ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 1 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica SUMÁRIO: 1. FINALIDADE 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3. CONCEITOS BÁSICOS 4. GENERALIDADES 4.1 Orientação Geral 4.2 Critérios de Medição 4.3 Relacionamento SANASA - Empreiteira 4.4 Serviços Gerais 4.5 Serviços Técnicos 4.6 Movimento de Terra 4.7 Escoramento e Obras de Contenção 4.8 Esgotamento e Drenagem 4.9 Sondagens e Fundações 4.10 Concreto 4.11 Assentamento de Tubos e Peças 4.12 Levantamento e Recomposição de Pavimentação, Guias e Sarjetas 4.13 Serviços Complementares 4.14 Dispositivos Especiais e Estruturas Acessórios 5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO E APRESENTAÇÃO DO CADASTRO TÉCN ICO 6. REFERÊNCIAS 7. ANEXOS 1. FINALIDADE Esta norma tem como finalidade estabelecer critérios e procedimentos quanto à execução de rede de água, esgoto, obras civis e execução e apresentação do Cadastro Técnico no Processo Obras. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Esta Norma é aplicada aos setores diretamente envolvidos com o processo Obras. 3. CONCEITOS BÁSICOS a) TO - Gerência de Obras; b) TOF, TOH e TOHO - Setor de Fiscalização de Obras, Obras Hidro-Sanitárias e Obras Civis. 4. GENERALIDADES 4.1. Orientação Geral As presentes especificações estabelecem as condições técnicas a serem obedecidas na execução das obras das redes de distribuição de água e coletoras de esgoto no Município de Campinas, constituindo parte integrante do contrato de serviços e obras. Todos os serviços e materiais deverão ser executados e fornecidos em consonância com os projetos executivos, prescrições contidas nas presentes especificações técnicas, normas técnicas da ABNT e Decretos Municipais; mesmo quando não referidos especificamente em projeto. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 2 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Todo o material e equipamento fornecido somente serão liberados para aplicação em obra, após inspeção e aprovação do Setor de Recebimento/Inspeção de Materiais - SANASA, assim como, pela FISCALIZAÇÃO nos serviços executados em suas diversas frentes. A Construtora será única e inteiramente responsável pela qualidade dos materiais colocados na obra. Os projetos executivos elaborados e/ou aprovados pela SANASA, deverão ser obedecidos, e, caso haja qualquer equívoco ou necessidade de alteração, as modificações propostas pela Construtora deverão ser acompanhadas de orçamento e uma exposição que justifique técnica, econômica e financeiramente a modificação sugerida para posterior aprovação pela SANASA. Na existência de serviços não especificados, a Construtora poderá executá-los após prévia aprovação da SANASA, cuja composição será baseada na TCPO, com preços da PINI, tendo como base o mês da proposta. As grandezas constantes nestas especificações técnicas são expressas em unidades legais e convenções para indicação das mesmas, assim como, as abreviaturas são as normalmente consagradas pelo uso. Fica reservado a SANASA o direito de resolver todo e qualquer caso singular e porventura omisso nestas especificações técnicas, e que, não seja definido em outros documentos contratuais como o próprio contrato ou desenhos do projeto executivo. A Construtora deverá tomar todas as providências necessárias quanto à segurança de todos os seus empregados e subcontratados autorizados, notadamente nos serviços de escavação, obedecendo às Normas de Segurança do Ministério do Trabalho. Correrá por conta exclusiva da Construtora a responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho na execução das obras e serviços contratados, uso indevido de patentes registradas e, ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, destruição ou danificação da obra em construção até definitiva aceitação da mesma pela Contratante, bem como as indenizações que possam vir a serem devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos na via pública. A Construtora não poderá sub-empreitar as obras e serviços contratados no seu todo. Poderá, entretanto, dentro dos limites contratuais e desde que isso tenha sido previamente comunicado e aprovado pela SANASA, fazê-lo parcialmente para cada serviço, mantida, porém, a sua responsabilidade direta e integral perante o contratante -SANASA. Em qualquer situação, quer sejam funcionário da Contratada ou das subcontratadas, todos deverão portar identificação por meio de crachá, contendo de forma legível, nome, cargo e firma a que pertencem. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 3 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica A omissão de qualquer procedimento nestas especificações técnicas e/ou nos projetos executivos não exime a Construtora da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas preconizadas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados. 4.2. Critérios de Medição Os serviços da rede coletora de esgotos, coletor tronco, linha de recalque, extravasor da E.E.E.e redes de distribuição serão medidos por metro linear de rede executada no período. O metro linear de rede só será considerado como executado quando todos os serviços que a compõe estiverem concluídos (escavação, assentamento, reaterro e recomposição de pavimento), bem como concluídos seus dispositivos especiais e estruturas acessórias (PV´s, PI´s, TL´s, caixas de descarga e registros). As obras de construção civil, montagens hidráulica, elétrica e mecânica da E.E.E. serão medidas por percentual sobre o valor total deste item na planilha de orçamento, de acordo com o total de serviços/ fornecimentos executados no período de medição. 4.2.1. Recebimento de Obra A Contratada deverá solicitar formalmente, após a conclusão de todos os serviços, o Termo de Recebimento de Obra e Atestado de Execução de Obra. Todas as obras serão acompanhadas pela FISCALIZAÇÃO SANASA e receberão o termo de aprovação/recebimento depois de verificado o perfeito funcionamento das mesmas. 4.3. Relacionamento SANASA – Empreiteira 4.3.1. Fiscalização e Empreiteira A obra será fiscalizada pela SANASA, ou empresa por ela indicada, a qual será doravante, aqui designado FISCALIZAÇÃO. A obra será conduzida por pessoal pertencente à Contratada, ou empresa por ela subcontratada, a qual será doravante aqui designada EMPREITEIRA. A SANASA manterá nas obras técnico de nível superior e seus prepostos, convenientemente credenciados junto à Contratada e sempre adiante designados por FISCALIZAÇÃO, com autoridade para exercer, em nome da SANASA, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços. A EMPREITEIRA deverá manter na chefia da obra, em tempo integral, um engenheiro devidamente registrado no CREA-SP e, com comprovada capacidade e experiência na gerência de obras do mesmo porte e natureza da Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 4 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica que será executada, cujo currículo, deverá ser apresentado para que a SANASA o aprove. Deverá esse engenheiro, ser auxiliado na execução das obras, em cada frente de trabalho, por pelo menos um encarregado especializado. O engenheiro - chefe da obra será o representante legal da Contratada. A relação entre a SANASA e a EMPREITEIRA será mantida por intermédio da FISCALIZAÇÃO. Todo e qualquer ato registrado por parte da FISCALIZAÇÃO ou da EMPREITEIRA, deverá ser interpretado, respectivamente, como responsabilidade direta da contratante e da contratada. 4.3.2. Direitos e Autoridade da Fiscalização A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a qualquer momento, de pleno direito, que sejam adotadas pela EMPREITEIRA providências suplementares necessárias à segurança dos serviços e ao bom andamento da obra. A FISCALIZAÇÃO terá plena autoridade para suspender, por meios amigáveis ou não, os serviços da obra total ou parcialmente sempre que julgar conveniente, por motivos técnicos, de segurança, disciplinar e/ou outros. 4.3.3. Obrigações e Responsabilidades da Empreiteira Não poderá em hipótese alguma, como justificativa ou defesa pela EMPREITEIRA, alegar desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e condições destas especificações técnicas, do contrato ou do projeto executivo, bem como, de tudo que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT. Deverá a EMPREITEIRA acatar de modo imediato às ordens da FISCALIZAÇÃO, dentro do contido nestas especificações técnicas e no contrato. A EMPREITEIRA deverá manter e colocar permanentemente à disposição da FISCALIZAÇÃO os meios necessários e aptos a permitir a medição dos serviços executados, bem como, para a inspeção das instalações das obras, dos materiais e dos equipamentos, independentemente das inspeções de medições para efeito de faturamento e, ainda, independente do estado da obra e do canteiro. A existência e a atuação da FISCALIZAÇÃO em nada diminuem as responsabilidades única, integral e exclusiva da EMPREITEIRA no que concerne à execução das obras e suas implicações próximas ou remotas, Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 5 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica sempre em conformidade com o contrato, Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes. A EMPREITEIRA deverá estar sempre em condições de atender à FISCALIZAÇÃO e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informações sobre a programação e o andamento da obra, as peculiaridades dos diversos trabalhos e tudo o mais que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário. A EMPREITEIRA será obrigada a afastar do serviço e do canteiro de trabalho todo e qualquer elemento que, por conduta pessoal ou profissional, possa prejudicar o bom andamento da obra ou a ordem do canteiro. A EMPREITEIRA não poderá executar qualquer serviço que não seja autorizado pela SANASA, salvo aqueles que se caracterizam como necessários à segurança da obra em casos de emergência. 4.3.4. Materiais Fornecidos pela Empreiteira Para os materiais fornecidos pela EMPREITEIRA deverão ser observadas as seguintes disposições: ESPECIFICAÇÕES: Todos os materiais a serem empregados na obra e nas diversas reposições e reparos, deverão satisfazer as Especificações Técnicas, Normas ABNT (aprovadas, recomendadas ou projetadas) e ainda, serem de qualidade, modelo, marca e tipo aprovados pela SANASA; INSPEÇÃO: Todo o material a ser fornecido deverá possuir os certificados de teste e ensaios comprobatórios de sua qualidade conforme as especificações técnicas citadas, ensaios esses acompanhados pelos inspetores da SANASA. Depois de comunicada, a SANASA terá até 10 (dez) dias úteis para efetuar a inspeção dos materiais, contados a partir da solicitação feita através do fax (19) 3273-1395 ou e-mail: [email protected] Não serão aceitos certificados cujas correspondências com os lotes de materiais não forem devidamente comprovados. Os certificados deverão ser emitidos pelo fabricante dos materiais, por entidades oficiais como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) ou por entidades particulares idôneas, sendo que neste último, caso haja a retirada de amostra, deverá ser efetuada com a devida identificação na presença do inspetor da SANASA. Materiais e/ou equipamentos, que por qualquer motivo forem recusados pela FISCALIZAÇÃO, deverão ser retirados e substituídos pela EMPREITEIRA sem nenhum ônus a SANASA. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 6 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.3.5. Fornecedores A EMPREITEIRA deverá entregar à FISCALIZAÇÃO e manter, permanentemente atualizada, lista dos fornecedores de materiais e equipamentos empregados na obra. 4.3.6. Marcas e Patentes A EMPREITEIRA será inteira e exclusivamente responsável pelo uso ou emprego de materiais, equipamentos, dispositivos, métodos ou processos eventualmente patenteados empregados ou incorporados na obra, cabendo-lhe pois, pagar os “royaltles” devidos e obter previamente as permissões ou licenças de utilização necessárias. 