Boletim_12_01.ai
3/7/05
9:48:14 AM
Equipamentos esportivos e de segurança serão
legado do Pan-2007
Ao longo de 2006, a Fecomércio-RJ apoiou a
Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca
(Acibarra) na realização de um ciclo de palestras que
abordou as oportunidades de negócios em diversas
áreas durante a realização dos Jogos Pan-Americanos
no Rio de Janeiro. No último debate do ano, no dia 29
de novembro, no Barra Life Medical Center, o tema
apresentado por Carlos Roberto Osório, secretário
geral do Comitê Organizador do Pan, foi o legado que
os Jogos deixarão à Cidade Maravilhosa.
De acordo com Osório, o Rio de Janeiro terá à
disposição os mais modernos complexos esportivos
da América Latina, o que permitirá à cidade sediar
C
outros grandes eventos. O secretário admitiu que o
M
Comitê Organizador tem enfrentado atrasos nas
Y
obras, mas garantiu que todos os prazos serão
CM
cumpridos, apesar de o Rio nunca ter organizado um
MY
encontro desse porte. “Ainda temos alguns desafios,
CY
mas hoje o Comitê entende que as obras estão
CMY
encaminhadas. Nossa maior preocupação agora é
K
com a operação do evento.”
Quanto à área de segurança pública, o principal
responsável pela aquisição de novos equipamentos
é o governo federal. Capacitação das forças,
aquisição
de
aeronaves,
reaparelhamento
das
polícias Civil e Militar e integração das ações de
segurança de acordo com o estabelecido pelo
Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) são os
principais legados para o Rio. “O sucesso do Pan
gera grandes investimentos e o governo federal foi
sensível”, disse Osório.
[12]
Boletim_02_11.ai
3/7/05
9:29:52 AM
Fecomércio-RJ e Unibanco estimulam empresas a atuarem
como Correspondentes Bancários
A equipe do Unibanco que apresentou os benefícios da parceria
C
M
Y
Os sindicatos filiados à Fecomércio-RJ poderão, em
geradas pela parceria é a que permite que qualquer
CM
breve, oferecer a seus associados um serviço que
empresa associada a um dos 61 sindicatos patronais
MY
promete aquecer a economia do comércio no Estado do
seja um Correspondente Bancário. Em situações
CY
Rio de Janeiro. Trata-se do conceito de Correspondente
normais, autorizar uma empresa a realizar o serviço
CMY
Bancário, que, graças a uma parceria da federação com
exigiria o cumprimento de diversos pré-requisitos.
K
o Unibanco, permitirá ao empresariado receber em seu
Pequenos varejistas, por exemplo, não seriam atendidos
estabelecimento contas bancárias sem custo adicional e
em função do tempo necessário para a aplicação dos
com vantagens diretas e indiretas. O pioneirismo no
questionários. Com a parceria, as avaliações são feitas
serviço de Correspondência Bancária no Brasil permitiu
pelos sindicatos, que as repassam ao banco, agilizando
a esse banco uma remuneração de R$ 0,32 por cada
possíveis adequações.
transação efetuada, valor dividido da seguinte forma: R$
0,05 para o sindicato e R$ 0,27 para a empresa. “Além
disso, a pessoa que vai até a loja pagar uma conta
acaba comprando um ou dois produtos. Isso fideliza o
cliente, que ganha comodidade”, considerou o analista
do Unibanco, Marcelo Garisto, durante apresentação
do serviço aos diretores da Fecomércio-RJ, no dia 7
de novembro.
