0 CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA Concepções acerca do idosos e da velhice: um olhar fenomenológico Docente: Patrícia do Socorro Magalhães Franco Espírito Santo Ribeirão Preto 2014 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 2 PROBLEMA 2 JUSTIFICATIVA 3 OBJETIVO 4 MATERIAL E MÉTODO 4 Referencial teórico-metodológico 4 O percurso metodológico 6 O desenho 6 A busca dos relatos 6 Os colaboradores 8 Análise de dados 9 Aspectos Éticos CRONOGRAMA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2 INTRODUÇÃO As gerações enquanto tema de estudo tem-se constituído em um elementochave na busca por transformações sociais na medida em que a temática envolve papéis sociais, estilos de vida e relações entre sujeitos de diferentes gerações. Segundo Lima (2008), a inclusão do conceito geração na análise das relações sociais contemporâneas configura-se atualmente em uma necessidade na medida em que os processos de estratificação social possuem uma dimensão que é também geracional. Ruschel e Castro (1998) definem geração como um fenômeno de pessoas que vivenciam, em dado momento, um problema histórico concreto de experiências comuns com o sistema político, econômico, e social. Assim, uma geração é distinguida pelo compartilhamento de experiências comuns entre sujeitos que usufruem, simultaneamente, das vantagens e desvantagens do momento histórico e da estrutura social vigente (Lima, 2008). Ainda segundo esta autora, os acontecimentos históricos definem uma geração por serem suficientes para alterar o comportamento de todo um recorte da população. O conceito de geração difere-se do conceito de grupo etário, o qual diz respeito à delimitação de uma faixa etária específica. A divisão da sociedade em grupos etários é uma forma de organização social, que atribui direitos e deveres aos cidadãos, delimitando papéis sociais para cada grupo. Assim, a idade estabelece uma marca social ao delinear as possibilidades de expressão e de sociabilidade dos sujeitos. Todavia, ela não implica na naturalização das vivências de cada idade, pois que ser criança, jovem, adulto ou velho não são condições naturais já dadas, mas sim processos construídos social e culturalmente. Portanto, ainda que em muitos momentos façamos distinções e caracterizações de alguns aspectos relativos à juventude e à velhice, é necessário esclarecer que estas colocações devem ser, de uma forma ou de outra, flexibilizadas para diferentes regiões e contextos, pois dizem respeito sobretudo à construções sociais que norteiam estudos e investigações sobre estas etapas da vida. Como afirma Lima (2008), um dos importantes papéis da divisão da sociedade em grupos etários é permitir o desenvolvimento das ciências que estudam o ser humano e a sociedade. PROBLEMA Peixoto (1998) afirma que a partir da universalização da aposentadoria no Brasil há uma reestruturação do ciclo de vida, e a velhice passa a ser associada à decadência 3 em todos os domínios da sociedade brasileira, conjugando atributos como a dependência, decrepitude e ausência de papéis sociais. Entretanto conforme afirma Campos (2006) apenas uma minoria das pessoas apresenta uma velhice patológica, a ponto de ter a independência, as atividades e a autonomia alteradas. Assim, para uma considerável parcela da população idosa, é possível manter uma boa qualidade de vida e um razoável funcionamento do organismo. Este aspecto ideológico relacionado à velhice também foi observado na pesquisa de Paula e Espírito-Santo (2012), que investigou as representações sociais de idosos acerca da velhice e na qual, para a maioria dos entrevistados, a velhice foi considerada como sinônimo de adoecimento e dependência. E como estudantes de psicologia vem construindo sua representação acerca do idoso? Na medida em que estudos apontam para a inversão da pirâmide populacional, com o Brasil deixando de ser o país dos jovens para ser tornar o país do idosos, este público estará cada vez mais presentes nos serviços de saúde e nos locais de atuação onde inserem-se os psicólogos, profissão escolhida pelo público alvo desta pesquisa, sendo pertinente conhecer estes que pensam a respeito desta temática. JUSTIFICATIVA Moreira e Nogueira (2008) afirmam que conceber a velhice como decorrência de um estilo de vida adotado é um fenômeno contemporâneo, que surge a partir da contraposição entre velhice e juventude, sendo que esta última passa a ser o modelopadrão para a atribuição de sentidos às outras faixas etárias. A este respeito Almeida (2005) afirma que, nas sociedades contemporâneas, os tempos da lenta duração cederam lugar a uma temporalidade rápida, veloz e transitória da curta duração, que é inimiga do passado e das lembranças. Para a autora, esta ideia é alimentada pela