2ª edição
Ampliada e Revisada
Capítulo 11
Demonstração dos
Fluxos de Caixa
Tópicos do Estudo
 Demonstração dos Fluxos de Caixa.
 Demonstrações Financeiras para montagem
Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC.
da
 Notas Explicativas para montagem do Fluxo de Caixa –
DFC
 Modelo Direto
 Explicação sobre os dados obtidos da contabilidade:
 Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa
(Modelo Indireto)
11
 Explicação da montagem da Demonstração do Fluxo
de Caixa - Indireto
 Planejamento financeiro
2
Demonstração dos Fluxos de Caixa
11
Nos últimos quinhentos anos, a contabilidade tem sido o
grande instrumento de gestão empresarial e de
financeira. No entanto, com a crescente complexidade
dos processos empresariais, a contabilidade começa a
apresentar suas vulnerabilidades, o que dificulta ao
administrador uma visão precisa da situação financeira e
patrimonial de seu negócio.
Isto faz com que o administrador busque novos
instrumentos que o auxiliem a interpretar a realidade de
seu negócio. E é aí que entra o fluxo de caixa. No entanto
o fluxo de caixa tem sido usado, quase que
exclusivamente, como instrumento de avaliação de
investimentos. Muito pouco tem sido escrito acerca o
fluxo de caixa como o poderosíssimo instrumento de
gestão financeira que ele é. Daí as empresas, de um modo
geral, fazerem um uso tão limitado de suas possibilidades.
3
Demonstração dos Fluxos de Caixa
11
E, no entanto, o fluxo de caixa pode ser usado para obter
informações tais como:
• Qual a capacidade da empresa de gerar recursos para
financiar suas operações?
• Se a empresa é geradora de caixa, por que o dinheiro
não aparece?
• Se a empresa não é geradora de caixa, o que é que tem
viabilizado suas operações?
• Quais as necessidades de capital de giro da empresa?
• Qual a relação ótima entre o capital de giro próprio e o
de terceiros na empresa ?
• Qual o saldo de caixa mínimo que a empresa deve
manter para fazer face a suas obrigações financeiras ?
• Qual a capacidade da empresa imobilizar ou distribuir
dividendos sem fragilizar a estrutura de capital de giro?
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Demonstração dos Fluxos de Caixa
• A capacidade de geração de caixa da empresa é compatível
com suas políticas de reposição de estoques e de
financiamento de seus clientes?
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Apesar de ser um instrumento importantíssimo de gestão
empresarial e financeira, o fluxo de caixa é quase
completamente desconhecido pelas empresas e desprezado
pelo meio acadêmico. Os livros que tratam do assunto são
poucos e, quase sempre, ruins. Sem que o meio acadêmico
disponibilize estas informações o meio empresarial faz um uso
muito limitado deste instrumento. O que nós vemos, quase
sempre, é que as empresas olham para o fluxo realizado
apenas para verem se o saldo no período foi positivo ou não.
Quanto ao fluxo projetado, este tem sido usado, quase que
exclusivamente, para verificar se a empresa terá recursos
suficientes para pagar suas contas.
5
Demonstração dos Fluxos de Caixa
11
Apresentamos neste capítulo por ser uma demonstração
ainda não obrigatória no Brasil. Todavia dispomos de um
anteprojeto de Lei nº 3741 das Sociedades Anônimas que,
quando aprovado, tornará esta demonstração obrigatória.
O anteprojeto diz que a demonstração dos Fluxos de Caixa
indicará, no mínimo, as alterações ocorridas no Exercício
no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregadas em
fluxos das operações, dos financiamentos e dos
investimentos.
O anteprojeto propõe a substituição da Demonstração das
Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). A nova proposta
não estabelece um modelo para a DFC, nem estabelece se
esta demonstração será obtida de forma direta (a partir da
movimentação do caixa e equivalentes de caixa) ou de
forma indireta (a partir do lucro/prejuízo do exercício).
6
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Requer apenas o anteprojeto que, em linha com as
práticas internacionais, essa demonstração seja
segregada em três tipos de Fluxos de Caixa: os fluxos das
atividades operacionais, das atividades de financiamento
e das atividades de investimentos. Dessa forma, por
meio de normatização específica, os órgãos reguladores
poderão estabelecer o modelo de DFC que julgarem
melhor atender as necessidades de informações dos
seus usuários.
11
7
Demonstração dos Fluxos de Caixa
A estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DCF),
utilizaremos o modelo norte-americano, é conhecido
como FAS nº 95 (Financial Accounting Standard), que está
tornando padrão mundial, e o modelo Normas e
Procedimentos de Contabilidade do IBRACON – NPC 20,
compõe-se de três grandes grupos, que são:
• Atividades operacionais.
• Atividades de Investimentos.
• Atividades de financiamentos.
