- , I 1199400591 1111111111111111 111111111111111111111 11I '--('J----~-------- ------._/ FORMACÃO E MUDANCA DE IMAGEM (UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA SOBRE FORMACÃO E ALTERACÃO DA IMAGEM DE PRODUTOS~ ORGANIZACÕES~ PESSOAS~ ETC.) BANCA EXAMINADORA PROF. OR IENTADOR: POLIA LERNER HA~1BURGER PROF.: AFfONSO C. A. ARANTES PROF.: CARLOS OSMAR BERTERO Fundação Getulio Vargas Esco&a de Administraçâo de Empre!UlS de São Paulo Biblioteca m io '----~~, - -~._._------ o _.~-, __ ~ • _ II A TODOS QUE ACREDITAM DISCIPLINA SER O r·1ARKETlNG UMA QUE TEM POR OBJETIVO E PROPOR r~ELHORES PADRÕES DE VIDA HUfvW-JIDADE • . , ESTUDAR PARA A III ESCOLA DE ADMINISTRACÃO FUNDAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA GETÚlIO VARGAS ARÃO SAPIRO FORMAÇÃO E MUDANCA DE IMAGEM (UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA SOBRE FORMAÇÃO E ALTERAÇÃO DA IMAGEM DE PRODUTOSJ OB GANIZAÇÕESJ PESSOASJ ETC.) DISSERTAÇÃO APRESENTADA AO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FGV/EAESP - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: MERCADOlOGIAJ COMO REQUISITO PARA A OBTENÇÃO DE TíTULO DE MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO. ORIENTADOR: PROF. POLIA lERNER HAMBURGER SÃO PAULO 1993 IV SAPIRO, Arão. Formação ploratória sobre formação tos, organizações, 1993 e Mudança. de Imagem e alteração pessoas, etc.). (Dissertação de Mestrado Graduação da imagem de são Paulo, apresentada ex- produ- EAESP /FGV, ao Curso de Pós- da EAESP /FGV, Ârea de 'Concentração: Hercadologia). Resumo: Trata dos fatores formadores Imagem em seus vários aspectos: ganizações,de pessoas, mente no contexto Imagem de produtos, de percepção humana, da ação mercadológica. gem, diferenciando-a de formação de empresas e pessoas do Consumidor. da alteração envolvidas de or- particulara Ima- Apresenta a Discute processos da Imagem. Relata em projetos da do concei Conceitua de .conceitos próximos. Teoria do Comportamento ou alteração e influenciadores etc ... Expõe a relevância to de Imagem no processo programas (uma pesquisa de e casos formação da Imagem. Palavras-Chave: Imagem - Produto ção - Comportamento - Persuasão Imagem - Planejamento - Organizaçâo - Percep- - Fatores Formadores de da Imagem. I' v íNDICE I página de Avaliação. Dedicatória. 11 . .. 111 página de Rosto. Descrição índice IV Bibliográfica. V . . . . . . . . . Agradecimentos VIII . 01 APRESENTAÇÃO. Tema da Monografia. Metodologia 01 . . . 02 . . . 05 da Pesquisa Fundamentação Teórica 06 Etapas Processuais Pressupostos Iniciais Plano da Obra Referência CAPÍTULO 10 . 11 . . . . Bibliográfica I - JUSTIFICATIVA - Apresentação 12 DO TEMA. 1.4 . . . . . . Relevãncia do Conceito. 14 O Processo Simbólico 19 Marca e outros Atributos. 21 Objetocracia. 23 Linguagem, Atuação um Sistema Complexo no Contexto Considerações Referências de Palavras Super Comunicativo.. Complementares .... Bibliográficas - .Cap. I e Imagens .. .... 27 32 36 37 VI CAPíTULO 11 - CONCEITUAÇÃO. Definiçâo 45 de Imagem Conceito Distinto 45 . . 49 O Conceito de Auto-Imagem Imagens Derivadas . 53 . . . . 5'6 Imagem como Fator Mercadológico 58 Referências 63 CAPíTULO Bibliográficas - Capo 11 111 - SUPORTE TEÓRICO. . . 66 -Fundamentos da Teoria do Comportamento Referências CAPíTULO Bibliográficas IV - DIN~~ICA - Capo 111 . DOS PROCESSOS. Dissonância . . 106 e Sugestão Entendimento e Socialização Mecanismos Processos Referências . 109 . . . de Persuasão de Decisão. 111 113 . . 114 . . 119 Bibliográficas CAPíTULO V - RELATOS DE CASOS O Fenômeno 99 105 . . . . Semântico 92 101 Apresentaçâo Diferencial 66 99 Cognitiva Risco Percebido . . . . . . . . . . . .. Modelo de Comunicaçâo Teoria da Adoção. do Consumidor.. - Capo IV 125 . . . . 139 da Procter and Gamble .. 139 Casos na Indfistria Automobilistica. 144 Empresas 151 Relatos Construindo sua Reputação. 159 Nacionais Análise dos Dados Obtidos Referências Bibliográficas . . - Capo V . 175 178 VI I 183 CAPíTULO VI - CONCLUSÃO Aplicação Efetiva dos Pressupostos. Especulação Perspectivas REFERENCIAS ANEXOS. . sobre Novos Pressupostos .. Temáticas, Futuras BIBLIOGRÁFICAS. . . . . . . . . . . Pesquisas 190 194 197 199 225 VUI AGRADEC Ir-1ENTOS Desejo abrir esta página concordou grafia. Seus conselhos maneira volver aos agradec! à ProféilPolia Lerner mentos com uma menção especial que gentilmente reservada em me orientar apropriados, Hamburger, na elaboração sua orientação da mono- objetiva acurada com que revisou os textos, permitiram-me firmemente o trabalho, sem me desviar e a desen- dos objetivos pro- postos. Gostaria Banca, Prof. Affonso de agradecer C.A. Arantes aos demais Aos amigos e funcionários se colocaram Edson Candido à minha disposição der nas solicitações do-me nas consultas atinentes como examinadores. da Biblioteca, Heral- da Silva e Renata Silveira, que e que tudo fizeram para me aten à pesquisa bibliográfica, ao acervo da biblioteca, textos em outras bibliotecas da e Prof. Carlos Osmar Bertero, pela honra de poder contar com os mesmos do Vasconcellos, componentes ajudag na recuperação e na classificação dos e normatização da bibliografia. À amiga Belmira todaa monografia e se mostrou sempre disposta raçoes, inclusões ou correções sem sua paciência e competência ria chegado ao seu final. Rosa da Silva, que datilografou nas inúmeras de texto efetuadas. orofissional alte- Acredito o trabalho que não te- IX Aos meus pais Sincha e Branca, que sempre mostraram felizes por meu desempenho sertação e a todo momento perguntavam durante se a feitura da dis- e torciam pelo sucesso da mesma. Aos meus filhos, Renato e Carolina, de sua pouca idade, pareceram dedicação Martha, apesar o que representava a e o empenho de seu pai neste trabalho. Finalmente, gratidão compreender que gostaria à minha companheira a maior incentivadora cesso de elaboração de externar minha profunda de todas as horas, minha e encorajadora da dissertação. durante esposa, todo o pr~ APRESENTACÃO TEMA DA MONOGRAFIA A presente monografia é urna pesquisa explorató- ria sobre a Imagem de produtos, organizaç6es, etc ... Analisam-se "cases" que ou alterar Imagens, sucesso daquelas involunt~rias e estudam-se tentando explicar tentativas. pessoas, marcas, procuraram formar o porquê do sucesso Fazem parte do estudo ou i~ alteraç6es das Imagens, bem corno a an~lise desituaç6es onde a Imagem n~o se altera ao longo do tempo. O conceito de sucesso nesta monografia se ao êxito de um planejamento tado a formaç~o ou mudança preparado modo particular sendo, portanto, para. obter corno resul- de Imagem desejada. O estudo baseia-se o conceito-chave na idéia pelo qual se penetra o mesmo enquanto de que a Imagem e na mente do individuo, consumidor, critico para o desempenho os fatores que influenciam de formaç~o ou mudança quest~o de influenciando-o, de qualqueraç~o cadológica. A principal refere- da dissertaç~o no sucesso ou insucesso mer . . e descobr~r dos projeto~, de Imagem. \ I 02 METODOLOGIA DA PESQUISA O método lho correspondendo vestigação cientifico a um conjunto e demonstração é um instrumento de processos caracteristica pela mentalidade milagrosa traba- empregados na in- da verdade. Mas o método cientifico, lhe era atribuido de diferentemente tra6icional, de ser uma fórmula não do possui que a que uma vez aplic~ da colhe, sem margem de erro, os resultados previstos ou desej~ dos. Seja como for, está congruente Bervian(l) , os quais argumentam tual é a da técnica, do planejamento, espirito, excluir improvisar. (... ). Deve-se A fase a- mais adequados. pelo método, fator de segurança o o capricho ãs exigªncias os processos Boyd Jr. e Westfall (2) em disciplinar selecionar O padrão metodológico Hoje da previsão, das investigações e o acaso; adaptar o esforço de: passou. da precisão, objeto a ser estudado, e que: "A epoca do empirismo dia nao e mais possivel com Cervo do os meios Tudo isso é e dado e economia." adotado como sendo uma pesquisa é classificado exploratória por ón- 03 "Procuram-se descobrir novas relações num campo novo de estudo ou quando os dados outras pesquisas veis não estão prontamente disponi (... ) a ênfase é dada para a descoberta práticas que careçam de mudança de de e na elaboração de alternativas." Por se tratar de um estudo exploratório meiro passo no processo de se estabelecerem mas principalmente de pesquisa) pressupostos se procurou tes ao tema com o objetivo plicações estatisticamente resenhar é o método apropriado possa~se prováveis a formação que determinam A presente goria B Tipo I, conforme ria do CMA que para que, sem em Administração) corno da cate pela Coordenadoda EAESP da Fun dação Getúlio Vargas, em abril de 1974, e que corresponde análises com interpretativas o devido de dados primários (3 ) as em torno de um tema apoio bibliográfico. Satisfaz, Souza mais da Imagem. classifica-se aprovada o testar nos fatores ou mudança nomenclatura (Curso de Mestrado Ressalte-se concentrar dissertação comprováveis, o maior número .de ex- verificados. todas as possibilidades, a preocupação fatos e textos referen- de se levantar dos vários fenômenos estudo exploratório não existiu (pri- portanto, a definição apresentada : "Dissertar terminado significa discorrer tema de forma abrangente sobre d~ e sistemáti- por 04 (ensaio elaborado ca. Assim, a dissertação vistas ao titulo de mestre) quer originalidade, normalmente com não re- mas revisão bibliográfica, técnica e empiricamente acurada e a sistematiz~ ção das idéias e conclus6es acerca do tema tra- tado." Dessa forma, ao se aplicar o método procurou-se respeitar as etapas do-se com a observação .atenta; explicavam de execução, dos fatos, de maneira a seguir levantaram-se riamente sucessivas inicia~ sagaz, curiosa alguns pressupostos, e que provis~ r os fatos observados. Depois veio a fase da pesquisa guidapor cientifico bibliográfica, se uma série de depoimentos. A conclusão vantados, cuja conseqüência postos apresentados é a comprovação e o levantamento Em todas estas etapas co e a sistematização analisados tivessem ã análise corresponde conceitual sua validade dos dados le- ou não dos pressu- de novos pressupostos. se buscou o modelo teóri- para que os dados pesquisadose e pudessem contribuir no avan- ço do conhecimento. Mas de pouco adianta o conhecimento de uma correta metodologia trabalho cientifico sem o vigor e a seriedade deve ser revestido. e o emprego • com que! o I I 05 Com isso se buscou diligentemente de e a imparcialidade, muito embora a objetivida- seja quase impossivel fugir dos nossos sistemas de valores. Buscou-se validando contexto as palavras acadêmico. apresentação prejudica de Ries e Trout(4), A conseqüência dos fatos e conceitos, a abrangência na também, a relevância aplicáveis e uma postura mas e com a atualidade ca, todo o conhecimento relevante exemplos do momento, e disponivel conhecimento FUNDk~ENTAÇÃO bibliográfi- com informações, e os transformações, justl e a análise em tempo real, à luz do vasto até aqui adquirido. TEÓRICA A dissertação mentos nas pesquisas mentas quantitativas, se vale dos recentes comportamentais dentro de uma visão sistêmica no Sistema Central de IvI.arketing, conforme o conjunto de fatores desenvolv~- com o acesso a novas ferra Dessa forma, o campo de estudo onde ocorre de dos fatos, já que as sociedades passam hoje em dia por grandes ficando a observação seletiva que em nenhum momento pois a idéia é trazer a baila, a partir da revisão individuos mesmo no do tema em pauta. Outro compromisso e experiências observaçâo está do processo. focalizado apresentado por Kotler(S) , significantes e interagen~es \ , I 06 que constituem. a. ba.se e Lnf'Luenc Lam as relações e organizações, nos diversos ma.çâo ou alteraç~o en.tre pessoas merca.dos quando do processo de for das Imagens. Outro sistema importante é o modelo de comunicaçâo, conforme no campo deste apresentado estudo por Osgood e sebeok(6) . é considerada Finalmente men to do Consumidor, Comporta- pela qual se en.tenderão os mecan ismos dão origem à ação manifesta Esta Teoria é apresentada Blackwell a Teoria do das pessoas enquanto de forma substancial que consumidoras. na obra de Engel, e Miniard(7). I, 1 ETAPAS PROCESSUAIS Para o levantamento levantes, foram percorridas 1. Pesquisa bibliográfica algumas etapas: da Fundação Get61io Vargas, das obras que cobrissem inicialmente, todas as referências, ou passagem. incluidas em áreas de assuntos se previamente a identificação o assunto de forma total, ainda como parte da obra, capitulo catalogados S.P., Karl S. Boedeker. Neste local procedeu-se, taram-se e re- abrangente l.a. - Acervo da Biblioteca Biblioteca dos dados necessários Cons uL capitulos afins. Selecionaram';: as obras que evidenciavam ou sumário uma relevância. em ou pelo titu16 07 l.b. -pesquisa bibliográfica Com consultas ao COMUT gráfica), que é principais complementar um (Programa de Comutação mecanismo bibliotecas Biblio- de acesso ao acervo das brasileiras. No final, a partir das duas fontes especificadas análise mais acurada, apuraram-se (60) obras que fundamentaram 2. Pesquisa mais de teoricamente e uma sessenta o trabalho. de textos e artigos 2.a. - Consulta Centre ao Index da British Library Documents (BLDSC),que possui uma das maiores abrangentes coletâneas entificas,com de publicaç6es mais de 3 milh6es Suppley e mais artisticas de titulos, e ci entre li- Wilson Disc, gravado em vros e periódicos. 2.b. - Consulta ao Index do programa CO-ROM. Este Index, é uma forma de apresentação banco de dados do Wilson bre 345 periódicos las principais negócios. Businesses Todo material subscritos e centros de informação é identificado assunto ou autor, de maneira copede por seu titulo, cruzada. Além do CO-ROMiO banco de dados pode ser recuperado tema Wilson Abstracts,que em lingua inglesa, bibliotecas do "on-line" pelo si~ Line, ou ainda pelo uso de"tapes"gravados, com o sistema Wilson Tape. O banco de dados Wilson Businesses Wilson Abstracts é um serviço da The A.W. Co. de New York. Devido às facilidades pelo sistema Wilson Disc, entra-se da informática, com os termos-cha- 08 ve desejados e obtém-se o cruzamento te trabalho utilizaram-se CORPORAÇÃO IMAGEM O resultado das consultas procedências. termos-chave: NEGÓCIOS MARCA 2.a. e 2.b. foi a (5.115) artigos O passo seguinte peração de pelo menos quatrocentos cionados por critérios adequação Com a consulta colheram-se obrigaram mudança internos foi a recu sele e de recupera- a uma seleção criteriosa. recuperado, (100) artigos série de "cases" ilustrando e textos, atualidade ao conteúdo do material cerca de cem seleção (400) artigos de relevância, do assunto. Os custos çao dos materiais Nes os seguintes de cinco mil cento e quinze de diversas de assuntos. projetos cobrindo e~ uma de formação ou de Imagem. Esses artigos relatam a experiência zaçoes que buscaram gerenciar de várias organi- suas respectivas Ima- gens. 3. Entrevista com profissionais Esta etapa constituiu-se sem relatar na· localização suas experiéncias. der a certos requisitos. adas e atuantes tar habituadas Primeiramente a coordenar programas deveriam contribuindo os mesmos. deveriam· deveriam Também aten- ser conceit~ deveriam de formação estar dispostas que pudes- es- e alteração a prestar assim com o desenvolvimento quisa. Com esses requisitos que atendessem de pessoas . Essas pessoas na área de comunicação. de Imagem. Terceiro, depoimentos, da área seus da pe~ em mente buscaram-seprofissionais Francisco Madia é conhecido no meio 09 profissiona~ onde atua, tendo recebido al~m disso, num contato extremamente disposto Brickman in~cial em maio de 1993, mostrou-se a participar notabilizou-se politico siano, possui um importante Guerreiro por ser o gerente do Chocolate qual teve sua Imagem alterada que o conhecia sa área de atuação. mente Diamante niSes onde pessoalmente pesquisa Angela de assessoria FIo foi Negro, de cas im- procurado o ao longo do tempo. Floreal Ro- pelo professor como profissional receptivos, receberam Carlos ligado a es- Enfim, todos foram contatados e aó se mostrarem de mudança da Lacta, foi uma pessoa recomendada Osmar Bertero, o programa bem conhecido~ escrit6rio prensa em sio Paulo e Nicanor Carlos da pesquisa. por coordenar de Imagem de Paulo Maluf, drigues. uma s~rie de prªmios; telefonic~ reu- foram agendadas o guia de entrevista (anexoI), que foi o roteiro seguido durante os da de- poimentos. Teve-se gar informaçSes por objetivo, com tais depoimentos, adicionais da nas etapas anteriores ã pesquisa bibliográfica e que pudessem de da análise dos dados obtidos durante enriquecer agr~ realizaa qualid~ todo o processo. 10 PRESSUPOSTOS INICIAIS Como pano de fundo ao estudo, definiram-se guns pressupostos que nortearam a pesquisa e que se evidencia- ram a partir da observação inicia.l dos fenômenos recendo de uma comprovação mais elaborada. Assim, pressupoe-se al- da Imagem, ca- que: 1. A mudança de Imagem depende da credibilidade da mensagem e do mensageiro. 2. A mensagem deve ser congruente destinatário com o sistema de valores do da mensagem. 3. A credibilidade da mensagem pelo grupo de refer~ncia ou do mensageiro do individuo. 4. A Imagem i formada a partir da experi~ncia tores considerados determinada e relevantes anterior, pelo individuo, por fa- reforçados que foram pelo grupo de refer~ncia. 5. O resultado definitivo tos ou situações da Imagem e relativo concorrentes. 6. A teoria da curva de adoção ção e mudança a Imagem de obj~ se aplica aos processos de forma de Imagem. 7. O risco percebido altera o processo na medida que altera os fatores de formação formadores da Imagem, releva~tes. 11 PLANO DA OBRA A dissertação CAPíTULO I - Relevância CAPíTULO do individuo calizando CAPíTULO enquanto encontrar a importân com seu meio e, parti consumidor. - tem importância uma definição destacada precisa seus limites e diferenciando-o 111 - Suporte Teórico (7) capitulos: demonstrar dos individuos 11 - Conceituação da que objetiva em sete do Tema - procura cia da Imagem nas relações cularmente, e dividida do conceito, de conceitos - o estudo da Imagem, ser isolado, está inserido num campo de conhecimento gente. Nesta parte, procura-se apresentar que fundamentam buscadas. CAPíTULO as explicações IV - Dinãmica dos Processos os - procura CAPíTULO V- Relatosdde ta identificar formação podem ser utilizados e mudança longe efetivas de modelos e teorias entender os meca instrumen- com. estes objetivos. adotadas que ten nos projetos de da Imagem. CAPíTULO VI - Conclusão interpretativamente próximos. "Cases" - é a parte da pesquisa as práticas l~ mais abran nismos pelos quais a Imagem se forma ou muda e quais tos, na prática, na medi- - Sumariza os elementos os argumentos, dispersos sintetizando pelo trabalho. ) CAPíTULO VII - Bibliografia ração completa Consultada da documentação - constitui-se utilizada ma.tizada de acordo com a legislação da enume- para a pesquisa em vigor. e nor- REfER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS (01) CERVO, A.L.; BERVIAN, - APRESENTACÃO P.A. Metodologia são Paulo: McGraw-Hill do Brasil, (02) BOYD JR., Harper; WESTFALL, cientifica, 1983, p. 23-24. Ralph. Pesquisa textos e casos, 8~ ed., Rio de Janeiro: ção Getúlio Vargas, Análise mercadológica, Editora da Funda 1987, p. 65-67. (03) SOUZA, Nali de Jesus de. Considerações de mestrado. 3~ ed. Econômica, sobre a dissertação são Paulo, ano 9, n9 16, Set., 1991, p. 153. Posicionamento: (04) RIES, AI; TROUT, Jack. sua cabeça. são Paulo: p. 6; basicamente Pioneira a idéia defendida "A melhor abordagem de comunicação Livraria para viver nesta é simplificar como a midia Editora, faz 1987, é a seguinte: sociedade a mensagem saturada da melhor forma possivel. Na comunicação sua mensagem (... ) o menos é mais. Você tem de afiar para que ela "corte" a mente. Tem que livrá 13 la de ambigüidades, simplificar se quiser causar uma impressâo (05) KOTLER, Philip. Marketing implementation J.: Prentice (06) OSGOOD, and control, tornar a simplificar permanente." management, analysis 7th ed. Englewood planning, Cliffs, N. SEBEOK, Thomas A. Psycholinguistics: A Hall Inc., 1991, p. 110-118. Charles E.i survey of theory and research mal and Social Psycho1ogy, p. e problems. Journal of AbnoE New York, vol. 49, Oct., 1954, 1- 3~ (07) ENGEL, James F. i BLACKWELL, Consumer 1993. behavior, Roger D. i MINIARD, 7th.ed., Paul W. Forth worth: The Dryden Press, CAPíTULO JUSTIFICATIVA RELEVÂNCIA I DO TEMA DO CONCEITO Esta monografia as suas modalidades, quais e um estudo da Imagem sejam Imagem do produto, zações, de pessoas, etc. Analisa to do comportamento humano e, particularmente quanto comprador e a influência sua importância i em todas das organi no entendimen- do ser humano para o desempenho bem en sucedido das organizações. A idéia é que Imagem está açaoi o comportamento depende da Imagem, por trás de qualquer a soma do que pensa- mos, sabemos e nos faz agir do jeito que agimos. Segundo organizaçâo Boulding(l) , para qualquer nao existe uma coisa chamada sâo mensagens filtradas por um mutável periência do conhecimento na medida em que se estudasse percepçao e entendimento c âo de validade, "fato". organismo O que existe sistema de valores. talvez pudesse ser melhor entendida Conhecimento ser verdade. da tem implic~ de verdade e o que importa e o conhecimento jetivo, o que se acredita A ex a funçâo da Imagem no processo da realidade. ou sub '\ 'A •J 15 Como observa DLchter(2), todas as coisas uma espãcie de "aura" que vai alãm das simples fisicas. Esta "aura" constituida tim caracteristicas pela reputação, som (melodia) ou simbolo, é uma Imagem. Carros têm Imagem e personalidade. pectos tangiveis como acabamento e estilo são As fatores formado res de uma Imagem, por exemplo. Assim como produtos, sonalidades politicas, rá reinterpretado a simples mesmo cidades ou paises, e sumarizado superioridade uma instituição que contarão. Na verdade imponderáveis nao sao mais que definirão técnicos e intangiveis, peE tudo se- de serão a "aura", a que se terá com os mesmos. emocionais enfim, numa Imagem. Assim, cológico. Cada vez mais aspectos a aspectos entidades, tãcnica de uma marca ou os êxitos mosfera e outros fatores relacionamento individuos, o tipo atde É o chamado efeito psi e tangiveis se fundem de modo a não poderem mais ser separados. Dichter(3) motivacional, os componentes gem em suas diversas jeto em questão passados que fundamentam modalidades (ele soluciona alguma coisa especial), o simbolismo conclui que, apos anos de presente, a configuração sua magia. (ele faz mental, sensoriais, do ob- os a predisposição, acontecimentos e a moralidade. Dichter(4), aponta que este aspecto ao explicar continua feição de cientistas e pesquisadores. a ocorrer ou criatividade assim o desenvolvimen .~ baseado às vezes, tisfaz os desejos e sonhos do consumidor, iniciativa o fator funcionalidade, é pouco explorado; to.de novos produtos velo da Ima- seriam a funcionalidade um problema), os apelos a formação pesquisa na busca de per o resultado mas, geralmente, de. um não usual técnico mais sapela sensi- 16 Quanto ao fator magia, Dichter(S) um bom exemplo que esclarece "Imaginemos o que significa o produto apresenta esse item: luva feminina. A razao b~sica de seu uso e que a luva protege do frio, sujeira ou abrasão. Entretanto, o simboli~ mo vai bem além do indicado pelas razões caso Desde a Idade Média, cavaleiros e mulheres sido associadas quando só os pr~ti"Lords", usavam luvas, as mesmas têm a privilégio ou prestígio. Quan- do, hoje em dia, uma mulher usa luvas, e,partic~ larmente, membro as brancas, est~ anunciando de um grupo privilegiado. tação, existe um significado femininas, que ela é Além desta cono erótico nas usado e abusado por diretores luvas cinema- togr~ficos." Continuando, raçao mental como importante "Geralmente Dichter(6) na formação de uma Imagem: dizemos que nao gostamos de uma roupa ou de uma penteado mas não são os atributos Na verdade, aborda o fator configu- de uma de pessoa, físicos os considerados. o que influencia nosso gosto ou não, é a postura mental em relação ã pessoa tomada co mo um todo." A seguir, tem-se o fator predisposição, mais intangiveis; uma predisposição um pode ser influenciada dos pelo 17 posicionamento palavras de um anúncio numa revista, as cores usadas, empregadas (7). Quanto ao simbolismo Dichter(8) "Só superficialmente parece argumenta queremos. Mas simbolos significados conscientes o transmitem mais óbvios. caso abaixo retrata sob excelentes e cuidadosa Uma pesquisa um bom exemplo: convencer que os produtos sanitárias da de seus doceria com superv.! preparação. motivacional contraditória e sedução, obtidos revelou, entretanto, do local, pois o branco e permissividade doce e era completamente pondo guloseimas o branco nas fachadas, condições se afastavam bia a auto-indulgência çao, olfato mais que seus de suas lojas. Ela esperava de que a cor representasse que os consumidores que deste ponto." coraçao e interiores são profissional o E nem sempre estamos Uma doceria enfatizou eram fabricados que: coisa ser simples o uso de símbolos para comunicar clientes as proi- requeridas ao se comer às sensações de degusta- com os "displays" e vitrines ex- deliciosas. Quanto a apelo sensorial, efetivos simbolos usados são aqueles anúncios que corretamente selecionam tem-se que os mais que apelam às sensações. Os as cores, o estilo e o 18 design, de modo a trazer a reaçao maiores sensorial terão apropriada, chances de criar urna Imagem mais favorável que o concor rente. A seguir, Dichter tivo a acontecimentos toda comunicação passados. aponta o fator história, Tudo qUe ocorreu e todo contato desenvolvido rel~ anteriormente, no passado contri- buem para a criação da Imagem presente. (9) Finalmente, Dichter(lO) comenta o fator morali- dade: "Comprar ~ mais que adquirir compra de um produto produtos. é um espelho que reflete modo de ser e de pensar,o estilo, verdade, é um exercicio nao é por acidente tos considerados empresas que procuramos conceituadas por exemplo, de auto de qualidade pode ser vivenciada Whisky Fala-se do e e éticas. em várias nesta afirmação: o enfim, do com- prador. Quando a compra e feita, é atestada celência da decisão. A a ex produto, mas,na louvor. Assi~i comprar produproduzidos por Tal moralidade situações, corno 'Eu experimentei o "x" e não gostei. Eu não gosto da destila ri.a "tal" que o produz. mo eles vieram tores locais, Não acho certo o modo co à Califórnia e dominaram os prod~ só para limpar seu caminho, to podiam." (l1) enqua~ 19 o PROCESSO SIMBÓLICO Todo consumidor mo os produtos deveriam tem alguma atitude ser comprados. gioso" artigo ou marca ã relacionado que expressa processo literalmente simbólico .. a simbolos "presti- de sucesso, desempenhado pelo qual os seres humanos digamos que dois simbolos arco, respectivamente. Então outras. "x" e "y" sejam flecha e livremente Chaucer e Shakespeare. sim podem arbitrari~ podemos considerar "x" e "y" sejam agora Corãia do Sul e Corãia do Norte, os autores pelo nos explica que o processo mente fazer com que certas coisas passem a representar Por exemplo: o de compra. (12) S.I.Hayakawa bólico ã o processo A compra de um o papel importante nas relações de onde e co Esta liberdade que ou ainda, ã própria dos seres humanos. Podemos mos com que "M" e Chaucer), seguir adiante signifique enquanto no processoi todos os "xs" (flecha, Corãia do Sul "N" será todos os "ys" Norte e Shakespeare). E ainda podemos expressar "T". Esta capacidade de criar simbolos criar simbolos de simbolos ã essencial Em qualquer bó l í.co situação atuando i tiras nos ombros ração militar; minerais o uso de conchas, simbolizam tatuagens, "M" e "N" para qualquer ao processo cruzados estilos social. do por coisa e simbólico. podemos ver o processo pulseiras broches, indicam a filiação (arco, Coréia identif icam a posição saúde i palitos de uma crença religiosai assim faça- de metal ou significam sim na corpopedras a soma de corte de cabelo, 20 o processo gios ma.