Actas do XIV Colóquio da AFIRSE | Para um Balanço da Investigação em Educação de 1960 a 2005. Teorias e Práticas Actes du XIVème Colloque de l’AFIRSE | Pour un bilan de la Recherche en Education de 1960 à 2005. Théories et Pratiques EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO: A ANIMAÇÃO COMO CONTRIBUTO NA VALORIZAÇÃO DA ACTIVIDADE DOS EDUCADORES EDUCATION/ FORMATION: L'ANIMATION COMME UNE VALEUR DANS LA VALORISATION DE L'ACTIVITE DE L'EDUCATEUR CUNHA, Maria José dos Santos ([email protected]) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro RESUMO Neste início de século, uma ânsia de inovação e mudança afectam profundamente os modos tradicionais de aprender e novas exigências se colocam à clássica missão de educar, do que decorre a necessidade de redobrar esforços no sentido de garantir recursos para que o acesso à educação seja facilitado, se torne significativo e a educação ministrada seja de qualidade e relevante para as necessidades existentes. Repensar as aprendizagens para que a escola se torne imprescindível na aquisição de uma base de competências de aprendizagem, conhecimentos, cultura e respeito, é fundamental. Uma escola onde o professor, como agente de mudança que promove a compreensão e a tolerância e faz emergir as potencialidades dos seus alunos, proporcionando-lhes oportunidades de autonomia, socialização e garantia de uma integração equilibrada na vida em sociedade, ocupe um lugar central. Constituindo a formação do educador um indicador crítico do tipo de qualidade e relevância educativa que se procura, este necessita de ser preparado com competências adicionais que desenvolvam nele autonomia e habilidade para suscitar a participação da comunidade, a auto-segurança e um forte sentido de quem é e do que faz na vida, para que no seu trabalho seja capaz de ver-se como alguém que ocupa um lugar central na comunidade e não apenas na sala de aula. Neste contexto, a Animação, por ser um terreno de aprendizagem capaz de mobilizar os Profissionais de Educação, pode dar um valioso contributo para uma resposta educativa às necessidades actuais. PALAVRAS-CHAVE Educação; formação; Animação; mudança. RESUME Au début du siècle XXI, une angoisse d'innovation et de changement affectent profondément les méthodes traditionnelles d´apprendre et de nouvelles demandes se disposent à la classique mission d'instruire. Instruire les jeunes afin qu'ils puissent faire face à ces défis et d´autres qui leurs sont disposés, est l'objectif prioritaire de toute société. Il arrive parfois que cette nécessité, et dans un contexte où notre système éducatif ne cesse pas de se transformer et complexifier, un redoublé d'efforts de garantie de ressources est fait afin que l'accès à l'éducation soit facilité, mais aussi que cet accès soit considérable et que l'éducation administrée soit de haute qualité et éminente pour les nécessités existantes. [1] Actas do XIV Colóquio da AFIRSE | Para um Balanço da Investigação em Educação de 1960 a 2005. Teorias e Práticas Actes du XIVème Colloque de l’AFIRSE | Pour un bilan de la Recherche en Education de 1960 à 2005. Théories et Pratiques Repenser les apprentissages afin que l'école devienne indispensable dans l'acquisition d'une base de compétences, apprentissage, connaissance, culture et respect, est fondamental. Une école où le professeur, l'agent du changement qui encourage la compréhension et la tolérance et fait émerger les potentialités de leurs étudiants, leur proportionner des opportunités d'autonomie, socialisation et garantie d'une intégration équilibrée dans la vie d'une société, occupe une place centrale dans la qualité et d'avantage de l'éducation. La formation de cet éducateur constitue, par conséquent, un indicateur critique de qualité et pertinence pédagogique qu'on recherche. L'étudiant a besoin de se préparer avec les compétences supplémentaires pour sa vie, qu'il développent en lui une sécurité et un fort sens de ce qu' il est et de ce qu'il fait dans la vie, afin que dans son travail il soit capable d'être vu comme quelqu'un qui occupe une place centrale