valorização do vigor e da força física, que impele os indivíduos a acreditarem que há um tempo específico para os projetos de vida, o qual é familiar para jovens e adultos, e estranho aos velhos. Assim, projetar é privilégio daqueles que têm uma longa vida pela frente, e esta atividade é negada aos velhos. Esta concepção de que o lugar temporal da velhice é o passado, e está em oposição ao lugar temporal da juventude, que é o futuro (Almeida, 2005) precisa ser problematizada pela psicologia na medida em que, com uma expectativa de vida maior, precisamos preparar nossos jovens profissionais para lidar com seus “não tão jovens” clientes potenciais. Pinto (2005), em uma pesquisa realizada com três gerações de 4 homens nipônicos, buscou compreender, comparativamente, os conceitos de velhice e cuidado na velhice, entrevistando idosos, adultos e jovens. A discussão dos resultados aponta que todos os participantes demonstraram uma concepção positiva da velhice, quando há continuidade do desenvolvimento intelectual, maior sabedoria e experiência de vida, consciência das próprias realizações, e a possibilidade de manter uma perspectiva positiva da vida. O reconhecimento dos ganhos e conquistas que chegam junto com a velhice é um fator que pode enriquecer e potencializar a relação entre indivíduos de diferentes gerações, possibilitando a alteração das percepções em relação às demandas da velhice e das formas de encarar a vida e o próprio processo de envelhecimento. Tal fenômeno é relatado por Cachioni e Aguilar (2008), em sua investigação acerca da convivência entre pessoas idosas e alunos de graduação, na qual concluíram que a convivência intergeracional gerou a possibilidade de construção de conhecimentos e o compartilhamento de experiências acerca da velhice, favorecendo a criação de concepções positivas da velhice e combatendo os estereótipos negativos que marcam algumas construções sociais acerca desta etapa da vida, arraigadas em nossa sociedade. OBJETIVO Investigar as concepções da comunidade universitária de psicologia do Centro Universitário Barão de Mauá acerca da velhice e do idoso. MATERIAL E MÉTODO Referencial Teórico-metodológico Para que possamos propor uma metodologia que supomos nos facilitará atingir o objetivo acima destacado, faz-se necessário definir a forma como acreditamos poder alcançá-lo. Visto que, por focalizarmos produtos da interação social e eminentemente subjetivos, as possibilidades de leitura do fenômeno são inúmeras. Para tal empreitada contamos com a ajuda da fenomenologia, nome dado à disciplina criada por Edmund Husserl que propõe um retorno às coisas mesmas, um recomeço radical ao fenômeno. A palavra tem sua origem no grego phainómenon (aquilo que vem à luz, que se manifesta), etimologicamente falando fenomenologia é o estudo ou a ciência do fenômeno (Dartigues, 1992). 5 Segundo Fonseca (1998), a atitude fenomenológica busca partir dos níveis originários da experiência, ou seja, do conhecimento vivencial, encarado como anterior ao conhecimento reflexivo, tarefa esta que se reveste de complexidade, pois sempre temos um conceito apriorístico do fenômeno. Fenomenologicamente falando, necessitamos buscar a abstenção de juízos préconcebidos, abstenção das ideias prévias, a fim de permitir a emergência do fenômeno, em outras palavras buscar a epoché (pôr o mundo entre parênteses), a isto chamamos redução fenomenológica. Merleau-Ponty (1971) define a redução fenomenológica como o meio pelo qual podemos filtrar as influências de todo conhecimento prévio que possuímos a respeito do mundo. Faz-se necessário destacar que a perspectiva fenomenológica reconhece que toda compreensão é necessariamente limitada, jamais alcançamos a totalidade de um fenômeno. Também é importante esclarecer que a postura fenomenológica não é uma postura neutra, e sim a postura de quem procura não deixar que conhecimentos prévios interfiram de maneira a contaminar a apreensão do fenômeno pesquisado, cabendo ao pesquisador recusar de início pré-concepções sobre a natureza do que está investigando. A fenomenologia trata fundamentalmente com a subjetividade e nos ensina que toda subjetividade é intersubjetividade, ou seja, a essência da subjetividade é ser relacional, a constituição do mundo é um fenômeno intersubjetivo. Nos dizeres de Fonseca (1998) a consciência não é única, não existe isoladamente no mundo, existe o outro, ou melhor, a outra consciência, com a qual a primeira relaciona-se num processo de mútua constituição e reconstituição. Não apenas vivemos num mundo de significados, mas, e principalmente, vivemos num mundo com outros e seus próprios significados. Na perspectiva fenomenológica não existe a percepção do mundo como um dado bruto, desprovido de significados, acredita-se que