11
Essa estrutura é de fácil entendimento, pode ser utilizado
para qualquer tipo de empresa: pequenas, médias ou
grandes, sendo comércio, prestação de serviços e
instituições financeiras. Que analisaremos o conteúdo de
cada um desses grupos.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Atividades Operacionais
Recebimentos Operacionais de:
 Conta a receber – clientes à vista.
 Contas a receber – clientes a prazo.
 Contas a receber – adiantamentos.
 Rendimentos de aplicações financeiras.
 Juros de empréstimos concedidos.
 Dividendos recebidos.
 Outros recebimentos.
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Pagamentos Operacionais de:
 Fornecedores de matérias-prima.
 Fornecedores de mercadorias.
 Adiantamentos a fornecedores.
 Salários e encargos.
 Impostos.
 Outros pagamentos.
9
Demonstração dos Fluxos de Caixa
O conceito de operacional é basicamente todos os
recebimentos e pagamentos das operações da empresa.
11
• Atividades de Investimentos
 Aplicações financeiras (com prazo superior a três
meses).
 Empréstimos concedidos.
 Participações em coligadas/controladas.
 Participações em outras empresas.
 Imobilizado.
 Diferido.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Atividades de Financiamentos
 Empréstimos bancários.
 Financiamentos/leasing.
 Recursos próprios.
 (-) dividendos pagos.
Conceito de Financiamentos inclui os recursos de
terceiros e os próprios recursos recebidos.
11
Esta demonstração poderá ser num Modelo Direto ou
Indireto. Apresentamos os dois modelos. Para melhor
entendermos esta demonstração, partiremos de sua
montagem com os dados da Cia. Jundiaí S.A.
11
Demonstrações Financeiras para montagem
da Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC
BALANÇO PATRIMONIAL
Companhia Jundiaí S.A
ATIVO
CIRCULANTE:
Disponível:
- Caixa
- Aplicações financeiras
Direitos realizáveis a curto
prazo
- Contas a receber – Clientes
- Baixas de créditos
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PASSIVO
20X1
376.000
251.000
1.000
20X2
505.000CIRCULANTE:
352.000 - Fornecedores
2.000 - Empréstimos bancários
250.000
350.000
125.000
100.000
(5.000)
20X1
245.000
75.000
100.000
20X2
437.000
150.000
200.000
12.000
24.000
153.000
5.000
7.000
- Provisão de contribuição
120.000
social
3.000
6.000
5.000
10.000
25.000 - Outras provisões
15.000 - Demais contas a pagar
220.000EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
15.000
30.000
500.000
35.000
5.000
915.000
- Empréstimos e
financiamentos
350.000
700.000
- Provisões de
contingências
100.000
150.000
50.000
65.000
- Salários e encargos
sociais
- Provisão de imposto de
renda
(7.000)
- Honorários da diretoria
a pagar
- Impostos a compensar
Estoques
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
20.000
10.000
165.000
- Contas a receber –clientes
15.000
35.000
150.000
185.000
- Títulos e valores
mobiliários
- Demais contas a pagar
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Demonstrações Financeiras para montagem
da Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC
PERMANENTE
669.000 1.300.000
Investimento:
220.000
385.000PATRIMÔNIO LÍQUIDO
150.000
300.000
465.000
673.000
350.000
450.000
- Participações em outras
sociedades
- Outros investimentos
70.000
85.000 - Capital social
Imobilizado:
425.000
885.000 - Reserva de capital
10.000
15.000
- Imóveis
400.000
800.000 - Reserva de lucros
105.000
208.000
1.210.000
13
2.025.000
- Móveis e utensílios
10.000
25.000
informática
15.000
50.000
- Veículos
25.000
70.000
(25.000)
(60.000)
Diferido
24.000
30.000
- Despesas pré-operacionais
30.000
45.000
Amortização acumulada
(6.000)
(15.000)
- Equipamentos de
Depreciação acumulada
11
TOTAL DO ATIVO
1.210.000 2.025.000TOTAL PASSIVO + PL
Demonstrações Financeiras para montagem
da Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Companhia Jundiaí S.A - CNPJ 43.771.517/0001-80
20X1
20X2
Receitas operacionais bruta
Vendas de mercadorias, produtos e serviços.
2.000.000
3.000.000
Vendas anuladas.
(10.000)
(15.000)
Descontos incondicionais concedidos.
(45.000)
(70.000)
(220.000)
(330.000)
PIS sobre o faturamento (alíquota 1,65% - Lei 10.637)
(13.200)
(19.800)
COFINS
(60.000)
(90.000)
Receita operacional líquida
1.651.800
2.475.200
Custo das vendas e dos serviços prestados
(991.000)
(1.485.000)
660.800
990.200
Despesas com vendas
(250.000)
(150.000)
Despesas administrativas
(226.709)
(443.048)
(27.000)
(83.000)
157.091
314.152
(5.000)
(1.000)
7.000
2.000
2.000
1.000
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social
159.091
156.066
Imposto de Renda e Contribuição Social - (Alíquota 34%)
(54.091)
(53.066)
Lucro líquido
105.000
14
103.000
Deduções e abatimentos
ICMS sobre vendas.
