Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO OPERACIONAL EMBRAER ERJ 170 / ERJ 190 E VARIANTES GRUPO DE AVALIAÇÃO DE AERONAVES – GAA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, BRAZIL ORIGINAL – 05 DE MAIO DE 2015 ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 1 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DATA PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Original 05 de maio de 2015 Emissão original ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 2 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 APROVAÇÃO Audir Mendes de Assunção Filho Gerente de Certificação de Organizações de Instrução – GCOI Superintendência de Padrões Operacionais – SPO ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 3 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 HISTÓRICO Este relatório é baseado nas informações contidas na IAC 121-1012, entitulada “Aprovação e Padronização do Treinamento e Qualificação de Tripulação de Aviões ERJ 170 e ERJ 190”, emitida em 23/02/2006, e na avaliação do novo treinamento proposto pela Embraer, realizada em 2013. Tem os objetivos de atualizar os assuntos relativos a essas aeronaves. Foram agregadas informações relativas ao novo programa de treinamento inicial proposto pela Embraer com redução de carga horária e uso intensivo de recursos computacionais em sala de aula. Ademais, incluíram-se informações a respeito do treinamento de RNP-AR proposto pelo fabricante, do Enhanced Wing Tip (EWT) no modelo ERJ 170-200 e da habilitação de tipo comum (common type rating) designada “E179”, a ser emitida pela ANAC para os pilotos de qualquer aeronave da Série ERJ 170/190. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 4 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 ÍNDICE CONTROLE DE REVISÕES .............................................................................................................. 2 APROVAÇÃO ..................................................................................................................................... 3 HISTÓRICO ........................................................................................................................................ 4 1 Equipes ......................................................................................................................................... 7 2 SIGLAS E ABREVIATURAS .................................................................................................... 8 3 PROPÓSITO E APLICABILIDADE .......................................................................................... 9 4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA AERONAVE .............................................................................. 9 4.1 Informações Gerais ................................................................................................................. 9 4.2 Dimensões Exteriores ........................................................................................................... 10 5 HABILITAÇÃO DE TIPO ........................................................................................................ 11 5.1 Habilitações .......................................................................................................................... 11 5.1.1 Pilotos ......................................................................................................................... 11 5.1.2 Mecânicos de Vôo ...................................................................................................... 12 5.1.3 Comissários de Vôo .................................................................................................... 12 6 CARACTERÍSTICAS E PROCEDIMENTOS COMUNS EM TODOS OS AVIÕES – REQUISITOS COMUNS (MCR)...................................................................................................... 12 6.1 Altitude de engajamento do Piloto Automático (PA) ........................................................... 12 6.2 Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de não precisão ................................... 12 6.3 Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de precisão .......................................... 12 6.4 Mínimos para pouso ............................................................................................................. 12 6.5 Seleção de flape para pouso .................................................................................................. 13 6.6 Procedimentos de emergência .............................................................................................. 13 7 REQUISITOS DE DIFERENÇAS (MDR) ............................................................................... 13 8 REQUISITOS DE DIFERENÇAS DO OPERADOR (ODR) ................................................... 14 9 USO DA MMEL/MEL .............................................................................................................. 14 10 ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTOS ....................................................................... 14 10.1 Geral .................................................................................................................................. 14 10.1.1 Experiência Anterior Assumida .................................................................................. 14 10.1.2 Programas Individuais para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 ........................... 15 10.2 Pilotos ................................................................................................................................ 15 10.2.1 Áreas de Ênfase Especial no Treinamento ................................................................. 15 10.2.2 Treinamento Inicial ..................................................................................................... 15 10.2.3 Pilotos: RBAC 121.419 – Treinamento de Solo Inicial, Transição e elevação de nível .....................................................................................................................................15 10.2.4 Pilotos: RBAC 121.424 – Treinamento em Voo Inicial, Transição e elevação de Nível .....................................................................................................................................16 10.2.5 Treinamento no FMS .................................................................................................. 16 10.2.6 ACARS, EGPWS E TCAS ......................................................................................... 16 10.2.7 Tarefas que dependem de assento específico ............................................................. 16 10.2.8 Treinamento para Eventos Especiais .......................................................................... 16 10.2.9 Prevenção para Voos Controlados Contra o Solo (CFIT), Acidentes na Aproximação e Pouso (ALAR) e Incursão na Pista (Runway Incursion) ........................................................ 16 10.2.10 CNS/ATM ............................................................................................................... 16 10.2.11 LOFT ....................................................................................................................... 17 10.2.12 Pré-Requisitos ......................................................................................................... 17 10.2.13 Currículo de Treinamento Mínimo.......................................................................... 18 10.2.14 Treinamento Periódico ............................................................................................ 18 10.2.15 Treinamento Periódico no Solo ............................................................................... 18 ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 5 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 10.2.16 Treinamento Periódico em Voo .............................................................................. 19 10.2.17 Pré Requisitos .......................................................................................................... 19 10.2.18 Currículo de Treinamento Mínimo.......................................................................... 19 10.2.19 Treinamento de Diferenças ..................................................................................... 20 10.2.20 Outros Treinamentos ............................................................................................... 20 10.3 Tripulação de Cabine: RBAC 121.421 – Treinamento no Solo Inicial, Transição e Periódico ........................................................................................................................................ 20 10.4 Despachante de Voo: RBAC 121.422 e 121.427 .............................................................. 21 11 ESPECIFICAÇÕES PARA EXAME DE PROFICIÊNCIA ..................................................... 21 11.1 Itens de Exame .................................................................................................................. 21 11.2 Áreas a Serem Enfatizadas ................................................................................................ 21 11.3 Pouso sem Flap .................................................................................................................. 21 11.4 Uso da MEL ...................................................................................................................... 21 11.5 Exames de Proficiência ..................................................................................................... 21 11.6 Exame Oral ........................................................................................................................ 22 12 ESPECIFICAÇÕES PARA EXPERIÊNCIA ............................................................................ 22 12.1 Experiência Operacional Requerida – RBAC 121.434 ..................................................... 22 12.2 Experiência Recente Requerida – RBAC 121.439 ............................................................ 22 12.3 Experiência Recente no HUD ........................................................................................... 22 13 ESPECIFICAÇÃO PARA DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E SIMULADORES ............................................................................................................................... 22 13.1 Padrão de Dispositivos de Treinamento de Voo e Simuladores ....................................... 22 14 DISCUSSÕES GERAIS ............................................................................................................ 22 14.1 Evacuação de Emergência (RBAC 121.291) .................................................................... 22 14.2 Voos de Avaliação Operacional (RBAC 121.163) ........................................................... 23 15 TREINAMENTOS ESPECIAIS ................................................................................................ 23 15.1 GERAL.............................................................................................................................. 23 16 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE ................................................................................. 23 17 OPERAÇÕES ESPECIAIS ....................................................................................................... 23 18 ASSUNTOS OPERACIONAIS ESPECÍFICOS ....................................................................... 23 18.1 Operação no Brasil ............................................................................................................ 23 ANEXO 1 - TABELAS DO OPERADOR DE DIFERENÇAS ........................................................ 25 ANEXO 2 – EXEMPLO DE PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ERJ 170 E ERJ 190 ..... 51 ANEXO 3 – COMPLIANCE CHECKLIST COM RBHA 91 e RBAC 121 ..................................... 77 RBHA 91.................................................................................................................................... 77 RBHA 121.................................................................................................................................. 82 ANEXO 4 – NOVO PROGRAMA DE TREINAMENTO DE TIPO BASEADO EM COMPETÊNCIAS E COM USO INTENSIVO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS .................... 95 ANEXO 5 – RNP-AR ........................................................................................................................ 98 ANEXO 6 – ENHANCED WINGTIP (EWT) - ERJ 170-200 .......................................................... 99 ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 6 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 1 Equipes Relatório Base Nome Tarefa Organização Gilberto Pedrosa Schittini Chairman ANAC Nome Tarefa Organização Jorge Luiz Brito Veloso Chefe Interino so Subdepartamento Técnico-Operacional ANAC Osmar Geraldo da Silva Gerente Geral de Padrões Operacionais ANAC Marcos Tarcisio Marques dos Santos Superintendente de Segurança Operacional ANAC Nome Tarefa Organização Marcelo Luiz de Oliveira Portela Chairman ANAC Rafael Correa Janczura Piloto Avaliador ANAC Marcelo Guerrante Guimarães Corpo de Prova ANAC Frank Van de Broek Corpo de Prova e Piloto Avaliador EASA Nome Tarefa Organização Marcelo Luiz de Oliveira Portela Chairman e Inspetor Avaliador ANAC Rafael Correa Janczura Corpo de Prova e Piloto Inspetor ANAC Nome Tarefa Organização Sérgio Pinheiro Simões Chairman e Piloto Avaliador ANAC IAC 121-1012 Novo Programa de Treinamento de Tipo RNP-AR EWT ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 7 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 2 SIGLAS E ABREVIATURAS ACARS “Airborne Communications Addressing and Reporting System” AFCS “Automatic Flight Control System” AFDS “Automatic Flight Director System” – Sistema Diretor de Vôo Automático AGL “Above Ground Level” – Acima do Nível do Solo ALAR “Approach and Landing Accident Reduction” CCD “Cursor Control Device” CFIT “Controled Flight Into Terrain” – Vôo controlado contra o solo CHT Certificado de Habilitação Técnica/Certificado de Homologação de Tipo CMD Comando CNS/ATM “Communication Navigation Surveillance/Air Traffic Management” CWS “Control Wheel Steering” – Controle de Direção no Solo DAC Departamento de Aviação Civil EICAS “Engine Indication and Crew Alerting System” – Sistema de indicações do motor e de alerta da tripulação EFIS “Electronic Flight Instrument System” EGPWS “Enhanced Ground Proximity Warning System” – Sistema de Alarme de Proximidade do Solo ETOPS “Extended Overwater Operations”- Operações Sobre Grandes Extensões de Água EWT “Enhanced Wing Tip” FANS “Future Air Navigation System” – Sistema de Navegação do Futuro FMS “Flight Management System” – Sistema de Gerenciamento de Vôo FPA “Flight Path Angle” FPV “Flight Path Vector” GPS “Global Positioning System” – Sistema de Posicionamento Global GPWS “Ground Proximity Warning System” – Sistema de Alerta de Proximidade com o solo HGS “Head Up Guidance System” HUD “Head Up Display” IAC Instrução de Aviação Civil IFR “Instruments Flight Rules” – Regras de Vôo por Instrumentos ILS “Instrument Landing System” IMC “Instrument Meteorological Conditions” INFAC Infomativo de Aviação Civil IESS “Integrated Electronic Standby System” LOFT “Line Oriented Flight Training” – Treinamento de Vôo Orientado para Linha MCC “Multi Crew Course” MDA “Minimum Descend Altitude” MEL “Minimum Equipment List” – Lista de Equipamentos Mínimos MFD “Multi function display” – Apresentador de múltiplas funções MMEL “Master Minimum Equipment List” – Lista Mestra de Equipamentos Mínimos MNPS “Minimum Navigation Performance Specification” ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 8 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 PA Piloto Automático PC Piloto Comercial PFD “Pilot Flight Display” – Apresentador de Dados de Vôo para o Piloto PLA Piloto de Linha Aérea RBHA Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica RMS “Radio Management System” – Sistema de Gerenciamento de Rádios RMU “Radio Management Unit” – Unidade de Gerenciamento de Rádios RNP “Required Navigation Performance” – Desempenho de Navegação Requerido RVSM “Reduced Vertical Separation Minima” – Mínimo de Separação Vertical Reduzido STE Subdepartamento Técnico-Operacional TCAS “Traffic Alert and Collision Avoidance System”- Sistema de Aletra e Prevenção de Colisões TO “Take Off” VMC “Visual Meteorological Conditions” VNAV “Vertical Navigation” – Navegação Vertical V1 Velocidade de Decisão 3 PROPÓSITO E APLICABILIDADE Este relatório é um compilado dos resultados das avaliações operacionais realizadas das aeronaves ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200. Dessa forma, as informações são oriundas da IAC 121-1012, de relatórios de atividade e de ofícios onde constam resultados obtidos nas diversas campanhas de avaliação operacional. Este relatório contém as recomendações da ANAC para habilitação de tipo, treinamento, exame de proficiência e experiência recente aplicáveis aos tripulantes operando os aviões ERJ-170-100/200 e ERJ190-100/200, de acordo os regulamentos RBHA 91 e RBAC 61 e 121. É aplicável às aeronaves ERJ 170 e ERJ 190 e todas as suas variantes que constam da Especificação de Tipo do Certificado de Tipo. As aeronaves ERJ-170-100, ERJ 170-200, ERJ 190-100 e ERJ 190-200 são conhecidos comercialmente por EMBRAER 170, EMBRAER 175, EMBRAER 190 e EMBRAER 195, respectivamente. Adicionalmente, o modelo 190-100, quando especialmente configurado (EMB 190 ECJ) é conhecido comercialmente como LINEAGE 1000. As recomendações apresentadas neste relatório são baseadas em avaliações operacionais conduzidas para certos tipos específicos de ERJ-170 e ERJ-190, equipados em uma configuração específica, sempre em acordo com os regulamentos aplicáveis. Quaisquer modificações aos modelos avaliados, ou a introdução de uma nova variante, pode requerer uma atualização do disposto neste relatório. A ANAC tem a responsabilidade e autoridade para reavaliar e modificar sessões deste relatório, baseada em uma nova regulamentação, alterações na operação do avião ou, até mesmo, alterações no projeto do avião. 4 4.1 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA AERONAVE Informações Gerais Os ERJ-170 e ERJ-190 são aeronaves de asa fixa e baixa, impulsionadas por dois motores à reação turbofan instalados na asa. A velocidade máxima de cruzeiro é 0,82 Mach e a altitude máxima é de 41.000 pés. A tabela 1 resume as principais características desta família de aeronaves. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 9 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Base de Certificação Tripulação Mínima Número de Assentos Limitações de Peso Limitações de Altitude 4.2 Tabela 1: Características Gerais FAR 25, JAA 25, RBHA 25 com emendas conforme especificação de tipo. Dois pilotos. Comissários de voo de acordo com RBHA 91 ou RBAC 121, conforme operação pretendida. Depende do modelo, chegando ao máximo de 124 passageiros (ERJ 190-200 STD e IGW) Devido a diferenças dos modelos, consultar o respectivo AFM na seção de limitações ou nas especificações de tipo EA2003T05 (ERJ 170), EA-2005T13 (ERJ 190) ou em revisões futuras. Altitude Máxima de operação = 41.000 ft Altitude Máxima de decolagem e pouso = 14.000 ft (ERJ 190) ou 10.000 ft (ERJ 170) Dimensões Exteriores Figura 1: Três vistas do avião ERJ 190. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 10 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 5 5.1 HABILITAÇÃO DE TIPO Habilitações 5.1.1 Pilotos No início da operação das aeronaves da Série ERJ 170/190, o designativo de tipo E170 era aplicável para os pilotos operando o ERJ 170-100/200 em frota mista (ERJ 170-100 e –200) ou não. Da mesma forma o designativo E190 era aplicável para os pilotos do ERJ 190-100 e -200. Para operação de ERJ 170 e ERJ 190 em frota mista era devido o designativo E170 E190. Entretanto, em 2012, houve uma demanda da Embraer por um só designativo de tipo para todas as aeronaves da família. Considerando o fato do nível de diferenças entre todas as variantes ser A/A/A, o GAA concluiu não haver degradação no nível de segurança ao aceitar a proposta do fabricante. Dessa forma, atualmente a mesma habilitação de tipo é aplicável para os pilotos, adequadamente treinados, operando ou não frota mista de aviões ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 ou EMB 190 ECJ, devendo ser designada como E179. Não obstante haver apenas uma habilitação para todas as aeronaves da família, um piloto habilitado em uma função no ERJ 170, por exemplo, apenas estará habilitado no ERJ 190 para realizar a mesma função se realizar o treinamento de diferenças estabelecido na seção 9.2.15 deste relatório. Quanto à função, o piloto poderá ser habilitado como Piloto em Comando (PIC) ou Piloto Segundo em Comando (SIC), de acordo com o treinamento realizado e a demonstração de proficiência na função. Portanto, as habilitações que podem ser averbadas na licença são: a. E179 (PIC) – Habilitação concedida ao piloto que tenha recebido treinamento aprovado no posto de pilotagem de Piloto em Comando (PIC) no tipo ERJ 170/190 e que tenha sido aprovado em voo de verificação de proficiência neste posto. b. E179 (SIC) – Habilitação concedida ao piloto que tenha recebido treinamento aprovado no posto de pilotagem de Segundo em Comando (SIC) no tipo ERJ 170/190 e que tenha sido aprovado em voo de verificação de proficiência neste posto. O GAA recomenda que constem as seguintes informações na Lista de Habilitações de Tipo da ANAC (Instrução Suplementar – IS 61-004): Tabela 2: Lista de Habilitações de Tipo atualizada Tabela X – Habilitação de Tipo (Avião) – Terrestre – Operação Multi Pilot, Multi Engine (Todos os Motores) FABRICANTE (1) EMBRAER AERONAVE (2) MODELO ERJ 170-100 ERJ 170-200 ERJ 190-100 ERJ 190-200 EMB 190 ECJ ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 NOME EMBRAER 170 EMBRAER 175 EMBRAER 190 EMBRAER 195 Lineage 1000 OBS (3) DESIGNATIVO (4) - E179 ANAC 11 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 5.1.2 Mecânicos de Vôo Não Aplicável. 