Em cada criação de Gambina, uma obra de arte.
Depois de alguns dias de ansiedade, finalmente o Dia DN chegou à
nossa escola. Os preparativos começaram bem cedo e, aquando da chegada
da equipa do Diário de Notícias, a excitação ficou visível.
Espantem-se aqueles
que relacionam a estilista com
a exuberância do vestir ou
com a excentricidade do
pensar.
Maria
Gambina
apresentou-se na escola de
uma forma muito simples e
discreta mas firme nas suas
convicções.
Após uma breve apresentação
da artista, passamos um vídeo
do desfile da sua colecção na
Moda Lisboa 2001/2002. A
própria ficou surpreendida
pois nunca o tinha visto.
A entrevista teve início com a questão que todos colocam: - Porquê a
escolha do nome “Gambina”? Ficamos a saber que foram os amigos os
responsáveis pela escolha (porque gostava de praia e o tom de “gamba” deu
origem ao nome “Gambina”). Os mesmos amigos incitaram-na para a criação
estilística.
Para muitos jovens, que gostariam de seguir o mundo da moda, o saber
desenhar é condição essencial. Maria Gambina revelou-nos a realidade do seu
sucesso: desenhar, modelar, confeccionar e juntar a tudo isto qualidade e
inovação, aquilo que ela designou por “LOUCURA SAUDÁVEL”.
Foi esta receita, doseada com muita determinação (uma das palavras
fundamentais para se vencer neste mundo, escolhida pela estilista), que a
levou à conquista de vários prémios, tais como, o primeiro lugar no concurso
Coup de Lune e a melhor colecção feminina na Moda Lisboa. Outra das suas
vitórias foi ser escolhida para criar as fardas para a Expo98.
Durante a entrevista os alunos
que
assistiam
mostraram-se
bastante
interessados
e
participativos, e foi graças a eles
que descobrimos que Maria
Gambina se rendeu às novas
tecnologias no seu acto criativo e
que, por uma questão de
sobrevivência, teve de fechar a
sua loja (que pensa reabrir
novamente).
Foi esta faceta racional da artista
que mais nos fascinou.
Se no auditório o entusiasmo foi visível, no exterior o DN mobilizou a
comunidade escolar numa actividade de escrita criativa.
Afinal, o que falta dizer?
O mundo dos “trapos”, o mundo da “passerelle”, não é só o que passa
no ecrã. É preciso muito trabalho e preserverança para se vingar no mundo da
moda.
Foi uma experiência bastante enriquecedora.
Grupo ESCape:
Adriana Ferreira
Catarina Duarte
Sara Pinto
Professor: António Lopes
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Em cada criação de Gambina, uma obra de arte