Lucro Bruto
Despesas operacionais
Despesas financeiras, líquidas
Lucro (prejuízo) Operacional
11
(Despesas) receitas não operacionais
Perda na venda de imobilizado
Outras
Demonstrações Financeiras para montagem
da Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL
Companhia Jundiaí S.A - CNPJ 43.771.517/0001-80
Reserva de Capital
Movimentações
Reservas de Lucros
Capital
Realizado
Lucros
Ágio na
Outras
Emissão
Reservas
de Ações
de
Legal
Estatut P/con
ária
Orçam Lucros Acumula
tingên entária
cia
Integralização
de
Capital
11
Lucro
0,00
10.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 105.000 465.000
105.000
(5.000)
5.000
0,00
do
103.000 103.000
Exercício
Saldo em 20X2
dos
ar
105.000
Capital
Reserva
350.000
a
Realiz
Capital
Saldo em 20X1
Total
450.000
0,00
15.000
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 208.000 673.000
15
Notas Explicativas para montagem do Fluxo
de Caixa – DFC
Mutações ocorridas nas contas de Investimento,
Imobilizado, Diferido e Empréstimos e Financiamentos
(Curto Prazo de Longo Prazo).
Investimentos:
 Compra de ações da Empresa Cia. Araraquara Ltda,
valor de R$ 150,.000,00.
 Compra de um terreno (não utilizado na operação da
Cia.), valor de R$ 15.000,00.
11
Imobilizado:
 Perda na baixa de ativo imobilizado, valor de R$
5.000,00.
 Despesas com Depreciação, valor de R$ 35.000,00.
 Aquisições de bens do ativo imobilizado, valor de R$
490.000,00.
16
Notas Explicativas para montagem do Fluxo
de Caixa – DFC
Diferido:
 Despesas com amortização, valor de R$ 9.000,00.
 Novos projetos de desenvolvimento de produtos, valor
de R$ 15.000,00.
Empréstimos e Financiamentos
 Juros e taxas provisionados, valor de R$ 100.000,00
 Variações monetárias e cambiais, valor R$ 50.000,00
 Captações de novos empréstimos e financiamentos,
valor R$ 350.000,00
 Amortizações de principal, valor R$ 50.000,00
11
17
Modelo Direto
É uma maneira simples de fazer Demonstração dos Fluxos
de Caixa – DFC. Partimos do saldo inicial do caixa no
Balanço Patrimonial e somando as entradas, diminuindo
as saídas de dinheiro, chegamos ao saldo final desta
conta.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Companhia Jundiaí S.A
Caixa inicial em 31.12.20X1
251.000
Entradas:
Receita Operacional Recebida
Receita Financeira
11
1.480.000
30.000
Novos Financiamentos
350.000
Integralização de Capital
103.000
1.963.000
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Modelo Direto
Saídas:
Fornecedores de mercadorias pagos
Aquisição de bens do imobilizado
(1.180.000)
(490.000)
Despesas de Vendas pagas
(30.000)
Despesas Administrativas
(100.000)
Despesas Financeiras
(57.000)
Impostos recolhidos
(5.000)
Caixa Final em 21.12.20X2
(1.862.000)
352.000
11
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Explicação sobre os dados obtidos da contabilidade
Entradas de caixa:
Contas a Receber - Clientes
Saldo em 31.12.20X1
Receita operacionais recebidas
Vendas a prazo
Saldo em 31.12.20X2
11
100.000
(1.480.000)
1.500.000
120.000
Evidentemente que as Receitas Operacionais
demonstradas no resultado do exercício (DRE) não
foram totalmente recebidas, pois há saldo de Contas a
Receber – Clientes no Balanço Patrimonial. Assim, a
receita de R$ 3.000.000 conforme DRE, R$ 1.500.000
não foram recebidas.
Considerando que a Receita Operacional foram de R$
3.000.000 (-) R$ 1.500.000, certamente o valor de R$
1.480.000 entrou no caixa da empresa.
20
Explicação sobre os dados obtidos da contabilidade
Aplicações Financeiras
Saldo em 31.12.20X1
250.000
Rendimentos de juros
30.000
Novas aplicações
100.000
Resgates durante o exercício
(30.000)
Saldo em 31.12.20X2
350.000
Conforme demonstra o quadro de mutações acima, as
Receitas Financeiras que afetaram caixa foram apenas os
resgates durante o exercício, ou seja, R$ 30.000.
