Sistema Intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa Coordenador Geral da Rede 9 - Clóvis Magalhães - Secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico Coordenador Técnico da Rede 9 - Cezar Busatto - Secretário de Coordenação Política e Governo Local, Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Coordenador Executivo e Financeiro da Rede 9 - Ilmo José Wilges - Secretário de Programação Orçamentária Coordenação do Projeto Plínio Alexandre Zalewski Vargas Luciane Gottfried Adami Equipe Maria Inês Lottermann Braga Maria Ângela Aguiar Julio Pujol Ana Fett Dixon Assessor Especialista Yves Cabannes Sócios de pleno direito Brasil (Coordenadora) Prefeitura Municipal de Porto França Itália Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Ilustre Municipalidade de Cuenca Distrito Metropolitano de Quito Intendência Municipal de Rosário Prefeitura Municipal de San Salvador. Junta do conselho e prefeitura de Barcelona Junta do conselho e prefeitura de Córdoba Mairie d’Isse lês Moulieneaux Região da Toscana Sócios externos Brasil Equador Universidade Federal do Rio Grande do Sul Centro Internacional de Gestão Urbana Equador Argentina El Salvador Espanha Alegre 1 2 SISTEMA INTERMUNICIPAL DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMNETO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA INDICE 1. AJUDA MEMÓRIA 2. ORGANOGRAMA 3 PROJETO SISTEMA INTERMUNICIPAL DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA 4 MARCOLOGICO 5. ORÇAMENTO 6. GUIA PARA IDENTIFICAR A OFERTA E DEMANDA LOCAL DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA 3 4 PROJETO URBAL B SISTEMA INTERMUNICIPAL DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA ENCONTRO INTERNACIONAL DE LANÇAMENTO OFICINA DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE CAPACITAÇÃO INTERMUNICIPAL Porto Alegre, 21, 22 e 23 de novembro de 2007 MEMORIAL DE AJUDA I. ANTECEDENTES O URB-AL é um Programa de cooperação descentralizada da Comissão Européia que tem como objetivo a aproximação das cidades, entidades e coletividades locais da América Latina e da União Européia através do intercâmbio de experiências em políticas urbanas entre seus membros. Durante o período desde 2003 até a presente data, a Prefeitura de Porto Alegre foi responsável pela coordenação da Rede 9, cujo tema central foi o “Financiamento Local e Orçamento Participativo”. Esta Rede foi concebida para desenvolver um processo permanente de intercâmbio de experiências entre os governos locais latino-americanos e europeus para a socialização, sistematização e implementação das melhores experiências no âmbito do financiamento local e das práticas de orçamento participativo. O Projeto B “Sistema intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa”, coordenado pela Prefeitura de Porto Alegre, faz referência direta à Rede 9, Financiamento local e orçamento participativo. Através dos seminários anuais, do documento base e dos estudos de caso que o sustentam, várias são as conclusões principais que em grande medida sustentam o presente projeto B: - Uma primeira conclusão é que os orçamentos participativos, e de forma mais geral as práticas participativas têm dificuldades em se manter no tempo e, além disso, são processos que podem se tornar “voláteis". 5 - - - - Uma segunda conclusão amplamente validada nos âmbitos da rede 9, é que a sustentabilidade dos processos locais participativos estão estreitamente vinculados à “capacitação e ao reforço das capacidades dos governos locais”. Durante os trabalhos de vários projetos A coordenados por algumas das cidades membro desta proposta (Belo Horizonte, Córdoba), viu-se a necessidade de ampliar a capacitação em direção à Sociedade Civil e em particular em direção aos atores urbanos que se encontram na interface entre o governo local e a sociedade civil, organizada e não organizada. Eles e elas são quem estabelece os laços de continuidade e de sustentabilidade. Sua capacitação, qualificação e “empoderamento” (empowerment) aparecem como uma boa garantia para dar uma dimensão perene às experiências. A terceira conclusão é que os Orçamentos Participativos dificilmente se sustentam caso funcionem isoladamente. Por um lado, para otimizar seus impactos (sociais e políticos em especial), os Orçamentos Participativos devem fazer parte de um sistema de participação. Tal sistema, caracterizado pela multiplicidade de seus canais de participação, pela existência de leis de participação ou por um “direto de participar”, enriquece os orçamentos participativos e é enriquecido por eles. Uma quarta conclusão foi de que os orçamentos participativos são, e devem ser, parte de um sistema mais amplo de planejamento para poder realizar todo seu potencial (institucional e territorial em particular) e ser sustentáveis. As vinculações necessárias com os Planos Diretores, com os Planos Estratégicos, os Planos Locais de Desenvolvimento ou os Planos de Ordenamento Territorial foram um dos temas de debate da rede. Uma última conclusão é que os orçamentos participativos são processos multidimensionais que compreendem várias dimensões; a) financeira e fiscal; b) Participativa; c) Institucional; d) Territorial. A dimensão política e de governança foi introduzida a partir das propostas da Rede 9 como uma variável transversal, que vincula as outras. Esta conclusão sobre a multi-dimensionalidade dos orçamentos participativos levou à proposição de um projeto organizado por matérias que correspondem precisamente às dimensões a serem consideradas em processos participativos como os Orçamentos Participativos. Nesse contexto e ante a necessidade de aumentar seu conhecimento sobre estratégias locais de capacitação em planejamento e gestão local participativa, a prefeitura de Porto Alegre coordenou a elaboração de um projeto comum do tipo B de forma conjunta com os sócios externos e coletividades locais que hoje em dia são membros do projeto. Este projeto B é uma ação concreta para qualificar e otimizar os conteúdos dos intercâmbios entre as cidades e dar a esses intercâmbios uma estrutura mais duradoura e de alcance mais amplo. A produção de materiais pedagógicos a partir da experiência acumulada pelas cidades e a apresentação das experiências em um âmbito de capacitação permite, por sua vez, uma reflexão crítica sobre o próprio “o que fazer” por cada uma das cidades participantes. Na temática do projeto estão o Planejamento e Gestão Local participativa. Cada cidade sócia do projeto desenvolveu e experimentou diversos programas e políticas inovadoras. 6 Suas atividades dentro do programa URB-AL, como coordenadoras de redes (4 cidades), como coordenadoras de projetos comuns (4), ou participantes em projetos comuns (todas), permitiram a elas acumular uma massa de conhecimentos únicos. Tanto sua experiência própria como os casos identificados dentro dos programas URB-AL contribuem com respostas valiosíssimas para cada uma das dimensões identificadas ou chaves para os orçamentos participativos em particular, e para o planejamento e a gestão participativos de forma mais geral. Baseado no estado dos conhecimentos, das expressões de interesse de cada cidade e uma busca de vantagens comparativas e de complementaridades será realizado a Iª Oficina de Projeto do Sistema de Capacitação, na Cidade de Porto Alegre, com o respaldo dos sócios externos. O encontro é um espaço privilegiado para o projeto coletivo da metodologia a ser utilizada no Sistema de Capacitação e sua implementação de forma coletiva com as cidades sócias do Projeto Comum e os sócios externos. II. OBJETIVOS DA OFICINA 1. Apresentar, por parte de cada cidade, suas ofertas e demandas locais de capacitação em planejamento e gestão participativa (resumo dos estudos locais). 2. Estabelecer um acordo sobre o funcionamento em rede, os trabalhos específicos de cada cidade e as atividades comuns. 3. Apresentar e discutir uma proposta preliminar de sistema intermunicipal de capacitação 4. Estabelecer um acordo sobre o sistema de avaliação do projeto e dos módulos de capacitação. III. RESULTADOS ESPERADOS DA OFICINA Espera-se que ao final da oficina os seguintes resultados sejam alcançados: 1. Entendimento comum e visão compartilhada do projeto 2. Temática do módulo de capacitação de cada cidade definida 3. Pedido de módulo de capacitação de cada cidade definido 4. Plano de trabalho para os próximos meses acordado. IV. DOCUMENTOS ESPERADOS DA OFICINA 1. Apresentações em Power Point: • Guia do projeto. • 8 apresentações sobre as “Ofertas e demandas de capacitação em planejamento e gestão local participativa” de cada sócio. 2. Versão final dos 8 estudos locais sobre demanda e oferta de capacitação. 