O custo dessas transações para o empresário
também é um ponto que atrai, já que o único gasto
envolvido é com a mão-de-obra, que, no entanto, já
trabalha no local. “Os demais custos extras, como
adesivos e leitores de código de barras, serão
Marcos Buckton, do Unibancio, esclareceu
dúvidas dos diretores da Fecomércio-RJ
absorvidos pelo Unibanco”, reiterou o diretor do banco,
Marcos Buckton. Mas uma das principais vantagens
[02]
[11]
Boletim_10_03.ai
3/7/05
9:38:17 AM
Lideranças empresariais se unem por Movimento
Voluntário pelo Trabalho
A Fecomércio-RJ participou, em parceria com o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ao lado das
demais lideranças empresariais do Estado do Rio de
Janeiro, do lançamento do Movimento Voluntário
Fluminense de Resgate Social pelo Trabalho, cujo
objetivo é estimular a inserção de jovens no mercado
formal. A iniciativa, lançada no dia 1° de dezembro,
também prevê ampliação da participação voluntária
das empresas na contratação de jovens de baixa
renda em busca do primeiro emprego. O evento
aconteceu na sede da Firjan e, além dos presidentes
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
pediu oportunidades aos jovens
das entidades, estiveram presentes o ministro do
Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a secretária de
C
estado de Assistência Social e Direitos Humanos,
cenário está mudando. Segundo dados do Relatório
M
Benedita
de
Anual de Informações Sociais (Rais), do MTE, entre
Y
oportunidades, de acesso a direitos e deveres. A
janeiro e setembro de 2006, 67% dos empregos
CM
sociedade nega isso e a nossa tarefa é resgatar o
gerados foram destinados a jovens entre 15 e 24
MY
direito à educação, à cultura e ao lazer”, destacou o
anos, algo em torno de 930 mil empregos. A
CY
ministro, cujos esforços estão dando resultados.
Fecomércio-RJ, junto com o Ministério do Trabalho e
CMY
K
da
Silva.
“A
juventude
precisa
Apesar de uma recente pesquisa do Dieese ter
Emprego, assinou um termo de compromisso em que
revelado que, em 2005, 45% dos 3,2 milhões de
se propõe a apoiar a formação de jovens em diferentes
desempregados tinham entre 16 e 24 anos de idade, o
comunidades e ajudar a sensibilizar o empresariado.
VI Médio Paraíba Negócios mostra a força
do comércio em Volta Redonda
A presença da usina da Companhia Siderúrgica
Redonda é a área que mais dá emprego. Tudo que é
Nacional (CSN), fundada na década de 40, dá a
produzido nas indústrias tem que ser comercializado e
impressão de que Volta Redonda ainda vive apenas da
isso tem trazido emprego. Domingo, quando o comércio
indústria. No entanto, considerando a mão-de-obra
fecha, a cidade fica pacata, desanimada.”
ocupada, o comércio já supera qualquer outra atividade
Prefeito de Volta Redonda, Gotardo Neto endossa:
na cidade, o que levou o município a atrair, entre os dias
“Atualmente, a maior força de trabalho no município
9 e 12 de novembro, mais de 80 mil visitantes ao VI
está na prestação de serviços e no comércio. Estes são
Médio Paraíba Negócios, feira que conta com o apoio
os segmentos que mais crescem. Somos a quarta
da Fecomércio-RJ e do Sindicato do Comércio Varejista
cidade do estado que mais gerou emprego em 2005,
de Volta Redonda (Sicomércio-VR).
sendo que 75% desses novos empregos surgiram no
Este ano, a expectativa de volume de vendas no
comércio de bens e serviços. Apenas 25% na indústria”.
evento foi 30% superior em relação aos valores
Solange dos Santos Rodrigues, microempresária e
negociados em 2005. Por isso, a feira exigiu um espaço
moradora de Barra do Piraí, participou da feira pela
maior: 180 expositores foram distribuídos em uma área
primeira vez, com os licores artesanais de sua empresa
de sete mil metros quadrados, onde o público
familiar, a Pretinho e Cia. Para ela, o VI Médio Paraíba
encontrou produtos e serviços variados. A importância
Negócios representa a oportunidade de exibir seus
do setor é verificada no cotidiano da cidade, como
produtos. “Temos uma grande expectativa. Produzimos
atesta
há seis anos, mas só agora começamos a participar de
Ademar
Esposti,
vice-presidente
do
Sicomércio-VR. “Sem dúvida, hoje, o comércio de Volta
eventos”, contou.
As principais lideranças empresariais do Rio estiveram presentes
[10]
[03]
Boletim_04_09.ai
3/7/05
11:20:21 AM
Boletim Fecomércio-RJ: O que caracteriza um
ver como um vendedor de produtos e serviços e não
sindicato fortalecido?
como um coletor de impostos. Essa mudança às vezes
Claus Süffert: São seis pontos, mas quatro são
é rápida, às vezes é mais demorada.
fundamentais. Ele tem que ter uma ação política forte: o
prefeito o ouve e a sociedade o chama para opinar. Tem
BF: Como a idéia de geração de produtos e
que ter representatividade, que é quando as pessoas
serviços está sendo recebida pelos sindicatos?
