IBA Plano IBAprev Instituto Brasileiro de Atuária FIC de Fundos de Investimento Multimercado Petros Moderado OBJETIVO Buscar a rentabilidade de 115% da taxa Selic. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Comprar papéis públicos federais pré e pós-fixados e CDB’s no limite de 25% do Patrimônio Líquido do fundo e alocar até 10% em renda variável. COMENTÁRIOS O FIC de Fundos de Investimento Multimercado Petros Moderado aplica em fundos exclusivos discricionários, cujos gestores e respectivas performances estão descritas abaixo: Rentabilidade Rentabilidade (% Nominal da taxa selic) acumulado 2014 acumulado 2014 Gestor Safra 9,48% Votorantim 1 Santander BTG Pactual 6,74% 72,24% 97,96% PERFIL RISCO X RETORNO Período 5,25% Retorno (% CDI) Último Mês 8,97% 8,24% 100,47% 92,25% Resgate em 08/09/2014 Últimos 3 meses Últimos 6 meses 94,37% 98,39% 101,43% Mediana dos Retornos 100,85% 0,027508% 0,038783% 95,00% Desvio Padrão VAR (Value at Risk) Intervalo de Confiança COMPOSIÇÃO DO FIC DE FIM PETROS MODERADO RENTABILIDADE ACUMULADA X INDICADORES Evolução da Rentabilidade Distribuição Patrimonial 0,66% 77,29% 1,77% 30% 20,29% 25% 20% 15% 10% 5% Título Título Título Título Privado Pós-Fixado Privado Pré-Fixado Público Federal Pós-Fixado Público Federal Pré-Fixado Poupança IPCA CDI Fonte: Economática / Petros - Outubro/2014 (*) Projeção para 12 meses Outubro 2014 SELIC 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2006 2007 2005 2004 2003 2002 2001 0% 2014 (*) 1 RENTABILIDADE DO FUNDO Em 2014, o FIC de FIM Petros Moderado obteve uma rentabilidade de 8,71%, que representou 97,54% da taxa Selic do mesmo período. 106,18% 6,45% 8,75% Mercatto 1 BRAM (Minke) GAP DADOS DO FUNDO EM 31/10/2014 Administrador BEM DTVM (Grupo Bradesco) Custodia e Controladoria Banco Bradesco S.A. Classificação ANBID FIC de FIM Taxa de Administração Não tem Taxa de Performance Não tem Valor da Cota R$ 5,7190723 Patrimônio Líquido Atual R$ 7.356.003.418,93 Aplicação IBA * R$ 13.058.948,75 Índice de Benchmark Selic * Valor aplicado em Renda Fixa / Valores brutos FIM Petros IBA Plano IBAprev Instituto Brasileiro de Atuária CENÁRIO MACROECONÔMICO O cenário econômico mundial ainda se apresenta substancialmente heterogêneo. Se por um lado a economia dos EUA vem apresentando resultados mais consistentes em relação à atividade econômica e ao mercado de trabalho, por outro o continente Europeu ainda segue sua trajetória de estagnação, com recessão econômica e deflação. Ademais, a desaceleração da China deverá ser considerada na condução da sua política monetária que sinaliza para uma queda na taxa de juros. Neste contexto, acreditamos que os fluxos de comércio entre os países sejam substancialmente afetados, sobremaneira nas commodities brutas (minério e petróleo) que têm apresentado forte volatilidade em seus preços nos mercados futuros diante da expectativa de demanda para os próximos anos. Os dados mais otimistas da economia dos EUA têm dividido as análises no que concerne o início do ciclo de alta dos juros nesse país. Embora não acreditemos que isso possa ocorrer em 2015, muitas economias emergentes já sentem os efeitos desta expectativa. O resultado disto é a apreciação do dólar frente às moedas dos países emergentes, inclusive real brasileiro. Além disto, o mercado de juros tem registrado elevada volatilidade em função da saída de capitais destes países para os EUA e outras economias desenvolvidas. Entretanto, este comportamento pode ser considerado precipitado por duas razões, quais sejam: (i) embora os dados da atividade nos EUA sinalizem uma recuperação, o quadro inflacionário segue benigno e aquém das metas determinadas pelo FED (banco central dos EUA) para recrudescer a política monetária (via aumento de juros); e (ii) a recessão mundial e o excesso de liquidez nas economias desenvolvidas que não é transferida para o setor produtivo e, com isso, torna-se incapaz de estimular a economia desses países. O Brasil deverá sentir os efeitos da recessão