Relatório de Atividades
2013
Índice
Introdução (3)
Voluntariado e Educação para o Desenvolvimento (5)
Formação (10)
Cooperação para o Desenvolvimento (15)
Intervenção Social e Comunitária (24)
Outros desafios do Plano Estratégico (27)
Anexo: Relatório de Gestão e Contas (33)
2
Introdução
As atividades do ano de 2013 nortearam-se claramente pela referência ao nosso Plano
Estratégico, dentro duma linha de continuidade, como estava previsto, mas com a tensão dum
tempo novo e de grande desafio que o ISU vem sentindo.
Claramente nova foi a evolução consciente e procurada para uma maior proximidade com os
núcleos, num processo de aprofundamento dos critérios já pensados, no sentido de configurar
o ISU não como Sede e Núcleos, mas como uma associação Nacional com vários polos e
tentativas claras de sinergias e trabalho em rede. Uma das linhas que se pode já relevar desta
nova construção institucional, foi o aproveitamento do dinamismo e organização claramente
baseada no Voluntariado de todos os intervenientes, típica dos núcleos, que interpelou e
continua e a interpelar a nossa estrutura e parece poder vir a ser paradigma duma refundação
com base nas origens que todo o ISU reclama.
De facto, com este ano estão a chegar ao fim vários projetos, que só por dificuldade de
implementação prática foram ou virão a ser prolongados no tempo. O desafio da continuidade
de cada um dos eixos da nossa atuação está neste momento em reflexão ampla, também
perante os constrangimentos sentidos para a obtenção de novos financiamentos e a situação de
não aprovação de algumas candidaturas que permitiriam uma regeneração serena e lógica do
trabalho realizado.
Também fruto desta situação, mas tendo em vista uma maior eficácia através da concentração
de meios humanos e recursos, a partir de Maio iniciou-se o processo de encerramento da nossa
sede na Estrela, concentrando todo o trabalho nas instalações da Alta de Lisboa,
redimensionadas para este desafio, acompanhando uma redução de recursos humanos
contratados correspondente à conclusão de alguns dos projetos.
Assim, todo este relatório deve ser lido com o ambiente do advento duma nova fase do ISU,
reconfigurada pela realidade, concretizada numa grande fidelidade ao Plano Estratégico
recentemente elaborado, mas necessariamente concretizando-o num contexto novo e
desafiante duma organização que está a repensar a sua fisionomia prática perante
circunstâncias completamente novas e muito interpeladora
A vitalidade do ISU e das suas propostas são evidentes tanto neste documento, como no facto
do nosso Pólo do Porto ter visto serem reconhecidas com enorme notoriedade boas práticas de
intervenção que são de todos, através do prémio Voluntariado Jovem Montepio
É de reconhecer e agradecer o trabalho de todos os responsáveis de área, coordenadores de
projetos, elementos de equipas e voluntários, que de forma articulada e por vezes em
circunstâncias difíceis concretizaram um trabalho vasto, reconhecido e pleno de qualidade e
originalidade.
Particularmente valerá a pena referir a dignidade institucional com que alguns projetos foram
levados até ao fim, com constrangimentos significativos e um empenho inultrapassável dos seus
responsáveis. O trabalho da Rita Leote e a dedicação da Paula Mendes neste período, e a sua
ligação pessoal e responsabilidade na gestão dos destinos do ISU nestes meses ficará marcado
em todos aqueles que com elas trabalharam por aqui.
Muitas janelas de oportunidade se abrem a partir do encerramento de alguns processos bem
documentados neste relatório de Atividades. A unidade e determinação de todos os envolvidos
– e somos todos – será o garante dum ISU capaz de continuar a concretizar o seu grande objetivo
transformador de pessoas e de contextos, identificando novos estilos e aprendendo com a
experiência, uma vez mais, para fazer cada vez melhor e de forma mais eficaz o seu trabalho.
4
Voluntariado e Educação para o Desenvolvimento
OBJETIVO ESTRATÉGICO
1. Promover o ISU como uma organização de referência nacional ao nível do voluntariado
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Posicionar o ISU como ator reconhecido na área de formação e promoção do
voluntariado
2. Reestruturar a oferta de voluntariado do ISU, diversificando e flexibilizando os
programas de voluntariado existentes
3. Assumir uma cultura organizacional de voluntariado
4. Apostar no Voluntariado como componente chave no processo de Educação para o
Desenvolvimento
Em 2013, a temática do Voluntariado esteve muito presente nos projetos desenvolvidos, nas
formações realizadas (internamente e com entidades parceiras) e através de candidaturas que
se irão operacionalizar apenas em 2014, como é o caso, do projeto Join4Change, aprovado no
âmbito do Programa Cidadania Ativa da Fundação Gulbenkian.
Fruto também da reflexão interna em torno do plano estratégico, em 2013, o ISU aproximou-se
do objetivo estratégico e do objetivo especifico 1 e 4, tendo vindo a aprofundar a reflexão sobre
a temática, e trazido para este debate parceiros importantes, assumindo-se como uma
organização de referência na área do Voluntariado.
Os objetivos específicos 2 e 3 não foram tão desenvolvidos devido aos constrangimentos
conhecidos. Foi no entanto criada uma nova equipa de voluntários, que se tem concentrado na
reflexão e implementação de um plano de mobilização de recursos (financeiros e não
financeiros) para o ISU como um todo.