í.sprimitivos vigilantes, ou biológicas, adicionalmente sexuais, decidindo fazem que e interessante ou femininos. se forem grandes dos por florestas com nomes femininos. para as mulheres. Homens femi~inos são desafiaem seus r~ com seus barcos e carros, nominando-os Afinal, todos dependemos ou menor grau. Por exemplo, da "Hãe-Terra". de Imagem com genero as vezes, mas estão sempre quando uma dona-de-casa e geralmente entendida que a filha gostará sexual pa- presentes tem certas Imagens do que agradará em maior vai ao su- a seus familiares; como sendo femini- de doces leves e para garoto, doces mais fortes como doce de amendoim sociedade O são caracteri Assim vasos são o suficiente. Tais definições assim, como suavidade sim- uma diferenciação "virgens" que devem ser exploradas cursos. Eles se enamoram na, parecer-lhe-á do processo é que mesmo objetos inanimados zados como masculinos o ou chocolate com ensina a diferenciar. Levy (13) descreve a simbologia mecânicas o que sera de qual. Que ob jetos serão para os homens e quais serão coco. A própria que um valor simbólico. sobre os simbolos permercado roupas às caracteristicas bólico é o gênero. Todas as sociedades recem absurdas, policiais, Não há nada que o homem faça ou que.! Uma das mais básicas dimensões e maternais, dos está- Médicos, reis, todos se vestem com suas ocupações. ra que nao carregue permeia a vida, aos mais civilizados. enfermeiras, simbolizam simbólico quatro estudos que provam sexual uma das mais prontamente reconhecidas. ser 21 para Homens e mulher:-estêm Imagens dit:erentes os mesmos }?rodutos. Por exemplo: simbólica, o homem vê o lar como a "Mãe" um calmo lugar de refúgio, do um dia cansativo no competitivo que procura mundo após ter pas- então, o lar como uma espécie de alivio e conforto criança, costumava encontrar já são mães simbólicas. tensão de si mesmas, uma expressão Finalmente, observa-se tes masculinos providência, pois, personalidade. que produtos podem os cigarros "muMarl- como baton e corpo cor de ma~ principalmente, tia-se desconfortável às mulheres. com ta.l conotação Sua gerência sexual, então, foi mudar o maço passando Seus anúncios mens rudes e de aparência culino" de Marlboro. dado de qualificar-se pelas mulheres". começaram viril e passaram Para preservar a apresentar Atributos ho- a falar do "sabor mas as clientes, despertavam ocultos no hábito de fumar como masculinidade, adulto, vigor e potência. Sua a usar cores for- teve-se o cui- como "Um cigarro para homens, As novas mensagens se~ já que os fuma~ eram o dobro das fumantes do sexo feminino. tes como o vermelho. por Elas vêem o lar como uma ex dar de sexo" ao longo do tempo. Como exemplo, fim, direcionados, quando diferente da própria boro, que tinham pontas vermelhas que, As mulheres, ao lado da mae. outro lado, veem o lar como algo completamente elas mesmas Idealiza, exterior. preferido os significados sensação que não poderiam de ser ser expreE sos abertamente. (14) (Anexo lI) MARCA E OUTROS ATRIBUTOS Assim como os produtos, gemo Ela e a soma das impressões também marcas têm vividas pelo consumidor Imaa par- 22 tir de va.rí.ada s fontes: da experiência empresa proprietária da marca" de outras marca, de como é dito na respectiva tom, do formato, da midia, grande homogeneidade na percepção dição sócio-econômica gem(l6). anúncio A midia utilizada da de marca que parece haver independente Não é encontrada este sim, parece da con- grande ou de influir na terá uma influência em revista de divulgação nacional manho, formato ou estilo podem ser considerados di: idade. Ima- pode ser uma destas referências. numa revista especializada te se veiculado usuárias tanto quanto do faixas de renda, de educação Mas o quadro de referências, da da citada marca. destacam do consumidor. embalagem, pessoas propaganda, da propaganda Brink e Kelley(15) ferença em diversas real, da Um diferen- e variada. Ta pontos de refe- rência. Marca e sua Imagem geralmente das à embalagem pode influenciar e design, relaciona- tanto que o tipo de embalagem o consumidor A estética proteção estão e acondicionamento, usada em rela~ão ao conteúdo. e o design, mais que suas funções vêm reconhecidamente de desempenhando um papel sobre a Imagem do consumidor. Cheskin (l7) em sua obra aponta que cada çao, matiz, pecifico. sombreado ou tonalidade tem um efeito psicológico es Urna cor ocupa urna área determinada,uma ca. A impressão psicológica grada- Imagem especi- criada pela Imagem depende mente da cor por ser a cor um componente critico grande- da Imagem. Ge- 23 (18 ) rald Stahl, ,vice-presidente da Pakage década de 50, afirmou que a mulher Designers americana, em média,leva te segundos para cobrir uma ala de supermercado, retarda; por isto um bom design da embalagem dade de atrai-la literalmente. Concil, quando na vin naose deve ter a capaci- hipnotizando-a. Algumas cores, como o vermelho e o &lBrelo. têm tal efeito. Para fazer com que a mulher estenda a mão e apanhe o produto, bolos que significam sonhos, como,por dar água na boca, bifes suculentos venda por impulso, as evidências ticados, parecem confirmar como artigos duráveis, sores, refrigeradores, são comprados, rigoroso certos simbolos e uma decisão a partir ou procura de sofis caros como televi de seguro, consideração, a de informação. dentro da E o que é que mesmo produtos mais sem uma cuidadosa significativos, a carne. de satisfação. relativamente de A das limitações carros e até mesmo ap61ices às vezes, planejamento frigideira. e não propriamente de possibilidade usam sim- bolos gelados na levanta a questão que basicamente uma Imagem instantânea exemplo, chiando idéia é vender a Imagem da situação Este relato os designers de um quadro sem um partir de de referên- , r t e (16) . Cla, con f orme exp I' lca d o an t.eerlormen í OBJETOCRACIA Assim, os objetos te aspectos utilitários; tem nossa pr6pria me que objetos que nos rodeiam nao têm somen na verdade eles são espelhos Imagem, quase como se pudesse possuis, que te direi quem és". que refle afirmar: "diga- 24 Este reLac í.onament;o portãncia sombras, na medida que o mesmo ã a da ã o ponto de contato entre a fantasia intangível e ã a própria vida. A transcendência dos uma existência objetos tem sua imexpressa0 ~undamentada realidade, com os objetos concreta, ã perfeitamente reflexos observável e fotografias da "alma das pessoas". não está necessariamente em culturas são considerados afastado rar fotos. Por exemplo, muitas morre, muitos onde manifestações E marcante descobrir que o homem moderno de táis crenças. Há muitos medos associados tos de pessoas, primitivas pessoas ao simples não gostam para caber em porta-retratos. têm o hábito de voltar tos de entes queridos, já falecidos, ato de t~ de recortar fo Quando uma pessoa as fotos ao contrário; parecem fo- ter o efeito de man tê-los presentes. A mente humana pode ser entendida tor e um receptor prio processo das coisas que nos rodeiam. de crescimento te aumento de contatos Boulding(19), organismo menta, constrói se nao antes, exis~ fluxo de mensagens a partir dos sentidos. eles são simples como um constan em nossa psique: "Desde o nascimento, entrando no Num primeiro mo sons e luzesindiferen- ciados. Com o crescimento o pr~ enorme de objetos. a este respeito, lo de como a Imagem se desenvolve te um constante Na verdade, pode ser entendido com uma variedade como um proj~ eles. começam ase des- um mode 25 tinguir em pessoas percebendo e objetos. A criança começa a si mesma como um objeto, de objetos. A Imagem consciente infância, forme se.dá o crescimento, Agora, a criança um planeta; se vê uma cidade, uma país, como uma pequena e a tendência descr~to cuja de uma Auto-Imagem, relacionamento, em objetos mais simples intangíveis do Mundo humana de "objetar" valores, par- pessoais." de apreensao é na verdade a ampliação e adaptaçâo gíveis como sensações, algumas ruas. Con- de relações Todo o processo nos fenômenos Na a Imagem se expande. em ela se percebe te de um complexo e traduzir se origina. a Imagem que temos do mundo e nossa ca sa, talvez um parque próximo, conseqüência num mundo fenômenos intan- espaço e coisas complexas, tempo dispersas citados. A Imagem que se tem da justl ça e uma senhora de olhos vendados com a espada numa mao e a Bi blia noutra. A inflação tradicionalmente é representada por um dragão, a cidade de Nova York é uma maçã e o país Brasil, um gl gante adormecido. A Imagem do "eu" diz respeito divíduo, ã percepçao do que ele é. Dai que o modo pelo qual uma pessoa gina. o seu ser e suas funções é crítico. dade em base aos pensamentos Um consumidor outras coisas, ele sente que o mesmo ima- Todos agimos na Socie- e ações relacionados comprará do in um produto ã Auto-Imagem. porque, traduz sua própria entre Auto- 26 Imagem. Do mesmo modo, um consumidor em determinada nao comprar pode decidir loja se não achar coerente com o conceito de si mesmo. Krech, Crutchfield importância cundantes da Auto-Imagem afirmando que o ser humano reage próprio corpo, Em fazendo assim, ele desenvolve si como sendo um valioso têm por finalidade objeto central. enriquecer não distingue somente quando passa a interagir interpessoal, jeto separado e distinto o crescimento "eu", enquanto outros; outros que e. da vibração e pessoas e outras da pessoas. com a definição se processa a participar de maneira do jogo social. do organismo num como um ob Auto-Imagem Imagem organizada conforme percebido (21) . emergentes entre o "eu" e o.ambiente; e desenvolvimento objeto ~a de a Auto-Imagem, de outros objetos sujeito, ~ a resposta enquanto a consciência ele começa a perceber-se se habilita só a objee com os objetos social. Na medida que tal dicotomia grada, o individuo ciE pensamento e o produto Esse processo de formação permitir a tais desejos. A Auto-Imagem,portanto, comportamento nao Os desejos ou defender núcleo para o qual se organizam social. O rec~m-nascido analisam no relacionamento ,com os objetos tos e pessoas, mas tamb~m a seu sentimentos. e Ballachey(20) a atitude de atitudes vai mais inte O dos dos 27 LINGUAGEM, UM SISTEMA COMPLEXO Os chineses le mais que mil palavras. leiro. Millôr Fernandes, de humor, em resposta DE PALAVRAS E IMAGENS uma vez afirmaram Mas o jornalista conhecido que uma Imagem v~ e teatrólogo por sua irreverência brasie senso colocou: "Uma Imagem vale mais que mil palavras, mas tente exprimir isso sem palavras." E a palavra, importância reconhecida um simbolo lingüistico, no processo to pelo ser humano. Ela funciona par da "tirania" significado dos objetos. de aquisiçâo do conhecimen- como um artificio Atravis do mundo à nossa volta, da e o tem a sua palavra para se esca altera-se o fazemos mais de acordo à nossa Imagem. Afinal, o verdadeiro como se processa papel desempenhado do ser humano com a realidade? bólico, aprende-se esta alteração pela palavra no relacionamento Com a explicação que o simbolo é o sinal pelo maneira remete a outro objeto. Há sinais criados te para fazer pensar em outro objeto, to, as notas musicais e,principalmente, e qual do processo si~ qual de alguma especificamen- como os sinais de trânsias palavras (22) . 28. As primeiras vez estivessem palavras cada uma associada vez o som "pe-dra" indicasse criadas pelo homem a um determinado uma determinada tal- objeto. Tal- pedra e não todas em geral. Mas aí pode ter funcionado de "abstração", identificar próprio do ser humano, todos os objetos uma pedra. Esta capacidade o homem primitivo que tivessem de abstraçao de colocar um nome à qualidade conceito é então vés de guardar semelhantes. passou a chamar das qualidades ao conceito. entre certos objetos tem esta importante ao in- diferen- de pedra e seu sinal corres- e a representação segundo o esquema 1\ abaixo~ CONCEITO PEDRA PALAVRA ~----~----~--------~ P-E-D-R-A são para mil pedras "pedra". Assim a palavra tos, não apenas objetos, O ou situa- função de abstração; na memória mil palavras de comuns e a Imagem formada na mente do homem quando tes, basta se lembrar do conceito pondente: de as caracteristicas geral deu origem identificadas coisas semelhantes ções. A palavra chamado que e a capacidade o que há de comum em muitos objetos Provavelmente de "pe-dra" o mecanismo OBJETO de concei- 29 Tem-se, então, primeiramente tado chamado de objeto referente, já o objeto que a palavra represenou simbolo Depois tem.... se o signif icado, que é o concei to, Im~ ol;eferencia. gem formada em referência ao objeto. Finalmente, direta do simbolo chamado de significante; palavra escrita "p-e-d-r-a", o desenho t esta estrutura que possibilita vir no processo de comunicação. que o significado de uma palavra vra, quando nos expressamos: os sons "pe-dra", a de uma pedra ou sua foto. ao simbolo significante Paradoxalmente, é um atributo "esta palavra dade o significado .não é propriedade plexo de relações a apresentação inter- e comum pensar da própria pala- significa ..." Na ve~ do simbolo, mas de um com- das quais o simbolo é a representação externa. SIGNIFICADO (IMAGEM) REFERENTE (OBJETO) SIGNIFICANTE (PALAVRA) Deste modo o símbolo nao se refere mente a coisas rio mundo fisico. A palavra dr~ em particular, tem do objeto. de objetos mas a relação possibilita só em nossas mentes, dragões ou sereias. Até mesmo criou-se monstrando relaciona que o significado aos próprios sim à Imagem existente a que se representação tais como fantasmas; uma palavra dos simbolos simbolos nao e uma p~ do signo com o conceito Essa caracteristica existentes "pe-dra" necessaria- para D's, d~ não necessariamente nem aos objetos referentes, na mente das pessoas. mas , li I;' ,I: se ' 30 Assim, têm-se, para uma mesma palavra significados diferentes sua casa, funcionário conforme no escritório, boi do bairro. Para significados tritamente nitivo, o contexto. Um homem é pai atacante no time de como denotativo, um objeto~ Mas os simbolos têm também uma dimensáo ertvolvendo sentimentos, bolos; é o significado referindo-se conotativo, es- co.s[ significado indicando em futé- que advêm de considerações do intelecto humano,tem,-se o chamado também conhecido ou s1mbolo, diretamente não racional, ~ reaçao emocional aos s1- que inclui interpretações sub jetivas ou pessoais. Somente o ser humano pode conotar. dade de imaginação nos dá uma liberdade tal. Por este mecanismo grima da pessoa Uma caveira de comunicação uma gota de orvalho amada. Um pôr-de-sol conota se converte quase t~ em lá- saudade ou solidão. conota morte ou terro~. Enquanto mem a "realidade", construindo Nossa capac~ o significado o conotativo uma nova realidade. denotativo o faz transcender Mas o perigo cesso, pois, se de um lado, pela conotação do determinismo, num mecanismo do real, por outro lado, de manipulação tam: a imposição da realidade. de uma nova linguagem uma cultura que já possui sua própria to fixador de novos e diferentes orienta a realidade, reside neste o o ho- pro- homem pode fugir pode se transformar Exemplos não nos :fal (complexo de palavras)em linguagem, como instrumen valores. <- A construção nificados talitários de neologismos novos a velhas palavras, ou a adoção de sig- é muito usado por regimes to em seu afã de "torcer a realidade" (23) . 31 A comunicação te a possibilidade tes, lembrando das palavras inesquecíveis, munho de prestígio, com situações conotando se ao uso de eufemismo, significado, retratam gante, dissimulando ser conotados, aspectos "programa denominada e serviços manipulação mais elepoderiam uma realidade enquanto os de populações inteiras du tratava do asssunto atos praticados nao houvesse, como pelo exér contra os judeus, a taxação de impostos do estudo da formação o Assim, os bárbaros já tornaria refere que foi exorbitantes no Brasil é tratada de "reforma das palavras em inglês que, sem alterar de urna maneira a 11 Grande Guerra, Se outros portãncia a imprensa fa- de país avançado. atenções. o genocídio de "Holocausto"; de produtos o uso de palavras visam expressar maiores de pacificação"; cito alemão durante as progrida do tipo: mais desagradáveis ou ao contrário, rante a Guerra do Vietnã, de teste compre x, use y e fique isto é, expressões Unidos praticavam a.partir ou omitindo de recompensa a mesma situação femi você, urna técnica mais sofisticada que por si só não desperta Estados signif.~ o mundo quer só o melhor, urna característica Finalmente, inventando significados assim; ainda dentro deste mecanismo diferen- "delicadamente raro prazer, destacando engenhosame~ significados ou mesmo com o produto ... , se você é inteligente ou francês, explora corno nas expressões todos compram ..."; acrescentando lhas; conotando conotarem outros significados, cados não verificáveis, nina, momentos publicitária fiscal". somente este aspecto de evidente e mudança e premente a im- de Imagem, pois o co- 32 nhecimento proporcionado mover o crescimento por tal estudo integral do-as de defesas quando zante e alienista das ~essoas a comunicação ao oferecer veria ser um instrumento ajudará o homem a proe sociedades,munician- tem um objetivo pão e circo quando de elevação, narcoti- na verdade de bem-estar de- e conhecimen to da Sociedade. ATUAÇÃO NO CONTEXTO AI SUPER COMUNICATIVO Ries e Jack Trout, escreveram obra, hoje considerada estratégia um clássico no assunto de comunicação mente do individuo. de produtos, já está dentro da mente das pessoas, edade Moderna está saturada tendem a perder trabalhando o cenário descrito do criaque significado de alteração de mecanismos de mudança pub+i- pela comu~ t uma visão alternativa anteriormente (pág.31) que a Soci As mensagens seu impacto e a manipulação de pelo abuso da utilização e situações é imposta na medida de comunicação. tende a ficar inoperante. dos objetos mas na manipulação na das coisas. Esta necessidade perigoso que conta é a que está Então, a ênfase deve .ser dada nao na ção de novos conceitos nicação e ter os dois pés no chão e viver a rea lidade, sendo que a única realidade citárias uma empresarial (24), onde afirmam que para se ter suces- so hoje em dia, é preciso conotativo em 1981, ao da realida conotativa 33 Segundo Ries e Trout(25), volume de comunicação diária, a mente humana grande parte da informação anterior. que o cabedal possivel de significado formada, já esteja preenchido, a ou existo é, é quase im- modificá-la. çao do significado dos objetos de defesa é a referentes, neira de se lidar com o constante um sistema de transmissão do originalmente mais como "receptor". um retrato a que estamos é a rejeição bastante sujeitos. do individuo por todo que nao se coadune com o significado Como a memória de um computador, com "bits" de informação, computadores, fluxo informacio- funcionam apresentam do fluxo de informações tipo de informação que devem aceitar ma- invés de funcionarem como chega ã mente do individuo O resultado a única fração de tudo que é comunica- Ries e Trout(26) já existente. pois é de significados, um filtro, pois so uma minúscula supersimplifica- e crescente nal. Assim, os meios de comunicação,ao trabalha rejeita com seu conhecimento Uma vez que a mente esteja Outro mecanismo dramático filtra ou do que lhe chega; de um modo geral, mente só aceita aquilo que coincide periência para se defender so (Imagem) a mente também que diferentemente dos tudo que se gravar em sua memo- ria, o ser humano age seletivamente. Se duas pessoas de convicções tes, uma. Derrocratae uma Republicana, verso qualquer, se perceberá politicas diferen lerem sobre um tema contro- que a Democrata extrairá do artigo 'v 34 os fatos que legitimam A Republicana, seus pontos de vista. por seu turn6, agirã da mesma forma. Nâo haverã mudança niâo. Só se vê o que se quer ver. parece inadequadamente ga informacional. preparada .humana Além disto, a mente para lidar com uma grande Segundo Miller(27), nao podemos lidar mais de sete coisas ao mesmo tempo, dai a popularidade ro sete entre as coisas que nâo se devem esquecer. fónicos de sete digitos, de opi- as Sete Maravilhas com do nume- Números do Mundo, car- tele- a .estó- ria de Branca de Neve e os Sete Anões. Perguntando-se a qualquer cas que se lembra de uma determinada cilmente responderã pessoa categoria quais as mar- de produto, mais do que sete. Para se lidar com a complexidade aprendeu-se do progresso riei a simplificar acadêmico tudo. de informações .. Ao se pedir a um pai que fale do filho, ele dirã que estã na sétima sé nada sobre seu vocabulãrio, seu conhecimento difi sua habilidade em matemãtica, de história. Segundo Ries e Trout(28) , quando Bush George " foi eleito Presidente entre eleitores, dos Estados Unidos, em 1988, urna pesquisa revelou que urna grande parcela to a partir de três informaçõesbãsicas: deciciu seu vo- a) é simpático i b) \ texanoi e c) era o Vice-Presidente. tório de pessoas, objetos mas absolutamente necessãrio -dia dos individuos. e marcas Este mecanismo nao e apenas e I classifi'caconveniente, para a tornada de decisões no dia-a 3S É como se fosse uma cômoda tas), onde se guarda mentalmente nio só admitimos Imagens. novas Imagens antigas. Descartamos rior e finalmente, com gavetas Segundo este raciocí- na medida que nao utilizamos também qualquer Imagem parecida as com a ant~ uma nova Imagem é aceita na medida que é pro~ tamente entendida em seu significado ra uso posterior. Quando e passamos surgiu o primeiro plo, foi chamado de "carruagem sem cavalos", fazendo-se to pelos usuários. O mesmo aconteceu de produtos tas como o kiwi ou acerola, p~ por exem- definição daquele produto, fenômeno a arquivá-la automóvel, dou o entendimento novas categorias (não mui que aju- prontamente acei no lançamento como os adoçantes, de a margarina,fr~ o fax e dispositivos como a agenda eletrônica. Se o processo de mudança objeto e sujeito a mecanismos de defesa, quanto símbolo de referência significantes diferente, Portanto, nada também não significa dade temos exemplos de marcas comerciais produtos, um en- deverá num contexto car- um nome de marca ou produ- to que nãd comunica so dos respectivos de também a palavra, de significação sofrer a ação dos mesmos processos. regado de informaçôes do significado nada. Na publici- que ajudaram graças à significação no suces- clara. " Veja-se a loção facial "Intensive Em todos estes exemplos principal produto os casos do shampoo do produto e definia "Head & ShoulderS", Care" ou o creme dental a marca comercial em questão. "Close-Up". destacava atributo Isso detenninava o significado a Imagem ímpar do mesmo em relação rência. Mas, em contrapartida, o enfraquecia à a existência do concorde ou- 36 tros possíveis atributos. O jornal The Wall Street Journal nhecido mais por seu interesse ria sabe o seu conteúdo CONSIDERAÇÕES financeiro de negócios·mais sendo que só uma. mino abrangentes. COMPLEMENTARES Pelo exposto até o presente nir que a Imagem é um conceito cesso cognitivo presente abrangente o conhecimento conceitual e do entendimento a seu respeito de e o resultado como do pro- Deve-se, a partir de defi pois, um estudo a Imagem é formada é de ela pode ser alterada. Que mecanismos se aplicam maçao da Imagem? Quais teorias fornecem cessidade de se entender condições de responder estudo: ponto, pode-se em todas as situações. aprofundar que maneira e co respostas aqueles mecanismos. a questão fundamental "Por que certas empresas, guem mudar suas respectivas no processo de for- quando s5 assim se levantada organizações terã por este e pessoas Imagens e em que situações da ne- conse- isto não é possível. A segunda e próxima por finalidade trazer todo cabedal Imagem, desde a determinação pelos processos gestadores de conhecimento de sua formação, bibliogrãfica ção, retratando, então, de maneira completa, passando concluindo, sobre Persuasão tem sobre o tema de sua exata definição, com uma pesquisa mento disponível. parte deste trabalho e Modelos depois, de Ado a base de conheci- REFERÊNCIAS (01) BOULDING, Book Company, E. - The handbook ... p. E. - The handbook ... p. experimental chamada motivations. 1964, p. 422. 423. 424. No que diz respei- to ao fator função, é interessante pesquisa Ann Arbor The handbook of consumer Ernest. (04) DICH~ER, I 1961. p. 175. New York: McGraw-Hill (03) DICHTER, - CAPÍTULO The Image. Michigan: Kenneth E. Paperback, (02) DICHTER, BIBLIOGRÁFICAS relatar "Operation a técnica de Day Dream" ,apr~ sentada neste trecho. Ela é baseada em duas premissas: 1) novos produtos existentes serão mais bem sucedidos ou latentes O consumidor necessidades dos consumidores; 6 deve se tornar o agente catalifador sionando o fabricante a traduzir realidade. Day Dream" observa, "Operation sa tais movimentos. dia-a-dia, A partir de materiais para a concepção 2) em grava e analiencontrados práticos no conceitos de produtos. foi levado a cabo em oito lojas, quatro mácias e cinco postos de gasolina. de testes verbais de impul- aquelas necessidades sua tarefa é desenvolver O experimento a partir e escritos. f~ Foi usado uma bateria Uma série de displays e 33 pontos de venda localizados pantes, permitiu nas várias empresas provar de outras maneiras cias e sonhos dos consumidores. é urna ponte entre produtores do aplicada A "Operation e consumidores para captar e liberar que satisfaçam dores por gratificação raçao estética, aquisição desejos Com esta visão, e os dese~ dos consum~ conveniência, intelectual conside- e aprimoramento das interpessoais. E. The handbook... DICHTER, E. The handbook ... p. dó um experimento ilustrar e que tem si as exigências sensorial, (05) DICHTER, (06) Day Dream"· têm agora um guia seguro permitindo-os volver produtos relações preferên- aleatórios dá urna visão geral sobre os produtos. fabricantes as partici- psicológico a import~ncia papel são preenchidos assinaturas 425 . 426. Neste ponto é relabem conhecido, da mentalização. de modo partidos. de dois politicos Os pedaços duas apresenta- dos a cada grupo que são absolutamente semelhantes. reações resultantes opostas. fator que poderia A assinatura causar a diferença determina de bem conhecidos, são então são diametralmente a "Dois pedaços com a mesma frase, mas, com diferentes, de diferentes p. O As único seria a assinatura. a atitude mental em relação a fra se". Esta atitude está presente de marca; por exemplo, usa pequenos anúncios no desenvolvimento o anunciante da Imagem que consistentemente para importantes produtos, deixa o 39 consumidor deração. com a sensaçao que ele nao é levado em consi- Em alguns estudos, dor se preocupa descobriu-se com a intenção não revelada te. Por que ele está mudando lançando um novo produto? do produto Por que ele está Isto contribui para a formação em si. E. The handbook ... p. 427. (08) DICHTER, E. The handbook ... p. 431. (09) DICHTER, E. The handbook ... p. 432. Alguns sas que haviam revelam (11) DICHTER, E. The handbook ... pg. 433/434. S. I. Language ha- literalmente, in thought and action. New York: Brace & Wor1d Inc., 1964; p. 27-28. (13) LEVY, Sidney J. ceedings empre- a partir da Imagem de marca bem estabelecida. E. The handbook ... pg. 433. Harcourt conduzi suas empresas pela Guerra, puderam, (la) DICHTER, (12) HAYAKAWA, estudos que um grande número de saldo do negócio porque viam sido destruldas se reerguer aspectos muito mais que (07) DICHTER, dos na Alemanha, do anuncian~ de nome? da Imagem e sua personalidade, técnicos que o consumi- "Simbols by Which We Buy". of the 1st National r-1arketingAssociatin, re-se à comparação Conference Chicago: of the I5ec., 1958. O primeiro entre dois anúncios prd- American estudo de queijos. refe 40 Uma propaganda foi mostrada mesa de madeira do tabuleiro num cenário composto escura, um pedaço de pâo preto por uma e parte de "xadrªz". O queijo era apresentado fatia do e ereto, com a base menor. Muito embora pessoas fossem mostradas, o consumidores interpretaram como parte de uma cena masculina, sendo servidos com homens res e as fatias graciosamente interpretado respondendo anúncio anúncio jogando "snacks". O mesmo queijo mostrado nário em cores mais suaves, um aspecto caindo lanchando foi trabalhado num e ce um vaso de fIo sobre o prato, como uma cena feminina, a senhoras de nao provavelmente cor- ao cair da tarde. de modo a criar Imagens foi. Cada diferen- tes do mesmo produto. Outro estudo da d~cada de 50, foi realizado te Americano, canetas. sobre as conotações Descobriu-se pelos homens no M~dio Oes que canetas-tinteiro sâo como a Imagem de um corpo humano. so que ~ tâo importante .das da sensualidade sentidas É por este objeto para os mesmos. gam a pagar 400 dõlares por uma caneta, s~ pelo Em terceiro, tâo bem quanto barata aquela. ~ o estudo que procurava mens se sentiam mais atraldos simbolicamente aventura entender por carros mas na hora de comprar acabavam cional. A conclusão porque h~ converslveis, levando um "sedan" tradi foi que o converslvel uma amante proibida; evocava e paixâo. Mas por fim, se decidiam de quatro portas, Che- design de seu "corpo", muito embora outra caneta mais possa escrever is- .representava sonhos de por um carro da mesma forma que se casariam com uma moça simples que seria uma boa esposa e mãe, -pelo ', menos esta era a Imagem. 41 (14) PACKARD, Vance. A nova técnica de convencer. são Paulo: IBRASA, 1959, p. 123-124. (15) BRINK, Edward L.; KELLEY, WillianT. promotion: glewood consumer behavior The management of and demand stimulation. Cliffs, N, J.: Prentice-Hall Inc., 1963 En- p. 155- 165. (16) SHREEMBERG, Journal (17) CHESKIN, Allan. Frame of references of Marketing, Louis. Porque April, of Images responses. 1961, p. 62-64. se compra. Livraria pioneira Edito- ra, 1964, p. 56. (18) STHAL, Gerald. vencer. In: PACKARD, são Paulo: fusão Cultural Vance. A nova técnica IBRASA - Instituição K.E. The Image (20) KRECH, D.i CRUTCHFIELD, R.S.i BALLACHEY, society. New York: McGraw-Hill (21) NEAD, George Herbert. de Di R.L. Individual e um clássico que estuda in Book Co., 1962, p. 395-496. Mind self and society. of Chicago Press, a sociedade, Brasileira con- S.A., 1959, p. 139. (19) BOULDiNG, University de Chicago: 1934, p. 173-178. as relações The Esta obra entre o individuo e a partir das Imagens que o mesmo constrói du rante o processo interativo entre sua mente e o ambiente. 42 (22) BORDENAVE, Juan. O que e comunicação. ra Brasileira, 1991, p. 62. O autor discorre "Outros objetos um signo de velocidade, nacional, representando mo- a pomba com o ra- a paz ou a união no casamento. Sinais aliança utiliza- dos para indicar uma situação como lanternas seiras dos carros significando mam outro subgrupo nais naturais e na sala de aula. Tem fisicos com significação ral, como a bandeira mo de oliveira O automóvel como o caminhão é'de trans porte ou giz signo de ensino se, ainda, objetos também que: têm a função de signo em virtude de seu uso na sociedade. simbolizando são Paulo. SP: Edito uso de freio, for de sinais. Finalmente, como pegadas humanas ainda urna enxaquecaanunciando, tra os si- numa praia ou para alguns, a vira da do clima. (23) BORDENAVE, J.E.D. O que e ... p. 38. Sobre a função politi- ca da palavra tem-se: "Historicamente gem tem sido realizada 1. A imposição Soviética da lingua- de muitas maneiras: de uma nova linguagem tura que possui União a manipulação sua própria em uma cul- linguagem... obriga todas as repfiblicas que compoem a URSS a ensinar russo nas las ... A esco- 43 2 .... Quando o autor deste livro foi convidado fazer uma palestra num pais vizinho, indicou mo terna "O papel dos meios de comunicação construção de urna sociedade do foi publicado a democrática. CX) na Quan- o anúncio do evento, o titulo foi: o papel dos meios de comunicação na socie dade moderna. 3. Durante a vigência do Terceiro Reich, manha, os di.cionáriose enciclopédias sados para eliminar modificar significava como por que antes da ditadura capacidade rou-se para contrário destrutiva, eram revi- certos termos, agregar o sentido de outros, plo: "Intellect" criativa a exemnazista e depois alte- ao instinto, qualidade subversiva." corno a midia (24) RIES, Ali TROUT, Jack. Posicionamento: sua cabeça. são Paulo, SP: Livraria (25) RIESi na Ala- Pioneira faz Editora. Ali TROUT, Jack. Posicionamento ... p. 8. (26) RIES, Ali TROUT, Jack. posicionamento ... p.9. Ao relatar situação do fluxo informacional em nossa sociedade: "Veja o caso da propaganda. seis por cento (6%) da população tados Unidos consomem propaganda cinqüenta Com menos de mundial, e sete os Es- (57%) da que se faz no Mundo ... veja os livros. Em cada ano publicam-se trinta mil (30.000) no- a 44 vos livros nos E.U.A.; os jornais gastam mais de dez milhões (10.000.000) de toneladas de imprensa; e quatr~ significando uma média de Noventa um receptor, assistido ras por dia. Espiemos, empresas americanas trocentos impressas. e oito por ceE (98%) de todos os lares americanos menos, têm, em média, agora, a mãquina processam papel noventa libras per cãpita de noticias Veja a televisão. to de pelo sete hoxerox; as um trilhão e qua- bilhões de folhas de papel por ano. o.que dizer das embalagens? E Um pacote de oito on ças de cereal TOTAL, contém na caixa um texto com hum mil duzentos e sessenta e oito palavras. Além sobre nutri- palavras. E, por da oferta de um folheto adicional çao, mais três mil e duzentas fim, o Congresso quinhentas Americano, que aprova mais de leis, sem contar os Departamentos de Governo que promulgam cerca de dez mil regulameE tos no mesmo periodo. (27) MILLER, George A. Psicologia res, Argentina: (28) Editorial de la comunication. Paidos, Buenos Ai 1969, p. 12-20. RIES, Al; TROUT, Jack. Posicionamento ... p. 10. CAPíTULO 11 CONCEITUACÃO DEFINIÇÃO DE IMAGEM A resenha bibliográfica levantamento de referências rentes de pensamento presente baseia-se no que prove urna visão das várias cor- e enseja à discussão resse para o objeto de estudo, dos tópicos qual seja, formação de inte- e mudança de Imagem. Tal matéria e, paradoxalmente, de longe é um assunto apesar de sua reconhecida cesso mercadológico, incontroverso importância parece não ter sido extensamente no pr~ discutido até o momento. Na verdade, no de Psicologia discutido tanto em textos ou Psicologia não isoladamente Social, o de r-tarketing como conceito de Imagem é mas, sim, dentro da teoria do apren- dizado ou da formação de atitudes. o desafio, então, foi conceituar a Imagem, localizar so comportamental cando os perfeitamente e desenvolver fatores formadores r.igorosamente seu posicionamento um modelo no proces- tentativo, identifi da Imagem e discutindo a sua im- 4.6 portância dentro do campo teórico do estudo do comportamento do consumidor. Sem ter resolvido ria aventar,de do processo um modo cientifico, de formação e mudança as citadas hipóteses tarefas para a é a pesquisa explicação de Imagem. o ponto inicial para o entendimento Imagem, portanto, nao se 'pode do que seja em busca da definição precisa do conceito. Kotler(l) esclarece que o termo se tornou pop~ lar desde os anos 90 e tem sido usado para descrever marcas (Ford, Macintoch), instituições lugares (Nova York, Brooklyn) rarquia de conceitos pela atitude, chegando (Harvard, McDonalds) e que se tentar comportamentais, produtos imaginar indo da crença, e e uma hiepassando à ação, Imagem seria posicionada entre crença e atitude. Imagem é mais que simples crença, mas tro lado, uma Imagem não revela necessariamente respondente. Inicialmente, "Imagem: então, define-se soma de crenças, por a atitude oucor- Imagem como: idéias e impres- sões que se tem do objeto." Tal definição outros conceitos Estereótipo, próximos Valor. diferencia e semelhantes o conceito Imagem como a Crenca, de Atitude, 47 Imagem e mais que simples crença. a crença de que os politicos teresses particulares Por exemplo: estão mais preocupados do que com a sociedade com seus i.!! é apenas um elemen to de uma. Imagem maior que se tem do Congresso Na.cional, confir mando, então, a definição da Imagem como resultado uma configuração a Imagem de um objeto não revela necessariamente mesmo assim, tomar duas atitudes Nacional uma pessoa tem correspondente. Congresso diferentes. acha importante dos preceitos tem uma atitude de Nacional democráticos, a favor do encerramento e As duas visualizan . como uma casa de privilegiados sendo que a primeira a preservação que atitude 'Duas pessoas podem ter a mesma Imagem do diosa, soma de crenças. Da mesma maneira, do o Congresso da e dispen - sua atividade enquanto para que a outra, de suas atividades, co- mo solução para os desmandos. Formada a Imagem, como resultante çao das crenças possuidas, congruência da configura- ela passará por um juizo de valor em ao sistema de valores do individuo, que define por fim sua atitude. Um pouco diferente que sugere uma Imagem altamente supoe uma atitude anterior distorcida favorável sendo que a Imagem refere-se do variar bastante é o conceito de estereótipo, e simplista ou desfavorável a uma percepção de uma pessoa para outra. que pre~ ao objeto, mais pessoal pode.!! 43 Conforme uma disposição componentes esta conceituação, atitude, então, A e a favor de um objeto que inclui sentimentos comportamentais. e Por outro lado, Imagem não aprese~ ta