CIRCUITOMATOGROSSO CULTURA EM CIRCUITO PG 4 CUIABÁ, 16 A 22 DE FEVEREIRO DE 2012 www.circuitomt.com.br Soraia Fava é Educadora Física, faz Gestão e Treinamento, é pisciana e conectada com seus sonhos! [email protected] Quantos parques existem na sua cidade? E no seu bairro ou perto da sua casa? Pois é, hoje vamos falar das possibilidades que existem pra fazermos atividade física que não seja em academias, clubes e condomínios. Pensou...??? São poucas. Fui correr cedo hoje e na rua. O clima estava maravilhoso, o por do sol idem. Mas as calçadas e as ruas... não dá nem pra explicar! E o lixo espalhado e jogado nas ruas? Fora os motoristas que pensam que lugar de pedestre deve ser... no carro!!! Verdade! Não respeitam o trânsito, quanto mais um simples pedestre, um corredor ou ainda um ciclista. Não te dão o direito de também ocupar uma parcela da calçada ou da rua. Jogam o carro em cima de você, buzinam com cara feia e te xingam. Na boa, temos que ter o direito de andar nas ruas tranquilamente, de poder ir ao trabalho com opções de mobilidade, de fazer uma atividade física sem temer torcer o pé em um buraco de calçada ou de andar de bicicleta sem ser atropelado! Respeito é bom e todo mundo gosta! É hora de nossos governantes olharem com mais carinho pra nossa querida “cidade verde”! E de qual verde que estamos falando? Dos parques que quase não existem? Das ciclovias utópicas que só ficam no papel? Quais então são as nossas possibilidades? Sem acesso e sem recursos, o que sobra pra maioria da população? Sedentarismo, doenças ocupacionais, obesidade, diabetes e várias patologias que podem ser consequência da falta de atividade física. Sem falar no acúmulo de stress, ansiedade que pode gerar violência e doenças de fundo psicossomáticas como depressão. Educação e conciêntização são um dos caminhos para podermos reduzir um pouco esse processo. E é claro, acesso e estrutura adequada! O desabafo de hoje é uma bandeira social. E qual a parte que nos cabe como cidadãos? A conciêntização da importância do cuidado de parques, praças, calçadas e ruas. Enfim da cidade em geral, tendo como premissa básica a educação cidadã. A nossa ação na sociedade tem que ser uma prática social transformadora: nós educamos quando educamos o outro com exemplos e atitudes. Vamos parar de pensar em “só” nos darmos bem. Vamos pensar no coletivo e em sermos solidários, fazendo o bem a todos que residem aqui. Vamos fazer o bem a nossa cidade!!! Vamos compartilhar educação cidadã!!! Por Einstein Halking A RAZÃO DO MEU AFETO CONFISSÕES DE UM FASHIONISTA Por Soraia Fava COM QUE CORPO EU VOU? LICENÇA POÉTICA Einstein é formado em Design de Moda, “autista-plástico” de coração e jornalista por opção. [email protected] Quando eu vejo uma coleção de roupas pela primeira vez, eu não me preocupo em ver os detalhes. Eu gosto mesmo é de sentir o impacto visual da coleção. Após a primeira impressão, investigo com cuidado, comparo, analiso e penso. Mas cada vez mais eu percebo que a crítica de moda caminha a passos largos para a pasteurização, que interesses comerciais falam mais alto do que um bom texto, que anunciantes são mais importantes do que os leitores. E o objetivo da crítica de moda – de informar, educar, mostrar o caminho a seguir e aquele a ser evitado – enfraquece. A meu ver, o crítico de moda é agente ativo e passivo dos acontecimentos que, diferente da ação jornalística que prima pela aproximação com a objetividade e com o imediatismo, a crítica necessita da subjetividade e do tempo para que aconteça o encontro do que foi visto e o que irá ser refletido. Aqueles que fazem sua resenha pra embrulhar peixe no dia seguinte estão longe de uma verdadeira apuração crítica. Eu sinceramente acredito que os estilistas/empresas deveriam perceber que sem uma crítica de moda o trabalho deles nunca terá relevância no panorama cultural - e por crítica coloca-se tanto o que pode ser ruim e o