De destacar o prémio atribuído ao núcleo do Porto pela Fundação Montepio, no âmbito do No
Djunta Mon que veio também reforçar a notoriedade do ISU nesta área.
5
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Lisboa
Estudo Nacional sobre as competências profissionais geradas pelo Voluntariado
BREVE DESCRIÇÃO
Este estudo contribui para o reconhecimento e investimento numa prática que tem conhecido
um forte desenvolvimento em Portugal nos últimos anos: o Voluntariado.
O seu intuito passa pela identificação das competências psicossociais e até mesmo técnicocientíficas, que o exercício do voluntariado confere ao indivíduo, permitirá às organizações que
promovem programas ou ações de voluntariado aumentar e melhorar a qualidade da formação
desenvolvida junto dos jovens e adultos que as procuram, para que o voluntariado possa vir a
ser mais qualificante e funcionar como alavanca à inovação, à atitude empreendedora e à
competitividade no mercado de trabalho
RESULTADOS ATINGIDOS
Mobilização de um conjunto de atores estratégicos dentro da temática, que acompanham
desenvolvimento do estudo
Mobilização de organizações promotoras de Voluntariado em torno da temática do projeto
DURAÇÃO
O Projeto irá continuar a desenvolver-se em 2014.
PRODUTOS
Publicação do estudo em 2014
FINANCIADOR, PARCERIAS E APOIOS
Financiador: Programa Operacional de Assistência Técnica – Fundo Social Europeu
Parceiros Técnicos: ISEG – SOCIUS e AID Learn
Parceiros Estratégicos:
CNPV – Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado
CPV – Confederação Portuguesa do Voluntariado
MTSS – Ministério do Trabalho e Segurança Social
ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional
6
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Lisboa
(Des)Envolver - a Educação para o Desenvolvimento no Voluntariado para a Cooperação”
2ª fase
BREVE DESCRIÇÃO
Este projeto surge da premência da reflexão sobre as abordagens, as práticas e a relação, dos
conceitos de Voluntariado para a Cooperação e Educação para o Desenvolvimento (ED).
Teve como objetivo geral, contribuir para a melhoria das práticas de ED em Portugal, através da
capacitação de organizações da sociedade civil na preparação e gestão de programas de
voluntariado para a cooperação.
Baseando-se nas experiências e conhecimentos das organizações, foram criados um conjunto
de materiais pedagógicos, que servirão a abordagem da temática e da prática do Voluntariado
para a Cooperação, centrado na perspetiva da Educação para o Desenvolvimento.
Após um primeiro ano, que se focou na realização de um estudo sobre o impacto deste tipo de
projetos, as atividades desenvolvidas em 2013, respeitantes à 2ª fase, incidiram na componente
da capacitação organizacional:

Ações de Formação para as organizações

Oficinas de Acompanhamento das organizações na elaboração de programas de
voluntariado para a cooperação, como estratégia de ED,

Elaboração do Manual de Formação em Gestão de programas de Voluntariado para a
Cooperação numa perspetiva de ED;

Seminário de Disseminação de Resultados e Apresentação de Boas Práticas;
RESULTADOS ATINGIDOS
15 Técnicos formados na temática de ED, Voluntariado, Voluntariado para a Cooperação, e
Gestão de programas de Voluntariado para a Cooperação como estratégia de ED (esta ação foi
avaliada de forma bastante positiva pelos participantes, tendo sido reconhecida a sua mais-valia
ao nível da compreensão dos temas e conhecimento de ferramentas úteis para a gestão de
programas de voluntariado para a cooperação);
Lançamento de pistas para o debate a nível nacional sobre esta temática que permitiu identificar
e diagnosticar necessidades ainda sentidas pelas diferentes organizações.
Produção do manual: “(Des)Envolver” como guia prático na produção de programas de
voluntariado para a cooperação como estratégia de educação para o desenvolvimento
DURAÇÃO
O Projeto terminou em março de 2014.
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PRODUTOS
1 Estudo diagnóstico
1 Guia prático para a produção de programas de voluntariado para a cooperação como
estratégia de ED
PARCERIAS E APOIOS
Co - Financiador – Camões – Instituto da Cooperação e da Língua
Instituto Marquês de Valle Flôr
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Viseu
Campanha Global pela Educação
BREVE DESCRIÇÃO
O ISU Viseu, enquanto elemento constituinte da Coligação Portuguesa da Campanha Global pela
Educação, participa nas ações promovidas por esta. Foi com este enquadramento, que em 2013
a coligação preparou mais uma semana dedicada à reivindicação do direito à educação com o
intuito de chamar a atenção de líderes políticos, meios de comunicação e do público em geral,
sobre a necessidade de se investir nesta área e de se assumirem compromissos previsíveis e
duradouros que permitam a todos e todas exercer plenamente o seu direito à educação. A
Semana de Ação Global pela Educação de 2013 foi dedicada ao tema “Todas as crianças precisam
de um professor” e decorreu entre os dias 21 a 27 de abril. As atividades desenvolvidas no
âmbito desta Semana consistiram em promover discussões sobre a importância do papel
desempenhado pelos professores na vida das crianças, bem como um desafio à realização de
um vídeo sobre o referido tema.
