AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE PALATABILIZANTE DE COBERTURA OLEOSA E SECA NAS RAÇÕES DE CÃES COM A MESMA FORMULAÇÃO E COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA. EVALUATION OF PALATABILITY USING OILY AND DRY COLT IN DOGS FEED WITH THE SAME FORMULATION AND CHEMICAL COMPOSITION. Rafael Cerântola Siqueira1; Sarah Paschoal Scarelli1; Guilherme David Galvani1; Rodolfo Claudio Spers2; Eduardo de Assis Castro Leite3. RESUMO O presente trabalho objetivou-se em avaliar a palatabilidade de duas rações idênticas na sua formulação e composição bromatológica, porém com duas formas diferentes de utilização de palatabilizante de cobertura um através de aspersão oleosa e outra em pó, através do protocolo de palatabilidade. O experimento foi conduzido utilizando-se de 12 cães (SRD) em dois tratamentos: A- Ração com aspersão de palatabilizante oleoso e B- Ração com aspersão de palatabilizante em pó. Foram avaliados pelo protocolo de palatabilidade confronto A x B e os resultados analisados nas seguintes características: Escolha da ração pelo cheiro (CH), Pela primeira escolha (PE), Pelo consumo pequeno (CP) e pelo consumo grande (CG). Os resultados indicaram que a utilização de uma cobertura com palatabilizante em pó apresenta uma melhor resposta na aceitação da ração pelos cães. Palavras-chaves: bromatológica, palatabilidade, nutrição de cães. SUMMARY This study have the objective evaluate the palatability of two dogs diets identical in their formulation and chemical composition, but with two different forms of use of palatability. The experiment was conducted using 12 adult dogs in two treatments: A- Dog feed colt with oily and B- Dog feed colt with powder. Protocol was evaluated by comparison of palatability A x B and the results analyzed in the following features: Choice of food by smell (CS), the first choice (FC), At low intakes (LI) and the large consumption (LC). The results indicated that the use of a coating with powder palatability has a better answer by the acceptance of the feed by the dogs. Key words: chemical composition, palatability, dog nutrition Hoje as pesquisas realizadas com diferentes espécies, proporcionam a produção de alimentos que atendam ao máximo das exigências nutricionais de cada uma em diferentes fases (FRANÇA, 2009). Para os pets citamos algumas marcas de rações com composição especial para determinadas raças, para cada idade, etc. (MALAFAIA et al., 2002). Os palatabilizantes são substâncias que conferem aroma ao produto destinado a alimentação, melhorando a sua aceitação e, conseqüentemente, estimulando o seu consumo pelo animal (BOURGEOIS, 2004; BELLAVER, 2000). Provocam a secreção das glândulas salivares e de suco gástrico, favorecendo o melhor aproveitamento do alimento pelo organismo são exemplos, alho, bacon, carne, frango, peixe, fígado entre outros (BELLAVER, 2000). Porém _______________________ 1 Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Marília – UNIMAR | Universidade de Marília. Avenida Hygino Muzzy Filho, 1001. Campus Universitário CEP: 17.525–902 - Marília/SP. Contato: 142105-4056. [email protected] 2 .Professor da disciplina de Nutrição de Monogástricos da Universidade de Marília – UNIMAR – Av. Monte Carmelo 11 – CEP 17501-360, Marília – SP; [email protected] 3 .Médico Veterinário responsável técnico pela Special Dog. a forma como estes palatabilizantes são adicionados também é muito importante no resultado do consumo pelos animais (Pet Food Brasil 2009). O presente trabalho teve como objetivo em avaliar a palatabilidade de duas rações idênticas na sua formulação e composição bromatológica, porém com duas formas diferentes de utilização de palatabilizantes, uma através de aspersão oleosa e outra em pó, através do protocolo de palatabilidade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com a utilização de 12 cães adultos vermifugados (SRD), em dois tratamentos: A- Ração com cobertura de um palatabilizante oleoso e B- Ração com cobertura de um palatabilizante em pó. Os cães foram alimentados diariamente em baias individuais uma vez ao dia, em confronto direto A x B em horário padronizado às 9h da manhã, durante 10 dias. Ao final do experimento pode-se observar em (%) respectivamente para os tratamentos A x B. que a preferência pelo cheiro (CH), A = 80 e B = 85 não apresentou grande variação entre as rações. Porém na preferência pela primeira escolha observou-se uma grande vantagem da aspersão de palatabilizante em pó (PE) A = 30 e B = 70. O mesmo foi verificado com o consumo pequeno e grande ocorrendo novamente vantagem na utilização da aspersão do palatabilizante em pó sendo: (CP) A = 35 e B = 20; (CG) A = 65 e B = 80. O mercado de pet food no Brasil mudou e qualificou-se. E se depender da indústria de palatabilizantes, esse crescimento terá também o gosto deles (Pet Food Brasil 2009). Gráfico 1. Resultados (%) da preferência pelo cheiro (CH) observados na comparação das rações A X B. 85 80 100 80 60 40 20 0 A B Gráfico 3. Resultados (%) da preferência pelo consumo pequeno (CP) observados na comparação das rações A X B 100 80 60 40 20 40 20 0 A B Gráfico 1: Resultados (%) da preferência pelo cheiro (CH) comparação A x B. Gráfico 2. Resultados (%) da preferência pela primeira escolha (PE) observados na comparação das rações A X B 70 100 80 30 60 40 20 0 A B Gráfico 2 : Resultados (%) de preferência pela primeira escolha (PE) comparação A x B 2 Gráfico 3 : Resultados (%) de preferência pelo consumo pequeno (CP) comparação A x B. Gráfico 4. Resultados (%) da preferência pelo consumo grande (CG) observados na comparação das rações A80 XB 100 80 60 40 20 0 60 A B Gráfico 4 : Resultados (%) de preferência pelo consumo grande (CG) comparação das rações A x B. Estes resultados indicaram que a utilização da aspersão de um palatabilizante em pó apresenta uma melhor resposta na palatabilidade de rações para cães. Referências Bibliográficas: BELLAVER, Cláudio. O uso de microingredientes (aditivos) na formulação de dietas para suínos e suas implicações na produção e na segurança alimentar. Facultad de Ciencias Veterinarias da Universidad de Buenos Aires, Universidad Nacional de Rio Cuarto e Embrapa Suinos e Aves. In: CONGRESSO MERCOSUR DE PRODUCCIÓN PORCINA, 2000, Buenos Aires. Pp 93-108. BOURGEOIS, H. O Livro da palatabilidade em cães e gatos. Royal Canin, n. 24, 2004. n.p. FRANÇA, J. Alimentos Convencionais versus naturais para cães adultos. 93f. 2009. Tese (Doutorado) - Faculdade Federal de Lavras – UFLA. MALAFAIA, M. I. F. R.; PEDROZO, E. A.; SANTOS, J. A. P.; RIBEIRO, M. D.; MALAFAIA, P.; LANA, A. M. Q. Consumo de nutrientes, digestibilidade in vivo e in vitro de dietas para cães contendo polpa de citrus e folha de alfafa. Ciência Rural, v. 32, n. 01, p. 121-126, 2002. DOI: 10.1590/S0103-84782002000100021. PET FOOD BRASIL, Palatabilizantes para cair no gosto de cães e gatos. Ano 1 / Edição 05 / Nov-Dez. 2009. 3