11
Por fim, no Patrimônio Líquido, depura-se que houve um
aumento de capital em dinheiro de R$ 105.000,
21
Explicação sobre os dados obtidos da contabilidade
Saídas:
Fornecedores
Saldo em 31.12.20X1
Pagamentos durante o exercício
Apropriações durante o exercício
Saldo em 31.12.20X2
11
75.000
(1.180.000)
1.255.000
150.000
Em Notas Explicativas constatamos que a empresa
comprou R$ 1.255.000, mas não pagou tudo, pois a
conta demonstra em 20X2 que houve um aumento de
R$ 75.000 comparados com o exercício anterior, sendo
que a empresa pagou apenas R$ 1.180.000, deixando
no seu passivo um acréscimo de R$ 75.000.
22
Explicação sobre os dados obtidos da contabilidade
Os demais pagamentos, como por exemplo, aquisições
de imobilizado, conforme demonstrado em notas
explicativas.
Ativo – Imobilizado
Saldo em 31.12.20X1
Perda na baixa de imobilizado
425.000
5.000
Depreciação do ano
(35.000)
Aquisições de bens do imobilizado
490.000
Saldo em 31.12.20X2
885.000
11
23
Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de
Caixa (Modelo Indireto)
11
Ajuste do Lucro Líquido referente à despesa não
desembolsável
Há determinados itens que reduziram o Lucro Líquido na
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE que não
representam saída de dinheiro. Daí, o fato de se adicionar
novamente este custos e despesas, como por exemplo,
Cia Jundiaí S.A, conforme quadro nº ????:
 Provisões.
 Perdas na Baixa de Imobilizado.
 Depreciação.
 Amortização.
 Juros calculados no exigível a longo prazo.
 Variações monetárias de longo prazo
 Provisões para devedores duvidosos (Baixa de Crédito)
Estes itens não significam desembolso (Caixa), mas sim
fatos econômicos.
24
Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de
Caixa (Modelo Indireto)
11
Ajuste do Lucro Líquido em decorrência de (aumentos) e
diminuições de Ativos.
O fato de aumentar mais Estoques usa-se dinheiro na
compra de novos lingeries. Dessa forma, o aumento de
Estoques reduz o caixa.
O fato de aumentar Contas a Receber - Clientes significa
retardar recebimento do dinheiro que vai para o caixa,
tendo-se que sacrificar recursos financeiros que teriam
outro destino.
Reduções nos montantes de Estoque e Contas a Receber Clientes significam mais recursos no caixa. Quando, os
clientes, por exemplo, antecipam pagamento, reduz-se o
montante de Duplicatas a Receber e, conseqüentemente,
aumenta o caixa.
25
11
Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de
Caixa (Modelo Indireto)
Por outro lado, um aumento de fornecedores no Passivo
Circulante significa mais crédito, evitando saída do caixa
neste momento, podendo-se utilizar o dinheiro para outras
finalidades. A recíproca é verdadeira.
Uma redução de Imposto a Recolher significa que dinheiro
foi usado para esta finalidade, impedindo liberar este
mesmo dinheiro para outros pagamentos.
Como regras gerais têm:
• Os aumentos no Ativo Circulante provocam uso de
dinheiro (caixa); as reduções do Ativo Circulante
produzem caixa (origem de caixa).
• Os aumentos do Passivo Circulante evitam saída de mais
dinheiro, aumentando o caixa; as reduções do Passivo
Circulante significam que pagamento foi feito, reduzindo
o caixa (uso de caixa).
26
Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de
Caixa (Modelo Indireto)
• Para calcular as variações líquida, basta subtrair o saldo
anterior do saldo atual das contas do Circulante (Ativo e
Passivo).
Atividades de investimentos
Referem-se ao Não Circulante da empresa. Quando uma
empresa compra Máquinas, Ações, Prédios, reduz o caixa.
Quando a empresa vende esses itens, aumenta o caixa.
11
Atividades de financiamentos
Os financiamentos poderão vir dos proprietários
(aumentando de Capital em dinheiro) ou de terceiros
(financiamentos, bancos).
27
Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de
Caixa (Modelo Indireto)
FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO Cia. Jundiaí S.A
Impostos
Disponível
Clientes
PDD
a
Contas a
Títulos e
Estoques
Compensa
Receber
r
Diferido
Forneced
Emprésti
ores
mos
A Pagar
Financiam
Honorário
Contribuiç
Pagar
ento
s
ões
CP/LP
Investime
Imobilizad
Valores
ntosElaQu
o
Mob.
al
cartomant
CP/LP
Salários e
Imposto e
Demais
Provisões
Patrimôni
C.P. L.P.