4.3.7. Armazenamento A EMPREITEIRA tomará todas as providências para o perfeito armazenamento e respectivo acondicionamento dos materiais, a fim de preservar suas naturezas, evitando-se a mistura com elementos estranhos. No tocante ao armazenamento dos materiais necessários à confecção do concreto, a EMPREITEIRA deverá obedecer ao previsto na NB-1, e mais, ao descrito neste caderno de especificações técnicas. 4.4. Serviços Gerais 4.4.1. Implantação da Obra e Serviços Preliminares 4.4.1.1. Canteiro de Obras Deverão ser mantidas na obra, cópias dos projetos executivos, especificações técnicas, memorial descritivo, cronograma físicofinanceiro, 01 via da ART devidamente preenchida e recolhida junto ao CREA, telefone provisório, bem como, um livro em 03 vias - “Diário de Obra” - com todas as páginas numeradas, onde serão anotadas diariamente as diversas ocorrências, andamento da obra, fatos cujo registro seja considerado necessário e também determinações feitas pela SANASA. 4.4.1.2. Projeto A EMPREITEIRA, antes de iniciar qualquer trabalho com relação ao canteiro de obras, deverá apresentar a SANASA para aprovação, projeto simplificado constando: a) Planta geral de localização com indicação: Localização do terreno; Acessos; Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 7 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Redes de energia elétrica e água; Localização das construções; Localização dos pátios. b) Desenhos das construções, detalhando: Plantas; Cortes; Especificações dos materiais a serem empregados nas construções. 4.4.1.3. Localização A área escolhida para a construção do canteiro de obras, deverá estar localizada próxima às frentes de trabalho. 4.4.1.4. Acessos Serão de responsabilidade da EMPREITEIRA a abertura e manutenção dos acessos à área do canteiro de obras. 4.4.2. Construções Será de responsabilidade da EMPREITEIRA a construção das instalações mínimas do canteiro de obras. Consideram-se como instalações mínimas àquelas necessárias ao desenvolvimento dos serviços técnicos e administrativos da obra, assim como, ao atendimento do pessoal empregado: escritório, almoxarifado, enfermaria para primeiros socorros de urgência, instalações sanitárias para pessoal do campo, pátio para estocagem e preparo de materiais, redes de distribuição de água e energia elétrica. O dimensionamento e o padrão das mesmas, assim como a construção de outras instalações, ficam a critério da EMPREITEIRA, em função do porte das obras. Será de responsabilidade da EMPREITEIRA a manutenção de uma sala para uso exclusivo da FISCALIZAÇÃO no canteiro. O dimensionamento e os padrões de construção deverão ser os mesmos observados para o escritório da EMPREITEIRA. 4.4.3. Água e Energia Elétrica Será de responsabilidade da EMPREITEIRA o abastecimento de água, industrial e potável, e de energia elétrica para abastecimento do canteiro de Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 8 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica obras. No caso de eventual falta de suprimento pela rede pública, deverá a EMPREITEIRA estar aparelhada para tal eventualidade, com produção de energia mediante geradores e abastecimento de água mediante caminhões pipas. 4.4.4. Manutenção, Higiene e Segurança Será de responsabilidade da EMPREITEIRA até o final da obra a manutenção do canteiro de obras, quer sob o aspecto físico como de ordem interna, e a observação dos cuidados higiênicos e de segurança pessoal. 4.4.5. Placas de Identificação da Obra A EMPREITEIRA deverá fornecer e colocar, em locais a critério da FISCALIZAÇÃO, placas de identificação da obra de acordo com as seguintes diretrizes: Na placa da SANASA, na parte de identificação da obra, devem constar dizeres relativos à obra em particular; Os modelos e detalhes das placas da SANASA deverão seguir as seguintes especificações: 4.4.5.1. Materiais As placas deverão ter a face em chapa de aço nº 16 ou nº 18, com tratamento antioxidante, sem moldura, fixadas em estruturas de madeira suficientemente resistentes para suportar a ação dos ventos. 4.4.5.2. Pintura As tintas utilizadas deverão ser de cor fixa e de comprovada resistência ao tempo. Quanto às cores e modelos de letra, será fornecida norma pela Gerência de Comunicação Social - SANASA. 4.4.5.3. Tipos de Placas De acordo com o porte da obra a FISCALIZAÇÃO fornecerá modelo e padrão a ser utilizado. 4.4.5.3.1. Placas “Obras SANASA” As placas: “OBRAS SANASA” deverão ser fixadas em tapumes de grandes extensões, em vias expressas, a cada cem metros. Deverão ser confeccionados em madeira de lei, isenta de rachaduras, nós soltos, furos de qualquer espécie e perfeitamente secas por processo natural. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 9 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução As cores, dimensões FISCALIZAÇÃO. 4.4.5.4. Placas de Empreiteira e medidas Dir. Técnica serão detalhadas pela No canteiro de obras só poderão ser colocadas placas da EMPREITEIRA, ou de eventuais sub empreiteiras ou firmas fornecedoras, após prévio consentimento da FISCALIZAÇÃO, principalmente no que se refere a sua localização. 4.4.6. Setas Indicativas As setas indicativas serão utilizadas para indicação de caminhos, distritos regionais, obras, sistemas e afins. Deverão ser confeccionadas em madeira de lei, isenta de rachaduras, nós soltos, furos de qualquer espécie e perfeitamente secas por processo natural. As cores, dimensões e medidas serão detalhadas pela FISCALIZAÇÃO. 4.4.7. Trânsito e Segurança Sinalização de trânsito, tapume, travessias e outras obras de segurança serão de responsabilidade da Empreiteira e deverão obedecer as Normas dos órgãos Municipais responsáveis. 4.4.8. Prevenção Contra Acidentes Na execução dos trabalhos, deverá haver plena proteção contra o risco de acidentes com o pessoal da EMPREITEIRA e com terceiros, independente da transferência desse risco a companhias e institutos seguradores. Para isso a EMPREITEIRA deverá cumprir fielmente o estabelecido na legislação nacional concernente à segurança e higiene do trabalho, bem como obedecer às normas próprias e específicas para a segurança de cada serviço. Em caso de acidente no canteiro de obras, a EMPREITEIRA deverá: Prestar socorro imediato às vítimas; Paralisar imediatamente a obra no local do acidente, a fim de não alterar as circunstâncias relacionadas com o mesmo; Solicitar imediatamente o comparecimento da FISCALIZAÇÃO no local da ocorrência. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 10 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.4.9. Equipamento de Segurança Será de responsabilidade da EMPREITEIRA a segurança, guarda e conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e instalação da obra. A EMPREITEIRA deverá manter livre o acesso aos extintores de água, mangueiras e demais equipamentos situados no canteiro, a fim de poder combater eficientemente o fogo na eventualidade de incêndio, ficando expressamente proibida a queima de qualquer espécie de material no local das obras. 4.4.10. Vigilância A EMPREITEIRA deverá manter permanentemente, durante 24 horas, sistema de vigilância, efetuado por pessoal devidamente habilitado e uniformizado, munido de apitos e, eventualmente, de armas de fogo com respectivo porte concedido pelas autoridades policiais. 4.4.11. Trânsito A Empreiteira, antes de executar qualquer serviço em ruas ou avenidas, deverá procurar a SETRANSP (Órgão Municipal responsável pelo trânsito) e obter autorização para a execução dos trabalhos. 4.4.12. Faixas de Segurança Deverão ser providenciadas faixas de segurança para o livre trânsito de pedestres, especialmente junto às escolas, hospitais e outros pólos de concentração, em perfeitas condições de segurança durante o dia e a noite. 4.4.13. Passagens Temporárias Deverão ser construídas passagens temporárias nos cruzamentos de ruas e pontes de acesso para veículos defronte estacionamentos e garagens. Nas saídas e entradas de veículos em áreas de empréstimo, bota-foras ou frentes de serviços, deverá ser providenciada sinalização de eventuais inversões de tráfego. 4.4.14. Fechamentos de Vias e Acessos As vias de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com barreiras e com a devida sinalização e indicação de desvio, devendo, durante a noite, Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 11 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica serem iluminados e, em casos especiais, deverão ser postados vigiais ou sinaleiros, devidamente equipados. Nos cruzamentos ou em outros locais onde não for possível utilizar desvios, o serviço deverá ser efetuado por etapas, de modo a não bloquear o trânsito. Os serviços deverão ser executados sem interrupção, até a liberação da área, podendo ser programados para fins-de-semana ou para os horários de menor movimento. 4.4.15. Sinalização A sinalização deverá obedecer às posturas municipais e exigências de outros órgãos públicos locais ou concessionários de serviços. Neste caso, independente do que por assim for exigido, a SANASA exigirá no mínimo, a sinalização preventiva com cavaletes e placas de barragem, cones de borracha e iluminação ao longo da vala, conforme especificados pela FISCALIZAÇÃO. 4.4.16. Tapumes Os tapumes devem ser utilizados para cercar o perímetro de todas as obras urbanas com exceção das obras pequenas e de curta duração, nas quais se utilizam cercas portáveis. Podem ser empregadas placas laterais, chapas de madeira compensada, tábuas de madeira ou chapas de metal. Em qualquer caso devem ser obedecidas as dimensões abaixo indicadas, de forma contínua, devendo estar dispostas verticalmente e encostadas no solo. A vedação lateral deve ser feita de maneira a impedir completamente a passagem de terra e detritos. A sustentação vertical das chapas ou placas devem ser feitas por elementos de madeira ou metal, além de uma base interna ao tapume para garantir estabilidade ao conjunto. As pranchas devem atingir a altura mínima de 1,10m a partir do solo. No caso de obras de grande duração deverão atingir no mínimo a altura de 2,00m. Tanto as chapas de vedação quanto os elementos de sustentação devem externamente ser pintado de branco, podendo ser aplicada caiação. Tal medida objetiva facilitar a manutenção do tapume, de forma rápida e a baixo custo. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 12 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Deve ser provida permanente manutenção na parte externa do tapume, devendo ser periodicamente pintado ou caiado, de forma a garantir sua permanente limpeza e visibilidade. As pranchas deverão ser colocadas em seqüência, em número suficiente para fechar completamente o local. Junto às interseções, o tapume deverá ter altura máxima de 1,00m até 3,00m do alinhamento de construção da via transversal, para permitir visibilidade aos veículos. Além disto, deverão vir acompanhados de dispositivos luminosos de luz fixa. Deverá ser reservado um espaço nas pranchas para identificação de concessionária, empreiteira e obra, assim como de placas de barragem. Em desenho ao final desta especificação (anexos I, II e III), são apresentados detalhes do tapume. 4.4.17. Grades Portáteis As grades portáteis deverão ser utilizadas nas obras rápidas e pequenas, ou seja, quando de serviços em poços de visita, no leito carroçável ou nas calçadas. Para tanto, as grades devem ser portáteis e dobráveis, a fim de cercar o local em obras com flexibilidade. Deverá ser procedida manutenção permanente, seja de estrutura ou de pintura, devendo ser reparadas ou substituídas quando apresentarem deterioração. As grades deverão ser colocadas em volta da área de trabalho, de modo a proteger os trabalhadores, pedestres e motoristas. No caso de serviços no leito carroçável, deverão ser fixadas bandeirinhas na grade. Além disso, o local deverá ser devidamente sinalizado com cones ou balizadores. Para serviços noturnos, dever-se-á utilizar dispositivo luminoso de luz intermitente ou fixa, dependendo da periculosidade do local, bem como da duração dos trabalhos e facilidade de implantação dos mesmos dispositivos. 