UMA ABORDAGEM SOBRE A GESTÃO ESCOLAR E SEUS PARADIGMAS Patrícia Santana1 Vandeilton Trindade2 RESUMO Este artigo busca em linhas gerais uma breve abordagem histórica das teorias administrativas e das teorias organizacionais na perspectiva de compreender os processos, nas quais as mesmas perpassaram ao longo do tempo até se configurarem como paradigmas na sociedade. Imersos num modelo de gestão atual, é pertinente compreender como se deu esse processo de transição e até mesmo entender o papel das diversas correntes filosóficas ideológicas na educação no que se refere à gestão escolar. Palavras – chaves Administração; gestão; tradicional; participação; escola. INTRODUÇÃO Nossa proposta nesse artigo é conceituar as teorias administrativas, tendo como referência as leituras propostas na disciplina Gestão Educacional. Nesta perspectiva abordaremos como, quando e porque surgiram, e qual a repercussão que as teorias administrativas causaram e vem causando no modelo organizacional econômico, educacional, social e político. No decorrer da nossa explanação acerca dessas teorias iremos contextualizar sobre os desdobramentos, validade e a significação das mesmas na sociedade. Utilizando como referência as representações teóricas instauradas na sociedade, iremos abordar a escola, por se tratar de um ambiente complexo, dinâmico e diversificado, que constantemente necessita significar e resignificar suas práticas pedagógicas, na proposta de abarcar o universo que gera dentro e em torno do ambiente escolar. A escola como um todo reflete os interesses, as realidade políticas, sociais, culturais, históricas, econômicas, espaciais e naturais de cada localidade, 1 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual da Bahia - UNEB, Campus XV, pós graduanda em Educação e Gênero pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. 2 Pós graduando no curso de Especialização em Gestão Educacional – Latu Senso, pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. diante disto, a incessante busca de uma teoria que abarque este universo é foco de diversas discussões acerca da objetividade do espaço escolar. A palavra administração segundo Lima “vem do latim “administratio” significa ação de administrar, dirigir, gerência”, se instaurou nas diversas áreas da sociedade, tendo sua origem na administração cientifica defendida por Bobbitt e Taylor. Mas o nosso foco em discutir este tema é compreender como esse sistema tecnicista foi incorporado no ambiente escolar. A partir dessas informações abordaremos as particularidades de cada período histórico que originaram as teorias educacionais, na qual se originou com a teoria Tradicional implantando o modelo de escola tecnicista, cujo fim era capacitar mão de obra para o mercado de trabalho. Posteriormente surge a teoria Critica, num outro contexto histórico, na qual a sociedade demandava de uma nova sociologia da educação na busca de uma educação emancipadora. Nesta perspectiva da teoria Critica, buscou incorporar na educação novos paradigmas que fundamenta-se a prática pedagógica e a administração escolar, de forma mas descentralizada, humanista e participativa. Na contemporaneidade surge uma nova teoria pautada na teoria Pós-critica, nela incorporadas aspectos como subjetividade, coletividade, participação, na qual se busca modelos escolares que vá de encontro com as particularidades dos indivíduos pertencentes ao corpo escolar e a comunidade que a mesma esta inserida. Abordar sobre os paradigmas da educação e discutir os efeitos que os mesmos, provocam e provocam no sistema administrativo das escolas. HISTÓRICO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS Ao longo da sua história, a educação brasileira tem acompanhado a evolução da gestão escolar e seus paradigmas no contexto educacional, procurando refletir sobre as teorias administrativas nas diversas competências educacionais. É a partir dessas abordagens da gestão escolar que queremos fazer algumas reflexões. Trata-se de encontrar os paradigmas na gestão escolar que possa renovar nosso sistema de ensino numa perspectiva contemporânea sem esquecer que as teorias tradicionais serviram de base para a emergência de novas teorias. Diante das teorias que hoje fazem parte do universo da administração que se consolidaram nas diversas esferas da sociedade, que durante muito tempo a administração foi concebida de forma fechada, hegemônica, centralizada e linear pautadas nos pilares da racionalização dos resultados. Verifica-se, portanto, que as teorias propostas de Taylor contextualizam a era da industrialização inicial, em que sua maior preocupação era acabar com o desperdício e as perdas daquilo que constitui sua maior fonte de riqueza, que são as maquinas, mão – de - obra, matéria prima e o capital. Esta era a proposta de Taylor colocando ênfase nas tarefas. Seguindo essa trajetória histórica da administração, há a abordagem de três correntes teóricas na estrutura organizacional. A primeira diz respeito à Teoria