3. Síntese dos estudos locais 4. Plano de trabalho para a segunda etapa do projeto B. 7 5. Memorial do encontro contendo contribuições ao: a. Sistema intermunicipal de capacitação; b. Módulos de capacitação; c. Sistema de avaliação interna; e d. Modalidades de avaliação dos módulos. V. METODOLOGIA DE TRABALHO O primeiro Seminário Oficina do projeto será desenvolvido em dois momentos: a. Primeiro Momento: Evento Aberto O primeiro momento, o Evento Aberto, será desenvolvido durante o primeiro dia, e permitirá socializar a nível local, nacional e internacional os alcances do projeto, dando visibilidade a suas contribuições ao Planejamento e Gestão Local Participativa e buscando o estabelecimento de alianças estratégicas com esses atores. Igualmente, busca-se difundir entre esses atores estratégias/intervenções de formação e capacitação desenvolvidas por governos locais da América Latina e da Europa, dando visibilidade e resgatando a contribuição dos estudos de caso dos projetos comuns tipo A. b. Segundo Momento: Oficina Interna Este segundo momento denominado Oficina Interna será desenvolvido durante o segundo e terceiro dias, e permitirá às equipes locais das cidades sócias do projeto e aos sócios externos planificar a implementação das atividades. Os temas que serão trabalhados são: • Marco conceitual do projeto • Oferta e demanda de capacitação municipal na América Latina e na Europa. • Módulos de Capacitação • Elaboração de um plano acordado para o desenvolvimento das atividades do projeto, o qual inclua prazos, responsáveis, etc. • Definição dos instrumentos para a monitoração, avaliação, e relatórios do projeto. Trabalhar-se-á com base em apresentações em PowerPoint segundo o modelo em anexo e com base no “Guia da Oferta e Demanda de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa” que foi enviado anteriormente. VI. AGENDA DE TRABALHO O seminário oficina será realizado de 21 a 23 de novembro do presente ano e foram considerados dois grandes momentos para seu desenvolvimento. Dia 1 Evento Aberto Manha 09h00 Abertura Palavras do Prefeito de Porto Alegre 8 Palavras do Representante URB-AL Apresentação de representantes das cidades sócias do projeto e dos sócios externos. 10h30 “Sistema Intermunicipal de Capacitação em planejamentos e Gestão Local Participativa” : Relevância para uma gestão democrática nas cidades 11h30 12h30 Experiência Valência - Venezuela Relatório da Conferência Mundial do Desenvolvimento das Cidades Almoço Tarde 14h30 Apresentação de algumas conclusões da Rede 9 – Financiamento Local e Orçamentos Participativos e intercâmbio com cidades de outras redes URBAL. 16h00 Cada cidade expõe suas conclusões sobre suas experiências Dia 2 Oficina Interna Manhã 09h00 Apresentação comentada da agenda da Oficina, e definição dos papéis e responsabilidades das cidades sócias e do sócio externo. Apresentação, por parte das cidades, de suas demandas e ofertas de capacitação e de suas propostas de módulo. 1. 2. 3. 4. 5. 12h30 Tarde 14h30 Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Brasil Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Brasil Distrito Metropolitano de Cuenca, Equador Distrito Metropolitano de Quito, Equador Intendência Municipal de Rosário, Argentina Almoço 6. Prefeitura Municipal de San Salvador, El Salvador 7. Prefeitura de Barcelona, Espanha 8. Prefeitura de Córdoba, Espanha 9. Região Toscana, Itália Apresentação dos sócios externos, papéis e responsabilidades. Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil Centro Internacional de Gestão Urbana (CIGU), Equador 9 Dia 3 Oficina Interna Manhã 09h00 12h30 Tarde 14h30 Resumo do dia anterior Discussão sobre o sistema intermunicipal de capacitação e papel de cada sócio. Metodologia dos sistemas Finalização da lista dos módulos e de seus conteúdos Acordos entre cidades e com a cidade coordenadora (formalização de convênios) Almoço Relatório Financeiro Plano de Trabalho para a próxima etapa Objetivo e alcance do Plano de Trabalho. Identificação de elementos que devem ser considerados – oficialização dos módulos. Debate sobre modalidades de avaliação interna do projeto e dos módulos de capacitação. VI. ORGANIZAÇÃO E LOGÍSTICA O comitê de organização do evento é composto por pessoas de cada uma das três Secretarias seguintes: SMGAE, SMCPGL e GPO. VII. PARTICIPANTES a. Evento Aberto Internacionais: • Representante da Comissão Européia – Bélgica • Representantes das cidades sócias internacionais. • Representantes do sócio externo internacional. • Entidades e instituições internacionais que trabalham com o tema de capacitação municipal. Nacionais • Representante da Comissão Européia – Brasil • Representantes das cidades sócias Brasileiras. • Universidades 10 • ONG’s. Locais Em nível local haverá a participação dos líderes e dirigentes das organizações sociais, e os representantes das instituições locais durante o primeiro dia denominado evento aberto. b. Oficina de projeto do sistema intermunicipal de capacitação. Dois representantes de cada uma das cidades sócias e dos sócios externos, sendo idealmente um responsável do projeto a nível municipal e um encarregado pelo projeto e implementação do módulo de capacitação. Prefeitura Municipal de Porto Alegre; Prefeitura Municipal de Belo Horizonte; Distrito Metropolitano de Quito, Equador Distrito Metropolitano de Cuenca, Equador Prefeitura Municipal de Rosário, Argentina; Prefeitura Municipal de San Salvador, El Salvador. Prefeitura de Barcelona, Espanha Prefeitura de Córdoba, Espanha Região Toscana, Itália Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil Centro Internacional de Gestão Urbana (CIGU), Equador VIII. COMUNICAÇÕES Toda comunicação e coordenação serão realizadas através da Coordenação do Projeto Luciane Adami E-mail: [email protected] Tel: +55 51 3289 1303 Plínio Zalewski E-mail: [email protected] Tel: +55 51 3289 1637 IX. ANEXOS IX. 1. ANEXOS. Guia para as apresentações em PowerPoint Objetivo Compartilhar com as cidades sócias do projeto informações sobre: (a) as características das cidades, (b) a oferta e demanda de capacitação existente nas cidades sócias, (c) a apresentação do estudo de caso, destacando seu objetivo, a metodologia e os indicadores 11 utilizados, a análise critica da experiência, seus resultados e seus impactos, y (d) A proposta preliminar do Módulo de capacitação sob sua responsabilidade no tema estabelecido no projeto. 3. Apresentações e tempo Cada cidade sócia do projeto disporá de vinte minutos, para sua apresentação em Power Point. Sugerimos o uso de fotos e gráficos para resumir e ilustrar as apresentações. Para facilitar a compreensão, sugerimos que as apresentações estejam em espanhol ou em português. 4. Conteúdo da apresentação em Power Point Sugere-se que tenha aproximadamente 25 slides, com as seguintes informações: A. Informações gerais e de contexto (3 slides) Informações de contexto e localização da cidade, incluindo localização, população, indicadores, principais desafios enfrentados, informações específicas sobre os (mais) excluídos, e dados adicionais que sejam considerados úteis para entender a especificidade da cidade. B. Ofertas de capacitação existentes (4 slides) Identificação das ofertas de capacitação existente e as organizações / instituições / universidades associadas à oferta, usando, em particular, o Capitulo I do Guia de oferta e demanda de capacitação. C. Demanda de capacitação em um dos temas estabelecidos 1 pelo projeto (3 lâminas) Descrição do processo de diagnóstico da demanda existente realizado entre os participantes potenciais da capacitação: a) funcionários públicos, b) segmentos da sociedade civil, c) conselhos e comitês cidadãos, d) outros atores locais. Corresponde ao Capítulo III do Guia. D. Resgate dos estudos de casos bem sucedidos (3 slides). Apresentação de estudo (s) de caso (s) bem sucedido (s) realizados no marco de sua participação no projeto URBAL e da utilização recomendada no Sistema de Capacitação. Corresponde ao Capítulo II do Guia. E. Proposta preliminar do Módulo de Capacitação no tema de sua especialidade 2 ( 4 slides) Retomar o objetivo da capacitação explicando porque foi o tema que se selecionou e detalhar brevemente sua proposta metodológica. Apresentar a Universidade Local associada a esta capacitação e seus planos futuros. Para orientar sua apresentação, considere o Capítulo IV do Guia. 1 2 Ver Quadro 1 – Arquitetura do Sistema de Capacitação Ver Quadro 1 – Arquitetura do Sistema de Capacitação 12 F. Slide de conclusão (1 slide) As contribuições da capacitação no planejamento e gestão local participativa. G. Recomendações e/ou propostas para o futuro (1 slide) Contribuições e expectativas para as etapas futuras do projeto. 