mundial, seja na queda dos fluxos de comércio – com perspectiva de déficit na balança comercial –, seja nos fluxos de capitais que, por sua vez, deverá trazer forte volatilidade cambial. Este quadro sugere uma taxa de câmbio mais depreciada para o fim de 2014 e, com isso, projetamos que o dólar seja cotado a R$ 2,55, pouco acima do consenso de mercado (R$ 2,50) segundo o boletim Focus do Banco Central do Brasil. Os indicadores antecedentes da atividade econômica seguem sinalizando para um crescimento econômico modesto para 2014 que, por sua vez, deverá se estender para o próximo ano. Este quadro é agravado com os baixos índices de confiança dos agentes econômicos, especialmente aqueles relacionados à indústria que, por sua vez, vem reduzindo a produção e os investimentos em ativos produtivos, prejudicando ainda mais a atividade econômica que deverá levar o PIB a um crescimento de apenas 0,30% em 2014, pouco acima do consenso de mercado (0,20%). De fato, os níveis de confiança de todos os setores da indústria estão abaixo do limiar entre otimismo e pessimismo e, por conseguinte, vêm contribuindo para a queda da relação investimento (formação bruta de capital fixo – máquinas e equipamentos)/PIB. Este quadro adverso reduz o efeito multiplicador para outros setores e, com isso, a atividade econômica responde mais lentamente. Por outro lado, a dinâmica do mercado de trabalho segue alheia aos resultados piores da atividade econômica. A taxa de desemprego está na sua mínima histórica (4,7%) e a renda habitualmente recebida segue crescendo, embora os ganhos reais ainda estejam acima da produtividade, o que piora o cenário inflacionário pelo lado dos custos dos serviços. A despeito do baixo crescimento econômico para este ano, acreditamos que o Banco Central do Brasil deverá seguir a trajetória de aperto monetário com aumentos da taxa básica de juro (Selic). A política monetária restritiva atual está em linha com a preocupação da Autoridade Monetária com o risco inflacionário, cuja taxa de inflação, medida pelo IPCA, está acima do teto da meta no acumulado de doze meses. O setor de serviços e os alimentos in natura são os principais responsáveis pela piora do quadro inflacionário que nos levou a manter a projeção do IPCA em 6,50%, ao final de 2014, no teto da meta. Com isso, acreditamos que a Taxa Selic se eleve novamente, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, e encerre o ano cotada a 11,50% ao ano. Outubro 2014 IBA Plano IBAprev Instituto Brasileiro de Atuária INDICADORES ECONÔMICOS 2014 Indicadores 2013 PIB (%) Balança Comercial (US$ Bilhões) Conta Corrente (US$ Bilhões) Investimento Estrangeiro Direto (US$ Bilhões) Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) Taxa de Câmbio Fim do Período (R$/US$) Taxa Over Selic Fim do Período (% a.a) IPCA (% a.a) IGP-M (%a.a) 2,30 2,56 -81,37 64,04 33,83 2,34 10,00 5,91 5,52 Cenário Petros 0,30 -3,00 -83,00 60,00 36,00 2,55 11,50 6,50 3,48 Focus * 0,20 1,00 -82,00 60,00 35,20 2,50 11,50 6,39 3,48 Fonte Relatório de Mercado - Banco Central (31/10/2014) * Projeção mediana do mercado. INDICADORES FINANCEIROS Período FIM Petros Moderado Poupança CDI SELIC IPCA Rentabilidade do Plano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 AC. 2014 19,06% 15,71% 11,59% 12,57% 11,11% 10,30% 12,50% 9,88% 7,12% 0,65% 0,82% 0,76% 0,77% 0,90% 0,87% 0,96% 1,05% 0,72% 0,89% 8,71% 9,21% 8,32% 7,71% 7,90% 7,05% 6,90% 7,50% 6,48% 5,77% 0,61% 0,63% 0,53% 0,55% 0,56% 0,55% 0,61% 0,59% 0,59% 0,60% 5,97% 19,00% 15,03% 11,82% 12,38% 9,88% 9,75% 11,60% 8,40% 8,06% 0,84% 0,78% 0,76% 0,82% 0,86% 0,82% 0,94% 0,86% 0,90% 0,94% 8,85% 19,05% 15,08% 11,86% 12,48% 9,93% 9,78% 11,62% 8,49% 8,22% 0,85% 0,79% 0,77% 0,82% 0,87% 0,82% 0,95% 0,87% 0,91% 0,95% 8,93% 5,69% 3,14% 4,46% 5,90% 4,31% 5,91% 6,50% 5,84% 5,91% 0,55% 0,69% 0,92% 0,67% 0,46% 0,40% 0,01% 0,25% 0,57% 0,42% 5,05% 17,80% 15,41% 11,38% 12,52% 11,05% 10,30% 12,50% 9,83% 7,12% 0,65% 0,82% 0,76% 0,77% 0,90% 0,87% 0,96% 1,05% 0,72% 0,89% 8,71% Outubro 2014