SUBSECRETATIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA VIGILÂNCIA E
PROMOÇÃO DE SAÚDE (SUBPAV)
&
SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO HOSPITALAR URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA (SUBHUE)
11\08/2009
VERSÃO II
Influenza A (H1N1)
Vigilância Epidemiológica
Antecedentes
• 24 de abril de 2009: a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou
aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza A
(H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos
Estados Unidos da América (EUA)
• 25 de abril de 2009: seguindo o Regulamento Sanitário Internacional
(RSI 2005), a OMS declarou este evento como Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional (ESPII)
Emergência de Saúde Pública de
Importância Internacional
Evento* que constitui risco para a saúde pública de
outros países, devido à propagação internacional de um
agravo e que pode necessitar de resposta internacional
coordenada.
Exemplos:
Infecciosas: Doenças de notificação imediata
Outros eventos em saúde: Desastres naturais, contaminação do solo, epizootias, etc.
* Evento: manifestação de doença ou ocorrência com potencial
para causar doença (Fonte: RSI 2005)
A doença
• O novo subtipo do vírus de Influenza A(H1N1) foi classificado como
(A/CALIFORNIA/04/2009).
• Este novo subtipo do vírus é um rearranjo triplo de genes humanos,
aviários e suínos, não identificado anteriormente.
• Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias e a transmissão
ocorre principalmente em locais fechados.
• Não há relação entre o contato de pessoas com suínos vivos ou
consumo de carnes de suínos e produtos derivados e a infecção pelo
vírus da Influenza A (H1N1).
SITUAÇÃO ATUAL 31 JULHO
Region
Cumulative total
as of 31 July
2009
Cases*
Deaths
229
0
WHO Regional Office for the (AMRO)
98242
1008
WHO Regional Office for the (EMRO)
1301
1
26089
41
9858
65
26661
39
162380
1154
WHO Regional Office for (AFRO)
WHO Regional Office for (EURO)
WHO Regional Office for (SEARO)
WHO Regional Office for the Western Pacific (WPRO)
Grand Total
*Given that countries are no longer required to test and report individual cases, the number of cases
reported actually understates the real number of cases
Descrição dos casos do município do Rio de Janeiro
Classificação
final
Suspeito
Confirmado
Descartado
Total
Com morbidade
associada
Sem morbidade
associada
Total
Número de
casos
849
249
194
1292
Percentual
(%)
65,7
19,3
15,0
100,0
Internados
Percentual
(%)
140
50,4
138
49,6
278
100,0
Surtos
Número de
surtos
6
Fonte: Informe Semanal SMSDC-RJ (atualizado em 10 de AGOSTO)
Pessoas
envolvidas
69
Descrição dos casos do município do Rio de Janeiro
Distribuição dos casos confirmados de Influenza A (H1N1) por idade
Faixa
Etária
0-2
2-9
10-19
20-29
30-39
40-49
50-59
60 ou +
Total
Nº Casos
6
15
36
38
22
14
4
5
140
Fonte: SINANWEB – INFLUENZA *atualizado em 23-jul-09
%
4,3
10,7
25,7
27,1
15,7
10,0
2,9
3,6
100,0
Mudanças de Estratégias de Controle
• Nos últimos dois meses a estratégia foi baseada em medidas de
contenção,fundamentadas na identificação precoce, tratamento e
isolamento de casos e no seguimento de seus contatos próximos
• No cenário atual esta estratégia perde importância e efetividade,