RESULTADOS ATINGIDOS
Contribuir para obtenção dos objetivos do desenvolvimento do milénio
Promover a formação cívica no que se refere à igualdade e equidade no acesso a uma educação
de qualidade para todos
Implementar medidas que promovam o acesso a uma educação de qualidade para todos
PRODUTOS
Vídeos elaborados com os alunos
PARCERIAS E APOIOS
Coligação Portuguesa da Campanha Global pela Educação Coligação Portuguesa da Campanha
Global pela Educação
EB1 n1 de Viseu
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PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Faro
Comemoração do Dia Internacional do Voluntariado através da projeção do filme A Batalha de
Tabatô.
BREVE DESCRIÇÃO
No âmbito das comemorações do Dia Internacional do Voluntário, o núcleo de Faro do ISU
projetou em parceria com o Cineclube de Tavira, no dia 5 de Dezembro, o filme A Batalha de
Tabatô. Pretendeu-se desta forma sensibilizar, através do cinema, para uma realidade cultural
distinta – Guiné Bissau.
RESULTADOS ATINGIDOS
23 Participantes sensibilizadas para uma realidade cultural distinta.
PRODUTOS
n.a
PARCERIAS E APOIOS
Cineclube de Tavira
9
Formação
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Criar um Centro de Formação inovador, sustentável e de referência nas áreas de Know how do
ISU
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.Integrar a Formação como uma área prioritária e transversal no ISU
2. Criar um conjunto de serviços que contribuam para a sustentabilidade do ISU
3. Estabelecer parcerias estratégicas para a atuação do CF
Partindo do Centro de Formação já existente, o ISU reforçou em 2013 a dinâmica em torno da
Formação, realizando um conjunto de ações muito significativas com diferentes parceiros.
De destacar a criação de Bolsa de Formadores do ISU que veio trazer um movimento de
formadores, a grande maioria com experiência de voluntariado em projetos do ISU, o que
garante nas formações realizadas conteúdos e metodologias que nos caracterizam e distinguem
das demais organizações. Partindo do know-how, conhecimento e experiência do ISU e de todas
as pessoas que se implicarem neste processo, a bolsa de formadores será chave na conceção e
atualização de novos conteúdos formativos
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Formação Geral para o Voluntariado
BREVE DESCRIÇÃO
A formação geral para o voluntariado tem como
objetivo:
Sensibilização da comunidade portuguesa e
estudantes universitários em particular, para a
importância do voluntariado enquanto exercício de uma cidadania ativa e solidária e fonte de
aprendizagem e mudança (inter) pessoal;
Promoção do voluntariado enquanto um compromisso responsável e continuado;
10
Facilitação da articulação entre voluntários e instituições locais onde estes se possam integrar.
Promover momentos de reflexão e debate de temáticas como a solidariedade, desigualdades,
desenvolvimento, cidadania e voluntariado.
RESULTADOS ATINGIDOS
6 cursos de Formação Geral para o Voluntariado realizados nas localidades do Porto, Viseu, Faro
e Lisboa;
125h de formação ministrada
71 inscritos
60 formandos a concluir as formações;
20 formadores e formadoras voluntárias envolvidas na organização, coordenação e animação
das formações;
13 formandos e formandas do núcleo de Faro prosseguiram com a formação NDM;
3 voluntários permanecem ativos no Núcleo de Faro, decorrente da FGV
3 voluntários participaram em atividades pontuais do Núcleo, decorrente da FGV
PRODUTOS
6 dossier's técnico pedagógicos
PARCERIAS E APOIOS
Escola Superior de Educação e Comunicação
MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida
Escola Superior de Saúde de Viseu
Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Formação Especifica Nô Djunta Mon 2013
BREVE DESCRIÇÃO
Em 2013, o ISU dinamizou 3 ações de formação específica “Nô Djunta Mon” com o intuito de
contribuir para a formação e preparação de potenciais voluntários para os projetos de
voluntariado para a cooperação em S. Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
RESULTADOS ATINGIDOS
3 cursos de Formação Específica Nô Djunta Mon realizados nas localidades de Lisboa, Porto e
Faro;
36 voluntários /as inicialmente inscritos;
31 voluntários /as a frequentarem e a concluírem a ação;
11
75 h de formação ministradas;
3 equipas de formação constituídas com 16 voluntários/as permanentes e 4 voluntários/as
convidados;
18 planos de sessão sistematizados e respetivos materiais pedagógicos compilados
11 formandos e formandas selecionadas para o projeto NDM;
PRODUTOS
3 dossier's técnico pedagógicos
PARCERIAS E APOIOS
Escola Superior de Educação e Comunicação
Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
Pousada de Portugal de Estói;
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Ações de formação externas
Lisboa e
Porto
BREVE DESCRIÇÃO
Workshops: “Quem quer ser Voluntário?”, dirigidos a colaboradores do Grupo PT;
Workshop de reflexão em torno do Voluntariado, destinado a voluntários do movimento Serve
the City;
Curso de Técnicas de Procura de Emprego (TPES) dirigido a jovens do Concelho de Almada
RESULTADOS ATINGIDOS
6 workshops de Formação na temática do Voluntariado
42 Horas formação na temática do Voluntariado
97 Participantes formados em Voluntariado
15 Participantes formados em TPES
14 Horas de formação de TPES
PRODUTOS
Manual de Formação “Quem quer ser Voluntário”
Manual de Formação em Técnicas de Procura de Emprego
PARCERIAS E APOIOS
Grupo Portugal Telecom (PT)
12
Serve the City
Câmara Municipal de Almada
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Lisboa
Formação “Práticas em Geriatria”
BREVE DESCRIÇÃO
Em 2013, concluímos o Projeto de formação iniciado em 2012 na área da Geriatria. Este Projeto
integrou-se na estratégia da área da Intervenção Social e Comunitária, no sentido de constituir
uma resposta de capacitação e formação ao nível comunitário. Esta ação dirigiu-se a
desempregados apoiados pelo ISU no âmbito do Gabinete de Inserção Profissional, visando
assim contribuir para o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais dos
participantes.
