido de 36,2% para 28,7% do total. As exportações brasileiras para os sócios do Mercosul aumentaram tanto em termos absolutos quanto relativos entre 1995 e 1997, regredindo desde então. Por outro lado, as importações brasileiras cresceram seis vezes, no período 19952001. Em termos relativos, a importância da Argentina nas compras de produtos siderúrgicos feitas pelo país praticamente duplicou, embora o Brasil continue superavitário em todos os itens. Impacto das negociações com a Alca e a União Européia Historicamente, observa-se uma contínua redução das alíquotas dos impostos de importação para produtos siderúrgicos nos países desenvolvidos. Em função disso, as tarifas praticadas pelos países em desenvolvimento são nitidamente mais elevadas do que aquelas verificadas nos países industrializados. 6 Além de as tarifas serem relativamente baixas, por causa de um compromisso assumido na Rodada Uruguai, 20 países – União Européia (15 países), Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Canadá e Austrália – estão reduzindo gradativamente suas alíquotas para que sejam eliminadas do comércio do setor até 2004. Na União Européia, por exemplo, os impostos incidentes sobre produtos siderúrgicos variam hoje de 1,5% a 5%; no Japão, de 2% a 2,6%; e nos Estados Unidos, de 0,2% a 5,3%. Por outro lado, o Brasil está entre os países que fazem uso de tarifas mais elevadas para proteger suas indústrias. No Mercosul, a Tarifa Externa Comum (TEC) atual para produtos siderúrgicos varia de 9,5% e 17,5%. As reduzidas tarifas poderiam indicar grande liberdade de importação de produtos siderúrgicos nos países desenvolvidos. Contudo, a situação real é bastante diferente, em função da utilização cada vez mais intensa de barreiras não tarifárias – como antidumping, direitos compensatórios e salvaguardas – como instrumento de proteção de mercado. O número de processos de antidumping relacionados a produtos siderúrgicos é menor por parte da União Européia do que nos Estados Unidos. Naquele continente, não se levantou qualquer ação de antidumping e de imposição de direitos compensatórios que tivesse como alvo a siderurgia brasileira, enquanto os norte-americanos conduziram sete processos contra as exportações brasileiras de produtos siderúrgicos. Na América Latina foram abertas outras sete investigações – três delas pela Argentina. No Brasil, até o momento, apenas dois processos de antidumping contra produtos siderúrgicos importados foram concluídos com a imposição de sobretaxas: para tubos sem costura da Romênia e para aço inox laminado a frio vindo de África do Sul, Espanha, França, Japão e México. Até o fim dos anos 1990, medidas de salvaguarda vinham tendo papel secundário como mecanismo de proteção na indústria siderúrgica mundial. Nos Estados Unidos, entre processos deste tipo abertos entre 1995 e 2000, apenas quatro envolviam a siderurgia. No âmbito da Europa, as medidas de salvaguardas 7 na década passada foram escassas e temporárias, utilizadas em conjunturas muito particulares. A partir de 2000, porém, medidas de salvaguardas começaram a ser mais freqüentes na siderurgia mundial. Este ano, por exemplo, as exportações brasileiras de chapas grossas de aço carbono, bobinas laminadas a quente, bobinas laminadas a frio e chapas galvanizadas para os Estados Unidos foram sobretaxadas em 30%. Para placas, foi imposta uma cota tarifária, pela qual, inicialmente, exportações anuais acima de 2,5 milhões de toneladas seriam penalizadas com tarifa adicional de 30%. A adoção da salvaguarda americana foi seguida pela União Européia, que aplicou cotas tarifárias para 15 produtos. No caso brasileiro, os únicos afetados foram barras e perfis leves ligados e folhas-deflandres. A medida freou as perspectivas de expansão das vendas brasileiras do setor para o mercado norte-americano pelo menos ao longo dos próximos três anos. Além disso, afetou a estratégia de crescimento da siderurgia nacional, que tem como um dos seus pilares principais o aumento dos embarques de semiacabados. Cinco projetos de novas fábricas que focalizavam as exportações de placas podem ser engavetados ou adiados. Novos investimentos no país tendem, desde então, priorizar o mercado interno. A trajetória mais provável para o setor siderúrgico será a proliferação de medidas protecionistas na grande maioria dos países. Portanto, por mais que a indústria nacional seja competitiva, será muito difícil ter acesso a mercados, a não que sejam revistas legislações e condutas relativas aos processos de antidumping, imposição de direitos compensatórios e salvaguardas de outros países. No âmbito das negociações da futura Área de Livre Comércio das Américas (Alca), as oportunidades de novos mercados que possam ser abertas à siderurgia brasileira estão fortemente correlacionadas a essa revisão. Em relação às negociações em torno de um acordo de redução de tarifas entre os países do Mercosul e a União Européia, a siderurgia brasileira também 8 tem, num primeiro momento, pouco a ganhar. Com tarifas zeradas a partir de 2004, o uso de