dans la communauté et non seulement dans la salle de classe. Il doit être autonome et habile afin de susciter la participation de la communauté, exigeant de sa part une capacité de communication et négociation. Dans ce contexte l'Animation peut donner une contribution précieuse, comme nous pouvons vérifier à travers des résultats obtenus dans un travail d'investigation, pour nous développé, dans le contour de " L´Animation Éducative pour le développement personnel et social" qui ont manifesté constituer l'Animation un chemin d'apprentissage capable de mobiliser les Professionnels d'Éducation pour une réponse éducative aux besoins courants. 1. Introdução Numa sociedade nova, instável, inventiva e inovadora em que o futuro domina o passado, a educação surge como preocupação fundamental a respeito do seu próprio futuro. Uma ânsia de inovação e mudança afectam profundamente os modos tradicionais de aprender e novas exigências se colocam à clássica missão de educar. Neste início do século XXI, é sobre os jovens que recaem os desafios com vista à eliminação da pobreza, à garantia de um desenvolvimento sustentável e de uma paz duradoura. Educá-los para que possam enfrentar estes desafios e outros que se lhes colocam, é o objectivo prioritário de qualquer sociedade. Decorre desta necessidade, e num contexto em que o nosso sistema educativo não pára de se transformar e complexificar, um redobrar de esforços no sentido da garantia de recursos para que o acesso à educação seja facilitado, mas também para que esse acesso se torne significativo e que a educação ministrada seja de elevada qualidade e relevante para as necessidades existentes. Repensar as aprendizagens para que a escola se torne imprescindível na aquisição de uma base de competências de aprendizagem, conhecimento, cultura e respeito é fundamental. Uma escola pluridimensional que promova a educação para a democracia, desenvolvimento, solidariedade e mudança, na qual o professor, agente de mudança que nela actua e faz emergir as potencialidades dos alunos promovendo a compreensão e a tolerância e proporcionando-lhes oportunidades de autonomia, socialização e garantia de uma integração equilibrada na vida em sociedade, ocupe um lugar central na qualidade e relevância dessa educação. Constituindo a formação do educador um indicador crítico do tipo de qualidade e relevância educativa que se procura, este necessita de ser preparado com competências adicionais que desenvolvam nele autonomia e habilidade para suscitar a participação da comunidade, a autosegurança e um forte sentido de quem é e do que faz na vida, para que no seu trabalho seja capaz de ver-se como alguém que ocupa um lugar central na comunidade e não apenas na sala de aula. Neste contexto, a Animação, que no entender de Cunha (2004: 105), “desenvolve [2] Actas do XIV Colóquio da AFIRSE | Para um Balanço da Investigação em Educação de 1960 a 2005. Teorias e Práticas Actes du XIVème Colloque de l’AFIRSE | Pour un bilan de la Recherche en Education de 1960 à 2005. Théories et Pratiques processos de crescimento e autonomia que levam a que cada um construa, em liberdade, o seu próprio caminho e exprima sem fronteiras nem medos o que de mais belo existe no seu interior” pode dar um valioso contributo. 2. A aprendizagem: um processo pessoal A população adulta actual carece das competências pessoais de auto-organização da aprendizagem, competências estas que sempre estiveram afastadas do ciclo inicial de educação, pois como refere Carneiro (2001: 31), “as pedagogias oficiais sempre se preocuparam muito mais com modos colectivos de organizar o ensino do que com processos individuais de aprendizagem”, contudo, na visão de Ferreira (1999: 65), “a aprendizagem não pode ser entendida como um acto mecânico através do qual alguém, transformado em recipiente, recebe dócil e passivamente, um conjunto de informações que outrem aí deposita”, não dependendo igualmente dos conhecimentos acumulados, mas da capacidade para os integrar e incorporar. A aprendizagem converte-se então, num processo pessoal. Processo, porque aprender