Foram desenvolvidas 9 UFCDs (Unidades formação certificadas) na área de formação 762Trabalho Social e Orientação, totalizando 12 ações.
RESULTADOS ATINGIDOS
206 Formandos
7525.50h de formação realizadas
9 Unidades formação certificadas implementadas
12 Ações de formação realizadas
PRODUTOS
Manuais de Formação
PARCERIAS E APOIOS
Financiamento do POPH – Programa Operacional de Potencial Humano
Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Lisboa
Lançamento da Bolsa de Formação e Inovação
BREVE DESCRIÇÃO
A vertente de capacitação, por via da formação, sempre foi uma das formas privilegiadas da
nossa atuação, a qual se tem vindo a diversificar ao longo dos anos.
Em 2013 lançámos em Lisboa, a bolsa de formadores como uma forma de acrescentar mais-valia
e inovação aos processos de formação existentes, bem como a possibilidade de investir em
novas áreas formativas a partir do know-how, conhecimento e experiência do ISU e de todas as
pessoas que se implicarem neste processo.
13
Em 2013 a bolsa começou por dar resposta às formações já calendarizadas pelo ISU.
RESULTADOS ATINGIDOS
45 formadores integraram a bolsa de formação e inovação;
42h de formação ministradas no âmbito da Bolsa.
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Curso de Formação “Gestão de Programas de Voluntariado”
BREVE DESCRIÇÃO
Em Setembro de 2013, o ISU realizou na sede, em Lisboa, mais uma edição do Curso de
Formação em Gestão de Programas de Voluntariado.
RESULTADOS ATINGIDOS
14 participantes formados
14 horas de formação
14
Cooperação para o Desenvolvimento
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Assumir um papel de capacitador de pessoas e comunidades na promoção de um desenvolvimento
local integrado e sustentável, privilegiando uma componente de voluntariado em cada um dos
seus projetos
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.Atuar em prol do desenvolvimento local de comunidades nos PALOP, prioritariamente nos
sectores de Empreendedorismo, Capacitação Institucional e Segurança Alimentar, numa lógica de
continuidade e sustentabilidade
2. Reforçar o papel do ISU como capacitador, com base numa abordagem metodológica que
promova a autonomização das pessoas e a multiplicação de efeitos, capitalizando a singularidade
de cada processo
3. Reestruturar o Programa de Voluntariado para a Cooperação de modo a proporcionar
experiências de amadurecimento pessoal e profissional, assentes numa premissa de
disponibilidade e partilha de competências
4. Reforçar a componente de Educação para o Desenvolvimento (ED) no Programa de Voluntariado
para a Cooperação, em particular nos projetos de curta duração
Em 2013 o ISU esteve presente em todos os PALOP, implementando e acompanhando diferentes
tipos de projetos, realizando visitas para a elaboração de diagnósticos e assistências técnicas em
áreas específicas, como é o caso das Escolas Rurais, e através dos programas de voluntariado de
curta e de longa duração.
Foi também o ano em que comemorámos os 15 anos dos Projetos No Djunta Mon, que em
Lisboa, Faro, Viana do Castelo, Porto e Viseu já envolveu mais de 200 voluntários ao longo dos
anos.
GUINÉ-BISSAU
15
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Bantal Demobe
BREVE DESCRIÇÃO
Iniciado em Janeiro de 2010, o projeto “Bantal
Demobe” centrou-se em 7 atividades:
Criação de Bancos de Cereais Comunitários;
Realização de Ações de Formação para
Transformação e Comercialização de produtos
locais;
Criação de Hortas Comunitárias e Escolares;
Realização de Ações de Formação em Organização e Gestão de Associações Comunitárias de
Produtores e Agrupamentos comunitários de mulheres horticultoras;
Realização de Ações de Formação em Técnicas Agrícolas e Hortícolas Sustentáveis a Nível
Ambiental;
Realização de Ações de Formação para Comités de Gestão de Tabanca na gestão dos recursos
agro-silvo-pastoris;
Difusão radiofónica de Programas de Rádio para Sensibilização Comunitária.
O projeto permitiu o estabelecimento de novas parcerias, como é o caso da Congregação das
Irmãs de Santa Teresinha de Contuboel, que colaborou na realização de uma acão de formação
para os Comités Educativos Escolares e cozinheiras das escolas abrangidas pelo projeto, com o
intuito de sensibilizar para a importância de uma alimentação saudável e da confeção de
refeições equilibradas e com recurso a alimentos variados.
