ANO XXIV - Nº 235 - NOVEMBRO/2008 - MORRINHOS - GO - www.complem.com.br - E-mail: [email protected]
Cooperativa distribui
cartilhas de BPA
Na Complem, a entrega da Cartilha
BPA teve início no mês passado, através da equipe de técnicos do Dnac
(Departamento de Negócios e Assessoria ao Cooperado), que realiza visitas às fazendas produtoras, fazendo esclarecimentos em geral, além de aproveitar a ocasião para dar prosseguimento ao cadastramento do Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar).
Segundo o encarregado das plataformas de recepção da Complem, Oronides José a expectativa é que o associado faça o melhor uso possível do manual como fonte de consulta e orientação na busca incessante pela qualidade do leite.
As boas práticas agropecuárias se
compõem de um conjunto de atividades,
procedimentos e ações adotadas na propriedade rural com a finalidade de obter
leite de qualidade e seguro ao consumidor, respeitando o meio ambiente. Essas
atividades englobam desde a organização da propriedade, suas instalações,
equipamentos e ações realizadas envolvendo o ser humano e os animais. Este é
o primeiro conceito que a gente lê ao folhear a cartilha “Boas Práticas Agropecuárias” (BPA), elaborada pelo Sindileite
(Sindicato das Indústrias de Laticínios no
Estado de Goiás), para distribuição gratuita aos produtores de leite. O objetivo
da iniciativa é auxiliar o produtor de leite
em todas as etapas do processo de produção, quer dizer, do treinamento da
mão-de-obra, proteção do meio ambiente, cuidado com os animais, ordenha, até
a entrega do leite ao transportador.
Assinado contrato
de transferência de
Tentando
neutralizar
benefícios
fiscaistodos os riscos de acidentes
No manual estão orientações básicas,
inclusive as definidas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
para a produção de leite de qualidade.
A Complem recebeu, nos dias 13 e
14 de outubro, a visita do engenheiro de
segurança, Rogério Alves Soares, com o
objetivo de fazer levantamento de risco
de acidentes nos departamentos da
Cooperativa, incluindo o posto de combustíveis, para elaboração de PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Segundo a técnica em segurança do trabalho da Matriz, Aledir Mendonça trata-se de uma reavaliação, pois
esse trabalho é realizado todos os anos.
“Esse tipo de programa, que visa eliminar ou neutralizar todo tipo de risco de
acidentes no ambiente de trabalho, atinge tanto o trabalhador quanto a empresa que, ao investir em segurança, pode-
rá obter redução na carga de impostos
da previdência social, além do que é
uma exigência legal”, completa Aledir,
salientando ainda que as ações e ou
medidas de correção do PPRA estão
contidas num cronograma anual estabelecido, onde deve ser devidamente
cumprido pela empresa.
O engenheiro de segurança,
Rogério Alves ao lado do diretor de
Produção, Valdemar de Oliveira, de
Glézidon Romes Brito, do Dnac e
dos técnicos em segurança do
trabalho, Aledir Mendonça e Willian
Antônio durante o levantamento de
riscos realizado em todos os
departamentos da Matriz.
2
NOVEMBRO/2008
MAIO/2007
Brasil
INVESTIMENTOS
líder mundial em embalagens
cartonadas para lácteos
Para atender à demanda das indústrias de laticínios por embalagens cartonadas, a empresa aumentará a capacidade
produtiva de suas duas fábricas no Brasil,
que no início de junho foram certificadas
pelo Conselho de Manejo Florestal-Forest
StewarDship Council (FSC), uma organização que estabelece padrões para o
gerenciamento responsável das florestas
e rastreabilidade do material produzido.
As duas fábricas brasileiras da empresa foram as primeiras no mundo a obter a
certificação que, de acordo com Paulo
Você sabia que o Brasil representa o maior mercado mundial para embalagens assépticas para lácteos? De
acordo com dados da empresa líder
nesse mercado, a Tetra Pak, são consumidas, anualmente, nove bilhões de
embalagens dessa categoria no País,
das quais sete bilhões destinam-se
ao envase de produtos lácteos, em
que predomina o leite, com 90%. O
mercado de embalagens cartonadas
na América do Sul é extremamente
atraente e as perspectivas são excelentes. Os estudos dos institutos internacionais de pesquisa Canadean,
Landel Mills e Euromonitor indicam
um crescimento de cerca de 6% ao
ano nos próximos cinco anos.