4.5. Serviços Técnicos 4.5.1. Serviços de Apoio Técnico e Topográfico São serviços iniciais de campo, necessário à implantação da obra. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 13 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Todas as atividades de topográficas que se fizerem necessárias para a execução dos serviços deverão ser executadas de acordo as “Especificações Técnicas de Serviços Topográficos”, – obtidos no setor de Topografia da SANASA. 4.5.2. Apoio Deverá ser solicitada a SANASA a implantação de marcos de apoio planimétricos e/ou altimétricos, que os fornecerá tão perto quanto possível da área de trabalho. Os equipamentos e métodos utilizados deverão garantir, no apoio planimétrico, precisão angular de 10” sendo N o número de vértice da poligonal e, precisão linear de 1:20.000 da extensão da poligonal. A precisão de apoio altimétrico será de 4 mm, sendo K a distância entre os marcos expressa em quilômetros. 4.5.3. Locação e Nivelamento A locação será executada pela EMPREITEIRA com instrumentos apropriados ao serviço (pontaletes, sarrafos, arames, etc.). A ocorrência de erros na locação da obra projetada, implicará para a EMPREITEIRA a obrigação de reposições que se tornarem necessárias a juízo da FISCALIZAÇÃO. A EMPREITEIRA procederá à locação dos eixos das valas a serem escavadas. A locação será procedida a partir dos marcos de apoio e/ou amarração do eixo da vala em divisas de lotes, com elementos topográficos calculados a partir das coordenadas dos vértices do projeto. A precisão da locação deverá garantir um desvio máximo do ponto locado de 1:3000 da poligonal de locação. As cotas do fundo das valas deverão ser verificadas de 20 em 20 metros, antes do assentamento da tubulação. As cotas da geratriz superior da tubulação deverão ser verificadas logo após o assentamento e também antes do aterro das valas, para correção do nivelamento. 4.5.4. Pesquisa de Interferências A EMPREITEIRA deverá proceder à pesquisa de interferências existentes no local, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes e outros elementos ou estruturas que estejam na zona atingida pela escavação ou em área próxima à mesma. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 14 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Existindo outros serviços públicos situados nos limites das áreas de delimitação das valas, ficará sob a responsabilidade da EMPREITEIRA a não interrupção daqueles serviços, até que os respectivos remanejamentos sejam autorizados. 4.5.5. Remanejamentos A EMPREITEIRA deverá providenciar os remanejamentos de instalações que interferirem com os serviços a serem executados. Os remanejamentos deverão ser programados pela EMPREITEIRA com a devida antecedência e de acordo com a FISCALIZAÇÃO, proprietários e/ou Concessionárias dos serviços cujas instalações precisem ser remanejadas. Os danos que porventura sejam causados às instalações existentes durante o remanejamento serão de responsabilidade exclusiva da EMPREITEIRA, que deverá obter todas as informações a respeito das instalações a remanejar. 4.5.6. Indicações Fornecidas pela Fiscalização A FISCALIZAÇÃO fornecerá as indicações de que dispuser sobre as interferências existentes, podendo ,entretanto ocorrerem outras não cadastradas cuja sustentação deverá ser programada de forma a não prejudicar o início previsto dos serviços. Não havendo possibilidade de sustentação, a critério da FISCALIZAÇÃO, proceder-se-á ao remanejamento da interferência, que poderá ser definitivo ou provisório. 4.5.7. Cuidados Especiais A EMPREITEIRA deverá procurar minimizar as interferências dos trabalhos sobre o comércio e o trânsito de veículos e pedestres. Serão providenciados previamente os passadiços e desvios necessários, os quais devem ser devidamente sinalizados e iluminados, conforme as exigências das autoridades competentes e/ou entidades concessionárias dos serviços de transporte. 4.6. Movimento de Terra 4.6.1. Escavação em Geral A escavação compreende a remoção de qualquer material abaixo da superfície natural do terreno, até as linhas e cotas especificadas no projeto. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 15 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica A escavação poderá ser manual ou mecânica, em função das particularidades existentes, a critério da EMPREITEIRA. 4.6.2. Escavação em Solo Classifica-se como escavação em solo aquela passível de execução manual ou mecânica, executada em qualquer terreno, exceto rocha. A EMPREITEIRA procederá ao desmatamento, destocamento e limpeza para remoção de obstruções naturais, tais como árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos e matacões, porventura existentes nas áreas destinadas à implantação da obra e nas de empréstimos. 4.6.3. Escavação em Rocha Classifica-se como escavação em rocha aquela passível de execução com o emprego de explosivos ou desmonte a frio por processo pneumáticos, químicos ou mecânicos. Se no decorrer da escavação for atingido terreno rochoso, este será desmontado, conforme os processos abaixo descritos, quando se apresentar sob a forma maciça e contínua, ou simplesmente retirado, quando constituído por matacões até 0,50 m3. 4.6.3.1. Desmonte a Fogo O desmonte a fogo será executado em bancadas ou por altura total, com perfurações verticais ou inclinadas, de conformidade com a natureza da rocha, e com todas as precauções de segurança. Os planos de fogo deverão ser obrigatoriamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Em cada plano de fogo a EMPREITEIRA indicará as profundidades, espaçamentos e disposições dos furos para o desmonte, assim como as cargas e tipos de explosivos, ligações elétricas das espoletas com cálculo da resistência total do circuito e método de detonação, especificando as características da fonte de energia, ou ligações de cordel com retardadores, especificando tipo e método de ligação. Antes ou durante a execução das escavações poderá a FISCALIZAÇÃO requerer à EMPREITEIRA testes com explosivos, visando verificar planos de fogo. Tais testes deverão ser realizados dentro dos limites estabelecidos para a escavação. Medições sísmicas poderão ser realizadas pela FISCALIZAÇÃO, devendo a EMPREITEIRA colaborar para a execução das mesmas. Os resultados obtidos serão analisados pela FISCALIZAÇÃO que em função deles poderá requerer à EMPREITEIRA a alteração dos planos de fogo propostos. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 16 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica A aprovação pela FISCALIZAÇÃO de um plano de fogo não exime a EMPREITEIRA de qualquer uma de suas responsabilidades, inclusive da aprovação na Defesa Civil, Exército, Corpo de Bombeiros, etc. Sempre que, de acordo com a indicação do desenho ou por determinação da FISCALIZAÇÃO, for necessário preservar a estabilidade e resistência inerentes aos paramentos de taludes escavados em rocha, estes deverão ser conformados utilizando-se: pré-fissuramento (detonação controlada do perímetro realizada antes da escavação), fogo cuidadoso - cuchion blantin (escavação controlada a fogo de perímetro realizada simultaneamente com a escavação) ou perfuração em linha. O diâmetro dos furos e a técnica de detonação a ser utilizada ficarão subordinados à aprovação da FISCALIZAÇÃO. O escoramento, no decorrer dos trabalhos de desmonte de fogo, deverá ser permanentemente inspecionado pela EMPREITEIRA e reparado após a ocorrência de qualquer dano. A autorização dos órgãos competentes para transporte e uso dos explosivos deverá ser encaminhada à FISCALIZAÇÃO, antes do início das detonações, inclusive com o cumprimento das exigências de segurança destes órgãos. 4.6.3.2. Desmonte a Frio Quando pela proximidade de prédios e seus complementos, logradouros, serviços de utilidade pública ou por circunstâncias outras, a critério da FISCALIZAÇÃO, for inconveniente ou desaconselhável o emprego de explosivos para o desmonte a fogo, será feito o desmonte a frio, empregando-se o processo mecânico ou o processo químico. 4.6.4. Exploração de Jazidas No caso de haver necessidade de exploração de jazida de solo para aterro, ou de jazida de rocha para enrocamento, deverão ser observadas as prescrições que se seguem. 4.6.4.1. Escavação de Jazidas de Solo A exploração de áreas de empréstimo deverá ser precedida de projeto completo, incluindo estradas de serviço e frentes de escavação. Os taludes das frentes de escavação deverão ter inclinação adequada para mantê-los estáveis, bem como as alturas das bancadas deverão obedecer a um limite seguro. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 17 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Toda a superfície de escavação deverá ser o mais regular possível, promovendo inclinações suficientes para assegurar o escoamento de águas pluviais ou surgentes. O plano de exploração deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. 4.6.4.2. Escavação de Jazidas de Rochas Para a obtenção de material rochoso a EMPREITEIRA a seu critério, deverá utilizar materiais de pedreiras comerciais. Caso a EMPREITEIRA adquirira ou explore jazida em operação própria, deverá seguir estritamente as normas e regulamentações do Ministério do Exército e demais requisitos de escavação a fogo, ficando sob a sua inteira responsabilidade as necessárias providências administrativas cabíveis. A EMPREITEIRA ainda arcará com a responsabilidade civil por danos causados a terceiros em decorrência dessa exploração. O projeto de exploração, incluindo investigações e prospecções geotecnológicas, planos de fogo, sistemas de estocagem e transporte dos materiais também estará sob o encargo da EMPREITEIRA. 4.6.4.3. Recomposição das Áreas Exploradas para Empréstimo Depois de terminado o trabalho e a menos que ordenado de outra forma pela FISCALIZAÇÃO, todas as áreas de trabalho e áreas de empréstimos usadas pela EMPREITEIRA devem ser aplainadas e regularizadas de maneira a seguir a aparência natural da paisagem de acordo com o disposto em projeto ou recomendado pela SANASA. As áreas onde ocorreu destruição, mutilação, danos ou desfigurações como resultados das operações da EMPREITEIRA, devem ser reintegradas à paisagem local sendo, reparadas, replantadas e semeadas ou, por qualquer outra forma corrigidas. Deverão ser executados os serviços finais e permanentes de tratamento superficial com plantio de vegetação rasteira e outras de porte e espécies variadas, seguindo a vegetação local. Também devem ser seguidas às curvas de níveis para o plantio de vegetação de porte e para valeteamento de controle de erosão. 4.6.5. Carga, Transporte e Descarga Geral A escolha do equipamento para carga, transporte e descarga de materiais escavados, em bota-fora ou em área indicada pela FISCALIZAÇÃO, fica a critério da EMPREITEIRA, e deverá ser definido no Plano de Escavação a ser apresentado à FISCALIZAÇÃO. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 18 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Durante a execução dos serviços poderá a FISCALIZAÇÃO exigir a remoção e/ou substituição de qualquer equipamento que não corresponda aos valores de produção indicado no Plano de Escavação, ou seja, por qualquer motivo, insatisfatório. Os materiais obtidos das escavações serão empregados, sempre mediante a autorização da FISCALIZAÇÃO, para os seguintes fins, conforme sua classificação: - Solo vegetal superficial deverá ser removido para depósito previamente aprovado, para uso futuro no plantio de grama, nas proteções de taludes em solo e na recuperação paisagística. - Os demais tipos de solos poderão constituir-se em material para execução do aterro quer submerso quer compactado, devendo ter características uniformes e serão reaproveitados apenas os facilmente compactáveis. Consideram-se impróprio, para o aterro de valas, todos os materiais instáveis (solos micáceos, orgânicos ou expansivos). Rocha oriunda da escavação a fogo pode ser empregada na execução de proteção - enrocamentos e gabiões - como empedrados, em função exclusiva da qualidade do material e do seu custo. Caso não ocorra o aproveitamento, este material deverá ser lançado em bota-fora a ser apresentado à FISCALIZAÇÃO. Na medida do possível será sempre programado o uso de material resultante das escavações, imediatamente após sua remoção. Caso isso não seja possível, deverá a EMPREITEIRA preparar o local para estocá-los, para posterior aproveitamento. As pilhas de estoque deverão ser localizadas de maneira que necessitem o mínimo de transporte para os lugares onde os materiais serão aproveitados, sem interferir, porém, com o andamento da obra. O equipamento de transporte, caminhos e distâncias a serem percorridas, devem ser estudados pela EMPREITEIRA e aprovados para FISCALIZAÇÃO. A acumulação nos estoques será feita por métodos que evitem a segregação de materiais ou a sua contaminação. Somente quando aprovado pela FISCALIZAÇÃO materiais escavados em áreas diferentes e que tenham características idênticas poderão ser estocados na mesma pilha. Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da FISCALIZAÇÃO, esses depósitos serão tratados como bota-fora, ou então serão as sobras levadas pela EMPREITEIRA para os bota-foras já existentes. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 19 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Os materiais resultantes da escavação, inadequado para uso nas obras, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão depositados em bota-fora. A EMPREITEIRA deverá apresentar, com a devida antecedência, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um plano delimitando as áreas, definindo os caminhos e as distâncias de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados. Essas áreas serão escolhidas de maneira a não interferir com a construção e operação da obra e nem prejudicar sua aparência estética, adaptando-se a forma e altura dos depósitos, tanto quanto possível ao terreno adjacente. A EMPREITEIRA tomará as precauções necessárias para que o material em bota-fora não venha causar danos às áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, deverá a EMPREITEIRA a qualquer tempo manter as áreas convenientemente drenadas. Na conclusão dos trabalhos as superfícies deverão apresentar-se em bom aspecto, estarem limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem. Por instrução da FISCALIZAÇÃO, os materiais em bota-fora poderão ser usados a qualquer momento. A EMPREITEIRA poderá usar o material das escavações depositado em botafora, para seus próprios serviços no interior da obra, com prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. 4.6.6. Escavação de Valas Ao iniciar a escavação, a EMPREITEIRA deverá fazer pesquisa de interferências, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes, outros elementos ou estruturas existentes, etc., que estejam na área atingida pela escavação ou próximos a mesma. Se a escavação interferir com galerias ou tubulações, a EMPREITEIRA executará o escoramento e a sustentação das mesmas. Em princípio toda escavação deverá ser executada por processo mecânico, exceto nos seguintes casos, onde a escavação deverá ser manual: Proximidades das interferências cadastradas ou detectadas; Regularização do fundo da vala; Cachimbos para execução de soldas ou bolsas; Outros locais a critério da FISCALIZAÇÃO. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 20 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica A EMPREITEIRA deverá manter livres as grelhas, tampões e bocas de lobo das redes dos serviços públicos, junto às valas, não devendo aqueles componentes ser danificados ou entupidos. 4.6.6.1. Regularização do Fundo da Vala Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingindo a cota indicada no projeto, será feita a regularização e a limpeza do fundo de vala. Caso ocorra a presença de água, a escavação deverá ser ampliada para conter o lastro de brita (dreno). Essas operações só poderão ser executadas com a vala seca ou com a água do lençol freático totalmente deslocada para drenos laterais, construídos em uma faixa de 40 cm de largura, junto ao escoramento. 4.6.6.2. Greide Final de Escavação Quando o greide final da escavação estiver situado dentro do terreno cuja pressão admissível não for suficiente para servir como fundação direta, a escavação deve continuar até a profundidade apta a comportar colchão de pedra britada nº. 03, ou outro material granular, devidamente compactado em camadas de 20 cm de espessura, até a profundidade indicada pela FISCALIZAÇÃO. Neste caso, deverá ser evitada a transição brusca (em escada) do fundo da vala, para tanto, uma vez estabelecidos os perfis de superescavação, estes serão ajustados com transições suaves. Estas transições serão escavadas nos trechos de menor superescavação com subida do fundo da vala numa rampa de, no máximo, 1:2:5. Eventualmente, dependendo da espessura do colchão e a critério da FISCALIZAÇÃO, o enchimento da superescavação poderá ser feito com areia adensada. Se na cota e dentro da área de assentamento da estrutura for encontrado, em parte ou toda sua extensão, terreno de rigidez variável, a fim de evitar recalques diferenciais, a escavação prosseguirá até a cota de assentamento da camada de concreto magro e será criada uma junta elástica na região de transição, local esse indicado pela FISCALIZAÇÃO, após análise das camadas do solo. Os mesmos cuidados serão adotados, quando no greide final de escavação existirem matacões rasantes ou emergentes. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 21 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.6.6.3. Material Proveniente da Escavação Quando o material escavado for, a critério da FISCALIZAÇÃO, apropriado para utilização no aterro será, em princípio, depositado ao lado ou perto da vala, aguardando o aproveitamento. Em qualquer caso, o material deverá ser depositado fora das bordas da vala, a uma distância mínima equivalente à profundidade da vala. Nos casos dos materiais aproveitáveis serem de natureza diversa deverão ser distribuídos em montes separados. 4.6.6.4. Excesso de Escavação Qualquer excesso de escavação por desmoronamento de material, ruptura hidráulica de fundo de vala, deficiência de escoramento ou ficha inadequada, será de responsabilidade única da EMPREITEIRA. 4.6.7. Aterros e Recobrimentos Especiais de Valas O aterro das valas será processado após o término dos serviços de assentamento das tubulações e até o restabelecimento dos níveis anteriores das superfícies originais. Deverá ser executado de modo a oferecer condições de segurança às estruturas e tubulações, e com bom acabamento da superfície. Só poderá ser iniciado o aterro junto às estruturas, depois de decorrido o prazo necessário ao desenvolvimento da resistência do concreto estrutural. O aterro deve ser desenvolvido em paralelo com a remoção dos escoramentos. A rotina de trabalho de compactação será fixada por instruções de campo, emitidas oportunamente pela FISCALIZAÇÃO. No caso do material proveniente da escavação não se prestar para execução do aterro, deve ser utilizado material adequado, importado do empréstimo. Após a execução do aterro, todo o material proveniente da escavação que não houver sido utilizado deve ser removido ao bota-fora. O aterro será executado com solo isento de pedras, madeiras, detritos ou outros materiais que possam danificar as instalações, equipamentos ou qualquer elemento no interior da vala. O material de aterro será proveniente da própria escavação ou importado, a critério da FISCALIZAÇÃO. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 22 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica O espaço correspondente a superescavação e o compreendido entre a superfície inferior do pavimento e um plano paralelo situado um metro abaixo, deverá ser necessariamente preenchido por solo que obedeça às especificações correspondentes às jazidas de empréstimos. A compactação do material de cada camada de aterro deve ser feita até obtenção de uma densidade aparente seca, em média não inferior a 95% da densidade máxima determinada nos ensaios de compactação, em conformidade da MB-33 da ABNT. De qualquer forma, os serviços de aterro só poderão ser iniciados após autorização e de acordo com indicação da FISCALIZAÇÃO. 4.6.7.1. Valas Sob Pavimentação - Tubulações Nas ruas, onde forem feitos os levantamentos de pavimentação asfáltica ou paralelepípedos, o preenchimento das valas será efetuado com apiloamento em camadas nunca inferiores a 30 cm, até um metro abaixo da superfície inferior do pavimento. O restante, até completar o aterro da vala, será compactado com equipamento adequado devendo ser atingido um grau de compactação no mínimo 95% do proctor simples. O material de aterro será proveniente de própria escavação ou importado, a critério da FISCALIZAÇÃO. Nos locais onde houver reposição de pavimento, devem-se efetuar ensaios por firma especializada, sem ônus a SANASA, distanciados de no máximo 100 m (cem) um do outro, de sorte a confirmar a compactação do aterro da vala. 4.6.7.2. Valas Sob o Passeio - Tubulações O espaço compreendido entre a base de assentamento e a cota definida pela geratriz superior, acrescida de 20 cm, deve ser preenchido com aterro isento de pedras e corpos estranhos, compactado com soquetes manuais, em camadas não superiores a 20 cm. O restante do aterro deverá ser executado de maneira que resulte densidade aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo isento de corpos estranhos. 4.6.7.3. Valas Sob Via Carroçável - Tubulações Para tubulações assentadas sob via carroçável, o espaço compreendido entre a base de assentamento e a cota definida pela geratriz externa superior, acrescida de uma altura indicada pela FISCALIZAÇÃO, deve ser preenchido com aterro compactado com soquetes manuais, em camadas não superiores a 20 cm e para o restante do aterro deverá ser feita Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 23 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica compactação mecânica a 95% do Proctor Normal, com desvio de umidade de mais ou menos 2%. O material do aterro deverá ser isento de pedras e corpos estranhos e poderá ser proveniente da própria escavação ou importando, a critério da FISCALIZAÇÃO. 4.6.7.4. Estruturas de Concreto Só poderá ser iniciado o aterro junto às estruturas de concreto, depois de decorrido o prazo necessário ao desenvolvimento da resistência do concreto estrutural. O aterro deverá ser executado com o solo isento de pedras, madeiras, detritos ou outros materiais que possam danificar: instalações, equipamentos, elementos no interior de valas, etc. O material de aterro será proveniente da própria escavação ou importado, a critério da FISCALIZAÇÃO. A compactação de cada camada de aterro será feita até obtenção de uma densidade aparente seca, não inferior a 95% da densidade máxima e desvio de umidade de +2%, determinada nos ensaios de compactação em conformidade com MB-33 da ABNT. 4.6.7.5. Controles e Ensaios Os controles e ensaios de compactação serão feitos baseados nos critérios estabelecidos pelos métodos da MB-33 da ABNT, e conforme determinações da FISCALIZAÇÃO. Métodos expeditos poderão ser usados para o controle de umidade no campo, permitindo o avanço da obra. A aceitação desses métodos fica na dependência da confirmação por laboratório sendo, o serviço recusado no caso em que se verifiquem discrepâncias maiores do que 2%. Entre os métodos expeditos a serem usados, indicam-se: frigideiras, álcool e “speedy”. 