não é uma acção momentânea, pessoal, porque só se aprende verdadeiramente o que passa pela experiência de quem aprende. Neste início de século, a aprendizagem exige ser-se capaz de explicar, relatar e aplicar os saberes à prática, na resolução dos problemas do dia-a-dia, pois só desenvolvendo as capacidades de investigação, reflexão, comunicação e intervenção, quem aprende se torna mais humano e competente. Ao desenvolver estas capacidades, que por vezes ultrapassam amplamente o âmbito escolar, quem aprende adquire um conhecimento mais aprofundado da realidade, um maior compromisso com a transformação, o que o habilitará para “integrar comunidades com propósitos comuns de aprendizagem, saber construir redes de apropriação de saberes críticos, assegurar uma conectividade permanente com as fontes de conhecimento, descobrir os pontos de apoio adequados para cada etapa de construção dos saberes” (Carneiro, 2001: 33). 3. A profissionalidade ao serviço da mudança Na sociedade contemporânea, caracterizada pela incerteza, a Educação é uma acção complexa, no tocante quer ao seu objecto, quer às finalidades e acção dos seus agentes, pelo que reconstruí-la “sem fazer tábua rasa dos valores que a revolucionaram nas últimas décadas, embora sem medo de a redireccionar em função dos novos imperativos que as sociedades modernas instantemente reclamam” (Carneiro, 2001: 70), é tarefa maior, na medida em que pode ajudar-nos e preparar-nos para a mudança e decisão sobre o nosso futuro. Tradicionalmente, a escola transmite cultura e um modo de pensar, contemplar e ler a realidade. Hoje porém, sente-se ser necessário integrar conhecimentos novos, que tenham em conta os problemas, as preocupações da vida quotidiana, as necessidades e interesses actuais, para que as disciplinas passem a ser recursos e as matérias, instrumentos para desenvolver capacidades de pensar, mudar e melhorar o mundo em que vivemos, de modo a que educar, instruir, nutrir o espírito de discernimento, formar para que se alcance o sucesso escolar e [3] Actas do XIV Colóquio da AFIRSE | Para um Balanço da Investigação em Educação de 1960 a 2005. Teorias e Práticas Actes du XIVème Colloque de l’AFIRSE | Pour un bilan de la Recherche en Education de 1960 à 2005. Théories et Pratiques educativo, signifique realização, auto-realização e conquista de um desenvolvimento pessoal e profissional positivo, entendido num horizonte de desenvolvimento pessoal, interpessoal e social. Avanço educativo que depende amplamente da capacidade dos educadores, das suas qualidades humanas, pedagógicas e técnicas individuais. Todo o processo educativo é um percurso de formação. Formação que “entendida num sentido dinâmico e inovador (...) é geradora de unidade e diversidade educacional no ser individual e social” (Medeiros, 2002: 153). Nestes tempos de mudança, o professor deve começar por descobrir o novo papel que à profissão docente compete, o que faz e como o faz. Ao poder decidir sobre a elaboração dos desenhos curriculares, o professor tem mais possibilidade de introduzir uma perspectiva interdisciplinar para aceder aos conteúdos e trabalhar a transversalidade, o que um currículo fechado tornava quase impossível, dado não lhe permitir um trabalho criativo e flexível, um trabalho dinâmico de desenvolvimento curricular efectivo. Trabalho que não consiste apenas no adicionar novos conteúdos, mas numa nova forma de os observar e interrelacionar. Uma outra forma de dar aos alunos novas chaves de leitura para que o ensino tenha em conta as preocupações que hoje mais afligem a sociedade e favoreça nas gerações jovens, atitudes solidárias e autocríticas que promovam uma cultura da complementaridade que faça com que não aceitem as coisas com passividade, mas saibam reclamar a sua participação real nas tomadas de decisão sobre os acontecimentos em que estão implicados. 