Os últimos números obtidos pela
Tetra Pak na região confirmam essa
tendência. Só no primeiro quadrimestre deste ano, a empresa registrou um
crescimento de 7% que acredita ser
mantido até o final do ano. “Estamos
assistindo a um crescimento de 9% na
América Latina. Dos 137 bilhões de
embalagens que produzimos no ano
passado, 12,5 bilhões foram destinadas para a região e nove bilhões só
para o Brasil, que o posiciona entre os
nossos cinco maiores mercados mundiais”, conta o presidente da empresa
no País, Paulo Nigro, em entrevista à
Revista Indústria de Laticínios, edição
nº 75. “E o carro-chefe aqui são os lácteos, que absorvem 52% do volume de
embalagem cartonada”, completa.
Na avaliação do executivo, o Brasil
está passando por um momento de desenvolvimento de novos pólos leiteiros
que exigiu que a empresa reorganizasse
sua forma de atuação. Antes focada em
categorias, ela passou a ser específica
por regiões do País.
Cooperativa Mista
dos Produtores de
Leite de Morrinhos
Av. Prof. José do Nascimento, 285-A
Morrinhos-GO - CEP:75650-000
Fone: (64) 3417-1225 - Fax: 3416-2390
E-mail: [email protected]
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO EXECUTIVO
Presidente
Euclécio Dionízio de Mendonça
Diretor Comercial
Sérgio de Oliveira Penido
Diretor de Produção
Valdemar Sebastião de Oliveira
Nigro, é uma das únicas apoiadas por
grandes entidades ambientalistas, como
o WWF e o Greenpeace. “Ela é considerada como uma medalha de ouro que os
nossos clientes poderão optar por utilizar em suas embalagens e evidenciar
para o consumidor o posicionamento socioambiental das marcas que ele consome”, explica. Tal como diversos representantes do setor, Paulo Nigro avalia que a
sustentabilidade ambiental atualmente
representa uma das maiores tendências
no mercado de embalagens e se tornou
um dos fatores que influem na decisão
de compra dos consumidores.
A Complem possui em seu portfólio de
lácteos Compleite o fruit em três sabores e
o leite pasteurizado em embalagem tetra
rex, além dos leites longa vida integral e
desnatado em embalagem cartonada.
CONSELHO VOGAL
1º José Lafayette Godoy Filho
2º Celso Francisco Dona
3º Lauro Sampaio Xavier de Oliveira
4º Divino Pires Ferreira
SUPLENTES
Antônio José da Silva
Vágniton Silva Ribeiro
CONSELHO FISCAL
Sandra Márcia Felippe
João Januário de Souza
João Batista de Carvalho
SUPLENTES
Divino Rodrigues de Oliveira
Marcos Antônio da Costa
Márcio Sperandio
Tiragem
3.000 Exemplares
Redação, Fotografias e Edição
Assis de Lima Ribeiro
Programação Visual
Luis Grossi (62) 3092-5758
Impressão
Graffset (62) 3241-2577
Representação Comercial
Agromídia Desenvolvimento de
Negócios Publicitários
Rua Barão do Triunfo, 464 - Conjunto
61 - Bairro Brooklin - São Paulo-SP
CEP: 04602-001 - Tel: (11) 5092-3305
E-mail: [email protected]
NOVEMBRO/2008
3
Risoto de legumes
(Receita gentilmente cedida pela funcionária Mercedes Oliveira)
Ingredientes
1 litro de leite Compleite
1 xícara (chá) de arroz cristal (não lavar,
pois o amido é que dá cremosidade desse prato)
2 colheres (sopa) de óleo de milho
1/2 xícara de salsinha e cebolinha picada
2 dentes de alho bem picados
1 cebola média picadinha
1 cenoura média bem picada
1/2 pimentão vermelho pequeno picadinho
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão
Compleite ralado grosso
1 tablete de caldo de legumes ou a gosto
Brócolis ao molho
Ingredientes
1 maço de brócolis cozido
Meia caixa de creme de leite
1 copo grande de leite Compleite
1 colher (sopa) de amido de milho
1 colher (sopa) de bacon picado
1 colher (café) de sal
1 pitada de pimenta-do-reino
1 xícara (chá) de presunto picado
1 xícara (chá) de queijo mussarela Compleite picado
Modo de fazer
- Refogue parte da cebola e o alho em
óleo, acrescente o arroz e refogue bem,
vai acrescentando o leite e mexendo
sempre até o arroz ficar macio e cremoso.