contam com ele. Tem que ter um patrimônio e uma boa
CS: Quando se estabeleceu essa estratégia, cada
condição financeira, para se auto-sustentar sem
sindicato
depender da contribuição compulsória. E, finalmente,
coincidiram muito. No final desse primeiro ano,
tem que ter capacidade de gerar novos produtos.
concluímos que os mais importantes são: aumentar o
definiu
suas
metas
e
projetos,
que
número de associados, porque se sentem bem
BF: Como o desenvolvimento sindical se reflete no
atendidos, e garantir a auto-sustentação, que se
empresariado?
consegue
CS: Uma das finalidades da Fecomércio-RJ é o
compulsória. Para isso, se chegou a três projetos nos
desenvolvimento das empresas do setor de comércio
quais praticamente todos trabalharam: atualização do
de bens, serviços e turismo, o que passa pelos
cadastro, organização de uma força de vendas e
sindicatos.
organização de um portfólio de produtos.
A
Fecomércio-RJ
é
um
gerador
de
gerando
caixa
fora
da
contribuição
conhecimento e, por sua vez, os sindicatos são
distribuidores dessa metodologia. A lógica é esta: a
C
Fecomércio-RJ desenvolve os sindicatos, que faz o
M
mesmo com as empresas. E são várias as bandeiras
Y
que precisam ser desenvolvidas. O empreendedorismo
CM
é uma delas. Tudo aquilo que gera obstáculo ao
MY
comerciante deve ser removido pela Fecomércio-RJ,
CY
por meio de ações nas quais a união é o fator chave.
CMY
BF: Na prática, como está se desenrolando o projeto
K
de
desenvolvimento
sindical?
Há
critérios
de
avaliação?
CS: Organizamos um fórum estadual para o qual todos
BF: Quais seriam os três produtos e qual a
os 61 sindicatos foram convidados. Estiveram presentes
importância da sua boa divulgação?
51 e 29 assinaram o termo de adesão a esse projeto.
CS: Os três primeiros produtos são a Previdência
Começamos a tratar formas de se medir o que é um
Associativa, o Correspondente Bancário e a Análise de
bom sindicato. Cada um deles se avaliou. A gente
Crédito
estipulou a meta de se conseguir um bom resultado em
formalmente oferecidos aos sindicatos, que poderão
pelo menos 15. Ao final do primeiro ano, conseguindo
aderir ou não. Eles foram selecionados por atenderem a
atingir esse objetivo, teremos uma massa crítica para
necessidades dos empresários de uma forma mais
partir para o segundo ano.
competitiva e com a vantagem de garantirem uma renda
(parceria
CNC-Equifax).
Esses
foram
também aos sindicatos. Para que esses produtos sejam
BF:
[04)
a
colocados e gerem receitas às empresas, é preciso que
consultoria estão encontrando na implantação deste
Que
dificuldades
a
Fecomércio-RJ
e
haja uma força de vendas, porque, normalmente, os
projeto?
sindicatos têm funcionários e não vendedores. Eles
CS: A principal é cultural, porque, embora existam
devem contratar vendedores e a Fecomércio-RJ vai
sindicatos fortes e dinâmicos, a grande maioria não só
organizar uma supervisão de vendas para ajudar a
precisa desse apoio como deve fazer uma revisão de
definir o perfil do vendedor, treiná-lo e depois fazer uma
atitudes em relação ao mercado. O sindicato deve se
programação de vendas e revisão do resultado.
[09]
Boletim_08_05.ai
3/5/05
9:05:12 AM
Sérgio Cabral dialoga com lideranças
do comércio
Em dezembro último, ainda antes de ser
empossado,
o
Sérgio
fluminense e o poder público, tendo por
Cabral, e os secretários de Estado indicados
objetivo permitir a permanente incorporação
estiveram
de sugestões.
na
governador
eleito,
seus 61 sindicatos filiados, a sociedade civil
Fecomércio-RJ,
onde
foi
apresentado o setor do comércio de bens,
Como parte das soluções, Sérgio Cabral
serviços e turismo, bem como foram discutidas
disse que irá manter constante articulação com
as diretrizes prioritárias para desenvolver uma
os prefeitos e com o governo federal. Ele
estratégia de fomento ao segmento.
assegurou que usará o Rio 2026 como uma
O governador também conheceu o Rio
importante
de
trabalho.
