A crise da energia hidráulica
brasileira em 2001
Mais de 97% da energia elétrica no Brasil é
de origem hidráulica. Esse fato deixa o Brasil
na dependência de seu regime de chuvas. E esse
regime de chuvas vem sendo afetado pelos problemas
ambientais decorrentes das mudanças provocadas pelo
homem.
Nos últimos anos, nas regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste, o índice
pluviométrico tem sido inferior à média.
Visando a um melhor desempenho das
usinas, no processo de privatização das
mesmas, o governo maximizou a produção energética,
baixando perigosamente o nível de água=a população
brasileira cumpriu um sério racionamento no segundo
semestre de 2001.
As fortes chuvas que aconteceram no final desse ano
e no início do ano de 2002 levou a uma acomodação,
minimizando o perigo de uma nova crise.
Baseia-se na fissão (quebra,
divisão) do átomo. Para isso,
utiliza-se como matéria-prima o
Urânio e o Tório, dois minerais
altamente radioativos.
Um problema que se
apresenta em relação a
elas é que possuem, em
média, duração de
apenas 25 anos.
Em 2000, as usinas
atômicas representavam
15%da energia elétrica
utilizada no globo. Mas
houve um declínio pois
ela já representou 20%.
Os países que mais utilizam este tipo de energia são:
1º Suécia (43%)
2º França (40%)
3º Bélgica (20%)
No entanto mo maior desenvolvimento dessa tecnologia e o maior
número de usinas construídas encontram-se nos Estados Unidos,
Japão, Rússia, Alemanha, França e reino Unido.
HISTÓRICO:
•O programa nuclear brasileiro foi adotado
em fins da década de 60, quando alegouse escassez de combustíveis fósseis e
alardeando-se, precipitadamente, o
esgotamento dos recursos hídricos do
país.
•Em 1969, o Brasil compra de uma
empresa norte-americana, a
Westinghouse, a usina Angra I, com 626
mil kw de potência. A usina foi implantada
entre o Rio de Janeiro e São Paulo, em
posição intermediária entre os dois
maiores centros industriais e urbanos do
país.
•Em 1974, decidiu-se pela construção de
mais duas usinas: Angra II e Angra III, de
origem alemã, vinculadas ao acordo de
cooperação nuclear entre os dois países,
assinado em 1975.
Críticas ao programa nuclear
brasileiro:
• a área escolhida para a implantação das usinas –
Angra dos Reis, Rio de Janeiro –, por apresentar
terrenos geologicamente pouco firmes, exigindo
grandes obras de estaqueamento;
• a alegação do esgotamento dos recursos hídricos no Brasil a curto
prazo é falsa;
• o alto custo do programa, envolvendo bilhões de dólares captados no
exterior a juros altos, implicando tarifas elevadas em função dos
custos financeiros.
• A sociedade civil se posiciona contrária, pela segurança e pelo custo
alto, eleva a dívida externa, além da Usina de Angra I, que tinha como
objetivo abastecer de 25% a 40% a energia do estado do Rio de
Janeiro, apresentar dificuldades, sendo chamada, por isso, de “Usina
Vagalume”. Angra I, inaugurada no final dos anos 80, não se firmou até
hoje. (2000)
• 1999/2000: é inaugurada a usina Angra II, com um custo
exageradamente alto. O Brasil passa para a contra-mão do mundo,
pois apenas a França inaugura usina nuclear nesse período.
O álcool pode ser produzido a
partir de inúmeras plantas: cana-deaçúcar, beterraba, batata, milho,
mandioca, cevada, girassol,
eucalipto, etc.
Pode ser utilizado em bebidas e desinfetantes, e
serve também como fonte de energia (combustível,
eletricidade).
Atualmente dois países se preocupam em
desenvolver o álcool como fonte de energia: o
Brasil, com a cana-de-açúcar (etanol) e a Rússia,
com o eucalipto (metanol). Mais recentemente os
Estado Unidos, com o milho (etanol).
- Programa Nacional do Álcool
Criado em 1975, durante o governo de Ernesto Geisel, tendo
em vista a crise do petróleo.
Foi implantado em áreas que possuíam plantações e usinas
de cana-de-açúcar como: Planalto ocidental paulista (Ribeirão
Preto, Igarapava, Sertãozinho), Baixada Fluminense (Campos)
e a tradicional Zona da Mata(NE).
A partir do final da década de 70, o PROÁLCOOL tomou grande
impulso (período da Guerra Irã-Iraque).
Foi uma iniciativa bastante polêmica e recebeu inúmeras críticas,
dentre elas citaremos:
• O álcool é um substituto da gasolina, e não do diesel.
• O álcool é o combustível certo no carro errado, pois beneficiava as
montadoras do país.
• Contribuiu para a expulsão de grandes áreas de lavouras de
subsistência.
• Foi uma reafirmação dos grandes proprietários monocultores.
• E foi também responsável pela expulsão de pequenos e médios
trabalhadores do campo
Na década de 1990, o governo retirou os subsídios, o que
provocou recuo da Pro-álcool, acompanhado da redução da
fabricação de veículos a álcool. Somou-se a estes fatores a
estabilização dos preços do petróleo no marcado internacional.
No século XXI, uma nova crise do petróleo provoca nova corrida
pelas fontes alternativas e revive-se o Pro-álcool no Brasil.
Nova fase marcada por:
• Demanda de álcool cresce, dado o aumento nas vendas de
veículos leves flex.
• Os EUA propõe a criação de uma OPEP do etanol.
• A UE anuncia o aumento do uso para mistura à gasolina.
• Possibilidades de obter lucros com a produção, venda e
exportação de etanol é mostrada pela entrada de capital
estrangeiro comprando usinas e ou associando-se aos grupos
usineiros nacionais.
• Para atender esse mercado crescente, incluindo uma
participação maior do Brasil no mercado mundial de açúcar, o
volume de matéria-prima deverá ser 670 milhões de toneladas em
2010, contra a produção atual de 380 milhões (2007), isto é,
crescimento de 76% em poucos anos.
1.CARVÃO MINERAL:
Pró: é abundante e encontrado com facilidade na maioria dos países.
Contra: é o maior poluidor entre os combustíveis fósseis.
2. PETRÓLEO:
Pró: funciona bem na maioria dos motores e, apesar das oscilações de
preço, mantém boa relação custo/benefício.
Contra: as reservas concentram-se em poucos
países, que podem manipular o preço. É um
dos maiores poluidores do ar.
3. GÁS NATURAL:
Pró: é versátil, de alta eficiência na produção
de eletricidade e não vai faltar. Polui
menos que o carvão e o
petróleo.
Contra: preços instáveis em algumas
regiões; exige grandes investimentos
em infra-estrutura de transporte:
gasodutos e terminais marítimos.
4. HIDRELÉTRICAS:
Pró: são uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de
forma limpa, não poluente e barata.
Contra: exigem grandes investimentos na construção de barragens;
podem ser prejudicadas
pela falta de chuvas.
5. ENERGIA NUCLEAR:
Pró: as reservas de combustíveis nucleares
são abundantes, não emite poluentes, a
tecnologia tornou as usinas mais seguras.
Contra: a usina exige grande investimento
e demora na entrada em operação; produz
lixo radioativo. É suscetível a falhas
humanas.
de David Gilhooly
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