clássica de Fayol, em que determina as ações do administrador (coordenar, comandar, organizar, controlar). A segunda é a Teoria da Burocracia de Weber, que foge do senso comum e parte para as coordenadas burocráticas. Neste sentindo, a racionalidade entra em ação quando atinge o grau máximo de uma organização humana. Esta que é entendida como forma de utilização adequada dos meios utilizados aos objetivos propostos. A terceira teoria é a Estruturalista, esta que trata a organização como um sistema fechado, introduzindo na teoria administrativa a abordagem da organização como um sistema aberto, ou seja, busca a interação com o ambiente ao seu redor e supõe a existência de conflitos internos. Outra vertente existente é quando a ênfase é colocada nas pessoas. E estas mesmas se subdividem em três categorias. Na categoria um, a chamada Escola das Relações Humanas, seguindo os pressupostos ditos por Chiavenato, o conceito de relações humanas tem sido utilizados de forma engessada para um controle dissimulado dos sujeitos. A Teoria Comportamental tem uma aproximação em vários Aspectos da Escola das Relações Humanas. Esta visualiza a estrutura organizacional como um sistema de decisões, em que os sujeitos e grupos são estimulados a diagnosticar situações e intervir para proporcionar mudanças. E o papel do administrador está em motivar as pessoas para ascender o máximo seu potencial. Por fim, a Teoria da Contingência rege a ênfase no ambiente. Ela por sua vez surge como uma ampliação no olhar intraorganizacional proposto pela teoria comportamental, abrindo sua atenção para o ambiente externo. De acordo alguns autores que abordam a questão da administração 3, estes por sua vez, destacam três termos consideráveis a prática administrativa. O Uso racional, os Recursos, Objetivos determinados, eficiência e eficácia. Como a própria palavra diz, racional, vem de razão. Ou seja, o uso racional, é o uso de algum tipo de razão. De 3 CHIAVENATO, PARO, LIBANEO. acordo a alguns fundamentos acadêmicos, acostumamos ver a razão pela tangente cartesiana-newtoniana e seus princípios positivistas. É salutar dizer que apesar de ter seus atributos no que se refere às praticas administrativas, é um grande desafio, pois essa dialética nos permite dizer que enquanto organização tem a tendência de manter características que não se sustentam numa dinâmica mais contemporânea, o fato de lidar com pessoas, é obrigatório constantemente rever seus pressupostos, pois cada sujeito tem suas peculiaridades e assim novos desafios lhe são impostos. Quando se fala de Recursos, é importante levar em consideração os mais variados tipos de recurso que a sociedade tem. Embora que no texto, Motta traz uma discussão acerca dos recursos humanos, dizendo que para alguns autores a expressão recursos humanos deveria ser abolida. Justifica-se o fato de que pessoas não são recursos e propõe que seja substituído por desenvolvimento pessoal e humano. Na visão de Chiavenato, recursos são bens ou serviços que as empresas possuem para realizar suas tarefas e atingir seus objetivos, sendo assim, eles podem ser: materiais, financeiros, humanos, mercadológicos ou administrativos. É importante para quaisquer atos administrativo, ter objetivos determinados. De acordo o que está sendo tratado aqui, uma empresa e ou instituição tem dois pilares fundamentais: a missão e a intencionalidade. No que se refere à missão, para que existe esta instituição e ou empresa e o que se refere à intencionalidade é o seu modo de existir, ou seja, a atividade de planejar. Eficiência e Eficácia nos permitem dizer que são palavras de grande complexidade. Mas trazemos aqui o conceito que Motta aborda na visão de Chiavenato. Eficiência preocupa-se com a melhor maneira pela qual as coisas podem ser feitas ou executadas, a fim de que os recursos sejam aplicados de forma racional possível. Enquanto a eficácia busca alcançar os objetivos por meio dos recursos disponíveis. De um modo geral, as questões perpassaram por essas discussões trazidas aqui nesse texto, e deixava explicito no debate as contribuições e o entendimento da gestão. Por fim, Cardoso e Cunha citados por Motta, discorrem a mediação como uma função que deve atuar permanentemente. Uma na função-representaçao, na qual o gestor negocia. O exercício desta função exige legitimidade que é construída entre o poder e a autoridade. Na função-autoridade, neste caso, a autoridade só tem sentindo enquanto faz crescer, não se confundindo, em qualquer momento, com autoritarismo ou exercício ilimitado de poder. COMO ESSAS TEORIAS FORAM INCORPORADAS NA PRÁTICA ESCOLAR Ao longo do tempo foram depositadas muitas expectativas para a escola, isso resultou em muitas discussões acerca da funcionalidade da mesma. Segundo Nascimento que vem abordando no seu texto Gestão da Escola Pública Brasileira: desafios Contemporâneos, relata um pouco sobre essas expectativas dizendo que: “A escola, historicamente, é depositária de inúmeras demandas da sociedade. De um lado, é vista como instituição capaz de oferecer instrução formal aos sujeitos, instrumentalizando-os para o mercado de trabalho. De outro, constrói-se expectativas em torno do seu potencial socializador em termos de formação moral, de valores, de regras de conduta e convivência social, capazes de alicerçar as bases para o exercício da cidadania”.