“Esse
2026, projeto que vem sendo desenvolvido
projeto pensa o Rio de Janeiro como o estado
pela Fecomércio-RJ, com indicações que
da celebração, onde haverá qualidade de vida,
apresentam um pano de fundo para melhor
hospitalidade, tranqüilidade nas ruas, hospitais
organizar o debate com os empresários do
públicos com bom atendimento, escolas com
setor, representados pela federação e por
qualidade”, afirmou o governador.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
[08]
ferramenta
[05]
Boletim_06_07.ai
3/7/05
9:35:22 AM
Saúde do Rio de Janeiro é debatida em fórum
Discutir as questões e apresentar soluções
para os problemas tanto do Sistema Único de
Saúde (SUS) como da Saúde Suplementar foi o
objetivo do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e
Casas de Saúde do Rio (SINDHRIO) ao realizar,
no
dia
6
de
Fecomércio-RJ,
novembro,
o
I
na
Fórum
sede
de
da
Saúde
Suplementar da Cidade do Rio de Janeiro – A
Busca de Soluções.
A necessidade de se profissionalizar a gestão
da saúde foi uma das conclusões consensuais
do fórum. Presente nesta rodada de discussões,
o
secretário
Kligerman,
municipal
falou
de
sobre
Saúde,
as
Jacob
dificuldades
enfrentadas pelo setor público. “Temos 176
C
unidades e um orçamento médio de R$ 3 por
M
habitante, o que torna complicado o município
Y
oferecer gestão direta”, disse, defendendo
CM
parcerias entre o governo e a iniciativa privada.
MY
Um dos seis grupos de trabalho organizados
CY
teve como tarefa justamente a análise das
CMY
K
parcerias
grupo,
público-privadas.
Adriano
Londres,
Co-liderando
presidente
o
do
SINDHRIO, ficou satisfeito com o resultado do
encontro. “Está claro para todos que saúde é um
direito, mas também um dever de todos. Há a
necessidade de se profissionalizar a gestão.
Estamos aprendendo a fazer mais com os
recursos que temos”, resumiu Londres, que em
10 de março será substituído na presidência.
[07]
Boletim_06_07.ai
3/7/05
9:35:22 AM
Saúde do Rio de Janeiro é debatida em fórum
Discutir as questões e apresentar soluções
para os problemas tanto do Sistema Único de
Saúde (SUS) como da Saúde Suplementar foi o
objetivo do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e
Casas de Saúde do Rio (SINDHRIO) ao realizar,
no
dia
6
de
Fecomércio-RJ,
novembro,
o
I
na
Fórum
sede
de
da
Saúde
Suplementar da Cidade do Rio de Janeiro – A
Busca de Soluções.
A necessidade de se profissionalizar a gestão
da saúde foi uma das conclusões consensuais
do fórum. Presente nesta rodada de discussões,
o
secretário
Kligerman,
municipal
falou
de
sobre
Saúde,
as
Jacob
dificuldades
enfrentadas pelo setor público. “Temos 176
C
unidades e um orçamento médio de R$ 3 por
M
habitante, o que torna complicado o município
Y
oferecer gestão direta”, disse, defendendo
CM
parcerias entre o governo e a iniciativa privada.
MY
Um dos seis grupos de trabalho organizados
CY
teve como tarefa justamente a análise das
CMY
K
parcerias
grupo,
público-privadas.
Adriano
Londres,
Co-liderando
presidente
o
do
SINDHRIO, ficou satisfeito com o resultado do
encontro. “Está claro para todos que saúde é um
direito, mas também um dever de todos. Há a
necessidade de se profissionalizar a gestão.
Estamos aprendendo a fazer mais com os
recursos que temos”, resumiu Londres, que em
10 de março será substituído na presidência.
[07]
Boletim_08_05.ai
3/5/05
9:05:12 AM
Sérgio Cabral dialoga com lideranças
do comércio
Em dezembro último, ainda antes de ser
empossado,
o
Sérgio
fluminense e o poder público, tendo por
Cabral, e os secretários de Estado indicados
objetivo permitir a permanente incorporação
estiveram
de sugestões.
na
governador
eleito,
seus 61 sindicatos filiados, a sociedade civil
Fecomércio-RJ,
onde
foi
apresentado o setor do comércio de bens,
Como parte das soluções, Sérgio Cabral
serviços e turismo, bem como foram discutidas
disse que irá manter constante articulação com
as diretrizes prioritárias para desenvolver uma
os prefeitos e com o governo federal. Ele
estratégia de fomento ao segmento.
assegurou que usará o Rio 2026 como uma
O governador também conheceu o Rio
importante
de
trabalho.