a realidade e os objetos existem para um sujeito que lhes atribui significado. Superar a dicotomia sujeito-objeto, buscando compreender as relações da apreensão do homem com o mundo, conceber a relação entre consciência e objeto, entendendo que a direção que a consciência toma para compreender o mundo que a cerca é a de atribuir significados, esta é a proposta da fenomenologia. Acreditar nesta correlação sujeito-objeto é crer na intencionalidade da consciência, uma outra premissa da teoria. Esta inter-relação sujeito-objeto pode ser 6 entendida a partir da concepção de que só existe fenômeno se existir o sujeito no qual a experiência deste fenômeno acontece. O Percurso Metodológico O Desenho O tipo de pesquisa a ser utilizado será a qualitativa que de acordo com Moreira (2002), implica na adoção de uma postura epistemológica que considera que o homem constrói o mundo ativamente nas relações que estabelece com os outros e com ele mesmo, superando o paradigma da neutralidade e objetividade do pesquisador. Admitese assim que o processo de pesquisa e a ação do pesquisador influenciam a situação de pesquisa e são por ela influenciados. Sadala (2000) argumenta que a pesquisa qualitativa busca descrições individuais, interpretações oriundas das experiências vividas, tentando compreender os fenômenos que não são passíveis de serem estudados quantitativamente, por apresentarem dimensões eminentemente pessoais. Na pesquisa qualitativa, o pesquisador está interessado na interpretação que os participantes têm da situação em estudo, interpretando o mundo real a partir de perspectivas subjetivas e individuais dos participantes. Neste sentido, Moreira (2002) afirma que o papel do pesquisador envolve uma dupla hermenêutica, pois que busca interpretar entidades que, por sua vez, interpretam o mundo em que vivem. Segundo Minayo (1999) a pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares, trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças e atitudes, com um nível de realidade que não pode ser quantificado, descrição que se aplica ao nosso objeto de estudo, justificando-se plenamente a opção por este tipo de metodologia. Dentre as diversas modalidades de estudos qualitativos ao optarmos pela trajetória oferecida pela fenomenologia é com base em sua trilha que definiremos os passos a serem seguidos durante nossa pesquisa. A busca dos relatos Marconi & Lakatos (1990) destacam que a entrevista é considerada por alguns autores o instrumento por excelência da investigação social. De acordo com Moreira (2002), este tipo de pesquisa trabalha preferencialmente com as palavras, oral e escrita, 7 citando como uma das técnicas a entrevista, que foi nossa opção, na modalidade de entrevista fenomenológica. Neste tipo de entrevista a direção é do entrevistado e o aprofundamento de temas é possibilitado pela postura do entrevistador de escuta ativa, sendo possível indagar sobre o que é dito, confrontando novas informações com perguntas anteriores. (OLIVEIRA, 2001) O(a) colaborador(a) terá tempo livre para falar de sua experiência sendo levado em consideração sua disponibilidade. Embasada na metodologia fenomenológica, a entrevista será mediada por uma pergunta disparadora (a ser elaborada posteriormente). As entrevistas serão realizadas, a partir do seu consentimento por escrito (a ser elaborado posteriormente), elaborado de acordo com a resolução nº 196/96 sobre Pesquisa Envolvendo seres Humanos (BRASIL, 1996). A assinatura do termo será feita mediante esclarecimento da pesquisa e resposta a eventuais dúvidas das colaboradoras, sendo assinada em duas vias, ficando uma com a colaboradora e outra com a pesquisadora. Aliada à entrevista será feito o registro de percepções e observações do(a) bolsista, no decorrer da entrevista, à título de complementação. Serão anotações de caráter descritivo e reflexivo que ajudarão numa melhor configuração da realidade estudada. A priori as informações registradas só terão sua utilidade reconhecida no momento da análise dos dados. Estas anotações serão feitas em um caderno obedecendo aos mesmos critérios de confidencialidade e arquivo das entrevistas. Os colaboradores A pesquisa contará com uma amostragem de até 10 participantes, estudantes universitários do curso de Psicologia e com disponibilidade para participar da pesquisa. Cada participante responderá a uma entrevista, após ter assinado um termo de consentimento livre e esclarecido (a ser elaborado posteriormente). Através deste termo, é assegurada aos participantes a liberdade para desistir da entrevista a qualquer momento, sem que isto lhes acarrete qualquer consequência, e o sigilo de sua identidade em todos os procedimentos da pesquisa, inclusive nos meios de divulgação desta. Todos os participantes estarão cientes de que a entrevista será gravada em áudio e posteriormente transcrita pela pesquisadora. A realização da entrevista se dará no momento e local que mais se adeque às necessidades e à preservação da privacidade do participante. 