Palavra da Semana Educação, uma Postura de Vida! Depois da chegada do nosso príncipe Calebinho, talvez pelo bom e inevitável fato de projetar o futuro dele, comecei a despertar um certo interesse sobre nossos sistemas educacionais, e em cada pesquisa, em cada texto explorado, descobria um pouco mais sobre algumas fraquezas contidas nestes sistemas, tanto os sistemas educacionais quanto os religiosos. Fraquezas em sua grande maioria relacionadas a diferenciação entre o que é visível e o que é real. Bom, estas fraquezas, na minha percepção, são esclarecidas pelos seguintes princípios: 1. as aparências. (o que vemos) também os problemas do presente. Todos nós educadores (pastores, professores, membros e pais) precisamos seguir os moldes educacionais encontrados na própria vida de Cristo e narrada nas Escrituras. Princípios que vão contra a essa ideia avassaladora de que aparência precede realidade, já que o que Cristo mesmo “ensinava, Ele era.” Em Jesus não existia nenhuma separação entre aparência e realidade. O Seu método educacional rodeava “aparência”, mas focava em potencialidades: “em cada ser humano Ele divisava infinitas possibilidades, os homens como poderiam ser…” (educação, 80). 2. a realidade (que pode ou não ser vista). A Educação que ocorre em um ambiente onde aquilo que é ensinado não é vivido, tende a sempre focar apenas no Nossos sistemas educacionais e religiosos, tem buscado que é vivido e não no que é ensinado. O futuro da educação insistentemente focar apenas no aspecto de aparências cristã em todos os seus níveis, da mesa da cozinha em (no que se pode ver). Partindo desta ideia então, as família até a sala de aula com alunos, e em todos os aparências necessariamente sobressaem a realidade. ambientes onde nós cristãos somos inseridos, depende Como nestes exemplos: parcialmente de nossa postura diante de aparências e realidades. Exemplo A: o estudante pode ser moralmente problemático (em sua vida particular), mas se tira boas notas nas provas, Por muito tempo não entendi a relevância da educação por é considerado um bom aluno. não conseguir lidar com esta divisão. Hoje como pai, tenho aberto os olhos que por outrora estavam fechados para Exemplo B: o religioso pode ser moralmente problemático este tema, hoje entendo o quão importante é a educação. (em sua vida particular), mas se mantém uma boa Hoje entendo que educação não é algo que recebemos ou aparência na igreja, é considerado um bom cristão. oferecemos… educação é uma postura de vida. O que é externo é superior a essência interna. A realidade Como filhos de Deus nesta terra, devemos freneticamente é escondida pela aparência. O que é moral é escondido sempre perseguir o ser, e não apenas parecer. pelo que é apenas visível. O que Cristo ensinava, Ele era. Em umas de minhas pesquisas encontrei o trecho do livro “educação” (página 74) da escritora Ellen G. White, esta é uma citação fascinante relacionada aos professores da época de Cristo que me fez ficar de queixo caído. A autora diz que na época de Jesus: “a falta da verdadeira excelência era suprida pela aparência e profissão. a aparência tomou o lugar da realidade.” Mas olha só, os problemas do passado, são Pr. Diogo Camilo Integrante do Ministério Real de Teatro