Educação Popular em Saúde no
Curso de Pós – Graduação em Saúde
da Família: A Experiência do Recife.
Carlos Silvan, Diretor de Educação Popular em Saúde do Recife/
Coordenador da Disciplina Educação Popular em Saúde do C. E. em PSF –
UFPE e UPE,
João Batista, Consultor de Educação Popular do Recife,
Docente do C. E. em PSF – UFPE e UPE.
Carlos Silvan,
([email protected])
João Batista, ([email protected])
Uma fonte de inspiração
“Como poderão os oprimidos, que
hospedam o opressor em si participar
da elaboração da pedagogia da sua
libertação”
Paulo Freire
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Preambulando
¬ Educação na área de saúde acontece de forma
fragmentada, pensada na perspectiva da doença e
descontextualizada da realidade do território sanitário;
¬ A Secretaria de Saúde do Recife, se articula com as
Universidades Federal e Estadual de Pernambuco e
implanta o Curso de Especialização em Saúde da Família;
¬ Reconhece a educação popular em saúde enquanto um
dos princ ípios que amplia o processo de reflexão sobre o
pensamento mecanicista presente na formação dos
profissionais do PSF.
Intencionalidades
¬ Contribuir com o processo de formação dos profissionais
de saúde a partir da inclus ão da educação popular em
saúde no Curso de Especialização em Saúde da Família;
¬ Ampliar as discussões sobre o processo de fragmentação
da educação e trabalho no SUS;
¬ Reconhecer a educação popular em saúde enquanto um
dos princ ípios que amplia o processo de reflexão sobre o
pensamento mecanicista na saúde.
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Um jeito de fazer
¬ A metodologia busca garantir a efetividade dos
princípios da educação popular em saúde;
¬ Valoriza o diálogo entre diferentes saberes e
fazeres no trabalho no PSF;
¬ Propõe a construção coletiva do conhecimento;
¬ Exercita a reflexão sobre o cotidiano do trabalho
no PSF;
Um jeito de fazer
¬ Leitura e interpretação de textos, rodas de
conversa, dramatizações e técnicas de animação
de grupos;
¬ Diário Etnográfico como exercício de
sistematização do conhecimento;
¬ Estágio de vivência: oficinas de educação popular
em saúde na comunidade;
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Os frutos
¬ 230 alunos/as que participaram da disciplina de EPS;
¬ 100 alunos/as na perspectiva de iniciar o módulo em agosto de 2004;
¬ Integração do processo de aprendizado da sala de aula com o
cotidiano da comunidade assistida e o trabalho no PSF;
¬ Ampliação do universo temático, incluindo conteúdo das áreas de
Ciências Sociais e Humanas, como Antropologia, Sociologia e
Pedagogia;
¬ Um Seminário de socialização com 100% dos/as alunos /as;
¬ Estágio de vivências educativas em 60% das unidades de saúde da
família.
Começar de novo
¬ Entende-se que o processo ainda é incipiente e por isso carece de cuidado
permanente;
¬ A maior dificuldade é incorporar a educação popular em saúde no modelo
tradicional de educação e trabalho no SUS;
¬ Diminuiu o nível de fragmentação e distância entre os processos de formação
e trabalho na saúde a partir do estágio de vivência nas comunidades;
¬ Colabora na reflexão da prática e no exercício do dialogo entre profissionais,
academia e usuários do SUS;
¬ Considera-se que a inclusão da educação popular em saúde contribui na
integração do ensino com o cotidiano dos profissionais do programa saúde da
família;
¬ Os colegas da comunidade aprendente (alunos/as) revelam a melhoria na
forma de trabalhar em comunidade.
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Educação Popular em Saúde no Curso de Pós - Brasília