5.1.3 Comissários de Vôo Treinamento de situações de emergência apropriado deve ser ministrado para cada membro da tripulação conforme o RBHA 63, RBAC 135 ou mais especificamente o RBAC 121.417, conforme o tipo de operação. O objetivo do treinamento de emergência é proporcionar a cada membro da tripulação o necessário conhecimento sobre a localização, função e operação dos equipamentos de emergência e procedimentos para garantir a execução das ações corretas no evento de uma emergência. O treinamento de emergência consiste de instruções sobre a localização, função e operação de equipamentos de emergência que são diferentes em cada variante da Série ERJ 170/190 e de outras aeronaves na frota do operador. Quando os elementos da configuração de interior forem iguais, o treinamento pode ser creditado simultaneamente para cada variante. Por outro lado, se houver diferenças no interior em aeronaves de mesmo modelo, o treinamento de diferenças deve ser executado. Adequado registro de treinamento deve ser mantido para demonstrar que os tripulantes atendem os requisitos do RBAC 121.417 e 121.683(a). Treinamento para situações de emergência consiste de instruções nos procedimentos designados para cada membro da tripulação, incluindo coordenação entre os tripulantes e comunicação, adequados para o controle de uma situação de emergência e outras condições anormais e outros procedimentos específicos para cada variante ou modelo. Os requisitos para treinamento de emergência se referem a dois tipos de treinamento: treinamento geral e treinamento específico para o tipo de aeronave. Treinamento geral refere-se às instruções nos equipamentos que são usados comumente em todas as aeronaves da frota do operador, ex.: extintor de incêndio. Treinamento específico para o tipo de aeronave são as instruções sobre os itens específicos ao ERJ 170-100/200 e ERJ 190, ex.: localização dos equipamentos a bordo. Como parte de um programa de treinamento aprovado, um operador pode usar qualquer método ao executar o treinamento geral ou específico, incluindo instrução em sala de aula, filmes, dispositivos de treinamento, simuladores e a própria aeronave. 6 6.1 CARACTERÍSTICAS E PROCEDIMENTOS COMUNS EM TODOS OS AVIÕES – REQUISITOS COMUNS (MCR) Altitude de engajamento do Piloto Automático (PA) Conforme o Manual de Vôo aprovado, a altitude mínima de engajamento do piloto automático na decolagem é de 400 pés AGL. 6.2 Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de não precisão O PA, para todos os aviões ERJ-170 e ERJ-190, deve ser desengajado antes de o avião descer abaixo da MDA, durante aproximações de não precisão, a menos que esteja no modo de arremetida. 6.3 Altitude mínima para uso do PA nas aproximações de precisão O PA deve ser desengajado antes de descer abaixo de 50 pés quando acoplado ao ILS, a menos que esteja no modo de arremetida ou executando um pouso automático. 6.4 Mínimos para pouso ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 12 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Para determinação de mínimos para pouso, todos os aviões ERJ-170 e ERJ-190 são considerados como categoria C. Os mínimos para aproximação circular devem ser aprovados nas especificações operativas de cada empresa. 6.5 Seleção de flape para pouso Para todos os aviões ERJ-170 e ERJ-190 o flape normal para pouso é Full ou 5. 6.6 Procedimentos de emergência O operador deve estabelecer um único procedimento para decolagem com falha do motor após a V1, para Descida de Emergência e para “rejected landing” ou “balked landing”. 7 REQUISITOS DE DIFERENÇAS (MDR) Os requisitos para as diferenças das aeronaves são apresentados abaixo na MDR. As provisões se aplicam quando existem diferenças entre as variantes que afetam o conhecimento e habilidades relacionadas para a segurança de voo. As notas de rodapé definem os “meios requeridos” ou “meios alternativos” aceitáveis para atendimento dos requisitos. Uma nota de rodapé indica um desvio do requisito relativo ao nível de diferença básico. Tabela 3: MDR DA AERONAVE TIPO DA AERONAVE ERJ 170-100 PARA AERONAVE ERJ 170-200 ERJ 190-100 ERJ 190-200 ERJ 190-100 ECJ ERJ 170-100 ERJ 170-200 ERJ 190-100 Não aplicável (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) Não aplicável (4)(5)(6) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) Não aplicável (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) ERJ 190-200 ERJ 190-100 ECJ A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5)(6) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) Não aplicável (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) A/A/A (1)(2)(3) (4)(5) Não Aplicável (4)(5) NOTAS: (1) Para treinamento de emergência, é normalmente estabelecido o nível B e assume-se que o tripulante pratica a operação das portas e saídas de emergência em uma aeronave parada ou em um dispositivo de treinamento equivalente. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 13 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (2) A/A/A é baseado no fato da operação ser equivalente em ambas as aeronaves. Caso haja diferença operacional, por exemplo, no caso de apenas uma aeronave operar CAT III ou usar HUD, então os níveis C/A/B podem ser necessários para as manobras específicas conforme a tabela do operador. (3) Requisitos adicionais para treinamento/exame/experiência recente podem existir (B/A/B) para operação com frota mista devido às diferenças operacionais. (4) Instalação de data link e/ou outro sistemas para CNS/ATM pode exigir requisitos adicionais para treinamento/exame/experiência recente que devem ser especificados na tabela do operador. (5) Treinamento/exame/experiência recente para “Predictive Windshear (PWS)” e para “Enhanced Ground Proximity Warning (EGPWS)”são estimados como B/B/B. (6) Foram definidos níveis A/A/A para treinamento, cheque e experiência recente também para pilotos de ERJ 170/190 em geral que migrem para aeronaves ERJ 170-200 com EWT e vice-versa. Nível A para Treinamento: Nível A de diferenças para Treinamento é aplicável quando as diferenças podem ser adequadamente tratadas com auto-instrução. Nível A para Exame de Proficiência: Nível A de diferenças para Exame de Proficiência significa que não é necessário realizar um Exame assim que o treinamento de diferenças for concluído. Entretanto, o tripulante é responsável por demonstrar conhecimento em cada variante voada. As diferenças serão incluídas nos exames periódicos subseqüentes. Nível A para Experiência Recente: Nível A de diferenças para Experiência Recente significa que a manutenção de experiência recente em uma variante é suficiente para satisfazer a todas as demais variantes. Portanto, o controle de experiência recente em cada variante não é necessário ou aplicável. 8 REQUISITOS DE DIFERENÇAS DO OPERADOR (ODR) Exemplos para confecção de Tabelas de Diferenças aceitáveis para operadores conduzindo operações com frota mista ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 são apresentados no Anexo 1. Os operadores devem preparar as tabelas e obter a aprovação da ANAC. As Tabelas de Diferenças do Operador constituem um meio aceitável para atendimento dos requisitos de diferenças apresentados no item anterior (MDR) e para especificação do treinamento de diferenças. 9 USO DA MMEL/MEL O despacho segundo o estabelecido na MEL deve ser objeto de análise e eventualmente irá resultar em requisito de treinamento específico. O operador deve especificar os procedimentos e treinamentos da tripulação que são típicos de cada aeronave. Para desenvolvimento de suas MEL, os operadores deverão utilizar como referência as MMELs aprovadas para as aeronaves ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 pela ANAC. 10 ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTOS 10.1 Geral 10.1.1 Experiência Anterior Assumida As provisões desta seção consideram que o programa de treinamento se aplica a tripulantes técnicos com experiência em operação em aviões segundo o RBAC 121 ou RBAC 135 e aviões multimotores com turbina e equipados com EICAS, EFIS e FMS. Requisitos adicionais devem ser aplicados a Programa de Treinamento Inicial para tripulantes sem esta experiência. Nesses casos a ANAC deve aprovar cada caso individualmente. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 14 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 10.1.2 Programas Individuais para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 Em função da experiência do operador, inúmeras combinações de programas de treinamento podem ser aceitáveis, portanto as aprovações devem ser feitas caso a caso por operador. 10.2 Pilotos Nesta sessão são feitas recomendações para o treinamento inicial e o periódico, necessários para habilitação de pilotos nos tipos ERJ 170 / ERJ 190. 10.2.1 Áreas de Ênfase Especial no Treinamento Vários sistemas e/ou procedimentos devem receber atenção especial nos cursos para habilitação nos ERJ 170/190: • Uso do PFD e do MFD. Altitude e velocidade são apresentadas em fitas verticais nos formatos digitais e analógicos. Os pilotos devem compreender e ser capazes de usar estas informações neste tipo de apresentação. Pilotos com experiência somente em aeronaves com instrumentos tradicionais podem necessitar treinamento adicional para adquirir a habilidade no cheque cruzado, necessária para vôo manual usando o PFD. A necessidade de treinamento nos modos reversionários deve ser observada. • Uso do Flight Management System (FMS). • Automatic Flight Control System (AFCS). • Guiagem do Diretor de Vôo com base no ângulo da trajetória Flight Path Angle (FPA). • Uso do Head Up Display (HUD), quando instalado. • Modos de reversão dos PFD, MFD e EICAS. • Conceitos, funções e mensagens associadas ao sistema de comandos de vôo Fly By Wire. • Cursor Control Device (CCD). • Sistema de escape de tesoura de vento (Wind shear) baseado em FPA. • Enhanced Ground Proximity Warning System (EGPWS). • Traffic Collison and Avoidance System (TCAS). • Integrated Electronic Standby System (IESS). • Desacoplamento dos comandos de vôo. • Características dos sistemas relacionados ao motopropulsor (motor e seus componentes) e os procedimentos e técnicas para seleção e ajuste da tração para decolagem. • Além disso, as seguintes características devem ser enfatizadas durante o treinamento: • As seleções nos painéis dos sistemas de guiagem devem ser coordenadas para reconhecimento do engajamento dos modos devido ao potencial de seleção incorreta, • O uso de EICAS combinado com o posicionamento de interruptores e as informações contidas nas páginas sinóticas para determinar a condição dos sistemas em caso de falhas, • É requerido proficiência nos procedimentos para seleção dos modos de tração do motor e modos de decolagem, com ênfase na proibição do uso temperatura assumida em lugar dos modos TO-2 e TO3, • Coordenação entre os tripulantes e adequada distribuição de tarefas devido ao alto nível de automação. • Apresentação em cascata das mensagens do EICAS e identificação de qual falha originou a condição. • Atenção para acompanhar o deslocamento vertical. • Execução de aproximações de não precisão usando o FPA para atingir a MDA. • Uso do HUD, quando instalado especificamente deve ser tratado o uso da guiagem do FPV. 10.2.2 Treinamento Inicial O treinamento inicial é necessário para os pilotos que desejam obter a habilitação de tipo E179. 10.2.3 Pilotos: RBAC 121.419 – Treinamento de Solo Inicial, Transição e elevação de nível O treinamento no solo inicial, transição e para elevação de nível para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200, deve ser executado segundo as provisões do RBAC 121. Além das recomendações do parágrafo 9.2.1, ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 15 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 como requisito exclusivo é especificado que no currículo de solo deve ser incluída instrução sobre propulsão com motor “turbofan”, os regimes de decolagem e desempenho de decolagem. Quando mais de um modelo vai ser operado simultaneamente, ou transição de um modelo para o outro é executada, apropriada instrução para cada variante é requerida conforme a Tabela de Diferenças do Operador. 10.2.4 Pilotos: RBAC 121.424 – Treinamento em Voo Inicial, Transição e elevação de Nível O treinamento em vôo inicial, transição e para elevação de nível para ERJ 170-100/200 e ERJ 190-100/200 deve ser executado segundo as provisões do RBAC 121.424. Além das recomendações do parágrafo 9.2.1, nenhuma provisão ou requisito único ou exclusivo é especificado. Quando o treinamento em vôo, inicial, transição ou elevação de nível é executado conforme especificado no RBAC 121.424 e vários modelos são operados simultaneamente o treinamento em uma variante é considerado adequado para todas as variantes, uma vez que as características de vôo de cada variante são semelhantes ou equivalentes. Entretanto, se alguma operação, que requeira treinamento especial, for executada (por ex.: Cat III) o treinamento para esta operação deve ser executado na variante na qual a operação será executada. 10.2.5 Treinamento no FMS É possível que uma grande variedade de programações para FMS esteja disponível para os operadores. As tripulações devem receber um treinamento que compreenda as características de cada sistema em sua totalidade. Um nível mínimo C/C/C é designado para tal treinamento. 10.2.6 ACARS, EGPWS E TCAS Tripulantes operando aeronaves com qualquer destes sistemas devem receber treinamento apropriado para garantir conhecimento, habilidades e proficiência na operação rotineira de cada um destes sistemas. 10.2.7 Tarefas que dependem de assento específico A execução de algumas tarefas, procedimentos e manobras pode ser dependente da posição do tripulante. O programa deve tratar adequadamente esta necessidade. Eventos que podem resultar em tarefas, procedimentos e manobras dependente do assento são: rejeição de decolagem, descida de emergência, operação manual do trem de pouso e operação com apenas um HUD. 10.2.8 Treinamento para Eventos Especiais É recomendado treinamento para alguns eventos especiais. Tal treinamento deve ser conduzido para aumentar a capacidade da tripulação para tratar com eventos raros por ex.: simulação de recuperação de atitudes anormais e perturbações na trajetória de vôo devido vórtices de ponta de asa. O treinamento deve ser conduzido para melhorar o conhecimento básico dos tripulantes e confiança com relação às características de pilotagem do ERJ 170 e ERJ 190 bem como suas limitações. 10.2.9 Prevenção para Voos Controlados Contra o Solo (CFIT), Acidentes na Aproximação e Pouso (ALAR) e Incursão na Pista (Runway Incursion) Para atender o esforço da ANAC e da Indústria para reduzir os acidentes CFIT/ALAR e incursão na pista é apropriado uma ênfase especial nestes tópicos. A ênfase deve ser em alerta situacional, alertas do EGPWS, coordenação entre os tripulantes e seleção dos modos dos sistemas automáticos de controle de vôo e de guiagem, consulta de cartas, procedimentos de taxi e familiarização com os aeroportos. 10.2.10 CNS/ATM Tripulações operando em áreas onde operações CNS/ATM estão em prática devem receber instruções para uso apropriado dos sistemas relacionados para operações nestas áreas, nas rotas e nos procedimentos a serem seguidos (ex.: RNP, ANP, RVSM e etc...). O treinamento deve tratar das funções de comunicação, navegação, vigilância e “data link” para assegurar proficiência e habilidade dos tripulantes para a operação rotineira dos sistemas. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 16 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 10.2.11 LOFT Os programas de LOFT dos operadores devem ser aprovados pelo ANAC/SPO para garantir sua efetividade. 10.2.12 Pré-Requisitos O candidatos a uma habilitação de tipo E179 deve cumprir com o revisto no RBAC 61.213(a)(1). Além disso, devem possuir os seguintes pré-requisitos mínimos: - PIC: • • • • -SIC: • • • • Licença de Piloto Comercial; Habilitação de Classe Multimotor Terrestre (MLTE); Habilitação de Operação de Voo por Instrumentos (IFR); e Experiência de Voo: 1500 h – das quais, no mínimo, 100 horas como PIC na mesma classe de aeronave; Licença de Piloto Comercial; Habilitação de Classe Multimotor Terrestre (MLTE); Habilitação de Operação de Voo por Instrumentos (IFR); e MCC ou curso equivalente; ou experiência em operação de aeronave com tripulação mínima certificada de 2 pilotos. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 17 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 10.2.13 Currículo de Treinamento Mínimo O treinamento é composto por dois segmentos: o currículo de solo e o currículo de voo. A tabela 3 apresenta a carga horária mínima para cada segmento, bem como um resumo dos principais assuntos que devem ser abordados. O Syllabus completo é descrito no Embraer 170/190 Type Rating Course, Revision 10, 01 May 2008, da Swiss Aviation Training. Tabela 4: Treinamento Inicial Currículo de Solo Conteúdo Carga Horária Web Based Training - WBT 45:00 Aulas Presenciais 61:00 Treinamento de Procedimentos de Cabine – CPT 18:00 Treinamento de Evacuação 04:00 TOTAL 128:00 Currículo de Voo Conteúdo Voo de Treinamento de manobras, procedimentos normais, anormais e de emergência, simulação de tesoura de vento (windshear) na aproximação e decolagem, atitudes anormais e treinamentos especiais, atuando como PF e PM. Voo de Exame de Proficiência: manobras, procedimentos normais, anormais e de emergência, simulação de tesoura de vento (windshear) na aproximação e decolagem, atitudes anormais e treinamentos especiais, atuando como PF e PM. TOTAL Carga Horária 32:00 04:00 36:00 Em Março de 2013 foi avaliado um novo programa de treinamento inicial proposto pela Embraer para as aeronaves da série ERJ 170/190. Ele é baseado no uso intensivo de recursos tecnológicos durante as aulas. Dessa forma, agora há dois currículos aprovados como mínimos para essas aeronaves. A escolha do mais adequado depende, essencialmente, da quantidade/qualidade do auxílio à instrução utilizado durante o ground school. As informações mais detalhadas constam no Anexo 4 deste relatório. 10.2.14 Treinamento Periódico O treinamento periódico deve incluir treinamento apropriado para atendimento do RBAC 121.427. Quando o treinamento periódico referir-se a mais de uma variante, ele deve estar de acordo com os níveis especificados nas tabelas de diferenças. 10.2.15 Treinamento Periódico no Solo ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 18 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 No treinamento periódico no solo deve ser dada atenção às recomendações do parágrafo 3.1.3. De acordo com o RBAC 121.405, o treinamento periódico no solo pode ter as horas requeridas reduzidas, conforme o RBAC 121.427. 10.2.16 Treinamento Periódico em Voo O treinamento periódico em vôo requer que as manobras apropriadas previstas no Apêndice E do RBAC 121 sejam executadas, com atenção especial para o treinamento periódico que for requerido para operação especial. Ênfase deve ser colocada nos sistemas e procedimentos que podem não ter sido e/ou não serão usados operacionalmente até o próximo treinamento. Conforme permitido pelo RBAC 121.427(d)(1)(ii) a conclusão satisfatória de um cheque de proficiência pode substituir treinamento. A conclusão do treinamento periódico em uma variante é suficiente para as demais variantes. Caso a Tabela de Diferença do Operador identificar diferenças em procedimentos e manobras tais diferenças devem ser incluídas no treinamento periódico. 10.2.17 Pré Requisitos O candidato a este treinamento deve possuir uma habilitação E179 válida. 10.2.18 Currículo de Treinamento Mínimo Assim como o treinamento inicial, o periódico é composto por um segmento de solo e um de voo, como detalhado na tabela Tabela 5: Treinamento Periódico Currículo de Solo Conteúdo Treinamentos especiais, bem como atualização ou revisão dos sistemas do avião, podem ser instruídos por meio de ensino a distância Web Based Training – WBT, Aulas Presenciais, Treinamento de Procedimentos de Cabine – CPT, ou outros auxílios de treinamento. Informações adicionais relacionadas à operação devem ser abordadas nos briefings das sessões de simulador. Currículo de Voo Conteúdo Carga Horária Voo de Treinamento de manobras, procedimentos normais, anormais e de emergência, simulação de tesoura de vento (windshear) na aproximação e decolagem, atitudes anormais e treinamentos especiais, atuando como PF e PM. 08:00 Exame de proficiência em manobras, procedimentos normais, anormais e emergência, simulação de windshear na aproximação e decolagem, treinamentos especiais, atuando como PF e PM. 04:00 TOTAL 12:00 NOTA: O treinamento descrito nesta seção é para garantir a qualificação do piloto no equipamento. Não estão incluídas recomendações para treinamento segundo os RBAC 121 e 135. Para estas informações, consultar estes regulamentos. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 19 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 10.2.19 Treinamento de Diferenças 10.2.19.1 Treinamento de Diferenças – RBAC 121.418 Nas operações com frota mista, a menos que um programa de treinamento completo seja executado para cada uma das variantes, um treinamento das diferenças, para cada ERJ 170-100/200 / ERJ 190-100/200, é necessário como mostrado na Tabela de Diferenças aprovada no Programa de Instrução do Operador. 10.2.19.2 Frota com Motores Diferentes Em frotas de ERJ 170-100/200 / ERJ 190-100/200 operando com motores com diferentes “ratings” e “Take off modes” é necessário treinamento adicional. Um nível mínimo B/B/B é designado para tais operações. 10.2.20 Outros Treinamentos 10.2.21.1 Programa LOFT Quando houver diferença básica na operação de cada variante (ex.: operação doméstica e internacional, operação ETOPS que seja feita em apenas uma variante) deve ser estabelecido um treinamento LOFT para cada variante. Crédito é permitido nos aspectos comuns das operações. 10.2.21.2 Operação Específica (Ex: ETOPS, MNPS, RVSM) Caso apenas uma variante execute um tipo específico de operação deve ser providenciado um treinamento específico apropriado. 10.2.21.3 Treinamento de Qualificação e Requalificação Os requisitos de qualificação estão especificados na Subparte O do RBAC 121. Em princípio, a qualificação pode ser feita em qualquer das variantes do ERJ 170 e ERJ 190. Caso a Tabela de Diferenças do Operador identificar diferenças em procedimentos e manobras, tais diferenças devem ser especificamente tratadas no treinamento ou período de qualificação. Cada Operador deve preparar e submeter para aprovação um programa de treinamento de requalificação. O treinamento de requalificação é o treinamento requerido para tripulantes previamente treinados e qualificados, mas que perderam a qualificação por não terem atendido, dentro dos períodos requeridos, aos requisitos de experiência recente conforme o RBAC 121.439, treinamento periódico conforme o RBAC 121.427 ou aos requisitos de exame de proficiência estabelecidos no RBAC 121.441. 10.3 Tripulação de Cabine: RBAC 121.421 – Treinamento no Solo Inicial, Transição e Periódico O objetivo do treinamento de solo é proporcionar aos tripulantes de cabine uma compreensão dos aviões ERJ 170 e ERJ 190. Este conhecimento é necessário para que os tripulantes executem suas tarefas e procedimentos requeridos em situações rotineiras, anormais e de emergência. O treinamento no solo deve incluir instrução em duas áreas distintas: Assuntos gerais e específicos de emergência de cada aeronave. Os assuntos específicos para treinamento de emergência estão incluídos no parágrafo 3.2.3. O treinamento de assuntos gerais inclui instrução sobre a descrição geral da aeronave seus equipamentos, sistemas e mobiliário do interior; procedimentos de comunicação de rotina e procedimentos de coordenação; tarefas designadas para cada tripulante nas operações rotineiras, anormais e de emergência em cada fase de vôo para cada variante. Se houver diferenças na configuração de cabine os Comissários de Vôo devem ser treinados separadamente em cada tipo de aeronave. Tal qualificação pode ser concluída simultaneamente. Crédito é permitido para itens comuns. Como parte de um programa de treinamento aprovado, um operador pode usar diversos métodos para conduzir o treinamento no solo, incluindo instrução em sala de aula, fotos, vídeo-tape, dispositivos de treinamento, CBT e a própria aeronave. Treinamento inicial e de transição deve incluir um exame para determinar a competência do tripulante para executar suas tarefas. O exame deve cobrir cada equipamento e procedimento de emergência que seja único a cada variante. Treinamento periódico para os tripulantes de cabine deve incluir revisões e testes para determinar a ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 20 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 condição de seus conhecimentos sobre seus procedimentos e tarefas a serem executados em condições normais, anormais e de emergência para cada variante das aeronaves ERJ 170 e ERJ 190 da frota. Além disso, o treinamento periódico dos comissários deve incluir uma verificação de sua competência para executar suas tarefas, em situação anormal e de emergência em cada variante do ERJ 170 e ERJ 190 da frota sejam estas tarefas específicas ou gerais. A verificação de competência deve cobrir cada equipamento e procedimento que seja único em cada variante. 10.4 Despachante de Voo: RBAC 121.422 e 121.427 Os despachantes de vôo podem ser qualificados concomitantemente em ambas as aeronaves. Os níveis A/A/A se aplicam para treinamento/exame/experiência recente de despachantes. As provisões do RBAC 121.422 são aplicáveis a cada variante. 11 11.1 ESPECIFICAÇÕES PARA EXAME DE PROFICIÊNCIA Itens de Exame O conhecimento, procedimentos e manobras especificadas no RBAC 61 e RBAC 121, Apêndice F pertinentes a aeronaves a jato multimotoras se aplicam ao ERJ 170 e ERJ 190. 11.2 Áreas a Serem Enfatizadas As seguintes áreas devem ser tratadas durante os exames como necessárias: a) Proficiência em vôo manual e automático; b) Varredura visual adequada, sem fixação prolongada no FMS, deve ser demonstrada pelo piloto examinado. Devem ser tratadas as falhas de componentes do FMS; c) Seleção apropriada dos displays de mapas, dados brutos, Diretor de Vôo e PFD/MFD deve ser demonstrada pelo piloto examinado, particularmente nas aproximações por instrumentos; d) Navegação GPS/FMS, caso aprovada para o operador; e) Quando apropriado deve ser feita demonstração de proficiência em RNP, RVSM, ou outros equipamentos ou operações especializadas; f) Proficiência no uso do HUD para VMC e IMC quando instalado; e g) Procedimentos e técnica de pouso e frenagem. 11.3 Pouso sem Flap Demonstração de proficiência em aproximação e pouso anormal sem flap deve ser executada. Entretanto, um toque na pista não é requerido. Basta uma aproximação até um ponto a partir do qual, na opinião do examinador, um pouso seria feito com segurança. 11.4 Uso da MEL O uso da MEL deve receber uma ênfase apropriada como parte do processo de cheque para abordar os problemas relacionados com carga de trabalho e segurança. Para uso apropriado da MEL deve ser confirmado que o treinamento, qualificação e experiência dos tripulantes é adequado. Ênfase especial deve ser dada às diferenças entre a MEL das variantes. 11.5 Exames de Proficiência ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 21 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Exames de proficiência devem ser ministrados como designado nos RBAC 61 e RBAC 121 para o ERJ 170 e ERJ 190. O exame em uma aeronave deve ser adequado para a outra aeronave, não necessitando ser repetido, exceto no tocante às recomendações e diferenças específicas se houver. A conclusão satisfatória de um exame de proficiência pode substituir treinamento conforme estabelecido no RBAC 121.433(c). 11.6 Exame Oral Um exame oral para o ERJ 170/ERJ 190 deve ser executado após cada treinamento no solo e antes do treinamento em simulador. 12 ESPECIFICAÇÕES PARA EXPERIÊNCIA 12.1 Experiência Operacional Requerida – RBAC 121.434 A experiência operacional requerida no RBAC 121.434 deve ser completada, em termos de ciclos e vôo de linha, para consolidação de conhecimento e perícia no ERJ 170/190. Os requisitos do RBAC 61.215 devem ser cumpridos, em qualquer das variantes, para revalidação da Habilitação de Tipo nos ERJ 170/190. 12.2 Experiência Recente Requerida – RBAC 121.439 A manutenção de experiência recente deve ser feita para cada aeronave conforme o RBAC 121.439. Para os pilotos que estiverem operando ambas as aeronaves simultaneamente a experiência recente, conforme o RBAC 121.439, pode ser obtida em qualquer das aeronaves, observando-se as provisões das Tabelas de Diferenças do Operador aprovadas. 12.3 Experiência Recente no HUD A experiência recente para operação com HUD deve ser determinada caso a caso, em função do uso operacional do HUD pretendido. 13 ESPECIFICAÇÃO PARA DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E SIMULADORES 13.1 Padrão de Dispositivos de Treinamento de Voo e Simuladores Os padrões dos dispositivos de treinamento de vôo e simuladores para os ERJ-170/ERJ-190 devem atender os requisitos do RBAC 121. Quando houver operação simultânea de ambas as aeronaves, a combinação de dispositivos de treinamento de vôo e simuladores deve tratar adequadamente os requisitos de treinamento que podem resultar de diferenças de habilidades requeridas para operações diferentes conforme o equipamento (ex.: quando houver operações específicas diferentes como RNP, ETOPS, CAT III e etc...). Treinamentos e cheques periódicos podem ser executados tanto nos simuladores do ERJ-170, ou do ERJ190 ou combinação de simuladores e dispositivos de treinamento de vôo, conforme for adequado para um operador particular, em função da configuração da frota e operação conforme programa de treinamento aprovado, baseado na Tabela de Diferenças do Operador. 14 DISCUSSÕES GERAIS 14.1 Evacuação de Emergência (RBAC 121.291) ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 22 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Durante a campanha de certificação o ERJ-170/ERJ-190 foi demonstrada com sucesso uma evacuação de emergência conforme o RBAC 25.803 e RBAC 121.291 para uma capacidade de passageiros e Comissários de Bordo conforme Tabela abaixo. Portanto, outras demonstrações totais, mesmo com reduzida capacidade de passageiros ou nas demais variantes do ERJ-170/ERJ-190, não são requeridas. Uma demonstração de evacuação de emergência parcial é requerida para todo novo operador. A demonstração parcial executada, por um operador, em uma variante do ERJ-170/ERJ-190 é válida para as demais variantes. Tabela 6: Capacidade PAX/Comissários Aeronave ERJ 170-100 ERJ 170-200 ERJ 190-100 ERJ 190-200 Passageiros Comissários 78 2 86 2 108 3 118 3 14.2 Voos de Avaliação Operacional (RBAC 121.163) Cada operador deve executar os vôos de avaliação operacional de acordo com o RBAC 121.163 e conforme aprovado pelo ANAC caso a caso. Não é requerido um novo vôo de avaliação operacional para cada nova variante incluída nas Especificações Operativas do Operador, a menos que uma avaliação operacional seja requerida devido a outros aspectos específicos (por ex.: rota e/ou aeródromo especial). 15 TREINAMENTOS ESPECIAIS 15.1 GERAL Treinamento especial é o treinamento que deve ser preparado por um operador, para qualificar seus tripulantes para conduzir determinadas operações. O treinamento especial é normalmente usado para operações que requerem autorizações específicas; por ex. Cat III, ETOPS, CG alternativo e etc. Os programas de treinamentos especiais devem ser submetidos para aprovação caso a caso. Para operadores que possuírem frota mista, a validade do treinamento para cada variante também é objeto de aprovação individual. 16 DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE Consta no Anexo 3 a declaração de conformidade com os requisitos do RBHA 91 e do RBAC 121. 17 OPERAÇÕES ESPECIAIS A avaliação operacional da funcionalidade RNP-AR foi realizada em 2013. Seus resultados constam no Anexo 5. 18 ASSUNTOS OPERACIONAIS ESPECÍFICOS Do TCDS brasileiro: O ERJ 190-100 ECJ é aprovado para 0 (zero) passageiros se o interior não estiver instalado ou até 19 (dezenove) passageiros se o interior estiver aprovado por STC/CHST ou por modificação equivalente incorporada de fábrica. A aeronave Lineage 1000 é configurada para operação privada a menos que seja instalado o Boletim de Serviço SB-190LIN-00-005 que inclui modificação da porta interna para suportar a operação Comercial. 18.1 Operação no Brasil ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 23 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Os aviões ERJ-170 e ERJ-190, incluindo todos os modelos constantes no Type Certificate Data Sheet, cumprem os requisitos operacionais aplicáveis do RBHA 91 e do RBAC 121 e estão, portanto, autorizados a realizar transporte de passageiros em território brasileiro. IMPORTANTE: As seguintes funcionalidades já estão aprovadas para as aeronaves da Série ERJ 170/190: • • • • • • • Autoland (Modes 1 and 2) for Cat I, II and IIIa Autobrakes HGS (Single and Dual Systems) Steep Approach Vertical Glide Path Electronic Check List RNP AR ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 24 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 ANEXO 1 - TABELAS DO OPERADOR DE DIFERENÇAS EMBRAER 175 TO EMBRAER 170 DIFFERENCES - GENERAL COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 170 Difference Aircraft: EMBRAER 175 DESIGN DIMENSIONS REMARKS Length increased in 5ft 10 in (1.78 m) TRAINING FLT CHAR PROC CHNG Training Level No No A No No No DEVICE Checking/Currency FLT CHK CURR - - - A - - - No A - - - No No A - - - No No A - - - Embraer 170 = 98 ft 1 in (29.90 m) Embraer 175 = 103 ft 11 in (31.68 m) CABIN Max passenger Capacity increased in 8 seats. EMBRAER 170 = 78 seats EMBRAER 175 = 86 seats CARGOS Cargo capacity increased in 2.92 cu. EMBRAER 170= 14,33m.cu (total) EMBRAER 175= 17,25m.cu (total) LIMITATIONS Weight Weight Limitations Increased. STD LR MRW + 1510 kg + 1590 kg MTOW + 1510 kg + 1590 kg MLW + 1200 kg + 1200 kg MZFW + 2100 kg + 2100 kg STD MRW MTOW MLW MZFW 170 36150 kg 35990 kg 32800 kg 29600 kg 175 37660 kg 37500 kg 34000 kg 31700 kg 170 37360kg 37200 kg 32800 kg 29600 kg 175 38950 kg 38790 kg 34000 kg 31700 kg LR MRW MTOW MLW MZFW LIMITATONS Center of Gravity Limits for conditions of cruise with flaps and gear ups. EMBRAER 170-STD = 7% to 27% at MTOW 4% to 27% at MZFW EMBRAER 170 -LR = 8.8% to 27% at MTOW 4% to 27% at MZFW EMBRAER 170 -SU = 8.8% to 27% at MTOW ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 25 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 4% to 27% at MZFW EMBRAER 170 SE = 8.8% to 27% at MTOW 4% to 27% at MZFW EMBRAER 175 STD = 10 to 25.6% at MTOW 4% to 30% at MZFW EMBRAER 175 LR = 8.1 to 28.1% at MTOW 4% to 30% at MZFW LIMITATIONS Speeds No No A - - - VA is different according to AFM chart. Refer to specific model AFM (CAFM) for VMCA and VMCG values. Table I: General differences between EMBRAER 175 and EMBRAER 170 models. EMBRAER 175 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - SYSTEMS * There are no systems differences between EMBRAER 170 and EMBRAER 175 that require differences training. Systems operation is identical, and existing physical differences are minor and unnoticed by the pilots. There are no changes in flight characteristics and operational procedures EMBRAER 175 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - MANEUVERS * There are no maneuvers differences between EMBRAER 170 and EMBRAER 175 that require differences training. There are no changes in flight characteristics and operational procedures. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 26 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 190 TO EMBRAER 170 DIFFERENCES - GENERAL COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 170 Difference Aircraft: EMBRAER 190 DESIGN DIMENSIONS REMARKS Increased Dimensions TRAINING FLT CHAR PROC CHNG Training Level No No A No No No No DEVICE Checking/Currency FLT CHK CURR - - - A - - - No A - - - No A - - - Length = + 20 ft 10 in (6.33 m) Height = + 2 ft 5 in (0.75 m) Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m) EMBRAER 170 Length = 98 ft 1 in (29.90 m) Height = 32 ft 3 in (9.82 m) Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m) EMBRAER 190 Length = 118 ft 11in (36.23 m) Height = 34 ft 8 in (10.57m) Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m) CABIN Max passenger Capacity increased in 30 seats. EMBRAER 170 = 78 seats EMBRAER 190 = 108 seats The EMBRAER 190 has 02 Type 03 overwing emergency exits. CARGOS Increased cargo capacity in + 8.27 cu. EMBRAER 170 = 14,33m.cu (total) EMBRAER 190 = 22,60m.cu (total) ENGINES EMBRAER 190 engines (GE CF 34-10) are a more powerful version of the EMBRAER 170 engines (GE CF 34-08). Takeoff modes: EMBRAER 170 CF34-8E5A1: T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) CF34-8E5 T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) EMBRAER 190 CF34-10E6A1 (ISA + 20°C): T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 27 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E5A1 (ISA + 20°C: T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 20°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 15°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) LIMITATIONS Weight Weight Limitations Increased. STD LR MRW + 11800 kg +13100 kg MTOW + 11800 kg + 13100 kg MLW + 10200 kg + 10200 kg MZFW + 11200 kg + 11200 kg No No A - - - No No A - - - STD 170 190 MRW 36150 kg 47950 MTOW 35990 kg 47790 MLW 32800 kg 43000 MZFW 29600 kg 40800 MRW 170 37360kg 50460 MTOW 37200 kg 50300 MLW 32800 kg 43000 MZFW 29600 kg 40800 LR LIMITATONS Center of Gravity 190 Limits for conditions of cruise with flaps and gear ups. EMBRAER 170 EMBRAER 170-STD = 9.6% to 27% at MTOW 7% to 27% at MZFW EMBRAER 170 LR = 11.8% to 27% at MTOW 8.8% to 27% at MZFW EMBRAER 170 SU = 11.8% to 27% at MTOW 7% to 27% at MZFW EMBRAER 170 SE = 11.8% to 27% at MTOW 7% to 27% at MZFW ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 28 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 190 EMBRAER 190 STD= 6% to 28.7% at MTOW 6% to 29% at MZFW EMBRAER 190 LR = 8.8% to 27.5% at MTOW 6% to 29% at MZFW LIMITATIONS Speeds VLO, VLE according the data presented in the AFM. No No A - - - No No A - - - No No A - - - VA is different according to AFM chart. Refer to specific model AFM (CAFM) for VMCA and VMCG values. NOISE LEVELS Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are different. Refer to specific model AFM for noise levels measured in EPNdb. EICAS MESSAGES DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only for the EMBRAER 190. Message associated to proper locking of the over-wing emergency door. Table II: General differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 170 models EMBRAER 190 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - SYSTEMS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 170 Difference Aircraft: EMBRAER 190 SYSTEM DIFFERENCES 24 ELECTRICAL Some differences presented on the following POWER List of Relevant Inoperative Items: 170 AC BUS OFF Loss of Pitch Trim indication AC ESS BUS OFF Loss of Pitch Trim indication DC ESS BUS 3 OFF FLT CHAR PROC CHNG Training Level FLT CHK CURR No Yes A - - - No No A (1) - - - Loss of Pitch Trim indication Loss of Pitch Trim indication and Loss of AFT LAV SMOKE DETECTION AVNX MAU 2B FAIL 25 EQUIPMENT FURNISHINGS DEVICE Checking/Currency 190 1 DC ESS BUS 2 OFF TRAINING Loss of Mach Trim / 01 Life raft not available on the EMBRAER 170. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 29 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 26 FIRE 01 Additional smoke detector on the FWD PROTECTION Cargo Area. No No A - - - 27 FLIGHT EMBRAER 190 has mach trim feature, which CONTROLS is not available on the EMBRAER 170. No No A - - - No No A - - - No Yes A - - - No No A - - - Flaps 3 is available for takeoff. 28 FUEL Max usable quantity per tank increased in 1786 kg. Unusable quantity per tank increased in 8 kg. Fuel LO LEVEL message trigger point increased in 100 kg. EMBRAER 170 Max usable quantity per tank = 4714 kg Unusable quantity per tank = 34 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg EMBRAER 190 Max usable quantity per tank = 6550 kg Unusable quantity per tank = 46 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg 32 LANDING GEAR EMBRAER 170 EMBRAER 190 Extended VLE - KIAS 250 265 VLOextension 250 265 VLOretraction 250 235 Landing Gear Warning inhibition reactivation TLA (Thrust Lever Angle) values changed. EMBRAER 170 TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45° TLA for two engines. TL are advanced beyond 59° TLA for one engine inoperative. EMBRAER 190 TL are advanced beyond 38° TLA for two engines. 33 LIGHTS TL are advanced beyond 57° TLA for one engine inoperative. Three external emergency lights are installed close to the over-wing emergency exits. Check will be included in the ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 30 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 External Inspection task. 52 DOORS 02 over-wing type 03 emergency exits that were not presented at the EMBRAER 170. 70 POWER PLANT No No A (1) - - - No No A - - - EMBRAER 170 CF34-8E5A1 N1 = 99.5% (MAX) N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O = 989°C (MAX) NORMAL G/A = 965°C MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-8E5 N1 = 99.5% (MAX) N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C EMBRAER 190 CF34-10E51 and CF34-10E61 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-10E5 and CF34-10E6 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C Table III: System differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 170 models Note: (1) Level B for cabin crew. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 31 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 190 to EMBRAER 170 DIFFERENCES – MANEUVERS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 170 Difference Aircraft: EMBRAER 190 MANEUVERS DIFFERENCES PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is inoperative, the pilot must rotate the airplane according to following table: . FLAPS POS 1 2 3 4 TRAINING FLT CHAR PROC CHNG Training Level No No A DEVICE Checking/Currency FLT CHK - CURR - - TAKEOFF PITCH EMBRAER EMBRAER 170 190 11° 11° 10° 11° 9° 12° 12° Table IV: Operational differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 170 models EMBRAER 190 TO EMBRAER 175 DIFFERENCES - GENERAL COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 175 Difference Aircraft: EMBRAER 190 DESIGN DIMENSIONS REMARKS Increased Dimensions TRAINING Training Level DEVICE Checking/Currency FLT CHAR PROC CHNG FLT CHK CURR No No A - - - No No A - - - No No A - - - Length = + 15 ft (4.55 m) Height = +2 ft 5 in (0.75 m) Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m) EMBRAER 175 Length = 103 ft 11 in (31.68 m) Height = 32 ft 3 in (9.82 m) Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m) EMBRAER 190 Length = 118 ft 11in (36.23 m) Height = 34 ft 8 in (10.57m) Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m) CABIN Max passenger Capacity increased in 22 seats. EMBRAER 175 = 86 seats EMBRAER 190 = 108 seats CARGOS The EMBRAER 190 has 02 Type 03 overwing emergency exits. Increased cargo capacity in + 5.35 ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 32 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 175= 17,25m.cu (total) EMBRAER 190= 22,60m.cu ENGINES EMBRAER 190 engines (GE CF 34-10) are a more powerful version of the EMBRAER 175 engines (GE CF 34-08). No No A - - - No No A - - - Take off modes: EMBRAER 175 CF34-8E5A1: T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) CF34-8E5 T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) EMBRAER 190 CF34-10E6A1 (ISA + 20°C): T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E5A1 (ISA + 20°C: T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 20°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 15°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) LIMITATIONS Weight Weight Limitations Increased. STD LR MRW + 10290 kg + 11510 kg MTO W + 10290 kg + 11510 kg MLW + 9000 Kg + 9000 Kg MZF W + 9100 kg + 9100 kg STD 175 190 MRW 37660 kg 47950 MTOW 37500 kg 47790 MLW 34000 kg 43000 MZFW 31700 kg 40800 175 190 LR ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 33 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 LIMITATONS Center of Gravity MRW 38950 kg 50460 MTOW 38790 kg 50300 MLW 34000 kg 43000 MZFW 31700 kg 40800 Limits for conditions of cruise with flaps and gear ups. No No A - - - No No A - - - No No A - - - No No A - - - EMBRAER 175 EMBRAER 175 STD = 10 to 25.6% at MTOW 4% to 30% at MZFW EMBRAER 175 LR = 8.1 to 28.1% at MTOW 4% to 30% at MZFW EMBRAER 190 EMBRAER 190 STD= 6% to 28.7% at MTOW 6% to 29% at MZFW EMBRAER 190 LR = 8.8% to 27.5% at MTOW 6% to 29% at MZFW LIMITATIONS Speeds VLO, VLE according the data presented in the AFM. VA is different according to AFM chart. Refer to specific model AFM (CAFM) for VMCA and VMCG values. NOISE LEVELS Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are different. Refer to specific model AFM for noise levels measured in EPNdb. EICAS MESSAGES DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only for the EMBRAER 190. Message associated to proper locking of the over-wing emergency door. Table V: General differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 175 models. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 34 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 190 to EMBRAER 175 DIFFERENCES - SYSTEMS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 175 Difference Aircraft: EMBRAER 190 TRAINING FLT CHAR PROC CHNG Training Level No Yes A - - - / 01 Life raft not presented on the EMBRAER 170. No No A (1) - - - 01 Additional smoke detector on the FWD Cargo Area. No No A - - - 27 FLIGHT EMBRAER 190 has mach trim feature that is CONTROLS not presented on the EMBRAER 170. No No A - - - No No A - - - No Yes A - - - SYSTEM DIFFERENCES 24 ELECTRICAL Some differences presented on the following POWER List of Relevant Inoperative Items: 175 AC BUS OFF Loss of Pitch Trim indication AC ESS BUS OFF Loss of Pitch Trim indication DC ESS BUS 3 OFF 26 FIRE PROTECTION CURR Loss of Pitch Trim indication Loss of Pitch Trim indication and Loss of AFT LAV SMOKE DETECTION AVNX MAU 2B FAIL 25 EQUIPMENT FURNISHINGS FLT CHK 190 1 DC ESS BUS 2 OFF DEVICE Checking/Currency Loss of Mach Trim A flap 3 is available for takeoff. 28 FUEL Max usable quantity per tank increased in 1786 kg. Unusable quantity per tank increased in 8 kg. Fuel LO LEVEL message trigger point increased in 100 kg. EMBRAER 170 Max usable quantity per tank = 4714 kg Unusable quantity per tank = 34 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg EMBRAER 190 Max usable quantity per tank = 6550 kg Unusable quantity per tank = 46 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg 32 LANDING GEAR ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 35 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 175 EMBRAER 190 Extended VLE - KIAS 250 265 VLOextension 250 265 250 235 VLOretraction Landing Gear Warning inhibition reactivation TLA (Thrust Lever Angle) values changed. EMBRAER 170 TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45° TLA for two engines. TL are advanced beyond 59° TLA for one engine inoperative. EMBRAER 190 TL are advanced beyond 38° TLA for two engines. TL are advanced beyond 57° TLA for one engine inoperative. 33 LIGHTS Three external emergency lights are installed close to the over-wing emergency exits. No No A - - - No No A (1) - - - No No A - - - Check will be included in the External Inspection task. 52 DOORS 02 over-wings type 03 emergency exits that were not presented at the EMBRAER 175. 70 POWER PLANT EMBRAER 175 CF34-8E5A1 N1 = 99.5% (MAX) N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O = 989°C (MAX) NORMAL G/A = 965°C MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-8E5 N1 = 99.5% (MAX) N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 36 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 190 CF34-10E51 and CF34-10E61 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-10E5 and CF34-10E6 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C Table VI: System differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 175 models Note: (1) Level B for cabin crew. EMBRAER 190 to EMBRAER 175 DIFFERENCES – MANEUVERS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 175 Difference Aircraft: EMBRAER 190 MANEUVERS DIFFERENCES PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is inoperative, the pilot must rotate the airplane according to following table: . FLAPS POS 1 2 3 4 TRAINING Checking/Currency FLT CHAR PROC CHNG Training Level DEVICE FLT CHK CURR No No A - - - TAKEOFF PITCH EMBRAER EMBRAER 175 190 11° 11° 10° 11° 9° 12° 12° Table VII: Operational differences between EMBRAER 190 and EMBRAER 175 models ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 37 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 195 TO EMBRAER 170 DIFFERENCES - GENERAL COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 170 Difference Aircraft: EMBRAER 195 DESIGN DIMENSIONS REMARKS Increased Dimensions TRAINING FLT CHAR PROC CHNG No No No Training Level Checking/Currency DEVICE FLT CHK CURR A - - - No A - - - No No A - - - No No A - - - Length = + 30 ft (9 m) Height = + 2 ft 5 in (0.75 m) Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m) EMBRAER 170 Length = 98 ft 1 in (29.90 m) Height = 32 ft 3 in (9.82 m) Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m) EMBRAER 195 Length = 128 ft 8 in (38,65m) Height = 34 ft 8 in (10.57m) Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m) CABIN Max passenger Capacity increased in 40 seats. EMBRAER 170 = 78 seats EMBRAER 195 = 118 seats The EMBRAER 195 has 02 Type 03 over-wing emergency exits. CARGOS Increased cargo capacity in + 11,7m.cu EMBRAER 170 = 14,33m.cu (total) EMBRAER 195 = 25,40 m.cu (total) ENGINES EMBRAER 195 engines (GE CF 34-10) are a more powerful version of the EMBRAER 170 engines (GE CF 34-08). Takeoff modes: EMBRAER 170 CF34-8E5A1: T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) CF34-8E5 T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 38 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 195 CF34-10E6A1 (ISA + 20°C): T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E5A1 (ISA + 20°C: T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 20°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 15°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) LIMITATIONS Weight Weight Limitations Increased. No No A - - - No No A - - - STD 170 195 MRW 36150 kg 48950 Kg MTOW 35990 kg 48790 Kg MLW 32800 kg 45000 Kg MZFW 29600 kg 42500 Kg MRW 170 37360kg 50950 Kg MTOW 37200 kg 50790 kg MLW 32800 kg 45000 Kg MZFW 29600 kg 42500 Kg LR LIMITATONS Center of Gravity 195 Limits for conditions of cruise with flaps and gear ups. EMBRAER 170 EMBRAER 170-STD = 9.6% to 27% at MTOW 7% to 27% at MZFW EMBRAER 170 LR = 11.8% to 27% at MTOW 8.8% to 27% at MZFW EMBRAER 170 SU = 11.8% to 27% at MTOW 7% to 27% at MZFW EMBRAER 170 SE = 11.8% to 27% at MTOW 7% to 27% at MZFW EMBRAER 195 EMBRAER 195 STD= 10% to 31% at MTOW 10% to 30% at MZFW EMBRAER 195 STD= 10% to 31 at MTOW ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 39 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 10% to 30% at MZFW LIMITATIONS Speeds VLO, VLE according to the table presented in the AFM. No No A - - - No No A - - - No No A - - - VA is different according to AFM. Refer to specific model AFM (CAFM) for VMCA and VMCG values. NOISE LEVELS Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are different. Refer to specific model AFM for noise levels measured in EPNdb. EICAS MESSAGES DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only for the EMBRAER 190/195. Message associated to proper locking of the over-wing emergency door. Table VIII: General differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models EMBRAER 195 to EMBRAER 170 DIFFERENCES - SYSTEMS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 170 Difference Aircraft: EMBRAER 195 SYSTEM DIFFERENCES 24 ELECTRICAL Some differences presented on the following POWER List of Relevant Inoperative Items : 170 AC BUS OFF Loss of Pitch Trim indication AC ESS BUS OFF Loss of Pitch Trim indication DC ESS BUS 3 OFF Checking/Currency FLT CHAR PROC CHNG Training Level DEVICE FLT CHK CURR No Yes A - - - No No A - - - No No A - - - 195 1 DC ESS BUS 2 OFF TRAINING Loss of Pitch Trim indication Loss of Pitch Trim indication and Loss of AFT LAV SMOKE DETECTION AVNX MAU 2B FAIL Loss of Mach Trim 26 FIRE PROTECTION 01 Additional smoke detector on the FWD 27 FLIGHT CONTROLS EMBRAER 190/195 has mach trim feature Cargo Area. which is not presented on the EMBRAER ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 40 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 170. Flaps 3 is available for takeoff on EMBRAER 190/195. 28 FUEL Max usable quantity per tank increased in 1786 kg. No No A - - - No No A - - - No No A - - - Unusable quantity per tank increased in 8 kg. Fuel LO LEVEL message trigger point increased in 100 kg. EMBRAER 170 Max usable quantity per tank = 4714 kg Unusable quantity per tank = 34 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg EMBRAER 195 Max usable quantity per tank = 6550 kg Unusable quantity per tank = 46 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg 32 LANDING GEAR EMBRAER 170/175 EMBRAER 190/195 Extended VLE - KIAS 250 265 VLOextension 250 265 250 235 VLOretraction Landing Gear Warning Inhibition reactivation TLA (Thrust Lever Angle) values changed. EMBRAER 170/175 TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45° TLA for two engines. TL are advanced beyond 59° TLA for one engine inoperative. EMBRAER 190/195 TL are advanced beyond 38° TLA for two engines. TL are advanced beyond 57° TLA for one engine inoperative. 33 LIGHTS Three external emergency lights are installed close to the over-wing emergency exits. Check will be included in the External Inspection task. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 41 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 52 DOORS 02 over-wing type 03 emergency exits that were not presented at the EMBRAER 170. 70 POWER PLANT No No A - - - No No A - - - EMBRAER 170 CF34-8E5A1 N1 = 99.5% (MAX) N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O = 989°C (MAX) NORMAL G/A = 965°C MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-8E5 N1 = 99.5% (MAX) N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C EMBRAER 195 CF34-10E51 and CF34-10E61 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-10E5 and CF34-10E6 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C Table IX: System differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 42 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 195 to EMBRAER 170 DIFFERENCES – MANEUVERS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 170 Difference Aircraft: EMBRAER 195 MANEUVERS DIFFERENCES PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is inoperative, the pilot must rotate the airplane according to following table: . FLAPS POS 1 2 3 4 TRAINING Checking/Currency FLT CHAR PROC CHNG Training Level DEVICE FLT CHK CURR No No A - - - TAKEOFF PITCH EMBRAER EMBRAER 170/175 190/195 11° 11° 10° 11° 9° 12° 12° Table X: Maneuvers differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models EMBRAER 195 TO EMBRAER 175 DIFFERENCES - GENERAL COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 175 Difference Aircraft: EMBRAER 195 DESIGN DIMENSIONS REMARKS Increased Dimensions TRAINING FLT CHAR PROC CHNG No No No No Training Level Checking/Currency DEVICE FLT CHK CURR A - - - A - - - Length = + 24 ft (7.9m) Height = + 2 ft 5 in (0.75 m) Wing span = + 8 ft 14 in (2.72 m) EMBRAER 175 Length = 103 ft 11 in (31.68 m) Height = 32 ft 3 in (9.82 m) Wing span = 85 ft 4 in (26.00 m) EMBRAER 195 Length = 128 ft 8 in (38,65m) Height = 34 ft 8 in (10.57m) Wing span = 94 ft 3 in (28.72 m) CABIN Max passenger Capacity increased in 32 seats. EMBRAER 175 = 86 seats EMBRAER 195 = 118 seats ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 43 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 The EMBRAER 195 has 02 Type 03 over-wing emergency exits. CARGOS Increased cargo capacity in + 8,15 m.cu No No A - - - No No A - - - No No A - - - EMBRAER 175 = 17,25m.cu (total) EMBRAER 195 = 25,40 m.cu (total) ENGINES EMBRAER 195 engines (GE CF 34-10) are a more powerful version of the EMBRAER 175 engines (GE CF 34-08). Takeoff modes: EMBRAER 175 CF34-8E5A1: T/O-1: 13800 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-3: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) CF34-8E5 T/O-1: 13000 lbf (OEI ATTCS ON: 14200 lbf) T/O-2: 11700 lbf (OEI ATTCS ON: 13000 lbf) EMBRAER 195 CF34-10E6A1 (ISA + 20°C): T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E5A1 (ISA + 20°C: T/O-1: 18500 lbf T/O-2: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-3: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 20°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) CF34-10E6 (ISA + 15°C): T/O-1: 17100 lbf (OEI ATTCS ON: 18500 lbf) T/O-2: 15450 lbf (OEI ATTCS ON: 17100 lbf) LIMITATIONS Weight Weight Limitations Increased. STD 175 195 MRW 37660 Kg 48950 Kg MTOW 37500 Kg 48790 Kg MLW 34000 Kg 45000 Kg MZFW 31700 Kg 42500 Kg MRW 175 38950 kg 50950 Kg MTOW 38790 kg 50790 kg MLW 34000 kg 45000 Kg MZFW 31700 kg 42500 Kg LR ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 195 44 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 LIMITATONS Center of Gravity Limits for conditions of cruise with flaps and gear ups. No No A - - - No No A - - - No No A - - - No No A - - - EMBRAER 175 EMBRAER 175 STD = 10 to 25.6% at MTOW 4% to 30% at MZFW EMBRAER 175 LR = 8.1 to 28.1% at MTOW 4% to 30% at MZFW EMBRAER 195 EMBRAER 195 STD= 10% to 31% at MTOW 10% to 30% at MZFW EMBRAER 195 STD= 10% to 31 at MTOW 10% to 30% at MZFW LIMITATIONS Speeds VLO, VLE according to the table presented in the AFM. VA is different according to AFM. Refer to specific model AFM (CAFM) for VMCA and VMCG values. NOISE LEVELS Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are different. Refer to specific model AFM for noise levels measured in EPNdb. EICAS MESSAGES DOOR EMER LH (RH) OPEN presented only for the EMBRAER 190/195. Message associated to proper locking of the over-wing emergency door. Table XI: General differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 175 models ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 45 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 195 to EMBRAER 175 DIFFERENCES - SYSTEMS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 175 Difference Aircraft: EMBRAER 195 SYSTEM DIFFERENCES 24 ELECTRICAL Some differences presented on the following POWER List of Relevant Inoperative Items : 170/175 AC BUS OFF Loss of Pitch Trim indication AC ESS BUS OFF Loss of Pitch Trim indication DC ESS BUS 3 OFF Checking/Currency FLT CHAR PROC CHNG Training Level DEVICE FLT CHK CURR No Yes A - - - No No A - - - No No A - - - No No A - - - 190/195 1 DC ESS BUS 2 OFF TRAINING Loss of Pitch Trim indication Loss of Pitch Trim indication and Loss of AFT LAV SMOKE DETECTION AVNX MAU 2B FAIL Loss of Mach Trim 26 FIRE PROTECTION 01 Additional smoke detector on the FWD 27 FLIGHT CONTROLS EMBRAER 190/195 has mach trim feature Cargo Area. which is not presented on the EMBRAER 170/175. Flaps 3 is available for takeoff on EMBRAER 190/195. 28 FUEL Max usable quantity per tank increased in 1786 kg. Unusable quantity per tank increased in 8 kg. Fuel LO LEVEL message trigger point increased in 100 kg. EMBRAER 170/175 Max usable quantity per tank = 4714 kg Unusable quantity per tank = 34 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 300 kg EMBRAER 190/195 Max usable quantity per tank = 6550 kg Unusable quantity per tank = 46 kg Fuel LO LEVEL message trigger = 400 kg ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 46 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 32 LANDING GEAR EMBRAER 170/175 EMBRAER 190/195 Extended VLE - KIAS 250 265 VLOextension 250 265 VLOretraction 250 235 No No A - - - No No A - - - No No A - - - No No A - - - Landing Gear Warning Inhibition reactivation TLA (Thrust Lever Angle) values changed. EMBRAER 170/175 TL (Thrust Lever) are advanced beyond 45° TLA for two engines. TL are advanced beyond 59° TLA for one engine inoperative. EMBRAER 190/195 TL are advanced beyond 38° TLA for two engines. TL are advanced beyond 57° TLA for one engine inoperative. 33 LIGHTS Three external emergency lights are installed close to the over-wing emergency exits. Check will be included in the External Inspection task. 52 DOORS 02 over-wing type 03 emergency exits that were not presented at the EMBRAER 175. 70 POWER PLANT EMBRAER 175 CF34-8E5A1 N1 = 99.5% (MAX) N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O = 989°C (MAX) NORMAL G/A = 965°C MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-8E5 N1 = 99.5% (MAX) ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 47 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 N2 = 58.5 (MIN) ; 99.4 (MAX) ITT: START = 815°C (MAX) NORMAL T/O and G/A = 965°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 1006°C MAX. CONTINUOUS = 960°C EMBRAER 195 CF34-10E51 and CF34-10E61 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.3 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 983°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C CF34-10E5 and CF34-10E6 N1 = 100% (MAX) N2 = 59.27 (MIN) ; 100 (MAX) ITT: START = 740°C (MAX) NORMAL T/O G/A = 947°C (MAX) MAX. T/O and G/A = 983 MAX. CONTINUOUS = 960°C Table XII: System differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 175 models EMBRAER 195 to EMBRAER 175 DIFFERENCES – MANEUVERS COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 175 Difference Aircraft: EMBRAER 195 DIFFERENCES MANEUVERS PITCH ANGLES (TO) During Takeoff, in case of flight director is inoperative, the pilot must rotate the airplane according to following table: . FLAPS POS 1 2 3 4 TRAINING Checking/Currency FLT CHAR PROC CHNG Training Level DEVICE FLT CHK CURR No No A - - - TAKEOFF PITCH EMBRAER EMBRAER 170/175 190/195 11° 11° 10° 11° 9° 12° 12° ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 48 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Table XIII: Maneuvers differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 175 models COMPLIANCE METHOD Base Aircraft: EMBRAER 190 Difference Aircraft: EMBRAER 195 DESIGN DIMENSIONS REMARKS Increased Dimensions TRAINING Checking/Currency FLT CHAR PROC CHNG Training Level DEVICE FLT CHK CURR No No A - - - No No A - - - No No A - - - No No A - - - No No A - - - Length = + 10 ft (2,4m) EMBRAER 190 Length = 118 ft 11in (36.23m) EMBRAER 195 Length = 128 ft 8 in (38,65m) CABIN Max passenger Capacity increased in 10 seats. EMBRAER 190 = 108 seats EMBRAER 195 = 118 seats CARGOS Increased cargo capacity in + 11,7m.cu EMBRAER 190 = 17,25m.cu (total) EMBRAER 195 = 25,40 m.cu (total) LIMITATIONS Weight Weight Limitations Increased. STD 190 195 MRW 47950 Kg 48950 Kg MTOW 47790 Kg 48790 Kg MLW 43000 Kg 45000 Kg MZFW 40800 Kg 42500 Kg MRW 190 50460 Kg 50950 Kg MTOW 50300 Kg 50790 kg MLW 43000 Kg 45000 Kg MZFW 40800 Kg 42500 Kg LR LIMITATONS Center of Gravity 195 Limits for conditions of cruise with flaps and gear ups. EMBRAER 190 EMBRAER 190 STD= 6% to 28.7% at MTOW 6% to 29% at MZFW ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 49 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 EMBRAER 190 LR = 8.8% to 27.5% at MTOW 6% to 29% at MZFW EMBRAER 195 EMBRAER 195 STD= 10% to 31% at MTOW 10% to 30% at MZFW EMBRAER 195 STD= 10% to 31 at MTOW 10% to 30% at MZFW LIMITATIONS Speeds VA is different according to AFM chart. No No A - - - No No A - - - Refer to specific model AFM (CAFM) for VMCA and VMCG values. NOISE LEVELS Effective Perceived Noise Levels (EPNL´s) are different. Refer to specific model AFM for noise levels measured in EPNdb. Table XIV: System differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 170 models EMBRAER 195 to EMBRAER 190 DIFFERENCES - SYSTEMS * There are no systems differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 190 that require differences training. Systems operation is identical, and existing physical differences are minor and unnoticed by the pilots. There are no changes in flight characteristics and operational procedures. EMBRAER 195 to EMBRAER 190 DIFFERENCES - MANEUVERS * There are no maneuvers differences between EMBRAER 195 and EMBRAER 190 that require differences training. There are no changes in flight characteristics and operational procedures. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 50 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 ANEXO 2 – EXEMPLO DE PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ERJ 170 E ERJ 190 TREINAMENTO INICIAL 1 – OBJETIVO O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBHA 121 ou RBHA 91. 2 – PÚBLICO ALVO Este tipo de treinamento será aplicado ao piloto recém-contratado pela Empresa. 3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO INICIAL SEGMENTO DE CURRÍCULO Doutrinamento Básico Emergências Gerais Materiais Perigosos Treinamento de Solo (específico do ERJ-170100/200) Treinamento de Solo (assuntos Gerais) Treinamento de vôo Exame de Proficiência Aquisição de Experiência de Operação em Rota Exame em rota CARGA HORÁRIA RBAC 121 40:00 08:00 08:00 CARGA HORÁRIA RBHA 91 40:00 08:00 08:00 110:30 80:00 10:00 32:00 04:00 50:00 02:00 10:00 20:00 04:00 14:00 02:00 TREINAMENTO DE SOLO OBJETIVO O aluno será capaz de aplicar os conhecimentos apreendidos nesta fase no treinamento de vôo. CONTEÚDO: ESPECÍFICO DO ERJ170-100/200 e ERJ190100/200 Introdução Descrição da aeronave Equipamentos de emergência e emergência Sistema de avisos Sistema elétrico Sistema de proteção contra fogo Sistema de combustível APU Motores Sistema hidráulico Trem de pouso e freios Controles de vôo Sistema pneumático, ar condicionado e pressurização Sistema de proteção de gelo e chuva Sistema de oxigênio Instrumentos de vôo, comunicação, navegação Sistema de piloto automático FMS ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 CARGA HORÁRIA RBAC 121 CARGA HORÁRIA RBHA 91 02:30 03:50 06:00 01:50 05:30 02:10 03:10 00:50 05:10 02:40 02:50 06:00 03:30 02:40 01:50 09:00 05:00 08:00 02:00 03:00 04:00 02:00 04:00 02:00 04:00 01:00 04:00 02:00 02:00 06:00 03:00 02:00 02:00 07:00 04:00 07:00 51 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Performance Plano de vôo Peso e balanceamento Treinamento de procedimentos de cabine de comando 12:00 05:00 02:00 18:00 Anexo A-1 05:30 04:00 03:00 04:00 04:00 CARGA HORÁRIA RBAC 121 00:30 CARGA HORÁRIA RBHA 91 00:30 01:00 01:00 00:30 00:30 02:00 02:00 03:30 03:30 01:00 01:00 01:00 01:00 00:30 00:30 Participação Participação Avaliação ASSUNTOS GERAIS RELATIVOS AO ERJ170-100/200 E ERJ190-100/200 Procedimentos da empresa para despacho do vôo Princípios e métodos para determinar peso e balanceamento Limitações de pista para decolagens e pousos Meteorologia: sistemas frontais, gelo, nevoeiro, trovoadas e alterações atmosféricas de grande altitude Tráfego aéreo: sistemas de controle, procedimentos e fraseologia Navegação e utilização de auxílios à navegação, procedimentos de saída e aproximação por instrumentos Procedimentos de comunicação (normal e emergência) Familiarização com referências visuais antes e durante as descidas abaixo da altitude de decisão ou da altitude mínima de descida em aproximações por instrumentos Avaliação 04:00 TREINAMENTO DE VÔO OBJETIVO O aluno estará qualificado para iniciar a aquisição de experiência em rota. TREINAMENTO DE VÔO CONTEÚDO Vôo de treinamento de manobras, procedimentos normais, procedimentos de emergência, escape de tesoura de vento na aproximação e decolagem e treinamento especial, atuando como PF e PNF. Exame de proficiência de manobras, procedimentos normais, procedimentos de emergência, escape de tesoura de vento na aproximação e decolagem e treinamento especial, atuando como PF e PNF. TOTAL ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 CARGA HORARIA CARGA HORARIA RBAC 121 RBHA 91 32:00 20:00 04:00 04:00 36:00 24:00 52 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA NO ERJ170-100/200 OU ERJ190-100/200 OBJETIVO O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91. AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA CONTEÚDO Operação normal em rota Exame em rota (1) CARGA HORÁRIA RBAC 121 CARGA HORARIA RBHA 91 Ver RBAC 02:00 Ver RBAC 02:00 TREINAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE CABINE DE COMANDO OBJETIVO O aluno será capaz de operar os diversos sistemas da aeronave de acordo com os procedimentos operacionais da empresa. CONTEÚDO TPC170-01 04:00 • Familiarização do TPC • Inspeção de segurança da cabine • Energização inicial • Procedimentos antes da partida • Partida dos motores • Procedimentos após a partida • Procedimentos antes da decolagem • Procedimento de decolagem e subida • Procedimento de descida • Procedimento ILS • Procedimentos após o pouso • Procedimento de corte dos motores • Procedimento de abandono da aeronave • Conhecimento e uso do “Checklist” • Coordenação de Cabine • Gerenciamento do Vôo. TPC170-02 04:00 • Inspeção de segurança da cabine • Energização inicial ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 53 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 • Procedimentos antes da partida • Partida dos motores • Procedimentos após a partida • Procedimentos antes da decolagem • Procedimento de decolagem e subida • Procedimento de não precisão • Procedimentos de arremetida na “MDA” • Procedimento de descida • Procedimento ILS • Procedimento após o pouso • Procedimento de corte dos motores • Procedimento de abandono da aeronave • Conhecimento e uso do “Checklist” • Coordenação de Cabine • Gerenciamento do Vôo. TPC170-03 04:00 • Inspeção de segurança da cabine • Energização inicial • Procedimentos antes da partida • Partida dos motores • Procedimentos após a partida • Procedimentos antes da decolagem • Procedimento de decolagem e subida • Procedimento de descida • Procedimentos de operação em baixa visibilidade (ILS CAT II) • Procedimento após o pouso • Procedimento de corte dos motores • Procedimento de abandono da aeronave • Conhecimento e uso do “Checklist” • Coordenação de Cabine • Gerenciamento do Vôo. TPC170-04 04:00 • Inspeção de segurança da cabine • Energização inicial • Procedimentos antes da partida ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 54 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 • Partida dos motores • Procedimentos após a partida • Procedimentos antes da decolagem • Rejeição de decolagem • Procedimento de decolagem e subida • Procedimento de descida • Procedimento de aproximação ILS • Procedimento após o pouso • Procedimento de Evacuação de emergência • Procedimento de abandono da aeronave • Conhecimento e uso do “Checklist” • Coordenação de Cabine • Gerenciamento do Vôo. Avaliação Oral 04:00 Inspeção Externa 02:00 TREINAMENTO DE VÔO NOTA : O treinamento de Head-Up Display deverá ser considerado se a aeronave a ser voada dispuser deste equipamento. OBJETIVO O aluno estará qualificado e preparado para iniciar a aquisição de experiência em rota. CONTEÚDO TVI170-01 04:00 PARTE A 02:00 Introdução ao simulador e “briefing” de segurança; Familiarização de cabine, com apresentação sistemática; Inspeção de segurança de cabine; Alimentação inicial com partida na APU; Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores; Demonstração de alerta de configuração de decolagem; Decolagem sem “A/T”; Após a decolagem, ajuste de potência manual via MCDU e manetes de aceleração; Subida até o FL150 com piloto automático e demonstração do FPA; Operação em modo normal Operação em modo direto Operação em baixa velocidade com HGS “Stick Shaker Activation” Procedimento “ILS” manual sem “A/P ,A/T e FD”; Procedimentos de arremetida manual; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; Partida na APU; ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 55 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Procedimento de corte dos motores; Procedimento de abandono da aeronave; PARTE B 02:00 Repetir a PARTE A TVI170-02 04:00 PARTE A 02:00 Inspeção de segurança de cabine; Alimentação inicial com partida na APU; Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores; Ajuste inicial do HGS Procedimentos antes da decolagem; • Ajuste do TCAS • Falha do MCDU 2 Decolagem com “A/T”; • Reset do MCDU 2 Procedimentos após a decolagem; Subida para FL120/200 • Operação do “A/P e A/T”; Ajuste de potência e velocidades, • Orientação “FD”, • Uso do “TCS” • TCAS TA/RA • Demonstração do TCAS no HGS • Mudanças velocidades e configurações, Órbita com ‘FMS” Aproximação de não precisão com “FPA” Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; frenagem manual. 2ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”; Treinamento de “EGPWS” com piloto automático Procedimentos após a decolagem; Procedimentos de descida e aproximação; Aproximação “ILS”; Procedimentos de arremetida; Aproximação “ILS” com a falha da “MAU 1A” Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores, frenagem manual; Procedimentos antes do pouso; Partida na APU; Procedimento de corte dos motores; Procedimento de abandono da aeronave. PARTE B 02:00 Repetir a PARTE A exceto: Na aproximação ILS, em vez de falha da MAU 1 A, aplicar falha de DC BUS 1 OFF Durante manuseio do A/T, o PNF monitora a simbologia no HGS ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 56 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 TVI170-03 04:00 PARTE A 02:00 Inspeção de segurança de cabine; Alimentação inicial através do gerador da “APU”; Procedimentos antes da partida dos motores; Partida dos motores; Partida Quente Procedimentos após a partida dos motores; Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”: redução de ruído; Procedimentos após a decolagem; • TCAS RA • Uso do FMS durante a subida Subida para FL200; • Perda de motor (flame out),sem auto re-acendimento,mono-motor Partida de motor em vôo,com sucesso; Desbalanceamento e vazamento de combustível no tanque direito; Corte do motor; Aproximação ILS e pouso mono-motor (uso do reverso mono-motor) Frenagem manual, procedimentos após o pouso. 2ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”: • Windshear a 300 pés Procedimentos após a decolagem; Aproximação de não precisão (“Localizer”) devido a falha do transmissor de GS Procedimentos antes do pouso; • Windshear com “flaps full” Procedimento de arremetida “Go-Thrust”; Aproximação ILS; • Vento cruzado Procedimentos antes do pouso,vento cruzado Utilização dos reversores; Frenagem manual, procedimentos após o pouso e de corte dos motores. PARTE B 02:00 Repetir a PARTE A exceto: Falha na partida: “hung start” Durante a subida para o FL200: • Vibração no motor • Corte do motor • Aproximação ILS e pouso mono-motor com monitoramento no HGS 2ª decolagem A aproximação de não precisão (NDB) é devido a falha do receptor ILS. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 57 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 TVI170-04 04:00 PARTE A 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor Procedimentos antes da partida ; • Fogo na APU; Partida dos motores; • Falha de abertura da “Start Valve” Procedimentos após a partida dos motores; Procedimentos antes da decolagem; Rejeição de decolagem com “A/T” engatado devido a fogo no motor a 110 Kts Falha do motor na decolagem após a V1 (A/T” engatado) Procedimentos após a decolagem; Partida de motor em vôo , sem sucesso; Aproximação ILS mono-motor sem “A/P”; Procedimentos antes do pouso; Arremetida mono-motor; Aproximação “ILS” ,mono-motor,com “A/P” ligado com utilização do HGS Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; frenagem manual e procedimentos após o pouso. 2ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”; • Separação do motor 1 com V1+ 5 Procedimentos após a decolagem; Aproximação “ILS”,mono-motor; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; frenagem manual e procedimentos após o pouso. 3ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”; • Fogo no motor 2 com V1+ 5 Procedimentos após a decolagem; Aproximação de não precisão • Mono-motor; Procedimentos após o pouso Evacuação de emergência PARTE B 02:00 Repetir a PARTE A exceto: 1a decolagem Não tem fogo no APU e nem falha da start valve. 2ª decolagem Aproximação “LOC”, mono-motor; Procedimentos após o pouso; • Fogo na APU Evacuação de emergência 3ª decolagem Decolagem com HGS Aproximação “ILS” ,mono-motor com HGS ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 58 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 TVI170-05 04:00 Parte A – 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor; Alimentação inicial partida na APU; Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores; Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T” com mínima visibilidade com HGS Rejeição de decolagem com falha do HGS Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade; Procedimentos após a decolagem; Cruzando o FL240; • Falha do detector de gelo,sem a condição de gelo real Subida para FL310, falha da Pack; No FL 310, rápida despressurização; Descida de emergência com a incapacidade do PNF; Aproximação Visual com HGS Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; 2ª decolagem – Baixa visibilidade Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade; • Fogo no motor,com 90 kts Rejeição de decolagem ,nos mínimos de “RVR” Decolagem e procedimentos após a decolagem; Aproximação ILS,Categoria II com HGS Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Posicionamento a 12 NM Aproximação ILS,Categoria II; Arremetida nos mínimos com HGS Aproximação ILS,Categoria II; Procedimentos antes do pouso; Arremetida a 500 pés,por falha transmissor ILS com HGS Aproximação ILS,Categoria II; Procedimentos antes do pouso,com “Windshear”; Arremetida nos mínimos, com “Windshear” com HGS Aproximação ILS,Categoria II; Procedimentos antes do pouso; Arremetida a 50 pés com HGS Aproximação e pouso ILS,Categoria II com HGS Utilização dos reversores; frenagem manual e procedimentos após o pouso. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 59 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Parte B – 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade; Rejeição de decolagem,nos mínimos de “RVR” Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade; Procedimentos após a decolagem; Falha do detector de gelo,no FL120; Falha do sistema de degelo de asa ,na condição de gelo real no FL 200; Subida para FL350; Falha do sistema automático de pressurização; Rápida despressurização no FL350; Descida de emergência com a incapacidade do PNF; Aproximação visual; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; 2ª decolagem – Baixa visibilidade Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”,mínima visibilidade; Procedimentos após a decolagem; Aproximação ILS,Categoria II ; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Aproximação ILS,Categoria II; Arremetida nos mínimos,por falha dos instrumentos de vôo; Aproximação ILS,Categoria II; Procedimentos antes do pouso; Arremetida nos mínimos, com “Windshear”; nos mínimos; Aproximação ILS,Categoria II; Procedimentos antes do pouso; Arremetida mono-motor após o marcador externo; Aproximação ILS,Categoria II; Procedimentos antes do pouso; Arremetida a 50 pés ; Aproximação ILS,Categoria II Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; TVI170- 06 04:00 Parte A – 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor; • Falha da APU Procedimentos antes da partida dos motores; • Utilização da Fonte Extena AC Partida no motor usando a Fonte Pneumática de solo Procedimentos após a partida dos motores; Procedimentos antes da decolagem; • Falha da Dc Ess Bus 1 e reset Decolagem com “A/T” ; • Vento cruzado de 20 Knots; Após a decolagem, ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 60 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 • ”IDG 1 OIL”; Cruzando FL150 • IDG 1 OIL e IDG 2 OFF BUS; Emergência Elétrica, com extensão automática da RAT; Aproximação ILS ,com VMC a 500 pés; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; 2ª decolagem – Utilização do radar no solo Decolagem com “A/T” • Flaps 4 e chuva pesada; Procedimentos após a decolagem; Subida para FL 100; • Superaquecimento de Bateria • Fumaça no compartimento de carga; Aproximação de não precisão; Antes do pouso,chuva leve; Utilização dos reversores; Frenagem manual, deficiência nos freios; 3ª decolagem Procedimentos após a decolagem; Decolagem com “A/T”; Procedimentos após a decolagem; Subida para o FL 050, • Falha definitiva na Dc Ess Bus 1; Aproximação ILS, com VMC a 500 pés. Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; Procedimento de corte dos motores. Parte B – 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor; Procedimentos antes da decolagem; • Falha da Ac Ess Bus e reset Decolagem com “A/T” ; • Vento cruzado de 20 Knots; Procedimentos após a decolagem; Subida para o FL 100; • Fumaça no painel de CB’s da cabine; Procedimento de evacuação de fumaça, prevendo pouso em 15 minutos; Aproximação ILS na VMC a 500 pés; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual e fumaça persiste; Após o pouso,evacuação de emergência; 2ª decolagem Decolagem com “A/T” e Flap 1; Procedimentos após a decolagem; Subida para o FL100; • Falha do SPDA; ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 61 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Falha do receptor de ILS 1 e em seguida do ILS 2; • Reset Aproximação de não precisão; • Falha do ILS 2; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; Procedimento de corte dos motores; TVI170- 07 04:00 Parte A – 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor; Procedimentos antes da partida dos motores; Partida nos motores Procedimentos antes da decolagem, Praticar utilização do freio de emergência no táxi; Decolagem com “A/T”; • Fogo no motor a 90 kts • Falha do freio normal a 80 Kts Rejeição de decolagem; • Falha dos freios; Decolagem com “A/T”; Superaquecimento do sistema hidráulico 1 passando pelo FL 120; Subindo para o FL140: • Baixa pressão do sistema hidráulico 2; Aproximação ILS, com VMC a 1000 pés; Procedimentos antes do pouso; Falha dos reversores; Utilização do freio de emergência; 2ª decolagem Explicar falha do Flap/Slat (antes da decolagem): • Demonstração no EICAS • Mensagens Decolagem com “A/T”; • Alavanca de trem em discordância; Procedimentos após a decolagem; Subida para FL 050 • Demonstração de “flap overspeed”; FL 080,demonstração de falha dos Flaps; Aproximação ILS; • Falha dos Flaps e Slats • Flaps zero para pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Após o pouso ,superaquecimento dos freios 3ª decolagem Decolagem com “A/T”; Falha de motor na V2; Subida para o FL050; Aproximação ILS; Utilização dos reversores; ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 62 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; Procedimento de corte dos motores; Parte B – 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor; Antes da decolagem, • Superaquecimento no sistema hidráulico 3; Decolagem com “A/T”; Após a decolagem, vazamento do sistema hidráulico 2,com o trem recolhido; Subida com • Vazamento do sistema hidráulico 2; Durante a subida, • Superaquecimento no sistema hidráulico 3; Aproximação ILS • Extensão manual dos trens Procedimentos antes do pouso; Falha dos reversores; Frenagem manual 2ª decolagem Decolagem com “A/T; Após a decolagem, falha do Flap em zero; Subida para o FL 050; Aproximação ILS • Flaps e Slats em zero; • Flaps zero para pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Após o pouso ,superaquecimento do freios; 3ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Decolagem com “A/T”; Após a decolagem, na V2, falha de motor; Subida para o FL 050; Aproximação ILS; Procedimentos antes do pouso; Utilização dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; Procedimento de corte dos motores; ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 63 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 TVI170- 08 04:00 Parte A – 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor; Procedimentos antes, durante e após a partida dos motores; Procedimentos antes da decolagem, • Packs off e Apu operando; Decolagem sem “A/T”; Após a decolagem; • Apu desligado,acordo SOP Subindo para FL050; • “Pitch trim runnay” Aproximação ILS; • Falha do pitch trim Antes do pouso; • Vento cruzado de 15 Kts Falha dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; 2ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Decolagem sem “A/T”; Procedimentos após a decolagem; Subindo para FL050; • Travamento no comando de pitch Procedimentos antes do pouso; Falha dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso 3ª decolagem Decolagem sem “A/T”; Procedimentos após a decolagem; Subindo para FL080; Recuperação de perda de atitude com HGS Aproximação ILS; • Perda do motor 2 Antes do pouso, VMC a 300 pés Procedimentos antes do pouso; Falha dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso Parte B– 02:00 Preparação da cabine pelo instrutor; Procedimentos antes da decolagem, • Packs Off e Apu desligado; Decolagem sem “A/T”; Procedimentos após a decolagem; Subindo para FL050; • “Pitch trim runnay” ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 64 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Aproximação ILS; • Sem diretor de vôo; Antes do pouso; • Vento cruzado de 15 Kts Falha dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso 2ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Decolagem sem “A/T”; Procedimentos após a decolagem; No FL050; • Roll Trim Runaway No FL050; • Falha do Aileron esquerdo • Falha do Aileron direito Aproximação ILS Procedimentos antes do pouso; Falha dos reversores; Frenagem manual; Procedimentos após o pouso; 3ª decolagem Procedimentos antes da decolagem; Falha dos 2 MCDU’s; • Demonstração e reset; Decolagem com “A/T”; Procedimentos após a decolagem; Subindo para FL350; • Perda dos 2 motores,sem recuperação Recuperação do motor 1 Aproximação mono-motor Antes do pouso ,VMC à 300 pés Falha dos reversores; Frenagem manual; EXAME DE PROFICIÊNCIA 04:00 INTRODUÇÃO O exame de proficiência deve incluir, pelo menos, os procedimentos e manobras requeridos no apêndice F do RBAC 121. NOTAS • Um INSPAC ou um examinador credenciado conduzindo um exame de proficiência pode, a seu critério, dispensar a execução de qualquer das manobras ou procedimentos para os quais existam condições especiais no apêndice F do RBAC 121, desde que sejam obedecidas as orientações contidas no RBAC 121. • Esta lição pode também ser praticada, antes da verificação pelo INSPAC ou Examinador Credenciado da Empresa. • Este exame não deve ser aplicado pelo instrutor que conduziu o treinamento. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 65 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 • Caberá ao INSPAC/Examinador montar o perfil do vôo visando verificar/treinar os itens abaixo. OBJETIVO O piloto estará apto para obtenção do certificado de tipo no EMB-170/190 CONTEÚDO Pré-vôo Partida dos motores Táxi Verificações antes da decolagem Decolagem o Por instrumentos o com falha de motor (V1 CUT) o normal e o com vento cruzado o Decolagem abortada (RTO) • Subida • Manobras em vôo: • o curvas de grande inclinação e o recuperação de aproximação de estol Procedimentos de aproximação por instrumentos: o STAR / procedimentos pelo FMS e o espera Procedimentos por instrumento • Procedimento de aproximação de precisão sendo: • • o uma com auxílio do piloto automático e o uma manual. Procedimento de aproximação de não precisão sendo: o uma deve incluir uma curva de reversão e o uma pode ser cancelada Procedimento de aproximação perdida sendo: o uma a partir de um procedimento de precisão; o uma com o procedimento completo e o uma com motor inoperante o com vento cruzado o a partir de uma aproximação de precisão o com motor inoperante o com rejeição e o a partir de uma aproximação sem flap ou com o flap anormal Pousos • Procedimentos normais e anormais ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 66 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 • Procedimentos de emergência • Procedimentos pós-vôo TREINAMENTO INICIAL REDUZIDO 1 – OBJETIVO O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91, de acordo com a política de operação da empresa. 2 – PÚBLICO ALVO Este tipo de treinamento será aplicado ao piloto recém-contratado pela empresa e que: - possua CHT válido e a experiência recente atualizada no ERJ-170 ou ERJ-190; vá exercer a mesma função e a mesma operação para a qual foi treinado na empresa onde efetuou o treinamento para obtenção do CHT do ERJ-170 ou ERJ-190. Nota: Caso o CHT do piloto esteja vencido ou ele tenha perdido a experiência recente, o treinamento será de acordo com o previsto no RBAC 61. 3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO INICIAL REDUZIDO O piloto enquadrado nos critérios acima efetuará o treinamento abaixo, conforme aplicável à função e operação que irá exercer na empresa. SEGMENTO DE CURRÍCULO CARGA HORÁRIA RBAC 121 CARGA HORÁRIA RBHA 91 Doutrinamento Básico 40:00 40:00 Experiência em rota 10:00 05:00 Exame em Rota 04:00 02:00 Nota: Caso o piloto vá exercer a função de Piloto Instrutor/Examinador Credenciado, além do currículo acima deverá cumprir o programa previsto na Seção 5, Treinamento para Instrutor/ Examinador Credenciado. 4 - EXAME EM ROTA Efetuar exame em rota, por examinador credenciado, visando verificar se o piloto atingiu o objetivo proposto nesta seção. Nota: Embora o examinador credenciado deva registrar esta avaliação, não é necessário efetuar o processo para obtenção da licença, pois o piloto está com a licença válida. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 67 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 TREINAMENTO PERIÓDICO 1 – OBJETIVO O aluno será capaz de manter-se adequadamente treinado e permanentemente proficiente em sua função a bordo na aeronave, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91. 2 – PÚBLICO ALVO Este tipo de treinamento é destinado ao piloto que tenha sido treinado e qualificado pelo operador no ERJ170-100/200 e que continuará trabalhando na mesma aeronave e função a bordo. 3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO PERIÓDICO SEGMENTO DE CURRÍCULO FREQÜÊNCIA CARGA HORÁRIA RBAC 121 CARGA HORÁRIA RBHA 91 Emergências Gerais Anual 04:00 04:00 Materiais Perigosos Anual 04:00 04:00 Treinamento de Solo Treinamento de Vôo Anual Anual 25:00 12:00 22:00 08:00 Exame de Proficiência e IFR (Rota) Anual 04:00 04:00 TREINAMENTO DE SOLO OBJETIVO O aluno será capaz de manter-se adequadamente atualizado para exercício de função a bordo na aeronave, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91. CONTEÚDO Sistemas da aeronave Regulamentos Diferenças dos modelos da família 170 Mudanças e ocorrências nos últimos 12 meses: • Sistemas • Procedimentos normais • Procedimentos de emergência • Acidentes e incidentes Revisão dos boletins operacionais em vigor Performance Avaliação ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 CARGA HORÁRIA RBAC 121 10:00 02:00 02:00 CARGA HORÁRIA RBHA 91 10:00 02:00 02:00 05:00 02:00 02:00 02:00 02:00 02:00 02:00 02:00 68 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 TREINAMENTO DE VÔO OBJETIVO O aluno será capaz de manter-se proficiente em sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91. CONTEÚDO Vôo de treinamento de manobras e procedimentos normais, anormais, de emergência, escape de tesoura de vento em baixa altura, treinamento especial periódico, atuando como PF e como PNF. LOFT, com treinamento de CRM, atuando como PF e como PNF. Treinamento de CAT II. Exame de proficiência e IFR (Rota): manobras e procedimentos normais, especiais, anormais e de emergência, atuando como PF e como PNF (RBHA 121.441/440). CARGA HORÁRIA RBAC 121 CARGA HORÁRIA RBHA 91 08:00 03:00 01:00 08:00 Acontece junto ao treinamento de manobras e procedimentos 04:00 04:00 TREINAMENTO DE VÔO TVP170-01 04:00 • Equipamentos de emergência do simulador e cabine de comando • Procedimentos normais • Procedimentos normais o o o o o o o o o o o Cockpit safety inspection, Power up Before start After start Before take off After take off Climb, cruise and descent Approach Before landing After landing Shutdown o Aproximações por instrumentos: - de precisão (com todos os motores operando) e de não precisão Procedimento de aproximação perdida após aproximação de precisão Aproximação circular Pousos: - normal e após aproximação de precisão Procedimentos após o pouso Procedimentos de corte e após corte dos motores o o o o o • Manobras: o o o o Curvas de grande inclinação Aproximações para estol e recuperações Recuperação de atitudes anormais Treinamento para escape de tesoura de vento em baixa altura ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 69 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 • o Treinamento de pouso sem flap o Falhas e anormalidades nos seguintes sistemas: o o o o Elétrico Controles de vôo Navegação Piloto automático e “auto-throttle” Notas: 1- O treinamento desta seção deve enfocar o vôo manual. 2- Um procedimento de aproximação perdida deve ser completado conforme publicado. 3- As manobras e procedimentos de emergência poderão ser repetidos ou ajustados visando adequar o treinamento ao aproveitamento do aluno. TVP170-02 • 04:00 Procedimentos normais o o o o o o o o o o • Manobras: o o o o o o o o o o • Power up Before start After start Before take off After take off Climb, cruise and descent Approach Before landing After landing Shutdown Decolagem com falha de motor antes da V1: RTO Decolagem com falha de motor após a V1 (entre a V1 e V2) Decolagem com fogo após a V1 (entre a V1 e V2) Procedimento de aproximação mono-motor CAT I Arremetida mono-motor Pouso mono-motor Partida em vôo Vôo em condições de trafego intenso (TCAS RA) Descida de emergência Evacuação dos passageiros Falhas e anormalidades nos seguintes sistemas: o o o o Motores Hidráulico Trem de pouso Pressurização Nota: 1- As manobras e procedimentos de emergência poderão ser repetidos ou ajustados visando adequar o treinamento ao aproveitamento do aluno. 2- Um procedimento de aproximação perdida deve ser completado conforme publicado. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 70 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 TVP170-03 LOFT e CAT II NOTA : O treinamento de Head-Up Display deverá ser considerado se a aeronave a ser voada dispuser deste equipamento. LOFT 03:00 Vôo em rota, em operação normal de acordo com os procedimentos da empresa; Treinamento de procedimentos utilizando o FMS (LNAV e VNAV); Treinamento em condições de formação de gelo e com pista contaminada; Treinamento de CRM. CAT II 01:00 Pelo menos 1 decolagem com as condições meteorológicas de baixa visibilidade; e Pelo menos 3 aproximações por piloto, sendo: - Uma com arremetida devido a mau tempo Uma com arremetida devido a falha de sistema “down grade” Uma com pouso completo EP170 – EXAME DE PROFICIÊNCIA e IFR (1 e 2) 04:00 (2 pilotos) OBJETIVO O aluno será capaz de manter-se qualificado no tipo ERJ-170-100/200 e ERJ-190/100. NOTAS • Este exame, preferencialmente, não deve ser aplicado pelo instrutor que conduziu o treinamento. Caberá ao examinador montar o perfil do vôo visando verificar a proficiência do aluno. A sugestão é que a avaliação seja dividida em dois blocos assim dispostos: Bloco 1 Vôo de linha (LOFT) visando a avaliação dos procedimentos normais da empresa e dos procedimentos IFR1 e IFR2. Bloco 2 Realização do exame de proficiência contendo, pelo menos, os procedimentos e manobras requeridos no apêndice F do RBHA 121: Itens do Exame de Proficiência (RBHA 121, apêndice F) Nota: Itens avaliados no bloco 1 podem ser excluídos, a critério do avaliador. Conhecimento do Equipamento o Demonstração oral ou escrita das limitações, itens de memória, procedimentos normais, anormais e de emergência e conhecimento da operação dos diversos sistemas e performance da aeronave. Decolagens o Normal ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 71 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 o Por instrumentos o Com vento de través o Com falha de motor (V1 CUT) o Decolagem abortada (RTO) Procedimentos de aproximação por instrumentos: o Subida o Espera o Procedimento ILS normal, sendo: Um normal Um mono-motor e manual. o Procedimento de aproximação de não precisão o Aproximação circular e pouso Procedimento de aproximação perdida sendo: o Uma a partir de um procedimento ILS; o Uma com o procedimento completo e o Uma com motor inoperante Manobras em vôo: o Curvas de grande inclinação e o Recuperação de aproximação de estol nas configurações de decolagem, de pouso e limpa Pelo menos um deve ser realizado em curva (15 a 30 graus de inclinação). Pousos o Com vento cruzado o A partir de uma aproximação ILS o Com motor inoperante o Com rejeição o A partir de aproximação circular e o A partir de uma aproximação sem flap ou com o flap anormal Procedimentos normais e anormais o Aplicar, pelo menos, 3 falhas de sistemas, com o objetivo de verificar a execução do procedimento e a coordenação da tripulação. Procedimentos de emergência: o Aplicar, pelo menos, as seguintes emergências, com o objetivo de verificar a execução do procedimento e a coordenação da tripulação. Evacuação de emergência Descida de emergência Fogo em vôo Controle de fumaça. TREINAMENTO DE TRANSIÇÃO ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 72 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 1 – OBJETIVO O aluno será capaz de exercer sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91. 2 – PÚBLICO ALVO Este tipo de treinamento será aplicado ao piloto que tenha sido previamente treinado e qualificado pela empresa em outra aeronave do Grupo II (Jato) para uma específica função, e esteja sendo qualificado para a mesma função no ERJ-170-100/200 e ERJ-190/100. 3 - QUADRO GERAL DO TREINAMENTO DE TRANSIÇÃO SEGMENTO DE CURRÍCULO Emergências Gerais Treinamento de Solo Treinamento de vôo Exame de Proficiência Aquisição de Experiência em Rota Exame em rota CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA RBAC 121 RBHA 91 08:00 08:00 120:00 80:00 32:00 20:00 04:00 04:00 35:00 14:00 02:00 02:00 NOTAS 1- O conteúdo do treinamento de transição é idêntico ao do treinamento inicial exceto que o treinamento de transição não inclui o doutrinamento básico e Materiais Perigosos. 4 - TREINAMENTO DE VÔO Ver Treinamento Inicial. AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA DE ERJ-170-100/200 e ERJ-190-100/200 OBJETIVO O aluno será capaz de exercer com proficiência sua função a bordo, operando segundo o RBAC 121 ou RBHA 91. AQUISIÇÃO DE EXPERIÊNCIA EM ROTA CONTEÚDO Operação normal em rota Exame em rota (1) CARGA HORÁRIA RBAC 121 CARGA HORARIA RBHA 91 Ver RBAC 02:00 Ver RBAC 02:00 . ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 73 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 MÓDULO DE TREINAMENTO PARA O HGS (“Head up guidance system”) 1 - OBJETIVO • • Demonstrar habilidade para voar com o HGS em todas as fases do vôo. Demonstrar habilidade em realizar aproximações com baixa visibilidade utilizando o HGS BRIEFING Item Duração Conteudo 1 Modos operacionais do HGS e simbologia 2 Falhas do HGS 01:00 3 Procedimentos com baixa visibilidade 4 Aproximações visuais Material AOM 2 AOM 2 AOM 2 AOM 2 INFORMAÇÃO DE VÔO Origem: EDDF SETUP A & B FLT Aeronave: ROUTE FL CUST170 EDDF - EDDF 100 170 DEPARTURE EDDF 25L TOI NIL WX LSZH 300/18 6000 OVC011 07/02 Q1003 EDDF 290/05 0200 VV001 FG 04/04 Q1003 EDDL 090/15 3500 OVC018 09/03 Q1003 PERF ARRIVAL EDDF 25L ZFW FUEL TRIM 28.0 CG CREW /PAX 5.0 -3.8 18 N/A TO FLAPS 2, TO-2 FLEX 34, V1=127,Vr=136,V2=141,Vfs=190 Nota: Tripulação standard : LSP será o PF parte A / RSP será o PF na parte B (No caso de dual HGS) 2 Comandantes ops: PF = LSP fará a parte A & B 02:00 cada Item Treinamento 1 Introdução (pelo Instrutor) • HGS controles • HGS componentes • HGS modos Preparação do Cockpit Pelo instrutor PARTE A & B Ev 1 2 3 Simulator Nota para o instrutor RESET ALL SYSTEMS POSIÇÃO SET EDDF 25L RAMP COND inicial DEP EDDF 25L ARR EDDF 25L AIRCRAFT SET ZFW 28.0 FUEL 5.0 CG 18 CONDIÇÃO de tempo DAY 290/05 0200 R25/0125 VV001 FG 04/04 Q1003 VISUAL ON Taxi in low visibility ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 74 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 4 Before takeoff 5 LVTO on HGS • LOVT caution amber continued T/O 6 After takeoff • AP off 7 Climb 8 T/O LSP Airwork FL100 • Difference between ACFT reference and FPA • straight and level flight • normal and steep turns • approach to stall (LDG configuration) • climb and descent • acceleration / deceleration • TCAS RA • Unusual Attitude Descent 2 MALFUNCTION CRITERIA 90kts ILS 3 TCAS multiple RA 4 ENVIR SET RVR300m 1 FAIL ARR 120.8 ATC RV low visibility ILS 25L 9 10 ILS approach – CAT II 11 Before landing 12 Use of reverse 13 Use of autobrake 14 ILS approach – CAT II 15 Go around at DH • Insufficient RVR TWR 119.9 5 FREEZE WHEN A/C STOPPED POS SET 12 NM FINAL ENVIR SET Ceiling/Visibility 0/0 6 FREEZE FLIGHT after clean up POS SET 12 NM FINAL ENVIR SET RVR Windshear 300ft AGL 300m 16 ILS approach – CAT II • Windshear 17 Go around • Windshear escape 18 Cruise • Demonstration HGS malfunctions 7 FREEZE FLIGHT during demo CRITERIA Cruising at GA altitude 19 ILS approach – CAT II 8 ENVIR SET RVR300m 20 Before landing 21 Use of reverse 22 Visual (VMC mode) 23 Before landing 24 Use of reverse 25 Use of autobrake approach 9 FREEZE WHEN A/C STOPPED 10 POS SET Downwind ENVIR SET CLEAR, 160/15kts ATC Vectors for Visual approach 25L Straight in, long final Segunda Decolagem 26 Preparação instrutor do Parte A Cockpit pelo 11 ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 RESET ALL SYSTEMS POS SET EDDF T/O POS 25L INITIAL COND DEP EDDF ARR EDDF 25L I 25L 75 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 AIRCRAFT SET ZFW 28.0 FUEL 5.0 CG 18 ENVIR SET DAY 290/05 0200 R25/0125 VV001 FG 04/04 Q1003 VISUAL ON 27 Before takeoff T/O LSP LVTO on HGS • Minimum RVR 12 28 MALFUNCTION ENGINE 1 FAIL CRITERIA 100 KIAS INCREASING 29 Reject take off • Autobrake RTO 13 RESET MALFUNCTION POS SET RWY T/O 25L LVTO on HGS • Red LVTO warning 14 30 MALFUNCTION ILS 1 “LVTO WRN” RECEIVER FAIL CRITERIA 70 KIAS combiner INCREASING 31 Reject take off • Autobrake RTO 15 RESET MALFUNCTION POS SET RWY T/O 25L LVTO on HGS 32 • Rotation with low speed, Tailstrike alert 33 34 35 16 LVTO on HGS Minimum RVR 17 MALFUNCTION ENGINE FLAMEOUT – NO RESTART Criteria V1 +5 ILS approach – OEI CAT I 18 ENVIR SET CAT1 Before landing 19 MALFUNCTION GS CRITERIA 400’AGL GA OEI 20 FREEZE FLIGHT after clean-up RESET MALFUNCTION POS SET 12 NM FINAL 37 ILS approach – OEI CAT I 38 Before landing 39 Use of reverse 40 Manual braking 41 After landing ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 the Demonstração de Tailstrike alert FREEZE FLIGHT after demo POS SET RWY T/O 25L 36 in ATC RV ILS 25L Cat3 TWR 119.9 1 FAIL GND 121.8 76 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 ANEXO 3 – COMPLIANCE CHECKLIST COM RBHA 91 e RBAC 121 This checklist applies to the ERJ-170-100, ERJ-170-200, ERJ-190-100 and ERJ-190-200 aircraft. Compliance with the Brazilian Operational Regulations - RBHA 91 and RBAC 121 - has been established, based on ERJ-170-100 configuration for aircraft prototype 007. RBHA 91 Subpart A – General. 91.9 Civil Aircraft Flight Manual, markings, and placard requirements. (a) - (b) The ERJ-170 design supports this requirement by documenting the airplane limitations in the Airplane Fight Manual. (c) The ERJ-170 design meets the marking requirements of RBHA 45. (d) This requirement is for rotorcraft and does not apply to the ERJ-170. 91.21 Portable electronic devices. (a) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. Subpart B – Flight Rules. 91.117 Aircraft speeds. Reserved. 91.191 Category II Manual. (a) - (b) Although the ERJ-170 is designed to operate in Category II operations this requirement does not apply to operations conducted under RBHA 121 or RBHA 135, as stated in 91.191 (c). Subpart C – Equipment, Instrument and Certificate Requirements. 91.203 Civil aircraft: Document required. (a) - (e) The ERJ-170 is delivered with a current airworthiness certificate appropriately displayed. (f) The ERJ-170 design does not include provisions for fuel tanks in the passenger compartment or the baggage compartment. (g) The fuel design complies with these requirements. 91.205 Instrument and equipment requirements. Powered civil aircraft with valid airworthiness certificate. (a) ERJ-170 instrumentation supports this operational requirement. (b)(1) - (b)(6) The ERJ-170 instrumentation meets these requirements. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 77 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (b)(7) This requirement does not apply to turbine-powered aircraft. (b)(8) The ERJ-170 instrumentation meets these requirements. (b)(9) - (b)(10) (b)(11) The ERJ-170 meets these requirements. This requirement does not apply to the ERJ-170. (b)(12) - (b)(13) The ERJ-170 instrumentation meets these requirements. (b)(14) The ERJ-170 has passenger floatable seats but the slide/raft survival kit does not include a smoke flare. These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (b)(15) ERJ-170 seat belt design supports this requirement. (b)(16) - (b)(19) These requirements do not apply to the ERJ-170. (b)(20) The ERJ-170 meets this requirement. (b)(21) These requirements do not apply to the ERJ-170. (b)(22) The ERJ-170 meets this requirement. (b)(23) These requirements do not apply to the ERJ-170. (c)(1) Requirements for instruments and equipments in paragraph (a) are addressed above. (c)(2) - (c)(6) (c)(7) The ERJ-170 instrumentation meet these requirements. This requirement does not apply to the ERJ-170 design, which does not have fuses in the flight deck. (c)(8) - (c)(9) The ERJ-170 meets these requirements. (d)(1) Requirements for instruments and equipments in paragraph (b) and (c) are addressed above. (d)(2) The ERJ-170 instrumentation supports this requirement. (d)(3) This requirement for gyroscopic instruments does not apply to the ERJ-170 because the ERJ-170 has an Integrated Electronic Standby System (IESS), which meets these requirements. (d)(4) - (d)(11) The ERJ-170 instrumentation meets these requirements. (e) The ERJ-170 instrumentation meets these requirements. (f) - (g) These paragraphs do not apply to operations conducted under RBHA 121 and RBHA 135. (h) This requirement does not apply to ERJ-170. 