barreiras não tarifárias pelos europeus tende a ser estimulado e ampliado. Laminados longos, tubos com costura, fitas e tiras, trefilados e acessórios para tubos, bem como os laminados especiais, podem ser considerados produtos sensíveis e, portanto, passíveis de uma redução tarifária mais gradual por parte do Brasil e seus sócios sul-americanos, nas negociações com a União Européia. Reduzir as alíquotas do imposto de importação no âmbito das negociações com a União Européia significa abrir o mercado brasileiro para as concorrentes daquela região sem obter nada em troca, já que, enquanto a proteção brasileira é predominantemente tarifária, na União Européia, ela se baseia principalmente em barreiras não tarifárias. Além disso, enquanto o Brasil tem em semi-acabados os principais produtos da pauta de exportação para a União Européia, no sentido inverso predominam bens de maior valor agregado. Desafios a serem enfrentados A despeito dos grandes investimentos verificados no setor a partir de 1994, as vantagens competitivas da siderurgia nacional são predominantemente baseadas em baixos custos salariais e de minério de ferro. A produtividade relativa da siderurgia brasileira é cerca de 1/4 menor do que a dos países industrializados, embora tenha crescido de 11 para 5,4 homenshora por tonelada ao longo da década passada. Os elevados custos financeiros e de carvão mineral continuam sendo as principais desvantagens do setor em relação aos competidores estrangeiros. Outra característica importante do setor no país é que os grandes investimentos em laminação, garantindo o enobrecimento do mix de produtos, são mais direcionados ao mercado doméstico, enquanto a inserção internacional da siderurgia brasileira mostra-se cada vez mais dependente de produtos de menor valor agregado (semi-acabados, em particular). 9 Quanto a políticas industriais, devem ser priorizadas ações relativas à economia brasileira como um todo e não à siderurgia em particular, dado o momento de grande turbulência que o setor vive atualmente, seja pela intensificação das medidas protecionistas, seja pelas fusões e aquisições. Além disso, medidas destinadas especificamente às siderúrgicas nacionais poderiam ser utilizadas como argumento para novas ações protecionistas contrárias às indústrias do país, prejudicando-as. Sério obstáculo à competitividade da indústria brasileira, o recorrente aumento da carga tributária afeta especialmente as atividades da siderurgia. O setor é o mais prejudicado pela incidência de três contribuições federais (PIS/Pasep, Cofins e CPMF) em cascata, que resultam em custo adicional estimado em 10,39% a 10,8% para as usinas nacionais. As empresas do setor também reclamam dos altos tributos incidentes sobre os investimentos, não apenas pelo custo do dinheiro ser maior no Brasil em relação aos concorrentes, mas também pela taxação embutida nos preços de máquinas e equipamentos. O custo financeiro é, historicamente, uma das principais desvantagens competitivas da siderurgia brasileira, em decorrência das altas taxas de juros praticadas na economia nacional e do alto endividamento em moeda estrangeira. Desvalorizações cambiais tendem a afetar negativamente o setor, não apenas pelo aumento de custos do carvão mineral importado, mas especialmente em função da elevação do passivo e do serviço da dívida. Existem poucas oportunidades de substituição competitiva de importações, já que é relativamente baixa – da ordem de 6% – a participação das aquisições de produtos siderúrgicos feitas no exterior em relação ao consumo aparente no Brasil. Num contexto mundial de fechamento de mercados e adoção de medidas protecionistas, são pequenas as possibilidades de se ampliar exportações – chapas galvanizadas, chapas e bobinas inoxidáveis, fio-máquina e perfis laminados aparecem como exceções à regra. O crescimento do mercado 10 doméstico mostra-se como a saída mais factível para a expansão do setor na atual conjuntura. Para enfrentar estes desafios será preciso: • Desonerar os investimentos, entre outras medidas, diminuindo a carga atual de impostos embutida nos preços das máquinas e equipamentos; • Eliminar a tributação em cascata de Cofins, PIS/Pasep e CPMF; • Investir mais recursos nos órgãos encarregados de negociações internacionais, reforçando a capacidade de ação dos setores dedicados à defesa comercial e tornando mais ágil o exame de futuros processos de antidumping e de imposição de direitos compensatórios; • Melhorar os mecanismos de financiamento e de seguro para as exportações; • Desenvolver produtos mais sofisticados, buscando a redução do impacto ambiental e a expansão das exportações indiretas de aço, como forma de contornar o protecionismo; • Apoiar estratégias de desenvolvimento tecnológico voltadas às etapas de redução e refino do processo produtivo siderúrgico, compartilhando pesquisas na área, baseadas em redução de custos, diminuição de impactos ambientais e desenvolvimento de produtos intensivos am aço; • Aperfeiçoar as condições de transporte e infra-estrutura no país. 11