13 14 15 16 PROJETO B URB-AL SISTEMA INTERMUNICIPAL DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA 17 1. Projeto Sistema Intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa 2. Local Porto Alegre, Brasil 3. Sócios América Latina ( 6) Brasil, Prefeitura Municipal Porto Alegre, Cidade Coordenadora. Brasil, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Ecuador, Alcaldía de Cuenca Ecuador, Distrito Metropolitano de Quito Argentina, Intendencia Municipal de Rosario El Salvador, Alcaldía Municipal de San Salvador Europa (4) España, Ayuntamiento de Barcelona España, Ayuntamiento de Córdoba Francia, Mairie d’ Issy les Moulineaux Itália, Regione Toscana Sócios externos (2) Universidad Federal del Estado de Río Grande do Sul (UFRGS), Brasil Centro Internacional de Gestión Urbana (CIGU), Ecuador 4. Recursos Financeiros Custo Total 1 201 085,00 EUR Recursos da Comissão Européia URBAL 800 000,00 EUR Contrapartida Porto Alegre Contrapartida Sócios 200 543,00 EUR 200 543,00 EUR 5. Resumo do Projeto O objetivo do projeto Sistema Intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa é desenvolver as capacidades estruturais dos sócios através da formação de seus recursos humanos em Planejamento e Gestão Local Participativa – PGLP, e mais especificamente: a) Desenhar de forma coletiva, experimentar e implantar um sistema intermunicipal de capacitação; b) Equipar e abrir um espaço de capacitação multiatores com perspectiva internacional em Porto Alegre; 18 c) Gerar uma oferta de módulos de capacitação, tanto na Europa como na América Latina, utilizando sistemas eletrônicos e vídeo conferências; d) Estabelecer relações institucionais permanentes com universidades, com sócios da Rede 9, com organizações internacionais e com associações municipais. Para alcançar estes objetivos, os principais resultados esperados são: a) um sistema intermunicipal de capacitação em PGLP em funcionamento; b) um espaço de capacitação internacional em Porto Alegre equipado e funcionando; c) uma série de acordos com organizações internacionais e com universidades locais; e, d) ocorrência de ajustes e/ou adequações nas cidades sócias. Os beneficiários diretos do projeto são: 24 gestores e capacitadores (dois por sócio) que darão continuidade às atividades depois do final do projeto; 20 autoridades do legislativo (duas por sócio); 150 servidores de nível médio e superior (15 por sócio) e 150 representantes da sociedade civil (15 por sócio) sendo que, pelo menos a metade sejam mulheres. Cada uma destas pessoas poderá participar de dois módulos de capacitação, o primeiro dado pela sua cidade e o segundo por um instrutor de uma cidade sócia. De forma indireta, se espera uma incidência do projeto sobre 3.000 funcionários locais e pessoas da sociedade civil. As atividades, durante os 24 meses de implantação do projeto, serão realizadas de forma descentralizada e em rede, de forma que haja co-responsabilidade e comunicação horizontal, produzindo conhecimento a partir das experiências locais e de um trabalho conjunto com universidades. Uma vez constituídas as equipes locais e criado um espaço de coordenação e um conselho acadêmico será realizado um levantamento da oferta e da demanda por capacitação em PGLP. Uma primeira reunião em Porto Alegre permitirá definir as temáticas que serão desenvolvidas por cada cidade, bem como a elaboração de um guia de avaliação e de funcionamento operativo do sistema. Logo depois, um módulo de capacitação será desenvolvido por cada cidade sobre seu tema de excelência em PGLP e em particular sobre as várias dimensões do orçamento participativo. Após uma avaliação imediata, uma segunda edição dos mesmos módulos será realizada pelo instrutor em outra cidade sócia. A discussão e finalização de proposições durante a implementação do sistema intermunicipal de capacitação serão objeto da segunda reunião técnica. A partir das decisões tomadas, os necessários ajustes administrativos, orçamentários e marcos institucionais serão realizados em cada uma das cidades sócias com a finalidade de criar condições para que o Sistema Intermunicipal de Capacitação tenha sustentabilidade de forma a possibilitar a abertura formal de um Centro de Coordenação em Porto Alegre antes ainda do término do projeto. Objetivo principal O objetivo principal do projeto é desenvolver as capacidades estruturais dos sócios através da formação de seus recursos humanos sejam esses municipais ou atores das entidades, organizações e pessoas que participam dos processos de orçamento participativo ou/e outros espaços, âmbitos e canais de gestão local participativa (governança solidária local). Objetivos específicos São quatro os objetivos específicos que no curto prazo contribuirão para alcançar o objetivo principal: 19 a) Implantar um sistema de capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa, a partir das experiências inovadoras acumuladas pelos sócios, tanto localmente, quanto através de suas atividades nas redes do Programa URB-AL. b) Equipar e abrir um espaço de capacitacão multiatores com perspectiva internacional em Porto Alegre, a partir da Escola de Gestão da Prefeitura, hoje limitada à formação de funcionários municipais. A partir da experiência da escola se dinamizará o Sistema de Capacitação anteriormente mencionado. c) Gerar uma oferta de módulos de capacitação, tanto na Europa como na América Latina, para funcionários e atores urbanos da esfera não pública. Esta oferta, virtual e presencial de módulos, será baseada nas práticas inovadoras das cidades sócias, além de outras experiências identificadas, documentadas por cada sócio, no contexto do Programa URB-AL, onde cada um participou de forma ativa e destacada. d) Estabelecer relações institucionais permanentes com universidades, com sócios da Rede 9, com organizações internacionais e com associações municipais para reforçar a sustentabilidade do Sistema de Capacitação e do Espaço de Coordenação. Estas alianças estratégicas e operativas incidirão sobre a demanda e sobre a oferta em capacitação. 20 6. Plano de Trabalho A.1. Constituição de equipe e do espaço de coordenação. A partir da assinatura do contrato (16/11/2006), será formada uma equipe de gestão e execução em Porto Alegre. As primeiras tarefas serão: 1. Atualizar o Plano de Trabalho para transformá-lo em um Plano Operativo. 2. Acordar com os sócios de pleno direito e os sócios externos suas responsabilidades e colocar em execução um sistema de comunicação entre as cidades (e-mail, site, vídeo conferência - onde for possível). 3. Adequação e aquisição de equipamentos para as oficinas do projeto. A.2. Constituição de um Conselho Acadêmico A constituição de um Conselho Acadêmico (nome definitivo a ser definido) será de responsabilidade direta de um dos sócios externos (UFRGS), porém sempre em sintonia com as diretrizes da Coordenação de Porto Alegre. Cada cidade participante convidará um representante de uma instituição acadêmica local para ser sócio deste Conselho. O conselho terá como função principal a de cuidar da boa qualidade dos produtos pedagógicos e de dar orientações nas temáticas e nas modalidades pedagógicas. Além disso, a UFRGS e os membros do Conselho deverão estabelecer uma agenda de trabalho e definir as regras operativas para que a capacitação à distância funcione em diferentes idiomas. A.3. Preparação do encontro de desenho do Sistema de Capacitação A equipe de coordenação deverá elaborar uma guia descritivo dos diversos aspectos do primeiro encontro que será realizado em Porto Alegre (contexto, objetivos, atividades, resultados esperados, programa, etc.). Porto Alegre também ficará responsável pela organização logística do encontro. A.4. Estudo sobre oferta e demanda de capacitação em planejamento e gestão participativa à nível local Paralelamente à organização do encontro, será realizado um estudo sobre a oferta e a demanda em capacitação sobre planejamento e gestão participativa. O CIGU (sócio externo) em colaboração com a UFRGS ficarão responsáveis pela elaboração da guia para realizar o estudo. Cada cidade, uma vez aprovada a guia, será responsável pelas seguintes tarefas de análise: a) Situação da oferta e demanda de capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa; b) Problemas e oportunidades; c) Percepção das principias necessidades; d) Levantamento em cada cidade das necessidades de capacitação sobre OP e sobre gestão participativa, por tipo de público-meta. e) Resgate dos estudos de casos e das sínteses realizadas nos contexto dos projetos URB-AL e que poderiam constituir a base de alguns produtos pedagógicos. f) Análise institucional do sistema de capacitação local. g) Documentação base das práticas de capacitação (tanto modalidades, como temáticas, e conteúdos). 