4. Animação como estratégia na valorização da actividade dos educadores Cada vez mais temos de reaprender a ensinar e a aprender, porém, para que as mudanças se efectuem com êxito, é necessário que na escola se desenvolva uma forte consciencialização e motivação para as questões educativas, proporcionando a todos, professores e alunos, experiências distintas para uma renovação educacional. Enquanto processo de trabalho em cooperação, a Animação oferece a oportunidade de explorar valores humanos fundamentais e educação, e facilita o desenvolvimento de todos os aspectos da personalidade, na medida em que “promove valores de solidariedade, de entreajuda e auto-estima entre as pessoas e estimula a capacidade dos participantes para transformar ideias em projectos” (Cunha, 2000: 45). Quando na tentativa de procurar encontrar pontos de consenso que reforcem as forças existentes no interior de um grupo, a Animação é capaz de combinar ou estabelecer uma combinação para que cheguem a acordo, transformando-se assim numa estratégia, que possibilita aos elementos desse grupo, ainda que com orientações e objectivos não coincidentes, levar por diante o seu trabalho. Num caminhar lento, mas consistente, para um currículo no qual todos os alunos, na sua diversidade, se possam rever, o professor promove a formação pessoal e social das crianças e jovens, na medida em que dá resposta às suas necessidades e ansiedades. O professor é assim, “um agente de mudança, desenvolvendo uma actividade reflexiva e crítica sobre a sua prática, procurando encontrar as estratégias que podem proporcionar a inovação escolar” (Branquinho, 2002: 131). Nesse seu trabalho, a Animação pode também ajudá-lo como actor ao serviço de outros actores, os sujeitos em formação, ao ser capaz de mobilizá-lo para alcançar educação e formação, através de práticas impulsionadoras do seu processo de [4] Actas do XIV Colóquio da AFIRSE | Para um Balanço da Investigação em Educação de 1960 a 2005. Teorias e Práticas Actes du XIVème Colloque de l’AFIRSE | Pour un bilan de la Recherche en Education de 1960 à 2005. Théories et Pratiques desenvolvimento pessoal e social. Práticas que ao contribuírem para melhorar a sua forma de ser, sentir e agir, permitem que estabeleça com os educandos “uma relação em que o professor se entrega, se esquece de si e se apaga; se disponibiliza e é solícito; se abre e dá ao amor, à amizade, à estima que dedica aos seus alunos” (Estrela, 1997: 171). Práticas que podem, igualmente, ajudá-lo a tomar múltiplas decisões para que construa um modelo pedagógico que integre pensamento e acção, valores e intenções, sentimentos e eficácia. Alicerçados na forte vontade de podermos contribuir para ajudar a colmatar algumas das necessidades com que actualmente muitos alunos formandos se debatem, bem como na nossa experiência em supervisão de práticas pedagógicas, implicámo-nos num projecto de investigação consubstanciado no desenvolvimento pessoal e social de futuros formadores, através da acção da Animação Educativa. Com recurso a um conjunto de práticas educativas que despertassem nos futuros formadores sensações fortes e apelativas, procurámos valorizar as suas atitudes e comportamentos e levá-los a melhorar a sua forma de pensar, sentir e agir, para assim poderem actuar como modelo dos seus educandos, “espelho que reflecte a sua visão do mundo, os seus valores, a sua perspectiva de organização e de pessoa” (Alves, 2005: 1). Atitudes que a Animação Educativa possibilita, sobretudo quando ligada à expressão dramática e ao teatro, como pudemos constatar através dos resultados obtidos nesse trabalho de investigação por nós desenvolvido. No entanto, nem os resultados, nem a própria investigação ficaram inertes no tempo. O grupo de alunos que nela se implicou, anualmente renovado com novos elementos dos diferentes cursos ministrados na UTAD em Chaves que a ele querem aderir, tem vindo a desenvolver, em espaço extracurricular e sob a nossa responsabilidade, um leque variado de práticas de animação, actividades que desde cedo atraíram a curiosidade de muitos interessados. Num ambiente construtivista-interaccionista, onde cada um tem liberdade de acção e o conhecimento (concebido como uma co-construção activa do sujeito) se processa na interacção, uma vez que o indivíduo é um ser