GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES ARMAZENADAS DE Pinus taeda FREDERIQUE ANTONIO GONÇALVES Bolsa Permanência Antonio Carlos Nogueira/ Dagma Kratz, Mariane de Oliveira Pereira Introdução A viabilidade de sementes de Pinus armazenadas por um longo tempo pode representar uma importante ferramenta em programas de melhoramento, haja vista que as sementes armazenadas são um importante patrimônio genético, devido a sua variabilidade. Baseado no exposto, o objetivo do estudo foi avaliar a germinação atual de sementes armazenadas de Pinus taeda. Métodos Laboratório de Semente Florestais da UFPR. Sementes armazenadas de pinus. Desinfestação das sementes: hipoclorito de sódio a 5% por 5 minutos e lavagem em água destilada. Delineamento experimental: Fatorial: 2 (dormência) x 12 (anos ) x 8 repetições x 50 sementes: 2 tratamentos referentes a dormência: com quebra de dormência (CQ) e sem quebra de dormência (SQ). CQ: estratificação em câmara fria ( 2-5°C) por 28 dias. 12 tratamentos de ano de coleta: 1986, 1987, 1990, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2005, 2007, 2008, 2010. Avaliação: diariamente os tratamentos foram avaliados observando-se a germinação através da formação de plântulas normais. Germinação: as sementes foram colocadas para germinar em gerbox, contendo papel mata-borrão umedecido com água destilada como substrato. Germinador Biomatic com temperatura de 25°C e iluminação constante por um período de 28 dias Resultados Figura 1. Porcentagem de germinação (%) (A) e Índice de Velocidade de Germinação (IVG) (B) de sementes de Pinus taeda armazenadas em diferentes períodos. Médias seguidas de mesma letra minúscula para o mesmo ano, e, letras maiúsculas entre anos não diferem significativamente pelo teste de Scott Knott ao nível de 5% de probabilidade. Conclusões Quanto maior o tempo de armazenamento da semente menor a taxa de germinação, independente da quebra de dormência. Os tratamentos com quebra de dormência apresentaram maior IVG e menor porcentagem de germinação. Referências OLIVEIRA, Odilson. Tecnologia de Sementes Florestais. Imprensa Universitária, Curitiba, 2007.