21 h) Definição por cada cidade de sua participação no Sistema. Sobre a base deste material, um consultor realizará uma proposta preliminar para um sistema inter cidades de troca de conhecimento e de capacitação. A.5. Celebração do encontro de desenho do Sistema de Capacitação Realizado em Porto Alegre, com o respaldo dos sócios externos e do consultor, o encontro de três dias e com dois representantes de cada cidade (gestor e especialista local em capacitação) terão como agenda principal: a) Debate sobre as temáticas de capacitação que cada sócio realizará. b) Modalidades pedagógicas: funcionamento em rede, trabalhos específicos e atividades comuns. c) Apresentação e discussão da proposta preliminar do sistema de capacitação d) Consolidação da proposta. O informe final do encontro apresentará as temáticas exatas e a dinâmica de cada módulo que será desenvolvido por cada uma das cidades sócias. A.6. Preparação dos módulos locais de formação Esta atividade será desenvolvida de forma descentralizada por cada cidade, com possibilidade de assessoria pedagógica de curta duração (uma semana) por parte dos sócios externos. O acordo entre a cidade sócia e a universidade local faz parte desta atividade de preparação que consiste em: a) Desenhar e finalizar a proposta de módulo com cerca de 40 horas; b) Selecionar uma bibliografia e textos de referência em formado pdf; c) Preparar estudos de casos a partir das experiências das cidades e dos materiais acumulados pelas cidades durante suas atividades no Programa URB-AL.. Nessa etapa, a universidade local ou um consultor local poderão ser contratados. Este módulo, conforme o caso, a visão das cidades e a temática trabalhada terão formatos distintos: virtual ou presencial, trabalho de campo ou não, trabalhos personalizados, etc. Os módulos locais também poderão ser através de vídeo-conferência e utilizados processos eletrônicos para o intercâmbio das informações. A.7. Celebração dos módulos locais de formação. Cada módulo será implementado de forma descentralizada e seguido por uma avaliação. Uma guia comum, previamente discutida, será aplicada localmente a grupos focais de cada tipo de atores um mês após o seminário. A informação coletada complementará os questionários de avaliação, que serão aplicados de forma individual no último dia de aula do módulo. Os vários informes locais de avaliação serão analisados e sintetizados e distribuídos por um dos sócios externos. A.8. Preparação dos segundos módulos locais de formação e de integração. 22 A partir desta primeira experiência e da avaliação local e global, o módulo será atualizado primeiramente através de sua bibliografía, dos textos de referência e de sua modalidade pedagógica, para poder ser cursado em outra cidade. Por exemplo, o módulo desenvolvido pela Região Toscana, poderá ser reproduzido em Quito. Esta atividade corresponde à internacionalização de uma oferta local e a sua adaptação às necessidades de outra cidade sócia. Em paralelo a atualização dos módulos locais, um módulo cuja proporção virtual / presencial possa ser definida será desenvolvido por um dos sócios externos. A particularidade deste módulo é o de ser um elemento articulador e de introdução a cada um dos módulos, o que é essencial para evitar uma atomização das ofertas. Os sócios locais serão convidados a opinar e a enriquecer este módulo. O conselho Acadêmico validará a proposta antes da sua divulgação. Como no caso anterior, cada módulo será divulgado por uma cidade receptora. Retomando o caso da Região Toscana (oferta) e da cidade de Quito (receptora), será a cidade de Quito que ficará responsável pela divulgação. Na medida do possível, os participantes serão àqueles que realizaram com êxito o primeiro módulo. A idéia de não ampliar a convocatória é por um lado por razões operativas (simplifica a logística e permite maior rapidez), porém também, permite apreciar os resultados de um sistema acumulativo de aprendizado. A. 9. Gestão do projeto. A administração e gestão do projeto será realizado por Porto Alegre, como cidade coordenadora. Ficará responsável pelas atividades administrativas e de gestão financeira, elaborará os informes periódicos Urbal, contratará especialistas e transferirá recursos aos sócios. A.10. Celebração dos segundos módulos locais de formação e do módulo de integração. Os instrutores viajarão até as cidades receptoras para iniciar ou continuar (naqueles casos em que parte dos módulos são virtuais) o módulo de capacitação. Como para os módulos anteriores, uma avaliação ex post por grupo de atores será realizada em um lapso de 1 mês logo após a finalização da dinâmica de capacitação. Esta atividade será efetuada pelo sócio da universidade local. A síntese, como a etapa anterior, será elaborada pelos sócios externos em estreita cooperação com Porto Alegre. A.11. Desenho da proposta de longo prazo do sistema de capacitação em rede. Uma vez desenhados, executados e implementados os dois módulos, cada cidade participante calculará a demanda local, regional e/ou nacional para os módulos ofertados pelo projeto. Esta nota, breve e quantificada será transmitida a Porto Alegre. As cidades em conexão com Porto Alegre iniciarão discussões com agentes internacionais e com associações municipais nacionais e internacionais que fazem parte seus municípios. O objetivo será o de ter um primeiro retorno sobre a demanda potencial para os módulos existentes. Cada cidade poderá fazer sugestões para alterar o seu módulo adequando-o à demanda. 23 Em paralelo e impulsionado pela UFRGS, serão realizadas discussões com as instituições acadêmicas locais para apreciar se estes módulos poderão ser transformados em cursos regulares dentro do currículo universitário (curso de especialização, curso de pós-graduação, extensão universitária, etc). A partir dos vários insumos produzidos durante as atividades anteriores, o consultor externo e o sócio externo, em estreita relação com Porto Alegre, desenharão uma proposta institucional e pedagógica para o Sistema de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa que terá propostas concretas e operativas para sua sustentabilidade no tempo, após o término do projeto B. Esta proposta será construída tomando em conta os elementos e os conteúdos da versão preliminar (ver A4) e os resultados do primeiro encontro (A6). A.12. Preparação do Encontro técnico/pedagógico O desenho do seminário, a redação e a ajuda memória para o encontro e a organização logística ficarão sob responsabilidade da Região Toscana, porém, com a assessoria dos sócios externos. O Programa do evento será publicizado entre todos os sócios para sugestões, observações e alterações até o programa definitivo. Durante esta fase será realizada uma auditoria externa do projeto. O informe será enviado aos sócios antes do seminário e constituirá em um valioso material para as discussões finais. A.13. Celebração do encontro técnico/pedagógico O segundo encontro realizado em Florença, capital da Região Toscana, terá uma duração de 3 dias, incluindo um dia de avaliação interna. Na medida do possível, terá a participação dos mesmos gestores e capacitadores locais do primeiro evento. A agenda do encontro terá como pautas: a) a discussão e a finalização da proposta pedagógica e institucional; b) a definição de responsabilidades incluindo o papel de Porto Alegre e do Espaço Internacional de Capacitação; c) a validação coletiva da auditoria externa; d) a definição da estratégia institucional para a sustentabilidade do Sistema de Capacitação, e) a socialização da oferta de capacitação por parte de cada cidade e do módulo de integração. De forma similar ao primeiro encontro, as memórias do mesmo serão elaboradas, traduzidas e circuladas após a validação da coordenação de cada cidade. A.14. Legenda institucional do Sistema de Capacitação em Planejmaneto e Gestão local Participativa. Ao regressar do segundo encontro, uma série de encontros serão realizados pelos responsáveis locais de cada cidade, tanto com os seus prefeitos como com seus legisladores, para poder discutir as reformas administrativas e/ou legislativas que serão necessárias para dar ao Sistema de Capacitação um marco legal e institucional, assim como um orçamento mínimo para poder continuar funcionando. 