requer medidas de monitoramento da situação epidemiológica e de
priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de
complicação
• Este é um fenômeno esperado na transmissão de agentes
infecciosos, particularmente com as características dos vírus
influenza
Objetivos atuais
• Vigilância de doença respiratória aguda grave
• Investigação de surtos de síndrome gripal
• Monitoramento das internações e da mortalidade por
influenza e pneumonia
• Vigilância de síndrome gripal por unidades sentinelas
Surto de Síndrome Gripal
Definição
Ocorrência de, pelo menos, 3 (três) casos de Síndrome
Gripal em ambientes fechados/restritos nos últimos sete dias
Surto de Síndrome Gripal
Recomendações
• Investigar o surto, no sentido de descrevê-lo por pessoa, tempo e lugar
• Notificar os casos relacionados ao surto
• Coleta de amostra laboratorial por amostragem (10 a 30% dos casos)
Critérios para confirmação do surto
• Resultado positivo para vírus influenza em amostra de pelo menos um
dos casos de síndrome gripal (SG)
• Nesta situação, todos os demais casos suspeitos relacionados ao surto
deverão ser confirmados por vínculo (critério clínico-epidemiológico)
Surto de Síndrome Gripal
Suspensão temporária de atividades
• PODE ser adotada em estabelecimentos de ensino (creches, escolas,
universidades) e ambientes de trabalho, quando a investigação
epidemiológica identificar a ocorrência de um surto
•Deverá ser dada pelo Serviço de Vigilância em Saúde Local
•Em casos de estabelecimentos de ensino da rede municipal, deverá
ser feita a comunicação com a Secretaria Municipal de Educação
•Em casos de ambientes de trabalho, o Serviço de Saúde do
Trabalhador Local e a Coordenação de Saúde do Trabalhador
deverão ser envolvidos
Redução da Transmissão Respiratória
• Intensificar higiene pessoal: assegurar possibilidade
de limpeza adequada das mãos
• Intensificar higiene ambiental: aumentar a frequência
de limpeza de áreas de circulação de pessoas utilizando
produtos adequados
• Evitar contato interpessoal: escalas de trabalho
alternativas, evitar aperto de mãos, beijos e abraços
Redução da Transmissão Respiratória
• Aumentar a ventilação: Manter as áreas abertas e
ventiladas, não utilizar condicionadores de ar
• Reduzir aglomeração de pessoas: Evitar concentração
de pessoas, principalmente em áreas pouco ventiladas
• Etiqueta da Tosse: Evitar contaminação do ambiente
durante tosse ou espirro
Fluxo da Vigilância Epidemiológica
- Fluxo tradicional
- Redundância
- Plantão 24 horas
Indivíduo Sintomático
Casos Suspeitos
- Graves ou
- Grupo de risco
Assistência
UPA
Hospital
Público
Hospital
Privado
Centrais de
Atendimento
NVEH
Serviços de
Epidemiologia
DVS (CAP)
CVE
(SMSDC-RJ)
[email protected] ou [email protected] ou 3271.1710 / 3271.1708 / 9210.4130 (Plantão 24 h)
Influenza A (H1N1)
Manejo Clínico
Casos do município do Rio de Janeiro
PRINCIPAIS SINTOMAS dos casos CONFIRMADOS de Influenza A (H1N1)
Febre
Tosse
Calafrio
Mialgia
Coriza
Dor de Garganta
Cefaléia
Dispnéia
Artralgia
Diarréia
Proporção
Conjuntivite
0
20
40
60
Fonte: SINANWEB – INFLUENZA *atualizado em 23-jul-09
80
100
120
TRIAGEM – acolhimento e estratificação de RISCO
(profissional de saúde com EPI)
 PORTA DE ENTRADA – caracterização da síndrome gripal e
sinais de gravidade:

Tem ou teve febre?
Tem tosse seca e contínua?
Tem calafrios?
Tem dor no corpo?
Tem dor de garganta?
Está com falta de ar?

Obs: SINAIS DE ALERTA:







Taquipnéia, dispnéia, batimento de asa de
nariz, cianose, tiragem intercostal, vômitos,
Convulsões e irritabilidade em crianças
ENTIDADE CLÍNICA
AGENTE ETIOLÓGICO
GRIPE
Influenza A
Influenza B
Influenza C
RESFRIADO
Rinovírus,Coronavírus
Parainfluenza,
Virus Sincial respiratorio,
Adenovírus, Rubéola,
Varicela,Sarampo
QUADRO CLÍNICO
Sistêmico
Local (nariz e garganta)
INÍCIO DOS SINTOMAS
Abrupto
Gradual
FEBRE
Usual / alta
Ausente ou baixa
SINTOMAS
Calafrios, mialgia, cefaléia,
prostração, artralgia, tosse, dor
de garganta,congestão nasal,
dor e/ou irritação ocular e
fotofobia
Coriza, congestão nasal
GRAU DE PROSTAÇÃO
Importante
Leve a moderada
EVOLUÇÃO
1 a 2 semanas
Recuperação rápida
COMPLICAÇÕES
Pneumonia (viral ou
Traqueobronquite
bacteriana),otite,sinusite,
encefalite, pericardite
OCORRÊNCIA
Sazonal
Ano todo
Estratificação de RISCO
 Síndrome gripal + dispnéia = consulta médica
prioritária
 Síndrome gripal = pré-consulta de enfermagem
 Resfriado comum = orientações gerais e ações
educativas
 Observação: os usuários com síndrome gripal devem
receber máscara cirúrgica que deverá ser descartada
na saída da unidade.
 Isolamento durante o atendimento: janelas abertas e
porta fechada
PESQUISAR NA CONSULTA MÉDICA e de ENFERMAGEM
fatores de Risco para Complicação
• Idade: inferior a 2a ou superior a 60 anos de idade
• Imunossupressão: pacientes com câncer, AIDS ou em uso
regular de medicação imunossupressora
• Condições crônicas: hemoglobinopatias, diabetes mellitus;
cardiopatias, pneumopatias, hepatopatias, doença neurológica
e neuromuscular, metabólica, e doença renal crônica
• Gestantes: em qualquer idade gestacional
•Obesidade: IMC>40
CONSULTA MÉDICA
PRIORITÁRIA
1- SG + DISPNÉIA
2- SG EM GESTANTES, CRIANÇAS<2 ANOS
3- SG EM IDOSO E/OU COMORBIDADES DE
RISCO DE COMPLICAÇÃO
DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
(DRAG)
Definição
Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória
aguda (início dos sintomas até 48h) caracterizada por
febre elevada, acompanhada de tosse E dispnéia, com
ou sem dor de garganta.
DRAG – AVALIAÇÃO CLÍNICA
CRITÉRIOS DE GRAVIDADE (1 OU +) = INTERNAÇÃO

Adultos:
 Confusão mental,
 Frequência Respiratória > 25 ipm,
 Pa sistólica < 90 mmHg ou PA
diastólica < 60 mmHg,
 Idade > 65 anos de idade
DRAG – AVALIAÇÃO CLÍNICA
CRITÉRIOS DE GRAVIDADE (1 OU +) = INTERNAÇÃO

Crianças:
 Cianose
 Taquipnéia: 2m a <1ano = > 50 irpm;
1 a 5 anos > 40 irpm
 Batimento de asa de nariz
 Tiragem intercostal
 Toxemia: Perfusão lenta, alteração do
sensório, taquicardia e hipotensão, queda do
estado geral;
 Desidratação/Vômitos/Inapetência, dificuldade
para ingerir líquidos ou amamentar
 Dificuldades familiares em medicar e observar
cuidadosamente
 Presença de co-morbidades/Imunodepressão
Doença Respiratória Aguda Grave
INICIAR TRATAMENTO INESPECÍFICO
INDICAR E PROVIDENCIAR INTERNAÇÃO
 Sintomáticos:





Anti-térmicos – Dipirona ou Paracetamol
Evitar salicilatos principalmente em < de 18 anos
pelo risco de Sd de Reye
Hidratação oral, caso possível e assim que
disponível, hidratação parenteral
Oxigenioterapia precoce em caso de dispnéia,
assim que disponível
Em pacientes com broncoespasmo: salbutamol
spray
Ventilação mecânica caso insuficiência
respiratória aguda
PRESCRIÇÃO




