UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A importância das técnicas de negociação para a gestão de projetos. Por: Camila Ferreira Dieppe Orientador Prof. Luiz Claudio Lopes Alves Rio de Janeiro 2012 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A importância das técnicas de negociação para a gestão de projetos. Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Engenharia de Produção Por: Camila Ferreira Dieppe 3 AGRADECIMENTOS ....a minha irmã Carla Dieppe e a minha mãe Maria Lucia Dieppe. 4 DEDICATÓRIA .....dedica-se a mãe e a irmã. 5 RESUMO Este trabalho apresentará o a importância do conhecimento de técnicas de negociação para o bom andamento do trabalho de um gerente de projetos. Também, cito que este profissional deve se atualizar a todo o momento com novas técnicas e que não basta ter este conhecimento ele é um complemento, mas que antes da aplicação deste conhecimento é necessário ter em mente que tratamos o tempo todo com seres humanos e, portanto é preciso se adaptar a cada contraparte da negociação. 6 METODOLOGIA Após vivenciar a disciplina Gerenciamento de Projetos, oferecida pelo curso de Pós-graduação ”Lato Sensu” em Engenharia de Produção, identifiquei que o gerente de projetos vivencia em seu cotidiano diversas negociações em várias etapas do projeto, seja para a aquisição de material ou para negociar divergências entre funcionários. É pertinente, então, que este profissional domine alguns conceitos e práticas de técnicas utilizadas no mercado de trabalho para obter um resultado mais eficiente, tentando, assim, minimizar conflitos e diminuir custos. Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisas em livros específicos sobre os assuntos: técnica de negociação e gerenciamento de projetos e referências no PMBOK, material fornecido pelo professor da disciplina Gerenciamento de Projetos e sites da internet. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - PERFIL DO GERENTE DE PROJETOS 09 CAPÍTULO II - TÉCNICAS EFICAZES 11 CAPÍTULO III – ATITUDES E COMPORTAMENTOS 13 CONCLUSÃO 14 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 17 BIBLIOGRAFIA CITADA 18 ANEXO 15 ÍNDICE 19 FOLHA DE AVALIAÇÃO 20 INTRODUÇÃO 8 Este trabalho foi realizado para demonstrar a importância da utilização de técnicas de negociação no cotidiano negociador do gerente em seu papel com gestor de projetos. Segundo o autor Roque Rabechini Junior “espera-se de um gerente de projetos empenho na direção do empreendimento, que requer habilidade na formação e condução de equipes, na proatividade em vencer desafios da comunicação, e na negociação com fornecedores”, por isso será identificada a diferença entre um profissional que possui domínio destas técnicas, onde serão citados alguns exemplos, e um profissional leigo no conhecimento e aplicações destas em seu cotidiano negociador. Será, também, detalhada as características pessoais, atitudes e comportamentos importantes para um bom negociador. Na conclusão demonstro como aumentar a eficiência de uma negociação aplicando as técnicas e como será refletido em seus projetos, consequentemente em sua carreira profissional. CAPÍTULO I PERFIL DO GERENTE DE PROJETOS 9 ...Deus é maior que todos os obstáculos. As competências de um gerente de projetos melhoram o resultado do projeto. Maximiano (1988) estudou o papel do gerente de projetos e identificou oito papéis fundamentais inerentes às suas atividades: planejador, organizador, administrador de interfaces, articulador de acordos, administrador de tecnologias, administrador de equipes/pessoas, formulador de métodos e implementador. Segundo Verma (1995 v.2) “a comunicação, motivação, entendimento de conflitos, capacidade de resolvê-los, negociação, administração de estresse, liderança, poder de influencia e política em gerenciamento de projetos são as principais habilidades de um bom gerente de projetos”. O primeiro analisa o papel do ocupante do cargo e o segundo características pessoais. Estes papéis e habilidades estão ligados a grande responsabilidade do gerente em realizar a gestão de um projeto sob a ótica: custo versos rentabilidade nota-se a grande responsabilidade e para que ele seja uma ação de sucesso é necessário utilizar estas habilidades. Neste trabalho o foco principal será a habilidade de articular acordos, negociando contratos. Desde criança aprendemos a negociar, quando bebe choramos para conseguir algo que queremos e ainda não sabemos nos expressar, quando criança choramos também, mas mais como uma forma de chantagem onde é expressa a vontade de adquirir ou fazer algo. Todos nós somos negociadores, pois temos injetados em nossas veias desde criança, bastando apenas uma boa polida para nos tornarmos mais hábeis e eficazes nos acontecimentos do dia a dia, segundo Ernesto Arthur Berg. Existem três requisitos essenciais a todos que pretendem negociar: Relacionamento interpessoal, domínio do assunto e conhecimento de técnicas de negociação. No capítulo adiante citarei estas técnicas, as quais devem ser vivenciadas após o domínio por um farto treinamento. 