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O NAFTA (North American Free Trade
Agreement ou Tratado Norte-Americano de
Livre Comércio) é um bloco econômico
formado por Estados Unidos, Canadá e
México. Foi ratificado em 1993, entrando em
funcionamento no dia 1º de janeiro de 1994.
- Garantir aos países participantes uma situação
de livre comércio, derrubando as barreiras
alfandegárias, facilitando o comércio de
mercadorias entre os países membros;
- Reduzir os custos comerciais entre os países
membros;
- Ajustar a economia dos países membros, para
ganhar competitividade no cenário de
globalização econômica;
- Aumentar as exportações de mercadorias e
serviços entre os países membros;
- Empresas dos Estados Unidos e Canadá conseguem reduzir os custos
de produção, ao instalarem filiais no México, aproveitando a mão-deobra barata;
- O México ganha com a geração de empregos em seu território;
- O México exporta petróleo para os Estados Unidos, aumento a
quantidade desta importante fonte de energia na maior economia do
mundo;
- A produção industrial mexicana, assim como as exportações, tem
aumentado significativamente na última década.
- A geração de empregos no México pode ser favorável aos Estados
Unidos, no sentido em que pode diminuir a entrada de imigrantes ilegais
mexicanos em território norte-americano;
- Negociando em bloco, todos países membros podem ganhar
vantagens com relação aos acordos comerciais com outros blocos
econômicos.
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O ALCA ( Área de livre comércio das
Américas) que seria implantado em 34 países
da América (exceto Cuba) . O objetivo era
suprimir as barreiras alfandegárias entre os
países.
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A iniciativa da criação de uma Área de Livre
Comércio das Américas, lançada pelo Presidente
George Bush, visa à criação de um imenso espaço
econômico hemisférico. Estabeleceram-se
negociações regulares, organizadas em torno dos
temas de investimentos, serviços, acessos a
mercados, agricultura, propriedade intelectual,
políticas de competição, compras
governamentais, resolução de disputas, trabalho
e meio ambiente e, enfim, subsídios, antidumping e medidas compensatórias.
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Em 2001, por pressão da opinião pública, o texto
da negociação foi disponibilizado no site da
ALCA. O Governo de George W. Bush tinha suas
prioridades fora do continente e adotava uma
postura unilateral no plano internacional.
Ironicamente, todo esse poder e determinação
produziram crescentes problemas para a ALCA. A
Argentina sofreu seu colapso, enquanto a
recessão se instalava no continente. Governos
contrários ao projeto norte-americano também
chegavam ao poder (Equador, Brasil, Argentina e
Venezuela).
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As manifestações do presidente Bush de que não
estaria disposto a retirar os gigantescos subsídios
agrícolas à agricultura norte-americana e o
protecionismo a produtos como o aço, devem-se
à proximidade das eleições norte-americanas,
nas quais concorreu à reeleição e ganhou, bem
como a medidas unilaterais destinadas a defender
a economia norte-americana. O governo
brasileiro, por sua vez, começou a negociar mais
firmemente visando a defender os interesses
econômicos brasileiros. Como Global Trader, ou
seja, como um país que se relaciona
comercialmente com vários outros, o Brasil deseja
manter suas relações com diversas áreas do
mundo, priorizando o Mercosul e a integração
sul-americana por meio da Comunidade Sulamericana de Nações.
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Na última reunião da ALCA, realizada em Port of Spain, os
Estados Unidos deixaram claro que não estavam dispostos
a ceder nas questões agrícolas e antidumping. Ocorre que
para os países do Mercosul estes temas são fundamentais
e, além disso, há questões na ALCA que não lhes
interessam. Assim, não foi possível encerrar as negociações
em 2005, embora alguns acreditem na possibilidade de
ocorrer uma espécie de Mini ALCA ou ALCA Light.
Assim, a assinatura da ALCA, que muitos consideravam
"inevitável", foi abortada, pois afigura-se mais complicada a
cada dia, pela combinação de medidas unilaterais e
exclusão de temas pelo governo norte-americano, com um
novo protagonismo negociador pelo lado da sul-americano,
especialmente o Brasil. A questão é que os pontos das
negociações que o Brasil deseja ver implementados não
interessam aos EUA e vice-versa. O grande problema é que
sem o apoio do Brasil a ALCA não será implementada, pois
os EUA já têm acesso às economias dos demais países, que
são de dimensões muito menores do que a brasileira.