O bago da uva: uma fábrica bioquímica complexa Alunos: •Ana Paulina •Inês Coturela •Rodrigo Silva Responsáveis: •Ana Cunha •Hernâni Gerós •Richard Gonçalves •António Teixeira Objectivos • Preparar extractos celulares de bagos de uvas verdes e maduras e dosear teor de proteína • Determinar a actividade enzimática da MDH • Dosear açúcares e ácidos orgânicos por HPLC • Realizar curvas de resposta da fotossíntese à luz por fluorometria de pulso de amplitude modelada (PAM) • Observar cortes histológicos por microscopia de epifluorescência • Explicar algumas modificações bioquímicas e fisiológicas que ocorrem durante o desenvolvimento do bago Preparação de extractos celulares N2(l) Determinação da [proteínas] Medição de actividades enzimáticas Determinação da concentração de açúcares e ácidos pelo HPLC Actividade da malato desidrogenase Actividade da malato desidrogenase Tampão Tris-HCl, pH 8 NADH Extracto celular Oxaloacetato Cuvete Actividade da malato desidrogenase • Doseamento de [proteína] pelo método de Bradford l = 595 nm [proteína]bago verde = 3,2 mg/ml Actividade da malato desidrogenase • Espectros de absorção do NADH e do NAD+ Actividade da malato desidrogenase • Velocidade inicial da reacção vi pH = 8,0 [oxaloacetato] = 10 mM Actividade da malato desidrogenase • Gráfico de Michaelis-Menten Actividade da malato desidrogenase • Estimativa de parâmetros cinéticos por modelo matemático Km = 118,2 mM oxaloacetato Vmax =21 µmole de NAD+/min/mg de proteína Doseamento de açúcares e ácidos por HPLC • Cromatogramas de padrões e extractos Série de padrões de concentrações conhecidas bago maduro bago verde Doseamento de açúcares e ácidos por HPLC Açúcares 45 45 40 40 Teor (mg/g peso fresco) Teor (mg/g peso fresco) Malato 35 35 30 30 25 25 20 20 15 15 10 10 5 5 0 0 verdes maduras S G verdes F S G maduras F Curvas de resposta da fotossíntese à luz Fluorometria de Pulso Amplitude Modulado (PAM) Folhas (madura/ senescente) 120 120 100 100 80 80 60 ETR ETR Bago verde 40 60 40 20 20 0 0 200 400 600 800 1000 0 PAR Órgão Bago verde grande Bago verde pequeno Folha madura Folha senescente 0 200 400 600 800 1000 PAR a (eficiência PSII) 0,593 0,538 0,726 0,618 ETRr máx. (capacidade PSII) 83,7 73,0 100,1 61,4 Microscopia Microscopia Microscopia Conclusões 1. Foram obtidos extractos celulares de uvas verdes e de uvas maduras 2. No bago verde a concentração de ácido málico é muito elevado, sendo residual no bago maduro 3. No bago maduro a concentração de açúcares é muito elevada, sendo mínima no bago verde 4. Os principais açúcares acumulados no bago maduro são os monossacarídeos glucose e frutose 5. A actividade da malato desidrogenase é compatível com a acumulação do malato medida no bago verde 6. Tal como as folhas, o bago verde é fotossinteticamente activo 7. Folhas mais velhas têm actividade fotossintética inferior à dos bagos verdes 8. A microscopia de fluorescência revelou a presença de clorofila essencialmente numa zona externa do bago assim como nos tecidos que envolvem a semente 9. O bago da uva é uma fábrica bioquímica complexa dado que produz/acumula/metaboliza uma ampla variedade de compostos Material e Equipamento Bancada de Trabalho Centrifuga Pipetas automáticas Balança de precisão Medidor de pH Microscópio de fluorescência