“Esse
2026, projeto que vem sendo desenvolvido
projeto pensa o Rio de Janeiro como o estado
pela Fecomércio-RJ, com indicações que
da celebração, onde haverá qualidade de vida,
apresentam um pano de fundo para melhor
hospitalidade, tranqüilidade nas ruas, hospitais
organizar o debate com os empresários do
públicos com bom atendimento, escolas com
setor, representados pela federação e por
qualidade”, afirmou o governador.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
[08]
ferramenta
[05]
Boletim_04_09.ai
3/7/05
9:32:21 AM
Boletim Fecomércio-RJ: O que caracteriza um
ver como um vendedor de produtos e serviços e não
sindicato fortalecido?
como um coletor de impostos. Essa mudança às vezes
Claus Süffert: São seis pontos, mas quatro são
é rápida, às vezes é mais demorada.
fundamentais. Ele tem que ter uma ação política forte: o
prefeito o ouve e a sociedade o chama para opinar. Tem
BF: Como a idéia de geração de produtos e
que ter representatividade, que é quando as pessoas
serviços está sendo recebida pelos sindicatos?
contam com ele. Tem que ter um patrimônio e uma boa
CS: Quando se estabeleceu essa estratégia, cada
condição financeira, para se auto-sustentar sem
sindicato
depender da contribuição compulsória. E, finalmente,
coincidiram muito. No final desse primeiro ano,
tem que ter capacidade de gerar novos produtos.
concluímos que os mais importantes são: aumentar o
definiu
suas
metas
e
projetos,
que
número de associados, porque se sentem bem
BF: Como o desenvolvimento sindical se reflete no
atendidos, e garantir a auto-sustentação, que se
empresariado?
consegue
CS: Uma das finalidades da Fecomércio-RJ é o
compulsória. Para isso, se chegou a três projetos nos
desenvolvimento das empresas do setor de comércio
quais praticamente todos trabalharam: atualização do
de bens, serviços e turismo, o que passa pelos
cadastro, organização de uma força de vendas e
sindicatos.
organização de um portfólio de produtos.
A
Fecomércio-RJ
é
um
gerador
de
gerando
caixa
fora
da
contribuição
conhecimento e, por sua vez, os sindicatos são
distribuidores dessa metodologia. A lógica é esta: a
C
Fecomércio-RJ desenvolve os sindicatos, que faz o
M
mesmo com as empresas. E são várias as bandeiras
Y
que precisam ser desenvolvidas. O empreendedorismo
CM
é uma delas. Tudo aquilo que gera obstáculo ao
MY
comerciante deve ser removido pela Fecomércio-RJ,
CY
por meio de ações nas quais a união é o fator chave.
CMY
BF: Na prática, como está se desenrolando o projeto
K
de
desenvolvimento
sindical?
Há
critérios
de
avaliação?
CS: Organizamos um fórum estadual para o qual todos
BF: Quais seriam os três produtos e qual a
os 61 sindicatos foram convidados. Estiveram presentes
importância da sua boa divulgação?
51 e 29 assinaram o termo de adesão a esse projeto.
CS: Os três primeiros produtos são a Previdência
Começamos a tratar formas de se medir o que é um
Associativa, o Correspondente Bancário e a Análise de
bom sindicato. Cada um deles se avaliou. A gente
Crédito
estipulou a meta de se conseguir um bom resultado em
formalmente oferecidos aos sindicatos, que poderão
pelo menos 15. Ao final do primeiro ano, conseguindo
aderir ou não. Eles foram selecionados por atenderem a
atingir esse objetivo, teremos uma massa crítica para
necessidades dos empresários de uma forma mais
partir para o segundo ano.
competitiva e com a vantagem de garantirem uma renda
(parceria
CNC-Equifax).