Líquido
ctas.
o
FLUXO
e
251.000
100.000
(5.000)
20.000
10.000
15.000
150.000
425.000
24.000
(-) BALANÇO PATRIMONIAL EM 20X2
352.000
120.000
(7.000)
25.000
15.000
35.000
185.000
385.000
885.000
30.000
150.000
900.000
34.000
13.000
70.000
185.000
673.000
MOVIMENTAÇÃO DO PERÍODO 20X1 PARA 20X2
(+) BALANÇO PATRIMONIAL EM 20X1
101.000
20.000
(2.000)
5.000
5.000
20.000
35.000
165.000
220.000
460.000
6.000
(75.000)
75.000
(450.000)
450.000
(17.000)
17.000
(5.000)
8.000
10.000
80.000
(70.000)
115.000
(208.000)
465.000
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
- Lucro Líquido (prejuízo) do período
103.000
103.000
AJUSTES PARA RECONCILIAÇÃO DO LUCRO:
- Provisões
70.000
- Perda na baixa do ativo imobilizado
(5.000)
- Depreciação
35.000
- Amortização
70.000
(5.000)
35.000
9.000
9.000
- Juros e taxas calculado sobre empréstimos e financiamento
- Variações monetárias e cambiais de empréstimos/financ.
- Provisões para Devedores Duvidosos – PDD
100.000
100.000
50.000
50.000
2.000
2.000
364.000
(AUMENTO) DIMINUIÇÃO DE ATIVOS:
- Clientes – Curto e Longo Prazo
(20.000)
(20.000)
- Estoques
(40.000)
(5.000)
- Impostos e contribuições a compensar
(5.000)
(5.000)
(5.000)
- Demais contas a receber
(35.000)
(35.000)
(85.000)
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DE PASSIVOS:
- Fornecedores a pagar
75.000
75.000
- Salários e honorários
17.000
- Impostos e contribuições
17.000
5.000
Demais contas a pagar
5.000
(10.000)
(10.000)
87.000
CAIXA LÍQUIDO PROVINIENTE DAS ATIVIDADES OPER.
366.000
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS:
366.000
- Aumento de investimento
(165.000)
- Aquisição de bens do imobilizado
(165.000)
(490.000)
- Aumento do diferido
(490.000)
(15.000)
(15.000)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVEST.
(670.000)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS:
11
- Captações de recursos
350.000
350.000
- Amortizações de principal
(50.000)
(50.000)
Integralização de Capital
105.000
105.000
CAIXA LÍQUIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
405.000
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA EQUIV.
101.000
Caixa no inicio do exercício
(251.000)
Caixa no final do exercício
352.000
(251.000)
352.000
VARIAÇÃO DE CAIXA
101.000
TOTAL DO BALANÇO PATRIMONIAL X1/X2
(101.000)
20.000
(2.000)
5.000
5.000
20.000
35.000
165.000
460.000
6.000
(75.000)
(450.000)
(17.000)
(9.000)
10.000
(70.000)
(208.000)
MOVIMENTAÇÃO INTERNA NO FLUXO DE CAIXA
101.000
20.000
2.000
5.000
5.000
20.000
35.000
165.000
460.000
6.000
75.000
450.000
17.000
9.000
10.000
70.000
208.000
CONFERÊNCIA DA MOVIMENTAÇÃO
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
28
-
-
-
Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de
Caixa (Modelo Indireto)
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO Companhia Jundiaí S.A - CNPJ 43.771.517/0001-80
Cia. Jundiaí S.A
1
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
2
- Lucro Líquido (prejuízo) do período
3
AJUSTES PARA RECONCILIAÇÃO DO LUCRO:
4
- Provisões
70.000
5
- Perda na baixa do ativo imobilizado
(5.000)
6
- Depreciação
35.000
7
- Amortização
8
- Juros e taxas calculado sobre empréstimos e financiamento
9
- Variações monetárias e cambiais de empréstimos/financiamentos
10
- Provisões para Devedores Duvidosos – PDD
11
9.000
100.000
50.000
2.000
364.000
12
(AUMENTO) DIMINUIÇÃO DE ATIVOS:
13
- Clientes – Curto e Longo Prazo
14
- Estoques
15
- Impostos e contribuições a compensar
16
- Demais contas a receber
17
(40.000)
(5.000)
(5.000)
(35.000)
(85.000)
18
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DE PASSIVOS:
19
- Fornecedores a pagar
75.000
20
- Salários e honorários
17.000
21
- Impostos e contribuições
22
- Demais contas a pagar
(10.000)
24
CAIXA LÍQUIDO PROVINIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
366.000
23
11
103.000
5.000
87.000
26
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS:
27
- Novos de investimentos
(165.000)
28
- Aquisições de bens do imobilizado
(490.000)
29
- Aumento no diferido
30
CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
(15.000)
(670.000)
32
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS:
33
- Captações de recursos
350.000
34
- Amortizações de principal
(50.000)
35
- Integralização de Capital
105.000
36
CAIXA LÍQUIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
405.000
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA.
