Gestão & Marketing Ltda
Planejamento Gestão Familiar aumenta valor da sua empresa
Há anos e anos, tenho enfatizado a influência da profissionalização da gestão no preço de uma
empresa familiar no mercado, assim como, na sua sustentabilidade operacional e comercial. Em
eventos, já houve quem considerasse “exagero”, interesse de “o consultor valorizar o próprio
trabalho”, entre outras interpretações.
Mas, a cada dia em que se vê inovações sobre o tema Governança Corporativa, cresce a ênfase
na necessidade de planejamento dirigido para estabilidade das relações familiares nos negócios.
Cada vez mais, este planejamento é visto como fator de sustentabilidade da gestão e, portanto,
motivo para aumento do valor das empresas e maior atração para investidores.
Numa iniciativa do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF, patrocinado pela
PricewaterhouseCoopers-PWC, Cia. Vale, Grupo Pão de Açúcar e CEMIG, foi lançado o livro
Avaliação de Investimentos Sustentáveis. De autoria dos especialistas Marcos Rechtman, badalado
gestor de private equity no Brasil (Bozano Simonsen, AIG e Banif), e Carlos Eduardo Frickmann
Young, PhD University College London e CNPq, o livro é o manual para o Prêmio IBEF de
Sustentabilidade, disputado por grandes empresas todos os anos. Traz completa metodologia para
mensuração do valor de um negócio e análise do grau de sustentabilidade no mercado.
Basicamente, os capítulos são distribuídos em cinco tópicos:

Valorização

Gestão

Governança corporativa

Administração de conflitos

Estrutura operacional
No item Gestão, é incluída a descentralização como fator de sustentabilidade, na medida em
que o comportamento centralizador do empresário brasileiro mantém resultados dos negócios
ligados à competência e conceito do fundador ou principal executivo. O fato de expressivo
percentual da receita estar vinculado a uma pessoa e não à estrutura global da empresa, reduz a
segurança do investidor e o preço final do negócio.
No item Administração de conflitos, são cuidadosamente verificadas a condução de
familiares nas empresas, a profissionalização e o processo de sucessão. Logo, se houver um
planejamento de gestão familiar, Conselho de Família ativo e bem coordenado, as empresas
agregam bons percentuais em sustentabilidade e valor.
Não só a assinatura dos acionistas no Estatuto Conselho de Família, mas também a
regularidade das reuniões e decisões por consenso registradas nas atas, sem dúvida, elevarão o
valor de cada empresa e do patrimônio.
Nestes dois itens do livro, fica demonstrado que descentralização e profissionalização
devem andar juntas para que a empresa familiar goze de sustentável posição e rentável balanço.
Apenas insisto num precioso, sábio e estratégico detalhe: descentralização e profissionalização
devem ser implantadas com tempo e critério.
José Renato de Miranda acaba de lançar o livro Empresa familiar – é sim – um bom negócio! com
prefácio de Henrique Luz, Diretor da PwC, e Carlos DiGiorgio, Vice-Presidente da FIRJAN. É Diretor da
Consultoria de Impacto - Gestão & Marketing Ltda, Professor e Consultor da Funenseg, da Escola Superior
de Negócios
e Universidade Corporativa CDL-Rio de Janeiro, ambas através da Universidade Cândido
Mendes. www.empresafamiliarconsultoria.com.br
Consultoria de Impacto
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