Esses
foram
também aos sindicatos. Para que esses produtos sejam
BF:
[04)
a
colocados e gerem receitas às empresas, é preciso que
consultoria estão encontrando na implantação deste
Que
dificuldades
a
Fecomércio-RJ
e
haja uma força de vendas, porque, normalmente, os
projeto?
sindicatos têm funcionários e não vendedores. Eles
CS: A principal é cultural, porque, embora existam
devem contratar vendedores e a Fecomércio-RJ vai
sindicatos fortes e dinâmicos, a grande maioria não só
organizar uma supervisão de vendas para ajudar a
precisa desse apoio como deve fazer uma revisão de
definir o perfil do vendedor, treiná-lo e depois fazer uma
atitudes em relação ao mercado. O sindicato deve se
programação de vendas e revisão do resultado.
[09]
Boletim_10_03.ai
3/7/05
9:38:17 AM
Lideranças empresariais se unem por Movimento
Voluntário pelo Trabalho
A Fecomércio-RJ participou, em parceria com o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ao lado das
demais lideranças empresariais do Estado do Rio de
Janeiro, do lançamento do Movimento Voluntário
Fluminense de Resgate Social pelo Trabalho, cujo
objetivo é estimular a inserção de jovens no mercado
formal. A iniciativa, lançada no dia 1° de dezembro,
também prevê ampliação da participação voluntária
das empresas na contratação de jovens de baixa
renda em busca do primeiro emprego. O evento
aconteceu na sede da Firjan e, além dos presidentes
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
pediu oportunidades aos jovens
das entidades, estiveram presentes o ministro do
Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a secretária de
C
estado de Assistência Social e Direitos Humanos,
cenário está mudando. Segundo dados do Relatório
M
Benedita
de
Anual de Informações Sociais (Rais), do MTE, entre
Y
oportunidades, de acesso a direitos e deveres. A
janeiro e setembro de 2006, 67% dos empregos
CM
sociedade nega isso e a nossa tarefa é resgatar o
gerados foram destinados a jovens entre 15 e 24
MY
direito à educação, à cultura e ao lazer”, destacou o
anos, algo em torno de 930 mil empregos. A
CY
ministro, cujos esforços estão dando resultados.
Fecomércio-RJ, junto com o Ministério do Trabalho e
CMY
K
da
Silva.
“A
juventude
precisa
Apesar de uma recente pesquisa do Dieese ter
Emprego, assinou um termo de compromisso em que
revelado que, em 2005, 45% dos 3,2 milhões de
se propõe a apoiar a formação de jovens em diferentes
desempregados tinham entre 16 e 24 anos de idade, o
comunidades e ajudar a sensibilizar o empresariado.
VI Médio Paraíba Negócios mostra a força
do comércio em Volta Redonda
A presença da usina da Companhia Siderúrgica
Redonda é a área que mais dá emprego. Tudo que é
Nacional (CSN), fundada na década de 40, dá a
produzido nas indústrias tem que ser comercializado e
impressão de que Volta Redonda ainda vive apenas da
isso tem trazido emprego. Domingo, quando o comércio
indústria. No entanto, considerando a mão-de-obra
fecha, a cidade fica pacata, desanimada.”
ocupada, o comércio já supera qualquer outra atividade
Prefeito de Volta Redonda, Gotardo Neto endossa:
na cidade, o que levou o município a atrair, entre os dias
“Atualmente, a maior força de trabalho no município
9 e 12 de novembro, mais de 80 mil visitantes ao VI
está na prestação de serviços e no comércio. Estes são
Médio Paraíba Negócios, feira que conta com o apoio
os segmentos que mais crescem. Somos a quarta
da Fecomércio-RJ e do Sindicato do Comércio Varejista
cidade do estado que mais gerou emprego em 2005,
de Volta Redonda (Sicomércio-VR).
sendo que 75% desses novos empregos surgiram no
Este ano, a expectativa de volume de vendas no
comércio de bens e serviços. Apenas 25% na indústria”.
evento foi 30% superior em relação aos valores
Solange dos Santos Rodrigues, microempresária e
negociados em 2005. Por isso, a feira exigiu um espaço
moradora de Barra do Piraí, participou da feira pela
maior: 180 expositores foram distribuídos em uma área
primeira vez, com os licores artesanais de sua empresa
de sete mil metros quadrados, onde o público
familiar, a Pretinho e Cia. Para ela, o VI Médio Paraíba
encontrou produtos e serviços variados. A importância
Negócios representa a oportunidade de exibir seus
do setor é verificada no cotidiano da cidade, como
produtos. “Temos uma grande expectativa. Produzimos
atesta
há seis anos, mas só agora começamos a participar de
Ademar
Esposti,
vice-presidente
do
Sicomércio-VR. “Sem dúvida, hoje, o comércio de Volta
eventos”, contou.