4.6.7.6. Recobrimentos Especiais A tubulação poderá, a critério da FISCALIZAÇÃO em locais julgados necessários, ter um recobrimento ou envoltória especial a fim de garantir as condições exigidas pelas hipóteses de projeto, adotadas na determinação da espessura da chapa dos tubos e peças especiais. Esse recobrimento ou envoltória será de areia ou de cimento e areia, a critério da FISCALIZAÇÃO. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 24 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica A posição e dimensões da envoltória deverão obedecer rigorosamente às indicações do projeto que, em princípio, são as seguintes: A camada da envoltória situada entre o fundo consolidado da vala e a geratriz externa inferior do tubo, bem como a camada acima da geratriz externa superior, terá 15 cm de altura; Os recobrimentos laterais medidos entre as paredes e as geratriz externa do tubo, situados num plano horizontal que passa pelo eixo da tubulação, terão no mínimo 30 cm. Os tubos serão lastreados ou travados de modo a impedir seu deslocamento durante a execução da envoltória. O adensamento da envoltória poderá ser mecânico ou hidráulico, ou na combinação de ambos os métodos, a critério da FISCALIZAÇÃO. A areia da envoltória será lançada em camadas horizontais de espessuras não superiores a 50 cm e adensadas de modo a não danificar o revestimento da tubulação. A camada da envoltória, abaixo da tubulação, deve ser lançada antes do posicionamento dos tubos, excluída a extensão da vala correspondente ao comprimento dos cachimbos, cujos limites devem ser previamente materializados por meio de formas de madeira. Onde necessário, a critério da FISCALIZAÇÃO, a envoltória poderá ser executada em sua metade inferior, com uma mistura de areia e cimento, utilizando-se no mínimo 100 Kg (cem) de cimento Portland comum por metro cúbico de areia, a qual deve ser lançada e adensada por vibração. A conclusão da envoltória, após o assentamento da tubulação, somente poderá ser feita com autorização da FISCALIZAÇÃO, e após a execução dos seguintes serviços: Testes da juntas; Instalação do sistema de proteção anticorrosiva, através de proteção catódica galvânica e/ou por corrente impressa de estruturas em aço carbono enterradas e/ou submersas (a FISCALIZAÇÃO determinará qual sistema será aplicado); Revestimento das juntas; Reparos no revestimento da tubulação; Cadastramento detalhado. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 25 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.7. Escoramento e Obras de Contenção 4.7.1. Escoramento de Valas Toda vez que a escavação, em virtude da natureza do terreno possa provocar desmoronamento, a EMPREITEIRA deverá providenciar o escoramento adequado. Será obrigatório o escoramento para valas de profundidade superior a 1,30 m (Portaria nº 17 do Ministério do Trabalho, de 07/07/1983). Os tipos de escoramento a serem utilizados deverão atender ao determinado em projeto e aos desenhos de escoramentos padrões adotados pela SANASA. 4.7.2. Pontaleteamento A superfície lateral da vala será contida por tábuas de peroba de 0,027 x 0,30 m, espaçadas de 1,35 m travadas horizontalmente com estroncas de eucalipto, de 0,20m. 4.7.3. Escoramento Descontínuo A superfície lateral da vala será contida por tábuas de peroba de 0,027 x 0,30m, espaçadas de 0,60m travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,06 x 0,16m, em toda a sua extensão, em estronca de eucalipto de 0,20m cada 1,35m, a menos das extremidades das longarinas, das quais as estroncas estarão a 0,40m. 4.7.4. Escoramento Contínuo A superfície lateral da vala será contida por tábuas de peroba de 0,027 x 0,30m, encostadas umas às outras, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,06 x 0,16m em toda sua extensão, e estroncas de eucalipto de 0,20m, espaçadas de 1,35m, a menos das extremidades das longarinas, das quais as estroncas estarão a 0,40m. 4.7.5. Escoramento Especial A superfície lateral da vala será contida por pranchas de peroba de 0,06 x 0,16m, do tipo macho e fêmea, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,08 x 0,18m em toda sua extensão, e estronca de eucalipto de 0,20m, espaçadas de 1,35m, a menos das extremidades da longarinas, das quais as estroncas estarão a 0,40m. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 26 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.7.6. Escoramento Metálico - Madeira Este tipo de escoramento é composto de perfis metálicos e pranchas de madeira em quadros de longarinas e estroncas metálicas. Na cravação dos perfis, não sendo encontrados matacões, rochas ou quaisquer outro elemento impenetrável, a ficha será a do projeto. Havendo obstáculo e o perfil cravado não tendo ficha suficiente, é obrigatório o uso de estronca adicional, cuja cota deverá estar marcada no topo do perfil, antes de ser iniciada a escavação. Se o solo apresentar camadas moles e rígidas, alternadamente, a montagem do escoramento poderá ser feita através de estroncas provisórias, para possibilitar a escarificação do material por equipamento interno à vala (trator de esteiras). A extensão de vala escorada com estroncas provisórias não deve ter mais que 40m. A remoção das estroncas provisórias será feita imediatamente após a colocação das estroncas definitivas. Os trabalhos de substituição deverão ser contínuos. O empranchamento deve acompanhar a escavação, não podendo haver vãos sem pranchas entre os perfis com altura superior a 0,50m em terreno mole e 1,00m em terreno rígido.O empranchamento será feito na mesma jornada de trabalho de escavação. 4.7.7. Cuidados Especiais Todo cuidado dever ser tomado na colocação das estroncas para que as mesmas fiquem perpendiculares ao plano do escoramento. Para evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado será colocado a uma distância da vala equivalente à no mínimo sua profundidade. Para se evitar a percolação de água pluvial para dentro da vala, a EMPREITEIRA deve: No aparecimento de trincas laterais à vala, providenciar a vedação das mesmas e a impermeabilização da área com asfalto; Vistoriar junto às sarjetas se não está ocorrendo penetração de água. Em caso positivo vedar com asfalto; Sempre que forem encontradas tubulações no eixo da vala, as mesmas devem ser escoradas com pontaletes junto às bolsas, no máximo de dois em dois metros, antes do aterro da vala. 4.7.8. Alterações no Projeto A SANASA reserva-se no direito de proceder alteração dos sistemas de escoramento, caso haja conveniência de ordem técnica/econômica. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 27 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.7.9. Retirada do Escoramento O plano de retirada das peças deverá ser objeto de programa previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A remoção da cortina de madeira deverá ser executada à medida que avance o aterro e compactação, com a retirada progressiva das cunhas. Atingindo o nível inferior da última camada de estroncas, serão afrouxadas e removidas as peças de contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares de fixação, tais como cunhas, consoles e travamentos; da mesma forma, e sucessivamente serão retiradas as demais camadas de contraventamento. As estacas e elementos verticais de escoramentos serão removidos com a utilização de dispositivos hidráulicos ou mecânicos, com ou sem vibração, e retirados com o auxílio de guindastes, logo que o aterro atinja um nível suficiente, segundo estabelecido no plano de retirada. Os furos deixados no terreno, pela retirada de montantes, pontaletes ou estacas, deverão ser preenchidos com areia e compactados por vibração ou por percolação de água. 4.8. Esgotamento E Drenagem 4.8.1. Esgotamento e Drenagem Sempre que se fizer necessário, deverá proceder ao esgotamento de águas, a fim de permitir a execução dos trabalhos. 4.8.2. Esgotamento com Bombas A EMPREITEIRA deverá dispor de equipamento suficiente para que o sistema de esgotamento permita a realização dos trabalhos a seco. As instalações de bombeamento deverão ser dimensionadas com suficiente margem de segurança e deverão ser previstos equipamentos de reserva, incluindo grupo motor-bombas a diesel, para eventuais interrupções de fornecimento de energia elétrica. A EMPREITEIRA deverá prever e evitar irregularidades das operações de esgotamento, controlando e inspecionando o equipamento continuamente. Eventuais anomalias devem ser eliminadas imediatamente. A água retirada deverá ser encaminhada para local adequado a fim de evitar danos às áreas vizinhas ao local de trabalho. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 28 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução 4.8.3. Dir. Técnica Rebaixamento do Lençol Freático Os locais da implantação do sistema de rebaixamento do lençol freático deverão atender às indicações dos desenhos de projeto e instruções da FISCALIZAÇÃO. Todas as escavações deverão ser mantidas secas através de sistema adequado de rebaixamento do lençol freático. No caso de aplicação de rebaixamento do lençol freático por sistema de ponteiras filtrantes, a escavação abaixo do nível original do lençol só poderá ser executada após a comprovação do perfeito funcionamento e rendimento do sistema através de indicadores de nível. Se o nível estático d’água situar-se a uma cota superior em mais de 1,00m ao fundo da escavação, será feito o rebaixamento parcial do nível d’água até cerca de 1,00m acima do fundo da escavação, mantendo a vala seca com o auxílio também do bombeamento direto. Nos casos em que a escavação for executada em argilas plásticas impermeáveis consistentes, poderá ser usado o sistema de bombeamento direto, desde que o nível estático da água não exceda em mais de 1,00m o fundo da escavação. Serão feitos drenos laterais, no fundo da vala, junto ao escoramento, fora da área de assentamento da tubulação, para que a água seja coletada pelas bombas em pontos adequados. Os crivos das bombas devem ser colocados em pequenos poços internos a esses drenos e recobertos de brita a fim de se evitar a erosão. Nos casos em que a escavação for executada em solos arenosos ou siltosos, ou onde tais solos constituem o fundo da vala, somente será permitido o uso de rebaixamento do nível d’água através de ponteiras ou poços filtrantes, com eventual uso de vácuo. A adoção do sistema de rebaixamento do lençol freático, com instalação montada dentro da vala, somente será permitida se este não interferir com os trabalhos de montagem das tubulações, nem prejudicar os serviços de aterro de vala. Este sistema de rebaixamento deve ser executado de maneira a poder funcionar com total eficiência até após a montagem dos tubos e aterro de vala acima da cota prevista. As instalações de bombeamento para o rebaixamento do lençol, uma vez instaladas, funcionarão sem interrupção (24 horas por dia) até o término do serviço no respectivo trecho. Não será permitida a interrupção do funcionamento dos sistemas sob nenhum motivo, nem nos períodos noturnos Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 29 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ou feriados, mesmo que nos respectivos intervalos de tempo nenhum outro serviço seja executado na obra. Nos trechos onde a vala estiver sendo mantida seca através do bombeamento ou rebaixamento do lençol freático, as operações de bombeamento cessarão gradativamente, de maneira que o nível piezométrico seja mantido, pelo menos, meio metro abaixo da cota superior atingida pelo aterro. Para evitar o deslocamento dos tubos pela sub-pressão das águas subterrâneas, as instalações de rebaixamento do nível destas somente poderão ser desligadas após o completo aterro das valas. A instalação da rede elétrica alimentadora, pontos de força, consumo de energia ou combustível, manutenção, operação e guarda dos equipamentos, será de responsabilidade da EMPREITEIRA. A água retirada deverá ser conduzida para as galerias coletoras de água pluvial. 