24 A partir destas discussões e construções junto aos poderes locais legislativos e executivos se espera chegar a aprovação nas Câmara Municipais. Se deseja que ocorra essa aprovação em pelos menos 5 cidades sócias. Em paralelo a este trabalho de institucionalização no interior do município, outra tarefa será a de atualizar e ampliar o acordo existente de cada cidade com a universidade sócia. Uma vez mais a idéia é construir, ou pelo menos criar as condições, para um sistema que dure além do tempo de implantação do projeto URBAL (2 anos). A cidade coordenadora ficará responsável em produzir um material informativo em 4 idiomas vigentes no sistema de Capacitação e cada um dos módulos que foram formatados durante o projeto. Este material será impresso em quantidade elevada (2000 exemplares por idioma) e posto no site Web do projeto e nos sites de cada sócio. A.15. Abertura do Sistema de Capacitação e Planejamento em Gestão Local Participativa. O espaço de capacitação em Porto Alegre (Escola de Gestão) será oficialmente aberto como espaço internacional a serviço do Sistema de Capacitação entre as cidades. Os equipamentos adicionais necessários a seu bom funcionamento serão instalados e o espaço será adaptado para poder assumir suas novas funções. Uma vez formalmente aberto e lançado o programa internacional, se efetuará uma difusão ampla da oferta de capacitação sobre planejamento e gestão participativa por parte de cada um dos sócios. Durante esta atividade será possível acordos com sócios estratégicos, sejam organizações da cidade e/ou instituições internacionais que poderão aumentar a base financeira e ampliar afim de atender a demanda por capacitação. Além disso, se espera que os módulos de cada uma das cidades sejam “exportados” para cidade de forma similar ao que foi experimentado nos segundos módulos. A.16 Administração do projeto. Neste momento se dará por concluídas as atividades do projeto B. Ficará a cargo de Porto Alegre a elaboração dos informes de encerramento e de prestação de contas. Quadro 1. Arquitetura do Sistema de Capacitação DIMENSÕES Financeira e fiscal Participativa Módulos propuestos (modalidades a definir) -Modernização da gestão financeira e administrativa - Orçamento Participativo e finanças locais (tema de la rede 9) - Novas tecnologias a serviço da democracia digital participativa -Participação das mulheres na gestão local - políticas de igualdade de gênero CIUDAD RESPONSABLE Barcelona Porto Alegre Issy les Moulineaux Quito 25 Legal institucional / Territorial Política e governança de Produção de conhecimentos -Impacto dos Orçamentos Participativos sobre a modernização dos municípios -Participação popular na gestão municipal. Da prática ao directo de participar. -Sistema de planejamento participativo e instrumentos de medição de impactos. -Leis de urbanismo para inversão de prioridades territoriais - Planejamento estratégico, orçamento participativo e descentralização - Ornamentos participativos como instrumento de desenvolvimento das zonas rurais dos municípios Dimensão transversal em todos os módulos - Módulo de integração Córdoba -Montagem participativa Barcelona de observatórios da democracia San Salvador. Belo Horizonte Regione Toscana Rosario Cuenca Socios externos (a) equipe humana proposta para execução do projeto Cidade Coordenadora Uma equipe de coordenação de tempo parcial, composta pelos secretários do Município diretamente envolvidos nas diversas dimensões do projeto. Esta modalidade permite uma inserção transversal do projeto B na máquina administrativa e na estrutura de decisão do governo. Facilita a comunicação entre os departamentos operativos. Este modelo institucional permite também, uma melhor apropriação política do projeto no mais alto nível desde a sua implementação. A modalidade usada para a coordenação das atividades da Rede 9 será mantida e adaptadas as necessidades do projeto B. A coordenação estará composta de quatro secretarias municipais: Secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico (Coordenação Geral); Secretário de Coordenação Política e Governança Local (Coordenação Técnica); Secretário do Gabinete de Programação Orçamentária (Coordenação Executiva e Financeira) e Secretário de Administração (Coordenação Pedagógica e Escola de Gestão) A equipe operativa diretamente responsável pelo projeto será composta de duas pessoas de tempo integral, um diretor do projeto e um responsável pela capacitação. Um assistente para comunicação digital, de informação e da gestão do banco de dados. O resto da equipe será de tempo parcial e será mobilizado em função das necessidades de cada uma das secretarias. Uma pessoa de referência, diretamente responsável será nomeada em cada uma das secretarias com responsabilidades específicas e um assessor especialista. Sócios Desde o início das atividades, as equipes locais incorporarão duas pessoas: a primeira com um perfil de gestor de projeto (técnico pertencente ao governo local) e a segunda com um perfil de capacitador. Será, conforme o caso, um profissional do próprio município ou um consultor contratado para a duração do projeto ou se for possível uma pessoa da universidade local. Estes dois coordenadores locais trabalharão com um representante do governo local 26 (responsável pelo projeto), e no segundo ano com os legisladores locais (conselheiros, vereadores, representantes de regiões). Sócios externos Cada sócio externo colocará a disposição do projeto um profissional de tempo parcial e, segundo as necessidades, mobilizará especialista para realizar algumas das tarefas previstas. Assessores consultores Um volume limitado de consultorias locais e internacionais, na ordem de 12 pessoas/mês (locais) e três pessoas/mês (internacional) são previstas ao longo dos 24 meses. 27 Duração e Plano de Ação A duração do projeto será de 24 meses. Año 1. Plano de Ação (2007) Mes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A1 Constitução da equipe e do espaço de coordenação Actividad Assinatura do contrato Distribuição de responsabilidades Atualização do plano de trabalho Acordos com sócios Equipamento do espaço de Capacitação e Coordenação Sistema de comunicação entre sócios (Web, video conferencia) A2 Constituição de um Conselho Acadêmico Convite às universidades relacionada com as cidades Agenda de trabalho e regras operativas A3. Preparação do encontro de desenho do sistema de capacitação Ajuda Memoria do encontro Desenho da guia de avaliação interna Preparação logística A4. Estudos sobre capacitação a nível local Desenho de guia para estudo Levantamento de necessidades Resgate de estudos de casos URB-AL e locais Proposta preliminar de um sistema de capacitação Analise institucional do sistema de capacitação local A5. Celebração do encontro de desenho e definição de módulos Organização do evento Apresentação dos estudos Definição de temáticas e modalidades por cidades Aprovação da guia de avaliação Informe do encontro Responsable Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre e socios Todos os socios POA, Socio externo Socio externo Porto Alegre Consultor, socio externo Porto Alegre Socio externo Cada socio Cada socio Consultor y Porto Alegre Cada socio Porto Alegre Cada socio Todos los socios Todos los socios Porto Alegre , socios exter. 28 A6. Preparação dos módulos locais de formação Acordos com universidades locais Formulação de material Preparação de materiais pedagógicos e casos Asessoria pedagógica Divulgação Seleção de candidatos A7. Celebração dos módulos locais Desenvolvimento dos módulos Avaliação dos módulos Sínteses da avaliação A8. Preparação dos segundos módulos locais Formulação dos materiais Preparação de materiais pedagógicos finais Assessoría pedagógica Preparação de módulo comum Divulgação Seleção de candidatos A9. Administração do projeto Informes periódicos Controle financeiro e contábil Informe de avaliação para os sócios Cada socio con universidades locales Cada socio con universidades locales Cada socio con universidades locales Socios externos Cada socio Cada socio Todos Socios locales consultores Socio externo y Cada socio con universidades locales Cada socio con universidades locales Socios externos Socio externo Cada socio Cada socio Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Año 2. Plano de Ação (2008) Atividade Responsable 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 A10.Celebração dos módulos e do módulo global Desenvolvimento dos Todos módulos Avaliação dos módulos Todos Síntese da avaliação Todos A11.Desenho da proposta de longo prazo do sistema de ensino em rede Avaliação da demanda potencial para os Cada cidade módulos Preliminar de proposta institucional e pedagógica Consultor Contatos com socios Cidades, Socio externo estratégicos A12.Preparação do encontro técnico/pedagógico Auditoria externa do Consultores 29 projeto Guia de avaliação Todos Desenho do programa Todos do seminario Ajuda memória Todos A13. Celebração do encontro técnico/pedagógico Regione Toscaza Organização logística Finalização do modelo Socios externos, consultor, do sistema e da todas as cidades proposta de módulos consultadas Avaliação interna Todos e animador externo Elaboração de Socio externo memórias do encontro A14. Inscrição institucional do Sistema à nivel local e global Discussão da proposta com os poderes locais Cada cidade legislativos Aprovação de Todos alterações institucionais Acordos com universidades e instituições de ensino Todos Produção do folleto de apresentação (4 Todos idiomas) Actualização