8 Os estudantes, serão escolhidos aleatoriamente, mas deverão estar presentes no universo da amostra alunos de todos os 5 anos do curso (2 de cada ano). O único critério de inclusão é que possuam contato com idosos em seu cotidiano, seja através da realização de estágios ou em sua família. Esta característica é considerada relevante por considerarmos que a convivência intergeracional gera possibilidades de construção das imagens e concepções da velhice e do idoso. Em obediência a resolução nº 196/96 sobre Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (BRASIL, 1996), este projeto será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição. Análise dos Dados As entrevistas serão gravadas em áudio e transcritas literalmente, de forma que os dados possam ser extensamente analisados. O objetivo do método fenomenológico é descrever a estrutura total da experiência vivida, os significados que a experiência tem para os sujeitos que a vivenciam. Uma das possibilidades de se conseguir chegar a este objetivo é a análise da estrutura do fenômeno situado, seguindo os quatro passos propostos por Martins & Bicudo (1994). 1º- Descrição fenomenológica: deve retratar e expressar a experiência consciente do sujeito. Corresponde à fala do sujeito sobre o fenômeno que indagamos, do modo como ele o experienciou. É feita a leitura da entrevista do princípio ao fim, sem buscar qualquer interpretação, buscando-se apreender o sentido global da linguagem do sujeito. 2º - Discriminação das unidades de significado: consiste na crítica reflexiva dos conteúdos da descrição dentro de uma perspectiva psicológica. O pesquisador ao assumir a postura psicológica discrimina as unidades anotando-as diretamente na descrição sempre que perceber uma mudança psicologicamente sensível de significado da situação para o sujeito. 3º - Criação de temas ou categorias: é realizada a transformação do discurso do sujeito para o discurso psicológico por meio da reflexão e da variação eidética. Esta consiste em buscar-se imaginar todas as variações possíveis a respeito do conteúdo lido, a fim de se identificarem os componentes que não variam, esses invariantes definiriam a essência do objeto. 4º - Busca da estrutura da experiência: é feita a síntese de todas as unidades de significados apontando-se as convergências e divergências encontradas nos discursos. 9 A descrição buscará contemplar as seis características enumeradas por Rezende (1994): 1- Ser significante: buscar abranger ao máximo a riqueza dos sentidos que envolvem o existir humano, enumerando todos e somente os aspectos indispensáveis para que possamos dizer “que fenômeno é este”. 2- Ser pertinente: o discurso não deve omitir nenhum dos aspectos que integram a estrutura significativa do fenômeno, a descrição deve mostrar o fenômeno em sua articulação de sentidos, explicitando a significância do fenômeno que interessa desvelar, e não de outro. 3- Ser relevante: buscar a concretude do fenômeno interrogado, ou seja, sua presença no mundo. 4- Ser referente: deve haver uma interrelação dos elementos que constituem o fenômeno, ou seja, sua contextualização no mundo, no tempo e no espaço. 5- Ser provocante: não se contentar em dizer de que maneira estão sendo dadas as respostas, mas de que outras maneiras elas poderiam ou deveriam ser dadas. 6- Ser suficiente: importa dizer e redizer, sem que se tenha nunca a impressão de que tudo foi dito. Aspectos Éticos A pesquisa terá início apenas após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética do Centro Acadêmico Barão de Mauá. Será assegurado aos colaboradores que aceitarem participar do estudo o sigilo de sua identidade, que não será revelada em nenhum momento da coleta, análise, relatório ou outra produção decorrente da pesquisa. As entrevistas serão realizadas no local e horário de conveniência dos colaboradores, obedecendo-se ao critério de privacidade. CRONOGRAMA (AGOSTO/2015 a AGOSTO/2015) Atividades 1 2 3 Seleção de aluno x Pesquisa Bibliográfica x x x Construção dos instrumentos x Leitura do material x x Coleta de dados Análise dos dados Conclusões Redação (primeira versão) 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x x x x x x x x x x x x 10 Revisão ortográfica Redação final x x REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, V. L. V. Velhice e projeto de vida: possibilidades e desafios. In CORTE, B., MERCADANTE, E. F., ARCURI, I. G. (Orgs.). Velhice Envelhecimento Complexi(idade) (pp. 93-110). 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