VALIDAÇÃO DO SCORE DA “SOCIETY OF THORACIC SURGEONS” EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA DIMAS TADAHIRO IKEOKA; Viviane Aparecida Fernandes; Jose Carlos Teixeira Garcia; Fernanda de Andrade Cardoso; Marcelo Jamus Rodrigues; Valter Furlan; Antonio Claudio do Amaral Baruzzi Hospital TotalCor Introdução: Diferentes sistemas de estratificação de risco tem sido utilizados para predizer desfechos pósoperatórios em pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). O objetivo deste estudo foi relatar a experiência com o STS-Score em um hospital privado da cidade de São Paulo, bem como validar os índices de risco deste sistema em uma amostra de pacientes brasileiro submetidos a CRM. Metodologia: Estudo observacional, realizado por meio dos dados colhidos retrospectivamente e armazenados em base de dados da instituição. Para se determinar a performance do STS-Score na população foi utilizada a medida da area sob a curva ROC (“receiver operating characteristic ”). Resultados: Ao todo, 491 CRM foram realizadas entre janeiro de 2010 a junho de 2011 na instituição. A relação entre sensibillidade e especificidade dada pela area sob a curva (AUC) ROC foi associda a boa performance na predição de insuficiência renal aguda (AUC 0,80; p<0,001), ventilação prolongada (AUC 0,82; p<0,001), reoperação por todas as causas (AUC 0,73; p=0,002), internação hospitalar prolongada (AUC 0,66; p<0,001), mortalidade (AUC 0,77; p<0,001) e para a soma de todas as complicações (AUC 0,75; p<0,001). Não se observou desempenho semelhante para acidente vascular cerebral ou infecção de ferida, possivelmente em virtude do pequeno número de eventos. Conclusões: O STS-Score apresentou um bom desempenho para a maioria dos eventos pós-cirúrgicos na população observada. Análise do método em populações maiores são recomendáveis para validação do método para as características peculiares da população brasileira.