1) Antitérmicos
2) Hidratação Venosa
3) O2
4) EM CASO DE BRONCOESPASMO - Salbutamol spray com espaçador
– 100mcg/dose
Avaliar resposta clínica e sinais de gravidade:
ADULTOS = dificuldade para falar, exaustão, cianose e baixo nível de
consciência:
3 jatos na admissão, repetir até 3 jatos a cada 15-20 min na primeira hora, a
critério clínico
Reavaliar após a primeira hora necessidade de manter o medicamento a
cada 30-60 min até 4h
CRIANÇAS = dificuldade para falar, dificuldade para mamar, taquipnéia,
dispnéia, cianose, uso da musculatura acessória.
2 jatos para crianças menores de 3 anos e 4 jatos para crianças a partir de 4
anos na admissão, podendo se utilizar 1 jato/2Kg, com o máximo de 10 jatos.
Repetir a cada 20 min na primeira hora, a critério clínico.
Reavaliar após a primeira hora a necessidade de manter a medicação a
cada 20 min ou aumentar o intervalo para cada 2 horas em caso de melhora.
EFEITOS ADVERSOS: hipocalemia e taquiarritmias
Utilização do Broncodilatador
1.
2.
3.
4.
5.
Agite o spray
Encaixe o spray na ponta do
espaçador com o botão metálico
voltado para cima
Encaixe o bocal ou a máscara
do espaçador na boca do
paciente
Dispare o spray pressionando o
botão metálico
Solicite que o paciente respire
lentamente dentro do espaçador
por 6 a 10 incursões
(FIGURA A)
OBS: Crianças < 4anos e
dispnéia intensa em adultos
e escolares, utilizar
exemplo B (com máscara)
Doença Respiratória Aguda Grave
 Providenciar coleta de Swab junto à
SVS
– Boletim
Individual (SINAN)
 Notificar
de
Notificação
 Preencher a ficha de atendimento
complementar
O PACIENTE COM DRAG
DEVE SER ISOLADO E MONITORADO
CLINICAMENTE EM QUALQUER
UNIDADE DE SAÚDE ATÉ SUA
INTERNAÇÃO
SINAIS VITAIS CADA 30-60MIN OU
CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA
Ficha de Atendimento Complementar
Síndrome Gripal – CID 10







J00 Nasofaringite aguda (resfriado comum)
J02.9 Faringite aguda não especificada
J03.9 Amigdalite aguda não especificada
J04.0 Laringite aguda
J04.1 Traqueíte aguda
J04.2 Laringotraqueíte aguda
J06 Infecção aguda das vias aéreas superiores de
localizações múltiplas e não especificadas
Doença Respiratória Aguda Grave
 Exames complementares:
(se disponíveis no serviço de Atenção Primária e
sempre na Internação Hospitalar):




Hemograma: leucocitose, leucopenia ou neutrofilia;
Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado
ou difuso ou presença de área de condensação.
Secreção nasofaríngea (SVS) – entre o 3˚ e 7˚ dia
Hemoculturas
 Alerta: deve ser dada atenção especial a essas
alterações quando ocorrerem em pacientes que
apresentem fatores de risco para a complicação
por influenza.
SUBPAV/SVS- coleta secreção nasofaríngea
TRATAMENTO ESPECÍFICO
 Liberado mediante solicitação em:
1- Formulário para liberação de oseltamivir
(via única para paciente ambulatorial ou internado)
2- Receita médica
(via única para paciente internado e duas vias
para paciente ambulatorial)
Adultos:
Oseltamivir – 75 mg 2 vezes ao dia por 5 dias
 Crianças:
 (> 1 ano e < 12 anos com menos de 40 kg) –
Oseltamivir – dose por quilo de peso (tabela)