tais componentes. Segundo Rokeach(2), configurado à frente do conceito o conceito atitudinal. primeiro ceito de valor tem um caráter mais dinâmico, componente motivacional são assumidos como determinantes especificamente mano possui titudes, e afetivo. determina o que ressalta crever e explicar Segundo, se atitude um e valor, mais valor e a açao. Por fim, o ser hu um menor número a importância similaridades que o con pOiS;(POSSUi do comportamento, a atitude consideravelmente de valor deve ser de valores que a- deste conceito e diferenças parades- entre pessoas, gr~ pOS, nações ou culturas. Pode-se de ser do individuo. dizer que valores Dizer do sistema de valores referir a uma crença duradoura, ciente ou inconscientemente, julgamento, dividuo, influenciando e por outro maneira da pessoa internalizada, um padrão, por um lado a atitude , confrontando ao modo e se cons- um critério de tomada pelo in a Imagem que se possui. que a pes- numa situação na qual ela não pode se comportar de congruente É justamente Rokeach(3) salienta ao seu sistema de valores, lecer uma hierarquia por importância é levada a estabe para a solução do conflito. este sistema de valores que restringe opções comportamentais processo que, quando torna-se A esse respeito soa,quando se relacionam decisório. e que define a atitude, o número facilitando de o 49 Se numa extremidade frontandq a Imagem possuída, se considerar posicionada as crenças. É importante delo e a perfeita definição pois apresentar-se relações, a dinâmica o entendimento ppdemdeste mopara de- entre os mesmos, suas de um modelo de mudança de operacional para tentar a construção em questão, dos elementos. DISTINTO Se percebemos racterísticas exemplo, anteriormente dos conceitos Imagem, de acordo com a estrutura CONCEITO tem-se o juízo de valor co~ relação entre coisas ou suas ca- e dito que acreditamos nisto, ternos crença. Por podemos supor que as maças e os cornetas sao que o Homem gosta da liberdade, que os Estados que não gostamos de cebola cia. Por exemplo, crenças têm origem na própria com a idéia de um corneta. Se questionados a resposta por termos derivado por que acreditamos ou, de maneira mais tal conclusão Física ou de observações podemos foram transmitidos Se o questionamento nos lembrar que os na escola, de sofisticada, de estudos dos princípios astronõmicas. quer ainda um detalhamento serem os co pode ser, termos já visto a foto um corneta em livro ou revista, pios da Física experiên- a idéia de que as maças têm formatorédondÇ> nasce no contato com a fruta. O mesmo não acontece metas redondos ou Unidos são imperialistas. Algumas da esfericidade redondos, da re- princí- por um professor ou 50 a partir da leitura de alguma obra à qual demos crédito. tras palavras, acabamos ma credibilidade percebendo crenças derivam que toda crença se baseia nu em nossa experi~ncia ainda, na credibilidade, Em ou- perceptiva em alguma autoridade destas crenças básicas, e sensorial externa. chamadas ou Outras crenças primi- tivas ou primárias. Bem(4) classifica as crenças primárias ças de ordem zero, crenças de primeira-ordem, ridades externas zero, permanecem desapercebidas são confrontadas por alguma tamos que os objetos crenças, em auto- Por exemplo, a existir do mesmo que o nosso mundo percebido ao longo do tempo. Afé soriais é a mais primitiva um axioma não consciente acredi- formato, mesmo quando não estam.os olhando; acreditamos ordem as de até que nos chamam a atenção, ou, incongruência. continuam nho e caracteristica, estabilidade baseadas e generalizações. Nossas mais fundamentais tras palavras em cren- tama em ou- tem uma em nossas experi~ncias das crenças. Este sen tipo de crença sobre o qual todas as outras e crenças são construidas. Toda crença derivada uma crença de primeira ordem. O conceito çã é ainda uma crença primitiva, nha percepção da experi~ncia sensorial é da ma- da crença que mi- da verdade. Nem sempre vivenciamos tamente. Nós apreendemos de esferacidade mas derivada é expressão sensorial algum conceito nossas experi~ncias a partir dire da transmissão 51 da experiência de um terceiro como Deus, a Lua ca por Colombo, também. Assim, noçoes intangiveis como satélite da Terra, a descoberta parecem da Amérl tão diretas ou reais como qualquer sen- saçao direta. Este tipo de crença nasce do relato de uma exper! ência vivida por alguém a quem confiamos tanto quanto em nossos sentidos. Funcionalmente primeira humano, ordem. nao sao diferentes das crenças de são desta ordem crenças do tipo: "Eu sou um ser meus pais me amam, esta é minha mão esquerda, hoje é domingo. rioridade Também a crença religiosa, ou ainda, ou a crença na supe- de um rei. Todas elas são como "bits" de conhecimento inquestionável. Na verdade, primárias sao baseadas uma configuração a maioria em experiência de experiências. cidades é agitada, a liberdade das crenças primitivas ou simples, mas,a partir de As crenças de que a vida é linda ou arte moderna ficil entendimento, nascem de uma série de experiências, quais generalizamos ou abstraimos Bem(5). permitindo xas é também necessária. que nos habilita a classificação em um administrável é de didas comuns. deixa claro que a generalização, de ser uma açao cognitiva do pensamento as caracteristicas a conviver de experiências É uma ferramenta a principio única, a vida se tornaria ge quando supergeneralizamos impraticável. as crenças caos, descone- Se tivéssemos lidar com todas as coisas como se fosse da primeira periência além com o aparente número de categorias. nas a partir de vez, ou ex- O problema sUE de um quadro li 52 mitado de experiências, criando um estereótipo. neira, a generalização, exagerada tem a função de ordenar nosso mundo conceitual ou não, fundamentada ºuando a crença é resultado de conceitos e considerada bebem _ Assim, fumantes morrem cedo. de uma estruturação _ Assim, fumantes rem cedo. (diferenciada) parecerá uma profissão centralidade. de fé, baseada cedo têm uma caracteristica do Munda correra crenças adicionais quer dizer que a crença nos politicos o na experiência fumante morre se desconfiamos que mudar nossa crença poucas or em crenças primárias. as crenças Por exemplo, percepção do, se tivermos politicos, -o Com Quão mais central é uma crença, mais afetará crenças adjacentes. tidos, toda cedo é de mudada. fundamentado e a conclusão Finalmente, mor- como horizontalmente e assim dificilmente passar do tempo, todo o raciocinio morrem sao é uma crença altamente rivada das três linhas de raciocinio, denada, tanto verticalmente mostram morrem Tais estatisticas confiáveis . Se a crença de que os fumantes pode se apagar da memória nao, percebido. e Estatisticas que fumantes mais cedo . • Câncer causa morte. _ Ãlcool pode a-o celerar a morte. (baseada por abrangência) ou ma- uma crença de alta ordem. No exemplo: • Fumar causa cancer. _ Fumantes mais. • Assim fumantes mor rem cedo. De qualquer riscos. de nossos de as sen Por outro la-:- no despreendimento teremos que alterar. não é tão central dos Isto quanto 5.3 a credibilidade nos sentidos e na percepçao sensorial do Mundo ao redor. o CONCEITO DE AUTO-IMAGEM Corno estudado crença sobre a veracidade damentais. no item anterior, de nossos Uma conseqüência sentidos tem-se que a é urna das mais fun imediata desta certeza e a importâ.!! cia que damos ao o que acreditamos que sejamos nós, isto é, nos sa Auto-Imagem. Newman(6) somente aspectos expressa fisicos do individuo, çoes do eu corno força, honestidade, tiça e outras que a Auto-Imagem idéias. Acreditando não, exerceum tremendo mas, avaliações bom-humor, e defin..:!: sofisticação,ju~ em nós mesmos petentes ou incompetentes , atrativos inclue nao corno sendo com ou repulsivos, efeito em nosso comportamento. honestos ou A .Auto-Ima- gem, claro, pode nao ser acurada em termos do que somos vistos pelos outros. No mesmo sentido, Baughman que a experiência çao. Subjetivamente psicológica de um individuo colocam é sua auto-perceE nos sentimos o centro do Mundo ... Muito bora urna pessoa altere seu comportamento ta diferentes e welsh(7) papéis, na medida que interpr~ ela mantém o senso de sua própria dade e não pensa como sendo vários "eus". em- identi- 54 Conforme modelo de Boulding ça nao nasce com uma Auto-Imagem, ormente como o resultado a qual se desenvolve de sua própria vivência, ança não pode auto-observar-se comparações (p. 24), uma crian- objetivamente e já que a cri- nao pode entre ela mesma e as demais crianças Ela, na verdade, posteri- fazer da mesma idade. depende da reação alheia para uma definição de Auto-Imagem. Algumas realmente~ crianças sao tratadas de as levam a crer que são merecedoras to diferentemente de outras crianças Imagem contrária. Nesse processo concomitantemente, maneira de carinho que desenvolvem de aprendizado uma Imagem dos outros diferente uma que, e afe Auto- é construido, do que auto se imagina. Este processo c.iada do meio vivenciado, mento. A Auto-Imagem no ato de comprar, originador determina é refletida como explicado definitivamente na página como fenomenológico (8), afirma que todo o qual deve ser encontrado Mais adiante quando estudar-se os seres humanos do 26. no interior serao consumidor. tenham muito em comum, o padrão responderão da conhecido comportamento tem um do individuo. importantes, Embora todos de um indivi- duo difere dos demais e nao se pode ter certeza de igualmente, inclusive psicológico, tais conceitos o comportamento diferea o comporta- em tudo que fazemos, Uma escola do pensamento propósito, da Auto-Imagem mesma maneira aos mesmos que todos, estimulos. 55 Por vezes cionais", podemos considerar-nos pois aparentemente lhor para nós mesmos, para o comportamento nem sempre atuamos a Imagem que temos do ambiente, o comportamento quisas relatadas me- interna observado. ao redor. Esta importância enciando "irra da maneira se bem que todos temos uma lógica Esta lógica interna determina por dedução, animais a Auto-Imagem pessoas e objetos que se atribue à Auto-Imagem, humano, por, Baughman e influ- tem levado à, em recentes e Welsh (9), algumas pes- conclusões i~ teressantes: 1. Uma pessoa tende a revelar mais protamente certos aspectos que outros. Antes do casamento, pessoa preferida para tais revelações, to a esposa assume tal papel. Pessoas interior do seu a mae e a mas depois do casamen pes- confiam mais em soas que gostam. 2. Pessoas cuja expressa como são percebidas Auto-Imagem pelos demais, corresponde a maneira são menos defensivas e me- lhor ajustadas. 3. A Auto-Imagem e significativamente relacionada que os pais tªm em relação ao filho, ou melhor, às atitudes que o filho pensa ser a atitude. 4. Na infância, Auto-Imagem periodo, os pais exercem um papel dominante ideal que a criança possui. no qual figuras criticas Depois, assumem na declarada segue-se tal papel, um e após, 56 a criança começa a consolidar composto ou parecido ideal como um a algum jovem ou adulto bem sucedido. 5. Pessoas com Auto-Imagens lhor com estranhos a Auto-Imagem positivas tendem a se relacionar em grupos recentemente 6. Há uma relação positiva demais. Mas é importante tentes a este respeito, formados. entre auto-aceitação diferenciar daquelas me e aceitação dos pessoas que são .consis- inconsistentes. IMAGENS DERIVADAS Uma obra fundamental, tendimento do conceito de Imagem é, conforme citado, o texto de Boulding portamento çao que enfatiza humano não é dirigido mas e o produto baseada na verdade, dita ser verdade. de relevância anteriormente pelo conhecimento tem somente mensagens filtradas já ou informa- A ação humana não mas, naquilo que o indivíduo não existe en- a idéia de que o com- da Imagem percebida. Portanto, para o e sente ou acre- algo como "fato". por nosso mutável Exis- sistema de va lores (lO). Nes t a segundo o qual ..,.. mesma 1·~nh a de rac~oc~n~o além da percepção cial que começa com estímulo, qüência, surgindo dos receptores da Imagem Mental. Quando com a ajuda da isto acontece emos N'e~sser, (Ll.) do processo ela pode acontecer de algum ponto do aparato de sentidos, conscientemente. resultante t seqüeE fora desta se- sensorial, memória experimentamos ao invés e emergindo a chama- 57 Existem duas versoes discutir se tal processo te6ricas, termina quando cuja diferença se alcança ~ a consciên- cia. Alguns !?sicólogos supõem que a Imagem pode ser manipulada, examinada e processada, víduo realmente estivesse gem como o resultado te ~ meramente como se fosse um quadro observando. inconsciente, um traço do processo se originou ção. J.Vluito embora perceber comum, estas atividades fica a dúvida de um estimulo externo imaginar quer dizer necessariamente tem algo tem uma função Imagens não são figuras ou ou potencialmente ou da imagin~ de inf0rmação possivel em distintas. do algu~m relata a sua Imagem, está querendo realmente se uma Ima- um objeto e imaginá-lo cabeça, mas planos de obtenção a Ima- realizado. são normalmente Na verdade gente que perceber. Outros consideram í,» sendo que a Imagem conscien- De qualquer maneira, gem consciente ao qual o Lnd mais abran- cenas em nossa do ambiente. se referir de ser percebido. que deve ser algo real, que Quana algo Isto não esteja ao redor. Numa Imagem, por exemplo, animal da Mitologia, o que existe sual do que tal ser deveria tal é algo próprio conter. de um Unicórnio, um de real e uma informação vi- Neste sentido, ao ser humano. o interessante ~ que outros tipos de çoes podem prover a base conceitual os cegos relatam Imagem Men- de qualquer Imagens tamb~m. Nós definimos inforrna- Imagem. Dai que muitas propried~ des dos objetos circundantes pelo seu"lay oue~ tocando-os e sen tindo-os. Assim na medida que a Imagem é a antecipação tal do ambiente, ela pode facilitar ou pertubar por um lado, quanto mais precisa é uma Imagem veria ser a percepção um objeto subseqüente, por rnen a percepção. mais efetiva Se de~ outro lado, imaginar e olhar outro é quase tão dificil como olhar duas coi sas ao mesmo tempo. IMAGEM COMO FATOR MERCADOLÓGICO Neste ponto do estudo qual o significado do conceito teoria do comportamento nas relações Imagem correspondente situações com produtos,marcas, .exerce papel critico cepçao o qual vivenciamos. formar Imagens, de trocas e para a do consumidor. Assim como em todas outras quando nos relacionamos discute-se sobre Imagem vida empresas, também a no processo de per- As crenças do individuo às vezes estereotipadas da acabarão por acerca das coisas do Mercado. Nossa Auto-Imagem determinará jamos, quais as marcas mais confiáveis deremos depositar Fenomenológica nossa confiança. enquanto des~ e para quais empresas A este respeito tem a sua influência, to do consumidor que produto p~ a Psicologia pois estuda o comportamen- ele age no processo de compra. O desa 59 fio é encontrar decisão o propósito ou os propósitos que determinam a do consumidor. Por fim, a Propaganda cesso de "enfeitar" açao na conceituação dor, as mensagens de valores a realidade, buscarão os fundamentos so serão comunicadas acertar. na medida Trabalharão que o sistema e com a Imagem. mento central, o Produto o objeto de compra do ~onsumidor é o ele e decisões não sao sempre fáceis já que, diferentes percebem produtos produtos têm um significado Está se referindo de maneira não necessariamente nao so os aspectos ao estudo da percepção técnicos ve o conceito de "ambiente tanto quanto que são, seus valores. .pessoas igual. Muitos de produtos. ou funcionais. psicológico" noçao que, o que as pessoas so- que vai além do real uso dos mesmos. Deve-se buscar como o consumidor estimulos, para sua com a Imaginação Em torno destas considerações bre produtos em seu pro- que os "fatos" são os da cabeça do consumi do individuo por extensão e a Promoção, ve o produto, Herzog(12) do produto desenvol- que inclue a vêem depende das caracteristicas suas personalidades, pessoa o ti?o de Contém fortes componentes dos sociais e cul- turais; nos vemos as coisas, temos a Imagem, do jeito que nossa cultura e o particular induz a vê-los, grupo social com o qual convivemos nos dentro de um contexto, não como elementos isola dos, mas como parte de um ambiente e o exterior das pessoas, entes como inconscientes total envolvendo tanto necessidades e reprimidas. o ·.interior ou demandas consci 99 Um dos mais conhecidos estudos de Imagem do pr~ duto foi promovido por Mason Haire (13) que preparou de compra contendo itens cotidianos como pacote de hamburger,l~ ta de pêssego em calda etc. Numa lista continha to em outra lista colocou-se duas listas Nescafé, ao invés do tipo Maxwell enqua~ House, ca fé instantâneo. Quando descreverem tificado solicitado a um grupo de donas-de-casa o tipo de mulher que compraria a qualificaçâo café instantâneo. de relaxada O questionamento a cada lista, foi ide~ para a lista que mencionava direto não havia identifica- do esta conotação. Analise-se mantes,por nipular; exem?lo, um produto veem o cigarro para estes a preocupação como o cigarro. como algo a se pegar, fumante e em parte aos atributos Interessante cerca dos produtos volvimentos técnicos, lidade e sortimento ligada aos o tensões Em cada interesses do do produto. que as concepçoes não permanecem de é a sensação oral. é fortemente se ma- aspiração, como um descarregador nervosas. Para outros o importante caso a Imagem do produto profunda f~ Para ou- está na embalagem. tros, o cigarro era um meio de conforto, sabor. Alguns vêem o cigarro Alguns do consumidor iguais necessariamente; grau de saturação dos mercad~s, a dese~ disponibi são alguns fatores que podem reposicionar a Imagem dos consumidores. Marcas como produtos sao percebidas pelo consu- midor corno Imagem. É a soma de uma série de mensagens recebidas (;1 pelos consumidores a partir de diversas real, das informaç6es priamente sobre a marca, dito, a empresa produtora, que é dito na propaganda fontes: da da embalagem, experiªncia o nome pro- das pessoas usuárias, do e o estilo de comunicação. Outros ti?os de Imagem podem ser comentados. Harris(14), identificou 1. Imagem Corporativa: confusa ou ambigua e transparente sete tipos de Imagens: a mais complexa. Imagem. ~ dificil a formação Imagem corporativa, 2. Imagem Institucional:o tªm uma de uma clara quão maior ela seja. mesmo que Imagem Corporativa, fator marca. Diz respeito da empresa. Muitas empresas aos serviços Seu trato na vizinhança. sem o dentro da comunidade, Como atua em relação ao interesse público. 3. Imagem do Produto: conforme explicado no inicio do item, a visão completa do consumidor em relação ao produto. 4. Imagem de Marca: já explicada, mas que quando marca parece ter uma ?ersonalidade 5. Imagem de Linha de Produto: do consumidor a uma empresa. Nestlé, composta por várias marcas pertencentes dos Laboratórios na cabeça. a uma linha Cita-se a linha de sopas Campbell, linha de produtos 6. Imagem Difusa: bem sucedida, a à concorrência. superior e a impressão ou cho co l.a t.e Dorsay. quando a Imagem criada nao é bem definida, sultado de uma fraca estratégia e de comunicação, ou quando re se 62 tenta fazer com que o produto te fenômeno também acontece mas que na verdade represente quando tudp para todos. E~ se tenta mudar urna Imagem, as circunstâncias presentes criam barrei- ras insuperáveis. 7. Imagem da Demanda: urna determinada é a percepçao marca ao preencher do consumidor, conscientes lados desejos, mas tornados lagem e características los empresários da superior qualidade os desejos e expressos, tangíveis do produto. e publicitários de e necessidades bem corno não articu- pela propaganda, emba- Esta Imagem desejada nem sempre é alcançada. pe- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (01) KOTLER, Philipi ANDREASEN, nonprofit organizations. Prentice-Hall, (02) ROKEACH, Beliefs, of organization Englewood attitudes and change. marketing for Jersey: Cliffs, New and values: San Francisco, Inc. Publishers, (03) ROKEACH, M. Beliefs, A theory California: 1968, pg. 157-159. Attitudes ... p. 161. (04) BEM, Daryl J. Beliefs, Belmont, Alan. Strategic 11 Inc. 1991, p. 202-203. Milton. Jossey-Bass - CAPíTULO Californiai attitudes and human affairs. Brooks/Cole Publishing Company, 1970, p. 4-12. (05) BEM, D.J. Beliefs, Attitudes ... p. 8. (06) NEWMAN, Joseph W. 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Quando aumenta de tamanho na retl na do olho, nós interpretamos não como um aumen to de tamanho do objeto, mas como um sinal deslocamento. malmente De fato, nós conseguimos porque nós consistentemente tentemente desconsideramos sos sentidos. A vareta (11) NEISSER, e as evidências per.sisde nos na água não está inclina foto e assim por diante." Dlric. Cognition implications Freeman ..de viver nor da, um filme não é uma sucessao de quadros gráficos, um and reality: of cognitive and Company, and Principles psychology. 1976, p. 128-149. New York: W. H. 65 (12) HERZOG, Herta. Behavioral the consumer. Berkeley: rence of Marketing science concepts University Teachers for analysing of Califórnia, from Far Western Confe- States, 1958, p. 33-37. (13)PACKARD, IBRASA, (14) HARRIS, Vance. A nova t~cnica de convencer. são Paulo: 1959, p. 181-182. Hemos A. Seven types of marketing Advertising Images. New York. Age, jul. 12, 1958, p. 47-48. CAPÍTULO SUPORTE FUNDAMENTOS III TEÓRICO DA TEORIA DO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Até este ponto estudou-se penhado o papel critico pela Imagem, corno um fator que possibilita mento bem sucedido o relaciona- com o ambiente. Estudou-se, namento vai permitir se deseja, dese~ também, que o sucesso neste relaci~ obter do ambiente sendo um meio de satisfação tudo que se necessita e, ou em última instância, então, e o processo pelo qual de sobrevivªncia~ O comportamento, se busca tal satisfação tamento e,em particular, e dai a importância da teoria do compo~ é dada urna atenção especial ao compor- tamento do consumidor. Gardner(l) do comportamento forças por trás humano: 1) Todos ternos urna natureza energias admite que existem animal devem ser harmonizadas. e outra intelectual, cujas 67 2) O individuo é parte de sua cultura, sendo influenciado sua familia, vi~inhança pecifico, e comunidade. são impostos padrões por E em cada ambiente de comportamento, de es- aspira- ções de estilo de vida. 3) Certos padrões personalidade sao próprios e definindo siosas ou inseguras, ao ser humano formando tipos psicológicos agressivas, dominantes, a chamada corno pessoas a~ ou ainda, passl vas e dependentes. 4) Embora cada pessoa tenha sua própria personalidade, tura e grupos sociais são desenvolvidos padrões comportamento adotados por todos os membros pela cul gerais de dos grupos cor- respondentes. 5) Na adoção dos padrões a Imagem percebida adoção, de personalidade define a maneira sendo que o processo mina a percepçao do mundo, mite a adoção de padrões; palavras, comportamento, corno se processa simbólico formando ou de tal na comunicação deter- a Imagem que, por fim, per objetos, açoes, gravuras, tudo comunica. Assim, pode-se afirmar duto de sua cultura, tendo a Sociedade certos comportamentos serão em geral te reprovados. Esse aspecto refere-se que todo indivíduo é pr~ corno pano de fundo, onde aceitos e outros as normas duramen- sociais de com- portamento. Aceitação contrário, a punição. a estas normas conduz à aprovaçao, As normas, portanto, estabelecem o o escopo 68 do comportamento comportamento humano, limitando-o. de uma pessoa,sofrem As normas e padrões influência da interação grupos em torno. Tal interação contribue víduo. Nem sempre, no processo de socialização, da manifestação individual mento e aprovação por outras pessoas, Hábitos alimentares, ticas de relacionamento, uma centena de padrões çao da pessoa. do indivíduo adaptado tanto, se rebelerão ver próprios, constituirá ao meio ambiente. a transmitidas etc. de se vestir, musicais, o sistema de Outros praenfim, do mundo funcionando valores indivíduos,no seguir modos de en vi- sistema de valores. será influenciada como um filtro ou das do ambiente. Mas, o estudo deve retroceder do comportamento humano. locam: O que faz o ser humano buscar que vive? O que motiva cessidades? é sujeito que se dá a socializa ao padrão e procurarão alterada pelo sistema de valor, os fundamentos ao julg~ são estilos a partir de um revolucionário recebidas contrário pais, professores impostos na medida Seja qual for o caso, a percepção mensagens espaço formas arquitetônicas, Tal formatação o indi haverá desde o nascimento padrão de normas. Tais normas pelo aprendizado dos à qual o indivíduo pertence. da sociedade Todo indivíduo um determinado para socializar de comportamento de e tentar explicar As perguntas que se co- sua aceitação no meio em o homem tentar a satisfação de suas ne- Todo comportamento é motivado'? Será que nada acont.q ce sem uma causa? E, considerando ria-se chamar a causa do efeito efeito o comportamento, como sendo motivação? pode- 69 Tais questões tudando-se poderiam as raízes do significado qual se deriva de movimento. sa a ser como explicar por si. Objetos ser melhor da es palavra motivação, Então, a questão, na verdade, sem ser que o homem se move inanimados entendidas sendo so se movem a pas- empurrado deslocados por terceiros. De onde vem a energia que faz o homem atuar? Lo gicamente de "algo" que está em seu interior. o resultado visível desta energia. car com satisfação mentada que não dependem na satisfação mento humano realmente o ser humano? Há compor- Toda motivação é funda- da necessidade? sem cabais e estudos. Aliás, muitas são justificadas um espaço não delineado as variáveis Ele tem a função de gratifi- de motivação? são questões mais pesquisas é uma necessidade. O que motiva tamentos O comportamento que e que demandam explicações pelo mecanismo e obscuro, determinantes soluções do comport~ da caixa preta (2), processaria mentalmente do comportamento. De qualquer maneira ° que se pode dizer é que todos têm um monte de motivos mas nao a mesma configuração moti vacional. ou melhor, Temos, portanto, de lidar com sua unicidade, ou nao. E além do mais, de três características com a diversidade seja isto, sabe-se humanas: conceitualmente que esta diversidade a) as pessoas crescem humana, fácil emerge e vivem 70 em ambientes fluenciar diversos; b) sao sensiveis por aspectos sutis de seu ambiente relação a tais circunstâncias sariamente o suficiente evidentes para se in e, c) a reaçao ou sutis, não são neces racionais. Por vezes a raiz desta irracional idade nossas emoçoes, em situações que seriam um aspecto de conflito subjetivo ou bloqueio, dá através da manifestações pel de relevância a) Primeiro, quadros ambiente, b) Segundo, emocional exaltação, a proximidade podem influenciar vários pesquisadores estudos namentos tratam, portanto, assumidos relacionamento da dinâmica com as coisas e situações comprova a influência motivacional, estudos, influencia obtida. da motivação, desenvolvido ana a Estes os direcio- e que terão impac- pelo individuo do ambiente. emocional do contexto. a percepção por estados motivacionais to no tipo de comportamento percepçao desenvolveram alternando desespero, um comportamento. em que a emoção decididamente e como resultado plo, Osgood nossa a intensidade gerando ou tirando a energia que suporta motivação de um evento; como impaciência, a emoçao afeta também pa- de comportamento: ou seja, a Imagem num determinado situações se- a emoçao desempenha especificas a emoçao varia conforme ansiedade, motivação da emoção. em situações de alteração da está em quando a escapatória Newcomb(3) , relata que lisando em alterando em seu Por exema Imagem 71 percebida ao relatar três pesquisas desenvolvidas para demons- trar tal influência (4): é relatado uma pesquisa Primeiramente, da em Minneapólisi inquiriu-se à mensagens rem expostas se tais mensagens um conectando haviam provado trou que 29% de não fumantes, realiza- grupo de pessoas, após fica- fumo com cancer do pulmão, alguma coisa. O resultado 20% de fumantes apenas 7% de fumantes em grande escala, ganda, isto é, os fumantes desacreditaram mos- não viciados, acreditaram e na .propa- de algo que os preju- dicariam. Numa segunda pesquisa solicitado a ficar com perfis depois eles deveriam de personalidade e finalmente, do grupo com os mesmos perf is. traram que os participantes milaridade relata que foi alguns homens que, em seu grupo, nomeassem mais e quem menos eles gostavam; outras pessoas osgood(5) da pesquisa se ident~ identificar isto e, percebemos parecidas conosco mesmo. as pessoas assumiram urna maior que gostamos Ainda um outro experimento um mais apresentado famoso mais corno por foi feito um "close-up" Mosjokhin, em três diferentes "close-up" era seguido de um prato de sopa sobre a mesa; no se- trechos de um filme. ator si- Osgood(6): gundo trecho, de e as Os resultados rros com os perfis deles, com as pessoas que eles gostavam, quem Num, russo o seguido de uma mulher morta em seu caixão e final 72 mente, seguiam-se pelúcia. algumas meninas O efeito sobre a percepção meiro trecho percebiam No segundo, o público brincando da audiência o artista abstraido se entristecia ator para a mulher morta, e com um ursinho a face do "close-up" finalmente, pessoas veem seu ambiente, altamente Com tantos naturalmente com o Mas nas três situa a mesma. que o modo pelo qual as as coisas, objetos e a si mesmas, a emoçao contribui ao o que a pessoa fatores envolvidos, complexo, e tanto que acaba por esbarrar nao e certez.a que para qualquer do ou entendido da mesma maneira Definindo-se via os sentidos ou õrgãos cepçao ê basicamente nossa interface situação percepçao um processo ou não, e avaliadas será perceb~ sendo a observação pode-se e realimentado pois diferentes. como individual e em conside- ou verdade, ou objeto por pessoas sensoriais, ca, sendo sempre alimentado bidas, consciente o estudo da percepçao do tipo, o que ê real~dade. rações filosõficas afirmar que per- que não termina nUE pelas mensagens pelos sentidos rec~ humanos. e com o ambiente. A resposta do subjetivo. Certamente percebe. concluir pesaroso se encantavam era exatamente Pode~se,então, cena da sopa. o olhar olhar doce com que o ator olhava as meninas. çoes foi que no pr~ com a com de da questão percepçao tem a ver com a inteligência; sugerida por Zaltman e Barabba: e a "Como sabe- 73 mos o que sabemos", isto ~, qual o crit~rio ~ ou não verdadeiro, diatamente tamb~m ao comportamento, quando um motorista algu~m reconhece cia. E às emoções, aspectos ~ relativa vêo sinal vermelho, aciona o freio. ~, ainda, relacionada do por exemplo, ao pensamento, da atividade im~ à memória,~ infân- o lugar onde morou na às motivações, a enfim, a todos mental. Por esse motivo, vas oportunidades, o que real (7). percepção açao; por exemplo, para definir a aprovaçâo as pessoas confrontadas ou negação dependerá com n~ fundamental mente de fatores psicológicos. A reaçao estará em função de como os individuos percebem a novidade. O que uma pessoa ceberá como uma óbvia vantagem, ter uma Imagem completamente efetiva ~ tão importante comunicação apresentar uma pessoa conservadora diferente. em programas Por isso a de mudança significa muito mais que dominar que o receptor e técnicas potencial possa perceber comunicação significa de modo e que a por fim,qual na mudança. Mas, aqui está se referindo capacidade poderá uma linguagem devem ser apresentadas ou alvo da mensagem, pe~ de Imagem,pois idéias em um claro e simples discursoi novas concepções a vantagem com perfil de inovação humana de perceber e processar ao debate informações. sobre a 74 Neste sentido Zaltman(8) discute na medida em que a os processos de percepçao seletiva, jã que acontece, as pessoas tendem a se expor à comunicação com sua Imagem de mundo e a seus sistemas adicionais ao conceito de exposição, consistência com os sistemas ma experiência de valor, consultar do Partido Republicano era assistido congruente (comentãrios estão na página 81, e sobre página 104). N~ estudar Americano dos anos de 58 e 59, onde se verificou a) O programa de valor muito conhecida (9), procurou-se cia do programa experimentação na a eficãcampanha o seguinte: por duas vezes mais republicanos 'que democratas. b) Os republicanos prestavam mais atenção aos argumentos que oS~f democratas. c) Os republicanos concordavam não, com a conclusão dança significativa com os argumentos, os democratas que não havia sido provocada nas intenções nenhuma mu de voto quer entre os pri- meiros, quer nos outros. Kotler (10) ,tambem, mecanismos de alteração comunicação, a) Atenção apresenta da percepção, presentes -. tlpOS tres de no processo de a saber: seletiva, ou seja, o ser humano percebe somente o que lhe afeta e interessa. b) Distorção seletiva, que corresponde ao mecanismo de decodifi 75 carmos aquelas mensagens seletiva, conforme que superaram nosso pr6prio a barreira da atenção sistema de crenças, ~magens e valores. c) E, finalmente, retenção seletiva, mana de guardar na mem6ria que atendam às condições que é a caracteristica subjetivàmente, somente mensagens anteriores. Soma-se a esta análise a incrivel ca humana de ter uma pequena deparar-se com o formidável de mudança da Imagem. capacidade desafio Como Boulding sim mensagens filtradas caracteristi- de concentração que é conhecer fatos, mas do nosso sistema de valo- Imagens é compartilhada rência, o que determinará, o desenvol~imento privada. por nosso grupo de refe também, a fixação da Imagem, tais grupos passam a representar da hierarquia logo pr:ocesso o coloca (lU, nao existem pelas crenças e res. Isto não quer dizer que a Imagem e uma experiência Parte de nossas hu- nossos pois lideres de opinião, dos fatores formadores da com ~ma- gemo Isto quer dizer, em outras palavras, grupo o nosso parãmetro sa percepção destoa da percepção qual vivenciamos, do grupo com recebidas 51). A certeza para uma auto-avaliação o Se a nos ;?ois, é nos retirada dos fatos e mensagens (conforme visto na página de é fundamental da normalidade. e da avaliação aumenta a ansiedade, certeza da veracidade mente para a análise que é o a sensorial desta veracida- de nossa normalidade, 76 pois nao temos a totalidade disponivel das informa.ções e nem todo para cristalizarmos uma percepção da realidade. isto, esta interface com os grupos de referªncia co (a esse respeito, t,ece-se breves comentários cia dos grupos de referªncia adiante, priado a este respeito, e somamos poucos ção o máximo 102). um raciocinio nos movimentamos conhecimentos que absorvemos te nossas opiniões sobre a Lnf Luên muito apr~ quando coloca que todos vivemos queno espaço da biosfera, num estreito costurados, é uma Imagem parcial. Assim, toda realidade diretamente, nos foi contado e o resto nós imaginamos. pende de onde se dão os hábitos diretaretalhos com o que Os fatos que vemos de de nossos olhos. Uma cena nao familiar é como o mundo mas é assim que acontece. grupo de sons identificável. situ~ abrangªn- é uma colcha de juntos com o que observamos mos uma lingua estrangeira, circulo Inevitavelmen cobrem um espaço maior, uma maior uma grande confusão; num pe- sobre o geral. Em qualquer cia de tempo, um maior número de coisas, do que podemos mente observar. Por se torna criti na página Lippman (12) desenvolve o tempo ela nos parecerá do bebª: Se não conhece- maluca, com nenhum Se um homem entra numa fábrica, de não conhece o sistema, tudo lhe parecerá uma atividade o~ desP2 jada de significado. A conseqüéncia fusão e contexto primeiro da ansiedade sem significado por esta con será que se não pudermos' e ai def inir, seremos tentados pois ver. No grande redemoinho criada a primeiro :, ver def Ln í.r e de que é o Mundo, nós peqarros o que nos- 77, sa cultura já definou para nos, de forma estereotipada, uma forma de Imagem, conforme 47) discutido que e (página anteriormente • Paradoxalmente, permite pensar e raciocinar, nos diferencia o aparato mental num processo de outros espécimes mente nos dá a habilidade de ordem superior,que do mundo animal e que ideal- de lidar com os fatos na tomada de de cisão, nem sempre se desenvolve A percepçao numa base objetiva é subjetiva, ciocínio, minando as forças dos padrões tornando todo o processo comportamentos fere acreditar vencidos realista falsamente. irrestrita de perseguição deter- de racioci- A maioria é realista que decidem de nós pr~ e estamos con- em bases lógicas uma maneira fan- imaginária e incontrolável. e esquizofrênicos, ou grandeza, e inexistente. Entretanto, melhantemente. a desvios, de pensar que e uma gratificação Paranóicos doentio a linha de ra dois processos Mas por outro lado, preservamos dos desejos e anseios, consideram determinam e o fantasioso. que nosso pensamento tasiosa e prazeroza sentimentos para outro parece- suceptível descreve que somos seres racionais e conscientes. encobrir nem sempre racionais. Britt(13), nio: o pensamento e pertinente. emoçao pode fatos, o que parece normal para um indivíduo, rá incongruente, humano que nos todos têm varios que as outras Eles se comportam muitas vezes, percebemo-nos Sonhar de olhos abertos, pesadelos, I p~ssoas lógica ou , \- pensando poesia, se hu- 78 mor, medo s irreais, sao todas manifestações mento, que reputamos deste tipo de pens~ somente aos loucos, mas que vivenciamos co tidianamente. Não está no escopo desta dissertação, que seja normal ou anormal, - . tuaçoes, lnteressante d í.s se r t.a çâo , ~ cional. dente, - d a argumentaçao importante no é influenciado (para urna diferenciação destacar . situações ; mas, para a huma- corno pelo irr~ aparece de aspectds mais evi intimos do familiar ou com a esposa. Mas mesmo em situa ções mais superficiais, damentp. irracional. racional o lado irracional corno quando alguém é perguntado seu relacionamento das duas si que o comportamento tanto pelo pensamento Em algQ~as (14) e Brltt debater o pode emergir Tente perguntar um lado emocional e marca- a idade de uma mulher ou in dagar sobre o peso, para uma pessoa obesa. Apesar de toda problemática da existência humana, os psicólogos, sociólogos, fim, todos que lidam com as ciências zaçoes que os facilita encontrar das pessoas, pois, para o entendimento humanas, um modelo marketeiros,e~ buscam generáli- comum aplicável se somos todos diferentes a t~ na individualidade,· existe urna grande base comum que nos aproxima e nos faz, semelhan teso Leavitt (15) apresenta muns ao comportamento dos individuos: tivação, universais, culturas. consideradas Mas, existem diferentes racteristicas. Por exemplo, casualidade, direção para todas pessoas, perspectivas podemos \, três caracteristicas co- e mo idades para aquelas dizer que comportamento e cae 79 uma tentativa para reduzir tensão, entendida sim, o objetivo do comportamento como motivação; passa ser eliminar a~ a necessida de de atuar. Sendo sinõnimos os conceitos de "motivo", cessidade" , "tensão" ou "desequilíbrio", o comportamento tão visto, tensão, pela objetivo como um esforço para eliminar que neutralizam "ne- ~ en- busca de as causas da tensão. COMPORTAMENTO ESTíMULO (CAUSA) ---~ NECESS IDADE ---'rL---OBJETIVO TENSÃO (EFEITO) DESEJO DESB;2UILÍBRIO .MJDEID DE IMAGEM IMAGEM DECISÃO [ ______________ ~A~P~R=E~N=D~I~Z=A=D~O~ O esquema,apresentado elemento à dinãmica da ação humana; aprendizado. Todo e qualquer aprendizado. Por exemplo, teriores. Muitas vezes, procura do processo um ou com a mudança de depende do produto va- está habilitado se os padrões período automática. automatizar compra mais um a decidir o satisfaz mais; pode mudar sua seleção num novo aprendizado ticamente trata-se um consumidor seando-se por um considerável incorpora tipo de comportamento rias vezes porque pelo aprendizado, que aquele produto acima, ~ dos padrões de aprendizado baan- continuam de tempo, a reaçao passa a ser pra- Ao que parece, os processos. para atuar de uma determinada toda atividade da natureza Na medida que se há segurança maneira, tal comportamento passa a ser inquestionável. A ImagemJ neste aspecto, tacada, pois ela traz ã mem6ria rior, apresentando uma determinada processo de uma série de fatores. com a experiência so de mudança considerado Aprendizado, também, a definição eventos sultado de diversas a às vezes, é definido Aprendizado, de reorganização de defini- como o proces- também, pode da percepção. ser Tem-se seria a associação por causa e efeito. respostas clara algumas Finalmente, seria um fenômeno de reforço, longo do tempo, provaram quais o homem uma definição apresentam de que aprendizado correlacionados cesso de aprendizado Como é este processo, busca-se do comportamento. um processo complexo por qual passa? Hilgard e Marquis(16) ções te6ricas. é bastante e como ele habilita Inicialmente aprendizado. ante- legitimando, ou não, previsivel, de aprendizado seus passos e seus elementos apreender de aprendizado de~ linha de ação. o dependendo o resultado o processo tem importância o pro- que e o iguais a mesma situação, estar relacionadas entre ao aumento fação, se repetiria a mesma resposta, ção da necessidade. Assim, quanto maior a satisfação re- e que,ao da satis para se obter asatisfa- fação, maior a força ou a fraqueza do vínculo ou insati~ relacionado ao even to. . MalS cesso de reforço, Tem-se, . t e Magulre . (17) , d e l' lneou o preclsamen que desempenha então, que o individuo lizar as forças papel critico é estruturado internas e externas através pro- no aprendizado. de maneira a cana- de sucessivos está- 81 gios, conhecidos como processo ajuda às esp~cies informacional. e, particularmente, Esta canalização, o ser humano a lidar com seu ambiente. o processoinformacional e dividido em diferen- tes fases. o com os hábitos primeiro de pessoas estágio, que determinam qual ela se exporá. O entendimento permite o gerenciamento do individuo a) Situação Ambiental: to demograficamente, mente, gerando conseqüente Muitos difundir a exposição, de Imagem. determinam o grau de à informação: É a idéia de que grupos como culturalmente, diferentes, tan- se expõem diferent~ percepçao podem ser citados, seletiva: cos, estimular pessoas da realidade demonstrando do setor público nutricionais, encorajar o uso de cintos de segurança muitas vezes acabam desoladas, vo para estes tipos de mensagens, deixarem se dá a de mudança duas situações uma determinada informações servativos, lida e um comportamento. exemplos da'exposição exposição, o tipo de informação de como do processo Basicamente exposição denominado expor. o fenômeno que querem check-ups médi- ou o uso de prepois o público-a! são menos propensos a se 82 b) Situação Individual: Também caracteristicas pessoais narão o grau de exposição às informações. a se expor às informações que elas provavelmente Por exemplo, pessoas com a saúde, querem taminação, são despertadas se viajar soluções com segurança, concordarão. ao viajar ou querem con ameaçadoras,c~ alternativas, a facilidade evitar públicas. evitar mensagens como comidas tendem estão preocupadas pelas campanhas Para estes casos, deveriam-se municando-se As pessoas que querem emagrecer, segurança determi o prazer de se proteger de de um contágio. Após a exposição, gio do processo informacional, massa de informação nós, efetivamente, percebemos próprio na estimulação. se a informação pelos ouvidos. Uma corrente outra olfativas fisico e que é Nes- determinada precisa-se o individuo - - nao so atenção. Por exemplo, estuda-se absorvida de pensamento pessoas e de acordo com a receber e perceber para os órgãos do sentido apropriado. tem um paatualmente, pelos olhos psicológico, afirma que teriamos são, estariam mais propensas da social, parcela. parece que a sensaçao e assim por diante, está- de fato, de cada individuo. seria mais facilmente da como neurolingüistica, emitidas da atenção, lhe despertará Nesta direção, pel relevante pois do ambiente para se saber que informação se expora, mas também o segundo somente uma pequena o conceito pelo nivel de estimulação mais pesquisas a percepção, que recebemos te ponto, ressalta-se atravessamos ou conhecivisuais, taldivl- informações 83 Stefflre(18), possibilidade comunicassem em embalagens. estas sensações Sabe-se nossos próprios via olhos ou ouvidos. que das muitas informações dos órgãos no universo, pre servarro-nos da exposição ~ cessiva. Mas, mesmo aquelas que despertam somente bebi- cujas cores, design ou forma 1 imites ou hábitos lação apropriada a especulava de mapear o gosto e o aroma de um café ou da, acondicionados to em antigo estudo, sensoriais, atenção, pela estim~ efetivamente, lidamos com uma pequena parcela(19). o que, então, determina o quadro de informações que sao direcionados que realmente de estratégias sensorialmente são percebidos próprias ~ . çao a super-exposlçao pelo individuo? informações. Isto será temos a estratégia Ao depararmos englogar ou muitas maior, de modo uma floresta ou um oceano. é nos fixarmos mente, entre uma ou outra parte de um cenário. de memorização parte da informação apagara. função na prote7 de com muitas árvores A segunda estratégia estratégia e . f . 1(20) ln ormaClona . . ondas, tendemos a nos focalizar numa perspectiva a percebermos apropriada, do ser humano que são usadas Primeiramente, várias de maneira temporária, presente alternativa Depois permitindo-nos temos r.eservar num espaço mental que depois A quarta estratégia é distribuir no detalhe e mais abrangentemente, entre uma aguda ou superficial a se nossa atenção menos ou então, alternativamente, atenção. Quinto, há uma possib~ 84 lidade de processamento assuntos concomitantemente, teso A sexta estratégia to à atenção questão, paralelo assume uma capacidade conscientemente das, ignorando de direcionamen- à rotina do que estava sendo a percepção ao selecionarmos ristica da situação do que faz o indivíduo vés de outros, recebi- Assim, a seletividade do estímulo; do reforço referindo~se serão percebidos anterior ao in- tal seleção que certos aspectos das coisas mais forte ou claramente. cada na página 72, influencia do ser humano, no processo conforme de percepçao, casos abaixo: Uma pessoa tende a notar algo que seja de suas necessidades E, finalmente, vivenci~ que premia A individualidade notar no ambiente da pe~ notar algum aspecto do ambiente, pelo treinamento e da predominãncia congruência, feita ainda, é função de alguma caracte- informacional. cepçao depende da intensidade à satisfação feito seletiva pode ser parte das informações em outras partes. A percepçao, e objetos diferen quando necessário, para o objeto e depois voltarmos Finalmente, lidar com dois ou dois tipos de sensações imediatamente, anteriormente. que nos permite imediatas. o que ela esperava como nos relevante Uma pessoa encontrar expll tende a antecipadamente. a atenção da pessoa pode ser despertada pela in- novidade ou surpresa. Sendo a mensagem so que a mesma seja compreendida, da e entendida conforme recebe a mensagem. recebida e percebida, é preci- ou seja, que seja decodifica- o sistema inteligível Esta compreensão do individuo será alcançada que na medida em 85 que se possam utilizar mecanismos como a abstração e a codifica t~m participação efetiva çao. Estes mecanismos processo de compreensão, des de informação, facilitando adequando-as o mecanismo tão de como separamos ral que constitui lidar com grandes a nossa estrutura de abstração de experi~ncias a experi~ncia quantid~ mental. tem a haver com a que~ especificas vivenciada, mo tempo, ajustamos tal pré-classifida a nova experi~ncia? Piaget(21) trabalhou técnicas em consonância tração e desenvolveu no uma classe g~ enquanto categoria, que ao me~ ;?ara acomodar com o ?rocesso aos de ab~ conhecimentos obtidos de suas pesquisas. Quanto do, obviamente, senvolveram ao mecanismo à linguagem. Na década de 70, pesquisadores estudos procurando entender . do t am b-em, o mecanlsmo . fi uenClan to, há uma discussão o processo í e linguagem. - nao ser com uma explicita O exemplo alimentos, sumidores da maneira citado anteriormente que os mesmos explicita. nutricionais (pg.81), revelar~ que consciente, das companhas sobre os valores As enten- A prova e vem da atenção pressão. humana. Mas, é preciso abrange fatos inconscientes. informações i~ de co di.f 1 lcaçao (22) . N es t e aspec muito pouco do nosso Qomportamento blicas difundindo de- simbólico sobre os limites da compreensão vezes se iguala consci~ncia der que compreensão é relac'ion~ de codif icação, a muitos já tinham noção destes valores, a pudos coh- mas não 86 Chega-se, vivenciou. De nada vale transmitir mo sendo recebida, cordância agora, ao ponto que todo professor percebida racteristicas se sário na dinâmica ções, na busca da concordância se usar argumentação parte sobre as ca- mas exagerar do individuo neces- uma coisa pare- dada a este estágio fazendo-os uma con- que ~ um estágio da Imagem; ce ficar claro. e a importância se, me~ próxima de discorrer de aceitação, de alteração zado pelos comunicadores, nao houver Mais à frente, na terá oportunidade do processo informação, e compreendida de seu significado. da dissertação, qualquer já do aprendi- em suas argument~ receptor. e apelos que despertarão Procura- o medo ou a inse- gurança. Tal estrat~gia sao da mensagem; cr~scimo interfere o impacto da mensagem do processo que pelo aumento informacional da pressão fica para o processo ção, após aceitação, municação? res que determinam sas sao apreendidas anteriores, do Que tipo a influenciar deve-se a de informa- o receptor entender da co- como fun- é o processo de retenção ou esquecimento? (23) apresenta a facilidade três importantes ou a velocidade e como conseqüência, decorrentes da maneira pois, o que conta nao e a natureza mas o processo mais pelo de- e aceita urna informação, de retenção. continuará Underwood quecimento nos estágios Para se obter a resposta, ciona a memória,como enfraquece e compreeE para aceitação. Sendo compreendida questão na recepçao com que as coi- a memorização corno se deu da coisa o a ser pelo qual se deu o aprendizado. fato- ou o es- aprendizado, apreendida, 87 · re (24) tem uma co.locaçao "M C·G u i memória em que separa de curto prazo, que seria a percepçao ta. Por outro lado, a memória arquivada, podendo propriamente de longo prazo, é conhecido ser acessada, a di- aquela que fica como memória seman tica. Tal denominação, gem nos estudos da retenção memória da memória, semãntica, tem sua ori os quais eram concentra dos na codificação lingüística. sistema envolvendo Imagem. Af inal, em nossos dias, e não casual mente, uma grande parcela são e cinema envolvendo, mo pictóricas, ticamente Hoje já se conhece um diferente da informação portanto, recebida mensagens fazendo a informação vem da televi- não só verbais ser codificada tanto seman- como pela Imagem. Não se deve omitir que o sistema de valores individuo, tem Qm papel a desempenhar ção. Por exemplo, ao se comunicar produtos, há a tendência ficos tipos de produto, terminada marca, no processo ao consumidor a classe entre um gradual cação mais generalizada, bre um produto pe- efeito de baixo impacto, deste fenômeno tende a se difundir sobre es é que uma comuni- mesmo nao tendo um impacto específico, de- ao consumi por um longo período de tempo e um efeito mais imediato produto. A implicação de em especí de um determinado da comunicação do memoriza- dentro da classe, ou ligando a uma somente após a passagem dor deve ser decidido, de para se filtrar a informação ríodo. Assim, o grau de generalização pecífico co- imediato com o tempo. so 88 Uma Imagem ou um conceito memória, com funções criticas os códigos e reconhecer biente. É nossa orientação, qualquer bém que nesta área as individualidades de recuperação pecto pessoal. que fundamentarão é importante inicia-se memorizada Algumas saber ta~ tem esse as- com as táticas a geração de opções o processo da exp~ têm seu papel decisivo. da informação Este processo ra, que.é basicamente procu- atual com o am- como a informação riência vem a tona, ao nivel consciente, processo Será atra- já arquivados, relação de procu- comportamentais, coisas sao mais fáceis de recordar. é mais memorizável da brevidade apreendemos que uma história e do interesse, sas se encaixam. engrena nosso aprendizado ferir-se com proveito para a nova situação. co para o aprendizado é esta capacidade fundamental para a solução de problemas. conectividade de umprocesso los que levam a outros aprendizado, simbólico. simbolos; Miller(25) as coio que pode trans- Um componente Pode-se dizer Tais simbolos fisi- coisas, de conectar esta transferência que dará um significado Além bem com anterior Um inte- aborrecida. há também o fator de como Se uma nova tarefa se previamente, e de tomada de decisão. poema curto e mais fácil que um poema longo. Uma história ressante na nosso "Mapa do Mundo". Mas, para se entender o ficaria para o comportamento. vés da memória que buscaremos rando identificar semântico que a sao estimu se dá pelo ao simbolo. aponta que nossa memória pelo numero de simbolos que devemos dominar e limitada e pela quant.Ldade de ( \\ f 89 informação que tais simbolos instintivamente, memorizar, procura organizar-se o que permitirá de informação, cia, facilitará a) Primeira, acessar uma quantidade o ato de recordar; de unificação, o ser humano, inteligentemente com muito menos simbolos, chamada de processo Assim, incorporam. antes de maior muito o que, por conseqü~n- esta busca de organização que apresenta e eleita uma certa quantidade de e 3 etapas: idéias especifi- cas; b) Segunda, sao conectadas c) Deste conceito, e transformadas emerge uma palavra Organizar poderemos, minuir a executá-la de nosso pensamento tiva nossa capacidade e ampliar se ou da Imagem. ~as o computador nosso relacionamento com o ambiente das coisas, ativando nossos menta do. Pro f,et~camente de forma defini mais eficientemente nutre de simbolos altera radicalmente e altera sentidos M~,11er (27) cação da voz? Será possivel nários, mais eficientemente, mental. Assim, a mente humana explorar humanas sao atividades como dizia Descartes (26), "aliviar nossa 'memória, d.! a lentidão güisticos ou urna Imagem. e simbolizar comuns a todos. Se aprendermos num conceito; jamais exper.! . t. i~ona: Serase ques nossos canais elétricos melhorar usando os computadores e automatizar para traduções o percepçao nossa até um ponto lin ~ L' poss~ve de comuni- nossos imediatas? dici~ Talvez 90 os computadores poderão, medida que falamos, no tornando futuro, imprimir o que falamos na visivel a fala para os surdos e a escrita audivel para os cegos? Conforme lico do raciocinio Deese permite (28) colocou, ao organismo na medida que ele faz uso do aprendizado uso da Imagem e da palavra, minar o ambiente progredindo e especificamente que padrões de aprendizado Mas, com o crescimento soas, comportamentos são dependentes de de do- alto~nível, da atividade mental pode-se afirmar de imitação e suges- ao redor, qualquer passa a ser mais seletiva. ou conceitos Pelo são capazes de aprendizado, tão. A criança pode imitar as pessoas seu ambiente e erro. no entendimento do processo simb~ e da linguagem. um comportamento de tentativa Finalmente, manipular os seres humanos e apresentar num processo o componente imitando pes- mais motivadores, sentam mais apelo, da mesma forma que receberão delas. que repre- influência de certas fontes e de outras não. Tal influência que e a comunicação será processada que resulta em aceitação proposição comunicada na ausência aceitação (ver página 110). Na verdade tamentos sao determinados grupos ao qual o indivíduo parte da própria pela sugestão, com convicção de uma base lógica para a Imagem, opinião, atitudes em parte pela influência e de está ligado. Estas influências socialização. da Diferentes pessoas tal \ \ compor .•. - I vários fazem se ajustam ã 91 sociedade em diferentes ciarão os processos maneiras, tem uma importância percebe ros anos de sua existência. cos, religiosos e influen de afiliação. Afamilia modo que o individuo as quais refletirão considerável o Mundo, principalmente Também, .outros grupos e econômicos, exercerão no nos primel sociais, étnl um papel na vida da pe~ soa. o que se buscou nesta parte foi apresentar trutura mental do processo ,comportamental humano, as forças que estão por trás do processo, ao ser entendido corno o individuo de-se, conseqüentemente, as coisas e, assim será possivel Imagem naquela convivência, da ou preservada para entender pois, a idéia é convive com o ambiente, corno ele altera seu modo de identificar entender a e~ que ente~ perceber a importância como a realidade da é altera- na medida que uma Imagem se altera ou se pre- serva. A próxima ca desta alteração. respeitando Quais são os movimentos a estrutura xar esquecido parte é reservada estudada, deslocar, ou alterar urna dada percepçao da nas Imagens? ao estudo básicos da dinâmi que podem, fazer surgir, do Mundo, dei~ sintetiza REFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS (01) GARDNER, Borleigh Fall, 1959, enfrentada no sentido de explicar de urna especifica maneira te por inferência, ANTECEDENTES pelo analista mentali O resultado será que qualquer porque o individuo diagrama do urna observação e não de outra se obterá conforme Busi 35-41. p. humano, pois, não é possivel direta da atividade conclusão Chicago, a dificuldade comportamento III The ABC of motivationresearch~ B. ness Topics~ Vbl.7, (02) É indiscutivel - CAPíTULO atua somen- abaixo: ~COMPORT&~ENTO ~ BLACK-BOX Neste diagrama, ou estimulos tem-se que os antecedentes que determinam o comportamento. A atividade los, não é observável. dade mental sao os imputs a açao, tendo corno resultado mental que liga os dois po- Conceituou-se, então, que a ativi se dá dentro de urna caixa preta impenetrável. 93 Por este modelo, apreende-se usados para explicar exemplo, o comportamento necessidade, pura inferência que muitos motivo, de humana. Dificilmente humano atitude), das variáveis termos comumente nada sâo alãm de intervinientes algumas definições te aceitas por todos para os conceitos, o comportamento (03) NEWCOMB, (04) OSGOOD, que influenciam dynamics public Opinion in the Quartely, (06) OSGOOD, Charles E. Cognitive ... p. 341-365. (07) ZALTMAN, Geraldi BARABBA, the market. Boston: Vicent Harvard a distinçâo mações e inteligência: boatos, prognósticos, observações e quase qualquer New P. Hearing University, "Os dados assumem muitas derivados pessoais, de modelos acuidade da realidade inforfor:mas, matemáticos, recomendações, presente of 1991, p. 137-138. outra coisa que descreve dos são representações the voice que ã feita entre dados, na com uma situação passada, significado, of 1960, p. 341-365. Charles E. Cognitive ... p. 341-365. intuições, conduct vol. 24, (05) OSGOOD, Interessante York: Holt, Inc., 1950, p. 103-104. Charles E. Cognitive York, Summer, serâo purameE New M. Social psychology. & Winston human affairs. na ativida- da pessoa. Theodore Rinehart (como por opiniões ou se relacio- ou futura. Os da- que podem ou nao ter ou credibilidade. Quando os signi- 94 ficados dos dados estão claros, mação. Se não há significado são informativos. de dados merece interpretação crédito. considerando tivessem acreditar disponiveis, te. Quando confirmamos ou mensagem nao interpretação que uma dada os dados especi que está errada,por (experiência anterior, plo, pode-se ou Podemos acreditar está correta, de infor entre os dados, eles Nem todo significado ficos, mas podemos perceber razoes ai sao chamados ou pesquisa outras etc.) Por exe~ que, se certos dados adicionais dariamos uma interpretação ou aceitamos como verdadeiro, um dado a isto chama-se es difereE significado Inteligên- cia. (08) ZALTMAN, Gerald. Marketing: havioral sciences. contributions New York: Harcourt from the Brace & World beInc., 1965, capo 3, p. 57-59. Assim temos: " as mensagens predisposição de um consumidor, de de serem moldadas e necessidades cessamento têm probabilida- para atender aos interesses deste mesmo consumidor. é a percepção Public Opinion 1959, p. 121-127. Tal pro- seletiva. (09) SCHRAUM:, Wilbor i CARTER, Richard. tical telethon. a que nao se adaptam Effectiveness Quartely, of a poli- New York, Spring, 95 (la) KOTLER, Philip. Marketing and control, tice-Hall (11) BOULDING, (12) LIPPMAN, 7t~ed. management, Englewood analysis, planning Cliffs, New Jersey: Pren- Inc., 1990, p. 569-571. K.E. The Image ... p. 70-73. Walter. a permissão public opinion. de The Macmillan (13) BRITT, Stevart Handerson. New York: and Winston, of Modern É apresentada a questão: "Há relação entre normalidade lidade, ou entre anormalidade e raciona- e irracional idade? uma definição para a pal~ vra anormal? O termo tem sido usado em pelo nos seis diferentes sentidos: 1) anormal, 2) também pode car extremo. com um Q.I. muito ou muito baixo é considerado entendido também pode ser qualificado mal. O sonho é, às vezes, lidade, anormal. considerado signif~ alto 3) Algo não como anor uma anorma já que nao se conhece perfeitamente mecanismo. me- repre- senta o que não é usual; Uma criança seu 4) atos sexuais pelo mesmo motivo,são considerados, ou têm a Imagem de algo nao normal. 5) O comportamento criminoso Life~ 1949, p. 166-167. (14) BRITT, S.H. Social psychology ... p. 195-196. Pode ser oferecida com Co., 1949, p. 79-81. Social psychology New York: Holt, Rinehart Reimpresso é visto como anor- 96 mal, e finalmente, 6) Pessoas que devem se inter nar, por ?roblemas patológicos sideradas anormais. significa ser o que se deveria mentais, ser. Em outras p~ são queridos aos seus, então, provavelmente, ditam nos mesmos normal Por outro lado, ser lavras, se certos valores que tais valores sao con- você a voce e ac~ed~tarã são normais e todos que nao acr~ não são normais. mente, o fenômeno da normalidade co do que uma consideração Psicologica- é mais estatis- de aprovação moral ou não" . (15) LEAVITT, Harold J. Managerial The University of Chicago sentadas o que podemos psychology,2nd. ed. Chicago: Press, 1964; p. 7-10. são apr~ chamar das premissas do comporta- mento humano: "a) Casualidade: refere-se à idéia que o comport~ mento humano é causado pela hereditariedade e ambiente. b) Tendência: a idéia de que o comportamento hu- mano não só é causado, mas que também é direcionado a alguma coisa, isto é, todo comport~ mento tem um propósito, c) Motivação: isto é, todo comportamento cado por um desejo, do-o." e finalmente, uma necessidade, é expl~ motivan- 97, (16) HILGARD, Ernest R.; HARQUIS, Donald learning. New York: Appleton G. Condi tions Century-Crafts and Inc.i 1961, p. 2- 3. (17) McGUIRE, Willian J. Some internal psychological influencing consumer choice. Journal of Consurrer . Research; vol..2, New York, Mar., 1976, (18) STEFFLRE, V.J. Market old markets p. 302-304. structure and new markets studies: New products for (foreign) forold productsw In: BASS, F.M.; KING, C.W. PESSEMIER, of the Sciences factors in Marketing E.A. Management. Applications New York: Wiley, 1968, p. 251-268. (19) McGUIRE, W.J. Some internal ... p. 305. É relatado, do a esta caracteristica o seguinte: "Uma pessoa pode realizar tação informal, observando e então, lembrar em detalhes, a cena vista, poucos pormenores Apenas uma experimen- o ambiente, cerrando os olhos e tentando na memória. referin serao guardados a Imagem geral, com um ou ou- tro detalhe." (20) McGUIRE, W.J. Some internal ... pg. 305. (21) PIAGET, Jean. Differences, similarities tions betweew the structure intelligence. In: ________ New York: Basic Books, o and p~ssible of perception The mechanisms 1969, p. 283-293. and those fili~ of of perception. 98 (22) McGUIRE, W.J. Some internal ... p. 306. (23) UNDERWOOD, Benton J. Forgetting. Scientific York, Mar., 1964, p. 91-99. Tem-se então: primeiro é a habilidade de aprendizado fator o grau de similaridade memorização Arnerican, e finalmente, do indivíduo. New fator Corno segundo ou não entre os ítens o grau de entendimento para entre os. itens. (24) McGUIRE, (25) MILLER, W.J. Some internal ... pg. 308. George A. Psicologia res, Argentina: (26) DESCARTES, Editorial René. Discurso de la comunicacion. Paidos, do método. Buenos Ai 1969, p. 12-20. Lisboa: Sá da Costa; 1956, p. 22. (27) MILLER, G.A. Psicologia ... p. 63. (28) DEESE, James. The psychology Hill Book Company, of learning. 