Com a implementação do projeto, os parceiros identificaram a necessidade de desenvolver
ações no futuro que enquadrem e trabalhem com mais profundidade a questão do combate à
desnutrição, a partir do aumento da produção cerealífera e hortícola e da capacitação dos atores
para a importância da diversificação alimentar e de uma Alimentação Saudável com base no
consumo de produtos da terra.
RESULTADOS ATINGIDOS
7 Bancos de cereais criados em tabancas dos sectores de Contuboel, Gabú e Pitche (4 em Gabu
e Pitche e 3 em Contuboel) com a participação de 22 Associações de Base;
3.405.684,14kg de cereais produzidos (especialmente milho cavalo, bacil e preto);
20 Hortas comunitárias em funcionamento (14 em Gabu e Pitche e 6 em Contuboel) e 7 hortas
escolares criadas e em funcionamento (4 nos sectores de Gabu e Pitche e 3 em Contuboel).
PARCERIAS E APOIOS
Co-financiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P.
16
Apoiado financeiramente pela Fundação Calouste Gulbenkian
Parceiros Locais: ADIC NAFAIA e Guiarroz
17
ANGOLA
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Otchitanda Tchetu
BREVE DESCRIÇÃO
O projecto Otchitanda Tchetu permitiu iniciar a
parceria com a PROMAICA que permitirá reforçar
a capacidade de trabalho da instituição e
simultaneamente responder a necessidades locais
que se enquadram perfeitamente na estratégica
de intervenção do ISU. Na sequência do processo de implementação do projecto, o ISU
estabeleceu igualmente uma parceria com a ONG espanhola Alianza por la Solidaridad (exHabitÁfrica), tendo colaborado na capacitação de uma associação de base comunitária, a
Associação Tulikoleli, de um Bairro também situado no município.
RESULTADOS ATINGIDOS
Realização de ações de Capacitação Institucional;
Criação e dinamização de uma Plataforma de apoio socioprofissional;
Realização de 1 Curso de Formação em Gestão de Pequenos Negócios;
Atribuição de 30 Microcréditos para a criação de pequenos negócios;
Realização de 1 Fórum de Concertação Social para as questões de Género.
PRODUTOS
Documento síntese resultante do Fórum de Concertação Social
PARCERIAS E APOIOS
Co-financiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P.
ONG Leigos para o Desenvolvimento - realização da Avaliação final do projeto
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Ação de Reforço Institucional da Associação Tulikoleli
BREVE DESCRIÇÃO
A Acão de Reforço Institucional da Associação Tulikoleli realizada entre 18 de Março e 24 de
Maio de 2013, no bairro da Damba Maria em Benguela, Angola, surge no âmbito do Convénio
“Desarrollo integral sostenible del asentamiento humano de Damba Maria en la provincia de
18
Benguela-Angola. Habitabilidad básica, desarrollo económico local, participación ciudadana y
fortalecimento institucional”, executado pela ONG Habitáfrica e financiado pela AECID. .
A Fundação Habitáfrica tem vindo a apoiar o fortalecimento institucional da Associação
Comunitária Tulikoleli (Associação dos naturais, amigos e residentes na Damba-Maria), desde a
sua criação em 2010, no âmbito de uma parceria estabelecida entre as duas entidades nas várias
áreas de atuação da Habitáfrica no bairro de Damba Maria.
Com este enquadramento, o ISU desenvolveu uma ação de reforço institucional junto da
Associação Tulikoleli, tendo como objetivo:
Contribuir, por um lado, para o fortalecimento da identidade associativa e a apropriação da
mesma por parte dos membros associados da Tulikoleli, bem como para promover a sua
participação na vida da Associação e, por outro lado, para aumentar a capacidade dos membros
do Conselho Diretivo na sua gestão institucional e estratégica.
RESULTADOS ATINGIDOS
180h de formação ministradas nas áreas de Associativismo, Planeamento Estratégico, Gestão
de Projetos e Gestão Associativa;
133 participantes na formação;
Elaboração do Plano Estratégico da Associação Tulikoleli;
Elaboração de Plano Operacional da Associação Tulikoleli.
PRODUTOS
Plano Estratégico 2013-2015
Plano Operacional 2013
Plano de Monitorização
PARCERIAS E APOIOS
ONG Habitáfrica
Associação Comunitária Tulikoleli
19
CABO VERDE
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Nô Djunta Mon CABO VERDE – S.VICENTE
BREVE DESCRIÇÃO
O projeto realizou-se na ilha de São Vicente decorreu
entre os dias 28 de Julho e o dia 6 de Setembro de 2013
em São Vicente.
RESULTADOS ATINGIDOS
Colaboração nas Escolinhas de Verão da Espaço Jovem.
(cerca de 250 crianças, jovens e animadores);
Formação Geral para o Voluntariado, parceria com a Liga das Associações Juvenis (15 h; 25
formandos)
Workshop Jovens Promotores de Paz Workshop Diálogo Intercultural. Parceria com a Liga das
Associações juvenis (20 formandos)
Formação de Animadores (25 animadores)
Workshop Primeiros Socorros (6 horas;21 formandos)
Visita de Diagnóstico à ilha de Santo Antão;
Formação em Gestão Interna. Responsáveis da Espaço Jovem (12 h;7 formandos)
PRODUTOS
1 Relatório do Projeto NDM 2013
PARCERIAS E APOIOS
Parceiros: Atelier Mar; Espaço Jovem; Liga das Associações Juvenis de São Vicente.
