Atletismo
História
Há cerca de 100 anos, os estudantes universitários britânicos, já não se contentavam
em medir as suas forças na corrida de velocidade sobre superfícies planas, preferindo, pelo
contrário, transpor obstáculos montados para o efeito, neste caso saltando mais do que
correndo. Os obstáculos utilizados tinham a altura de três pés e meio, portanto de 1,06 metros
e derivavam de vedações utilizadas na criação de gado ovino.
A prova de obstáculos continuou, assim, ao longo de duas décadas, a ser reservada a
atletas de pernas sólidas, destemidos, com tendões de aço e amantes de esforços duros e
diferentes.
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A corrida de barreiras, nas distâncias de 100 m, 110 m ou 400 m, é considerada uma
corrida de velocidade com obstáculos, os quais devem ser passados com segurança e rapidez
com passos regulares e sem diminuição de ritmo. Por isso, é essencial ter força de vontade e
coragem para executar com rapidez e coordenação a passagem das barreiras e dosear o
esforço e o ritmo da corrida.
Na prova feminina, cada barreira tem de altura cerca de 76,20 cm e
na masculina perto de 91,44 cm. A primeira barreira fica situada a 45 metros
da linha de partida e as outras têm intervalos entre si de 35 metros, a última
fica a 40 metros da chegada.
Ao contrário do que muita gente pensa, quando uma barreira é
derrubada, não há penalidade, embora o atleta perca tempo cada vez que
toque no obstáculo.
Um dos recordes mundiais da corrida de barreiras foi , em 1992,
kevin Young, dos EUA, nas olimpíadas de Barcelona.
Kevin Young
Corrida de Barreiras
O que é a corrida de barreiras e como se executa
A corrida de barreiras é uma prova em que os atletas transpõem dez barreiras,
afastadas com a mesma distância entre si.
O atleta passando uma barreira que não esteja na sua pista é desqualificado e isto
também acontece quando um atleta derruba intencionalmente uma barreira.
É uma prova com grande exigência quer ao nível de equilíbrio quer ao nível da
coordenação entre os membros inferiores e superiores.
Na técnica de transposição é fundamental tentar manter o ritmo da passada entre as
barreiras e realizar uma acção energética do membros superiores, de forma a manter o
euqilíbrio e a velocidade durante toda a prova.
Na fase de partida, utiliza-se blocos, para o atleta obter uma maior velocidade no
menor tempo possível e utiliza-se também as três vozes de partida: Aos seus lugares, os
atletas deslocam-se até aos blocos, colocando-se em 5 apoios no solo, Prontos, elevam a bacia
e avançam ligeiramente os ombros, ficando só em 4 apoios e Partida, iniciam a prova o mais
depressa possível. Esta prova tem três fases fundamentais, são elas: aproximação à primeira
barreira, transposição de barreiras e corrida entre barreiras.
A execução desta prova é feita do seguinte modo:
Aproximação à primeira barreira
•
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Correr mantendo o tronco na vertical;
Atacar a barreira longe dela com o joelho flectido e ligeira elevação da bacia;
Transposição das barreiras
Corrida de Barreiras
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Inclinar o tronco à frente;
Flectir o membro inferior de impulsão, após perder o contacto com o solo,
mantendo o pé flectido e virado para fora;
Coordenar o movimento dos membros superiores com a acção dos membros
inferiores;
Transpor a barreira o mais baixo possível, puxando o membro inferior de
impulsão para o eixo da corrida;
Atacar o solo com o membro inferior de ataque pela parte anterior do pé;
Corrida entre barreiras
•
•
Dar um número certo de passadas entre as barreiras;
Tentar menter a velocidade e o equilíbrio;
Corrida de Barreiras
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Conclusão
Com este trabalho aprendi várias coisas, um pouco da história da corrida de barreiras,
o seu objectivo, competências e como se executa correctamente.
Espero que ao lerem este trabalho, tenham compreendido o que queria transmitir e
que tenham gostado de lê-lo.
Corrida de Barreiras
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Bibliografia
www.google.pt:
→ http://www.hurdlesfirst.com/IMAGES/matete.jpg→ http://esportes.br101.org/atletismo/corrida-400-metros-combarreiras.html
→ http://www.omundodacorrida.com/acorridadebarreiras.htm
Livro de Educação Física “Em movimento” 3º ciclo 7º, 8º e 9º anos – Edições
ASA – Paula Baptista, Lúcia Rêgo e Avelino Azevedo
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