91.207 Emergency locator transmitters (ELT). (a) ERJ-170 instrumentation meets this requirement. (b) The ERJ-170 design supports this requirement. (c) - (h) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.209 Aircraft lights. (a) - (b) All requirements of this paragraph are met by the aircraft lights design of the ERJ-170 with the exception of the lighting requirements for an anchored airplane (subparagraph c), which do not apply to this airplane. 91.211 Supplemental oxygen. (a) Not applicable to a pressurized airplane. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 78 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (b) ERJ-170 crew oxygen system supports the operation of the airplane as defined by this requirement. 91.213 Inoperative instruments and equipment. The ERJ-170 is delivered with an approved Master Minimum Equipment List. 91.215 ATC transponder and altitude reporting. Equipment and use. (a) Not applicable to the ERJ-170. (b) The ERJ-170 design includes controls and displays necessary to support this requirement. (c) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.217 Data correspondence between automatically reported pressure altitude data and the pilot’s altitude reference (altimeter). (a) - (c) The ERJ-170 design includes instrumentation necessary to support this requirement 91.219 Altitude alerting system or device. Turbojet powered civil airplanes. (a) - (b) The ERJ-170 altitude alerting system support this requirement. (c) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.221 Traffic alert and collision avoidance system (TCAS). Equipment and use. (a) The ERJ-170 design includes controls and displays to support this requirement. (b) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (c) The ERJ-170 design includes controls and displays to support this requirement. Subpart D – Special Flight Operations 91.317 Provisionally certificated civil aircraft. Operating limitations. (a) - (k) This requirement applies to provisionally certificated civil aircraft and as such does not apply to the ERJ-170 airplane. Subpart E – Maintenance, Preventive Maintenance, and Alterations. 91.409 Inspections (a) - (h) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.411 Altimeter system and altitude reporting (mode C) equipment. Tests and inspections (a) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (b) - (c) Initial altimeter system and altitude reporting equipment tests are made on the ERJ170 airplane prior to delivery meeting the requirements of this paragraph. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 79 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.413 ATC transponder and inspections. (a) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (b) Initial ATC transponder inspections are made on the ERJ-170 airplane prior to delivery meeting the requirements of this paragraph. 91.415 Changes to aircraft inspections programs. (a) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. Subpart F – Large and Turbine-Powered Multi-engine Airplanes. 91.503 Flying equipment and operating information. (a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (b) - (c) Checklists for normal and non-normal operation of the ERJ-170 airplane are provided to the certificate holder. (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.507 Equipment requirements. Night VFR operations. (a) The ERJ-170 design includes instrumentations necessary to support this requirement. 91.509 Survival equipment for over water operations. (a) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.511 Radio equipment for over water operations. (a) - (e) The ERJ-170 design includes controls and displays to support this requirement. 91.513 Emergency equipment. (a) - (f) 91.517 ERJ-170 emergency equipment supports these requirements. Passenger information about smoking and seat belts. (a) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 passenger signs are controlled by overhead panel selectors in the flight deck. (b) This requirement does not apply to the ERJ-170 airplane because the airplane is marked with all necessary signs. (c) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.519 Passenger briefing. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 80 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (a) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.521 Shoulder harness. (a) - (b) Flight crew and flight attendant combined seat belt and shoulder harnesses meet the requirements of RBHA 25.785 and thus met this requirement. 91.523 Carry-on baggage. (a) - (b) The ERJ-170 carry-on baggage stowage areas are designed to be used as is provided in RBHA 91.525 and meet the load requirements of RBHA 25.561(b)(3). 91.525 Carriage of cargo. (a) ERJ-170 cargo compartment design meets the requirements of this paragraph and allows for the operations defined. (b) This requirement does not designed to require physical entry of the crewmember to extinguish any fire. 91.527 Operating in icing conditions. (a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (b) - (c) ERJ-170 ice protection provisions meet the requirements that allow operations defined in this paragraph. (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. Subpart G – Additional Equipment and Operating Requirements for Large and Transport Category Aircraft. 91.603 Aural speed warning device. The ERJ-170 aural speed warning device meets the over speed warning requirements of 25.1303(c)(1). 91.605 Transport category civil airplane weight limitations. (a) This requirement does not apply to turbine-engine powered airplanes certificated after September 30, 1958. (b) - (c) The ERJ-170 design and Airplane Flight Manual provide sufficient information necessary for the operator to conduct operations defined in this requirement. 91.607 Emergency exits for airplanes carrying passengers for hire. (a) - (c) The ERJ-170 emergency exits comply with RBHA 25 and meet the requirements of this paragraph. (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 91.609 Flight recorders and cockpit voice recorders. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 81 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (a) The ERJ-170 flight data recorder and cockpit voice recorder were approved per the requirements in section 25.1457 and 25.1459. (b) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (c) - (d) The ERJ-170 flight data recorder was designed and tested to meet all RBHA 25, 91 and 121 requirements and approved per the requirements of section 25.1459. (e) - (f) The ERJ-170 cockpit voice recorder was designed and tested to meet all RBHA 25, 91, 121 and requirements and approved per requirements of section 25.1457. (g) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (h) ERJ-170 instrumentation meets this requirement. Appendix A – Category II Operations: Manual, Instruments, Equipment and Maintenance. 1- The ERJ-170 Airplane Flight Manual contains basic operational information required for Category II demonstrations. The ILS Category II Manual required in this section is responsibility of the operator. 2- ERJ-170 instrumentation includes controls and displays necessary to support this requirement. 3- All instruments are approved for category II operations upon delivery. 4- Maintenance programs are responsibility of the operator and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. RBHA 121 Subpart G – Manual Requirements. 121.141 Airplane or rotorcraft flight manuals. (a) The ERJ-170 is furnished with a ANAC approved Airplane Flight Manual as required per RBHA 25, section 25.1581. (b) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 design supports the carriage of manuals by providing stowage in the flight deck. Subpart H – Aircraft Requirements. 121.157 Aircraft certification and equipment requirements. (a) This section applies to aircraft certified before June 1, 1942 and as such does not apply to the ERJ-170. (b) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides necessary information to operations that complies with this requirement. (c) - (h) These sections are not applicable to the ERJ-170. 121.161 Airplane limitations: Type of route. (a) This section is not applicable to ERJ-170. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 82 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (b) The ERJ-170 is certified under RBHA 25, section 25.801. Subpart I – Airplane Performance Operating Limitations. 121.173 General. (a) This section is not applicable to ERJ-170. (b) This section requires compliance with RBHA 121, sections 121.189 through 121.197 and is applicable to the ERJ-170. Refer below to RBHA 121, sections 121.189 through 121.197 for specifics. (c) This section applies to non-transport aircraft and is not applicable to the ERJ-170. (d) This section requires compliance with RBHA 121, sections 121.175 through 121.197 but only 121.189 through 121.197 is applicable to the ERJ-170. Refer below to RBHA 121, sections 121.189 through 121.197 for specifics. (e) This section is not applicable to ERJ-170. (f) This section describes deviation methods and as such compliance is not applicable to the ERJ-170 design. (g) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.189 Transport category limitations. airplanes: Turbine engine powered; Takeoff (a) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides necessary information that complies with this requirement. (b) This requirement applies to aircraft certified after August 26, 1957 and before August 30, 1959 and as such does not apply to the ERJ-170. (c) - (d) The ERJ-170 design and Airplane Flight Manual provides the necessary information to operations that comply with these requirements. (e) - (g) This section provides definitions for determining compliance to this section. 121.191 Transport category airplanes: Turbine limitations: One engine inoperative. engine powered; En route (a) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides necessary information that complies with this requirement. (b) This section provides definitions for determining compliance to this section. 121.195 Transport category airplanes: limitations: Destination airports. Turbine engine powered; Landing (a) - (b) The ERJ-170 design and documentation in the Airplane Flight Manual provides necessary information that complies with this requirement. (c) This section applies to turbo-propeller airplanes and does not apply to the ERJ-170. (d) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.197 Transport category airplanes: limitations: Alternate airports. Turbine engine powered; Landing The ERJ-170 design and documentation provide the necessary information to determine whether the operation can be conducted with the ERJ-170 airplane. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 83 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 Subpart J – Special Airworthiness Requirements. 121.213 Special airworthiness requirements. General. Reserved. 121.291 Demonstration of emergency evacuation procedures. An ERJ-170 Full-scale aborted takeoff and emergency evacuation demonstration was satisfactorily performed. Subpart K – Instruments and equipment requirements. 121.305 Flight and navigation equipment. (a) - (k) ERJ-170 instrumentation design provides the necessary controls and designs to meet this requirement. 121.307 Engine instruments. (a) - (c) These requirements are not applicable to the ERJ-170. (d) - (e) ERJ-170 engine instrumentation design has the necessary controls and displays necessary to meet this requirement. (f) This requirement is not applicable to the ERJ-170. (g) - (k) ERJ-170 engine instrumentation design has the necessary controls and displays necessary to meet this requirement. (l) 121.308 This requirement is not applicable to the ERJ-170. Lavatory fire protection. (a) Each lavatory is equipped with a smoke detector, which provides an aural alert in the lavatory and cabin and additionally a light at the associated attendant station. (b) Each lavatory has an automatic fire extinguisher located in the waste container cabinet. 121.309 Emergency equipment. (a) Emergency equipment provided with the ERJ-170 meet this requirement with exception of those items listed below. (b) Emergency equipment provided with the ERJ-170 meet this requirement except subparagraph (1) and (4) which are operational in nature. (c) Water and Halon fire extinguishers are located throughout the passenger cabin and flight deck. Requirement (c) (2) is not applicable to the ERJ-170. All cargo compartment fire extinguishers are controlled by switches on the Cargo Fire Panel in the flight deck. (d) Two first aid kit locations and one medical kit with protective gloves are provided in the passenger cabin. (e) A crash axe is located in the fight deck. (f) 121.310 Two megaphones locations are provided in the passenger cabin. Additional emergency equipment. (a) Each passenger entry door emergency evacuation slide/raft and pneumatic door opening system contains an assisting means approved per section 25.809(f). ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 84 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (b) Interior exit emergency markings are approved per RBHA 25, sections 25.811 and 25.812. (c) Lighting for interior exit emergency markings are approved per RBHA 25, section 25.812. (d) The EMERGENCY LIGHTS switch, on the overhead panel in the flight deck, controls emergency lighting. The switch can be used to manually activate or arm the system for automatic operation. Automatic operation occurs if DC power fails or is turned off when the system is armed. Lighting for interior exit emergency markings is approved per RBHA 25, section 25.812. (e) Emergency exit operating handles are approved per RBHA 25, section 25.811(e). (f) Access to emergency exits is approved per RBHA 25, section 25.813. (g) Exterior exit marking are approved per RBHA 25, section 25.811(f). (h) Exterior emergency lighting is approved per RBHA 25, section 25.812(g). (i) Each of the passenger emergency exits is approved per the requirements in RBHA 25. (j) This requirement is not applicable to ERJ-170 because there are no emergency exits in the passenger compartment in excess of the minimum required (k) This requirement is not applicable to ERJ-170 because there are no ventral or tail cone exits in the passenger compartment. (l) Each attendant seat bustle contains a flashlight. (m) No passenger emergency exit is more that 60 feet from any adjacent passenger emergency exit on the same side of the fuselage. 121.311 Seats, safety belt, and shoulder harnesses. (a) These requirements are operational in nature, however the ERJ-170 passenger seats and safety belts are approved per RBHA 25, section 25.562 and 25.785. (b) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (d) This requirement is not applicable to the ERJ-170 there are no facing seats. (e) This requirement is operational in nature and such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (f) - (g) The flight deck station and flight attendant seats comply with RBHA 25, section 25.785. (h) This requirement is operational in nature. Pilot reach to controls with belts fastened was shown to be compliant with RBHA 25, section 25.777. (i) This requirement is operational in nature, however the flight deck station seats include a stowage pocket for the buckle. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 85 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 121.312 Materials for compartment interiors. (a) - (c) Materials in compartments used by crewmembers or passengers were approved per the requirements in RBHA 25, section 25.853, Part I of Appendix F and TSO - C22g. 121.313 Miscellaneous equipment. (a) This requirement is not applicable to the ERJ-170 because fuses are not installed on the airplane. (b) A windshield wiper is installed for each pilot’s front window. (c) The power supply and distribution system has been shown compliant with the specified RBHA 25. (d) The loss of an Electrical bus is evident since CAS messages (“AC BUS 1(2) OFF”, “AC STBY BUS OFF”,”DC BUS 1(2) OFF” and “DC ESS BUS 1(2,3) OFF”) will be displayed when this event occurs. The synoptic electrical page displays the voltage and current of TRU’s (Transformer Rectifier Units) and also the batteries voltage. (e) ERJ-170 is designed to have 3 independent air data systems compliant with RBHA 25, 25.1325 (a), (b). Each port is designed to be least affected by airflow variation, moisture, and foreign matter or ice condition. System is designed to be vented to the outside atmosphere. The probe design eliminates the necessity of piping. When it occur reversion operation (auto or manual) to backup ADS system, this new indication is also provided in the PFD and CAS Message is generated. (f) The cockpit door provides inside the pilot compartment a physical lockable separation between the flight deck and passenger compartment. (g) - (h) These requirements are not applicable to the ERJ-170. (i) Means are provided to the flight crew to open lavatory doors from outside. (j)(1) For those operators required installing a reinforced cockpit door to comply with this requirement, Embraer provides such an optional cockpit door, which has demonstrated compliance with RBHA 25, paragraphs 25.795(a)(1) and (2), effective from January 15, 2003. (j)(2) The cockpit door control positioned on the control pedestal aft panel is accessible to the flight crewmembers from their duty stations. Another control panel is installed in the passenger cabin next to the cockpit door for flight attendants use. System logic for door locking and unlocking is provided to the operators, which are responsible for developing their own procedures to comply with this requirement. (k) This requirement is not applicable to the ERJ-170 because no aircraft of such type was registered in Brazil for commercial use before November 2003. 121.314 Cargo and baggage compartment. (a) - (b) Cargo and baggage compartments ceiling and sidewall liner panels are constructed with adequate materials and meet the test requirements of the specified RBHA 25, Appendix F, Part III requirements. (c) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.315 Cockpit check procedure. (a) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 is furnished with cockpit normal and non-normal procedures as part of the Airplane Flight Manual. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 86 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (b) Normal checklist is used to verify that certain critical procedural steps have been accomplished. Non-normal procedures were designed so that the only items required to be recalled from memory are critical steps. (c) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 is furnished with cockpit normal and non-normal procedures as part of the Airplane Flight Manual. 121.316 Fuel tanks. Compliance has been demonstrated to the specified in RBHA 25, section 25.963(e). 121.317 Passenger information. (a) The ERJ-170 is compliant with RBHA 25, section 25.791, and overhead panel selectors in the flight deck control the passenger cabin signs. (b) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (d) The ERJ-170 is compliant with RBHA 25, section 25.791. (e) A placard is installed on the lavatory ceiling next to the smoke detector. Placard wording must comply with this paragraph before revenue operations by RBHA 121 operators. (f) - (k) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (l) 121.318 This requirement is not applicable to the ERJ-170. Public address system. (a) The operation of the PA system is independent from the operation of the crew interphone system. The PA system is accessed through the pilot’s boom interphone and audio control panels, or handset on the aft aisle stand. (b) The PA system complies with RBHA 21, section 21.305 (c). (c) The PA handset on the flight deck is located on the aft aisle stand between the two pilots. The pilot’s audio control panels are located on the forward aisle stand. (d) Every exit door has at least one PA handset equipped with a microphone. (e) Operations of the PA can be accomplished within 10 seconds. (f) Rapid Audible Speech Transmission tests demonstrated compliance with this requirement. (g) The PA system complies with RBHA 25, section 25.1423. 121.319 Crewmember interphone system. The interphone restraint located adjacent to the headrest on the flight attendant seat complies with RBHA 25, section 25.789(b) so as not to become dislodged under the emergency crash landing conditions. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 87 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 121.323 Instruments and equipment for operation at night. (a) The ERJ-170 is equipped with a white navigation light fitted to the cone top of the horizontal stabilizer. The left forward leading edge portion of wing tip has a red navigation position light. The right forward leading edge portion of wing tip has a green navigation position light. (b) A white strobe anti-collision light system is fitted on the forward and aft of each of each wing tip and red beacons lights are mounted on the upper and lower fuselage. (c) The left and right landing lights are located in the left and right wing root and are optimized for flare and ground roll. One landing light is located on the nose gear structure and is optimized for approach. (d) A fluorescent flood/storm light, chart, dome and reading lights provide high quality illumination to assure panel readability under high intensity ambient lighting, an electronic dimmer supplies the lighting control for the instruments and control panels except the electronic displays. The output of each light dimmer channel may be controlled by means of a single-turn potentiometer, located in the overhead cockpit light panel. Three dimmer channels are provided to control the instruments and panel lighting by means of single turn potentiometer located in the left and right glare shield lights panel. The brightness level of each electronic display (PFD, MFD and EICAS) can be adjusted by means of a single turn potentiometer, located also in the left and right glare shield lights panel. (e) Airspeed is provided to the primary displays by three independent air data system with four air data smart probes (ASDP) will have airspeed indicated either on the PFDs or on IES. All ASDPs and TATs probes include heater elements to accomplish de-icing and anti-icing tasks for the probes to provide continued sensor accuracy in ice environments. (f) Altitude is provided to the PFD and standby indicator by the three independent Air Data System (ADS) with four Air Data Smart Probes (ADSP). 121.325 Instruments and equipment for operations under IFR. (a) See response to RBHA 121, section 121.323 (e) for compliance. (b) See response to RBHA 121, section 121.323 (f) for compliance. (c) See response to RBHA 121, section 121.323 (d) for compliance. 121.329 Supplemental oxygen for sustance: Turbine engine powered airplanes. (a)(1) See (b) and (c). (a)(2) The basic chemical and optional gaseous passenger oxygen system and the flight crew oxygen system will provide the require quantity of oxygen dependent on the customers intended route structure. (a)(3) See response to RBHA 121, section 121.329 (a)(2). ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 88 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (a)(4) The basic chemical and optional gaseous passenger oxygen system and the flight crew oxygen system are designed and approved per RBHA 25, section 25.1441(d). (b)(1) - (b) (2) The flight crew oxygen system will provide the required quantity of oxygen dependent on the customer intended route structure. (b)(3) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (c) See response to RBHA 121, section 121.329(a)(2). 121.333 Supplemental oxygen for emergency descent and for first aid; turbine engine powered airplanes with pressurized cabins. (a) See response to (b) through (e). (b) Flight crew oxygen systems are sized to meet the requirements of this requirement of this requirement (it is one of the primary sizing parameters). (c)(1) The ERJ-170 is approved per the requirements in RBHA 25, section 25.1447(c)(2). (c)(2) - (c)(4) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (d) Portable oxygen equipment is installed for each attendant’s seat. While attendants are between attendants seat locations, oxygen is available from 10% additional oxygen masks installed (vs. number of passenger seats) (e)(1) - (e)(2) The basic chemical and optional gaseous passenger oxygen system are sized to meet the requirements based on the customers intended route structure. (e)(3) The number and size of portable oxygen bottles has been determined based on these requirements. (f) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.335 Oxygen equipment standards. (a) This requirement is for reciprocating engine powered airplanes and does not apply to the ERJ-170. (b) The oxygen system meets the equipment standards of RBHA 25, section 25.1443. 121.337 Protective breathing equipment. (a) - (b) The protective breathing equipment is buyer furnished equipment (BFE) which must be approved per TSO-C89 (mask and goggles) and TSOC116 (smoke hoods). (c) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.339 Emergency equipment for extended over water operations ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 89 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (a) - (b) The ERJ-170 will not be operated under Extended over water operation, however the ERJ-170 includes life preservers equipped with a survivor locator light for each occupant of the airplane, enough life/rafts to cover rated capacity, a smoke flare for each raft, and a minimum of 2 survival type emergency locator transmitters, located adjacent to emergency exits (2 minimum). (c) - (d) This requirement are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.340 Emergency flotation means required. (a) When the option for life preservers is selected by the operator, the life preservers for the passengers will be located under the seat base in a pouch with a quick release (Velcro) flap for easy access. (b) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.341 Equipment for operations in icing conditions. (a) The ERJ-170 is approved per the ice protection requirements in RBHA 25, section 25.1419 for the engine anti-ice system, wing anti-ice system, flight deck window heats, and probe heats. (b) This requirement is operational in nature, however the ERJ-170 provides wing lights installed on the fuselage to illuminate the leading edge of the wing, and it was shown by flight tests that there was no glare or reflection that would handicap crewmembers in the performance of their duties. (c) This requirement is not applicable to the ERJ-170 (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.342 Pitot heat indication system. The ERJ-170 complies with RBHA 25, section 25.1326 and provide caution level EICAS alerts for failure of one or more pitot heat systems as follows: “ADS 1 (2) (3) (4) HTR FAIL”, “ADS 1 (2) HTR FAULT”, and “TAT 1 (2) FAIL”. 121.343 Flight recorders. (a) - (f) The ERJ-170 has a dual DVDR (FDR+CVR) that meets the RBHA 25 requirements and is TSO C121, C123a, C124a, hence it complies the RBHA 121 stored parameters requirement. (g) The ERJ-170 DVDR operates continuously for 25 hours for data. (h) - (i) These Requirements are operational in nature and such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (j) - (k) The ERJ-170 flight data recorder was designed and tested to meet all RBHA 25, RBHA 91, and RBHA 121 requirements and approved per the requirements of RBHA 25, section 25.1459. 121.345 Radio equipment. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 90 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (b) All VHF systems HF and VOR have separate antennas for signal reception. (c) Specified aircraft ATC equipment is classified as mode S. 121.349 Radio equipment required. IFR flight operations. (a) All communication devices mentioned in RBHA 121, section 121.347(a) are still active for this condition. Dual redundant ADF, VOR, DME,MB, and ILS installed. (b) Two VOR and ADF installed. (c) Two DME installed. (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.351 Radio equipment for extended over water operations and certain other operations. (a) The ERJ-170 has dual NAV/COMM system (VHF) and an HF system (b) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.353 Emergency equipment for operations over uninhabited terrain areas. (a) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (b) Cancelled (c) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.354 Terrain Awareness and Warning system. (a) - (b) The ERJ-170 EGPWS complies with TAWS, TSO C151b. (c) The procedures are contained in the AFM/AOM. 121.355 Equipment for operations on which specialized means of navigation is used. (a) - (b) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.356 Traffic alert and collision avoidance system (TCAS). (a) - (b) The ERJ-170 is equipped with ACAS II system (RT 951, TGL 8). The associated Mode S is certified to TSO C 112. (c) The procedures are contained in the ERJ-170 AFM/AOM. (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.357 Airborne weather radar equipment requirements. (a) The ERJ-170 is equipped with a weather radar system WU 660 certified to TSO C63c. (b) Reserved. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 91 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 (c) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.358 Low-altitude wind shear detection system. Equipment requirements. (a) - (b) The ERJ-170 is equipped with a Wind shear Detection and Escape Guidance System function within EGPWM at MAU 2. (c) This requirement is not applicable to the ERJ-170 because of its date of manufacture. (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.359 Cockpit voice recorders. (a) The ERJ-170 is equipped with a dual DVDR (FDR+CVR) that meets the RBHA 25 requirements and is TSO C121, C123a, and C124a. (b) Reserved. (c) The ERJ-170 DVDR meets the requirements applicable to RBHA 25. (d) - (e) The ERJ-170 DVDR was designed and tested to meet all RBHA 25 , RBHA 91, and RBHA 121 requirements and approved per the requirements of RBHA 25, section 25.1457. (f) The ERJ-170 DVDR was designed and tested to record the last 2 (two) hours of audio information. (g) - (h) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (i) 121.360 The ERJ-170 DVDR was designed and tested to record the last 2 (two) hours of audio information. Ground proximity warning glide slope deviation alerting system. (a) The ERJ-170 EGPWS complies with TSO C92c and TSO C151b. (b) - (d) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (e) The ERJ-170 EGPWS complies with TSO C92c and TSO C151b. (f) This requirement is not applicable to the ERJ-170. Subpart L – Maintenance, Preventive Maintenance and Alterations 121.369 Manual requirements. (a) - (c) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. Subpart T – Flight Operations. 121.574 Oxygen for medical use by passengers. (a) - (d) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.576 Retention of items of mass in passenger and crew compartments. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 92 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 All items of mass within the passengers’ compartment and galleys are restrained to prevent from becoming a hazard under flight, ground load and emergency landing conditions. 121.577 Food and beverage service equipment during takeoff and landing. (a) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.578 Cabin ozone concentration. (a) - (c) Compliance is demonstrated by Qualification of the Ozone Converter (Optional Equipment) and by Analysis, for those aircraft which does not have the Ozone Converter installed, showing ceiling limitations for certain latitude and time of the year. (d) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.581 Forward observer’s seat. Enroute inspections. (a) The ERJ-170 is equipped with a forward observer seat that is shown to be suitable for its intended use in conducting the necessary en route inspection and for expected flight duration. The observer’s seat is qualified by TSO-C127. (b) - (c) Not applicable to the ERJ-170. 121.587 Closing and locking of flight crew compartment door. (a) - (b) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 121.589 Carry-on baggage. (a) - (e) These requirements are operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. (f) The ERJ-170 is approved per requirements in RBHA 25, section 25.787, equipped with a forward observer seat that is shown to be. (g) This requirement is operational in nature and as such compliance is not directly dependent on the ERJ-170 design. 10.2 Discussion of Specific Compliance Checklist Items 10.2.1 ERJ-170 Observer Seat. On ERJ-170 aircraft, the observer seat complies with the requirements of RBHA 121.581. 10.2.2 Emergency Evacuation. a) ERJ-170/ERJ 190. The ERJ-170/ERJ-190 has successfully been demonstrated under RBHA 121.291 for configurations and passenger capacities up to 80/116 passengers with a minimum of 2/3 Flight Attendants. Accordingly, an additional RBHA 121.291 full-scale evacuation is not necessary for aircraft configurations consistent with previously approved tests. Passenger capacity less than or equal to the demonstrated capacity with the adequate reduction in the number of Flight Attendants may be authorized. A partial-evacuation for the ERJ-170/ERJ 190 is required unless the particular certificate holder has previously operated the ERJ- ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 93 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 170 or ERJ-190 with the same or similar interior and exit configuration, normally the partial-evacuation performed for one variant will suffice for all variants. 10.2.3 Proving Tests, RBHA 121.163. Initial RBHA 121 proving tests in accordance with provisions of RBHA 121.163 (a) for the ERJ-170/ERJ-190 are to be based on program approved by ANAC/SSO. Normally, a proving flight in one variant will suffice for all variants. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 94 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 ANEXO 4 – NOVO PROGRAMA DE TREINAMENTO DE TIPO BASEADO EM COMPETÊNCIAS E COM USO INTENSIVO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS 1. O Grupo de Avaliação de Aeronaves (GAA) concluiu em 2013 a avaliação operacional do novo programa de treinamento inicial para o ERJ 170/190; 2. Conforme o relatório de avaliação operacional presente, já há um programa de treinamento aprovado pela ANAC como currículo mínimo para provedores de treinamento; 3. A avaliação do novo programa de treinamento foi realizada pela ANAC e EASA de 5 de Março a 5 Abril de 2013. Foram usados dois pilotos como corpo de prova, um de cada autoridade. As principais diferenças entre o treinamento já aprovado como mínimo e o novo são: 3.1 – Diminuição do número de sessões de simulador. 7 sessões de FFS ao invés de 8; 3.2 – 3 sessões de CPT ao invés das 4 já aprovadas; 3.3 – Uso intensivo de dispositivos eletrônicos durante o ground school como, por exemplo, DTS (Desktop Flight Simulator) para treinamento de FMS e GFS (Graphical Flight Simulator) durante o CPT (Cockpit Procedure Training); 3.4 – O novo programa de treinamento não usa WBT (Web Based Training); e 3.5 – O Ground School dura 92 horas (já considerando as 3 horas da prova escrita). São 36 horas a menos do que o treinamento já aprovado 4. O programa de treinamento avaliado foi baseado no ERJ 170/100 (E-170) e é aplicável aos outros modelos dessa família: ERJ 170/200 (E-175), ERJ 190-100 (E-190), ERJ 190-200 (E195) and ERJ 190 ECJ (Lineage 1000). Os níveis de diferença entre eles são A/A/A e todas as diferenças são abordadas durante o treinamento; 5. O treinamento de voo avaliado foi completamente realizado em FFS, entretanto a combinação aeronave/FFS pode ser utilizada desde que todos os tópicos listados no programa de treinamento sejam realizadose de acordo com os regulamentos aeronáuticos brasileiros; 6. O crédito proposto de 3 horas de treinamento para cada hora de uso de CBT não foi aprovado já que esse dispositivo não foi avaliado durante a atividadee foi removido do programa de treinamento; 7. Durante o Ground School, os estudantes devem ter acesso ao AFM (Aircraft Flight Manual), MMEL (Master Minimum Equipment List), OB (Operational Bulletin), ACFOG (Airplane Changes Flight Operations Guide) and GP (General Publications). ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 95 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 8. A inspeção externa da aeronave deve ser demonstrada aos estudantes. Um video pode ser suficiente, mas para os operadores sob o RBAC 121 é necessário uma aeronave real (RBAC 121 Apêndice E). 9. O footprint recomendado é o seguinte: Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 GOS (01:30) GS (04:30) GS (7:00) GS (6:00) LAB (1:00) GS (4:00) LAB (3:00) GS (4:00) LAB (3:00) Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9 Dia 10 GS (5:00) LAB (2:00) GS (5:00) GS (4:00) GS (4:00) LAB (2:00) LAB (3:00) LAB (3:00) GOS (1:00) LAB (3:00) Dia 11 Dia 12 Dia 13 Dia 14 Dia 15 GOS (07:00) Teste Escrito (3:00) CPT Sessão 1 (4:00) CPT Sessão 2 (4:00) CPT Sessão 3 (4:00) Dia 18 FFS Sessão 3 (Briefing 1:30) (FFS 4:00) Dia 19 FFS Sessão 4 (Briefing 1:30) (FFS 4:00) Dia 20 FFS Sessão 5 (Briefing 1:30) (FFS 4:00) (Debriefing 0:30) (Debriefing 0:30) (Debriefing 0:30) LAB (1:00) Dia 16 Dia 17 FFS Sessão 1 (Briefing 1:30) (FFS 4:00) (Debriefing 0:30) FFS Sessão 2 (Briefing 1:30) (FFS 4:00) (Debriefing 0:30) Dia 21 Dia 22 FFS Sessão 6 (Briefing 1:30) (FFS 4:00) (Debriefing 0:30) FFS Sessão 7 (Briefing 1:30) (FFS 4:00) (Debriefing 0:30) GS (3:00) Dia 23 Teste de Proficiência em simulador (Briefing 1:30) (Skill Test 4:00) (Debriefing 0:30) Legenda: CPT = Cockpit Procedure Training FFS = Full Flight Simulator GS = Ground School GOS = Graphical Operating System LAB = Flight management System Laboratory Notes: 1. As sessões de FFS para treinar PIC e SIC são as mesmas. Para dois pilotos treinando como PIC, depois de 2 horas eles trocam de assentos. Se uma tripulação está treianendo, todas as sessões são realizadas com o PIC no assent da esquerda e o SIC no assent da Direita, e depois de 2 horas eles trocam de “pilot flying” para “pilot not flying (monitoring)”. 2. Sessões de CPT – O provedor de treinamento precisa incluir tempo para briefing e debriefing. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 96 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 10. O curso foi considerado eficiente e adequado para treinar pilotos como PIC e SIC nas aeronaves da série ERJ 170/190; 11. Agora há dois syllabi aprovados e que podem ser utilizados como base para a aprovação de programas de treinamento dos operadores: o já aprovado e constante no Embraer 170/190 Type Rating Course, Revision 10, 01 de Maio de 2008 da Swiss Aviation Training e o outro ora avaliado e já com as propostas de alteração incluídas e que deve aparecer em um document denominado ERJ 170/190 Series Pilot Training Program; 12. Para um operador poder utilizar esse novo programa de treinamento do fabricante como base para aprovação de seu próprio treinamento ele deve prover os estudantes com todos os dispositivos de treinamento (ou equivalentes) aqui utilizados: DTS, dispositivos adequados para a prática de CPT (GFS, FFS com motion desligado, etc.) e FFS. No caso, o syllabus avaliado é o mínimo recomendado em termos de conteúdo e carga de trabalho. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 97 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 ANEXO 5 – RNP-AR 1. O Grupo de Avaliação de Aeronaves (GAA) concluiu a avaliação operacional da funcionalidade RNP-AR para as aeronaves da Série ERJ 170/190; 2. Em 3 de junho de 2013 a ANAC avaliou o programa de treinamento proposto pela Embraer de RNP-AR para pilotos das aeronaves da Série ERJ 170/190 e um piloto foi usado como corpo de prova; 3. O programa de treinamento avaliado foi baseado em um FFS de ERJ 190/100 (E-190) qualificado como Nível D de acordo com o JAR-FSTD A e é também aplicável às outras variants da família: ERJ 170/200 (E-175), ERJ 190-100 (E-190), ERJ 190-200 (E195) e ERJ 190 ECJ (Lineage 1000); já que não há diferença na operação dessa funcionalidade em cada uma dessas aeronaves; 4. O treinamento de voo avaliado foi completamente realizado em um FFS e qualquer combinação aeronave/FFS ou apenas aeronave não podem ser utilizada para treinamento dessa funcionalidade; 5. O Load do software instalado no FFS era o 21.4 e não supora o opcional Auto LNAV (apenas disponível a partir do Load 23); 6. Durante o Ground School, os alunos devem ter acesso ao GP-3801 “RNP AR Operation”, AFM Supplement 2 (FMS), QRH normal checklist and Training Guide, contendo os tópicos abordados durante o ground school e os perfis de voo detalhados; 7. O ground school foi baseado no conteúdo do General Publication (GP) – 3801, de 09 de April 09 de 2010 e dura 4 horas. 8. O tempo mínimo de voo é de 4 horas (pelo menos 2 horas como pilot flying (PF) e 2 horas como pilot monitoring (PM)). O piloto deve realizer ao menos duas aproximações como PF e duas como PM; 9. O curso proposto foi considerado eficiente e adequado para o treinamento de pilotos na funcionalidade RNP-AR das aeronaves da Série ERJ 170/190; 10. O Guia de Treinamento recomendado para ser usado como mínimo pelos operadores de aeronaves da Série ERJ 170/190 é o “ERJ 170/190 Series Pilot Training Program – RNP-AR, Revision 0, de Abril, 2013; 11. GAA recomenda à Embraer editar o checklist de RNP-AR, melhor detalhando as ações a serem tomadas pelos pilotos, especialmente em relação à localização das páginas do MCDU; ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 98 Relatório de Avaliação Operacional das Aeronaves EMBRAER ERJ 170/ERJ 190 – Original – 05/05/2015 ANEXO 6 – ENHANCED WINGTIP (EWT) - ERJ 170-200 Foi realizada uma avaliação do impacto operacional da instalação da nova ponta de asa (Enhanced Wing Tip - EWT) nas aeronaves ERJ 170-200. Seguindo a proposta do fabricante, a metodologia utilizada foi de avaliação documental, sem qualquer voo em aeronave ou mesmo avaliação in loco de um programa de treinamento. Não houve revisão do AOM proposto pela Embraer contendo as atualização das informações referentes a desempenho. Assim, os operadores deverão utilizar como referência o AFM e/ ou outra plataforma aprovada para os cálculos de desempenho e planejamento de voo. Dado o grau de similaridade das variantes (A/A/A), apesar de apenas ter sido avaliado o caso dos pilotos oriundos do ERJ 170-200 com ponta de asa original que migram para o ERJ 170-200 com ponta de asa modificada, o GAA considera que o nível de diferenças é também A/A/A entre qualquer aeronave da família ERJ 170/190 e o ERJ 170-200 com ponta de asa modificada e vice-versa. ANAC, São José dos Campos, Brasil, 05 de maio de 2015 99