II Congresso Internacional de Educação Cientifica e Tecnológica – Santo Ângelo – 2012
SOLO ARGILOSO REFORÇADO COM FIBRAS DE POLIETILIENO
TEREFTALATO (PET)
Marianne Lunardi Somavilla1, Márcio Antônio Vendruscolo2, Nelson Seidler³
1
URI-Santo Ângelo/Departamento das Engenharias/ Curso de Engenharia
Civil/[email protected]
2
URI-Santo Ângelo/ Departamento das Engenharias/ Curso de Engenharia Civil/
[email protected]
2³
URI-Santo Ângelo/ Departamento das Engenharias/ Curso de Engenharia Civil/
[email protected]
Atualmente com o elevado crescimento dos centros urbanos e
consequentemente das construções, se torna cada vez mais necessária à utilização
de terrenos com diversos tipos de solos, sendo alguns deles impróprios para
construções por serem de baixa resistência e assim não oferecerem o suporte
necessário. Ao mesmo tempo, esse elevado crescimento também ocasiona a
escassez dos recursos naturais, fazendo com que a construção civil passe a buscar
por novas alternativas que sejam economicamente viáveis ao uso em obras de
engenharia. Nesse contexto, a reutilização de resíduos passa a ser encarada não
mais como uma alternativa, mas sim como uma necessidade. Dessa forma, surge
como alternativa a utilização de fibras PET, que além de ser um material fácil de
encontrar, devido ao descarte irregular pela população, tem um baixo custo e
quando reutilizada deixa de causar muita poluição ao meio ambiente, tendo em vista
que o plástico leva em torno de 400 anos para se decompor e é altamente
combustível, liberando gases residuais prejudiciais ao meio ambiente. Esse trabalho
busca incorporar as fibras PET no solo, diminuindo assim a poluição e resolvendo o
problema dos solos com pouca resistência. Inicialmente foram definidos dois teores
de adição de fibras, sendo eles 0,25 e 0,5% e três dimensões das fibras, 12, 24 e 36
mm. Esses valores foram relacionados entre si, resultando 06 misturas diferentes. O
solo utilizado foi o argiloso, proveniente do campus da URI/Santo Ângelo. Os
primeiros ensaios a serem feitos foram os de caracterização física, onde foi possível
perceber que as misturas com fibras ficaram não plásticas e que as misturas com
adição de 0,5% tiveram a umidade maior em relação às outras. Já as misturas com
0,25% de adição obtiveram a mesma umidade ótima do solo puro. Nos ensaios de
resistência à compressão simples espera-se encontrar valores superiores ao solo
puro tendo em vista que a fibra ajuda a diminuir os vazios existentes, tornando a
mistura mais compacta. Quanto maior o teor de adição de fibras, os resultados se
tornam mais eficientes, até certo ponto, onde não se observa mais essa eficiência.
URI, 27-29 de junho de 2012.
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solo argiloso reforçado com fibras de polietilieno tereftalato (pet)