- Em outra panela, refogue o restante
da cebola, a cenoura e o pimentão, junto com o caldo dissolvido em água e
deixe cozinhar mais 5 minutos e misture ao risoto. Acerte o sal e misture a salsinha, a cebolinha e o queijo parmesão.
Sirva quente.
Modo de Fazer
- Fritar o bacon, acrescentar o amido de
milho, o leite, o sal e a pimenta-do-reino,
deixar ferver até engrossar.
- Acrescentar o creme de leite e o brócolis.
- Enfeitar com presunto e a mussarela
picados.
Você sabia?
O brócolis, o repolho e todos os tipos de
couve têm o poder de controlar substâncias que podem provocar o câncer. E
para soltar os bichinhos que se agarram
no meio do brócolis ou da couve flor, depois de lavar, mergulhe por algum tempo
em água salgada.
Taiada
10 cravos-da-índia
1 pitada de sal
Meio litro de leite Compleite
Canela em pau e sementes de erva-doce
a gosto
Ingredientes
Meia rapadura picada
1 kg de abóbora descascada e picada
Modo de fazer
- Coloque, em uma panela, a rapadura e
1 xícara (chá) de água. Leve ao fogo por
15 minutos ou até a rapadura derreter.
- Acrescente a abóbora, o cravo, a canela, a erva-doce, o sal e a metade do leite.
Abaixe o fogo e cozinhe por mais 40 minutos, mexendo sempre, ou até a abóbora ficar bem macia. Amasse a abóbora
na própria panela até obter uma pasta.
Adicione o leite restante e retire depois
de 10 minutos.
Faltou a quantidade de abóbora
Desculpe nossa falha. É que na edição
anterior, faltou nos ingredientes do pão
de abóbora, a quantidade de abóbora
que a receita exige. Então, anota aí: 300g
de abóbora kabotiá sem casca picada.
No preparo, a abóbora deve ser cozida
na metade do leite exigido pela receita,
até ficar macia.
4
NOVEMBRO/2008
Suplementação mineral
também nas águas
melhorem o sabor da mistura, tais como
os grãos de milho, farelo de algodão e
outros. Para Gilmar, o uso de produtos
de baixa qualidade, com informações
incorretas ou fabricados a partir de matérias-primas de baixa qualidade está
entre as principais falhas na suplementação mineral dos bovinos.
O não fornecimento do suplemento
mineral, a chamada síndrome do cocho
vazio, é outro problema comum no manejo nutricional dos rebanhos. A diluição excessiva do produto com o sal
branco, outra falha considerada corriqueira, impede o alcance dos níveis de
consumo indicados, impossibilitando
que o produto fornecido alcance o seu
máximo efeito.
VITAMINAS
A suplementação mineral é falha
quando realizada apenas na época da
seca. O fato de o capim apresentar qualidade na época das águas, quando os
animais criados a pasto apresentam ganho compensatório e adquirem mais peso,
pode criar a ilusão de uma boa nutrição,
mas também nessas condições ocorrem
as deficiências minerais.
A carência de fósforo está relacionada a problemas reprodutivos, assim como
a deficiência de cobre e iodo podem originar casos de anemia e bócio. A insuficiência de zinco na dieta, por sua vez,
relaciona-se a problemas de pele, entre
outros sintomas. O cobalto está muito
associado à vitamina B12 e sua falta altera o metabolismo do ácido propiônico,
produzido no rúmen, alterando a sensação de fome no animal e causando a perda de apetite.
A mineralização deficiente causa mais
problemas durante as fases de crescimento e reprodução. Um exemplo clássico de animal suscetível a essa condição é a novilha recém-parida, por se representar uma categoria animal que ainda se encontra em fase de crescimento,
que também aleita o bezerro e ainda terá
de reproduzir novamente.
Nos rebanhos brasileiros, as deficiências minerais mais comuns são de fósforo, cálcio, cobre, cobalto, selênio e zinco. É preciso fornecer uma boa quantidade de requerimentos básicos de minerais da dieta para resguardar o rebanho das conseqüências da deficiência
animal. “É preciso ter segurança que o
produto fornecido aos animais corresponde às indicações presentes na embalagem, pois os casos de fraude são
comuns, a exemplo de discrepâncias
significativas nas proporções entre cálcio e fósforo”, diz o professor Gilmar Ferreira Prado, consultor técnico das Rações Complem.