Com apoio de: Fundação Portugal-África
AREA GEOGRÁFICA A ABRANGER
Abrangência: Ilhas de São Vicente e Santo Antão em Cabo Verde.
Coordenação: Porto
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Nô Djunta Mon CABO VERDE – S.NICOLAU
BREVE DESCRIÇÃO
O projecto realizou-se na ilha de S. Nicolau, localidade de Fajã de Cima, no município da
Ribeira Brava, em parceria com a Associação Tartolho
RESULTADOS ATINGIDOS
20
40 Pessoas da comunidade de Canto Fajã e associados da Associação Tartolho formadas nas
áreas do Associativismo e Empreendedorismo;
Dinamização de cinco reuniões comunitárias;
4 Eventos socioculturais organizados pelos membros da comunidade de Canto Fajã.
PRODUTOS
Manual de Formação das temáticas abordadas por formação, para consulta e da comunidade
de Canto Fajã e como Guia para a Associação TARTOLHO.
PARCERIAS E APOIOS
TAP – Transportadora Aérea de Portugal;
Embaixada de Cabo Verde;
Associação de Cabo-verdiana de Lisboa (ACV).
AREA GEOGRÁFICA A ABRANGER
Abrangência: S. Nicolau, localidade de Fajã de Cima, no município da Ribeira Brava
Coordenação: Lisboa
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Nô Djunta Mon S. TOMÉ E PRÍNCIPE
BREVE DESCRIÇÃO
O projeto NDM está implementado em São Tomé e Príncipe (STP), prelo núcleo de Faro, desde
2006, nas áreas do associativismo juvenil, animação comunitária e gestão de microprojectos.
21
O NDM 2013 S. Tomé e Príncipe foi dinamizado por uma equipa de três voluntários em parceria
com o Instituto da Juventude de São Tomé e Príncipe, a Casa da Sopa e com o grupo de jovens
da Roça de Água Izé.
O projeto desenvolveu-se em 2 áreas geográficas distintas de S. Tomé : Roça de Água Izé e Cidade
de S. Tomé.
No âmbito do projeto realizaram-se as seguintes atividades:
Formação em Liderança e Gestão Associativa;
Formação em Participação e Cidadania;
Formação em gestão e sustentabilidade do centro comunitário de Água Izé;
RESULTADOS ATINGIDOS
40 associações envolvidas na apresentação do Guia do Associativismo Juvenil;
40 associações recebem o Guia do Associativismo Juvenil;
20 líderes comunitários formados em gestão e sustentabilidade do centro comunitário;
24 líderes juvenis formados em Gestão e Liderança Associativa;
20 jovens formados em Participação e Cidadania;
20 jovens organizam e dinamizam ateliers de danças culturais, artesanato, trabalhos manuais e
jogos lúdico-pedagógicos para crianças;
78 crianças carenciadas envolvidas nos ateliers de danças culturais, artesanato, trabalhos
manuais e jogos lúdico-pedagógicos;
PRODUTOS
Relatório Nô Djunta Mon 2013
PARCERIAS E APOIOS
Instituto da Juventude de STP
Casa da Sopa
Missão Evangélica da roça Água Izé;
AREA GEOGRÁFICA A ABRANGER
Abrangência: S. Tomé e Príncipe – Cidade de S. Tomé; Roça de Água Izé
Coordenação: Faro
22
MOÇAMBIQUE
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Escolas Familiares Rurais
BREVE DESCRIÇÃO
Este Programa/Projeto “Fortalecimento das Escolas
Familiares Rurais e Implementação do Ensino
Médio” – “FEFRIEM”, tem uma duração prevista de
3 anos. Fizemos um faseamento do “programa” em
3 fases anuais.
Este programa/Projecto “FEFRIEM”, vem na sequência de dois Programas: 1) Programa de
criação e apoio às Familiares Rurais de Moçambique num período de 5 anos (de Novembro de
2002 a Fevereiro de 2008); 2) Programa de Assistência Técnica de 3 anos (Março 2008 a
Fevereiro 2011). Neste segundo Programa a intervenção do ISU foi mais na parte de Assistência
Técnica, Formação de Quadros, Reforço Organizacional e não tanto a nível de infraestruturas e
equipamentos.
O projeto “FEFRIEM” tem como objetivo global:
“Os jovens rurais têm acesso a uma maior oferta de formação profissional (básico e médio, Nível
II e Nível III)”. Enquadra-se na Estratégia Nacional do Ensino Técnico.
Como objetivo específico :“Os jovens formados têm uma boa inserção profissional (emprego e
autoemprego), alguns podem continuar os estudos na EFR no nível seguinte (Nível III – Ensino
Médio) ”. Porque é importante que os jovens exerçam uma ocupação profissional que os
permita viver com qualidade de vida no local onde vivem, criando riqueza e melhorando o seu
bem-estar. O objetivo principal não é a escolarização, muito embora isso aconteça porque o
curso é reconhecido e as EFR estão inseridas na Rede Nacional de Escolas Profissionais. E a rede
de EFRs já é a maior entidade formadora não-pública do país e é a única destinada ao meio rural
(meio que representa 80% da população moçambicana).
