SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Centro de Filosofia e Ciências Humanas - Departamento de Psicologia
Programa de Pós-Graduação em Psicologia - Mestrado e Doutorado
Terça-feira, dia 08 de setembro de 2015
09h00 - 11h00
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PROVA DE INGLÊS
Responda às dez perguntas seguintes com referência ao texto reproduzido abaixo. Existe
apenas uma resposta correta por cada questão.
Q1. A pessoa referenciada na primeira pessoa do singular no primeiro parágrafo
A. é uma oficial da Olimpíada do Rio de Janeiro
B. não é a autora do artigo
C. é Thaís Cavalcante
D. começou a trabalhar como jornalista com 21 anos de idade
Q2. A frase 'our shared home' no segundo parágrafo se refere
A. a uma casa habitada por várias famílias
B. ao Complexo da Maré de favelas
C. à experiência de compartilhar notícias com o público
D. ao Brasil
Q3. Qual dos quatro fatos abaixo NÃO é constatado no Parágrafo 3?
A. O nome Maré do complexo de favelas deriva-se do uso de palafitas na área nos anos 60
B. A maioria dos residentes do Complexo da Maré são famílias de migrantes do Nordeste
C. A palavra inglesa 'tide' pode ser traduzida por 'maré' em português
D. A maioria das pessoas que moram nas favelas do Complexo da Maré são desempregadas
Q4. Segundo Parágrafo 4, o que aconteceu no dia 30 de abril de 2014?
A. O exército brasileiro começou a ocupar o complexo de favelas chamado Maré
B. O último homicídio ocorreu no bairro
C. Os favelados comemoraram o golpe militar de 1964 com uma festa
D. A Polícia Militar finalmente pacificou o bairro da Maré
Q5. Qual das previsões abaixo é proposta pela autora no Parágrafo 6?
A. O salário mínimo vai ser aumentado ainda este ano
B. A ocupação militar das favelas, entre outros fatores, poderia levar a um levante popular
C. Provavelmente vai ter um novo golpe militar no Brasil
D. O exército brasileiro deixará de controlar a corrupção nas favelas da Maré.
Q6. Segundo o sétimo parágrafo,
A. as preparações para as Olimpíadas apenas pioraram a situação nas favelas do Complexo da
Maré.
B. é preciso estabelecer um cinto de segurança para as favelas do Complexo da Maré.
C. em julho do ano passado, policiais especiais foram retirados das comunidades de Salsa e
Merengue
D. as UPPs visam proteger tanto visitantes da cidade quanto residentes das periferias.
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Q7. De acordo com o Parágrafo 7, o complexo da Maré é localizado
A. numa cidade no Norte do Estado do Rio de Janeiro
B. longe da rodovia principal entre o aeroporto e o centro do Rio de Janeiro
C. ao longo da artéria principal que liga o aeroporto ao centro do Rio de Janeiro
D. numa zona verde entre o aeroporto e o centro de Rio do Janeiro.
Q8. Qual dos itens abaixo NÃO é uma reclamação feita pela autora no Parágrafo 8?
A. Jovens são considerados marginais por causa da cor da sua pele
B. É proibido tocar alguns tipos de música popular em festas
C. Ela vai ter de voltar para o Nordeste
D. Há restrições no movimento livre de pessoas nas favelas
Q9. O que é, segundo o nono parágrafo, que a autora pretende fazer no ano que vem?
A. Realizar uma mostra sobre a vida na favela
B. Escrever sobre a realidade da vida na favela
C. Resolver o problema dos estereótipos raciais no Rio
D. Participar nas Olimpíadas de 2016.
Q10. A jornalista conclui o artigo com a observação de quê:
A. fotógrafos e jornalistas locais têm mostrado efetivamente os acontecimentos no Complexo da
Maré.
B. o ponto de vista das pessoas que moram nas favelas raramente aparece nas mídias
convencionais e esta situação deveria ser revertida.
C. os residentes do Complexo da Maré não têm protestado o suficiente contra a ocupação militar
das favelas.
D. protestos populares constituem uma ameaça grave à segurança pública nas favelas.
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TEXT 1
Rio Olympics: view from the favelas
–'The Games have made things worse'
In the second part of our series looking at life in
Rio de Janeiro, Thaís Cavalcante, a young
community journalist from the Maré favela
complex, discusses the state of play in her
neighbourhood one year before the city hosts
the Olympic Games
http://www.theguardian.com/
cultural and political mobilisations. The
state's presence is hugely apparent in terms of
raids and police repression. But when it
comes to investments in health, education
and sanitation, it is lacking.
1. I was born and raised in the Nova Holanda
community of the Maré favela complex. I am
21 years old and I have been a community
journalist for four years.
2. I see community communication as a way to
fight for the rights and livelihoods of the
residents. I love my favela and I have come to
realise that every one of us has a role to play in
protecting our shared home. If we don't do it,
no one will. I believe that talking and writing
about our experiences can contribute to social
change. Communication needs to be more
democratic so people's voices are heard.
6. Given the changes now underway, I think
there will be more protests to demand
political reform. The price of food and other
goods is increasing and the minimum wage is
too low. Corruption is increasingly apparent.
As in Brazil's dictatorship era, the military
continue to control daily life in the favelas.
This is creating a growing dissatisfaction that
could gradually lead to a popular uprising.
3. The Maré complex of 16 favelas has about
134,000 residents. They are mostly families
of migrants from the north-east with little
education who came to Rio de Janeiro in the
expectation of work. The name “Maré”
means tide, a reference to the situation here in
the 1960s when wooden shacks on stilts
started springing up close to Guanabara Bay.
7. The Olympics have made things worse. The
preparations for the event have been
disastrous for Maré, which is located in the
north of the city along the main road between
the airport and the centre. As a result, our
community has become part of the “safety
belt” for visitors. In July last year, families
were removed from their homes in the Salsa
and Merengue communities, and police
pacification units (UPP) were installed. Their
purpose is to show the world how the country
will ensure the safety of visitors, but not the
safety of those who actually live here.
4. The military occupation (which the
authorities euphemistically call
“pacification”) of Maré began on 30 April
2014, which happened to be the 50th
anniversary of the military coup in Brazil. In
the first month, 15 people were killed. Tanks
roll through the streets and soldiers stand in
the place of police. As the tensions have risen,
so has the danger. Every day, the government
spends 1.7m reais (£314,486) to maintain this
false security in Maré.
8. We struggle every day with oppression by
the state, limitations on movement, arbitrary
invasion of homes, prohibition of baile funk,
pagoda and samba at parties – essentially, the
criminalisation of black youth. But life goes
on. My sister will soon get married. I am
planning to travel with my boyfriend to my
grandmother's house in the north-eastern
5. Today, civil society is very active here in
getting people on to the street for both
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state of Paraíba. Half of my mother's family
lives there, so it should be fun.
9. In the year ahead, I want to show the reality
of life in a favela. In addition to seeking
solutions to problems, I hope that writing can
educate people and deconstruct some of the
stereotypes of poor, black people living on
the periphery.
10. Residents have had their voice silenced by
the state within their own community as you
can see from recent protests in Maré, when
security forces fired teargas, pepper spray,
rubber bullets and live ammunition against
residents calling for peace. Photographers
and local journalists are often unable to show
what is happening and the mainstream media
focuses on the government's version of the
story. The other side needs to be told.
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