Características da dinâmica hídrica e estratificação do subestuário Benito durante um ciclo de maré de sizígia Guilherme de Oliveira Cruz, CNPQ/PIBIC, Mauricio de Almeida Noernberg Resultados: Com os cálculos propostos por Miranda e Kjerfve (2002) os seguintes gráficos foram obtidos: -1 -0.5 0 0.5 1 Tipo de dados Perfis pontuais de salinidade, Castaway-CTD densidade, temperatura Método de Coleta Quatro pontos de coleta ao longo do canal principal feitos de hora em hora. Perfis de Perfilagens horárias velocidade de Sontek-ADP na desembocadura toda a seção da do subestuário desembocadura Coleta pontual de salinidade, Fundeio a meio S4 InterOcean var. da maré e metro do fundo velocidade Salinidade 12 14 16 18 20 8 22 Profundidades Adimensionais Profundidade (m) -0.3 -0.3 -0.4 -0.4 -0.6 -0.6 -0.7 -0.7 -1 17.5 6 15 Var. Maré Salinidade 5 04:48 -1 Fig 01. Perfil de velocidade longitudinal medido ao longo do ciclo de maré. Fig 02. Perfil de salinidade medido ao longo do ciclo de maré. 12.5 -1 -1 -1.5 Tsc = A+B+C+D+F+G Tst resultante. 7:00 AM 8:05 AM 9:10 10:15 AM 11:20 AM 12:25 AM PM 1:30 PM 2:35 PM 3:40 PM 4:45 PM 5:50 PM 6:55 PM 8:00 PM -2 10 21:36 19:12 0 10 1b B C D E F G 1a Tst 3b 2a v= -2 Tsc 2b -1 10 10 A tempo (h) Fig 04. Número de Richardson por camada ao longo do ciclo de maré. 16:48 3a 1.0 A - Descarga Fluvial B - Transporte de Stokes C - Correlação de maré D - Circulação gravitacional E - Bombeamento de maré F - Cisalhamento de maré G - Flutuações do vento -0.5 10 -2 14:24 Tempo 0.97 0.5 0 10 12:00 Diagrama Estratificação-circulação Termos do Transporte Advectivo de Sal (kg m -1s-1) 1 Estabilidade Fraca Instabilidade Forte 09:36 1 10 0 07:12 Fig 03. Registro da variação de maré junto com a salinidade. Parâmetro de Estratificação Número de Richardson por camada, RiL Estabilidade Forte RiL 20 -0.9 -0.9 10 7 5.5 -0.8 -0.8 22.5 6.5 -0.5 -0.5 25 7.5 -0.2 -0.2 2 Equipamento 10 -0.1 -0.1 10 Métodos: A coleta de dados das propriedades hidrográficas, foi feita no mês de março de 2013 com duração de 13 horas em uma maré de sizígia, utilizando os seguintes equipamentos e métodos: 8 0 1.5 Salinidade (PSU) Velocidade Longitudinal (cm.s -1) -1.5 0 Profundidades adimensionais Introdução/Objetivos: Existe uma carência de dados físicos na região da Baía das Laranjeiras, tornando esse estudo extremamente relevante, além de servir de base para outros estudos. Objetivos principais do estudo: • Conhecer o padrão de circulação e as variabilidades espaciais e temporais da estrutura termo-halina do local. • Calcular o transporte de sal resultante e suas parcelas. • Classificar o subestuário de acordo com o diagrama estratificação-circulação proposto por Hansen & Rattray. 0 10 0 .9 9 v= 1 10 0 .9 0 v= 0 .5 v= 0 .0 1 2 10 Parâmetro de Circulação Fig 05. Parcelas do Transporte Advectivo de Sal. Fig 06. Diagrama EstratificaçãoCirculação proposto por Hansen & Rattray. Conclusões: O subestuário Benito foi classificado como altamente estratificado e bem misturado, tipo 1b, para um ciclo de maré de sizígia no verão. Com um fluxo levemente estuário abaixo. 3 10