10 CAPÍTULO II TÉCNICAS EFICAZES 11 Eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. Existem diversos tipos de eficiência, que se aplicam a áreas diferentes do conhecimento. Eficiência é a capacidade de um administrador para conseguir produtos mais elevados em relação aos insumos necessários para obtê-los. A capacidade de fazer as coisas direito”. (wikipedia). Uma boa negociação é necessário para um atingimento de meta, mas não só isso serve também para um bom desempenho profissional, pois ao atingir o resultado além do esperado, utilizando as técnicas corretas. “Uma das melhores maneiras de chegar o bom termo numa negociação é utilizar determinadas táticas e procedimentos que facilitamos o curso do debate e evitam, muitas vezes, desvios de rota e impasses. As estratégias e táticas lhe dão saídas e atitudes, sem as quais poderiamos sair prejudicados ou forçados a abraçar condições inaceitáveis.” Ernesto Berg. Após esta citação do autor afirmo que as técnicas, das dez que citarei, devem ser utilizadas e aprimoradas a todo tempo, já que qualquer negociação é feita por pessoas e cada negociação devem ser levados em conta, o perfil da pessoas, o ambiente e os objetivos seus e do oponente. Cada negociação tem sua propria dinamica, suas próprias caracteristicas e não se repetem. A primeira estratégia é considerada a mais prática, parte do principio de que nada se pode fazer a respeito de determinado assunto, pois é clausula petrea, imutável. Em seguida temos: a técnica chamada cobertor onde a ideia principal é sufocar o oponente com uma grande quantidadde de reivindicações, colocando de uma só vez, obrigando a outra parte a desdobrar-se em estudar e dar respostas a todas as solicitações, outra é não dê nada sem receber algo em troca, nesta técnica um negociador experiente não necessariamente dara a reciproca, porque imagina que poderá arrancar outras vantagens se mantiver uma posição de firmeza. Escalonamento é um tipo de estrategia utilizada por habeis negociadores, o negociador revela aos poucos na proporção do interesse revelado pelo interlocutor, sempre agregando um custo adicional. Autoridade limitada é usada para frear os ímpetos do outro negociador ou para 12 brecar adiamentos e forçar uma decisão imediata, evitando que a negociação seja postergada. Tática do se... então... esta tática viabiliza uma negociação truncada ou dificil, pois sinaliza ao outro negociador se ele ceder em algum ponto você também cederá. Intimidação é destinada a desarticular ou exercer pressao sobre o ponente, para q este negocie em desvantagem em favor dos seus interesses. Troque o que é barato para você e valioso para o outro esta é uma das melhores modalidades, trata-se de oferecer à outra parte aquilo que ela é importante, mas para vc custa relativamente pouco. Passo a passo é muito util pois voce a utiliza quando pretende analisar cada item da negociação sem precipitação ou sobresaltos. Valorize toda oferta/proposta que fizer pelo angulo do outro negociador, pois todos gostam quando suas necessidades são bem atendidas, desta forma você irá lembrar o seu oponente dos benefícios reias desta negociação, valorizando suas ofertas pelo ponto de vista dele. 13 CAPÍTULO III ATITUDES E COMPORTAMENTOS “A postura e o comportamento ético do negociador representam seu maior patrimônio”. Segundo Ernest. Para criar um vinculo com credibilidade no seu oponente é preciso tempo e neste percorrer do tempo ter atitudes seguras e éticas, assim mesmo sendo difícil de conquistar. Para gerar confiança, a fim de garantir mais crédito e facilitar a negociação, é preciso afirmar ser uma pessoa confiável, através de atos e não só palavra. Eis o que gera confiança: - Tudo o que prometeu cumpra; - Demonstre interesse em ajudar a resolver os problemas; - Sugira opções e alternativas válidas ao oponente; - Dê o melhor de si em termos de ideias; - Tenha iniciativa, ajude a construir a melhor solução; - Demonstre espírito de colaboração; - Seja autêntico, assertivo e confiável. Assim você cria vinculo com seu oponente, aproveitando para ter momentos proveitosos para ambos os lados. Evite posições enfáticas, dificultando a negociação. Acredite em sua proposta, deixe uma saída honrosa, defina a agenda da negociação, tente fechar o acordo sem adiamentos e realmente feche seu contrato quando você atendeu às necessidades da outra parte, o oponente atendeu às necessidades de sua parte, nem você nem o opositor está disposto a fazer mais concessão e os interesses de ambos os lados confluíram para o mesmo ponto. No final não se assuste com as respostas negativas e aparentemente relutância do interlocutor. Tenha uma atitude positiva, simpática e mantenha-se no foco, consciente de que a negociação chegará a bom tempo. 