1952, p. 254-255. New York: McGraw- CAPÍTULO IV DINÂMICA DOS PROCESSOS MODELO DE COMUNICAÇÃO Agora, tentam-se a partir deriva-se modelos do exposto nos capitulos a Imagem é o resultado de Imagem, O primeiro, já que conforme estudado an de uma série de mensagens re cebidas ao longo da vida e que através transformou-se mudança que antecederam. do modelo da comunicação, teriormente de num simbolo permitido de uma atividade ao ser humano mental um relaciona mento com as coisas da vida. Todo processo çao é estudado de envio de mensagens pela comunicação rie de modelos para explicar qeris , A importância do. como conseqüência tendo sido desenvolvido como se dá o citado de se conhecer que a partir deste conhecimento a alteração e sua receE uma sé- fluxo de mensa o essencia.l destes modelos se pode influir no sistema, bem sucedida é te~ da Imagem percebl da pelo individuo. Basicamente, temos comunicação um sistema, uma "fonte" influencia pulação de preconcebidos ligando-os. A informação quando um "destinatário", dentro de pela manl sinais que serão levados pelos "canais~ (composto de sinais significantes) pro 1.00 duz uma ou mais mensagens missor" em sinais que os "canais" podem levar. rio recebidos emitidos que serao transformadas pelo "receptor" em aceitáveis pelo destinatário e destinação simultaneamente. sinais LDESTINATÁRIO ~ECEPTOR as funções a fonte da se dão e da transmissão/recepção, O modelo então oassa os (vide esquema): Entre os seres humanos, emissora Tais sinais se- que tamb~m transforma I TRANSMISSOR I -- ~_O_N_T_E_---J. pelo "trans- quase ser como o apresenta- do abaixo: IMPUT TRANSMISSÃO FONTE DESTINO RECEPÇÃO x DECODIFICA ourror CODIFICA UNIDADE DE COMUNICAÇÃO Assim, no processo puts" de mensagens, qualquer do em "outputs" humano, "im fisica, lingüistica ou e interpretados. se inicia e ~ transmitida, do sistema. No contexto passa a equivaler qualquer na forma de energia outro c6digo são recebidos tido, a codificação destino de decodificação a estimulo, ~ fonte, cognição manifestação recepção se Noutro transforman psico16gico, à percepção, (entendimento). sen "imput" sendo que o A transmissão do individuo que resulte numa açio, sera os "outputs". A comunicação social. Qualquer humana ~ basicamente modelo de comunicação des de comunicaçio, BIBLIOTECA o emitente humana e o receptor. KARL A. BOEOECKER um fenômeno inclui duas unida 10 J- Estudos posteriores modelo (1), sugerem que a comunicação Segundo a nova versao, "lider" de opinião" de à informação. a mensagem não se dá tão diretamente. emitida alcança que interpreta desse desenvolvimento áo a mensagem Este modelo é conhecido primeiro o e dá credibilida- como o fluxo de comuni cação de dois estágios. TEORIA DA ADOÇÃO Esta conce?çao mudou a Imagem das relações ciais. A Imagem de uma audiência, individuos. nicação. transformou-se como uma massa desconectada em grupos de individuos Esta segmentação, de que têm com~ por assim dizer, em categorias de r~ deu origem à teoria da adoção, que tem papel relevan- ceptores, te nos processos de formação Segundo e mudança Rogers(2), idéia, conceito ou produto, aceitação. de Imagem. a adoção ou aceitação é um processo sa o individuo desde o conhecimento processo so- de uma mental pelo qual pas- inicial do fato até sua Beal e Bohlen, relatam pelo menos cinco estágios de adoção. A idéia aqui, é que se deveria da estágio quando se atua na Cada estágio mudança deveria ou formação receber no considerar ca de Imagem. (3) uma abordagem dif~ ' ,(4) ren t e, e tam b-em os ape l' os malS e f etlvos. Laurli.dge e Stelner mostraram que certos tipos de argumentos em determinados estágios, sao mais do que em outros. apropriados , 102 Outro adoção, refere-se veiculos fator a ser considerado à fonte de informação. de comunicação conhecimento estágio de avaliação, enquanto pessoal, te de informação possivel Zaltman(5) , os ser mais eficazes Zaltman, as funções básicas para o estudo apresentado exercida por cada fon- Este fator tem implicação tamb~m quando o receptor d e oplnlao .. e- o Lí.d 1 er coloca que os lideres de opinião preferem distorção veiculos por Beal e Bohlen(7). alvo no pro- em seu grupo, Regers.(8) mais "fontes de infor de massa onde a possibilidade de ~ menor que a fonte pessoal. Assim o papel exercido sera influenciada referência. processo pr~ de adoção, onde, as mes- como apresentado impessoais, extensão ser uma pesquisa mas seriam mais efetivas, maçoes o ainda, apresenta.um poderia fontes aos estágios . cesso de comunlcaçao em atuam influenciando humana numa.dada comunidaderural(6). Uma curando relacionar de que no estágio de experiência,p~ recem exercer um papel parecido. quadro onde relaciona Segundo de massa, parecem que em comunicação no processo pela situação pela fonte de informação do individuo Em geral, o grupo de referência de adoção entre os individuos dentro destes grupos. Já as pessoas não são tão influenciáveis méritos objetivos ~ determinante no de baixo ou médio "status", seguras e de alto "status", mais com os de uma inovação. da fonte emissora não só pela midia, bém pelo anuncicnte plo, num anúncio de e tendem a se preocupar A credibilidade é influenciada em seu grupo como analisado ou apresentador com testemunho, de informação acima, mas ta~ de uma mensagem. Por exem- quem teria maior aceitação na 103 argumentação, um técnico ou uma pessoa pública? sobre como o público admira o comunicador o argumento. comum candidatos tratarem É muito artistas queridos os comícios; foi motivada gurn envolvimento do discurso ideológico, em campanha o eleitor apresentado política se pergunta con- durante se a presen- somente pelo "cach~" ou existe que faria aumentar portanto, e obter a credibilidade al- a credibilidade no processo da mensagem, nor credibilidade? uma maior ou me Lund(9) , na década de 20, já se com esta questão: ditam? Listou-se de comunica- fator crítico para se formar ou alterar a Imagem. Mas o que determina o que faz as pessoas oito possíveis acreditarem determinantes preocupava no que acre~ para a credibili- (l.O) ln.acan índí do que a crença h umana era an Lnf Lueric ueric i.a d a t an t o d ade., por í fatores racionais experiência como não. Pode-se pessoal, pio axiomático. Por exemplo, e político. O desafio, çao e como é e famosos para apresentações nessas ocasiões ça dos artistas Outra questão o raciocínio Mas outros acreditar como racionais propriamente dito e o princí- ítens sao fortemente nao racionais. temos crenças para as quais não há explicações. o fazemos porque outros fazem. Acreditamos jamos, o que nos satisfaz. também, autoridade dade. Finalmente, ou prestígio, no que dese- merece por alguém acreditamos são assim formadas não só pelos por acreditar. Nossas uma justl crenças sentidos ou pelo processo lectual, mas também, pelos desejos, a nossa credibili- há crenças para as quais não existe ficativa aparente, de socialização. Só Por outro lado, o que nos é ensinado em casa, na escola, na igreja, o que é expressado quem reputamos a sentimentos e inte- necessidades O entendimento,enfim, dos determinantes da credi- 104 bilidade é tremendamente propagandista, relações importante psicólogo, para o educador, marketeiro o político, e outros que lidam com as humanas. Neste sentido, três pressupostos presentes Brink e Kelley(ll) no processo apresentam de formação ou mudança de Imagem. a) As pessoas baseiam suas convicções pois, a crença,na situação, dadeira é a resposta emotiva a uma verdade, daí a dificuldade pelo indivíduo. nas emoçoes e sentimentos, em alterá-las, A conseqüência desde que aceita e que mesmo uma afirmação não será aceita, se a mesma se afastar lores assumidos dada pela pessoa. As pessoas que elas se sentem confortáveis, demais acreditarão ve~ dos va naquilo de acordo às suas experiên- cias anteriores. Desafiar crenças gramas exóticos na tentativa tipo "Acredite de mudança Paradoxalmente, evidentemente é típico de situações se Quiser", pro- não sendo indicado sao levadas a acreditar falsas, bastando o que justifica ou em da Imagem. as pessoas do se anula qualquer circenses haver motivaçao juízo crítico, em coisas para tal,~ prevalecendo a emoção. a crença do jogador na sua possibilidade É de ganho num jogo de azar. b) As pessoas tendem a acreditar madas socialmente, opinião em proposições assim, crenças dos amigos ou no grupo de referência, conformação, que sao confir- de aceitação tem a e, finalmente, lideres de ver com o desejo de 105 c) As pessoas tendem a acreditar de psicológica acreditará profunda no que satisfaz e básica. Uma moça que usando um certo perfume, mem", pois, ela deseja ardentemente mesma situação do proprietário malmente nalizaçãoi por exemplo, de um carro importado um BMW, é geralmente do consumidor bilidade, preservaçao para justificar sa, familia, DISSONÂNCIA racional É se sente uma racio com o em seu gru- do tipo dura- do valor do investimento a compra perante a que nor vendido se sentir superior uma argumentação segurança, ho- que isto aconteça. po. Mas é necessário si mesmo, e sua espo- amigos, na empresa e demais. COGNITIVA Importante, ma, e a preservação em qualquer Imagem que a educação é importante, com situações do individuo, Mas, ãs vezes, incongruentes; pra um objeto, mesmo consciente por exemplo, f a lha. como dissonâncias sao uma pes- fumando, ou co~ supérfluo. Nestes Mas nem sempre este proce~ Por uma razão ou por outra, . - . se b uscar conslstencla a encora os individuos de ser o mesmo uma racionalização. so é bem sucedido. aci- a manu- muito provavelmente, sabendo que o fumo faz mal, continua casos se buscará comentada de si mesmo. Então uma pessoa que tem jará seus filhos a estudarem. confrontados situação do sistema de valores tenção da consistência confortos "fisgará o seu Porém, tal tipo de crença, demanda apelo emocional soa, mesmo atrativos, sem é inseguro, mas que com a posse do veiculo mais confiante. outras, uma necessida- a tentativa . (12) ,enomlnou d . Festlnger e apresentou t'alS duas proposições: de des a) A 106 existência de dissonância, motiva ma e, b) Além da tentativa ra qualquer informação a tentativa de redução da dissonãncia, que perpetue Por se tratar de uma incongruência dissonância nhecimento mudança recebeu o adjetivo propriamente nuir a dissonância comprometimento forcem as decisões distorção uma mensagem de cognitiva, desenvolver a dissonância. referindo-se Deve-se tal ao co na página de mudança já favoráveis pelo individuo, dimi- tenha ao sistema de valores já estudada desc~itas que ajudem a idéia apresentada buscar mensagens assumidas não efetiva as situaç6es argumentos e que qualquer perceptiva, se evita- entre dois conhecimentos, se identifica de se ajustar tes no individuo. ou aumente da mes dito, opinião ou crença. Na tentativa de, de Imagem, quando acima, é necessário de redução este presene que re- para se evitar 74. a O que conduz a de Imagem proposta. RISCO PERCEBIDO Como se ve, o comportamento atividade isolada e sem conseqüências. fator determinante comportamento cos na medida que qualquer as quais o individuo as informações ação poderá produzir estratégias "O envolve ris assim, to- e táticas de redução são inadequadas, -., t ,,(13) . d e seus atos sao lmprevls as como conseqüências com certeza, que ela atue com confiança disponiveis uma de risco. em particular, não pode antecipar da pessoa busca desenvolver nao e Dai se considerar para a ação humana o conceito humano, ou do comprador risco, permitindo humano em situações e as do onde conseqüências 107 No sentido de viabilizar ticas, o individuo adquire, que estão diretamente certezas. transmite relacionadas Em termos do processo tais estratégias e processa à habilidade de informação teza e suas conseqüências, presumivelmente te de risco pode ser alcançada aumentando de um fornecimento confiáveis) seqüências. maç6es de mensagens itiforma~6es de diminuir e mudança gem, pode-se afirmar que se o risco percebido e aumentando-se sheth(14) a redução do montana certeza a) Quão menor o risco percebido (através ou reduzindo três hipóteses e o processo ção, que tem a ver com a formação de Ima- as con por infor as conseqüências. apresenta a situação de risco percebido in- e função da inceE Da mesma forma o risco pode ser acrescido dissonantes e tá- de e mudança relacionando adoção da inova- de Imagem: e associado a uma vantagem rela é associado a uma vantagem rel~ tiva, maior a adoção. b) Quão menor o risco percebido tiva, menor a resistªncia e pela lealdade a produtos à mudança criada pelo uso anterior e, finalmente, c) Quão menor o risco percebido,maior a influência da fonte da que as pessoas sao e assim têm posturas diferéntes em midia impessoal. Seja como for, é axiomático individualmente diferentes relação a adoção ou aceitação soas se conscientizam de inovaç6es. da mensagem Do ponto que as pe~ e o tempo que leva para a 103 aceitação ou rejeição as características varia enormemente. identificáveis das pessoas que mais rápido aceitam mudanças que outras. O primeiro sao chamadas Parecem grupo de pessoas inovadoras. são pessoas tomadoras camente são mais jovens e socialmente aceitam fortemente informação a adotar uma inovação, de risco. Tipi- mais elevadas. científica Inovadores e impessoal. são geral mente os líderes de opinião em seu grupo. O grupo seguinte tamente respeitados sao os adotantes em seu círculo, com alto "status" Tendem a ser mais criativos.que os indivíduos sentam uma maior mobilidade, maior número de pessoas, viajam mais, são portanto, adotantes. montante confiante, A inovação sensível mais cauteloso, representando não é considerada 34% do grupo considerado, propensao à experi- constitui liderança a todos um a novidade. A me- social, é elevada e tem adotante precoce. desconfiada, em torno de a partir de uma distribuição pela pequena de opinião. social antes que adotem qualquer dia do grupo, socialmente ~um pelo grupo, até que de seu grupo tenha adotado Tem-se,ainda , a maioria pressão com cerca de 34% de contato com o gr~po considerado caracterizada se associam a uma disposição dia deste grupo, em termos de "status" bastante social. mais receptivos. O grupo consumidor chamada maioria Al retardatários. Apr~ lêem mais, têm uma chamada para inovar, que estaria relacionada mentação, precoces. Necessitam novidade. falando; procuram normal, Abaixo de da me manter o "status-quo". 109 Finalmente, sos as tradições, datários. encontramoS buscando os retardatários, informações a partir de outros retar Não são abertos às mensagens de outros grupos. Quando aceitam uma inovação, esta já foi superada por outras novidades. Beal e Bohlen, desenvolveram zando as informações uma curva sumari- acima (15). Este tipo de tipologia dos indi viduos tem implicação ça de Imagem. difusão, quando dos processos de formação Parece que a adoção está relacionada isto é, inicialmente Imagem, a seguir, conforme um grupo arrisca-se as estratégias das, os outros grupos passam a aceitar to entre as categorias afeta a velocidade de adotantes precoces nião são uma influência ao tempo de a aceitar uma adota- tais concepçoes. O conta é um fator importante com que um conceito e os que exercem e mudan- de comunicação ganha a aceitação O inovador pode ser uma fonte importante adotantes pre- de informação uma maior significativa que geral. para liderança os de opi- na maioria confiante. Es- te último grupo, por fim, é uma fonte importante de pressão so- cial para a adoção da maioria APRENDIZADO desconfiada. E SUGESTÃO A difusão de um comportamentorde to,só é possivel aprendizado. graças a nossa capacidade Todo individuo se familiariza de comunicação e com uma série de pa- drões comportamentais que foram desenvolvidos tras épocas. Baseados na imitação lidade de repetir uma determinada um conhecimen- por outros e na memória, em ou- temos a possibl açao e modificá-la à luz de 110 fatos percebidos das por outros vilização. individualmente, indivíduos ou grupos. Tal desenvolvimento reta e experiência alternativas de uma realidade. transmitido vivenciada, derivados _ a comunicação na ausência Não necessariamente e o são normalmente. próximos verbalizado e própria. a maneira como se entre os indivíduos Segundo McDougall que resulta na aceitação sição comunicada aceitação. _ Estas O conhecimento e, também, de comunicação da sugestao. di~ básico pelo qual se dá a difusão de comportamentos o processo pos e a pratica linguagem conseqüência. adquire uma espécie de existéncia desencadeia da ci- mas também pela instrução. Por outro lado, o conhecimento conceitos, _ Este é o fundamento da experiência Um mecanismo hábitos, que serao imita- se dá não só pela observação criam uma curiosa comportamento modificaç6es (16)- ,sugestao com convicção da f und ame nt.o de um adequado a proposição e e gr~ propQpara tal comunicada formal; às vezes, ela pode ser apresentada e por por meios não-verbais. A sugestão funciona pre tendo o mesmo grau e variando de maneira conforme sutil, nem sem- a fonte emissora da proposição. Os grupos de referencia, enfim, os emissores, sugestionam num processo os líderes de opinião, de comunicação, manipulam e o receptor de modo a trazer à superficie uma crença (Imagem) pré-existente no campo mental do indivíduo. A conse- qüenciaserá agir que influenciado de uma maneira sugestão. pela sugestão, que ele próprio ele e levado não agiria na ausência a da 111 Assim, o processo entendimento sobre a proposiçâo um papel de influência entende o significado dem se comunicar ENTENDIMENTO comunicada. sobre o individuo, da sugestâo. dos grupos de referência ragir sem qualquer de comunicaçâo depende A sugestâo exerce na medida que o mesmo Dai, também, na comunicaçâo. de um a importância As pessoas podem inte- corpo comum de normas e regras, mas nao sem um entendimento partilhado po- nesta interaçâo. E SOCIALIZAÇÃO A comun Lca çâo e um processo pelo qual uma pessoa se refere a alguma coisa de tal modo a levar outra a experimentar um entendimento cia, entâo, ou situaçâo partilhado; tem em mente, quando sistema de valores forma sua opiniâo usadas como modelo, pessoal ainda podemos identificar cia sobre outros, e individuos chamados estratégica informação grupo aprovação. individuos guardiões, seu que influê~ que rio fluxo de comunicaoão, ten- sobre se uma determinada mas, freqüentemente, proposiçâo flui- não é necessariamente o li- é uma importante para o seu grupo; por exemplo, das crianças. do pessoalmente fonte numa familia, do é,às vezes, o lider de opiniâo para decidir matinal se refere, pessoas ra para o grupo ou nâo. O guardiâo, der de opiniâo, carga ou desenvolve de quem deseja receber que exercem do o poder de decisâo tal É o real ou imaginado atuam como lideres de opinião, uma posição possui é o grupo que o individuo e atitudes. Dentro destes grupos, controlam O grupo de referên- é o grupo que, para o.individuo, de entendimento de pessoas semelhante. Neste caso, ele exerce sobre o a maior de o maricereal influên- 112 cia sobre a marca de cereal que continuar& a ser usada. A espo- sa é a guardiã. Ela faz a compra e na pr&tica realmente ser& usada. Assim, o guardião bre a natureza decide que marca exerce um controle so- dos itens sobre os quais o lider de opinião in- fluencia. A verdade mo entidades separadas niões, Imagens, é que pessoas nao vivem em grupos co- e não afetadas. atitudes Pelo contr&rio, e ações são determinadas pela suas opl influên- cia dos grupos com os quais convivem. Estas influências de socialização dos seres humanos. tam às sociedades fletido e sociais sao parte do processo de diferentes influenciado Pessoas maneiras diferentes social. Tais Imagens a partir do contato do individuo mudança Interessante presentes relações conceitua atuar como o meio de mudança, propriamente conhecer são estabelecidas no ambiente gr~ pessoal. que o grupo, para o in como o objetivo de dito, ou ainda, como o agente da mudança. os principios nos processos tal do individuo. por Imagens, são com seus pares, por v&rios e por complexas Cartwright(17), dividuo,pode é re por suas afiliações. da influência pos de referência ajus- e tal ajustamento H&bitos de compra, determinados o produto se de alteração estabelecidos perceptual pelo auto~18), ou comportamen- 113 Em qualquer interpessoal entretanto, ou do grupo não acontecerá cação não estiver presente, p~rtilhado situação, entre as partes a influ~ncia se o processo o qual depende de de comunl um entendimento interagentes. Claro então, que se puder avaliar o grau de entendimento numa dada situação, tal entendimento, objetivando ração perceptual mãntico conseguir ou comportamental. possibilita DIFERENCIAL se poderá alterar ou uma correspondente SEMÂNTICO seus significados. vitt(19), Por exemplo, na associação apresenta des para cigarros relacionam palavras com produtos mentolados, sugerindo Pelas mesmas (dardo), Falcon e marcas A técnica do diferencial avaliar e efetividade embalagens a técnica ver- propoE (coto ou vivacidade. é usada como um meio de do significado processual Le- na década de 50, para ass~ tamanho reduzido semântico na (cometa), foram usa proposto do diferencial se por tais signo. Não está no escapo da dissertação detalhes a anunciadas. frescor e vigor, (falcão) e Comet de rapidez, os signos razoes, nomes como Lark dos como marcas de carros compactos, ciar caracteristicas semântico e cores são usadas algumas destas associações: cionado pelo mentol. via), Dart se aquela avaliação. aferir como os individuos propaganda, alt~ A técnica de diferencial Com o uso da técnica do diferencial se procura manipular descrever em semântico,mas pod~ 114 se explicar terminação que a mesma é essencialmente controlada tos de montagem de associações de uma escala gráfica. numa escala polarizada. dimento correspondente da técnica, tos mais representativos extremo listando seu enten- numa escala de sete es- óbvio, é selecionar os atrib~ para o conceito estudado. pode ser preço; não há dúvida que a marca Omega estará num e Lada noutro. ferencial semântico, Island Trust Company, bancos nacionais importante que permitiu americanos, da instituição, diferente descrevem a apenas enfatizando presente um significado mas não consciente na cabe e que era sua característica semântico de cada significado. MECANISMOS dos grandes re- dos demais bancos. do diferencial ção de estratégia de di- no caso, o Long da concorrência Kotler e Barich(21) lificação uma pesquisa um banco, se sobressair ça de seus usuários potenciais relativa pesquis~ planilha um dos atributos Ries e Trout(20) gional, uma A tarefa é indicar e descritivos Por exemplo, entre os automóveis, e de de- com 9rocedimen- É dado a pessoa a cada atributo, tágios. A dificuldade combinação cognitivas da, um conceito para ser diferenciado atributos uma específica propoem ~m modelo de e acrescentam Esta valoração, para a mudança a qua- importância permite a defini- de Imagem. DE PERSUASÃO Quando o processo vo de convencimento, de comunicação de argumentação, tem um objeti- diz-se tratar de uma comu 11.5 nicaçâo persuasiva. tro da persuasâo; Todos nos somos alvos de um jeito ou de ouou como propaganda vendas ou publicidade. política, Se usa a persuasâo vencer amigos dos pontos-de-vista argumentaçâo quando políticos, de se procura emprestar o co~ carro da esposa, ou mostrar que se é a pessoa certa para uma vaga de emprego; enfim, em todas as situações ou alterar a Imagem' presente. guiado por sua concepçâo a maneira Afinal, cognitiva, do mundo e das coisas; persuasâo desta estrutura trabalha da pessoa e suas crenças e cognitiva. estrutura deve alcançar ser influenciado; congruente marcadamente cognitiva óbvia, dará atençâo, a mensagem da pessoa. fase da infância, estável, ao amb í.errt e . Qualquer estará da estrutura possue deve Toda a ser pes- uma estrutu da qual depende seu ajus- esforço para mudança nesta es- trutura deve superar as forças presentes o "status-quo" do individuo a em outra atividade. com a estrutura ra cognitiva alterando-a. uma recomendação os órgãos do sentido, a primeira a persuasivo: embora parecendo soa, passada cognitiva os orgaos perceptivos ou concentrada b) Tendo alcançado funçâo -. d e pre-r~ ,esta be 1eceu uma serle nao é certeza que a pessoa receptora disponível e Entâo, basicamente, ao nível da estrutura para o sucesso no processo a) A mensagem estas como se relacionam dizer que o comportamento .(22) Cartwrlght tamento formar na vida mental do indivíduo e a chamada e assim, pode-se da natureza quisitos o comportamento de ver os fatos. A maneira concepções, onde se espera atual. que tendem a manter 116 c) Todo comportamento é a açao que busca compatibilizar dades latentes e objetivos qualquer tentativa (propósito) almejados. Assim, de se formar ou alterar uma estrutura nitiva deve levar em conta tal ligação. A mensagem ter informações sidades sobre a possibilidade ou de alteração com da ação de regimes ditatoriais em monopolizar os canais de comunicação as mensagens necessidades, sociedade, municação é justamente que ?rocuram apresentando persuasivo, a tentati- desenvolver ou su- o curso de ação esperado da de acordo com as necessidades Houland(23) ao processo de nece~ viabilizando-a O fundamento primir co~ deve con- de satisfação da necessidade, o objetivo. va de manipular necessi faz algumas as quais permitem apresentadas. recomendações práticas que o objetivo da co- seja alcançado; a) A apresentação necessidades, aceitação de informação relevante para a satisfação após terem sido despertadas, do que na seqüência, tar da necessidade obtém urna informação primeira de maior e desper- depois. b) A ordem de apresentação e o mais significante enciar a opinião para individuos. desejo por entender, fator a influ- com relativamente fraco do que para aqueles com urna alta neces- sidade de conhecimento. c) Comunicando diência, primeiro seguidas informações altamente pelas menos desejadas, dança de concepçao, que a ordem inversa. desejadas produz pela au urna maior mu 117 d) Quando um comunicador autoritátio planeja mencionar tos a favor e contra, a seqüincia a favor-contra, à seqüincia contra-a .reporta uma i utilizado. sas relativas ao comportamento sugestionar Tais processos a serviço de grandes c0rporações as pessoas a aceitar como verdade pensamento dos produtos, cesso de persuasão preciso e criar uma situação de venda convicente. trabalha ilógica, nos dias de Imagens que tenh~m de, simpatia, bondade. sinceridade, Uma outra area de interesse dos medos e dúvidas como sentimentos um o pr~ alguma Isto i obtido com a criação por todos, como cortesia, a e emotivos. na mente da pessoai tos estimados manos, que levam ou apresentar com fatos irracionais atração e aceitação. siva e a exploração da me~ diferenciado;' Talvez por este motivo, para o produto. gens que exerçam se acha aquilo que viem ou ouvem. idiias, ideologias, criar uma diferenciação vidualização ou iguais. Como então criar uma lealdade um discurso polltico grau a arte de vender os mais íntimos motivos A grande tarefa marca, manter ati que sondando as profundezas a fim de descobrir hoje, são basicamente em pesqui- Toda uma legião de especialistas te humana, pois, a maioria baseiam-se da ciincia, Per- nas quais o proce~ humano e mostram com o concurso o público. obra "Hidden sirie de situações so persuasivo se aperfeiçoou, i superior favor. packard(24) , em sua clássica suaders" , argumen- É indi de Ima atribu honestida- para a açao persua- interiores de culpa, ansiedades, dos seres hu solidão e hostili 118 dades. Por exemplo, criminação. o consumo de doce recebe urna forte auto-re~ Comer doce significa ria. Os fabricantes de chocolate, adotam a tática de dividir quenos "suficientes excesso de peso ou cãrie dentá em resposta a esta as barras de chocolate para uma bocada". Imagem, em pedaços p~ Isto apela aos consumido- res para que se entreguem ao prazer com moderação. a desculpa para comprar uma barra de chocolate. de que precisa Segundo esta Imagem, não será preciso vez, pode-se Cei do chocolate dos, lhe comer toda a barra de uma deixar ~ resto para depois. Na prática, todavia o consumidor fica com a impressão o compreende e os pedaços darão a "permissão" oferecida É nao aconte que o fabricante apropriadamente para comprar o doce, dividi- já que tem a Imagem que vai comer com moderação. packard necessidades humanas, dade de satisfação (25) ,em das mesmas, está aí uma possibilidade necessidade de reconhecimento, tir poder, anseio por enraizamento, de nossa existência e necessidade Produtos, sexuais, promovam mudança emocio- busca de satisfação necessidade de oferecer de são táticas bem sucedidas de se~ preservaçao amor. dos órgãos do sentido, símbolos como para a formação na e de Imagem. O uso de apelos ao esnobismo, a novos hábitos sao. oito de mu- de segurança idéias, ofertas que evoquem a satisfação compra. por impulso, identifica e na medida que se acena com a possibili- dança da Imagem. Por exemplo: nal, necessidade outra passagem, de compras, à ascensao são também ações práticas social, de persua- 119 Corno con sLdera çâo qualquer processo adicional, de comunicação ando três situações ra urna audiência persuasiva, diferentes: mente a dinãmica da Imagem Imagens pa- (crença) em audiência negativas resistência ansiedade provocado pela exposição ao modelo de decisão do comportamento, que determina, proposta não amisto pois nao se conhece perfeit~ de certas respostas Interpretando PROCESSOS em se estará vivenci- o reforço de velhas sa. A última é a mais dificultosa, de qualquer que, amiga; a formação de Imagens para urna audiência neutra e a alteração raciocinio tem-se corno sendo o grau à sugestão, finalmente, ou resistências. pode-se de recorrer para entender a lógica do, a negaçao ou a aceitação ou argumento. DE DECISÃO Os seres humanos definem seu comportamento ados numa Imagem de futuro. O comportamento qüência do futuro esperado. çável por decisão conse- é Às vezes, o futuro é viável própria do individuo; de da pessoa. Esta e a primeira lar a probabilidade presente outras vezes, avaliação da ocorrência bas~ e alcan nao depe~ do individuo; de urna determinada calcu~ situação futura. O que acontecerá duo, mas também, do comportamento mento humano tem a finalidade imaginado e depende, portanto, nao depende somente do indivi dos outros. Então, o comport~ de confirmar ou alterar da capacidade terar o curso dos acontecimentos pelo próprio o do individuo futuro em aI comportamento. 120 Segundo Nehnevajsa (26), as pessoas rias coisas para o futuro e definem probabilidades ternativas consideradas. orientação de decisão x pelas eJpectativas. veis. Algumas desejado. da pessoa. pessoas Se procuram procuram de negativamente utilidade; Algumas pessoas trazer os mais desejados orientadas; orientadas. mos pessoas que consideram buscando mais a eficácia distorcida. mentos. Mas conhecedor de decisão são cha lado, primariasão chamadas atuam em função um objetivo. Finalmente, das esperadas da te- situações f~ f u+.ura que o individuo faz, p~ Não ~ certeza que o individuo teja ciente de todos os fatores afetando ou não destes o curso dos fatores, e fará uma escolha es aconteci- se vera frente qualquer que seja a a que ele tem ou possa adquirir. Assim, o processo sicamente pela são orientadas cenários se por outro Outras pessoas turas. Seja como for, a estimativa informação al-. tendem a atuar em função do futuro elas trabalham uma situação para as são definidas evitar os futuros menos desejados, de estar altamente va- Elas agem em função dos futuros mais prova- madas de positivamente mente Tais probabilidades esperam uma avaliação comportamento presente. de decisão das situações futuras, . Hank~ns e Mange tuação de decisão ~ possivel do individuo (27) identificar ~ ba- determinando propoem que em si- três possibilidadesdis tintas: a) Quando nao há uma alternativa concorrente b) Quando as alternativas futuras diferem c) Quando as alternativas futuras futura. lima das outras. sao consideradas o idênticas. 