4.8.4. Esgotamento e Drenagem - Valas Nas valas inundadas pelas enxurradas, findas as chuvas e esgotadas as valas, os tubos já assentados deverão ser limpos internamente e aqueles cujas extremidades estiverem fechadas, serão convenientemente lastreados de maneira que não flutuem quando inundadas as valas. Se necessário, a proteção das valas contra a inundação das águas superficiais se fará mediante a construção de muretas longitudinais nas bordas das escavações. O esgotamento da vala será feito por bombas superficiais ou por sistema de rebaixamento do lençol freático, tipo ponteiras a vácuo, a critério da FISCALIZAÇÃO. 4.9. Sondagens e Fundações 4.9.1. Fundações Antes de ser lançado o primeiro elemento construtivo, o solo de fundação deverá ser examinado pela FISCALIZAÇÃO. 4.9.1.1. Fundação Direta - Tubulações Quando a tubulação é assentada diretamente sobre o solo, deverá ser feito um rebaixo no fundo da vala para alojar o tubo. É possível em terreno seco onde não haja rocha. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 30 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica a) BERÇO DE AREIA: Quando não for possível fazer o rebaixo no terreno natural, o mesmo deve ser executado em colchão de material granular fino, normalmente areia ou pó de pedra perfeitamente adensada, na espessura mínima, abaixo da geratriz externa inferior, de 0,10m e de 0,20m no caso do leito apresentar-se em solo e rocha, respectivamente. A FISCALIZAÇÃO poderá ainda determinar os seguintes casos de fundação direta: LASTRO DE BRITA: A tubulação é assentada sobre lastro de pedra britada nº 3 e nº 4 compactado à mão. LASTRO, LAJE E BERÇO: A tubulação é assentada sobre um berço de areia apoiado em laje de concreto armado, executada sobre lastro de pedra britada nº. 3 e nº. 4. Caso o solo não apresente características de suporte adequadas, o mesmo deverá ser substituído, ficando a critério da FISCALIZAÇÃO o enchimento da superescavação, o qual poderá ser feito com areia compactada ou pelo aumento da espessura do lastro de brita, dependendo da espessura do enchimento. 4.9.2. Fundação com Estacas Nos trechos onde a camada de solo adequada para a sustentação da tubulação estiver localizada em profundidade relativamente grande e que não torne aconselhável a substituição do terreno de fundação, serão utilizados estacas, de modo a transmitir a carga da estrutura para a camada de solo de maior capacidade de carga. As estacas poderão ser pré-moldadas de concreto vibrado ou de madeira, sujeitas a exame prévio pela FISCALIZAÇÃO. Não poderão ser utilizadas estacas de madeira não tratada, a não ser que a cabeça esteja permanentemente abaixo do nível d’água. A cravação será executada por bate-estacas, podendo ser usado martelo de gravidade, com peso variável entre uma e uma vez e meia o peso da estaca. A altura de queda do martelo não deverá ser superior a 1,50m. A locação dos eixos das estacas será feita pela EMPREITEIRA, sendo de 1,00 cm por metro a tolerância máxima de diferença de inclinação em relação à projetada. Quando a área da cabeça da estaca for maior que o martelo, deverá ser usado um anel para distribuir uniformemente o golpe, evitando-se desse modo, tanto quanto possível, à tendência de rachar ou fragmentar a estaca. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 31 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Durante a cravação das estacas, deverá ser usado um coxim entre o cabeçote e a cabeça da estaca. A espessura do coxim deverá variar em função do bateestaca e da resistência encontrada na cravação. Quando necessário deverá ser usado um coxim adicional. Os coxins deverão ser inspecionados regularmente, não devendo ser permitido o emprego daqueles que tenham perdido sua forma inicial e sua consistência natural. Emendas de estacas poderão ser executadas somente quando aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e de acordo com os detalhes do projeto específico fornecido pela EMPREITEIRA. Em função do tipo de equipamento de cravação a ser empregado, do peso do martelo, do capacete e da estaca, será determinada pela FISCALIZAÇÃO a nega admissível. No bate estaca de queda livre, durante a determinação da nega, o martelo deverá ter altura de queda de 1,00m. Deverão ser tomadas precauções no sentido de se evitar rupturas da estaca, ao atingir qualquer obstáculo que torne difícil a sua penetração. Sobre as estacas cravadas será executada uma laje de concreto sobre a qual será executado o berço para assentamento da tubulação. 4.9.3. Sondagens Suplementares Na eventualidade de ser encontrado material de fundação impróprio, e que a juízo da FISCALIZAÇÃO, possa dar lugar a futuras lesões, serão executados, pela EMPREITEIRA, sondagens suplementares e ensaios que permitam estudar e projetar a solução tecnicamente mais conveniente para construção da obra no trecho em questão. Neste caso, para que o prazo seja respeitado, poderá a FISCALIZAÇÃO, mantendo em suspenso os trabalhos no trecho em análise, determinar o imediato prosseguimento da obra em outro trecho. Este recurso poderá ainda ser adotado pela FISCALIZAÇÃO na hipótese de ocorrer cruzamento da vala escavada com dutos ou obstáculos, cuja remoção se revele ou venha a se revelar de solução ou execução prolongada. 4.9.4. Fundação Direta – Obras Civis Deverá seguir as indicações do projeto executivo. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 32 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.10. Concreto A execução do concreto deverá obedecer rigorosamente ao projeto, especificações e detalhes, assim como às Normas Técnicas da ABNT, sendo de exclusiva responsabilidade da EMPREITEIRA a resistência e estabilidade de qualquer parte da estrutura executada. 4.10.1. Especificação Geral 4.10.1.1. Materiais Componentes 4.10.1.1.1. Cimento Todo cimento a ser utilizado deverá atender à especificação correspondente (NBR-5732, NBR-5736, NBR-5737). Será rejeitado, independente de ensaios de laboratório, todo cimento que indicar sinais de hidratação, sacos que estejam manchados ou avariados. Só serão aceitos cimento do tipo AF ou CP. O volume de cimento a ser armazenado na obra deverá ser suficiente para permitir a concretagem completa das peças programadas, evitando interrupções no lançamento por falta do material. O armazenamento deverá ser feito de maneira tal que permita uma operação de uso em que se empregue em primeiro lugar o cimento mais antigo, antes do recém armazenado. 4.10.1.2. Agregados Os agregados deverão atender à especificação NBR-7211 (EB-4 da ABNT). Caso o agregado não se enquadre nas exigências da NBR7211/83, a liberação ficará a cargo da FISCALIZAÇÃO, após a realização dos seguintes ensaios suplementares: Massa específica absoluta, porosidade e absorção (DIN-52102 e DIN-52103 ou ASTM C 127/77 e ASTM C 128/73); Estabilidade dimensional, ciclagem e durabilidade (ASTM C 586/69). Os agregados devem ser estocados de forma a evitar a contaminação e mistura dos materiais, observando-se: Estocar os agregados na parte mais alta do terreno, para evitar empoçamento de água de chuva; Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 33 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Estocar os agregados sobre solo firme e limpo, ou sobre uma base de concreto magro; Manter a areia e os agregados graúdos, de dimensões máximas diferentes, separados por divisões de madeira, de blocos de concreto, ou outro sistema que impeça mistura dos materiais. Os limites quanto às dimensões máximas dos agregados deverão atender a NBR 6118 (NB-1 da ABNT), salvo em condições especiais onde constar em projeto, recomendações específicas que deverão ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. 4.10.1.3. Água de Amassamento A água potável de rede de abastecimento é considerada satisfatória para ser utilizada como água de amassamento do concreto. Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência, a liberação ficará a cargo da FISCALIZAÇÃO, após a realização de ensaios químicos que comprovem a qualidade de água, atendendo ao especificado no item 8.1.3 da NBR (NB-1/78 da ABNT). 4.10.1.4. Aditivos O uso de aditivos está sujeito à aprovação prévia pela FISCALIZAÇÃO, e seu desempenho será comprovado através de ensaios comparativos com concreto referência (sem aditivo). Não será permitida a utilização de aditivos que contenham cloreto de cálcio ou pó de alumínio. Os aditivos deverão ser armazenados em local abrigado das intempéries, umidade e calor, por período não superior a seis meses. 4.10.1.5. Aços As barras, fios, cordoalhas e telas de aço, deverão atender às especificações correspondentes: NBR 7480, NBR 7482, NBR 7483 e NBR 7481. Os lotes deverão ter homogeneidade quanto às suas características geométricas e apresentar-se sem defeitos, tais como bolhas e fissuras. Serão rejeitados os aços que se apresentarem em processo de corrosão e ferrugem, apresentando redução na seção efetiva de sua área. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 34 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Ao se armazenar o aço deve-se protegê-lo do contato direto com o solo, apoiando-o sobre uma camada de brita ou sobre vigas de madeira, transversais aos feixes. Recomenda-se cobrir com plástico ou lona, protegendo-os de umidade e do ataque de agentes agressivos. Sem prévia autorização da FISCALIZAÇÃO não serão permitidas substituições de aço, de baixa resistência por aços de alta resistência, assim como substituição de barras de diâmetros maiores, mesmo com equivalência de seções. 4.10.2. Dosagem do Concreto A proporcionalidade dos materiais deve possibilitar a obtenção de um traço de concreto: Compatível com as dimensões e densidade de armadura das peças e o equipamento disponível para mistura, Transporte, lançamento e adensamento do concreto; Que atenda às exigências mecânicas indicadas no projeto; Que atenda critérios de durabilidade quando constantes das especificações técnicas. 4.10.3. Lastro de Concreto Magro Antes do lançamento do concreto no fundo das cavas, o mesmo será regularizado por lastro de concreto de 05 cm de espessura, devendo abranger toda a área de vigas baldrames e blocos, sem interferir na união estaca/bloco. O traço será 1:4:8 de cimento, areia e brita e o concreto será lançado após o apiloamento e nivelamento das superfícies. 4.10.4. Concreto Usinado Será utilizado o concreto obedecendo às especificações do projeto de estrutura. 4.10.5. Falhas de Concretagem Os reparos nas falhas das peças concretadas deverão ser feitos com cimento PORTLAND comum e areia peneirada em peneira nº16 no traço 1:3. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 35 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.10.6. Controle de Qualidade O concreto será aceito pela comprovação, através de ensaios de laboratório, de atendimento às especificações de projeto. 