Oseltamivir – POSOLOGIA E APRESENTAÇÃO
Apresentação:
Tamiflu/ Fosfato de Oseltamivir - pó Suspensão Oral 30g
(12mg/ml) pós reconstituição com 52ml água filtrada
Tamiflu/ Fosfato de Oseltamivir - cápsulas de 75mg – 10
cápsulas
Recomendação para preparo de dose de Oseltamivir em suspensão a partir
da apresentação em cápsula.
Para concentração de 15mg/ml
- Abrir e colocar todo o conteúdo da cápsula de 75 mg, cuidadosamente, em um
recipiente limpo e seco (ex: xícara de café, copo-medida de medicamento).
- Medir 5 ml de água filtrada em seringa e acrescentar ao recipiente. Misturar com
uma colher de chá durante 2 minutos, até obter uma suspensão homogênea –
solução de 15 mg/ml.
- Retirar com seringa o volume a ser administrado e colocar em outro recipiente
limpo e seco.
Peso
Dose em miligramas
açucarado
Volume da solução a ser administrada com líquido
< 15 Kg
30mg de 12 em 12 horas
2ml de 12 em 12 horas
15-23 kg 45mg de 12 em 12 horas
3ml de 12 em 12 horas
24 a 40 kg
>40 kg
60mg de 12 em 12 horas
75mg de 12 em 12 horas
4ml de 12 em 12 horas
5ml de 12 em 12 horas
- Misturar com até 5ml (colher de chá) de líquido açucarado – achocolatado, água
açucarada. Administrar imediatamente. - Desprezar a sobra da preparação.
Tratamento: Oseltamivir (Tamiflu®) por 5 dias.
Doses recomendadas
Adultos
< 3 meses
Crianças
De 3 a 5 meses
De 5 a 11 meses
< 15kg
15- 23kg
24-40kg
>40kg
75mg de 12 em 12
horas
12mg de 12 em 12
horas
20mg de 12 em 12
horas
25mg de 12 em 12
horas
30mg de 12 em 12
horas
45mg de 12 em 12
horas
60mg de 12 em 12
horas
75mg de 12 em 12
horas
Indicações para uso do Oseltamivir (Tamiflu ®)

Indivíduos com doença respiratória aguda
grave – DRAG

O medicamento deve ser iniciado, no máximo até
48h do início dos sintomas.
OBSERVAÇÕES:
1)Obesidade mórbida e uso de sonda gástrica
dobrar a dose
2) Clearance de creatinina<30ml\min reduzir a
metade da dose e repor dose pós diálise
AVALIAR A CRITÉRIO CLÍNICO:
1- Início da medicação após 48h do início dos
sintomas
2- Uso em pacientes fora das indicações usuais
3- Em pacientes graves, o tratamento pode ser
prolongado por até 10 dias.
Oseltamivir (Tamiflu ®)
Quimioprofilaxia e doses
 Está absolutamente contra indicado o uso do Oseltamivir para
quimioprofilaxia em qualquer situação, exceto:
 profissionais de laboratório que tenham manipulado amostras
clínicas que contenham a nova Influenza A(H1N1)
sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ou que
utilizaram de maneira inadequada;


Os trabalhadores de saúde que estiveram envolvidos na
realização de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis)
ou manipulação de secreções de um caso suspeito ou
confirmado de infecção pela nova Influenza A(H1N1) sem o uso
de EPI ou que utilizaram de maneira inadequada;
Dosagem recomendada: 75 mg uma vez ao dia,
por 10 (dez) dias.
GESTANTES
INFLUENZA A (H1N1)
Gestantes
 RECOMENDA-SE
avaliação
criteriosa
com
classificação de risco para necessidade de internação,
incluindo a identificação de critérios de risco
adicionais (doenças respiratórias crônicas, doenças
cardiovasculares, transtornos imunológicos), em
gestantes que apresentem síndrome gripal com febre
 Todas as gestantes devem ter seu quadro clínico
acompanhado pelas unidades de saúde e devem ser
orientadas sobre sinais de agravamento. Informar
TELESAÚDE GESTANTES
As gestantes com sinais de doença respiratória
aguda grave e/ou com fatores de risco
concomitantes devem sempre ser internadas
 Priorizar o isolamento da gestante com diagnóstico
de influenza durante a internação para trabalho de parto.
 Puérpera:
 Estimular a AMAMENTAÇÃO