Ele acrescenta que a matéria-prima
utilizada na fabricação do suplemento
deve ser de boa disponibilidade e cabe
ao produtor observar se o animal está
consumindo o produto a contento. Lembra que geralmente a suplementação
mineral é fornecida junto com o sal comum, que além de ser um mineral essencial, funciona como um veículo que atrai
os animais e proporciona a ingestão em
quantidades adequadas.
Caso a necessidade de consumo
seja maior, entretanto, será necessário
lançar mão de outros ingredientes que
A suplementação mineral é falha
quando realizada apenas na época da
seca, sendo que nos rebanhos
brasileiros, as deficiências minerais
mais comuns são de fósforo, cálcio,
cobre, cobalto, selênio e zinco.
A suplementação vitamínica pode
ser um recurso adicional necessário
quando trabalhamos com animais de
maior exigência nutricional e a mineralização isoladamente não atinge os efeitos esperados. Esse tipo de situação
pode estar relacionado à deficiência
desses complexos, o que ocorre com
mais freqüência nas criações em regime de confinamento.
As carências vitamínicas também estão associadas a uma série de doenças,
tais como o raquitismo e o escorbuto.
Gilmar diz que nos últimos anos novos
conhecimentos sobre as funções desempenhadas pelas vitaminas, principalmente A, D, E e as do complexo B vêm
sendo obtidos, mas lembra que a melhor forma de disponibilizar muitas dessas vitaminas é através do pasto. “São
complexos orgânicos requeridos em
pequenas quantidades, que também
podem causar problemas quando em
excesso”. As vitaminas A, D e E, exemplifica, normalmente disponíveis numa
alimentação a pasto, estão diretamente
relacionadas à prevenção do câncer, à
melhoria do sistema imunológico e ao
fortalecimento ósseo.
Finalizadas as obras que aumentaram a capacidade da fábrica de ração,
de 13 toneladas para 26 toneladas de ração por hora, a Cooperativa já
deu início a uma outra obra, igualmente importante: a futura fábrica de
sal. Para tanto, foram realizados, no final do mês de outubro, os
trabalhos de terraplanagem.
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NOVEMBRO/2008
Mastite
formas clínica e subclínica da
doença podem causar queda
na produção de leite
A mastite é a principal vilã a prejudicar a produção leiteira e, conseqüentemente, a rentabilidade do produtor. Ela
é uma inflamação da glândula mamária, geralmente causada por microorganismos (bactérias ou fungos) que invadem a teta da vaca, mas também pode
ter como causa um trauma. Onde tem
gado de leite, tem mastite. A doença,
entretanto, pode e deve ser controlada
para não extrapolar os níveis considerados aceitáveis.
Os produtores de leite geralmente ficam assustados quando descobrem um
caso de mastite clínica em seus rebanhos, mas muitas vezes desconhecem a
forma subclínica da doença. É essa forma a mais perigosa e a que gera mais
perdas, porque os animais não apresentam sintomas e a contaminação acaba
atingindo grande parte do rebanho.
A classificação da mastite em clínica
e subclínica diz respeito justamente à
sua forma de manifestação. A clínica é
perceptível pela observação. Os sinais
da doença no animal, como úbere inchado, dolorido e febril, são visíveis. Do mesmo modo, o leite produzido também sofre alterações: torna-se aquoso e muitas
vezes conta com presença de grumos,
pus e sangue.
A forma mais comum da mastite, entretanto, é a subclínica na qual as vacas
doentes não apresentam sintomas. A
doença fica invisível para o produtor que
pensa ter um rebanho saudável quando,
na verdade, não tem. Para cada caso de
mastite clínica, estima-se que ocorram
entre 20 e 50 da subclínica.
Segundo os médicos veterinários Gilson Antônio do Vale, da Complem e Anderson Pereira dos Santos, da Apoio Rural, a forma subclínica da mastite é mais
importante para o produtor, para a indústria e para o consumidor. “O produtor sofre com os prejuízos pela queda na produtividade e pela piora na qualidade do
leite. A indústria sofre por ter um produto
de pior qualidade e o consumidor sofre
as conseqüências de consumir produtos
inferiores”, explicam eles.
caso de infecção. Um animal com mais
de 250 mil células somáticas tem grande
probabilidade de estar infectado.