101.000
37
38
39
40
Caixa no inicio do exercício
(251.000)
41
Caixa no final do exercício
352.000
29
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
Este método de elaboração da Demonstração dos Fluxos
de Caixa – DFC foi desenvolvido na Sabesp em parceria
com a PriceHaterHouseCoopers, que consideramos
método mais prático e didático, que o leitor entenderá
as mutações ocorridas em cada grupo de contas do
Balanço Patrimonial, que aqui vamos chamar de Método
Indireto Horizontal.
O Método Indireto Horizontal fica bem fácil sua
elaboração, quando desenvolvido em uma planilha do
Excel, para explicar sua elaboração, enumeramos todas a
passagens de 1 a 21.
11
Nas variações da contas de Ativo, a contas que
apresentam saldos maior que o exercício anterior,
deverá apresentar uma variação negativa no Fluxo de
Caixa, porque entendemos que houve uma redução de
caixa
30
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
11
Enquanto, ao contrário, entendemos que houve um
acréscimo. Por outro lado, um aumento de passivo, houve
um aumento no caixa, ou seja, evitando uma saída de
caixa, podendo utilizar o dinheiro para outras finalidades.
 De posse do Balanço Patrimonial da empresa Cia.
Jundiaí S.A referente aos exercícios de 20X1 e 20X2,
delinear uma planilha do excel dos grupos de contas
do BP, conforme demonstrado no quadro XXXX, na
linha de baixo coloca os valores dos grupos de contas
do BP de 20X1, na próxima linha os valores do BP de
20X2, na linha elaborar um equação de subtração,
gerando uma variação dos grupos de contas do
Balanço Patrimonial.
 A ultima coluna seria os valores do Fluxo de Caixa, que
deverá ser transferida para a próxima planilha, quadro
nº ??????.
31
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
 O Grupo do Disponível, conforme item 1, gerou uma
variação de R$ 101.000, que basicamente é a Variação de
Caixa, conforme demonstrado no quadro XX:
 Caixa no inicio do Exercício – (R$ 251.000)
 Caixa no final do Exercício – R$ 352.000
 Variação............................ – R$ 101.000
Que na realidade, serve para fazer a comprovação da
exatidão da Demonstração dos Fluxos de Caixa, porque parte
do lucro líquido e chagamos em R$ 101.000, que lançamos
nas linhas.
11
 Grupo de Contas a Receber – Clientes, teve uma variação
de R$ 20.000, no método indireto não há necessidade de
demonstrar todos os pagamentos e sim a variação é o
suficiente, já no método direto é demonstrado todos os
pagamentos e recebimentos.
32
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
11
 Provisão para Devedores Duvidosos – PDD, teve uma
variação de (R$ 2.000) em comparação com o exercício
20x!
 Impostos a Compensar, teve uma variação de R$ 5.000.
 Estoque, no exercício de 20X1 tínhamos um saldo de R$
10.000 em 20x2 saldo de R$ 15.000, neste R$ 5.000
diminuiu o caixa, e o fator entendimento é que a empresa
comprou mais.
 Contas a Receber – Clientes, o saldo em 20X1 de R$
15.000 e passou para R$ 35.000 em 20X2, entendemos
que o caixa contribuiu com R$ 10.000, por isso que o valor
apresenta negativo.
 Título e Valores a Receber, apresentam uma variação de
R$ 35.000 comparados com o exercício anterior
apresenta, este valor será apresentado no fluxo de caixa
negativo.
33
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
11
 Investimentos, apresenta uma variação positiva de R$
165.000, isto em decorrência que a empresa Cia. Jundiaí
S.A comprou ações da empresa Cia. Araraquara, valor de
R$ 150.000 e aquisição de um terreno (não utilizado na
operação da Cia.), valor de R$ 15.000.
 Imobilizado, a variação de imobilizado, foi de R$ 460.000,
e conforme informações das notas explicativas o
imobilizado apresenta as seguintes mutações:
a. Perda na baixa de imobilizado, valor de R$ 5.000.
b. Depreciação realizada no exercício, valor de R$ 35.000.
c. Aquisição de Bens do imobilizado, valor de R$ 490.000.
 Diferido, apresenta uma variação positiva, sendo assim,
deverá apresentar no fluxo de caixa negativa.
 Fornecedor a pagar, apresenta uma variação de R$
75.000, ou seja, capital de terceiros contribuiu com o
34
caixa.
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
11
 Empréstimos e Financiamentos, apresenta um variação
de R$ 450.000, e conforme a notas explicativas, tivemos a
seguinte mutações:
a. Juros calculados e apropriados no exigível a longo
prazo, valor de R$ 100.000.
b. Variações monetária e cambiais no exigível a longo
prazo, valor de R$ 50.000.
c. Captações de recursos (novos empréstimos), valor de
R$ 350.000.
d. Amortização de principal, valor de R$ 50.000.