do site Web. Todos A15. Abertura do Sistema de Capacitação e Planejamento em Gestão local Participativa Equipamento adicional Porto Alegre espaço. Abertura formal Porto Alegre Campanha de Todos divulgação Acordos com socios Todos estratégicos Lançamento de programas Todos A16. Administração do projeto Informes periódicos à Porto Alegre URB-AL Atualização da base de dados Porto Alegre Prestação de Contas Porto Alegre Porto Alegre Informe Encerramento de 30 31 ANEXO C MARCOLÓGICO PROJETO "SISTEMA INTERMUNICIPAL DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA" Lógica de intervenção Objetivo Global Desenvolver as capacidades estruturais dos sócios através da formação de seus recursos humanos em Planejamento e Gestão Local Participativa -PGLP Objetivos específicos 1. Desenhar de forma coletiva, experimentar e implantar um sistema de capacitação e aprendizagem PGLP Indicadores objetivamente verificáveis Fontes e meios de comprovação Hipóteses As mudanças estruturais em PGLP tem um impacto • Nº de Programas novos • informes anuais do positivo para alcançar em PGLP •Nº de reformas município, • mais equidade e um administrativas realizadas diários oficiais e gazetas desenvolvimento em PGLP municipais econômico e social sustentável a nível local Informes dos encontros 1 e 2; Web do sistema O princípio de coresponsabilidade e as relações horizontais entre os municípios funcionarão para poder chegar a um desenho coletivo 2. Equipar e abrir um espaço de capacitação multi-atores com perspectiva internacional em Porto Alegre • Nº de funcionários emplegados; • Avaliação do número de postos de trabalho permanentes e não permanentes ao longo do projeto 3. Gerar uma oferta de módulos de capacitação, tanto na Europa como na América Latina • Nº de programas Material pedagógico do oferecidos; • Nº de horas de projeto; informes e capacitação em PGLP avaliação dos módulos dispensadas 32 Existe uma demanda solvente de capacitação por parte das cidades, das 4.Estabelecer relações institucionais permanentes com universidades, com sócios da Rede 9, com organizações internacionais e com associaçõs municipalistas Resultados esperados •Nº de acordos com associações municipalistas, • Nº de acordos com organizações internacionais de cooperação técnica e/ou financeiras organizações internacionais e de Os proprios acordos; algumas associações correspondências entre municipalistas os sócios para os acordos em preparação. • Nº de módulos em PGLP adicionais produzidos pelas 1 Sistema de capacitação • Emails de pedidos das cidades sócias; • Nº de em planejamento e gestão cidades; • Emails com o Haverá continuidade intercâmbios de módulos local participativa de acordo das sócias de orientações previstos nos próximos 12 políticas ao longo do meses. projeto das cidades Informe de avaliação sócias, no caso de 1 Espaço de capacitação • Nº de metros quadrados primeiro ano; Informe do mudanças eleitorais internacional em Porto equipados; •Nº de cidades segundo ano; base de Alegre equipado e com as quais existem dados sobre as cidades funcionando contatos na rede 300 pessoas capacitadas Fichas de inscrição dos • Nº de inscritos nos módulos; Questionários módulos; • Avaliação por de avaliação e informes participante (qualitativa) de avaliação de cada módulo. • Nº de acordos firmados; • 10 acordos com Nº de acordos em organizações internacionais preparação; • Amplitude dos e com universidades locais acordos (qualitativo) As universidades Os proprios acordos locais vão manter seus firmados; Preparação interesses pelo das versões preliminares programa e com o dos acordos desenvolvimento de 33 Número de propostas Reformas institucionais apresentadas em aprovadas formalmente em assembléias; Número de cinco cidades decretos municipais ( ou equivalentes) aprovados Atas de sessões de assembléias e conselhos municipais; gazeta ou diário oficial. Nº de pessoas trabalhando Constituição da equipe e por cidades; Número de Atividades a do espaço de acordos com cidades nos executar três primeiros meses do coordenação projeto Os proprios acordos. Termos de referencia dos profissionais e agentes técnicos suas relações com os municípios. Os municípios a sua vez vão aceitar as regras do jogo das universidades. • Nº de universidades e centros de capacitação Agenda de trabalho; Os Constitução do conselho associados; • Conteúdo da proprios acordos acadêmico agenda de trabalho (qualitativo) Habrá permanencia de lso equipos locales de gestores y capacitadores a lo • Nº de estudos locais largo del proyecto y Informes dos estudos Estudo sobre capacitação realizados; • Nº de estudos después de su locais; Lista dos estudos a nível local de casos resgatados conclusión. Esta es una de al hipotesis centrales del proyecto • Nº de instituições Encontro (preparação e memória do presentes para o encontro; • Ajuda celebração) para o quantidade e qualidade das encontro; memórias do ddesenho do sistema de modificações no texto inicial encontro capacitação (qualitativo) 34 • Nº de programas Preparação e celebração descritivos (syllabus) de dos primeiros módulos módulos; • Número de participantes; % demandas/ de capacitação participantes. • Nº de programas descritivos (syllabus) de de Preparação e celebração módulos; • Número dos segundos módulos participantes; % demandas/ participantes; Qualidade de capacitação das trocas entre os dois módulos (qualitativo) Syllabus, bibliografias, textos de referências e casos desenvolvidos; Fichas de inscrições Informe de auditoria externa;Syllabus, bibliografias, textos de referências e casos desenvolvidos; Fichas de inscrições Desenho da proposta Grau de factibilidade da institucional e proposta (qualitativo); Grau pedagógica do sistema de consenso sobre a proposta. de capacitação Informe do segundo Os legisladores a nível encontro; Proposta municipal aceitarão preliminar e proposta promover modelos de final da proposta do democracia sistema intercidades de representativos capacitação em PGLP Número de guias de interna Encontro (preparação e avaliação % de celebração) técnico aprovadas; participantes identicos aos pedagógico do primeiro encontro Guia de avaliação das cidades; Informe do encontro; lista de participantes 35 Nível de aceitação dos legisladores e dos prefeitos institucional (qualitativo); Número de acordos com universidades ampliados Textos de propostas dos legisladores; Primeiros e segundos acordos com as universidades. Número de folletos distribuidos em cada Abertura do sistema de idioma; % de incremento de capacitação em PGLP e profissionais no sistema de Nível de camapanha de divulgação capacitação; interesse dos sócios estratégicos Informação direta das cidades; cartas de interesse dos sócios estratégicos Número de registros de cidades e pessoas na base de dados; % de atraso de entrega dos informes administrativos. Plano operativo do projeto; informes administrativos; base de dados do projeto Estratégia do sistema Administração do projeto 36 Prefeitura Municipal de Porto Alegre SISTEMA INTERMUNICIPAL DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA Guia para identificar a oferta e demanda local de capacitação em planejamento e gestão local participativa Setembro 2007 PROJETO URB-AL B Escritório de Cooperação Direção para América Latina 2007 38 2007 Projeto: “Sistema Intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa” Coordenador Geral da Rede 9 - Clóvis Magalhães - Secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico Coordenador Técnico da Rede 9 - Cezar Busatto - Secretário de Coordenação Política e Governo Local, Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Coordenador Executivo e Financeiro da Rede 9 - Ilmo José Wilges Secretário de Programação Orçamentária Equipe de coordenação do Projeto Plínio Alexandre Zalewski Vargas – Secretaria de Coordenação Política e Governo Local Luciane Gottfried e Adami - Gabinete de Programação Orçamentária, Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Maria Inês Lottermann Braga Virgilio René Costa – Secretaria de Gestão e Acompanhamento Estratégico Autor do guia Yves Cabannes, Assessor Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Sócios de pleno direito Brasil (Coordenadora) Equador Argentina El Salvador Espanha Barcelona Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Ilustre Municipalidade de Cuenca Distrito Metropolitano de Quito Intendência Municipal de Rosário Prefeitura Municipal de San Salvador. Junta do conselho e prefeitura de França Itália Junta do conselho e prefeitura de Córdoba Mairie d’Isse lês Moulieneaux Região da Toscana Sócios externos Brasil Equador Universidade Federal do Rio Grande do Sul Centro Internacional de Gestão Urbana 39 2007 Índice 1. Antecedentes sobre o PROJETO URB AL B :“Sistema intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa” 2. Dos módulos de capacitação 3. Função do Guia para a documentação de sua experiência. 