O CMT é um teste relativamente simples e barato, que pode ser feito ao lado
do animal. Ele consiste na observação da
reação do leite com um reagente, preparado com detergente e corantes (para facilitar sua leitura). Mas como não é preciso, exige do operador discernimento na
leitura e interpretação dos dados. A CCS
em laboratório é precisa e o laboratório
da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG) é o único da
região Centro-Oeste a fazer o exame.
As vacas com mastite subclínica podem ser ordenhadas normalmente e seu
Boa nutrição no pré-parto
Quando a doença é
identificada, basta
organizar a ordenha para
evitar novas infecções.
Primeiramente,
ordenham-se as vacas
sadias, depois as vacas
com mastite subclínica e,
por último, as vacas com
mastite clínica.
IMPORTÂNCIA DOS
TESTES
Se a mastite pode ser
percebida facilmente, a
forma subclínica da doença, invisível para o produtor, tem de ser identificada pelo teste California
Mastits Test (CMT), ou
pela contagem de células
somáticas (CCS), feita em
laboratório. As células somáticas são células de
defesa do organismo e,
portanto, aumentam em
leite não precisa ser descartado (apesar
de perder qualidade). Quando a doença
é identificada, basta organizar a ordenha
para evitar novas infecções. Primeiramente, ordenham-se as vacas sadias, depois
as vacas com mastite subclínica e, por
último, as vacas com mastite clínica que,
caso estejam recebendo antibiótico
como tratamento, devem ter todo o leite
descartado. Se não, podem ser ordenhadas normalmente e seu leite não precisa
ser descartado de todo. Basta descartar
o leite somente do quarto ou dos quartos
mamários com a mastite clínica.
TRATAMENTO
Os casos clínicos da doença devem
ser tratados assim que diagnosticados.
Já os casos subclínicos devem ser trataEm umaao
nota
1a
5 (escore
dos somente
finaldedo
período
da laccorporal), onde o 1 equivale a uma
tação.
Tratamentos
durante
a
lactação
vaca muito magra e 5 corresponde
apresentaram
baixa
capacidade
de rea um animal
obeso,
a vaca deve
cuperação
do animal.
as chances
parir com uma
nota 4:Como
bem nutrida,
porém
acúmuloo de
gordura.gera
de cura
sãosem
pequenas,
tratamento
custo desnecessário e ainda exige o descarte do leite por longo período.
O tratamento de casos de mastite
num rebanho não significa que o problema foi definitivamente resolvido. A doença não pode ser erradicada, mas seu controle deve ser contínuo. O produtor quer
uma solução milagrosa, mas a mastite
tem de ser controlada todo dia, o ano
todo. Existem medidas que fazem parte
de qualquer programa de controle da
mastite, mas o ideal é que ele seja elaborado para cada propriedade, com base
nas características de cada rebanho.
6
NOVEMBRO/2008
Funcionários participantes do curso e a instrutora Cidimar em pose especial no encerramento do evento.
PARCERIA
COMPLEM/SESCOOP
........................................................................................................................
Liderar é influenciar
Liderança é a habilidade de levar a pessoa a fazer o que eu quero, do jeito que eu
quero, na hora que eu quero, espontaneamente. É dentro desse conceito do ato de
liderar que foi realizado, no dia 2 de outubro,
no auditório da Complem, o curso “Liderança Eficaz”, ministrado por Cidimar Martins,
com o objetivo de despertar na pessoa a importância da liderança. Também faz parte
dos propósitos do evento, oferecer aos participantes as ferramentas para atingir os resultados desejados, além de buscar a conscientização do papel como líder. Durante
todo o decorrer do curso, Cidimar frisou que
para liderar é necessário gostar de conviver.
“Como alguém pode liderar sem gostar de
gente?”, questiona a instrutora. No que ela
está coberta de razão, mesmo porque ninguém faz nada sem a ajuda do outro. Se o
padeiro não for trabalhar... Se o gari não recolher o lixo. Enfim, vivemos num universo
interdependente, onde todos são importantes porque todos precisam de todos.
O 5 S na Cooperativa
O curso “Liderança Eficaz” é o décimo
deste ano da parceria Complem/Sescoop,
contou com a participação de funcionários
de departamentos afins, incluindo Matriz e
Filiais, num total de 25 pessoas.
Instrutora Cidimar Martins.