 Salários e Honorários de Diretoria, apresenta variação de
R$ 17.000 positiva, a empresa deixou de pagar aos
funcionários e diretoria, sendo assim, o valor vai positivo
no fluxo de caixa, a empresa utilizou o dinheiro em outra
obrigação ou investimento.
35
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
11
 Impostos e contribuições, apresenta variação de R$
5.000, o saldo em X1 era de R$ 8.000, passou em X2 para
R$ 13.000.
 Demais contas a pagar, apresenta variação de R$ 10.000,
o saldo em X1 era de R$ 80.000, passou em X2 para R$
70.000.
 Provisões – Curto e Longo Prazo,
apresenta
variação de R$ 70.00 como as provisões não visam aos
desembolsos (caixa), ajustamos o lucro,.
 Patrimônio Líquido, variação de R$ 208.000, e conforme
informações contidas na Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido, este grupo de contas apresenta as
seguintes mutações:
a. Lucro líquido do exercício, valor de R$ 103.000.
b. Integralização de capital, valor de R$ 105.000.
36
Explicação da montagem da Demonstração
do Fluxo de Caixa - Indireto
 Estas linhas servem para conferência das mutações
ocorridas nos grupos de contas do Balanço Patrimonial,
conforme demonstra saldos com valor zero.
Esta modelo (planilha) serve apenas para elaborar o Fluxo de
Caixa, que posteriormente transferimos para uma planilha
onde será concluído para publicação, conforme quadro nº
????.
11
37
Planejamento financeiro
É importante planejar corretamente o fluxo de caixa de
seu negócio. Em outras palavras, é preciso saber
exatamente quanto dinheiro você poderá ter disponível e
se esses recursos serão suficientes para cumprir suas
obrigações (pagar contas diversas, considerando os
custos fixos, como aluguel de imóvel e salários de
empregados, e os custos variáveis, como impostos, taxas
e contas de luz, água, aquecimento, etc).
11
O fluxo de caixa opera em ciclos, desde a compra de
estoques até o recebimento do dinheiro decorrente da
venda de seus produtos a prazo. A análise do fluxo de
caixa basicamente mostrará a relação entre a despesa
(outflow) decorrente do cumprimento das obrigações e a
receita (inflow) obtida pela venda de seus produtos.
38
Planejamento financeiro
A combinação da entrada e saída de dinheiro pode
resultar em saldo positivo ou negativo. É conveniente
que no final do mês você tenha saldo em dinheiro
suficiente para pagar suas obrigações do mês seguinte.
11
A projeção mensal do fluxo de caixa ajuda a identificar e
eliminar déficits e mesmo superávits. Se o fluxo de caixa
for deficitário, você precisará alterar seus planos
financeiros para conseguir mais dinheiro. Por outro lado,
um fluxo de caixa superavitário pode indicar que você
pediu dinheiro emprestado em excesso ou que os
recursos que estão sobrando poderiam ser investidos. O
objetivo é desenvolver um plano que proporcione um
fluxo de caixa equilibrado.
39
Planejamento financeiro
Caso seu fluxo de caixa esteja deficitário, existem várias
formas pelas quais você poderá buscar aumentar suas
reservas. A mais conhecida é o aumento de vendas.
Porém, caso grande parte de suas vendas seja feita a
crédito, o aumento de vendas não resultará
necessariamente em incremento imediato dos recursos
à sua disposição. Além disso, seu estoque ficará
desfalcado e precisará ser reposto, o que aumentará
suas despesas.
11
Você deverá cobrar de seus clientes todos os
pagamentos em atraso. Se você não for eficiente na
cobrança de seus créditos, tenderá a perder recursos.
Quanto mais tempo seus clientes levarem para pagá-lo,
mais difícil será para recuperar a totalidade de seus
créditos.
40
Planejamento financeiro
Você também poderá aumentar suas reservas
restringindo suas vendas a crédito. Quanto mais seus
clientes pagarem à vista, mais recursos você terá
disponíveis e menores serão os custos de cobrança e
inadimplência. No entanto, a restrição de crédito
poderá também implicar uma redução das vendas.
Portanto, você precisará avaliar a conveniência de
manter, no longo prazo, uma política de crédito mais ou
menos restrita.
11
Outra opção de aumento de recursos para cobrir
déficits temporários em seu fluxo de caixa é a tomada
de empréstimos de curto prazo, como os revolving
credit lines ou os equity loans.
41
Planejamento financeiro
O planejamento financeiro deve envolver a planificação das
receitas e despesas dentro de um modelo de fluxo de caixa.