(2005) No campo educacional foram incorporadas diversas teorias sejam elas na perspectiva Tradicional, Crítica e Pós-critica, os fatores históricos nas quais as mesmas foram concebidas refletem muito o recorte temporal na qual a mesma estava inserida. A hegemonia, a organização, a racionalização dos resultados, são desdobramentos da teoria administrativa, a qual foi incorporada no sistema educacional para atender as demandas da sociedade. A escola tecnicista, hoje muito criticada teve grande contribuição para a instauração das teorias que a sucederam, pois a teoria Tradicional veio atender as demandas da sociedade na época, na qual se preocupou em preparar mão de obra capacitada para o mercado de trabalho, utilizando os mecanismos da administração cientifica para racionalizar os resultados desejados pela escolarização. A centralização do poder característico da teoria Tradicional, na qual o administrador detém o poder centralizado da instituição, este sistema se constitui de forma ortodoxa, hegemônico, na qual não é permitida a participação do corpo escolar. No seio das demandas sociais surge à teoria Critica fomentando uma nova dinâmica para a sociedade, pois ela buscou trazer para o ambiente educacional, questionamentos que até então eram silenciados, trazendo conceitos como a autonomia, emancipação, participação coletiva, numa nova perspectiva educacional, na busca de transformar a administração escolar. A teoria Pós-critica veio de forma complementar aos pensamentos da teoria Critica, pois ela incorpora na gestão escolar elementos importantíssimos como a descentralização, a subjetividade, a gestão participativa na busca de envolver todo o corpo educacional nas decisões da escola, se instalando um novo paradigma na gestão escolar. Como um caminho para garantir a qualidade da boa gestão é condição da eficiência administrativa, pois a gestão escolar e a organização são os meios com os quais a instituição escolar busca alcançar seus objetivos que é o processo de ensino aprendizagem. Nesse contexto a discussão acerca do perfil de liderança de um bom gestor é fortalecida quando ele constrói regras que irão garantir a decisão da equipe de trabalho. Hoje numa empresa de qualidade exige de seus funcionários criticidade, autonomia intelectual. A qualidade do trabalhador é medida pela sua capacidade de tomar decisões, no contexto educacional também não foge desse processo, pois precisamos de trabalhadores que tenham capacidade de compreensão do que esta fazendo e não um generalista como era aceito na era das administrações do passado. A qualidade do gestor escolar é um tema muito discutido em muitos espaços. Este debate revela não só a preocupação do que acontece no cotidiano escolar, como o trabalhar com uma equipe que tem como foco uma educação que busca hoje um novo paradigma: A pedagogia da qualidade. Nesse processo é importante fazer com que cada individuo sinta-se responsável pelos resultados do trabalho é pelo alcance das metas estabelecidas, mesmo diante das dificuldades e dos obstáculos o gestor deverá agir com persistência para que os objetivos propostos sejam realizados. “A gestão escolar consiste num processo de mobilização e orientação do talento e esforço coletivo presentes na escola, em associação com a organização de recursos e processos para que essa instituição desempenhe deforma efetiva seu papel social e realiza seus objetivos educacionais de formação dos seus alunos e promoção de aprendizagem significativas” (Cedhap, 2003.p.20) Dessa forma a mobilização e a dimensão do trabalho no exercício da função são de essencial importância, pois a gestão emergiu em superação a administração, por conta do desempenho humano e da superação do papel mecanicista. RESULTADO DA PESQUISA ATRELADA ÀS TEORIAS TRADICIONAIS E PARTICIPATIVAS A pesquisa foi realizada no Colégio Estadual Gentil Paraíso Martins, que fica localizado no bairro da Graça na cidade de Valença-Ba, cujo público alvo foi os professores e professores do turno noturno. Nossa pesquisa teve por objetivo analisar qual a teoria que fundamentam as práticas educativas nas escolas, para isto, aplicamos 10 questionários cada um contendo 18 questões, sendo algumas das teorias Tradicionais e outras da teoria Participativa. Segue abaixo o resultado da pesquisa representa nos gráficos: GRÁFICO I 10 8 6 Teoria Tradicional 4 Teoria Prticipativa 2 0 Este gráfico é referente ao número de perguntas contidas no questionário, dez correspondia à teoria tradicional e oito a teoria participativa num total de dezoito perguntas. GRÁFICO II 7 6 5 4 Concorda 3 Discorda 2 1 0 6ª 12ª 16ª Este gráfico refere-se a três perguntas