IX WORKSHOP GTAC TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE PARA A CITRICULTURA BEBEDOURO, 10 DE MAIO DE 2012 ANTONIO DE GOES Departamento de Fitossanidade UNESP – Universidade Estadual Paulista JABOTICABAL - SP IX WORKSHOP GTAC CONTROLE DE DOENÇAS NOS CITROS APÓS A RETIRADA DO MERCADO DOS PRINCÍPIOS ATIVOS: CARBENDAZIN E TIOFANATO METÍLICO DOENÇAS FÚNGICAS DOS CITROS DOENÇAS DE FOLHAS, FLORES E FRUTOS Mancha Marrom de Alternária Podridão floral dos citros Verrugose Melanose Pinta preta ou Mancha preta DOENÇAS DE TECIDOS LENHOSOS E/OU DE REVESTIMENTO Camurças Rubelose Cancro de tecidos lenhosos DOENÇAS DE PÓS-COLHEITA DOENÇAS-ALVO (PRINCIPAIS) A SEREM CONTROLADAS - VERRUGOSE - MELANOSE - PODRIDÃO PEDUNCULAR E COMPLEXO - PODRIDÃO FLORAL - PINTA PRETA DOENÇAS-ALVO (PRINCIPAIS) A SEREM CONTROLADAS - VERRUGOSE - MELANOSE CONTROLE? - FUNGICIDAS CÚPRICOS DOENÇAS-ALVO (PRINCIPAIS) A SEREM CONTROLADAS PODRIDÃO FLORAL PINTA PRETA DESAFIOS PODRIDÃO FLORAL FUNGICIDAS REGISTRADOS NO BRASIL - Trifloxystrobin + tebuconazole - Folpet - Difenoconazole - Tebuconazole - Mancozeb + famoxadone????? FUNGICIDAS REGISTRADOS NOS EUA - Estrobilurinas + ferbam* - Fenilpiridinilamina* + ferbam* *Doença cíclica e de pouca importância PODRIDÃO FLORAL AGRAVANTE #01 - Doença frequentemente importante no Brasil AGRAVANTE #02 - Coexistência de flores suscetíveis e frutos próximos da colheita (var meia-estação, tardias e semi-tardias) AGRAVANTE #03 - Até o momento, nenhum fungicida registrado/aprovado no Brasil apresenta LMR nos EUA ATENUANTE - A BATATA DELES ESTÁ ASSANDO !!!!!!! PINTA PRETA FUNGICIDAS REGISTRADOS NO BRASIL - Estrobilurinas (Azoxystrobin, Pyraclostrobin e Trifloxystrobin) - Protetores (Cúpricos e ditiocarbamatos) FUNGICIDAS REGISTRADOS NOS EUA - Estrobilurinas - Protetores (Cúpricos) *Doença ainda de pouca importância, porém em expansão; poucos cuidados no controle DESAFIOS Garantir a eficiência dos tratamentos Compatibilizar custos e benefícios Manter a qualidade dos produtos produzidos Adequar às exigências fitossanitárias e legislativas aplicadas no Brasil e em países importadores (NFC e FCOJ) Garantir a longevidade da eficiência dos fungicidas específicos DINÂMICA DO PROCESSO DE SELEÇÃO À RESISTÊNCIA Possíveis vias do desenvolvimento da resistência. A – Resistência qualitativa, com baixa frequência de strains resistentes, antes do uso de fungicidas, e incremento da frequência resultante do uso de fungicidas ou da mutação em um gene específico. B – Resistência quantitativa, com acúmulo gradual de strains resistentes resultantes de mutação em múltiplos genes, levando a uma reduzida sensibilidade. DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA população resistente população sensível Tratamento Tratamento DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA EM FUNGOS FREQUÊNCIA DO TIPO - SELVAGEM SENSÍVEL RESISTENTE DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA EM FUNGOS FREQUÊNCIA APÓS A APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS SENSÍVEL RESISTENTE Relacionamento hipotético das taxas de desenvolvimento de resistência para doses de fungicida aplicado. Admite-se que o fungicida seja aplicado em condições