4. Estrutura do guia 5. Prazos e entrega de seus relatórios 6. Contatos e duvidas. 40 2007 1. Antecedentes sobre o PROJETO URB AL B “Sistema intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa” • O PROJETO Sistema intermunicipal de Capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa tem como objetivo principal desenvolver as capacidades estruturais dos sócios através da formação de seus recursos humanos, tanto municipais como dos participantes, as entidades, organizações e pessoas que participam nos processos orçamentários participativos e em outros espaços, âmbitos e canais de gestão local participativa desde a esfera não pública. Os destinatários diretos do PROJETO são os funcionários públicos dos municípios e da sociedade civil que se beneficiaram dos programas de capacitação. • São quatro seus objetivos imediatos: a) Desenhar de forma coletiva, experimentar e implantar um sistema de ensino e de capacitação em Planejamento e Gestão Participativa, a partir das experiências inovadoras acumuladas pelos sócios, tanto locais como através de suas atividades nos programas URB-AL, b) Equipar e abrir um espaço de capacitação multi-participativo com perspectiva internacional em Porto Alegre, c) Gerar uma oferta de módulos de capacitação, tanto na Europa como na América Latina, para funcionários e participantes urbanos da esfera não publica e. d) Estabelecer relações institucionais permanentes com universidades, com sócios da Rede 9, com organizações internacionais e com associações municipais. 41 2007 2. Módulos de capacitação • Uma das contribuições principais de cada uma das dez cidades sócias do PROJETO é de desenhar e implementar um módulo de capacitação, a partir de sua experiência própria e da experiência acumulada durante sua vivencia com os Projetos URB AL. Este módulo de capacitação numa primeira instância está destinado aos funcionários e pessoas da sociedade civil organizada de suas cidades, e, num segundo momento, ao mesmo público, mas de uma das dez cidades sócias. Em outros termos, num segundo momento, o módulo que desenharam e experimentaram é “exportado” para uma cidade sócia que efetua o pedido. Este segundo momento visa estabelecer um sistema de capacitação em rede, entre as cidades sócias. Esta rede poderá abrir-se, uma vez que o PROJETO esteja concluído, para outras cidades que possam se beneficiar dos módulos, e, ao mesmo tempo, agregar novos módulos ao Sistema. • Durante a formulação do PROJETO, chegamos num primeiro consenso de temáticas em que cada cidade estava interessada em desenvolver como módulo no qual se sentiria confortável. Ficou claro que cada uma das cidades tinha experiência acumulada em muitos mais campos do que o tema de seu módulo. Neste sentido este módulo é um piloto em relação às capacidades de cada uma das cidades. O consenso foi construído a partir das vantagens comparativas de cada cidade, de seu interesse assim como dos temas que apresentaram nos Projetos URB AL e para os quais alcançou um nível de reconhecimento internacional. 42 2007 • Os temas do conjunto dos módulos constituem a arquitetura do Sistema Intermunicipal de Capacitação em rede. Eles são apresentados na seqüência, de forma sintética, tal como aparecem nos documentos do PROJETO. Correspondem, de forma direta, a dimensões chaves (financeira e fiscal, participativa, legal/institucional, territorial e política) do planejamento e gestão participativa a nível municipal. Quadro 1 – Temas dos módulos e Arquitetura do Sistema de Capacitação DIMENSÕES Temas para Capacitação Financeira e os Módulos desenvolvidos de CIDADE pelos RESPONSÁVE sócios do PROJETO. L Modernização da gestão financeira e Barcelona administrativa fiscal Orçamento participativo e financeiro Porto Alegre municipal (tema da rede 9) Participativa Participação das mulheres na gestão Quito local - políticas de equidade de gênero Novas tecnologias a serviço da democracia digital participativa Isse les Moulineaux 43 2007 Legal / Impacto dos orçamentos participativos Córdoba sobre a modernização dos municípios Institucional Participação Popular na gestão San Salvador municipal da pratica ao direito de participar Sistema de planejamento participativo e Belo Horizonte instrumentos de medição de impactos. Leis de Urbanismo para investimento de Territorial prioridades territoriais Planejamento estratégico, orçamentos Região da Toscana Rosario participativos e descentralização. Orçamentos Participativos como Cuenca instrumento de desenvolvimento das zonas rurais Política de Dimensão transversal em todos os Sócios externos módulos Governo Modulo de Integração Produção de conhecimentos Montagem de observatórios da Barcelona democracia participativa Fonte: Extraído do PROJETO URBAL R9-B1-06, Sistema intermunicipal de capacitação em planejamento e gestão local participativa. 3. Função do Guia para a documentação de sua experiência. 44 2007 • O presente guia é um instrumento sensível que tem como primeiro objetivo ajudá-los a coletar e organizar sua informação de forma sistemática e também facilitar o intercambio com as demais cidades. Sua segunda função é a de facilitar a preparação de suas apresentações durante nosso primeiro encontro em Porto Alegre – 21, 22, e 23 Novembro. O guia para suas apresentações em power point está anexado na memória do Programa, que foi enviada em separado. Em caso de não o haver recebido, por favor, solicite-o à coordenação do PROJETO em Porto Alegre. • Trata-se verdadeiramente de um guia e de um ponto de partida. Algumas das perguntas podem não ser relevantes ou de difícil resposta, por falta de informação. Por outro lado, provavelmente se desejará agregar informações que consideram relevantes. A seção cinco é exatamente para esses comentários e observações adicionais. Elas podem ser complementadas com informações – preferencialmente em formato digital . 4. Estrutura do Guia • O guia consta das seguintes partes complementares, cada uma com um formulário a ser preenchido: 1. A primeira parte – ver formulário 1 -se refere ao dispositivo de capacitação em seu município, à oferta existente de programas e ao conhecimento das instituições que oferecem capacitação. O formulário 1 contém perguntas básicas e pode ser preenchido por cada município, 45 2007 assim como pelas instituições e organizações que oferecem capacitação. - 2. A segunda parte se refere às lições aprendidas durante sua convivência com os Projetos URB AL, em relação à capacitação, os intercâmbios de experiências, os estudos de casos de cidades que participaram e que poderiam ser utilizados nos seus módulos, e sobre o funcionamento em rede. - 3. A terceira parte se refere ao estado das demandas de capacitação a nível local tanto por parte de funcionários municipais como da sociedade civil organizada. Essa demanda limita-se exclusivamente às áreas de planejamento e gestão participativa. O ponto central nesta seção – ver formulário três – é o de fazer a ponte entre essas demandas e a oferta de módulos propostos pelas demais cidades sócias do PROJETO. - 4. A quarta parte apresenta de forma preliminar alguns delineamentos relativos ao módulo de capacitação que serão desenhados e implementados no contexto do presente PROJETO. Estes delineamentos se referem principalmente aos conteúdos, ao público-alvo e às modalidades pedagógicas – ver formulário 4. - 5. Como mencionado anteriormente, a última parte consta de seus comentários e observações. 46 2007 5. Prazos e entrega de seus relatórios O presente guia foi enviado em 21 de Setembro de 2007. Estamos esperando o envio de seus relatórios até 31 de Outubro, com a finalidade de poder processar as informações coletadas e realizar uma leitura transversal preliminar para o seminário de Novembro. Essa atividade contará com a assistência dos sócios externos. Essa data de entrega lhes dará um tempo razoável para poder preparar suas apresentações. 6. Contatos e dúvidas Em caso de dúvidas e perguntas podem se dirigir à Coordenação Executiva do PROJETO, Luciane Gottfried Adami - email < [email protected] > , Tel 555132891313; Plínio Alexandre Zalewski Vargas - < email [email protected] > Tel 555132891637/1638; Maria Inês Lottermann Braga - <email [email protected] > Tel 555132891307 47 2007 48 2007 FORMULÁRIO 1. A OFERTA DE CAPACITAÇÃO NO SEU MUNICÍPIO 49 2007 1 OFERTA DE CAPACITAÇÃO NA SUA CIDADE O objetivo deste Formulário 1 é o de identificar as ofertas existentes e as organizações locais associadas à capacitação em Planejamento e Gestão Local Participativa e / ou temas afins desenvolvidos pelas cidades sócias, afora da oferta apresentada na Arquitetura do Sistema de Capacitação do PROJETO. Por favor, utilizar uma tabela para cada curso. INFORMAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO 1. País: 2. Cidade: 3. Município: 4. Estado, Depto., Provincia: INFORMAÇÃO BÁSICA DA OFERTA DE CAPACITAÇÃO Qual é o nome do curso oferecido pelo seu município? Poderia descrevê-lo brevemente? Quais são os objetivos do curso? 