que correspondem à teoria de Fayol, sendo a mesma um desdobramento da teoria Tradicional. Pergunta 6° - Em caso de erro ou indisciplina, é necessário identificar e punir os culpados para dar bom exemplo. Pergunta 12° - O administrador dever supervisionar todas as etapas do trabalho para que ele seja feito da maneira certa. Pergunta 16° - O administrador deve definir a maneira certa de executar uma função, dando ordens claras a seus subordinados. GRÁFICO III 7 6 5 4 Concorda 3 Discorda 2 1 0 3ª 10ª Este gráfico refere-se a duas perguntas que correspondem á teoria de Taylor, sendo a mesma um desdobramento da Teoria Tradicional. Pergunta 3° - O administrador é o responsável pela qualidade dos produtos ou serviços. Pergunta 10° - O administrador deve incentivar a competição entre os subordinados para aumentar a produtividade. GRÁFICO IV 6 5 4 Concorda 3 Discorda 2 1 0 17ª Este gráfico refere-se a duas perguntas que correspondem á teoria de Weber, sendo a mesma um desdobramento da Teoria Tradicional. Pergunta 17° - A eficiência é consequência das estruturas, regras e normas da organização. GRÁFICO V 7 6 5 4 Concorda 3 Discorda 2 1 0 8ª 15ª Este gráfico refere-se a duas perguntas que correspondem á teoria Comportamental, sendo a mesma um desdobramento da Teoria Tradicional. Pergunta 8° - O salário e os incentivos financeiros determinam a produtividade Pergunta 15° - O administrador deve tratar a todos igualmente, sem levar em conta os problemas pessoais dos subordinados. GRÁFICO VI 7 6 5 4 Concorda 3 Discorda 2 1 0 9° Este gráfico refere-se a duas perguntas que correspondem á teoria da Contingência, sendo a mesma um desdobramento da Teoria Tradicional. Pergunta 9° - As decisões no trabalho não são determinadas apenas por fatores racionais. GRÁFICO VII 10 8 6 Concorda 4 Discorda 2 0 1ª 7ª 14ª 18º Este gráfico refere-se a quatro perguntas que correspondem á teoria Participativa. Pergunta 1º - O administrador deve coordenar a equipe fazendo com que todos participem das decisões. Pergunta 7° - O administrador deve incentivar e coordenar a equipe para que ela utilize todo seu potencial. Pergunta 14° - Todos os funcionários são responsáveis pela qualidade dos serviços que são prestados. Pergunta 18° - O administrador deve fazer com que os grupos assumam a responsabilidade pelo trabalho a eles delegando competência. Diante dos resultados obtidos na pesquisa e representados nos gráficos, pudemos observar que as teorias Tradicionais, mesmo sendo alvo de muitas críticas ainda continuam vigorando nas práticas docentes e já a Participativa é defendida pela maioria dos professores e professoras, vista como um instrumento de transformação escolar a ser conquistado,que emergiu em superação as outras teorias proporcionando ao universo escolar, esforço coletivo e uma cultura de reflexão e ação constante para um reconhecimento. Portanto, concluímos que ambas as teorias estão presentes no ambiente escolar, convivendo paralelamente no campo educacional. CONSIDERAÇÕES O presente trabalho teve como referência as teorias administrativas e educacionais no decorrer do seu processo histórico, político e educacional, tendo como influência as teorias Tradicionais, Crítica e Pós-crítica. Teorizamos acerca das influências e a inter-relação dessas teorias no decorrer do processo educacional atrelada as demandas sociais. Hoje, o próprio conceito de escola, pressupõe uma nova conjuntura social e educacional, pautada em alicerces dialógicos, flexíveis, plural e dinâmico. O ambiente escolar é um campo político, que está diretamente atrelado a fatores sociais, por isso, a necessidade de estabelecer correntes que consigam estreitar o elo entre estes dois campos. Contudo, ao analisarmos os dados obtidos através dos questionários, observamos que a Teoria Tradicional, Crítica e Pós-crítica permeiam e se relacionam no ambiente escolar, mesmo, sendo percebida através das falas de alguns/algumas entrevistados/entrevistadas certa resistência no que se referente à teoria Tradicional. Portanto, compreendemos que um modelo de gestão participativo, envolve todo o corpo escolar, ou seja, professores, gestores, funcionários, comunidade, alunas/os, etc., sendo que a participação vai além de mera idealização e passividade dos seus membros, mas através de ações que possam resultar em práticas transformadoras e de ganho escolar. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA BORDIGNON, Genuíno. Paradigmas na gestão da educação. Revista Linhas Críticas, 1996. LIMA, Maria da Conceição Ferreira. A gestão educacional: seus antecedentes históricos e elementos conceituais. LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. Petrópolis, Rj: Vozes, 2006. LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. MOTTA, Artur. As eras organizacionais e a gestão. NASCIMENTO, André Luiz Brito. Gestão da Educação Pública Brasileira: desafios Contemporâneos. Revista da faced n 09, 2009. SQUILASSE, Maria do Carmo. 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