RESULTADOS ATINGIDOS
Sessões de formação de formadores e directores.
Sessões de sensibilização para os órgãos sociais das associações.
Participação ativa no processo de Criação do nível III nas EFR.
Criação de novas EFRs.
Acompanhamento de todas as EFRs pela ECN (Equipa de Coordenação Nacional).
PARCERIAS E APOIOS
Parceiro local: APEPFRUM (entidades promotoras locais: Caritas Moçambique; ESMABAMA e
ASA.
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Parceiros do Consórcio: DISOP (Bélgica); COSENO (Portugal); ApDIF (Catalunha).
Outros Parceiros indirectos: ESSOR (França); COMPAVI (Moçamb); OFM (Moçamb); ASED
(Suiça).
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Lisboa
Diagnóstico em Moçambique
BREVE DESCRIÇÃO
O diagnóstico em Moçambique decorreu entre 15 de outubro e 13 de novembro de 2013,
realizado pela voluntária do ISU, Margarida Madureira.
Durante esse período foram vários os parceiros e interlocutores auscultados, possibilidades de
projetos definidas e linhas de financiamento identificadas.
RESULTADOS ATINGIDOS
1 candidatura do projeto "Olha Orathene: prevenção da desnutrição" submetida ao Programa
de Assistência para Projetos Comunitários da Embaixada do Japão pela Congregação de Nossa
Senhora da Aparecida em parceira com o ISU
PRODUTOS
1 Relatório de diagnóstico
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Intervenção Social e Comunitária
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Assumir um papel capacitador, nas áreas da juventude, emprego e desenvolvimento
comunitário, com a tónica do voluntariado
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Assumir um papel de capacitador/formador junto dos vários atores da comunidade
(redes/associações, voluntários, etc.) nas áreas do desenvolvimento comunitário
2. Sermos reconhecidos e assumir um papel de capacitador de grupos de jovens que têm
ou que possam vir a ter um papel ativo na sua comunidade
3. Reforçar/Assumir um papel de entidade de referência na capacitação de públicos,
organizações e empresas na área da empregabilidade
4. Assumir o papel de referência enquanto entidade de formação e promoção de
dinâmicas de voluntariado na área de intervenção social
Em 2013 a intervenção comunitária circunscreveu-se sobretudo à dinamização do Gabinete de
Intervenção Social na Alta de Lisboa, à conclusão do Projeto Construir o Futuro no concelho de
Loures e à dinamização de Formação de Práticas em Geriatria.
Estivemos na coordenação da Rede para a Empregabilidade e na Direção do CLIP, uma
associação que pretende reforçar a sociedade civil em Lisboa. Estamos por um lado a ir ao
encontro do objetivo estratégico, sem no entanto ter tido os recursos e as condições necessárias
para avançar nesta área como teria sido intenção no ano anterior.
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Lisboa
Gabinete de Inserção Profissional
BREVE DESCRIÇÃO
O GIP presta um serviço de procura assistida de Emprego, sendo um projeto financiado pelo
IEFP e que integra simultaneamente a rede nacional de GIPs e a rede nacional do ACIDI (Rede
GIP Imigrante), coordenada e animada pelo Gabinete de Coordenação da Rede GIP Imigrante
(ACIDI).O GIP Emprego em Alta acompanha jovens e adultos desempregados na procura ativa
de emprego e formação, tendo como principal objetivo a definição e desenvolvimento do seu
percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho ou em formação.
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Apesar da proximidade diária com a comunidade da Alta de Lisboa que o GIP potencializa, os
constrangimentos (objetivos excessivos impostos no contrato do IEFP, á burocratização destes
processos) não permite que o GIP seja catalisador para outros processos de intervenção
comunitária
RESULTADOS ATINGIDOS
553 atendimentos
654 sessões de informação
41 colocações em ofertas de emprego
PARCERIAS E APOIOS
Rede para Empregabilidade da Alta da Lisboa
Casa da Europa do Distrito de Lisboa
Talenter
MARL
IKEA Alfragide
PROJETOS E ATIVIDADES REALIZADAS
Lisboa
Projetos “Construir o Futuro – Juntos somos Prevenção” e “Construir o Futuro- Juntos Somos
Inserção”
BREVE DESCRIÇÃO
Estes Projetos, centrados no Concelho de Loures, nas freguesias de Apelação, Camarate e
Unhos, decorreram ao longo de 4 anos tendo tido o seu término em 2013.
RESULTADOS ATINGIDOS
91% das crianças e jovens transitam de ano
109 pais envolvidos em ações de competências parentais
100% dos professores, técnicos e auxiliares de ação educativa consideram que alteraram a sua
forma de intervenção com crianças e jovens
91% dos pais identifica fatores de proteção e de risco
PARCERIAS E APOIOS
Co- financiamento: Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT)
Escola Secundária de Camarate
Agrupamento de Escolas da Apelação
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Agrupamento de Escolas de Camarate
Centro Social e Paroquial de Camarate
ARISCO
Câmara Municipal de Loures
Junta de Freguesia da Apelação
Junta de Freguesia de Camarate
Junta de Freguesia de Unhos
Associação Filadélfia
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Outros desafios do plano estratégico..