idênticas em termos de doses, número e épocas. Padrão do desenvolvimento de resistência mostrado por Rhynchosporium secalis a dois fungicidas do grupo dos triazóis. Duração prevista e observada (em dias ou ano) do período de pressão de seleção para a ocorrência da resistência ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO Limitar o número de pulverizações Limitar área tratada Usar misturas de fungicidas (Modelo) Não misturar fungicidas específicos????? Monitorar linhagens e mudar produto, sempre que necessário Doses recomendadas e frequência mínimas Restringir uso a períodos críticos ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DA RESISTÊNCIA Progr ama Tipo Risco S – S – S – S repetiç ão alto S –P– S –P altern ância ( S + P) - ( S + P) - ( S + P) - ( S + P) mistura ( S + P) – P – ( S + P) c ombinaç ão P – P – ( S + P) – P combinaç ão S – Fungicida sistêmico; P – Fungicida protetor Fonte: (Ghini & Kimati, 2000) baixo RECOMENDAÇOES GERAIS DE CONTROLE PODRIDÃO FLORAL PERÍODO SUSCETÍVEL PERÍODO SUSCETÍVEL PERÍODO SUSCETÍVEL Fungicidas protetores - ftalimida (folpet) e ditiocarbamatos Fungicidas sistêmico - triazóis (difenoconazole e tebuconazole) - estrobilurinas (azoxystrobin, trifloxystrobin, pyraclostrobin) - oxazolidinedionas (famoxadone) Misturas - triazol + estrobilurina ESTROBILURINA + TRIAZOL Quando pulverizar? ESTROBILURINA + TRIAZOL FOLPET RECOMENDAÇOES GERAIS DE CONTROLE PINTA PRETA Esquema de controle de verrugose, melanose e mancha preta. Baixa a média pressão de inóculo P P 0 P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 P+S 11 12 13 14 15 16 17 18 19 P+S Número de semanas após a queda das pétalas P – Protetor Sempre acrescentar óleo mineral ou vegetal (0,25%) Esquema de controle de verrugose, melanose e mancha preta. Elevada pressão de inóculo x var. tardia PP 0 PP 1 2 3 4 5 6 7 8 9 P+S 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 P+S P+S Número de semanas após a queda das pétalas P – Protetor; P+S – protetor + sistêmico + óleo Sempre acrescentar óleo mineral ou vegetal (0,25%) Esquema de controle de verrugose, melanose e mancha preta. Elevada pressão de inóculo x var. tardia PP 0 PP 1 2 3 4 P 5 6 7 8 9 P+S 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 P+S Número de semanas após a queda das pétalas P – Protetor; P+S – protetor + sistêmico + óleo Sempre acrescentar óleo mineral ou vegetal (0,25%) PINTA PRETA • CONCENTRAÇÕES RECOMENDADAS DOS FUNGICIDAS A SEREM UTILIZADOS CÚPRICOS* – Dose cheia, quando empregado isoladamente DITIOCARBAMATOS* - Dose cheia, quando empregado isoladamente *1,0 kg quando em mistura com estrobilurina Estrobilurinas - Sempre dose cheia Agradecimentos • FAPESP • FUNDECITRUS • CNPq • Cambuhy • JF Citros • Roberto Salva - Mudas • Agroterenas – S. C. R. Pardo • Citrovita Agrícola - Itapetininga • Citrosol Mudas • Fazenda São José – Rio Claro • Louis Dreyfus • Sucocítrico Cutrale • Citrosuco Agrícola • Basf, Bayer, Ihara, Syngenta, All Plant, Du Pont, Arysta , Muito obrigado !! ANTONIO DE GOES Departamento de Fitossanidade UNESP – Universidade Estadual Paulista JABOTICABAL - SP (16)3209-2640 Ramal 33 (16)9176-5363 Email: [email protected] ou [email protected]