50 2007 Quais são os Funcionári Lideranç Segment Conselhos destinatários do curso? os as os da ou comitês Favor indicar o numero públicos Políticas Sociedad locais. locais e outros Civil (indicar) Em quantas horas se desenvolve? Como é desenvolvido o Presen Semi A Lugar curso? (Modalidade do cial presenc distanci de ial a trabalh curso) virtual outros o Poderia descrevê-la brevemente? Quais são os métodos Aulas Confer de ensino do curso? (Metodologia aplicada) ência Semin Oficin Exercí ário a cios Virtual outros prátic os Poderia descrevê-la brevemente? Quais foram os recursos mobilizados por tipo de componente? Infra-estrutura, recursos humanos, materiais, capacitação, etc. (identificar em dólares o tipo de cambio médio anual). 51 2007 Existem outras fontes(s) de financiamento? Foi elaborada uma metodologia de acompanhamento e avaliação? Poderia descrevê-la brevemente? INFORMAÇÃO BÁSICA DA INSTITUIÇÃO / UNIVERSIDADE ASSOCIADA À CAPACITAÇÃO Qual é o nome da Instituição associada a esta capacitação? Poderia descrevê-la brevemente? Por favor, indique qual é o tipo de organização: Govern Universi Instituiç Associa Instituiç Cooper Organis o central dade / ão ções ão ação mo não Instituto Municip Municip privada, Internac Govern educaç al ais, especial ão regionai izada superior s ou em ional Ligada Outros a um partido amental político - ONG nacionai capacita s de ção. municípi 52 2007 os. Poderia descrevê-la brevemente? Quais são os objetivos da Instituição? Pessoa de contacto: Endereço postal Telefone e fax Pagina web e endereço eletrônico Quais são os acordos ou convênios mantidos? Por favor, enumere e explique brevemente o tipo de convenio ou acordos de capacitação que tem com a Instituição. Quais são seus planos futuros em capacitação municipal? Informações e comentários adicionais DADOS DE REGISTRO Relator do Data de formulário elaboração Agradeceríamos o envio de material informativo da Instituição e dos programas / curso à Coordenação do PROJETO. 53 2007 FORMULÁRIO 2. SUA EXPERIÊNCIA COM OS PROJETOS URB – AL 54 2007 2 RESGATE DE ESTUDOS DE CASOS E EXPERIENCIAS DO PROGRAMA URB-AL Este formulário tem como objetivo resgatar a experiência das cidades no Programa URB-AL destacando seus estudos de casos. Este resgate permite valorar e aperfeiçoar os resultados alcançados, sedimentar uma base permanente de intercâmbios de experiências, apontando às cidades sócias uma reflexão e uma visão objetiva e autocrítica sobre seus Projetos. INFORMAÇÃO BÁSICA DO ESTUDO DE CASO Qual é o título da experiência? (Caso haja um título específico) Quantos anos de referência a experiência tem? (identificar o ano de inicio e período no qual a experiência se encontrou ativa) Por favor, poderia informar o tipo de Ação PROJET Programa Política Outros O experiência? Diretamente Indiretamente 55 2007 Número de populações Diretamente Indiretamente beneficiadas. (direta e indiretamente, identificar por idade, nível educacional, etc.). Qual foi o participante principal? (identificar quem foi o participante institucional que a promoveu e/ou a liderou) Quais foram os Participam Participaram Atribuições participantes (identificar o assumidas pelos secundários? período) participantes (identificar os participantes institucionais que participam e/ou participaram ativamente e suas atribuições) Poderia informar os indicadores chaves utilizados para medição do êxito e/ou impacto? (quantitativos e qualitativos) 56 2007 Qual foi a metodologia utilizada? (identificando fases ou momentos desenvolvidos) Quais são os instrumentos utilizados? (identificando os principais instrumentos utilizados: oficinas, entrevistas, pesquisas, DAFO, etc. e seus resultados). Poderia descrever brevemente porque a experiência é inovadora? Quais foram as Para melhorar a própria Para melhorar outras principais lições experiência experiências aprendidas? (priorizar 1. 1. 2. 2. as 3 mais importantes) 57 2007 3. 3. Por favor, Poderia dar informações adicionais que ajudem na melhora e compreensão da experiência? Pessoa de contato Nome completo e dados para Instituição a que contato pertence Cargo que ocupa Endereço postal Endereço eletrônico Telefone e fax 30. Referencias existente (bibliografia, entrevistas, livros, relatórios, fotos, mapas)·. DADOS DE REGISTRO DO FORMULÁRIO Relator do Data de formulário elaboração 58 2007 Agradeceríamos o envio do material informativo dos estudos de casos. 59 2007 FORMULÁRIO 3. DEMANDA DE CAPACITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÂO LOCAL PARTICIPATIVA NO SEU MUNICIPIO 60 2007 3 DEMANDA DE CAPACITAÇÃO NO SEU MUNICIPIO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO LOCAL PARTICIPATIVA Este formulário tem como objetivo identificar a demanda de capacitação de sua cidade nos temas estabelecidos no Quadro 1 – Arquitetura do Sistema de Capacitação. Recomenda-se que seja realizado um diagnostico preliminar de demanda com os participantes locais que participaram. DADOS DA CIDADE DEMANDANTE DE CAPACITAÇÃO País: Município: Cidade: Estado, Depto. Provincia: Dos temas ofertados na Arquitetura do Sistema de Capacitação, Qual é o tema de capacitação de seu interesse? DADOS DA CIDADE OFERTANTE País Cidade Município Estado, Depto. Provincia: Porque escolheu esta demanda? 61 2007 Quais são os resultados esperados com esta capacitação? A quem estará Funcionári Lideranç Segment Conselhos dirigido? os as os da ou comitês públicos Políticas Sociedad locais. locais e outros Favor indicar o numero Civil (indicar) Foi elaborado algum diagnóstico de necessidades de capacitação? Poderia descrever brevemente o diagnostico realizado para levantar esta demanda e os participantes envolvidos? Informações e comentários adicionais DADOS DE REGISTRO Relator do Data de formulário elaboração 62 2007 FORMULÁRIO 4. PROPOSTA PRELIMINAR A RESPEITO DE SEU MODULO DE CAPACITAÇÃO. 63 2007 4 PROPOSTA PRELIMINAR DE SEU MODULO DE CAPACITAÇÃO SEGUNDO A ARQUITETURA DO SISTEMA DE CAPACITAÇÃO DO PROJETO. Este formulário 4 está associado ao Quadro 1 – Arquitetura do sistema de capacitação e referência ao modulo de capacitação que cada cidade sócia desenvolverá e executará durante o PROJETO associada a uma Instituição / organização / universidade ou outras entidades de capacitação municipais. Dois módulos de capacitação serão ofertados pelas cidades sócias segundo seu tema de especialidade: Um primeiro modulo dirigido aos funcionários públicos municipais e a sociedade civil (pelo menos 15 participantes de cada setor) Um segundo modulo dirigido à outra cidade sócia que solicitou este tema de capacitação. Ver formulário 3. MODULO DE CAPACITAÇÃO – PROPOSTA PRELIMINAR Por favor, Informar seu tema de capacitação Poderia descrevê-lo brevemente? Quais são os objetivos de seu modulo? Em quantas horas será desenvolvido? Como será Presen Semi A Lugar desenvolvido o curso? cial presenc distanci de ial a trabalh Modalidade do curso virtual outros o 64 2007 Poderia descrevê-la brevemente? Quais são os métodos Aulas de ensino do curso? Metodologia aplicada Confe Semin Local Exercí rencia ário de cios trabal prátic ho os Virtual outros Poderia descrevê-la brevemente? Quais são os recursos mobilizados por tipo de componente? Infra-estrutura, recursos humanos, materiais, capacitação, etc. (identificar em dólares o tipo de cambio médio anual) Qual é o recurso disponível pelo PROJETO para seu modulo? Propõem-se a elaboração de acompanhamento e avaliação? Poderia descrevê-la brevemente? 65 2007 INFORMAÇÃO BÁSICA DA INSTITUIÇÂO / UNIVERSIDADE ASSOCIADA À CAPACITAÇÃO Por favor, Poderia informar o nome da Instituição associada a sua capacitação? Poderia descrevê-la brevemente? Por favor, informar o tipo de Instituição. Govern Universi Instituiç Associa Instituiç Cooper Organis Filiada o dade / mo não a um central Instituto Municip Municip privada, Internac Govern de ão al ções ais, ão especial ional educaç regionai izada ão s ou superior nacionai capacita s de ação Outros partido amental político - ONG em ção. municípi os. Poderia descrevê-lo brevemente? Quais são os objetivos da Instituição? 66 2007 Pessoa de contato: Endereço postal Telefone e fax Pagina web e endereço eletrônico Quais são os tipos de acordos ou convênios mantidos? Por favor, enumere e explique brevemente o tipo de convênios ou acordos de capacitação que tem com a Instituição. Planos futuros em capacitação municipal Informações e comentários adicionais DADOS DE REGISTRO Relator Data de elaboração 67 2007 FORMULÁRIO 5. COMENTÁRIOS E OBSERVAÇÕES COMPLENTARES 68