4.10.7. Controle de Resistência à Compressão Axial O controle da resistência do concreto, para fins de aceitação, será efetuado conforme o item 15.1.1 (controle sistemático) da NBR 6118 (NB-1/78 da ABNT) 4.10.8. Trabalhabilidade A trabalhabilidade do concreto deverá ser compatível com as dimensões da peça a concretar, com a distribuição e densidade da armadura, com os equipamentos de mistura, e com as condições de transporte, lançamento e adensamento, a fim de garantir o perfeito preenchimento das várias peças da estrutura constantes do projeto. A trabalhabilidade do concreto será controlada através da medida de consistência. O ensaio de consistência pelo abatimento do tronco de cone NBR 7223/82 (MB-256 da ABNT) será aplicado para concretos com abatimento entre 1 e 15 cm. Abaixo e acima desses valores recomenda-se o emprego de outros métodos, como por exemplo: o "Vebê" (para valores abaixo de 1 cm) e o de espalhamento (para valores acima de 15 cm). O intervalo entre ensaios será determinado pelo volume lançado e pelas condições específicas de mistura e será fixado pela FISCALIZAÇÃO em função das variáveis de cada obra. 4.10.9. Produção do Concreto 4.10.9.1. Concreto Misturado na Obra O preparo manual do concreto será permitido somente na execução de elementos sem responsabilidade estrutural. Os processos de mistura, manual ou mecânico, deverão atender aos itens 12.2 e 12.3 da NBR 6118 (NB-1/78 da ABNT). Nas estruturas em contato com líquido ou sujeitas a ataque de agentes agressivos, somente será permitida a mistura mecânica, com o uso de betoneiras estacionárias. A ordem de introdução dos materiais na betoneira será a seguinte: Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 36 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Parte da água de amassamento (opcional); Parte do agregado graúdo; Areia; Restante do agregado graúdo; Cimento; Restante da água. O restante não poderá ser re-dosado após o início de pega. A descarga da betoneira deverá ser diretamente sobre o meio de transporte. 4.10.9.2. Concreto Dosado em Central O concreto dosado em central deverá atender à especificação NBR 7212 (EB-136 da ABNT). 4.10.10. Transporte O transporte do concreto deverá atender ao item 13.1 da NBR 6118 (NB-1 da ABNT). Os meios de transporte deverão ser compatíveis com o ritmo de colocação. Não será permitida a formação de juntas frias nas estruturas. O transporte será feito mediante uma programação pré - estabelecida, evitando-se incidentes prejudiciais à qualidade e ao andamento normal das obras. 4.10.11. Lançamento A FISCALIZAÇÃO deverá ser notificada, no mínimo 01 dia de antecedência do lançamento do concreto, para poder vistoriar o estado das formas, armações, espaçamento das pastilhas, verificar as providências tomadas para o fornecimento do concreto, conferir se no canteiro existe material e equipamento suficientes para a execução dos serviços e, designar pessoa autorizada para acompanhar a concretagem. Sendo satisfatória a vistoria, será autorizada a operação, desde que já sejam conhecidos os resultados dos testes para a determinação da resistência para cada traço de concreto a ser utilizado e a respectiva relação água - cimento. O lançamento do concreto deverá atender ao item 13.2 da NBR-6118 (NB-1 da ABNT), seguindo o tempo máximo de 60 minutos entre o fim do amassamento e o fim do lançamento. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 37 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica A altura de lançamento não deverá ser superior a 2,00m, salvo em casos especiais previamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO. O início da concretagem só será autorizado pela FISCALIZAÇÃO mediante comprovação da limpeza do local a ser concretado. Não serão admitidos resíduos da execução de forma ou armação e sujeiras em geral dentro das formas. Após o início da concretagem, nenhum trabalho será executado dentro ou acima das formas com exceção de nova lavagem das formas. O processo de lançamento deverá ser acompanhado pela FISCALIZAÇÃO e a concretagem deverá ser contínua, sem endurecimento parcial do concreto já lançado, observando-se o início de pega previsto para a dosagem especificada, evitando-se a formação de juntas frias. O processo de lançamento especificado para cada obra deverá ser seguido criteriosamente e qualquer modificação deverá ser autorizada pela FISCALIZAÇÃO. Observação: O acesso às partes concretadas deverá ser impedido até pelo menos 24 horas após o lançamento. 4.10.12. Adensamento O adensamento do concreto deverá atender o item 13.2.2 da NBR-6118 (NB-1 da ABNT). O vibrador deve ser introduzido no concreto rapidamente e a sua retirada deve ser lenta, após o aparecimento de argamassa na superfície do concreto, estabelecendo o final da vibração nesse ponto. Ambas as operações devem ser feitas com o vibrador funcionando. O vibrador deverá ser mantido na posição a mais vertical possível durante a vibração, e aplicado em pontos que distem entre si cerca de uma vez o seu raio de ação. A resistência à compressão, a aderência do concreto às armaduras e um perfeito preenchimento dos pontos críticos das formas são aumentadas pelo efeito da vibração, assim como pela melhor consolidação obtida, evita-se uma separação. Desde que o vibrador penetre no concreto pelo seu peso próprio é sinal de que ele ainda tem plasticidade para que a armadura não se descole pelo efeito dessa vibração adicional e venha a ser beneficiado pela vibração. A vibração será executada quando julgada necessária e autorizada pela FISCALIZAÇÃO. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 38 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.10.13. Cura A cura será feita com água potável abundante sobre as peças, mantendo-as sempre úmidas pelo prazo mínimo de 10 dias a partir do início da pega do concreto sendo que, especialmente nos 07 primeiros dias tomar os seguintes cuidados: Vedar todo excesso ou acumulo de material nas partes concretadas durante 24 horas após a conclusão; Manter as superfícies úmidas por meio de sacaria, areia molhada ou lâmina de água. Os processos de cura deverão atender à especificação da NB-1 da ABNT. Em pisos, lajes e outras superfícies, a cura poderá ser executada represandose a água no local concretado no momento em que a presença de água na peça concretada não venha alterar as características do concreto. A água destinada à cura por irrigação dever ser proveniente de mangueiras de borracha ou PVC perfuradas, tubos galvanizados não serão permitidos para evitar-se o aparecimento de manchas na superfície do concreto. 4.10.14. Formas e Escoramentos As formas e escoramentos deverão ser executados de acordo com o item 9 da NBR 6118 (NB -1 da ABNT). As formas que darão continuidade à estrutura deverão se sobrepor ao concreto endurecido do lance anteriormente executado em uma faixa igual ou maior a 10 cm. Deverão ser fixados com firmeza, de maneira que com a colocação do concreto novo elas não se alarguem nem permitam perda de nata de cimento nas juntas. As formas deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, untadas com produto que facilite a desforma e não manche a superfície do concreto. As formas só serão liberadas após aprovação pela FISCALIZAÇÃO. 4.10.15. Retirada das Formas e dos Escoramentos A retirada das formas e dos escoramentos deverá basear-se na NB-1 da ABNT e só será executada mediante autorização da FISCALIZAÇÃO. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 39 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.10.16. Juntas de Concretagem As juntas de concretagem deverão ser tratadas por qualquer processo que elimine a camada superficial de nata de cimento, deixando os grãos de agregado parcialmente exposto, a fim de se garantir boa aderência ao concreto seguinte. Poderá ser empregado qualquer um dos métodos: Jato de ar e água aplicado no intervalo de 8 a 15 horas após o término da concretagem (corte verde); Jato de areia, após no mínimo 12 horas de interrupção. 4.10.17. Armaduras de Aço A execução das armaduras deverá obedecer rigorosamente ao projeto estrutural no que se refere à posição, bitola, dobramento e recobrimento. Deverão ser obedecidas às: NBR – 6118/82, NB – 1, EB – 3, EB – 565 da ABNT. Qualquer mudança de tipo ou bitola nas barras de aço com modificação de projeto só será concedida após a aprovação da FISCALIZAÇÃO. Não serão admitidas emendas de barras não previstas no projeto. Na colocação das armaduras nas formas, aquelas deverão estar limpas, isentas de qualquer impureza (graxas, lama, crostas soltas de ferrugem e barro, óleo, etc.) capaz de comprometer a boa qualidade dos serviços. 4.11. Assentamento de Tubos e Peças 4.11.1. Transporte e Armazenamento de Tubos e Peças Os tubos deverão ser armazenados em depósitos dentro do canteiro de serviços ou, a critério da FISCALIZAÇÃO, disposto ao longo do caminhamento das valas. A carga e descarga deverão ser efetuadas com os cuidados necessários, evitando-se choques e rolamento e, obrigatoriamente, utilizandose de meios mecânicos. A FISCALIZAÇÃO poderá impugnar os equipamentos que, a seu critério, forem inadequados às condições da operação. 4.11.2. Assentamento da Tubulação Os tubos e conexões, a serem fornecidos para implantação das redes de distribuição de água e de esgotos, bem como as juntas e revestimentos, deverão obedecer as normas da ABNT e ISO. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 40 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Para redes de distribuição de água os tubos e conexões poderão ser de ferro fundido e/ou PVC com extremidade ponta e bolsa com junta elástica e/ou PEAD com extremidades soldadas. Para redes coletoras de esgotos os tubos poderão ser de: concreto e/ou ferro fundido linha integral e/ou PVC ÔCRE. Os tubos de concreto e PVC ÔCRE para esgoto sanitário deverão ter juntas elásticas. Os tubos de ferro fundido linha integral deverão ter juntas elásticas com anéis de borracha do tipo nitrílico, e revestimento interno de argamassa de cimento aluminoso e externo de zinco/epóxi. Os trabalhos de execução das juntas elásticas deverão seguir rigorosamente as instruções dos fabricantes e estarem concordantes com as prescrições da ABNT. No caso de assentamento de tubos de concreto em lugares em que o subsolo contenha água, as suas juntas deverão ser obrigatoriamente protegidas por um capeamento de argamassa de cimento e areia com traço 1:1 em volume, contendo material impermeabilizado e respaldadas com uma inclinação de 45º sobre a superfície do tubo. O assentamento da tubulação de esgoto deverá se proceder tão logo a abertura da vala, e deverá ser executado de jusante para montante, partindo sempre dos lançamentos, de sorte a não ficar, nem que seja por pouco tempo, trecho com extravasor provisório ligado em galerias ou pequenos cursos de água.O assentamento da tubulação deverá ser executado com a bolsa voltada para montante. Não deverão ser assentados tubos defeituosos, devendo os mesmos serem vistoriados pela EMPREITEIRA, juntamente com a FISCALIZAÇÃO, antes da colocação na vala. Antes da execução das juntas deverá ser verificado se as extremidades dos tubos estão perfeitamente limpas. Em todos os casos, devem ser respeitados os limites para as deflexões, especificados pelo fabricante dos tubos. Sempre que os trabalhos forem suspensos, o último tubo assentado deverá ser tamponado. 4.11.3. Ensaio das Tubulações Todas as tubulações de rede de distribuição de água deverão ser submetidas à teste hidrostático, de acordo com os procedimentos previstos na Norma Técnica da SANASA. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 41 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 4.11.4. Limpeza Final Antes de solicitar o Recebimento Técnico Provisório da Obra, a EMPREITEIRA deverá proceder à limpeza das unidades, tubulações e poços de visita, deixando-os completamente desimpedidos de lama, tocos de madeira, restos de concreto e de todo elemento que prejudique o funcionamento dos mesmos 4.12. Levantamento e Recomposição de Pavimentação, Guias e Sarjetas 4.12.1. Levantamento e Recomposição de Superfície No caso de remoção da pavimentação, além das instruções peculiares e cada caso, a serem dadas oportunamente pela FISCALIZAÇÃO, deverá ser observado o seguinte: a) Nos casos de materiais aproveitáveis, estes serão retirados e arrumados em locais adequados; b) Quando houver necessidade de remoção de guias, a operação será realizada até o ponto de concordância com logradouros adjacentes. Antes de sua arrumação deverão ser limpos da massa de rejuntamento aderente; c) O entulho e os materiais não sujeitos a reaproveitamento de qualquer demolição ou remoção, serão transportados pela EMPREITEIRA e levados a bota-fora indicado pela EMPREITEIRA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. 