Interbio v.2 n.1 2008 - ISSN 1981-3775 29 HEPATITE C: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CLÍNICOS DE UMA DOENÇA SILENCIOSA HEPATITIS C: EPIDEMIOLOGIC AND CLINIC ASPECTS OF A SILENT ILLNESS CORRÊA, S. 1; BORGES, P. K. O. 2 RESUMO A hepatite C é uma doença infecciosa que causa inflamação aguda ou crônica do fígado. Antes da descoberta de seu agente viral este tipo de hepatite foi denominado como hepatite não A-não B - uma forma de doença hepática aguda ou crônica que se seguia após a uma transfusão sanguínea ou de hemoderivados. O vírus da hepatite C (HCV) é um agente infeccioso transmitido principalmente por sangue, seu potencial infeccioso por via sexual não é alto, a transmissão vertical também é considerada pouco comum. A grande importância das hepatites não se limita ao enorme número de pessoas infectadas; estende-se também às complicações das formas agudas e crônicas. As hepatites virais são consideradas doenças infecciosas relevantes na atualidade, cujo comportamento epidemiológico, no Brasil e no mundo, tem sofrido grandes mudanças nos últimos anos. O objetivo desse estudo foi, por meio da revisão literária, averiguar os aspectos epidemiológicos da doença no mundo e no Brasil, bem como os principais meios de transmissão, diagnóstico e possibilidades atuais de tratamentos. Palavras-chave: hepatite C, prevenção, epidemiologia, HCV, tratamento da hepatite C, interferons. ABSTRACT Hepatitis C is an infectious illness that cause acute or chronic inflammation of the liver. Before the discovery of its viral agent this type of hepatitis was called as hepatitis not A- not B - a form of acute or chronic hepatic illness that was developed after a sanguineous transfusion or of blood derivatives. The HCV is an infectious agent transmitted mainly for blood, its potential infectious by sexual relation is not high, the vertical transmission also is considered not very common. The great importance of hepatitis is not limited to the enormous number of infected people; it is also extended to the complications of the acute and chronic forms. The viral hepatitis are considered important infectious whose epidemiologic behavior, in Brazil and in the world, has suffered great changes in recent years. The objective of this study was, by means of the literary revision, to inquire the epidemiologic aspects of the illness in the world and in Brazil, as well as the main ways of transmission, diagnosis and current possibilities of treatments. Key-words: hepatitis C, prevention, epidemiologia, HCV, treatment of hepatitis C, interferons. 1 Graduada do Curso de Biomedicina pelo Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN. Endereço para correspondência: Sandra Corrêa, Faz. União, Br 163, Km 290, Cruzaltina, 79880-000 Douradina MS, Tel: 9201 7929, E-mail: [email protected] 2 Orientadora, e professora Msc, do Centro Universitário da Grande Dourados. CORRÊA, S.; BORGES, P. K. O. Interbio v.2 n.1 2008 - ISSN 1981-3775 Introdução A hepatite C é uma inflamação do fígado, causada pelo vírus HCV, o qual pertence à família Flaviviridae, gênero Hepacavirus (ROMANOS et al., 2002), com genoma em fita simples, de polaridade positiva (CIOLA et al., 2004). Este tipo de hepatite vem sendo estudado antes da descoberta de seu agente viral e foi definida durantes longos anos como hepatite não Anão B, uma forma de doença hepática aguda ou crônica que se seguia após a uma transfusão sanguínea ou de hemoderivados (SILVA, 2001). A inflamação hepática ocorre na maioria das pessoas que adquire o vírus HCV e, dependendo da intensidade e do tempo de duração, a doença pode evoluir para cirrose ou câncer no fígado (PALTANIN; REICHE, 2002). O HCV é um agente infeccioso transmitido principalmente por sangue, seu potencial infeccioso por via sexual não é alto e a transmissão vertical também é considerada pouco comum (ASSIS et al., 2006). Dentre as possíveis vias de contaminação destacam-se as transfusões sanguíneas, hemodiálise, contaminação por agulhas, seringas e materiais intravenosos (COVAS et al., 2005). Conforme Kobayashi et al (2004), o vírus HCV pode causar três tipos de doenças: hepatite aguda, com resolução da infecção e recuperação em 15% dos casos; infecção crônica persistente, com 70% de possibilidade de progressão para doença em uma fase posterior da vida; e progressão rápida para cirrose em 15% dos pacientes. A viremia pode ser detectada dentro de 1 a 3 semanas após a transfusão de sangue contaminado com HCV; esta apresenta uma duração de 4 a 6 meses nos indivíduos com infecção aguda e mais de 10 anos naqueles com infecção persistente. Na forma aguda, a infecção pelo HCV apresenta uma resposta inflamatória pouco intensa, e, em geral, os sintomas são brandos. Na maioria dos casos (> 80%), a doença inicial é assintomática, 30 porém pode ser estabelecida doença crônica persistente. Frequentemente a doença crônica progride para hepatite crônica ativa num período de 10 a 15 anos, e para cirrose (20% dos casos crônicos) e insuficiência renal (20% dos casos de cirrose) após 20 anos. O álcool é um co-fator para a cirrose induzida por HCV. O HCV promove desenvolvimento de carcinoma hepatocelular após 30 anos em até 5% dos pacientes cronicamente infectados. A hepatite C apresenta uma prevalência estimada de 170 milhões de pessoas infectadas no mundo. Não há, no Brasil, dados oficiais sobre sua real prevalência (BURATTINI et al., 2005). Estimativas apontam que cerca de 3% da população mundial estejam infectados pelo vírus da hepatite C, representando, assim, um importante problema de saúde pública mundial (CASEIRO, 2006). São considerados grupos de risco aumentado para infecção pelo HCV, indivíduos que receberam transfusão de sangue ou hemoderivados antes de 1993 antes da introdução da pesquisa do antiHCV em doadores de sangue - em menor escala acidentes de punção, e drogas endovenosas (injetáveis) que realizam compartilhamento de agulhas e portadores de piercing (FREITAS et al., 2005). Segundo Covas et al (2005), após tornarem-se obrigatórias a inclusão de testes para anticorpos contra o HCV nos exames de triagem no Brasil em 1993, houve uma redução da transmissão dessa forma de hepatite por transfusão de sangue e hemoderivados. Os reagentes atualmente empregados na triagem sorológica da hepatite C em bancos de sangue exibem boa sensibilidade e especificidade. Todavia, ao serem aplicados em populações onde são baixos os valores de prevalência, geram um percentual considerável de resultados falsopositivos. Faculta-se aos serviços de hemoterapia a realização de testes confirmatórios ou complementares, e, nos casos em que eles não são realizados, os doadores positivos deverão ser CORRÊA, S.; BORGES, P. K. O. Interbio v.2 n.1 2008 - ISSN 1981-3775 encaminhados a serviços especializados de acompanhamento. De acordo com Brevidelli e Cianciarullo (2001), a fim de minimizar o risco de exposição às infecções sangüíneas, certas precauções são recomendadas, entre elas, a manipulação cuidadosa de objetos pérfuro-cortantes - que inclui o ato de não reencapar agulhas e a utilização de equipamento individual de proteção (EPI) (utilização de luvas descartáveis, máscaras, óculos de proteção, jaleco de manga longa e com punho). Para Ferreira e Silveira (2004), a prevenção deve focalizar o aconselhamento de pessoas que usam drogas ou que estão em risco de uso, e aquelas com práticas sexuais também consideradas de risco. Aconselhamento e testes laboratoriais devem ser conduzidos em locais ou situações onde indivíduos de risco são localizados, como, por exemplo, prisões, clínicas que tratam portadores de doenças sexualmente transmissíveis e instituições para tratamento de usuários de drogas. Para serem eficazes, as atividades de prevenção nesses locais freqüentemente exigem um atendimento multidisciplinar dirigido a aspectos do uso de drogas, médicos, psicológicos, sociais e legais. Para os pacientes já infectados pelo HCV, o tratamento atual é realizado com interferons. O interferon (INF) é uma citocina imunomoduladora, que é produzida naturalmente por linfócitos em resposta às infecções virais. Possue atividade antiviral direta em culturas celulares, propriedades antiangiogênicas e antiproliferativas. Sintetizado, é utilizado no tratamento de diversas doenças incluindo infecções crônicas causadas pelo vírus da hepatite C, a fim de modular a capacidade do sistema imunológico (ÁVILA et al., 2006; CIOLA et al., 2004). Assim, o tratamento da hepatite C objetiva, atualmente, deter a progressão da doença hepática pela inibição da replicação viral. A redução da atividade inflamatória costuma impedir a evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular, havendo também 31 melhora na qualidade de vida dos pacientes. Porém, os medicamentos disponíveis até o momento, nos mais diversos esquemas em termos de doses, duração ou associações conseguem atingir os objetivos propostos em menos da metade dos pacientes tratados (STRAUSS, 2001). De acordo com Silva (2001) a pessoa infectada por HCV corre o risco de coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e, tendo em vista as formas similares de transmissão, frequentemente não se identifica a co-infecção. Apesar de ambos os vírus serem transmitidos por sangue contaminado, o HCV apresenta 10 vezes mais risco de ser transmitido em acidente de punção do que o HIV e é adquirido mais facilmente por usuários de drogas injetáveis do que o HIV. Estima-se que 0,3% dos indivíduos expostos a agulhas contaminadas com sangue HIVpositivo serão infectados, comparados com 2% a 8% dos expostos ao HCV (ALMEIDA et al., 2006). A infecção de HIV interfere e modifica a história natural de infecção pelo HCV e conduz a uma progressão mais acelerada da doença, de cirrose, e hepatocarcinoma do que aqueles infectados somente por HCV. (BARONE e CORRÊA, 2005). Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito dessa co-infecção na progressão da doença nos pacientes com HIV (BARONE et al., 2001). O presente estudo teve por objetivo apresentar a relevância da hepatite C no Brasil, os principais meios de transmissão, diagnóstico e possibilidades atuais de tratamento, bem como os fatores que dificultam a prevenção primária da doença. Materiais e Métodos Este estudo foi baseado na revisão da literatura acerca da hepatite C. Para isso, foram empregados artigos científicos e textos de livros teóricos que tratavam do assunto, selecionados a partir de uma investigação prévia em sites de busca bibliográfica como Bireme e Scielo. As CORRÊA, S.; BORGES, P. K. O. Interbio v.2 n.1 2008 - ISSN 1981-3775 palavras-chave utilizadas na investigação literária foram: hepatite C, prevenção, epidemiologia, HCV, interferons, dentre outras. Os critérios utilizados para seleção dos artigos científicos foram: data recente de publicação (1997-2006) e relação com tema da pesquisa. Foram também consultados livros teóricos da área da saúde, que tratavam do tema hepatite C. Discussão A hepatite C é uma doença infecciosa de freqüência elevada e que pode proporcionar conseqüências graves aos portadores do vírus HCV. Por isso, são extremamente importantes as medidas de prevenção contra a infecção pelo vírus da hepatite C. Deve-se ter cuidado ao manipular qualquer objeto que contenha sangue, tais como aparelhos de barbear, tesouras, alicates de unhas e cutículas, escovas de dentes, entre outros. E, principalmente, os indivíduos devem ser orientados a não realizar compartilhamento de seringas na aplicação de drogas ilícitas. Todos os instrumentos passíveis de contaminação pelo vírus HCV devem ser esterilizados. Para Brevidelli e Cianciarullo (2001) dentre métodos preventivos contra a contaminação pelo HCV, um que tem levado preocupações para os profissionais da área da saúde é a adoção da recomendação de não reencapar agulhas utilizadas para procedimentos em pacientes, sendo necessário à utilização de recipientes de descarte de materiais pérfuro-cortantes próximos ao leito do paciente, pelo bom comportamento de colegas, pelo treinamento recebido na instituição sobre precauções, pelas outras informações recebidas sobre precauções, e pela interpretação correta dos fundamentos das precauções. Conte (2000), afirma que o tratamento com interferons (INFs) modula a atividade de vários componentes do sistema imune do pacientes, aumentando assim a 32 habilidade do organismo na luta contra as infecções bacterianas, parasitárias e virais. Constituem-se, portanto, em famílias de proteínas responsáveis por efeitos antivirais, antiproliferativos e imunemoduladores por excelência, assim os INFs são as primeiras linhas de defesa contra a infecção pelo HCV. De acordo com Ferreira e Silveira (2004) o número de pacientes infectados é incerto, relacionado geralmente a alguns Estados e municípios brasileiros, e o esclarecimento dos agentes causadores das hepatites, cuja identificação requer técnicas laboratoriais complexas de biologia molecular, é realizado de maneira insuficiente. Não há no Brasil dados oficiais sobre sua real prevalência, o que se pode supor que a prevalência de infecção pelo HCV no Brasil seja ainda maior do que o estimado atualmente (BURATTINI et al., 2005). Conforme Almeida et al (2006) segundo Dados da Organização Mundial da Saúde a estimativa é que 2,5% a 4,9% da população brasileira estejam infectadas pelo HCV. Ferraz et al (2002), falam que especial atenção tem sido dada às despesas médico-hospitalares, e principalmente às verbas destinadas à saúde pública em todo mundo. Levando em consideração o nosso país, essa atenção merece uma preocupação ainda maior, seja pela constante e cada vez mais escassa destinação de verbas à saúde, ou pelo mau uso da mesma. Considerações Finais A infecção causada pela hepatite C gera conseqüências graves para a saúde dos infectados, podendo levar o indivíduo ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular, além de elevar os custos públicos com o tratamento. Atualmente a hepatite C representa um importante problema de saúde pública, apesar dos importantes avanços nos últimos anos quanto ao seu diagnóstico, avaliação, prevenção e tratamento da doença. Após o desenvolvimento de triagem para a doação CORRÊA, S.; BORGES, P. K. O. Interbio v.2 n.1 2008 - ISSN 1981-3775 de sangue, houve diminuição significativa de casos por essa via de transmissão. É muito importante que a pessoa ao descobrir a contaminação por HCV, procurar ajuda médica para a realização do tratamento. Os vírus causadores das hepatites determinam uma ampla variedade de apresentações clínicas, de portador assintomático ou hepatite aguda ou crônica, até cirrose e carcinoma hepatocelular. Indivíduos considerados como grupo de risco aumentado para contaminação por HCV, são pessoas que realizaram transfusão sanguínea, que fazem compartilhamento de agulhas, pacientes em hemodiálise, secundariamente pessoas que fazem sexo sem utilização de preservativos, e acidentes de punção. A prevalência estimada de pessoas infectadas por HCV é de 170 milhões de pessoas em todo mundo. Sendo assim, estimativas apontam que cerca de 3% da população mundial estejam infectadas pelo vírus da hepatite C, dentre eles, todos que receberam transfusão de sangue ou seus componentes e os usuários de drogas podem estar infectados. Entretanto acredita-se, que o tratamento da hepatite C objetiva deter a progressão da doença hepática inibindo a replicação viral, desta forma com a redução da atividade inflamatória pretende-se impedir a evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular, havendo também melhora na qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos que até o momento estão disponíveis conseguem atingir os objetivos propostos na metade dos pacientes tratados. Mas quando o diagnóstico é realizado precocemente, o tratamento ocorre em pacientes assintomáticos, impedindo que quase a metade deles evolua para fases sintomáticas da doença hepática, a qual é de mais difícil controle. Referências Bibliográficas ALMEIDA, P. R. L.; MATTOS, A. A.; MATTOS, A. Z.; SANTOS, B. R.; SANTOS, D. E.; TOVO, C. V. Prevalência ambulatorial em um hospital geral de marcadores para hepatites B e C em pacientes com 33 infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Arquivos de Gastroenterologia, São Paulo, v. 43, n. 2, abr./jun. 2006. 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