As mães que amamentam deverão usar máscaras
durante a amamentação e redobrar os cuidados com
a higiene das mãos (até 7 dias depois do início dos
sintomas da mãe)
 Evitar tossir ou espirrar próximo ao bebê
 RN: priorizar alojamento conjunto ( não utilizar
berçário);
 Profissionais e mães devem lavar bem as mãos
e utensílios do bebê (mamadeiras, termômetros)
 GESTANTES -Risco maior de:
 COCORISCO MAIOR DE :complicações obstétricas
1- Complicações obstétricas
(abortamento e parto prematuro)
2-agravamento da doença, principalmente na
presença de comorbidades (> risco de sofrimento
fetal)
 Febre – Pode não ser tão alta como nos demais
 No primeiro trimestre = risco 2 vezes > de
distúrbios do fechamento do tubo neural (prescrever
ácido fólico), outras anomalias congênitas e efeitos
adversos;
 No terceiro trimestre = risco > de parto prematuro
 Durante o parto = convulsões, encefalopatia,
paralisia cerebral e morte neonatais;

Usar sempre antitérmicos
SÍNDROME GRIPAL
RISCO E MONITORAMENTO
Síndrome Gripal – acompanhamento:
 O paciente deve ser acompanhado na unidade básica
de saúde ou nos pólos
 Deve receber o cartão influenza com as orientações
quanto ao retorno
 Periodicidade:


Síndrome gripal sem fator de risco, retornar caso
sinais de agravamento (orientar o paciente)
Síndrome gripal com fator de risco sem indicação
de internação, retorno a cada 24h
 Se houver indicação de antiviral o paciente
deve ser acompanhado na unidade
Síndrome Gripal
Recomendações para os pacientes:
• Quarentena voluntária domiciliar
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca
• Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente
depois de tossir ou espirrar
• Manter o ambiente ventilado
• Caso tenha que sair, evitar locais públicos e aglomerações
• Retornar ao médico caso apareça falta de ar ou piore estado geral
DISPENSAÇÃO DE OSELTAMIVIR
Oseltamivir, está disponível para uso em todos os
hospitais que internam pacientes com Influenza A H1N1.
Para os pacientes ambulatoriais, a medicação será
dispensada pela UPA ou pelo Quartel do Corpo de
Bombeiros => Relação das Unidades disponível no Site
www.riocontragripea.rj.gov.br
Equipamentos de Proteção Individual
 Quem usa?


Profissionais de saúde;
Pacientes com DRAG ou SG durante seu deslocamento pela unidade/
máscara cirúrgica, se a condição clínica do paciente assim permitir.
 Como Usar?



Precaução para gotículas
 Máscara cirúrgica se profissional atuar < 1m do paciente.
Precaução de contato
 Paramentação completa (gorro, óculos, máscara N95, capote e luvas),
quando atuar em procedimento com geração de aerossóis (intubação
orotraqueal, aspiração nasofaríngea e nasotraqueal, broncoscopia,
necrópsia e na coleta de especime clínico para diagnóstico etiológico)
Precaução padrão – Uso de luvas
 Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue,
secreções ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes
do contato com o paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as
mãos em seguida.
Medidas Preventivas
 Frequente higienização das mãos.
 Utilizar lenço descartável para higiene nasal.

Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
 Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI
contaminados ou com mãos contaminadas.
 Não circular dentro do hospital usando os EPI.
 Higienização das mãos:


com água e sabonete quando as mãos estiverem
visivelmente sujas ou contaminadas com sangue
ou outros fluidos corporais.
com preparação alcoólica, antes e depois de atender
um paciente.
PLANO AÇÃO
Separar casos graves de não graves
 Reduzir tempo de permanência dos
casos leves nos serviços de saúde
 Reduzir a transmissão intra serviços
 Internar e notificar todos os casos
de DRAG
 Garantir o cuidado do paciente através
da comunicação e cooperação entre
os gestores locais do SUS

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO
Acolhimento e Classificação de Risco
Enfermeira da porta de entrada
Avaliação sumária e
Classificação de Risco
Tec. de enfermagem
Aferição de sinais vitais
Na porta de entrada:
paciente recebe máscara
Recepcionista:
Preenche a ficha de atendimento
Prioridade Vermelha
Consulta Médica Imediata
Prioridade Azul e Verde
Aguarda consulta
atendimento
com médico
o
médico
Prioridade Amarela
Na espera:
Reavaliação continua pela
enfermeira
E
Atendimento Médico
Prioritário
Na espera:
Reavaliação pela enfermeira
Paciente
ATENÇÃO
• Manter distância de 1 m entre os pacientes
• Orientar quanto à importância da higienização das mãos
Diagnóstico da Influenza A H1N1:
Epidemiológico
Clínico
Importante :
Colher swab apenas nos casos de Doença
Respiratória Aguda Grave (DRAG) e por
amostragem em casos de surto.
Classificação
de
Risco e
Conduta
Enfermeira
E
Sintomas gripais
Dispensa para
residência
Quarentena voluntária
Medicação sintomática
Retorno em caso
de piora
Gestantes
Crianças< 2 anos e
Idosos>60 anos
Pacientes
com comorbidades
Avaliar antiviral
Retorno em 24 horas
ou antes
em caso de piora
DRAG
(Colher swab)
Internação
Antiviral
até 48 horas
do início
dos sintomas
Notificar
Resumo - Encaminhamentos
Evento de
saúde
Orientação
Tratamento
Inespecífico
Notificação
Diagnóstico
Específico
Síndrome
Gripal
X
X
Síndrome
Gripal
(SURTO)
X
Síndrome
Respiratória
Aguda Grave
Síndrome
Gripal com
fatores de
risco
X
X
X (A)
X
X
X
X
X
X
(A) - coleta por amostragem
(B) - de acordo com avaliação médica
Tratamento
específico
Internação
X
X
X
X (B)
X (B)
Tele-Saúde: 3523.4025
www.saude.rio.rj.gov.br/educacaoadistancia
DISQUE GRIPE 08002810100 (6 as 23:30h) diariamente
Avaliador de SINTOMAS no site:
http://www.riocontragripea.rj.gov.br/conteudo/index.asp
Vigilância Epidemiológica:
3971.1894 / 3971.1897 / 3971.1804 / 3971.1803 3971.1893
(FAX)
CIEVS:
3971.1710 / 3971.1708
9210.4130 (Plantão: noite e fins de semana)
Email: [email protected] ou [email protected]
SMSDC RJ
GESTÃO PLENA DO SISTEMA DE SAÚDE
DRAG
ATENÇÃO PRIMÁRIA
(PSF/UBS)
CENTRAL DE
AMBULÂNCIAS:
Município= Tel – 31114105
SAMU= Tel – 192
NOTIFICAR
SVS DA CAP
HOSPITAL
DE
EMERGÊNCIA
DA ÁREA
INICIAR
ANTIVIRAL
MAIS BREVE
POSSÍVEL
RECEITA MÉDICA
+ FOMULÁRIO
Listados abaixo estão os Hospitais de referência por AP:
AP 1.0 – Hospital Municipal Souza Aguiar
AP 2.1 – Hospital Municipal Miguel Couto
AP 2.2 – Hospital Municipal Souza Aguiar e Hospital Geral
do Andaraí
AP 3.1 – Hospital Geral de Bonsucesso e Hospital Estadual
Getulio Vargas
AP 3.2 – Hospital Municipal Salgado Filho
AP 3.3 – Hospital Municipal Carlos Chagas
AP 4.0 – Hospital Municipal Lourenço Jorge
AP 5.1 – Hospital Estadual Albert Schweitzer
AP 5.2 – Hospital Estadual Rocha Faria
AP 5.3 – Hospital Estadual Pedro