VIABILIDADE DE SEMENTES DE PORTULACAS NATIVAS DA CAATINGA
SUBMETIDAS A DIFERENTES TEMPERATURAS DE GERMINAÇÃO
DANIEL FAGNER DA SILVA DULTRA1; HANDERSON LEANDRO DA COSTA
SILVA1; GRACIELLE PEIXOTO DE SOUZA1; MÁRKILLA ZUNETE
BECKMANN-CAVALCANTE2
1
Graduando(a) Eng. Agronômica – CEAGRO/UNIVASF, Petrolina-PE, e-mail:
[email protected];
[email protected];
[email protected]
2
Professora/Pesquisadora
–
CEAGRO/UNIVASF,
Petrolina-PE,
email:
[email protected]
A inserção de plantas nativas com potencial ornamental se mostra cada vez mais
crescente no setor da floricultura, ávido por novidades. Neste sentido, objetivou-se
avaliar a viabilidade de sementes de três espécies nativas do gênero Portulaca (P.
halimoides, P. mucrolata e P. elatior) consideradas com potencial para uso em diversas
aplicações ornamentais, em especial na jardinagem e no preenchimento de vasos e
terrários. As sementes foram coletadas a partir de frutos maduros de plantas da
vegetação espontânea no Campus Ciências Agrárias, UNIVASF, Petrolina-PE. Em
seguida, foram desinfectar com solução de hipoclorito de sódio à 2,0%. As mesmas
foram acondicionadas em B.O.D.s nas temperaturas de 20 ºC, 30 ºC e 35 ºC e
temperatura ambiente (25 ºC), observando diariamente a germinação durante 14 dias. O
ensaio obedeceu um modelo fatorial 3 x 4 (espécies x temperaturas) com 5 repetições de
50 sementes por gerbox, contendo substrato de papel filtro embebido em água destilada.
Os resultados mostraram que nenhuma das temperaturas testadas favoreceu a
germinação das sementes, uma vez que o maior percentual de germinação observado foi
4% para P. halimoides à 30 ºC. Essa constatação permite supor que algum mecanismo
de dormência impossibilita a germinação das mesmas. Nesse sentido, novos ensaios
serão realizados com o intuito de superá-la e viabilizar assim uma germinação mais
vigorosa e uniforme.
Palavras-chave: Plantas ornamentais; Dormência; Jardinagem.
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