121 Identificada pode-se estabelecer clnio em táticas (c), para o çoes ou ainda a situação esperada como levar o individuo (b), provando de qualquer Recentemente, dos outros em Fleury, candidatos, do eleitorado houve uma eleição deslocamento do processo uma predisposição viável, de Luiza (c) para Erundina do modelo algumas caracteristicas diferentesdas considerável possivel É decis6- que exi~ para situações do ti- então, uma tática que facilite (b) e finalmente, (a), este utilizando-se de comunicação. A este respeito, portamento Paulo Maluf, optasse por aquele candidato. (a), tornando fu- para governador fazendo com que uma parcela ta na mente das pessoas po a alternativa Fleury. O eleitorado. utilizando-se rio, identificou das situa- outra. no Estado de são Paulo. Concorriam e Antonio de um racio- uma diferenciação a (a), onde se procura mostrar tura como diferente futura, então, do consumidor, esclarece "Consumidores atributos Kotler(28), diferem dos produtos então, ser segmentado que: quais ao avaliar são relevantes. tarão mais atenção naqueles cem mais beneficios. explicando atributos O mercado Eles pres que forn~ do produto, atributos de acordo aos que são imI>ortantes aos diversos pode grupos dentro do mercado. Os atributos mais salientes ser os mais importantes. podem Alguns podem nao sobres- o com- 122 sair momentaneamente, recentemente atributo, exposto porque para que importância Ê preciso curem identificar foi o pode não salientado e mesmo assim esquecido, somente recordar racterizado. consumidor a um anúncio mencionando mas, um atributo ser importante o bastando fique ca~ que os pesquisadores pro- o peso real de importância de cada atributo." Conhecendo-se cesso decisório rando-se de grau de relevância relativas de cada atributo. o peso de importância Algumas táticas alterar as crenças os atributos trás do pro- é possível alterar uma Imagem do produto, as importâncias a) Pode-se como e a lógica por sobre o produto e Chama-se do atributo. sao sugeridas pelos quais o mesmo alte- por Kotler(29): de modo a alterar definido na cabeça do consumidor. b) Pode-se alterar as crenças tes, deslocando situação em relação aos procutos a Imagem do consumidor futura diferenciada conforme concorre~ para alternativas explicado de na alternati va b (página 121). c) Outra, seria alterar o grau de relevância modo a desenvolver d) Desenvolver uma Imagem diferente atenção para atributos sumidor e finalmente, dos atributos, de da atual. nao reconhecidos pelo con 123 e) Pode-se tentar mudar a Imagem de um produto do os pontos neq.at.Lvo s de um produto Ainda Kotler, ideal, salienta~ perfeito juntamente em tese. sentam um modelo para a gestão de Imagem Corporativa, me uma série de conceitos e os aplicam num gráfico teóricos relevância dos atributos do, assim, a alteração desenvolvido de coordenadas ção de táticas objetivando justamente presentes a alteração e posterior alteração procurando iniciando-se posicionar que entendem Mas na prática, principal em suas por uma muitos este entendimento descreve Imagem na a impressão e confiáveis keting competentemente, mantendo agressivos serviços formulando programas que atraentes, e empregam e g~rentes, cuja ciação de Imagem, manipulando amistosos Imagem, está errado. preferencialmente e embalagens um veem seus negócios. e usam estilos para serviço ou em- O que elas buscam transmitem; de empres~rios empresas, de palavras análise usualmente é voltada à construção consumidor. obten idéias práticas como os consumidores Miller(33) graus de decisório, tal Imagem de seu produto, presa. Segundo Bobbie Gee(32), acreditam dos da Imagem percebida. Bobbie Gee(31) apresenta plano em dez. etapas, na formula- da Imagem. Outros autores desenvolvem aferição que assu- anteriormente, que auxilia no processo correspondente apre- com Barich (30) , estratégia mente a diferen- seus produtos desenvolvem estratégias boas campanhas de marketing-direto de seu de mar- de propaganda, e tendo uma 124' . - e f' . lstrl.b Ulçao lcaz. M as, a 1er t a o au tor (34) ,e - cos t umelro d· que estas empresas com preços, não levem a fundo os cuidados inovação e qualidade, atributos necessários salientes para o consu- midor. Com esta referência, cou, conceitualmente, veis nos processo tão importante ganizações explicar de formação termina esta parte que bu~ quais os instrumentos e alteração de Imagem. é saber até que ponto na prática, e pessoas, sito da pesquisa empregam apresentada, tais mecanismos. disponiUma ques- as em?resas,o~ Este é o propó- a seguir, na próxima parte. REFERÊNCIAS - CAPÍTULO report on an hipothesis. vol. 21, New York, Spring, The (02) ROGERS, Everett M. (03) BEAL, George M.; ência relatados formações. Interesse seu comportamento res informações favorece. Ela raciocina vez a procurar a um objetivo. é incomin- direciona Ele quer mai~ e como tal inovação (3), é um estágio e desvantagens expo~ maiores (2), quando o individuo sobre a inovação pesa as vantagens seriam: Consci ou fato. Sua informação em vistas Avaliação process University é pela primeira pleta e ele pode não ser motivado New p. 76~ Iowai Iowa State (I), quando o individuo produto innovations. The diffusion 2. Os estágios to ao conceito, of 1962, BOHLEN, Joe M. 1962,p. QuartelYt p. 61-75. diffusion special report n9 18. Ames, Anup- Public Opinion 1957, York: Free Press of Glencoe, Press, IV The two step flow of communication. (01) KATZ, Elihy. to-date BIBLIOGRÁFICAS no qual a o pessoa da adoção da novidade. em função de um processo decisório. Confro~ tada com todas alternativasdisponiveisela deverá decidir por uma opçao, aquela que oferece um. atributo zado. É o chamado atributo diferenciado critico. (4)quando o usuário,consumidor e valori- A seguir. o julgamento ou ouvinte, adota a inova- 126 çao em pequena escala, teste. Finalmente suficiente Robert J. i tive measurements of Marketing STEINER, de maneira A model for predd-. Gary A. of advertisingeffectiveness. 59-62. Assim tem-se que: "Anúncios, e classificados "Slogans", são importantes "Jingles", "Teasers", se de interesse" ... "Anúncios folhetos Técnicas (O que procuram Gerald. comparativos estimular principalmente com Marketing: contributións p. 28-29. Marketing: nos hábitos de qua- para informações destes agentes na aceitação dos fazendeiros, Inc., p. 30. O quadro funções caracteristicas de comunicação rais e o papel esperado from the beha Brace &World, contributions ... As principais tro tipos de agentes terão de julgamento". 1965, mudança na f~ e bem argume~ a experimentação, sciences. New York~ Harcourt, apresenta: p. explicativos são mais efetivos vioral 6 ) ZALTl'1AN,G. 1961, Apelos para status são também recomendados, seu papel no estágio (05) ZALTMAN, Journal na fase de consciência. tados funcionam na fase de avaliação, testemunhos. efetiva. vol. 25, n9 6. New York, Oct., J do o estágio de adoçao (5),quando oindivi- duo aceita e assume a novidade (04) LAURIDGE, para a realização a seguir: ruda 127 Principais papéis esperados dos agentes. caracteristicas estruturais e operacionais Principais funções Tipo do a2"ente de comunicaçao · Fornece informaMidia de massa ção de interesse (jornal rural, mageral gazines, jornal,rá dio e televisão) - • anúncios de venda . Contato impessoal •primeiro contato . Contato acessivel . Conteúdo de interesse geral • Comunicação unidi recional Outros fazendeiros • status social (vizinhos, amigos, . Solidariedade parentes) • Conheclirento rrotivo · Interativo • Socializante .Ajuda ao processo • Contato pessoal Contato freqüente decisório incidental às fun côes do grupo prI rnário - .Instrutivo na efe· Conteúdo orienta- tivação de mudanças do às experiências pessoais e locais · Camunicação "two-way" Agências de fomen • Disseminação da informação soto agricola (agen bre práticas es tes da prefeitura pecificas instrutores rurais vocacionais etc.) · Ensino básico da atividade ru ral · Fornecimento de serviços técnicos · Contatos pessoais .Instrutivo na efee impessoais tivação de mudanças • Contato limitado primeiramente pe• ajuda no prooesso los que procuram decisório informação. · Conteúdo geral e esoecifico e loca lizado interesse: · Comunicação "two-way" Fbntes comerciais (empresas e profissionais particulares) Compra e venda de material e equipamento · Serviços profi~ sionais · Contato pessoal e .ilnpessoal · Contato incidental às compras, vendas e serviços especiais · Conteúdo voltado para economia ou interesse especial · Comunicação "two-way" * Este papel esperado das empresas firmou pelo levantado e analisado ( O7) BEAL , G. M.; BOIU,EtJ , dro relaciona gio de adoção. J . M. efetividade comerciais não se con nas pesquisas • 'Irie diffusion da fonte Instrutivo na efe tivação de mudari= ças Primeiro conhecimento* ..• .'p.2. O qu~ de informação ao está 128, ,,AVALIAÇÃO CONHECIMENTO ,INTERESSE • Conhece sem detalhes • Desenvol ve interesse. . Acumula informaçao ADOÇÃO JULGAMENTO • Julgamen to mental .E~periment~ çao . Uso em es cala. Satisfação 1. Vizinhos, amigos L Vizinhos 2. Agências 2. Agências de go 2. Agências instru-= do goverdo governo vemo, no tores públicos. 2. Agências do governo 2. Agências do governo 3. Vizinhos ,amigos3. Vizinhos, 3,.Mídia de amigos massa 4. Vendedores ,ãis 4. Vendedores, 4.Vendedores tribuidores distribuido- distribuidores res 3. Mídia de mas sa 4. Vendedores, distribuidores de 3" j:vJidia massa 4. Vendedores, dis tribuido res 1.Vizinhos, amigos L Mídia de massa L Mídia de rrassa rádio,W, jornal, magazine (08) ROGERS, (09) LUND, E.M. The psychology F.H. and Social (lO) L UND, .F.H . desenvolvida solicitada de oito Psychology. a partir Edward ... of belief, ... promotion,Englewood 1963, p. 150-154. 1925-26, p. 63-81. em termos determinantes chegou-se Journal de uma pesquisa. a classificação L.; p. 238. New York, The psychology possíveis freqüência (11) BRINK, The diffusion Amigos of Abno rma l.. p. 174-196. Esta lista Ao pesquisado foi era de crença-descrença da crença e conforme sua The management of às conclusões. KELLEY, Wi11ian Cliffs, T. New Jersey; Prentice-Ha11 ~c., 129 (12) FESTINGER, Leon. A theory of cognitive to, Califórnia: Stanford (13) BAVER, Raymond A. Consumer ceedings behavior of the 43rd. Conference ing Association. (14) SHETH, Jagdish Press, PaIo AI 1957, p.1-31. as risk taking, of the American proMarket- New York: 1960, p. 389-398. N. perceived tions. In: ARNDT, Johan, behavior. University dissonance. risk and diffusion editor. Boston, Massachusetts: Insights of innova- into consumer Allyn and Bacon Inc., 1968, p. 178. (15) BEAL, G.M.; BOHLEN, J.M. The diffusion ... p.2. Esta curva e acumulativa. Qualquer de seus pontos representa a porcen- que assumiram a inovação até aque- tagem total de pessoas le ponto no temp~. INOVADORES MAIORIA ADOTANTES PRECOCES RETARDATÂRIA I RETARDATÂRIOS Ul ~ 8 Z ,::C 8 o ~ ~ Cl ~ ~ o ,::C 8 Z ~ U ~ o ~ (1) (2) TEMPO (3) (4) (5) 130 (1) · Fazendeiros . Jovens · Alto status . Boa educação Ativos na co participação munidade formal • Bem inforrna. Cooperativos dos . Lêem mais • Não são fontes de infor maçao (16) McDOUGALL, Willian. & Company, (17) CARTWRIGHT, · Educação • Acima rrenor média etária !4aisvelhos · Status rré,... · Pouco parti cipativosdio · Bons leito · Lêem rrenos res · Participam de reuniões Lideres informais Social psychology. · Educaçaorrenor · Mais velhos Pouco partici pativos • Lêem pouco Boston: John W.Luce 1918, p. 100-101. Dorwin. Achieving plications of group dynamics 4, Michigan, (18) CARTWRIGHT, (5) (4) (3) (2 ) chance in people. Some ap- theory, Human Relations,vol. Nov., 1951, p. 381-392. D. Achieving ... p. 381-392. Estes .,princípios são os seguintes: principio n9 1: Se o grupo é usualmente raçao, as pessoas que o mudarão vem possuir principio e o um meio de alte- influenciarão, de- um forte sendo de posse e participação. n9 2: Quão mais o grupo possui atrativos, mais sao as Imagens, cren ele é influente. principio n9 3: Quão mais relevante ças ou atitudes o grupo como base de atratividade do grupo, mais influenciará. principio n9 4: Quanto maior o prestígio po, maior sua influência. do membro do gr~ Principio n9 5: Esforços em desviar indivíduos grupos das normas grupais encontram grandes princípio n9 6: Forte pressao estabelecida po da necessidade princípio difundidas princípio de mudança entre membros McGraw-Hill no gr~ de mudança,pl~ e suas conseqüências em partes devem ser no grupo. do grupo criam desga~ com a eliminação Innovation Inc., 1962; (20) RIES, AI e TROUT, Jack. da mudança ou pesquisa in marketing. .p. 206-209. Positioning: mind. New York: McGraw-Hill, The battle Inc., 1981, for am considerados a. numero de agências b. linha de serviços c. qualidade (muitas) (mais completa) dos serviços d. capital e. ajuda nos residentes de Long Island com a Economia Local. for your p. 127-129. os seguintes tos: f. coopera ser ajustes entre as partes. (19) LEVITT, Theodore. Nésta partilhada da necessidade relevantes n9 8: ~udanças tes que só se eliminam promovendo pode da mudança. n9 7: Informação nos e projetos resistências. pelas mudanças ao se criar uma percepção sub- do atribu- 132 Ap6s a pesquisa, tributos, o resultado que são atributos para os quatro primeiros gerais a todos os bancos mos trou, numa escala de 1 alO: a. Número de Agências (muitas) Chemical 7.3 National Bank 6.7 European American 6.6 Chase Manhattan 6.4 Citibank 6.1 Long Island Trust 5.4 b. Linha de Serviços (mais completa) Chémical 7.7 Citibank 7.7 Chase Manhattan 7.6 National Bank 7.4 European American 7.3 Long Island Trust 7.0 c. Qualidade dos Serviços Chemical 7.2 Citibank 7.0 National Bank a- 7.0 Chase Manhattan 6.9 European American 6.8 Long Island Trust 6.7 133 d. Capital Chemical 8.2 Chase Manhattan 8.2 Citibank 8.1 National Bank 7.8 European Arnerican 7.7 7.1 Long Island Trust As posições se inverteram, dos qualificativos entretanto, relacionados região à Island. e. Ajuda os Residentes de Long Ls La nd 7.5 Long Island Trust National Bank 6.6 European Arnerican 5.2 Chemical 5.1 Chase Manhattan 4.7 Citibank 4.5 f. Coopera com a Economia Local Long Island Trust 7.3 National 6.7 European Arnerican quando 5.4 Chemical 5.4 Citibank 5.3 Chase Manhattan 4.9 se tratou de Long 134 Assim, quando se tratou dos atributos nais, o Long Island Trust, caso, qual estratégia tar? A sabedoria de posicionamento os pontos fortes e eliminar excelentes mentos os pontos simpatia deveria Neste se afirma que deve-se deveria-se serviços, regio- subiu para o 19 lugar. convencional Em outras palavras, diretamente ado- aceitar fracos. publicar anúncios sobre dos caixas e outros argu- conhecidos. Acontece que a sabedoria o posicionamento; convencional então a decisão rização daquilo que o público posição bem definida acertada seria a valo- já tinha em alta-conta; do Long Island Trust na região. de fato, as mensagens questionado: nada tem a ver com publicitárias Para que mandar enfatizam seu dinheiro a E" o conceito para a Capital, se você vive em Long Island? Faz sentido deixar o seu di nheiro perto de casa. Não num banco da Capital, mas Long Island Trust, onde seu dinheiro trabalha por no Long Island." (21) KOTLER, Philipi BARICH, Image management. Massachusetts, Howard. A framework Sloan Management As escalas variam 5 (excelente). são mostrados e o do passado, 32, n9 2. um mapa bl de 1 (fraco) dois perfis, ou ainda, o auto-perfil do presente vol. 1991, p. 94-104. É apresentado polar com 5 escalas. desejado, Review, for marketing ati um real, outro e o da concorrência, e assim por diante. o 135 Mapa Bipolar para Imagem A e Imagem B A B Produto - - - Serviço L - - - Vendas r - Comunicação -I - - - - I- Suporte L - - I- - - - - L 1 Claramente enriquece - L - - 2 va dada pelo público I t- - - - - - -I L - - T I - colocado 1- - .! 4 5 no diagrama, é a importância a cada fator. O grau de para cada fator, é determinado + - 3 A limitação - - L - L - - I o perfil de uma empresa a análise. -- I- - relati- relevância como no quadro abaixo, nu ma escala de 1 a 5: FATOR IMPORTÂNCIA PERCEBIDA IMAGEM A a. Produto 3.5 1.7 b. Serviço 4.3 2.9 c. Vendas 3.2 1.5 d. Comunicação 2.0 3.9 e. Suporte 4.1 3.9 Estes dados podem ajudar a construir onde o eixo horizontal gem e o eixo vertical gundo os dados temos: identifica posiciona o seguinte gráfico, o grau relativo a Ima- o grau de relevância. Se 136 4 IMAGEM 1 @ @ 2 3 4 2 @ 5 RELEVÂNCIA Este método, permite a empresa trabalhar o consumidor considera importantes os fatores que e que não recebem parte da empresa um acompanhamento adequado por seus para desempenhos. (22) CARTWRIGHT, VINACK, Some principles of mass persuasion. W.E.i ISON, R.W.i MEREDITH, Foresman (23) HOULAND, Dorwin. and Company, G.M. Chicago: Scott 1964, p. 298-304. Carl I. The orderof New Haven: Yale University presentation Press, in persuasion. 1957, p. 129-155. In: 137 (24) PACKARD, Vance. Hidden persuaders. New York: pocket Books, 1957, p. 1-10. (25) PACKARD, V. Hidden ... p. 92-106. (26) NEHNEVAJSA, Jiri. How anticipation sonal decision-making, Association Conference (27) HANKINGS, paper apresentado of Advertising Agencies New York; Nov.,1963, Franc W.i Prentice (29) KOTLER, P. Marketing (30) KOTLER, P.; BARICH, gum atributo PERCEBIDO planning 7th. ed. Englewood Cliffs, management ... p. 185-186. H. A framework ... p. 94-104. Algumas são colocadas num grid. Imagine-se seu real desempenho, pelo consumidor; ALTO DESEMPENHO 1962, p.42-50. analysis, tá al- compar~ então: DESEMPENHO AL'ro Region Annual Ha11 Inc., 1991, p. 184-185. e considere-se do ao percebido Eastern American p. 1-3. management, and control, ticas formuladas na vol. 89, New York, July, (28) KOTLER, Philip. Marketing New Jersey: affects peE MANGE, John P. What makes buyers buy? Sales Management, implementation of outcomes REAL BAIXO Percepção:Verdadeira percepção:Falsa. Melhora o deTática: Corrpara-seTática: LiO s à Concorrência Percepção:Verdadeira Percepção:Falsa MeDLora o de de- Tática: BAIXO Tática: Derronstra sempenho sernpenho 138 (31) GEE, Bobbie. Winning do Seminário the Image game. Apostila promovido to e Cultura. por TDC Tecnologia, são Paulo: março integrante Desenvolvimen 1992. (32) GEE, Bobbie. Winning ... l1arço 1992. (33) MILLER, Danny. The Icaros paradoxo Publishers, (34) MILLER, D. New York: Harper Collins 1990, p. 133-140. The Icaros ... p. 152-162. CAPÍTULO V RELATOS DE CASOS o FENÔMENO DA PROCTER AND G&~BLE Entre as várias organizações and Gamble e considerada exemplo de administração da Imagem, tanto corporativa produtos e marcas cial americano quanto relacionada de sua fabricação. da prática Suas marcas uma Imagem bastante viços provocam embalagens principal como publicidade um sistema eficiente programas de distribuição. Pam- desta p~ constituindo- que seus produtos A partir fornecimento de estratégias cativante, como e reputação. para a obtenção potenciais. de estilo e atraentes, e mantendo marcas de Imagem, das impressões nos consumidores fiáveis e a aplicação disciplinadamente Tide e fraldas descartáveis de diferenciação se no manejo competente massa e o anunciante no mercado: de sinõnimo de qualidade sição e a estratégia foi o referen- à maneira militar. clara e definida A estratégia aos respectivos sao lideres no segmento, pasta dental Crest, d~tergente pers, são exemplos de eram planejadas o alcance de um objetivo, bem sucedida Por décadas do marketing n9 1. Todas suas campanhas visando estudadas, a Procter e ser- do uso de serviços mercadológicas de marketing de con- brilhantes, interativo e 140 Apesar de basicamente lharem aos de seus concorrentes, quisas de mercado, permite cem, cheiram e apetecem seus produtos um esforço em o desenvolvimento se asseme- elaboradas pes- de ítens que pare- melhor que produtos rivais, além de ter um uso mais prazeroso. Um ex-executivo Harness, numa interessante sim descreveu rindo-se da Procter reportagem and da Revista como obter uma Imagem positiva às estratégias "P&G inovações, utilizadas no mercado, suas sobre rigorosamente em relaç~o à concorrência. Uma equipe de desenvolvimento fina o produto, experimentando mulas básicas, qualquer testando condiç~o concebível aparência ... ai inicia-se sa junto a centenas P&G. Passada de funcionários esta fase, apresenta-se 250.000 consumidores tais produtos os produtos sob quase sua de pesquida própria as designados No total, s~o inquiridos opçoes aleatode mais por ano, para revelar satisfazem suas necessidades seriam comprados r~ de fÓE e alterando o processo a um painel de consumidores riamente. variações a performance em caso de se e se lança- mento. No quesito serviços, a P&G foi uma das ras a manter um canal de comunicaç~o o consumidor, para o esclarecimento primei- direta de Ed Fortune(l) , as por sua corporaç~o: alcança um veredicto testando-as Gamble, com dúvidas refe- 141 ou fornecimentó ção constante d~ infor~aç6es da organização blema identificando e ~ urna preocupa- resolver qualquer pr~ junto aos consumidores. faz com que o consumidor ganhe confiança Isto e ofere ça lealdade." Peters e waterman(2) primeira corporação destacam a colocar a discagem que a P&G direta, foi a linha 800, em todas suas embalagens: "No relatório anual de 1979, é informado ca de 200.000 chamadas foram recebidas t6es, queixas ou solicitaç6es Todas ligaç6es gaç6es com suge~ dos consumidores. recebem retorno i al~m disso,as são sumarizadas direção. que ce.!: para a reunião mensal Este mecanismo é considerado pal fonte de id~ias para melhorias a li da princi- dos produtos." Segundo um frustrado concorrenteda GrewnZellerbach: and Gamble, testa, testa e testai eles "Procter não deixam pedra sobre pedra, nao deixam variável sem pesquisa. o resultado nhecimento do consumidor nenhuma é um imenso co- adivindo desta verdadei- ra "mania" por testes e pesquisas." (3) Um exemplo volvidos os produtos clássico de como na prática pela P&G, num processo dez anos, foi o projeto das batatas sentou um caso clássico de reconhecimento mercado e a busca determinada são de seri que levou méis Pringles: Este produto repre- de uma necessidade em satisfazê-la. de do 142 Apesar de qUe o americano 70, mais de 1 bilhão de dólares a indfistria era extremamente frágil, qualquer transporte fazia com que o produto te quebrado. americanos do problema, perecivel, não podendo pois a Procter para se and Gamble investiram na solu- Ao invés de fatiar e fritar as batatas, neira tradicional, melhante totalmen- dos supermercados fornecia óleo para o setor, seus executivos ção do problema. produto ou menos até, ao local de destino, Além disso, era um produto seus engenheiros desenvolveram uma forma precisa com uma massa, pressionando, denominada pelos matemáticos à ma- um processo s~ à fabricação de papel: primeiro desidrataram tas, reconstituiram-na de "chips", sendo o a mais de 200 milhas, chegasse Conscientes em batatas pulverizada,pois, ficar mais de dois meses nas gôndolas estragarem. gastava na década as bata- então, em como "parabolói- de hiperbólica". Aquela forma geométrica ta chip e é fácil de transportar, bre outra, numa embalagem lo menos se parece com uma bata- pode ser acondicionada hermeticamente fechada, urna so durando pe- um ano nas prateleiras. Tais posturas mercado-or í.ent.ade s , ajudaram truir a Imagem da Procter and Gamble e seus produtos. Recentemente, viés na açao estratégica são levadas ao extremo porem, Miller(4) de empresas na aplicação a razão do sucesso em outras épocas, dos problemas. a cons que,quando identificou bem destas mesmas um sucedidas, estratégias hoje, se transforma e na raiz 143 Diferente vos acreditaram nao foi o caso da P&Gi tanto que uma Imagem positiva, longo de décadas, era suficiente seus executi- construída para manter esta mesma ao Imagem nas décadas vindouras quec.correçaram a não mais zelar, de forma incansável pela qualidade saram a adicionar dos lançamentos produtos de seus produtos e pas- as linhas indiscriminadamente. O re- sultado foi que os setores de engenharia, foram negligenciados, tivessem fazendo com que recentes a diferenciação substancial assim a Imagem, que parecia com conseqüente marketing perda de participação A Procter and Gamble lançamentos exigidas inabalável, e produção, pelo mercado, começou de mercado. sempre introduziu de linhas, trazendo díocres ou conceitualmente quisados e testados, confusos. acabam chegando também" ou que objetivam fim, os ítens lançados um segmento acabam não liderando o mercado A Procter seu "Norte" e recuperar tratégias produtos liberal tuação saudável, o mercado quando continua do de declínio pelo preço. Por a tendência explicado são capazes mudou, e por Saporito(5). procura,agora, praticar encontrar aquelas Na opinião de retroceder suas habilidades "eu- de mercado permanecem Às vezes, porém, ã sua intactas esde sie um longo perío- cria uma erosao na Imagem definitiva. zes, o próprio mercado menos pes- de barganha foram bem sucedidas. disponível. me- produtos and Gamble empresas produtos ao mercado a Imagem, buscando que no passado Miller16) , muitas ao mercado, Com lançamentos seguindo conforme e a se deteriorar, de forma bem sucedida, mas, agora ela tem sido muito com suas expansões nao fazendo com que velhas Outras ve- estraté- 144 gias nao mais sejam relevantes. ve ser monitorado resultados O caso da Procter para que em próximas dos atuais movimentos and Gamble de pesquisas. tenha-se os da Organização. CASOS NA INDÜSTRIAAUTOMOBILíSTICA . , bilistico Ele É indiscutivel a importância I possu)( em todas economias adiantadas é liderado por grandes corporações, tivo de automóveis demanda grandes çao e o interesse dos governos de mão-de-obra pessoas; do Mundo moderno. pois, o processo investimentos, na implantação de e a mais perfeita tradução a aten absorção de novas tecno- e um setor que afeta diretamente o automóvel prod~ atrai por sua capacidade e sua importância logias e, finalmente, que o setor autom~ a vida das de nossa socie dade e nosso sistema de vida. Nessas condições, presas automobilisticas levância especial, conscientes a Imagem que as diversas e seus produtos pois, as pessoas das conseqüências transmitem, tem uma reestão e as instituições das atividades em- e desempenhos des- te setor industrial. Conforme to do produto automóvel. Clark e Fujimoto(7) , o próprio é ilusivo e equivoco. Os autores r~alizaram pediam aos participantes Não foi surpreendente concei- relatarem que surgissem uma pesquisa (8), naquaJ". conceitos para um novo carro. quatro noções divergentes: 145 Aqueles para quem o conceito creveram o lançamento significa em termos de performance cas. Outros, para quem conceituavam produto é", descreveram seus componentes. les o lançamanto conceito potencial sua interpretação fica para o consumidor" as caracteristicas e funções técni- como "o que era identificado era "para quem o produto vendo, então, o consumidor refletindo faz",de~ o estilo do carro, sua configuração Um terceiro cuja preocupação "o que o produto do conceito responderam descre- outro grupo, "o que o produto tematicamente, do carro, personalidade, e por aqu~ serve", e finalmente, o signl descrevendo imagem e sentimento. Segundo os autores (9), os mais bem sucedidos lan çamentos, deveriam abranger gência, denominaram os quatro integridade Ronda Motors que,no desenvolvimento gridade, é uma das poucas de produtos, a desenhar procura desejada empresas do setor contemplar tal inte 1986, no inicio esta frase evocava, para o novo produto. Assim, tem sido desde 1982, um dos carros mais bem vendidos dos Unidos, culminando lo 1990 do Accord, sucesso anterior. da se preparavam a Ronda procurou Accord Esta- de vendas daque- para desenhar o mode ouvir o Mercado e não seu uma neces- sidade por carros mais para familias que esportivos; procurando futuras expectativas de Mercado o indicavam satisfazer As tendências na ori- dos em 1989, como o campeão le pais. Mesmo assim, quando da com um "sketch", mas com um concei- to: "miximo homem, minima miquina"; gem, a Imagem abran- Quando os engenheiros o Accord, modelo década de 80, não começaram A esta do produto. desde o inicio dos projetos. Ronda começaram conceitos. e reposicionando a Imagem do 146 Accord levemente reuniões a um nível superior, de "brainstorming", a Honda conduziu envolvendo cerca de 100 pessoas várias partes da Organização. No final do processo, pantes do projeto definir representavam transmitir conseguiram todos atributos "mente aberta", tos que deveriam que o Accord, modelo ser identificados no processo de especificação plo, "espírito firme" em um carro, firme em condições sempre" seria uma confiabilidade consumidor. extremas, neceram um guia para ajudar às pessoas e escolhas adequadas O processo claro contexto complementam conduziram Por exe~ maneabilidade, enquanto "amado popara estas frases-chave envolvidas do for- a fazer dese- dos componentes ..(AnexoIII) desenvolvido para achar soluções e finalmente Estes atribu- de longo prazo e satisfação Ao longo de todo o projeto, nhos coerentes deveria do modelo. significa que "espírito pelo consumidor, os projetistas der e pegada 90, e cordial", e "amado para sempre". de os partici- cinco expressões-chave "comunicativo firme", "livre de tensões" pequenas pela Honda, e definir contribuem fornece decisões que um se para a Imagem definitiva do produto. Uma demonstração é dada quando do lançamento mercado automobilístico da superioridade do sistema "four-wheel ferente, eram igualmente aconteceu diferentemente? lado no Prelude, sofisticadas, usassem econõmicas pela Honda. foi um sucesso, com a Mazda. método steering" no japonês, em 1987, tanto pela Honda como pela Mazda. Muito embora as duas empresas O sistema oferecido deste Por que os consumidores A resposta um modelo tecnologia d~ e confiávei~. e o mesmo nao responderam tão foi que o sistema da Honda foi insta "coupê" de duas portas, com uma Ima- 147 gem esportiva que combina bre aplicação de tecnologia. componentes se ajustavam com ~s concepçoes 626, um "hatchback" congruência seu sistema de cinco portas que os originalmente ~ dia todas suas e~pectativas, foi uma in familiar nos carros de corrida. não viam razão para comprar um produto no consurilidores O resultado entre a Imagem de carro conservador, sistema utilizado novos e os compradores. introduziu à segurança e confiabilidade. associavam sumidores a Mazda so e a Imagem transmitida~ a seus potenciais Ao contrário, modelo de produto perfeitamente era coerente la prelude O conceito dos consumidores e Seus con que não entre elas, a sensação o aten- de um prod~ to integrado. Gross identificou venciados outros problemas de Imagem, vi pela Mazda (10). A Ford :10tor Company teve também seus mas de Imagem. No início dos anos 80, seus produtos criticados. A qualidade da concorrência; tros problemas sua participação organizacionais. 80, foi obrigada çao assumiram oferecida a se reestruturar, novos senhado para ser um veículo ticas só oferecidas por sofisticados ços de desenvolvimento to profundas da família, mudanças que produziram em vários padrões a década oude líderes da alta dire- iniciaram meiro modelo desta nova fase foi o Taurus, muito caia, além de A empresa,durante e novos projetistas eram era muito abaixo dos de mercado proble.