As principais lideranças empresariais do Rio estiveram presentes
[10]
[03]
Boletim_02_11.ai
3/7/05
9:29:52 AM
Fecomércio-RJ e Unibanco estimulam empresas a atuarem
como Correspondentes Bancários
A equipe do Unibanco que apresentou os benefícios da parceria
C
M
Y
Os sindicatos filiados à Fecomércio-RJ poderão, em
geradas pela parceria é a que permite que qualquer
CM
breve, oferecer a seus associados um serviço que
empresa associada a um dos 61 sindicatos patronais
MY
promete aquecer a economia do comércio no Estado do
seja um Correspondente Bancário. Em situações
CY
Rio de Janeiro. Trata-se do conceito de Correspondente
normais, autorizar uma empresa a realizar o serviço
CMY
Bancário, que, graças a uma parceria da federação com
exigiria o cumprimento de diversos pré-requisitos.
K
o Unibanco, permitirá ao empresariado receber em seu
Pequenos varejistas, por exemplo, não seriam atendidos
estabelecimento contas bancárias sem custo adicional e
em função do tempo necessário para a aplicação dos
com vantagens diretas e indiretas. O pioneirismo no
questionários. Com a parceria, as avaliações são feitas
serviço de Correspondência Bancária no Brasil permitiu
pelos sindicatos, que as repassam ao banco, agilizando
a esse banco uma remuneração de R$ 0,32 por cada
possíveis adequações.
transação efetuada, valor dividido da seguinte forma: R$
0,05 para o sindicato e R$ 0,27 para a empresa. “Além
disso, a pessoa que vai até a loja pagar uma conta
acaba comprando um ou dois produtos. Isso fideliza o
cliente, que ganha comodidade”, considerou o analista
do Unibanco, Marcelo Garisto, durante apresentação
do serviço aos diretores da Fecomércio-RJ, no dia 7
de novembro.
O custo dessas transações para o empresário
também é um ponto que atrai, já que o único gasto
envolvido é com a mão-de-obra, que, no entanto, já
trabalha no local. “Os demais custos extras, como
adesivos e leitores de código de barras, serão
Marcos Buckton, do Unibancio, esclareceu
dúvidas dos diretores da Fecomércio-RJ
absorvidos pelo Unibanco”, reiterou o diretor do banco,
Marcos Buckton. Mas uma das principais vantagens
[02]
[11]
Boletim_12_01.ai
3/7/05
9:48:14 AM
Equipamentos esportivos e de segurança serão
legado do Pan-2007
Ao longo de 2006, a Fecomércio-RJ apoiou a
Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca
(Acibarra) na realização de um ciclo de palestras que
abordou as oportunidades de negócios em diversas
áreas durante a realização dos Jogos Pan-Americanos
no Rio de Janeiro. No último debate do ano, no dia 29
de novembro, no Barra Life Medical Center, o tema
apresentado por Carlos Roberto Osório, secretário
geral do Comitê Organizador do Pan, foi o legado que
os Jogos deixarão à Cidade Maravilhosa.
De acordo com Osório, o Rio de Janeiro terá à
disposição os mais modernos complexos esportivos
da América Latina, o que permitirá à cidade sediar
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outros grandes eventos. O secretário admitiu que o
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Comitê Organizador tem enfrentado atrasos nas
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obras, mas garantiu que todos os prazos serão
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cumpridos, apesar de o Rio nunca ter organizado um
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encontro desse porte. “Ainda temos alguns desafios,
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mas hoje o Comitê entende que as obras estão
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encaminhadas. Nossa maior preocupação agora é
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com a operação do evento.”
Quanto à área de segurança pública, o principal
responsável pela aquisição de novos equipamentos
é o governo federal. Capacitação das forças,
aquisição
de
aeronaves,
reaparelhamento
das
polícias Civil e Militar e integração das ações de
segurança de acordo com o estabelecido pelo
Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) são os
principais legados para o Rio. “O sucesso do Pan
gera grandes investimentos e o governo federal foi
sensível”, disse Osório.
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