4.12.2. Reposição de Pavimentação As vias de terra, após o fechamento da vala, deverão ter o seu leito regularizado com motoniveladora. Para as vias revestidas deverão ser observadas as seguintes disposições: a) REPOSIÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO EM ASFALTO: A reconstrução das camadas da base e do revestimento serão executadas de conformidade com a situação encontrada anteriormente à abertura da vala; b) REPOSIÇÃO DE PASSEIO: Deverá ser feito como a existente anteriormente considerando-se, fundamentalmente, dois tipos: ACABAMENTO COMUM: Será de concreto com consumo de 210 kg de cimento por metro cúbico de concreto, na espessura mínima de 5,00 cm com acabamento desempenado de 2,00 cm de espessura de argamassa de cimento e areia no traço 1:3; Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 42 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ACABAMENTO SUPERIOR: Será de mosaico português rejuntado com cimento e areia, acompanhando padrão anterior, ou outro acabamento obedecendo às características dos materiais existentes, de forma de reconstituir as condições iniciais. c) REPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO OU BLOCOS DE CONCRETO: Deverão ser assentados sobre base de areia e rejuntados com areia ou asfalto onde for necessário. O dimensionamento da base deverá atender às instruções contidas acima. d) REPOSIÇÃO DE GUIAS E SARJETAS: Para o assentamento de guias e construção de sarjetas será executada de conformidade com a situação encontrada anteriormente da abertura da vala. 4.13. Serviços Complementares 4.13.1. Demolições A EMPREITEIRA deverá efetuar as demolições e retiradas necessárias à desobstrução das áreas de trabalho, segundo as instruções da FISCALIZAÇÃO. A demolição poderá ser parcial ou total e a EMPREITEIRA deverá tomar todas as medidas de proteção necessárias, com utilização de tapumes, andaimes e sinalização. 4.13.2. Remoções A EMPREITEIRA deverá proceder às demolições e remoções de qualquer natureza que lhe forem indicadas pela FISCALIZAÇÃO para permitir, adequadamente, a critério desta, a execução dos serviços da obra. Nas demolições ou remoções deverão ser observadas as precauções necessárias referentes aos materiais que a FISCALIZAÇÃO pretenda aproveitar na própria obra ou em outras obras da SANASA. 4.13.3. Serviços em Concreto e Alvenaria Os serviços complementares em concreto deverão observar as prescrições gerais contidas anteriormente. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 43 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica A argamassa para execução dos serviços complementares em alvenaria, bem como o concreto, deverão ser feitos em masseira, sendo proibida a execução de argamassa de concreto sobre asfalto. 4.13.4. Limpeza da Obra Após o aterro das valas, toda a área afetada pela execução da obra deverá ser limpa e varrida, removendo-se das vias públicas todos os detritos originados pelas obras. 4.14. Dispositivos Especiais e Estruturas Acessórias 4.14.1. Poços de Visita Os poços de visita poderão ser de dois tipos, de acordo com o método construtivo: a) Alvenaria de tijolos; b) Anéis de concreto pré-moldado; Os poços de visita (PV’s) deverão ser construídos com as seguintes dimensões: a) Chaminé, de alvenaria ou aduelas pré-moldadas: Diâmetro 600 mm, para altura menor ou igual a 1,0 m; Diâmetro 900 mm, para alturas maiores que 1,0 m. b) Balão, de alvenaria ou aduelas pré-moldadas: Diâmetro 1,0 m, para coletores até 450 mm; Diâmetro 1,2 m, para coletores de 500 e 600 mm. c) Ver desenho E-1, folhas 1, 2 e 3. 4.14.2. Poços de Alvenaria Os poços de alvenaria serão executados em blocos maciços de concreto ou com tijolos maciços de barro cozido, obedecendo no seu recebimento, às prescrições da ABNT. Serão usados, em casos especiais, nos coletores até 600 mm de diâmetro inclusive. A argamassa a ser usada no assentamento dos blocos ou tijolos, será de cimento e areia no traço 1:3 em volume. As faces internas das paredes e do fundo deverão ser revestidas com argamassa de cimento e areia fina, no traço 1:3 em volume, alisado a colher. A espessura das paredes (sem revestimento) será no mínimo de 0,20m. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 44 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica Externamente as paredes deverão ser integralmente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3 em volume. 4.14.3. Poços de Anéis Pré-Moldados de Concreto Os poços em anéis pré-moldados de concreto armado deverão obedecer aos detalhes de projeto. A laje circular com abertura excêntrica, deverá nesse caso, ser reforçada com uma laje de concreto, de acordo com o projeto ou instruções dadas pela FISCALIZAÇÃO. Sobre a laje deverá ser colocado o tampão que poderá ser de ferro fundido (Ruas e Passeios) ou de concreto (Vielas Sanitárias). Os poços (PV’s) com profundidade de até 2,00 m, deverão ser construídos com anéis pré-moldados de concreto. 4.14.4. Poços de Inspeção e Limpeza Os poços de inspeção e limpeza (PI’s) deverão ser construídos em alvenaria ou com aduelas pré-moldadas, diâmetro 600 mm, vide anexos XIII a XVIII. 4.14.5. Terminal de Limpeza O terminal de limpeza (TL) poderá substituir os poços de visita no início dos coletores, desde que se trate de ponta seca, não recebendo, atual ou futuramente, contribuição de esgoto, vide anexos XIII a XVIII. 4.14.6. Tubo de Queda O tubo de queda (TQ) a ser instalado nos poços de visita, será empregado sempre que o coletor afluente apresentar degrau com altura maior que 0,65m, vide anexos XIII a XVIII. 4.14.7. Caixas para Registro Deverão ser executadas em aduelas de concreto ou alvenaria, sendo suas dimensões variáveis de acordo com o diâmetro da rede existente. 5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CADASTRO TÉCNICO. PARA EXECUÇÃO E APRESENTAÇÃO DO A execução e apresentação de Cadastro Técnico das obras de infraestruturas de água e esgoto, deverá seguir a norma técnica interna SAN.T.IN.NT 57 Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 45 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 6. REFERÊNCIAS Esta Norma interage com os seguintes documentos: SAN.P.IN.PR 01 – Controle de Documentos Interno; SAN.P.IN.PR 02 – Controle de Registros; SAN.T.IN.NT 57 – Norma Técnica para Execução e Apresentação do Cadastro Técnico da Infraestrutura de Água e Esgoto. Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 46 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica 7. ANEXOS ANEXO I Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 47 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO II Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 48 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO III Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 49 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO IV TABELA 1 DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES DE ÁGUA FERRO DÚCTIL E PVC LARGURA DA VALA EM FUNÇÃO DO TIPO DE ESCORAMENTO E PROFUNDIDADE (m) DIÂMETRO PROFUNDIDADE (mm) (m) SEM ESCORAMENTO E PONTALETEAMENTO DESCONTINUO E CONTINUO ESPECIAL METÁLICOMADEIRA 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 0,65 0,75 0,85 0,95 0,70 0,80 0,90 1,00 0,80 0,90 1,00 1,10 0,90 1,00 1,10 1,20 1,00 1,10 1,20 1,30 1,10 1,20 1,30 1,40 1,20 1,30 0,65 0,85 1,05 1,25 0,70 0,90 1,10 1,30 0,80 1,00 1,20 1,40 1,10 1,30 1,50 1,70 1,15 1,35 1,55 1,75 1,30 1,50 1,70 1,90 1,40 1,60 0,75 1,05 1,35 1,65 0,80 1,10 1,40 1,70 0,90 1,20 1,50 1,80 1,20 1,50 1,80 2,10 1,25 1,55 1,85 2,15 1,40 1,70 2,00 2,30 1,50 1,80 1,75 1,90 2,05 1,65 2,00 2,15 2,15 2,30 2,45 2,25 2,40 2,55 2,35 2,50 2,65 2,45 50 a 150 200 250 300 350 400 Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 50 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO V TABELA 1 DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES DE AGUA FERRO DÚCTIL E PVC LARGURA DA VALA EM FUNÇÃO DO TIPO DE ESCORAMENTO E PROFUNDIDADE (m) DIÂMETRO PROFUNDIDADE (mm) (m) SEM ESCORAMENTO E PONTALETEAMENTO DESCONTINUO E CONTINUO ESPECIAL METÁLICO-MADEIRA 500 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 0-2 2-4 4-6 6-8 1,40 1,50 1,20 1,30 1,40 1,50 1,20 1,30 1,40 1,50 - 1,80 2,00 1,40 1,60 1,80 2,00 1,40 1,60 1,80 2,00 1,40 1,60 1,80 2,00 - 2,10 2,40 1,50 1,80 2,10 2,40 1,50 1,80 2,10 2,40 1,50 1,80 2,10 2,40 1,50 1,80 2,10 2,40 - 2,60 2,75 2,45 2,60 2,75 2,45 2,60 2,75 2,45 2,60 2,75 2,45 2,60 2,75 2,45 2,60 2,75 600 700 800 900 1000 Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 51 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO VI Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 52 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO VII Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 53 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO VIII Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 54 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO IX Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 55 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO X Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 56 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XI Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 57 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XII Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 58 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XIII Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 59 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XIV Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 60 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XV Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 61 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XVI Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 62 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XVII Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 63 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XVIII Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 64 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XIX - DESENHO XIX DESENHO XIX ASSUNTO: NIVELAMENTO GEOMÉTRICO CARACTERÍSTICA: ESTACAS VISADA RÉ VISADAS VANTE Mudança Intermediária LOCAL: DATA: PROTOCOLO/MEM.: ALTURA DO INSTRUMENTO TOPÓGRAFO: COTAS FOLHA OBSERVAÇÕES Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 65 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XX - DESENHO XX Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 66 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XXI - DESENHO XXI Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 67 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XXII - DESENHO XXII Impressão não controlada ISO 9001 Paginação: SAN.T.IN.NT 23 Data da Emissão: Revisão: Data da Aprovação: 68 / 68 17.05.2004 04 06.01.2015 Aprovação: Especificações Técnicas para Execução de Rede de Água e Esgoto e Especificações Técnicas para Execução Dir. Técnica ANEXO XXIII– HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DATA REV. PÁG. DESCRIÇÃO 27/04/2006 03 todas Revisada na íntegra 06/01/2015 04 todas Revisado o tema Apresentação de Cadastro Técnico, que passa a ser tratado em detalhe pela SAN.T.IN.NT 57 NOME/SETOR Renan – TFC e Jarbas - TO Ivan - TFA Impressão não controlada