- seu trabalho. O prl lançado em 1985. De- com estilo e caracterís carros europeus. o Taurus, Os esfor- pôs em movimen- setores da Ford: engenharia, pr~ 148 duçâo e marketing. Foi criado o "Team Taurus", tes de todos os departamentos, monitoramento das tendências concept to custumer". o e a aplicaçâo de um processo denominado de mercado resultado com participan- "c to foi que, iniciando-se Taurus, a Ford tem obtido resultados expressivos de ~, pela com seus ulti- mos lançamentos. Serafin (11) cesso de modelos rio que esportivas, inicia agora uma campanha mais sensiveis aos consumidores. sistência Técnica, Todas recentes de Imagem, tiveram e adequaçâo . analista (12) num de campanha é "As- (Anexo IV) em termos de mudança de reconstruçâo lançados. do mercado em uma reportagem Ralph King Jr . incluida seus funcionários Continua". conquistas, No fim da primeira & Hamilton, e inicio com um longo processo de modelos nard Sherman, e utilitá de.Auto-Peças publicitária, A mensagem Onde a Qualidade um veiculo a divisâo esforço maior de tornar os concessionários su- com o recente como o Taurus e o Explorer, com caracteristicas Serviços, reporta ,afirmava metade da década de 80, Leoautomobilistico da revista Forbes, que devido da Booz Allen de autoria ao intervalo a de 4 anos entre uma e outra compra de carro, pode levar mais de década para que um consumidor terminado tempo, potencial modelo na qual sua experiência inclusive, de qualidade gasto pelos japoneses no mercado americano. possa considerar sua 5 uma um de- nâo foi positiva~ para mudar de o Imagem 149 Já em 1987, Edward P. Czapor, grupo executivo de supervisão dos programas numa reportagem de Willian J. Hampton, então membro de qualidade para a Business do da Gi1, week(13) afirmava: "Temos que fazer o consumidor sos produtos novamente. Se fizermos tão boa quanto os carros japoneses tentar no~ alguma coisa nao os tere- mos de volta. Temos que ser melhores." De fato, os problemas da Indústria AutomobilIstica Americana, dos da década de 60. Miller (14) uma tentativa terminou de uma Imagem para completar haviam iniciado a linha de modelos da de mais de 370 por volta de 1967., Também na GN., todos os problemas nao diferenciação de linhas estavam presentes, de linhas. Isto confundia em mea- revela que o que começou com uma lista sem controle, dos a proliferação desgastada Entre como Chrysler, variações, relaciona- e mais uma, a 50 e 83, os modelos ~ o consumidor. ~ Todos os modelos, no acabaram muito parecidos (15) . Além disso, a GM nao apresentou quada a epoca da invasão de carros zendo nenhuma mudança Também a Chrysler em sua estratégia "esmerou-se" as pessoas erradas. compactos, não fa carros errados Seus carros tinham a Imagem envelhecida, tr61eo de 1973 e não desenvolveu anos depois. ças emergentes uma resposta ade de mais de duas décadas. em construir não foi capaz de sair dos grandes desejou, importados carros durante carros médios para e a crise do pe- quando o Mercado Estas empresasnão souberam lidar com novas for na Sociedade, como os ambientalistas e a ~ uniões. l5Q sindicais. E mais, a crescente dade de suas atitudes generalista escala de complexidade fez surgir urna administração e corno conseqüência, va. Quando se perde os valores presarial, é necessário de controles e corporati ou a missão de urna atividade em- para asseg~ suas obrigações. A Chrysler desenvolveu urna obsessão vos de venda de curto prazo, resultando dutos de conceituação impessoal urna perda da cultura a formalização rar que as pessoas cumpram e diversi por objeti- em baixa qualidade, errada e lotes de produtos vendidos pr~ sob barganha. Por seu turno, os controles por um executivo tar produtos financeiro (16 ) que só via números ao ponto de ma- promissores. Urna passagem Perot na GM eram impostos ,quando interessante se encontrou GM da marca Cadillac, com um grupo nião levantou-se o modelo e disse: Um participante vez que alguém nos dá Perot advertiu GM: "Ouçam, ouçam, ouçam os consumidores realmente perguntou:"Por numa lista para urna pesquisa Cadillac". para contar o que está errado." por .. di str ibuidore s de "Perot, sou distribuidor 35 anos e esta é a p~imeira tão envolvidos contada ao ouvir suas reclamações, que voces nao poem as reclamações de corno desenvolver é da reu- Cadillac há oportunidade os executivos e todos aqueles da que es no trabalho." Mas o tempo passou e agora, no início da década de 90, apos um esforço na busca de produtos realmente afinados 151 com o mercado é possivel para Theodore consumidor, vice-presidente executivo empresa havia melhorado da Chrysler, dramaticamente sendo preciso mais demonstrar do,então, continuar los como o Concorde, afirmar que a Imagem nos últimos que é uma empresa seus esforços Cunningham, da anos, nao viável, e pode~ nos lançamentos de novos mode Intrepid e o Eagle Vision (l7) . Da mesma maneira que a GM cúida do lançamento do Saturno, nao permitindo que nem o minimo Imagem que foi meticulosamente cinco milhões de dólares detalhe desenvolvida americanos estrague a num investimento de e em cima de um conceito fo ca d o no consuml'd or (l8) . EMPRESAS CONSTRUINDO SUA REPUTAÇÃO japonesa à crescente A resposta gem dos produtos 'reputação americanos de suas marcas, melhoria da Im~ é um esforço no sentido de elevar a associando-as fortemente à organiza- ção que as produz. A Nissan do Canadá, por exemplo, na sat.isfação do consumidor e na Imagem corporativa, moS dois anos. A partir de um programa ramente, trabalhou-se tribuidores da Corporação maior equipes, como sendo a melhor ("the biggest"). vendas nos últiprimei- da Nissan, de modo a alterar a foi dividir e satisfação. dis- Imagem ("the best") e não mais O passo seguinte ção em apenas duas divisões concentrou de cinco etapas. a equipe de funcionár~Ds e respectivas se a a organiza- A terceira eta 152 pa constituiu-se em medir a satisfação dor e do empregado. que melhor e melhor preservassem mente, a quinta etapa, envolveu giveis para o consumidor, que as etapas anteriores alcançassem a introdução os quais não podiam pretende expandir da mundial ser feitos transformação além fronteiras, na organização panha de Imagem (2 u) sua Imagem Corporativa. deixando japonesas 8% da deman no Ja- de uma cam- têm dado atenção numa tentativa Conceitos atividade como a rees- de oferecer uma "cooperação corporativa", "harmo- "amor", fazem parte agora do perfil na nova Toyota, a impressão que a Companhia Global (21) procura ser respeitada volve mensagens que procuram mostrar de uma série de modelos o Galant. Em 1988, a frase-chave em 1991 foi: "Mitsubishi, co- . (22) A Mitsubishi. ~po;rseu t ur no , desde via", Nissan Em fins de 1992, a Toyota Motor, ã Organização. mo uma atuante empresa da-chuva" a cor o que por si é uma importante corporaçoes "justa e transparente nia" e mesmo programa 60% de sua produção e que sera acompanhada sua linha de gerência Imagem mais adequada global", antes . Outras truturou tan- da cultura Por volta do ano 2000, fabricando Final de beneficios suas vendas de modo a representar de automóveis, pão e o restante a satisfação fossem implantadas (19) . Este da Nissam Mundial. de pr~ a Imagem da Companhia. é parte de um grande projeto de reestruturação porativa distribul Como quarta etapa, o estabelecimento mios para os distribuidores dos clientes do consumidor, a corporação bem aceitos 1988, desen- como o "guar- como o Eclipse foi: "De repente e a escolha 6b- a palavra que se espalha". A 153 idéia é apresentar a.Mitsubishi mercado diferenciando-a americano, aproximando sua reputação do. Acreditam as iniciativas japonesas a tradição. Para. os alemães, ria superior, Volvo da Su~cia significa inimitável. japoneses especial Br.1.W tem uma engenha- segurança, Alfa A id~ia ~ a preservação estã.o trabalhando japonesas europ~ia. Os de poderosas mar os japoneses se concentraram e na inovacão, campanhas de mar ca, Agora de longo prazo. de construção -. pan-europelas como ocorrido corporaçoes lhas que buscam a aprovaçao possivelmente, em atividades na criação de fundações, reconhecimento; se inves Lá pelo meem Campanhas bataque pr~ de filantropia, estabelecimento enfim, todos os mecanismos nao em um sentimen fortemente dos consumidores. movem a corporaçao,participação gerara nos Estados Unidos. têm investido e tra ba lh a das (24) . para as marcas Este empenho, vol.vírrento um da Imagem em firmar uma forte Imagem corporativa nos, as grandes tem do setor auto- econômica duro na construção cas na Europa. Tradicionalmente, to anti-japon~s, Romeu (Anexo V) estão de olho na integração te em capanhas da não consegui- e na França, Renault Aliás, na.o so empresas mobilistico de auto- em seu merca- os japoneses rao oferecer: já venceu vários grandes pr~mios europeus numa reportagem Adve.rt í.sí.nq Age (23), que um atributo criada durante d~cada. no da Subaru, Suzuki ou Isuzu e isto, os fabricantes estes fabricantes, "savoir-faire" pioneira à Toyota, Honda, Nissan ou Mazda. Enquanto móveis veem com reservas como uma corporaçao en de pz êmí.os de para provocar aceita 154 çao e respeito às atividades formação do Adweek's deram daquelas Marketing mais do que 300 milhões ções não lucrativas na América, As empresas dos tentam melhorar Toyota oferece turais ede week(25), de dólares negócios americanos Georgetown, lhadores a se integrarem até que os concorrentes . - . (2.6) de dólares em educação, comerciais preços criou e financia da em com uma se- desenvolvimento mas toda grande ou pequena ("takeover"), de uma reputação estavam primariamente linhas de produção década foram alVio de açoes era a Imagem da marca que a poeira baixou, irretoc~ ativo. No inicio da americanas marcas como Kraft, Jell-O, Maxwell respectivas A llita- em 1987. A Fundação artes e cultura como um precioso as corporações tais ações. Quando corporadores dos traba a cortar os americanos, saber da importância vel e considerá-la incorporação está . deveria de 80, quando segredos fossem eliminados, Não so as japonesas, empresa, A a tra- A Toyota na nova comunidade. distribuidores americanos Uni- também. para ajudar as esposas D.C., a Fundação. Hitachi, um aporte de 2G milhões a organiza- sobre as práticas cul Kentucky. chi, que em 1983 foi acusada de roubar IBM e que em 1985 incentivou japonesas antes mesmo de começarem um programa comunltarlO americanos uma i~ com sede nos Estados treinamento também, promovendo rie de projetos as empresas sua Imagem de outras maneiras, balhar na fábrica Toyotaem Washington, Segundo a maior soma até então. japonesas a seus gerentes japoneses companhias. de motivava ficou claro que os mega ininteressados em possuir House e Nabisco, propriamente ditas. e nao as as 15~ Urna boa Imagem é chave para a vantagem tiva de quAlquer trabalhadores cientemente talentosos, Com este diferencial, comercializar e manter os consumidores ?resas entendem transforma empresa. corporaçôes administrado, americanas, procuran- desejoso por pagar @ais pelo produto o melhor pessoal putação pesquisa trabalhar neste a~ -1' 1d a repu t açao uma so í Faz ou Uma respeitada na empresa. dor no lançamento da concorrência. de novos produtos f az serviço. não somente ajuda atrair e reter boas cabeças, bém, levar talentos se Fortune quais os fatores para ~~ bom desempenho ' i t 1 (27)., pec t o. Con f orme exp 1,lca Camlnl um consumidor mais efi- inestimátivel. as mais admiradas do identificar atrair leais. Cada vez mais as em Não sem motivo que a revista anualmente, pode-se seus produtos que seu nome, adequadamente num patrimônio competi- re- como tam Serve como um impulsionae abre as portas numa expa~ sao internacional. C amlnl ' 't,(28) Porem, 1 uma sólida reputação que por conceituadas ganham a esti- ma fazendo bem o que elas fazem todo dia, em to- dos aspectos me- de suas operaçoes, e procurando lhorar constantemente e focalizando neg6cio que realmente justifica Oferecer mais trás de há algo mais que um nome conhecido: "As em?resas te, adverte beneficios, um produto seguramente suas açoes no sua fama." superior constr6i e constantemen- urna forte reputa- 156 çao. Mas, nao so. Hoje os consumidores dos no que a companhia ciedade, representa, estão também interessa- qual sua participação seria um bom local de trabalho na so- para seus filhos, ela polue o ambiente? Além disso, volvimento responsável, rios, uma atividade uma atividade procurando comercial tem as organizações e desen- produtos .realmente procurando valor ao longo da cadeia distribuitiva do por suporte tecnológico, de pesquisa incentivar necessa- o canal e um pós-venda. lastrea- são mais alguns fatores que desfrutarem de uma Imagem positiva. que fazer quando a mesma é perdida? de Será possível permiMas o recuperá-la, reconstruí-la? Richard Teerlink, executivo chefe Harley- da DaVl'd son, a f'lrma no ar t. 19O de'" e amlnltl (29) : í IINós vivenciamos que se pode trazer uma Imagem de volta. Mas não é fácil!1I Segundo a ~eportagem fábrica americana decaminiti~30), de motos, passou por uma fase ruim em da década de 70. Quando a concorrência oferecer melhores produtos, Davidson .lIemhordas". suas máquinas, a internacional os consumidores deixaram grande .meados começou a a Harley- Mas quando a errpresafocalizou na qualidade de reviveu a marca. Outra ação, tão importante quanto of~ recer qualidade,foi ouvir o mercado e seus clientesque se mantiveramleais. Os gerentes da. Harley-Davidson costumam gastar o fim de semana 157 participando volvendo de "cross-country" com outros então, a sensibilidade Assim, quando em meados ses concentravam-se tilo arrojados, "mot.oqueiros" , de sen para os desejos do consumidor. da década de 80, os fabricantes em desenvolver substimando japone- motos com aero-dinãmica o papel do motor propriamente a Harley passou a desenvolver motos com poderosos e es dito, e potentes mo tores. Além disso, personalidades Hollywood, como Arnold Schwazenegger anfincios de Jeans Calvin Klein o resultado foi muito positivo citada reportagem (31 ) cinematográficas e outros, pilotando uma apareciam a ponto de Teerlint constasse recebo ligaçôes mos seu produto" dizendo: "Ei, 10- adora- é maravilhoso." de desgaste da Imagem, com a Exxon em 1989, quando teve que aceitar pelo acidente vio, o Exxon Valdez, na que meu da lista telefone Outro caso interessante a responsável afirmar : numero telefônico foi o ocorrido em Harley-Davidson, "Fazia-me bem o fato de permitir cal. Quando de na Costa do Alaska, encalhou de óleo que se tem noticia, e provocou provocando ser na qual seu na- o mais sério vazamento danos irreparáveis ao am biente. (32) Muito tempo depois, so de uma Imagem de empresa epoca da catástrofe, a Exxon ainda carrega o pe- irresponsável. a empresa A verdade nao havia desenvolvido e que a um tipo 158 de reputação que pudesse tê-la inoculado contra o acontecido crm o Exxon Valdez. Tanto que em recente decisão da juiza H. Russel Holand, que condenou dólares americanos tal pena enviasse a corporação a pagar mais de um bilhão em indenização, uma mensagem se confessava temerosa de que errada, ao sugerir que o aciden. (33) te era o custo de um negócio a ser absorvido· . A idéia era de qua não existe uma pena suficientemente dor a uma corporação condenada, a Exxon anunciava a Imagem aa organizaç~o monstração de dólares americanos. das. penalidades, pelo ocorrido. importante Alguns pio: recompensar tomar algumas medidas seus gerentes continuam outros derramamentos de óleo. da confissão gem de arrogância atuantes poraçao, pode oferecer co das empresas Por de objetivos periódica da e aparente impedir fazem senti uma Ima- a Imagem pública da Cor- e zêlo ecológ~ de combustivel um bom negócio ambien falta de remorso. um novo padrão de cuidado do setor de transporte exem- para se asse no sentido de tais iniciativas de reparar cias tóxicas e é, na verdade, de- executivos de culpa, a Exxon carrega e insensibilidade A tentativa e no futuro. Além disso, por obtenção Segundo Galen(34), do. A despeito mas a preventivas. tais, ou ainda, passar por uma auditoria gurar que as medidas nao a criação de um fundo suficiente- mente grande para cobrir danos ~ natureza a empresa deveria O problema de é que O resultado continua deteriorada. de preocupação era um lucro recorde no trimestre, de culpa ou o pa~amRnt0 empresa consideram causar como a Exxon, pois, no mesmo dia que vinte e quatro milhões a confissão grande para e substân para a empresa. 159 Ainda mais que recentes pesquisas, relatadas John Carey para a Business week(35), todos os trinta maiores acidentes comprovam industriais veram causas humanas ou foram motivadas vos de produtividade estabelecidas reto no caso do derramamento navios mais resistentes mudança cultural em reportagem de que virtualmente, deste século, pelas regras pelas empresas. e ti- objeti- Assim, o cOE de óleo, não seria a construção a impactos, mas sim, mais treinamento das tripulações, conscientizando-as tãncia social em manter em segurança suas da e impor- Um exemplo cargas. que deve vir de cima para baixo e que a opinião de pública acompa- nha e toma partido. RELATOS NACIONAIS No Bras í.L encontram-se, santes de tentativas dedicamos de mudança as próximas páginas da pesquisa ou formação no plano da Obra e identificar usados ou considerados de Iamgem, interese a eles desta. monografia. Como explicado proposta também, casos (página 11), que instrumentos nos processos de formação sao a mais ou alteração de Imagem. Neste sentindo, o depoimento oferecido por Fran cisco Alberto Madia de Souza, na manhã do dia 21 de setembro 1993, foi de grande relevãncia. rio da Madia Associados, Sr. Francisco um escritório de Madia, proprietá- de Consultoria em Marketing, sediado em são Paulo, é um dos profissionais de maior experiên- 160 formação cia na matéria sendo responsa- e mudança de Imagem vel pelo Clesenvolvimento de uma série de projetos Tomando por base a Newslettes dos, de setembro de 1993 (36), mais de 13 anos de atividade de serviços prestados cela representativa marcas, pessoas .amesma e com mais de trezentas na área de Marketing, referi~-se é relatada Geração do Marketing", na na condição horas produtos, por Franci~ de dirigente obra ainda no prelo. de sua autoria, da liASexta a qual teve-se acesso às elas e concelit; os (37) . í.de í se em figuras pfiblicas e Fernando do o assunto concentrou- cenário politi~o Collor de Mello. lembrados por representarem Francisco com das quais, uma par- vivenciada Ao inicio do depoimento, Guimarães mil ao trato da Imagem de direta ou indiretamente, 1 Consultoria e organizações. Madia Associados, , , , prlnclpals da Madia Associa- ,é uma Muito desta experiência, co Madia, nesta área. "designs" nacional, Ulisses Estes personagens Segundo diferenciados. Madia: "O design de uma pessoa e a sua e estilo de apresentação uma série de atributos risticamente, te pessoal, pfiblica, Caract~ por se tratar de algo essencialme~ ê muito dificil mudar, tuar uma determinada fazendo perp~ Imagem, muito .embora ações e o comportamento completamente maneira simbolizando da personalidade. as da pessoa possam destoar do design exposto." (sic) foram 161 Assim na opinião d~ Francisco Collor de Mello, apesar de claramente neira não ética, sendo inclusive dência, por este motivo, mantém, soas, uma Imagem de juventude ter se comportado afastado sua de ma- de seu cargo na presl ainda, na cabeça de muitas pe~ e determinação. Já sobre Ulisses Guimarães, clareceu Fernando Madia, que o mesmo ao iniciar a carreira base; de uma grande camada popular. Francisco política Madia es- contou Ulisses era de em Bauru, cidade no Interior do Estado de são Paulo, e desde o início sua atividade foi considerado a década de 50, o surgimento mais atualizado um talento promissor. de outros políticos como Juscelino plo, transformou Mas durante ":design" de Kubitcheke João Goulart, por exe~ a Imagem de Ulisses em algo mais tradicional. No início do período Imagem passa por uma revitalização, agora ele passava a representar sição. A revolução, portanto, da ditadura no final militar, já que com o mesmo prolongou um período da década, na campanha a proposta e 0PQ sua vida políticai mo "Diretas Já", quando mais urna vez, seu "design" longo dos anos, legitimava sua estilo, um símbolo de resistência durante a década de 80, Ulisses vivencia vo, resurgindo de de eleições já inexpressiconhecida co coerente ao diretas para presidente. Para Francisco a longa carreira política de do mesmo em aproveitar gem pública desejada. Madia, de Ulisses o fator determinante Guimarães, as circunstâncias, para foi a capacida- em prol de urna Ima 162 Outro fator blico possibilitado e o acesso as informações pela mídia, permitindo de Imagem dentro de um determinado certos símbolos num ambiente tipo de contexto "designs" associados mente de maneira momento, traduz que divulgar esperadas, atual- e profissional Madia cita o exemplo do fenômeno uma Imagem que determinou pelo ~mpeachmen~do Presidente A mídia constantemente Imagens. É um círculo vicioso; símbolos que justifiquem Assim a presença de situações muito mais eficiente de cara pintada; de campanha identificação A mídia, então, procura a determinadas Francisco juventude contexto. e determinado é vivenciado. uma pelo p~ sucesso Collor. procura a Sociedade o da valorizar procura estas identificar suas idéias, crenças ou esperanças. A mídia, por sua vez, em seu intuito de elevar o faturamento publicações ou progr3mas, procura símbolos que possam las funções e os adotam, valorizando-os, divulgando-os vindo dos mesmos. Já a Sociedade a I'magem identifica-se recebe e as aceita, no aguardo forço reiniciando Num outro contexto, A Sociedade mídia identifica determinada procura e divulga situação provas constante, de re- de maior envolvimento. a violên- também acontece o mesmo para ~uas crenças. estas provas, que s6 confirmam A uma para aquele mesmo público. O fator chave neste modelo, comunicação e se se!. necessária, como por exemplo, cia urbana da ci~ade do Rio de Janeiro, processo. ter aque- de mais informação o ciclo, num estágio de porém, ininterrupta segundo Madia, de pequenos é a sinais 163 que confirmem uma Imagem maior de ambiente comportamento do público nas constantes se sujeitam nos diversos o conhecido Estados brinquedos parque de diversões e exemplitica filas de e atrações dos Estudios com espera a que em Disneyworld, Disney, na Flórida, Unidos. Nas ~pocas de f~rias, quando o afluxo de turis- tas e visitantes pera naquelas naquele local ~ muito grande, o per iodo de es- filas chega a ser de horas. por~m, çao dos funcionários da Disneyworld, sob a orienta- as mesmas não se posicio- nam em linha reta, ma.s sim em forma de um longo serpenteado. resultado ~ que as filas não só parecem continuamente pequenos o caminham, passos vagarosamente, O mais curtas com tamb~m, Estes porém sem parar. sao simbolos que confirmam as pessoas a esperan ça de que o periodo de espera será breve. A seguir, Francisco pecto da formação e mudança comenta um outro as- de Imagem, que é o fator tempo. Fr~ cisco Madia faz especulações alia o tempo de formação Nadia, a cerca de um modelo conceitual da Imagem com a dificuldade qoo de mudança desta mesma Imagem(38). Certa vez, a Madia Associados la Alcan, multinacional fabricante comprar a empresa Panelas Rochedo, nária. Os executivos lor patrimonial confiabilidade de aluminio, pe- interessada em na ~poca já quase cinqüente- da Alcan, estavam querendo calcular o ,va- da marca Rochedo. A pesquisa marca Rochedo, foi procurada desenvolvida, de valor inestimável. da marca havia então provou ser A Imagem de reputação sido construida ao longo de a e um 164 largo per iodo , prin.cipalmente utilizando-se a-boca, de geraçao apos geraçao. A pesquisa de que nos dias de hoje e impossivel maçao de Imagem, já que o mercado nho e é inviável aguardar-se çao de Imagem de marca, entrou em detalhes como ocorreu repetir o processo aumentou necessário sobre quais foram as decisões e acesso ao consumidor, mados Data Base Marketing, de formação e alteração melhoraram não da Se afinal ocorreu a fluxos de informação Depoimento nal especializado de Angela e publicidade no mercado. Neste periodo, Ltda., se ocupou da Imagem de empresas Angela Cassiano os programas um projeto os objetivos Cassiano: especifi Outro profissio- da ACCESSO depoimen- - Assessoria há mais de dez informação d' . .dAI lrlgl a por nge a de anos da newsletter das mais diversas da C asslano, . áreas. relata que no inicio da de comunicação di- propostos. um valioso da fundação do Hotel Nikkey, de propriedade Paraná. pelos ch~ aos públicos instalada segundo (39) , a empresa, de 80, desenvolveu radicalmente que ofereceu proprietária Comunicação . deelas . 1 representadas diretamente conforme procurado, to foi Angela Cassiano, as novas técni de Imagem, na medida que é possivel cos e segmentos precisamente Curitiba, Madia ou não e por qual valor. cas de controle ACCESSO, de tama- posteriores Madia, conclui que, com certeza, recionar de for- para a forma- com a Rochedo. de pesquisa. boca- chegou ~ conclusão consumidor o tempo Alcan em vista das conclusões aquisição da propaganda e Imagem, do Grupo década quando ASSAI, de 165 o desafio era fazer vingar uma Imagem de sofisticaçâo e alto-padrâo, apesar do Hotel Nikkey no Bairro da Liberdade, na Capital caracteristicas japonesas, devido da coletividade de imigrantes Hotel Nikkey nao atendia de sâo Paulo, tipicamente a forte presença japoneses Outra dificuldade consistia somente turistas Como pontos bisicos prescrevia em bom restaurante. ou viajantes prestava nacional Cassiano um bom buffet, servidos naquele Além disso, parte do projeto pendências que gerassem nas de- e seleciona do Hotel e seus serviços, além rir uma boa Imagem, na medida inter a realiza- fluxo de público do Hotel. Isso faria com que mais gente, da, tomasse conhecimento Por outro francês e de comida "Le Rouge Noir". fazia um res- tempo, em sâo de origem nipônica. também um restaurante culturais anterior, as idéias de se montar de alto padrâo denominado çao de eventos de Angela desconhecido Paulo, para agradar os clientes japone- serviços para o HotelCaesar's Park, de sâo Paulo. De li vieram taurante de comida japonesa, que o independente Este dado foi obtido numa epoca quando Angela Cassiano lado, montou-se de membros em comunicar do programa, que um Hotel deveria possuir de e seus descendentes. ses. A idéia era criar um fluxo de hóspedes, sua origem. estar localizado de auf~ que o Hotel Nikkey mostrava-se a- tuante no área de sua regiâo. Porém, em fins da decada de 80, Angela deixou de acompanhar estrutura o processo de comunicaçâo e com isso desativou-se do Hotel Nikkey. O resultado Cassiano toda a foi uma 166 rápida deterioração da Imagem percebida cional, desfrutada de ótimo padrão interna pelo Hotel anteriormente. Outro fator, qual seja, de uma constante sao de informaç6es no mercado, foi determinante, segundo Angela Cassiano, para a fixação de Imagem do arquiteto muito conhecido como com?etente. tada por Angela Cassiano arquiteto comentava emis- Ricardo Julião, No inicio da consultoria através de seu escritório, pres- ACCESSO, seu desejo de ver pelo menos uma placa o com seu nome na frente de alguma obra no novo e sofisticado bairro de Alphaville, possui então em construção; hoje Ricardo várias. Muito deste sucesso deve-se, além cia, a uma constante satisfação procura ouvir e agradar lembrança vidades. ° que da própria a seus clientes. sua clientela. Procura Cartas de agradecimento este trabalho, com o apoio de um consultor fazem parte do progra- cardo Julião, não necessariamente, externo, leva a cabo o programa siano, autonomamente, contando de suas atirelatórios so se busca é a sistematização da informação. gela Cassiano, Julião estar presente na e reconhecimento, nos prazos prometidos, competên- Ricardo dos mesmos com um trabalho de divulgação bre o atendimento ma. Julião Segundo deve contar tanto que o arquiteto idealizado com os serviços por Angela de An- RiCas- uma secretá- ria particular. De acordo com a idéia Imagem pública de nao se forma gratuitamente ção "step by step", constante tanto que em seus contratos Angela exigindo e por um largo de consultoria por um periodo menor a seis meses. Cassiano, uma constru- periodo ela uma de tempo; nao as assume 167 Por vezes os programas recem de um comprometimento la Cassiano. de mudança maior da alta-direção, Com um de seus clientes acabou construindo retalhos, contratada, crito associar historica- especializado uma Imagem de relata que no programa o nome de Casas Pernambucanas vos que congregassem Trat~ A ACESSO Comunicações nos anos 80, para desenvolver de roupa jovem. Angela Cassiano programa Esta rede, uma Imagem de varejo de pouco valor percebido. lembrou Ang~ foi o que aconteceu. se da rede de lojas Casas Pernambucanas. mente, de Imagem ca- foi varejo foi pre~ a eventos esporti- os jovens. Mas, no inicio dos anos 90, foi desativado, em quando assumiu uma nova diretoria o na Organização. Como destaque a importãncia do trabalho nEntal peça na estratégia publicidade belecer final, Angela Cassiano de assessoria de divulgação e propaganda. de imprensa, de empresas, O papel primordial uma ponte entre as empresas ressaltou como f.unda ao lado do assessor geradoras da é est~ de informação e os meios de comunicação. Aos poucos a antiga crença de que o me.lhor .éo refg gio vai sendo deixado de lado e quando abrir à Imprensa, projeção percebem e respeito que só têm a ganhar, junto à opinião Este processo, poe treinamento e programas gerentes continua que forneçam e a Imprensa. decidem obtendo se maior pfiblica. tões internas e tornem mais profissional executivos, as empresas Angela Cassiano, informações sobre ques o relacionamento Dada a complexidade press~ entre das rela 168 çoes entre empresas, uma comunicação consumidores, mais consistente Uma opinião Brickman, conceituado de comunicação, fornecedores e organizada semelhante jornalista e funcionários, se faz necessária. é manifestada que já atuou em tendo sido um dos responsáveis por ~arlos vários orgaos pela idealização do Jornal da Tarde, na década de 70, do grupo de O s. Paulo, um jornal que revolucionou apresentava um "design" completamente Carlos Brickman escritório Paulo, o de Consultoria, mem público, Bacarat seu curriculum, em enfatiza um produto, marca ou empresa, claras, objetivas em são trabalhos as de Imagem é função da competência um hQ transnao ou alteração Imagem é trans- diz Carlos Brickman, uma análise rigorosa se que ela foi edificada bom a Imprensa na formação a famosa obra grega construida dias. Ao se proceder Por vezes, nao conseguem com que esta Um bom exemplo desta postura, do e de fácil entendimento. O sucesso ou insucesso Parthenon, seu Comunica- a importância mitir uma boa Imagem, pelo simples fato de que mitida. em FIAT, o que valoriza e que se deve ter com a Imprensa. recebe informações que por ele apresentados. Carlos Brickman relacionamento este depoimento a Brickman de Imagem para Paulo !-1aluf, VASP idéias e conceitos na medida situado no Bairro do Paraiso, apresenta de novo. prestou à 29 de setembro de 1993, ções. Carlos Brickman, mercado Estado propositadamente em Athenas, por e o Fi- de suas medidas, viu- com grosseiras dife- 169 renças, mas que na verdade, ra que um observador em qualquer nao sao erros e sim compensaçoes externo tenha a percepção ponto de observação, de modo que afete a visão. Este recurso é bastante quitetos que não seguem rigorosamente distâncias, sa0: ao observador. uniformidade a perspectiva usado por artistas as proporções, em primeiro so saber transmitir lugar, enfatiza de maneira e ar- medidas e Tem o mesmo sentido da expres- "Fato não vale nada, o que importa é a versão portanto, nao é criar um determina- mais porque o que se objetiva do impacto visual de p~ é preci- Carlos Brickman, profissional ente do tipo de Imagem que se procura do fato." e estar bem consci- obter na cabeça do públi- co, tanto uma Imagem fisica quanto mental. Outro ponto de destaque dade uma representação holográfica, uma mesma Imagem poderá é que a Imagem é na ve~ isto é, em toda ter uma conotação diferente, de como se emite a Imagem e como esta é recebida. se-se a Imagem do executivo Mario Garnero, Paulo, que teve seu nome envolvido, de corrupção. situação, dependendo Assim, empresário na decada de 80, Ele tem um perfil bastante analide em são casos caracteristico, mas se alguns definem este perfil como sendo de arrojo e despreendimeE to, outros para os mesmos atributos como sendo irresponsável indetificarão e não merecedor Este mesmo acontecimento logismo "malufar". lufar" significa amigos, "malufar" e qualidades Para adversários roubar, corromper. significa como trabalho assumir Mario Garnero de credibilidade. é percebido politicos com o neo- de Paulo Maluf,"~ Por outro lado, para suas preferências, e força de vontade. seus práticas Este assunto de 170 acordo com Carlos Brickman, nao ê som~nte urna questão mas tem im!?licações de outro gênero. cada de 70, Paulo Maluf, tegrantes Certa vez, no início da d~ então governador são Paulo, resolveu oferecer nomeado pelo Estado dê carros aos jogadores da Seleção Brasileira, semântica, que naquela de futebol época haviam in con~ "quistado a Copa do Mundo. Anos depois, alegando que tal atitude havia sido urna doação não autorizada seus opositores processaram-no. do que aquele oferecimento do aos jogadores. vrou-se público Paulo ~1aluf defendeu-se alegan- foi urna homenagem Conceituando-se de urna condenação, exige-se feita com dinheiro a aprovação quer valor exige-se de deputados, em votação podemos as mesmas características, Numa recente edição da Revista Fernando Gabeira(40)descreveu dão", pelo qual, inclusive, poderia símbolos, mas com a conotação Interview, Fleury está respondendo di o jornalista como um "bun- a processo um nome adequado de conciliação pela Assembléia. adotar dois o Governador mação. Segundo Carlos Brickman, nao no caso de urna doação dequal que seja colocado o espírito li- pois que se para urna homenagem ferente. para descrever do Esta desta forma, Paulo Maluf Da mesma maneira representando do Governo de dif~ e não ofensivo do Governador Fleury, ser "bonachão". Um outro ponto destacado que,por vezes, o que inicialmente tempo se torna marca indelªvel. exem?lo, Streisard é defeito, Brickman com o passar não recomendaria, a Paulo f1aluf tentar mudar o tom de voz ou a fazer plástica um elo de conhecimento no nariz. Tais caracteristicas e simpatia, é por Carlos Brickman individualizando do por Barbara criam a Imagem. 