Para além das chamadas áreas de intervenção relatadas acima, identificámos, no Plano
estratégico, outros desafios com que o ISU se depara e para os quais houve necessidade de
definir estratégias e ações concretas. Devido a conjuntura que atravessamos uns foram
priorizados face a outros, no entanto aqui fica um breve resumo do que foi realizado
Comunicação
Reforçar a comunicação interna e externa
do ISU, melhorando a circulação da
informação internamente e aumentando
a visibilidade externa junto dos diferentes
públicos e atores
Nesta área destacamos a criação de algumas
ferramentas que nos aproximaram do
objetivo
O Site www.isu.pt, que para além da
informação institucional atual, tem um
arquivo importante de projetos já concluídos
e publicações realizadas.
A Newsletter, que permitiu internamente e
sobretudo a amigos e associados manteremse a par das novidades do ISU
As três páginas de Facebook do ISU (sede,
Porto, Faro) que para além da divulgação das
nossas iniciativas serviram para divulgar
atividades dos nossos parceiros, assim como
informações relevantes no mundo das
ONGD
Houve também referências na comunicação
social e eventos públicos, tais como a visita
do Secretário de Estado de Angola, a
entrevista à voluntária em Angola, Ana Lua
Ross e a entrevista ao voluntário Filipe
Martins, coordenador do núcleo do Porto no
programa “Sociedade Civil”:
http://www.youtube.com/watch?v=8kyhkK
RoKgA
http://www.rtp.pt/play/p1043/e125915/so
ciedade-civil-viii
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Foi harmonizada e reforçada a qualidade
gráfica dos cartazes de divulgação das
atividades do núcleo do Porto.
Foi concebida e desenvolvida uma exposição
fotográfica para promoção do NDM São
Tomé e Príncipe.
Foi ainda criado um roll-up de divulgação das
áreas de intervenção do ISU para divulgação
da ONG;
Foi ainda criada a Linha de Cadernos Beija
Flor
Sustentabilidade
Diversificar as fontes de receita do ISU
(de forma a reduzir a dependência de
financiamentos públicos)
Sendo o desafio mais exigente em 2013 as
prioridades foram a diminuição de custos
gerais, a gestão financeira rigorosa e a
continuidade e criação de novas ações de
mobilização de recursos.
Neste âmbito, foram feitas várias ações, das
quais destacamos:
Criação de Equipa de voluntários de
Mobilização de Recursos e Comunicação;
Ensaio Solidário em parceria com Teatro
Camões;
Campanha de Sócios;
Workshop de Danças pelo Mundo;
Venda de artigos Merchandising como
malas, blocos e agendas;
Contatos de Empresas potenciados para
ações futuras ;
Angariação de fundos, associada ao projeto
Nô Djunta Mon;
Caminhada Solidária – Viseu;
Workshop de danças afro-latinas;
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Prestação de serviços de formação;
Linha de Cadernos Beija Flôr.
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Origem dos nossos fundos
Subsídios e Outros Rendimentos
Prestações de Serviços, Donativos e Outros
Total
2013
311 478.21
30 280.40
341 758.61
2012
557 335.11
61 213.65
618 548.76
Financiadores Públicos
Camões- Instituto da Cooperação e da Língua
Instituto de Emprego e Formação Profissional -IEFP
Programa Operacional de Assistência Técnica ao Fundo Social Europeu – POAT- FSE
Instituto da Droga e Toxicodependência
Programa Operacional de Potencial Humano – POPH
Financiadores Privados
Fundação Calouste Gulbenkian
ONG Espanhola: Alianza por la Solidaridad
Apoios
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Alves Mendes, Jardim Gonçalves &Associados, S. Advogados, RL
Mazars- Contabilidade
Companhia Nacional de Bailado
Dinâmica Associativa
Reforçar a Dinâmica Associativa do ISU
(novos sócios/ momentos da assembleia
geral
Apesar de ter sido lançada uma campanha
de sócios em 2013, não foi possível realizar
a reflexão desejada de forma a delinear
novas estratégias a este nível.
Núcleos
Fortalecer o ISU enquanto organização de
âmbito nacional, potenciando as
oportunidades locais, as experiências e
recursos de cada equipa
Em 2013 procurámos reforçar este
objetivo no encontro entre sede e
núcleos do qual saiu reforçada este
objetivo
e
a
intenção
de
operacionalizar através de projetos e
ações conjuntas. Foram delineados
projetos conjuntos que se realizarão
em 2014
O facto de contarmos com um
elemento na Direção que é
simultaneamente
da
equipa
coordenadora do núcleo de Faro
trouxe mais-valias na aproximação e
na compreensão de realidades
diferentes vividas na sede e nos
núcleos
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Níveis de Decisão
Clarificar os níveis de decisão na estrutura
associativa do ISU
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Não foi igualmente possível aprofundar este
desafio em 2013. No entanto a necessidade
de um novo modelo de funcionamento tem
sido debatida entre direção e núcleos sem
ainda haver uma conclusão definitiva.
Anexo: Relatório de Gestão e Contas
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