social, activo e dinâmico, onde se estabelecem critérios de exigência e responsabilidade individual e de grupo, temos desde então vindo a desenvolver inúmeros projectos que ganham dimensão e credibilidade. Investir no desenvolvimento de atitudes e valores dos futuros formadores e podermos assim contribuir para que possam olhar o mundo de um outro modo, levando-os a ter vontade de projectar essa sua forma de ser e estar nos seus futuros formandos, tem sido para nós um desafio só conseguido através do desenvolvimento de várias oficinas onde, num clima envolvente de afectos, propiciador e facilitador de conhecimento, se realizam exercícios e jogos variados, dos quais destacamos os cooperativos. Através dos jogos cooperativos que se desenvolvem e experimentam, cada um vivência momentos únicos de diálogo, colaboração e responsabilização, o que possibilita a estes jovens estabelecerem laços intensos de afecto mútuo, cimentados na partilha de actividades dentro e fora do grupo, aumentarem a intimidade e a cumplicidade entre todos, o que contribui decididamente para o derrube das inibições, dos bloqueios e facilita a cooperação. A experiência, caracterizada pela motivação e dedicação dos participantes envolvidos em actividades de carácter voluntário e extracurricular, tem-se revelado extraordinariamente importante, na medida em que tem funcionado como uma mais valia para que a sua prática [5] Actas do XIV Colóquio da AFIRSE | Para um Balanço da Investigação em Educação de 1960 a 2005. Teorias e Práticas Actes du XIVème Colloque de l’AFIRSE | Pour un bilan de la Recherche en Education de 1960 à 2005. Théories et Pratiques tenha mais qualidade e a sua profissão futura saia valorizada. A aposta está em aceitar e acreditar em práticas cada vez mais desafiantes e inovadoras cujas propostas de acção se apresentam de forma atractiva e eficaz para o desenvolvimento humano, práticas que valorizem o respeito pelo próprio e pelo outro, que promovem a amizade, a colaboração, a criatividade nas tarefas, desafiam para o conhecer os benefícios do trabalho em equipa e ajudam a tornar mais independentes e seguros os que as praticam. 5. Conclusão Perante as contingências que se sucedem a um ritmo cada vez mais acelerado no mundo contemporâneo, o sistema educativo elege a inovação como o seu atributo fundamental. A escola “por nós vista, como uma instituição onde também ocorrem intervenções geradoras de mudança, ou seja, onde se desenvolvem estratégias que fazem dos actos de ensinar e de aprender não apenas um meio de reprodução, mas também de produção e transformação social” (Leite, 2002: 51), vê-se situada numa constelação de influências de outras instituições que com ela interagem, que recebem e dão novos influxos e tornam cada momento e cada experiência única. Visualizada numa dimensão global de aprendizagem e do desafio da formação, em que a família e outros grupos sociais modelam continuamente opiniões, vontades e personalidades e perante uma concorrência salutar de iniciativas de educação formais e não formais, valem à escola as alianças e sinergias. No quadro de um ensino inovador, é fácil reconhecer-se que não existe uma metodologia que seja solução para todas as situações, que em determinadas circunstâncias umas resultam melhor que outras e que, por vezes, determinada metodologia resulta não só melhor, como é até essencial. O certo é que o papel do professor e da escola tem de ser cada vez mais marcado pela preocupação em criar situações de aprendizagem estimulantes, que desafiem os alunos a pensar, que favoreçam a divergência e a diversificação dos percursos de aprendizagem, tornando-se desta forma, em factor facilitador de um processo de mudança. Referências bibliográficas ALVES, José Matias (2005). Diz-me como avalias e dir-te-ei quem és. Correio da Educação, 212, 1. BRANQUINHO, Maria Céu Pinto (2002). Currículo alternativo: resposta ao insucesso e abandono escolar? In Fernandes, Margarida e outros (coord.). O particular e o global no virar do milénio. Cruzar saberes em educação. 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