que pode ser bom. Nada é perfeito como querem os estilistas e/ou empresas. Por mais duras que às vezes possa parecer, se um estilista quer ter relevância cultural ele deve entender as críticas como peça fundamental do seu processo criativo. Sim, uma grande maioria dos críticos de moda precisa crescer e aprender muito, mas os estilistas também. Não existirá a tal moda matogrossense sem crítica. E isso vale para aquela crítica construtiva que escrevi nesta coluna sobre o Cuiabá Fashion Week, a long time ago. Figura temida, conhecedora de todas as faces da moda, perfeccionistaobsessiva, ácida, irônica e bemhumorada, Regina Guerreiro, a papisa do little fashion world tupiniquim, lançou nessa segunda-feira (13/02) o tão aguardado livro “Ui!”, com festa e exposição fotográfica, no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura), em São Paulo. Eu estava lá com Lauro Justino e Kazuo Yoshioka, em posse do livro com 216 páginas editadas pela Luste e com o patrocínio da Renner, em formato nada convencional, com textos desordenados cronologicamente escritos a próprio punho por Regina, além de imagens clicadas por grandes nomes da fotografia de moda no Brasil, como André Schiliró, Fernando Louza, JR Duran, Luis Crispino, Otto Stupakoff, Tripolli, Miro, Bob Wolfenson, Cristiano Mascaro e Paulo Vainer. Com as críticas da Regina Guerreiro, aprendi a ter um olhar diferente para a moda, que vai além da roupa em si. Aprendi que é preciso brigar com as regras estabelecidas, os conceitos cristalizados e preconceitos conformistas. É preciso ter know-how, sensibilidade, escrever algo sólido que não se derreta no ar e, principalmente, não ter preocupação em ser simpático com os outros. Afinal, a moda é um mundo de egos: quando você escreve bem, te mandam flores, mas se escreve mal, jogam pedras. Não há lugar para os bonzinhos. Existem pessoas que marcam a nossa vida. Regina Guerreiro é uma dessas pessoas. Marcou-me de forma irreversível. Confesso: eu te amo, Regina. THE GIRL WITH THE DRAGON TATOO Laura é diretora da Yes!Cuiabá e apaixonada pelo Mickey Mouse ...” [email protected] THINK AND TALK known as a locked room mystery, on an island. And nothing in the investigation seems to follow normal logic. Every question remains unanswered, every clue leads to a dead end.” He supplies a family tree explaining the relationships of five generations of the Vanger family. With the exception of Hedestad, the novel takes place in real Swedish towns. The Millennium magazine featured in the books has characteristics similar to that of Larsson’s magazine, Expo, which also had financial difficulties. The Swedish film production company Yellow Bird created film versions of the Millennium Trilogy, all released in 2009, beginning with The Girl with the Dragon Tattoo directed by Danish filmmaker Niels Arden Oplev. The protagonists were played by Michael Nyqvist and Noomi Rapace. A Hollywood adaptation of the book, directed by David Fincher was released in December 2011. The main characters were portrayed by Daniel Craig and Rooney Mara. Por Laura Santiago The Girl with the Dragon Tattoo (original title in Swedish: Män som hatar kvinnor – “Men Who Hate Women”) is an award-winning crime novel by Swedish author and journalist Stieg Larsson. It is the first book in the trilogy known as the “Millennium series”. At his death in November 2004, Larsson left the three unpublished novels that make up the trilogy. They became posthumous best-sellers in several European countries as well as in the United States. Larsson witnessed the gang rape of a young girl when he was 15. He never forgave himself for failing to help the girl, whose name was Lisbeth – like the young main character of his books, herself a rape victim, which inspired the theme of sexual violence against women in his books. Larsson writes within the novel, in Chapter 12, “It’s actually a fascinating case. What I believe is