Planejamento financeiro é um método onde é estabelecida
meta financeira que devem ser atingidas em suas duas
dimensões: prazo e valor.
Agora que já sabemos o que é um planejamento financeiro,
vamos saber porque ele é tão necessário para o processo de
elaboração de um planejamento financeiro.
 Entradas de Caixa
 Saídas de Caixa
 Demonstrativo de Fluxo de Caixa Operacional
11
 Demonstrativo de Fluxo de Caixa Livre
As entradas de caixa de uma empresa devem estar de
acordo com a política de concessão de crédito
42
Planejamento financeiro
Vamos realizar um exemplo:
Digamos que “Nossa Empresa” Cia. Jundiaí S.A trata-se de
uma confecção de roupas vende por mês R$ 3.000,00, só
que recebe 20% à vista e 30% em 30 dias e 50% em 60 dias.
Desta forma temos:
Mês
Jan
11
Vendas
Realizadas
Vendas
recebidas
A vista
Fev
3.000,00
3.000,00
600,00
600,00
Mar
3.000,00
Abr
Vendas
recebidas
em 30 dias
Vendas
recebidas
em 60 dias
Total dos
recebimentos
-
-
600,00
-
1.500,00
600,00
900.00
900.00
1.500,00
3.000,00
600,00
900.00
Mai
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
1.500,00
3.000,00
3.000,00
Jun
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
3.000,00
Jul
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
3.000,00
Ago
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
3.000,00
Set
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
3.000,00
Out
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
3.000,00
Nov
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
3.000,00
Dez
3.000,00
600,00
900.00
1.500,00
3.000,00
43
3.000,00
Planejamento financeiro
Como podemos observar, qualquer nível de inadimplência
das vendas a prazo podem afetar o planejamento financeiro
da empresa. Digamos que a empresa espera receber o fluxo
de caixa acima, mas por causa de maus critérios de
concessão de crédito obteve taxa média de inadimplência de
15% em 30 dias e 25% em 60 dias. Com isso teremos:
Mês
11
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Vendas
Realizadas
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
3.000,00
(*) 15% de inadimplências
(**) 25% de inadimplências
Vendas
recebidas
A vista
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
600,00
Vendas
recebidas
em 30 dias (*)
765,00
765,00
765,00
765,00
765,00
765,00
765,00
765,00
765,00
765,00
765,00
Vendas
recebidas
em 60 dias
(**)
1.125,00
1.125,00
1.125,00
1.125,00
1.125,00
1.125,00
1.125,00
1.125,00
1.125,00
1.125,00
Total dos
recebimentos
600,00
1.365,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
2.490,00
44
Planejamento financeiro
Mas porque é tão importante planejar e organizar os fluxos
de entrada de caixa? O principal motivo é Planejar as
despesas e o Fluxo de caixa
A necessidade de planejar adequadamente o fluxo de caixa
é diminuir a necessidade de financiamento da empresa.
Voltando ao nosso exemplo, digamos que a empresa paga os
funcionários a cada 15 dias no valor de
R$ 750,00, os
fornecedores em 45 dias no valor de R$1.000,00.
Dias
11
Salários
Fornecedores
Total
15
750,00
-
750,00
30
750,00
-
750,00
45
750,00
1.000,00
1.750,00
45
Planejamento financeiro
O sonho de todo tesoureiro e gestores financeiros é “casar”
as entradas e as saídas de caixa, mas isso nem sempre é
possível. Então vamos ver como ficou no nosso caso:
Dias
Despesas
Receitas
Salários
Fornecedores
Total
Fluxo de
Saldo de
Caixa
Caixa
0
600,00
-
-
-
600,00
600,00
15
-
(750,00)
-
(750.,00)
(750.,00)
(150,00)
30
1.500,00
(750,00)
-
(750,00)
750,00
600,00
45
-
(750,00)
(1.000,00) (1.750,00)
(1.750,00)
(1.150,00)
60
3.000,00
(750,00)
2.250,00
1.100,00
-
(750,00)
11
46
Planejamento financeiro
Vamos realizar novamente este exemplo com os índices
de inadimplência citados acima:
Dias
11
Despesas
Receitas
Salários
Fornecedores
Total
Fluxo de
Saldo de
Caixa
Caixa
0
600,00
-
-
-
600,00
600,00
15
-
(750,00)
-
(750.,00)
(750.,00)
(150,00)
30
1.365,00
(750,00)
-
(750,00)
615,00
465,00
45
-
(750,00)
(1.000,00) (1.750,00) (1.750,00)
(1.285,00)
60
2.490,00
(750,00)
-
(750,00)
1.740,00
455,00
Mas o devemos fazer quando o saldo do caixa for
negativo? Tomar dinheiro emprestado dos bancos e pagar
os juros sobre os empréstimos.
47
Exercícios
11
48
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Explicação sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa