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em que tipo de sociedade e mercado de trabalho nós
vivemos hoje. As empresas querem profissionais que
sejam híbridos, que tenham um conhecimento geral
muito bom e saibam usá-lo. Ser fluente em Inglês é um
passo importante”, diz.
Márcia Moraes, PhD em Educação
de Biologia, seu filho mais velho, Diogo Alves, tinha
uma literatura específica em Inglês e lia muito. A fim de
investir no rapaz, o casal financiou um curso no exterior.
“Enquanto estudava, morando em Londres, trabalhou,
juntou seu próprio dinheiro e viajou pela Europa por seis
meses. Hoje, o segundo idioma é essencial no trabalho
dele. Todas as apresentações são em Inglês e ainda
precisa falar Espanhol para atender países da America
Latina”, comenta Sandra.
Segundo Márcia Moraes, PhD em Educação, professora
e coordenadora de pós-graduação e pesquisa
na Faculdade CCAA, estudiosa de bilinguismo, a
necessidade de se dominar mais de um idioma para a
vida acadêmica, profissional e social não é novidade.
“Precisamos pensar globalmente e principalmente
“O jovem precisa ter proficiência e saber usar a língua
estrangeira em diversas situações, hoje em dia. A
prática constante da segunda língua é essencial, pois
sem ela o jovem não consegue dominá-la bem. É
importante que leia muito, assista a filmes sem legenda
e se relacione com pessoas bilíngues. Isso é ir além da
aquisição simplória da língua. As pessoas costumam
achar que um diploma de graduação é suficiente. O
acesso ao ensino superior é muito grande e o que difere
um profissional do outro é o preparo que ele recebe, e
quanto antes melhor. Ser bilíngue desde criança é um
diferencial muito acentuado, abre portas”, enfatiza a
mestre em Educação.
Márcia acha “interessante” a introdução da língua
inglesa junto às primeiras falas, mas chama a atenção
para o modo como isso deve ser feito. Para ela, é preciso
que esse aprendizado seja especializado e muito bem
orientado, pedagogicamente, para que a criança receba
dois idiomas desde cedo. “A aquisição da língua inglesa
pode ocorrer em qualquer fase da vida. Mas quanto
mais cedo, melhor. E na escola é preciso manter a
prática dessa segunda língua em todas as disciplinas e
situações, e não separadamente”, ressalta, lembrando
que, “quando o aluno aprende inglês até na matemática,
ele, de fato, está caminhando para ser bilíngue, ser um
aluno proficiente”, encerra.
A teacher Mayara Lima e seus alunos (4º ano) Clarissa Cantalice, Guilherme Mello e Júlia Lameiras no
smartboard, em sala de aula
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de Biologia, seu filho mais velho, Diogo Alves, tinha uma literatura