14 CONCLUSÃO Utilizando as dicas, orientações, estratégias e táticas apresentadas neste projeto o gerente de projetos estará mais preparado, em um ambiente brasileiro em que estes profissionais são despreparados como mostra a pesquisa apresentada no anexo I. Para garantir aperfeiçoamento e atualização é necessário se manter preparado e sempre aprender novas técnicas, mas não somente é preciso entender o mais importante que todos somos seres humanos e somos diferentes uns dos outros, por isso, não há regra da técnica certa, mas sim a adaptação ao meio e ao oponente. 15 ANEXO I Artigo: Porque falham os projetos? Por: Fernando C Barbi, PMP Quando um projeto é encerrado prematuramente, é cancelado ou termina sem que seus objetivos tenham sido atingidos, considera-se que ele fracassou. O Gestor do Projeto (GP) tem que se prevenir o que não é muito difícil já que as causas são quase sempre as mesmas, uma destas: Causa 8 - Falta de recursos: Apesar de algumas pessoas não tomarem o cancelamento de um projeto por falta de fundos como um fracasso, entendo que de alguma forma o GP poderia ter se antecipado ao problema. Qualquer companhia pode enfrentar momentos difíceis, que exijam a redução rápida de custos. No entanto, isso dificilmente acontece do nada (como, por exemplo, na mini-crise de 11 de setembro de 2001). Em geral os sinais estão por toda parte e cabe ao GP estar ligado neles. Por exemplo, se parte dos recursos para um projeto ainda devem ser captados no mercado e os juros (leia-se, a taxa Selic) sobem, é provável que surjam dificuldades para realizar esta captação. E como tratar o problema com a equipe? É melhor abordar o tema claramente numa reunião do que deixar os rumores de demissões tomarem conta das mentes de pessoas que deveriam estar concentradas em obter resultados. Se haverá um corte de orçamento, o GP deve se antecipar e planejar como se poderiam reduzir custos e seguir com o projeto. No limite, ele deveria pensar em encerrar o projeto deixando resultados palpáveis, mesmo que não os originalmente esperados. A partir de algo concreto é mais provável que se possa retomar o projeto quando o ambiente econômico melhorar. Mas se os recursos faltarem porque a empresa está vendo outros projetos como prioritários, o GP deve lutar por seu projeto e mostrar o que já se ganhou com ele e quanto ainda deve ganhar se completálo. Se o patrocinador receber um plano para seguir com o projeto com custos reduzidos, isso pode evitar a suspensão/cancelamento do projeto. 16 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 17 BERG, Ernest Artur. Negociação - Técnicas eficazes para resultados concretos. Editora Juruá. Curitiba. 2011. RABECHINI, Roque Junior. O gerente de projetos na empresa. Editora Atlas. 3º Edição. Revista e Ampliada. São Paulo, 2011. CHAMON, Edna Maria Querido de Oliveira. Gestão Integrada de Organizações. Editora Brasport. Rio de Janeiro, 2008. MEGGINSON, Leon C., MOSLEY, Donald C., PIETRI, Paul H. Jr. Administração: Conceitos e Aplicações. Acedido em 03 de Julho de 2012, em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia BIBLIOGRAFIA CITADA 18 1 - BERG, Ernest Artur. Negociação - Técnicas eficazes para resultados concretos. Editora Juruá. Curitiba. 2011. 2 - RABECHINI, Roque Junior. O gerente de projetos na empresa. Editora Atlas. 3º Edição. Revista e Ampliada. São Paulo, 2011. 3 - CHAMON, Edna Maria Querido de Oliveira. Gestão Integrada de Organizações. Editora Brasport. Rio de Janeiro, 2008. 4 – MEGGINSON, Leon C., MOSLEY, Donald C., PIETRI, Paul H. Jr. Administração: Conceitos e Aplicações. Acedido em 03 de Julho de 2012, em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia 5 – Fernando C Barbi, PMP. Artigo: Porque falham?. Acedido em 03 de Julho de 2012, em: http://www.gestaodeprojeto.info/porquefalham ÍNDICE 19 FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA0 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 09 CAPITULO II 11 CAPITULO III 13 CONCLUSÃO 14 ANEXO I 15 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 17 BIBLIOGRAFIA CITADA 18 ÍNDICE 19