171 A seguir Brickman lacionados diretamente mente porque componente os carros Fiat, no Imagem, de manutenção de ou fragilidade. Segundo Brickman, os carros realmente pela Chrysler, pela baixa qualidade esta situação do fraca. quando resolveu o título parecido de foi vi- parou de atuar no relata um caso comentado da Agência de Propaganda o que fazer para melhorar pão de Açúcar, país pelo publici- Talent, que deti- quando questionado a Imagem do Grupo, respondeu nada deveria eram de ótima confecção; dimento Um de seus produtos. nha a conta dos Supermercados vel de propaganda, simples- carros é o comando dos que inclusive, sempre tais defeitos. Tanto que em 1992, recebeu Brickman tário Julio Ribeiro, re- pouca durabilid~ isso era motivado empresa do ano pela revista Exame. Um fen6meno venciado Brasil, esta peça era extremamente A Fiat reverteu seus produtos. difícil, apresentavam vital para o desempenho cãmbio; e particularmente melhorar aspectos à Imagem de produtos. Por exemplo, tiveram péssima passa a comentar ser feito já o que precisava. era que. os que a ni anúncios melhorar o aten- em loja. Finali~ando, Carlos Brickman raciocinou da guinte maneira: "Para a obtenção se trabalhar de uma boa Imagem, dev~ com a verdade dos fatos. AlérndissO,tal se- 172 verdade ve~se deve ser bem comunicada. constantemente atributos descobrir para difundir E, por fim, de- novas verdades e continuar e construindo a Imagem." Uma experiência Nicanor GuerreiroF19, gerente te da Lactá , fabricante a 28 de setembro diferente do produto de são Paulo" I foi relatada Diamante pelo Negro, Sr. chocola- que cedeu este depoimento de 1993. GuerreiroF19 esclareceu çou um chocolate com castanhas que em 1938, a Lacta de caju, chamando-o lan simplemente de Lacta. Era ano de Copa do Mundo e um famoso Seleção Brasileira de Futebol, Clube, de nome Leônidas paulista proviniente da Silva, de "Diamante. Negro"~ jogador da do são Paulo Futebol foi. apelidado I; por seu excelente pela imprensa desempenho no futebol. A Lacta, o nome de Diamante ra diferenciã-Io inspirando-se neste epis6dio, Negro no recém-lançado do jogador, adotou chocolate. colocou Porém, o simbolo de diamante pa- esti- lizado em sua embalagem. l Em 1986, A Lacta rela~~ouo novo formato, deixando Diam~nte de ser uma ba rr í.nha comprida ra ser um bloco de chocolate formato e nova embalagem. Negro com de 20grs.,pa de 30grs. ou de 200grs., em novo 173 Segundo limitou ao Diamante programa Guerreiro F19, esta iniciativa Negro, mas incorporou de rejuVen~imento outros familiar a nivel de instalações ta como positiva, truidaao Neste ponto, Guerreiro a Nestle, muito responsável F19 comenta cuja qualidade F19 acredita é fundamental Posteriormente, jara Rodrigues, gerente participou de grupo de na embalagam tuito de revitalizar da reunião produtos, sua Imagem. Sr. Ubira que relatou os ilustrativamente, com o in- (Anexos VI e VII) . o depoimento Rosa, que dirige há cinco anos e meio, de refinamento por lidarem oom do bombom Sonho de Valsa, Por fim, foi obtido presa de consultoria que esta deve- para o consumo. da Lacta por sua Imagem e apresentou, as alterações Rodriguez o ca- que alvo da ação de um ria ser a atitude de todas as emp re sas dose.tor, cuidados da La~ em 1992, pode superar a crise pela boa Imagem con.§. longo dos anos. Guerreiro um produto, Até mesmo houve modernização. por uma atitude so de uma empresa concorrente, chantagista, Lacta, abandonan- F19 reputa a Imagem Corporativa respalda~a ao mercado. num à multinacio- para se profissionalizar. dos escrit6rios, Guerreiro em relação à Organização que trouxe avanços do sua. estrutura produtos da linha. Nesta epoca, a Lacta se associou nal Suchard, nao se em comunicação, trabalhando de Imagem para empresas do Sr. Floreal sua pr6pria com de prestação em projetos de serviços. 174 FloreaI Rodrigue~, uma comunicação do exemplifica participa da pesquisa via fax, datada de 9 de novembro sua opinião com de 1993, quan- a partir do caso de um de seus clien tes a Spencer Stuart. A Spencer que recruta executivos construção Stuart é um escritório de alto padrão, da Imagem da Spencer toda relação que transcenda com sede em Nova York. A Stuart e o contato de consultoria feita direto cuidando-se entre a de Spencer Stuart e seus clientes. Como fatores formadores FloreaI Rodriguez cita o processo do na criação de toda comunicação dos resultados dimento de auditoria da empresa, da tomada de decisão, externa, ção dos planos táticos de Marketing, a apresentação da Imagem a concepção o organização de pesquisas o cuid~ e execu- de eventos, realizadas, o proce- de Imagem e administração do trato com a Imprensa. o ça, situando resultado é uma Imagem positiva a Spencer Stuart como uma consultoria drão internacional, especializada tes assuntos. destos, não chegando alto pa- de executivos é também não tem uma ação profissional Em geral, contratam por falta de especificação, de Tal Imagem favorável, "top", a nivel internacional. função de que a concorrência na contratação e de lideran- assessores conseguem a incomodar. de resultados nes- imprensa, que meramente mo- 175' Dentro do processo de Spencer Stuart, Floreal Rodriguez agora e um aprimoramento dos prazos de conclusão guns clientes. Existe internos que passível ANÁLISE esclarece nos processos oferecerá motivo com a redução de queixa de re-concepção o resultado, da Imagem da que o que se busca internos dos trabalhos, um projeto de um programa manutenção de al- dos processos criando uma diferenciação de Marketing. DOS DADOS OBTIDOS A presente nais e internacionais. sulta é mais abrangente pesquisa No âmbito buscou experiências internacional, e organizada, cia, definir perfis de empresas permitindo nacio- a fonte de conmesmo a distâ~ que mantêm programas de adminis tração de Imagem. Já nos casos nacionais, tos e depoimentos opiniões, de profissionais a fonte foram os da área que emitiram a partir de um breve questionário, conduzir e disciplinar suas cujo objetivo era os testemunhos. Urna análise dos dados leva inicialmente de que, a relevância rela- da Imagem é inquestionável negócios das organizações. Há empresas na condução para quem a ção de Imagem é terna focal de suas estratégias, à idéia dos administra- corno no caso da Procter and Gamble. A Indústria Automobilística plo, sabe que um dos principais Japonesa, fatores de penetração por exemde rnerca- 176 do, a nivel mundial, norte-americano tentação, é uma boa Imagem. A sua atuação e agora sua iniciativa programas de melhoria de produtos, nizacional. tem como sus- de Imagem. Estes programas, volvimento na Europa, no mercado as vezes, contemplam o desen- outras vezes, o redimencionamento Raras vezes foi identificado orga- uma ação integrada (pg. 145) . Por aspecto outro lado, se uma empresa da construção da Imagem, na certa outros pectos também não terão tal cuidado, caso da Mazda anos, em resposta cado, reverter americanas procuram, a uma ação das empresas sua Imagem, baseadas na melhoria de produtos. De qualquer demonstram a consciência que se tem da relevância senta para seus negócios, não distinguem Além disso, parece que o conceito ferentes públicos, b~ é cre~ ã Imagem. teórica, mas do tema. É que que a Imagem repre- claramente corporativa, as diversas organizacional de diferentes nao e um conceito maneira, conceituação da importància como Imagem de produto, mais abrangen- relacionados com uma grande mesmo. sabedoras em seu mer- se direciona, Não são ainda progrqmas aplicado. com o últimos nos japonesas em programas cente o cuidado que se toma com assuntos Imagens, um setores e as- como exemplifica-se tes, mas parece que o foco de suas iniciativas as empresas, de (pg.147). As empresas sicamente, descuida plenamente etc. Imagens para di trabalhado e 177 No Brasil, estes assuntos, neira um pouco diferente. Por exemplo, sao tratados os programas de Imagem nem sempre contam com o comprometimento çao, e como um reflexo de nosso contexto tais programas tro processo são interrompidos que promete resultados Há uma crença, que o fator retórica positivas, competentes esquemas jetivando identificada vezes, iniciando-se nos relatos na construção do desenvolvimento ou- de obtidos, Imagens de bons produtos ou organizacionais. No próximo dos analisados as a curto prazo. seja fundamental esquecendo-se de mudança da Alta-Dire- cultural, abruptamente, de ma- capitulo aos pressupostos uma futura confirmação se buscará apresentados dos achados. relacionar anteriormente, os d~ ob- REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS (01) VANDERWICKEN, - CAPíTULO V Peter. P&G secret ingredient. Fortune, New York, July, 1974, p. 97-106. (02) PETERS, Thomas J.; WATERMAN, ce. New york: Harper& (03) PETERS, T.J.; WATERMAN, (04) MILLER, Danny. The Publishers, (05) SAPORITO; Robert. In search of excellen Row, 1982, p. 36. E. 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(38) Nas palavras de Francisco Madia; "Veja o exemplo Esta Empresa construiu do Grupo pão de Açúcar. uma Imagem de supermerca- do de bairro, e, assim, além de ter essa presente nos dias de hoje, todas suas vas no sentido de alterar esta Imagem permercado, frustraram-se. a Imagem de supermercado desenvolvida petuar~ Imagem iniciatipara hi- Tenho a idéia de que de bairro, por ter sido ao longo de mais de 30 anos, se peE por outros longos anos, independentemen- te de se fazer algo a favor ou contra tal Imagem. Uma frase retrata exatamente renega suas origens, (39) CASSIANO, Angela. newsletter "É degeneraI." verdade, da ACCESSO esta questão, (40) GABEIRA, Fernando. (sic) táno jornal!" - Assessoria cidade Ltda. são Paulo, Dezembro p. 34-39. ACCESSO; Idéias, de Comunicação e publi de 1992; p. 1. Um PM no Palácio. Paulo, Novembro/92, IQuem Interview, n9 155, são \ CAPíTULO VI CONCLUSÃO Chega-se,agora, longo da elaboração cípios enunciados à parte do trabalho final da monografia. procuraram-se respeitar os prin- na Apresentação. Além disso, todo o texto foi construído um plano da obra, que se constitui sal do estudo, a qual permitiu dos, num contexto Ao numa verdadeira a estruturação lógico com características sobre espinha-dor- dos dados levanta de começo,meio e à de- fim. Dessa maneira, monstração da Relevância o Capítulo do Tema. De fato, percebe-se leitura que Imagem é algo presente tência humana; (pg. 14) acredita filtradas sua da exis nao existi por um mutável siste próprio dos seres humanos. Um pouco diferente, portância por em todas as situações tanto que Boulding rem fatos, mas somente mensagens ma de valores I foi dedicado da Imagem, Dichter mas também enfatizando a im (pg. 15) coloca que todas as coi- sas têm uma espécie de "aura" que vai além das físicas das coisas, sendo que a conseqüência ção de tudo numa Imagem, passando por nossos características e uma interpreta~ sistemas de valor. 184 Citada reinterpretação Esta capacidade s6 ã possivel ao processo simb61ico. qualquer coisu por simbolos e sinais, torna viável a criação de Imagens, que por fim, simplifica pr6pria existência. É o resultado e influenciam o processo modos. de fazer representar a extrema formadores, de gênero, ã identificado sumariza- nem sempre evi- o comportamento. simb61ico se manifesta Um dos mais presente é a representação sificação que é a complexidade final da percepção, do num símbolo, e cujos componentes dentes, direcionam humana graças sexo. De maneira de diversos do mundo incrivel, por clas qualquer objeto como feminino ou masculino. Outro modo do processo simbólico está presente na generalização das coisas em marcas. Marca e a soma das pressões pelo consumidor vividas periência, embalagem, ca, então, simboliza a partir Imagem corporativa, um objeto im- de várias fontes, ex- propaganda etc. A mar ou situação, ã, na verdade, uma Imagem tambãm. Assim, os objetos te aspectos utilitários. que nos rodeiam Eles representam tas vezes, e nossa própria representação objeto. Os objetos transcendem; lidade, uma realidade ser entendida tos que nos rodeiam. na e a realidade. que está projetada pela mente.humana, e um receptor O próprio processo se ao aumento do contato, alguma coisa, e ã o ponto de contato reelaborada como um projetor nao têm somen dos no com a reapode que acontecimen- de crescimento do relacionamento mui- refere- entre a psique huma 185 Pode-se afirmar que o processo Mundo se manifesta pela projeção do nos relacionamos de apreensao de uma Auto-Imagem. com as coisas da vida, estamos o que somos e o que representamos. Os objetos do Então, qua~ ·comunicarido se tornam símbo- los de nossa Imagem. O processo uso da linguagem, ves da palavra, ela funciona simbólico das palavras. alteramos e, ainda, viabilizado Elas são importantes porque atra o significado como um artifício pelo do Mundo a nossa volta; para "escapar" da tirania dos ob jetos. Através da conotação, Assim, tem-se para uma mesma palavra, cados diferentes, de conotar. conforme Enquanto numa direção, o significado o conotativo e comunicaç6es. o faz transcender Neste plicam que para se defender mente humana importante signifi- o ser humano orienta o a Realidade. e que a Imagem num contexto saturado sentido Ries e Trout do volume de comunicação o significado gem tem um papel crítico das circunstâncias. sede (pg.32), ex diária, a e tam Aí, alma a desempenhar. Discutida a importância do Homem, procurou-se seria Imagem, objetivo, po- Homem filtra ou rejeita grande parte da informação bém supersimplifica convivência Somente denotativo rá útil, também, para a convivência a realidade. ou mesmo objeto, o contexto. Um outro aspecto símbolos transformamos aliás, da Imagem no processo de conceituar inerente exatamente ao Capítulo 11. o que 186 Kotler (pg. 47), coloca que a Imagem é mais que simples crença, mas por outro lado, não revela necessariamente, a atitude correspondente; ças, idéias e impressões Imagem, então, seria a soma das que se tem de um objeto. Esta Imagem res do individuo, sumida favorável sofre influência do sistema de valo tanto que em casos extremos, tamente distorcida cren- e simplista, pressupondo ou desfavorável. ela se torna al- uma atitude pré-as- Tal Imagem é chamada Estereó- tipo. Pelo exposto no Capitulo 11, as crenças origem de toda Imagem. É dito que se crê, as coisas ou suas caracteristicas. mental importância nos, possuir ver, a atuar no contexto man e Welsh em nossos uma Auto-Imagem, se a relaciona Além disso, crer e de funda- para o equilibrio Acreditar quando sao da psique humana. sentidos e no que sejamos enfim, é estar habilitado social, criando, nas palavras (pg. 53), uma relação positiva a convi de Baug~ entre a auto-aceita~ çao dos demais. Chega-se E, e este processo a uma crença pelo processo que determina o tipo de relação perceptivo. entre o indi víduo e as coisas da vida. Particularmente, dividuo enquanto consumidor, quanto ao comportamento deve-se buscar do in- como o mesmo perce- 187 be o produto, um chamado Dichter nao so em seus aspectos "ambiente psicológico" técnicos do produto, ou funcionais. Há a aura, conforme (pg. 15). Assim, o que se vê depende das caracteristicas, dos estimulos po humano, perceptivos, influenciados sistema de valores, tes sociais e culturais, pela personalidade, além de conter fortes envolvendo o interior t~ componen- e o exterior da pessoa. Mas entendido qual é o fundamento pelcentral? o que seja Imagem, do processo Alvo do Capitulo A resposta pelo qual a Imagem assume tisfação ou a anulação é dada pelo estudo da própria motivaç5es, É pelo do sofrimento o ser humano?; motivação?; ex- que se obtém sa~ ou da carência. quest5es: hã comportamentos todo comportamento nature cujo resultado comportamento Cabe aqui as seguintes realmente um p~ III. za humana e suas mais profundas presso e o comportamento. questiona-se o que motiva que não dependem é fundamentado na satisfação de da necessidade? Outro fator a influenciar emoçao, que explica, oferecendo processo por vezes, a irracionalidade um aspecto perceptivo o comportamento subjetivo altamente à motivação. influenciado. é a da ação humana, O resultado é um 188 Certos que outros a perceber indivíduos as coisas como elas sao. Pode-se tificar os perfis de pessoas uma pessoa com perfil inovadoras inovador perceber uma pessoa conservadora cado estarão mais habilitados perceberá do a~ã iden ou conservadoras. O que como uma óbvia vantagem, como algo extremamente arris- (pg. 73). Por outro lado, o indivíduo do mundo, nem toda a informação necessária cepção das coisas. Como Lippman propõe se obtãm ã uma Imagem parcial. cobrem um espaço maior, nao tem todo para a meticulosa Inevitavelmente uma maior abrangência referência, das crenças, legitimando É do que o processo nossas sao a ex?osição, cordãncia na verdade, de aprendizado gerencia percepção mas se definirão Capítulo IV. um diretamente. Daí dos grupos a perceber, complexo, de pel03 que chega e que é a ba- via aprendizado. propriamente se~ dependen- por vários estágios, Esses êstágios dita, compreensão, con-· retenção. Resta, agora, discutir teração de Imagens, aprender ã bastante a informação adquirido e finalmente, opiniões uma Imagem. preciso, se do conhecimento, que de tempo, do sistema de valores, do de uma sãrie de fatores passando quais o indivíduo peE (pg. 76), o máximo maior número de coisas, do que se pode observar a importãncia tempo a partir as possibilidades de um entendimento na mente do Indivíduo. de a! de como as mes Isto ã considerado no 189 A idãia ã que atrav~s delos conceituais, poderá o o processo tabelece primeiro modelo e sua recepção, quando uma fonte emissora ligando-os. Altera-se ou cria-se do emissor ce-se o conhecimento segmentados do processo em catagorias rar vários fundamentou e a aceitação da Teoria de Adoção, de comunicação, de receptores, que desde o revolucio ele processara por alguns estágios. o processo. dos pressupostos Desde a conscientização, portamento. na medida da mesma, numa dada velocidade passando a formulação e culminando çao, o individuo enrique- como uma massa desconecta- o tipo de receptor, fatores que apressam se e avaliaçáo a comunicação,ou atã os refratários. Conforme e correspondente, canais ma.s como um grupo de Lnd.í.v Lduo s vque' se comuni nários e inovadores, informação uma destinação, levados pelos Imagem quando não é mais considerada da de individuos, so se es- ã bem sucedida. Com o surgimento uma audiência "influencia" que estuda cujo resultado a comunicação de sinais preconcebidos, seja, a influ~ncia camf ã o da comunicação de uma Imagem. Na verdade pela manipulação mo se alterar ou criar uma Imagem aceita. de envio de mensagens e a definição do uso de determinados Pode-se a própria conside Essa conside~ação da monografia. passando pelo interes- com a experimentaçã:::>e por fim,ad~ é alvo dê ações que procuram alterar seu com- 190 Assim quando a comunicação convencimento, tem por objetivo diz-se tratar de uma comunicação persuasiva o (pg. 114) . Várias cessar a persuasão mentos sao as técnicas de maneira táticos ou sugestões com a possibilidade tendo-se efetiva, práticas. de satisfação como resultado para pro- utilizando-se de instru- O fundamento das necessidades o comportamento O inicio do processo to do significado desenvolvidas humanas, ob- esperado. persuasivo e o entendimen- das coisas na mente do individuo. ser obtido com o uso da técnica do diferencial um método quantitativo que procura signos e significados, como são associados APLICAÇÃO é se acenar Isso pode semântico, aferir como se que é relacionam os conceitos. EFETIVA DOS PRESSUPOSTOS O que se pretende organizações pesquisadas fundamentadas e avaliar na base teórica agora é analisar formulada diz respeito dos pressupostos ao uso de qualquer ser identificado enriquecendo, longo da preparação da presente das até que ponto tais açoes sao Uma das possibilidades tiva aplicação a açao até o momento. é a averiguação apresentados fundamento (pg.l0), a teórico assim os resultados monografia. que da efeoutra possa alcançados ao 191 Considerando o pressuposto 1, segundo o qual a mudança de Imagem depende da credibilidade da mensagem e do men sageiro, j?ercebe-se uma certa recorrência em ações que contem- plam tal idéia. Por exemplo, primeiras and Gamble foi uma a manter um canal de comunicação dor, para maçeos, a Procter esclarecimentos ver qualquer problema ça e lealdade. direta com o consumi de dúvidas ou fornecimento sendo uma preocupação constante dos consumidores, de infor- da organização para ganhar resol- sua confian (p. 141) Por outro lado, no caso da Exxon, muito ela mantém inalterada sua Imagem de irresponsabilidade falta de credibilidade de suas mensagens. Na opinião de Madia, Ulisses Guimarães e Fernando ca também a confirmação ra importante mensageiro. 1. Na medida que consid~ por Brickmaan, ao de Imagem é 4, foi muito citado. Assim, europeus as iniciativas 153). Para eles, os japoneses da indústria japonesas "savoir-faire" oferecer oferecidos (p.168) obser automobilistica, em seu mercado. jamais poderão do afirmar com que esta Imagem é transmitida. va-se que os fabricantes ou ainda, de de credibilidade na formação ou alteração O pressuposto vêem com reservas advém da Collor de ~1ello (p. 160), identif i que é partilhada função da competência que (p. 158) . o "design" como um instrumento Opinião do ao relatar os casos do pressuposto que o sucess~ ou insucesso competição das (pg. tradição, por carros euro- 192 peus. E a mesma natureza Davidson, que procurou tes motores, e estilos enquanto de raciocinio desenvolver os japoneses usada Harley- pela motos com poderosos e poten- concentravam-se em dinâmica igual ao reforço do conceito arroj ados. (p. 157) Seria um fenômeno de violência na cidade do Rio de Janeiro, dia, ou a confirmação de versatilidade pendem de fatores considerados Muitas de de diminuição empresas tem esta finalidade, relato de Ma do Hotel Nikkey. relevantes presente da necessida- nas relaçôes O canal direto da Procter corno a melhoria técnica pela Ford ..objetiva melhorar Eles de pelo individuo. estão conscientes do risco percebido, troca com seus mercados. conforme do serviço de and de Gamble assistência sua Imagem Corporativa (pg. 148) . FloreaI o objetivo da Spencer urna consultoria descreve de alta reputação, padrão de executivos top, estratégia da Imagem e relativo concorrentes. da Procter corno especi ou seja, competência do provocam pressuposto à Imagem de 5, o objetos De fato, esse é um dos fundamentos da and Gamble, que procura da Imagem pela maneira tos e serviços era dos riscos para seus clientes. definitivo ou situações no mercado internacional, Muito citado é a aplicação resultado que esse também Stuart, que se posicionou alizada na contratação para diminuição Rodriguez competente urna diferenciação das impressões nos consumidores que seus prod~ potenciais (pg. 139)., 193 Estrategia ven~tr também usada pela Lacta, que ao rej~ a Inagem do Chocolate cer concomitantemente, Diamante toda a linha de chocolates A validade do pressuposto mar na medida que, do não respPoito à uma deterioração dibilidade, mercado 6, rejuveneV em tabletes. parece se confir- sua indicação, determinou da Imagem, corno no caso da Chrysler 149), que ao lançarem vários modelos desenvolveram Negro, procurou Um posicionamento em curto mercado16gico ao não dar tempo necessário para e GM (pg. espaço de tempo, confuso e sem cre a absorção pelo dos novos conceitos. Também Madia valoriza esse pressuposto, que afirma ser a Marca de Panelas Rochedo, pois foi construída nos uma vez a aplicação um dispositivo concepçao do pressuposto com o sistema de valores É o caso da Mazda d~ valor inestimável, ao longo de vários anos. Pela análise da.pesquisa, congruente tanto do consumidor Pom um modelo potencial A mensagem do destinatário que ao não respeitar esportivo 2. identificamos deve ser da mensagem. este pressuposto, familiar, e provocando pelo m~ lançou afrontando a urna Imagem nega- tiva. Interessante te a determinação nao, da mensagem restando discutir var seu uso. que o pressuposto pelo grupo de referência ou mensageiro, 3, corresponden- da credibilidade não teve citação o porque de sua não utilização na ou pesquisa, e corno efeti- 194 ESPECULAÇÃO SOBRE NOVOS PRESSUPOSTOS A pesquisa dança ou confirmação tificados permitem a formulação apresentados, do produto, (p. 145), públicos. Esse produto que concebiam faz. Também para consumidores criaram e finalmente, que se precupavam que abrangem deveria o produto o produto deveria essas concepções do conceito idéias, pessoas ao desenvolvi pelo com base no exposto, de integridade ou organizações, a o que ele o que é o para que serve satisfazer do produto. são produtos às conceE satisfazer que se questionassem com o significado Assim, utilização o esco- o concei- atendessem Ainda, para aqueles que se interessavam o produto, não iden certeza, ampliando que seria referente cujas caracteristicas grupos de consumidores produto. mas que., com mu- para o estudo em pauta. mento de um produto, ções dos diversos de criação, conceitos de outros pressupostos, Clark e Fujimoto to de integridade iniciativas de Imagem que contemplan nos pressupostos po de explicações revelou àqueles Os produtos de integridade. podemos de produto, aplicar também o que nos possibilita a para a segui~ te proposição: 8. A Criação ou Mudança de Imagem e Função da Integridade da Proposta Exemplos extraidos da Honda, que no desenvolvimento da pesquisa sao a atividade de seus produtos, trabalha com 195 expressões-chave, mentos (p. as quais definem da proposta, sam nao só modernizar eventos esportivos, Cassiano durante Rede de Lojas Pernambucanas. relata a importância o projeto Para ela, as instalações, associados as Pernambucanas da preci- corno também participar ã juventude gem, que vai desde urna modernização da de modernização de mudança de Ima até mesmo a de urna linha, de um novo prédio que abriga de (p~. 167). A Lacta passa por um processo edificação dos lanç~ 146). Também Angela integridade as características (-p. seus escritórios 173) . Um outro ponto refere-se cionais das empresas Assim, a pesquisa que buscam mudar ou melhorar revela a açao de empresas 154), Mitsubishi que procuraram (p.. 152), Nissan urna reformulação paldar programas aos arranjos suas Imagens. corno a Toyota(p. (p.- 151) e Lacta organizacional de administração organiza- (p.. 17.3), que pudesse res- de Imagem. O que nos leva a propor o seguinte: 9. O Sucesso dos Programas de uma Organização Outro de Administração Competente Voltada fator identificado portante para a criação ou alteração pequenos sinais ao longo do tempo, mando a concepção transmitida. de Imagem é para tal Finalidade pela pesquisa de Imagem e indicando É o que Angela riu como uma ação "step by st.ep" (p. Função como im- a emissão de a direção e confir Cassiano se refe 166), e Madia exemplificou 196 da Disney- (p.163), nas epocas de f~rias, com o fenômeno das filas de espera nos brinquedos landia. Conforme Madia quando o afluxo de turistas to grande, os funcionários em forma serpenteada; e visitantes orientam na Disneylandia as filas a se assim dá-se a impressão tão longa, e constantemente, se movimenta. ~ mui- posicionarem que a fila não As pessoas e postadas nas filas têm a Imagem que o tempo de espera, afinal, nao e tão longo. Apresentamos, mais então, com base nesses exemplos, um pressuposto. la. Na Alteração, Criação ou Martuténção ria a Emissão de Constantes Finalmente tância de instrumentos maneira competente e a compensação ção adequada". O exposto 11. A Utilização de Mecanismo neira A2ropriada ção de Imagem. trabalhar a impo~ a mensagem dos objetivos de de propostos. Exem das mensagens, dos sinais emitidos determina a Proposta quando da administração do emissor "holográfico Necessi- (p.,168), evidencia Brickman para a obtenção pios são o tratamento neologismos Sinais que Confirmem de persuasão Imagem. É responsabilidade de Imagem, i a criação de para uma recep- o seguinte pressuposto: de Persuasão deve ser feita de 1-1a para o Sucesso em Programas de Administra- 197 PERSPECTIVAS TEMÁTICAS, FUTURAS Ao concluirmos PESQUISAS esta monografia, é possivel car temas e pontos que carecem de uma atenção maior toramento deveriam mais focado e atualizado, a partir de indl e um moni- pesquisas que ser realizadas. Por exemplo, perfeitamente o desafio explicado de entender como resultado por que certos individuos ticularmente nao pesquisador preta o comportamento está enfrenta de nossa expresso. que fatores o influenciam, reagem mais ou menos rapidamente por que a Imagem percebida é um fenômeno a par- individual? Estas questões considerações; estaria tipo de sociedade ceptivo adequado informações O da caixa motiva o ser humano? certos estimulos? motivacional até o momento. o funcionamento psique e que determina O que realmente o.processo nos remetem o individuo saturado a um habilitado de comunicação? a lidar com o turbilhão que chegam a todo instante, outro campo de a conviver É seu aparato neste per- de sinais, mensagens de maneira e aparentemen- te caótica? Caso o individuo sivel desenvolverem-se a preparar a humanidade de? Esses processos nao esteja preparado, os processos de percepção humana de modo para um melhor entendimento poderiam to interno? Quem promoveria da realida- ser de caráter mecânico, co ou se dariam pelo aprendizado, objetivando sera po~ eletrôni- um desenvolvimen- tal desenvolvimento? Estas questões 198 levantam considerações existe uma realidade? concepção éticas, pois, cabe Quem pode determinar de realidade um sistema ditatorial, sentido, a liberdade vo, não importando aprovada aqui uma pergunta: isto? A busca de uma elégitimada nao nos remete onde s6 vale a versão oficial? de concepção, a E noutro a idéia de que tudo e relati o fato, não nos remeteria a um caos social ou organizacional? Mais um tema de bilidade de vivenciarmos informàtica aparelhos Hoje, a realidade tudo poderà ou passatempo virtual ser feito com màquinas desde a construção sem que realmente medicamentos multimidia, sua na forma de Mas com o tempo, poderemos de uma casa até a pràtica aconteçam. de Imagens novos e aprimoram é apresentada A que criam ou reproduzem que ativam a capacidade to a comunicação imaginàrias .. em shopping-centers. com o suporte de màquinas ciartudo, e a poss~ criam constantemente que reduzem o tempo de comunicação um brinquedo portes crescente Imagens absolutamente e as telecomunicações qualidade. contexto interesse um vivende es- Sem falar de novas drogas de percepção. serà radicalmente e Até que pon- diferente nos pr-ª ximos anos? Finalmente, uma organização ainda nao se conhece ser realmente sua Imagem. Apesar bem sucedida de todo o conhecimento bem o que faz na administração de conceitual mental, parece que cada programa e diferente de pesquisa e a identificação futura, seguramente, criticos que determinam do outro. de e experiUm campo fatores o sucesso da Imagem das organizações. REFERENCIASBIBLIOGRÁFICAS (OBS.: As referências periódicos, estão organizadas anais, relatórios, e video. Em cada categoria cronológica decrescente por categoria de livros, paper, apostila,newletter as mesmas aparecem e em ordem alfabética em ordem dentro de cada ano.) LIVROS 1994 001. MADIA DE SOUZA, Francisco keting. Alberto. são Paulo: Honografia A sexta geraçao a ser editada do mar- em 1994. S.N. T. 1993 002. ENGEL, James F.i Consumer BLACKWELL, behavior, Roger D.i MINARD, 7~ ed. Forth Worth: Paul W. The Dryden Press. 1993. 003. SOUZA, i1arcos Gouvêa dei NEMER, çao: desenvolvendo ~etitiva dominação no mercado global. Artur. 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Com suas respostas t~is pressupostos e relatos à pesquisa se constituem ra estudos mais profundos e especificos tos poderiam ser determinados, Assim, gostariamos que o prezado ou relatasse o seguinte: *) .. DESCREVA, COM DETELHES DO PROGRAMA? DO? O PROCESSO pressupos- PESSOA, ETC., NO PROGRAMA AO PROCESSO? INTEIRAMENTE OU ALTERA- NO PERío- O QUE JUSTIFICAVA , FORAM ABORDADOS E BEM SUCEDIDO? SO CONTRÁRIO, QUE OUTROS FATORES PODERIAM QUAIS ESTRATÉGIAS DEVERIAM SER TENTADAS? *) COMO A CONCORR~NCIA pa QUAL FOI O TEMPO DE DURAÇÃO *) QUAL A NOVA IMAGEM DESEJADA? QUE FATORES QUAIS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS? *) VOC~ CONSIDERA se nos respondesse, DE FORMÀÇÃO QUAL SEU PAPEL FUNCIONAL *) QUAL ERA A IMAGEM ANTERIOR TAL IMAGEM? , pro- avaliar e se outros ORGANIZAÇÃO, QUE TENHA SIDO OBJETO!.DE UM PROCESSO çÃO DE IMAGEM. *) EM QUE ÉPOCA SE DEU O PROCESSO. de qualquer ponto de partida participante O PRODUTO, e obser- definiram-se procuramos num vãlido nas EM CA- SER ABORDADOS REAGIU AO PROGRAMA? MUITO GRATO! E Our6 year warranty on powertrains is backed 6y 7 years of Quality. I ., Since 1981 owners of Ford Motor Company cars and trucks have reported fewer problems than owners of any other vehicles desígned and built in North América' FORO Not just when theyre new, but MERCURV thousands of miles down the road. LINCOLN And alI our new cars and light trucks are backed by a 6 year, 60,000 mile powertrain warranty" , Thats what happens when 'you make Quality Job 1. * Based on an average of owner-rcported problems in a sertes of surveys 01' '81-'87 models desígned and buílt in North America. * Réstrictíons and deductiblc apply. Ask your dealer for a copy oft his liuuted warranly. Buckle up-Together we can save lives. 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