O instrutor Waldson e
funcionários de diversos
departamentos da
Complem durante o curso
“5 S na Cooperativa”.
Dia 07/10
O diretor Comercial, Sérgio Penido participa, em Goiânia, de reunião no Sindileite - Sindicato das Indústrias de
Laticínios no Estado de Goiás.
Dia 13/10
O diretor de Produção, Valdemar de Oliveira participa, em Goiânia, de reunião no Sindileite.
Dia 28/10
Realizada Reunião Mensal Ordinária, que acontece normalmente na última terça-feira de cada mês, podendo, no
entanto, ser atrasada ou adiantada em quatro dias, dependendo das necessidades dos membros do Conselho de
Administração.
Funcionários de departamentos afins se reuniram, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro
para o módulo I do curso “5 S na Cooperativa”,
ministrado por Waldson Costa. O segundo módulo acontecerá nos próximos dias 21 e 22 e o
terceiro e último módulo no início de dezembro.
5 S é uma referência a uma série de cinco
palavras japonesas que, traduzidas para o português se iniciam com a letra “S”. Às vezes é
adaptado ao português como “cinco sensos”.
Trata-se de uma filosofia e uma maneira de organizar e gerenciar o espaço de trabalho com o
propósito de melhorar a eficiência através da
eliminação de materiais não usados, melhorando o fluxo de trabalho e suavizando os processos desnecessários. Os 5 S são:
Seiri: Senso de utilização
Seiton: Senso de organização
Seiso: Senso de limpeza
Seiketsu: Senso de padronização
Shitsuke: Senso de autodisciplina
7
NOVEMBRO/2008
A hora de proteger o seu rebanho
Segue até o próximo dia 30, a segunda etapa
da campanha de vacinação contra a febre aftosa.
Em nosso Estado é necessário, na hora de comprar o produto, levar a caixa de isopor para acondicionar as vacinas na temperatura certa, pois é
proibida sua venda fora da caixa de isopor.
Raiva
Nesta etapa da campanha, todos os bezerros
de até 1 ano de idade devem receber a primeira
dose da vacina contra a raiva, lembrando sempre
que é fundamental a dose de reforço 30 dias após.
Sem a dose de reforço a vacina contra a raiva não
funciona, garantindo assim a imunidade por maior tempo. Na Loja Agropecuária da Complem as
vacinas são comercializadas no seguinte esquema: só a vacina antiaftosa o pagamento é no dia
20 de dezembro. Se o associado levar aftosa +
clostridiose (botulismo e manqueira) ou vermífugo o pagamento é parcelado em duas vezes sem
juros: 20 de dezembro e 20 de janeiro. Mas se o
associado levar vacina contra aftosa + vermífugo
+ clostridiose o pagamento é dividido em três
parcelas sem juros: 20 de dezembro, 20 de janeiro e 20 de fevereiro.
Ainda hoje a febre aftosa continua a ser uma
das principais barreiras sanitárias ao comércio
mundial de animais e produtos de origem animal. Além dos prejuízos diretos que provoca no
rebanho afetado, essa enfermidade tem um efeito-dominó, quer dizer, prejudica também o trânsito de animais e produtos de origem animal de
todos os outros pecuaristas da região afetada,
bloqueando as exportações de carne e provocando queda significativa no preço da arroba do boi.
Amigo associado, não deixe para comprar a vacina na última hora. Evite transtornos com a possível falta do medicamento.
E lembre-se: animais de até 1 ano precisam
ser vacinados também contra a raiva
Recomendações úteis
na hora de vacinar
A eficiência da vacinação depende de fatores
como a qualidade da aplicação e a conservação
do produto, que precisa ser armazenado entre 2º
C e 8º C, além de precisar estar protegida do sol
durante toda a operação. E mais uma vez queremos aqui fazer um apelo aos criadores: evitem
estocar vacinas na geladeira doméstica, pois este
eletrodoméstico não atinge a temperatura ideal.
É que o abre e fecha constante altera muito sua
temperatura ao longo do dia, além de comumente haver oscilação no fornecimento de energia nas
fazendas. Isso tudo coloca em risco a qualidade
do medicamento. O ideal é comprar a vacina e
aplicar imediatamente.
Nesse aspecto é bom salientar mais uma vez
que, em relação à vacinação contra a febre aftosa, é muito importante a manutenção da seringa,
fazendo uma minuciosa revisão de funcionamen-
to do equipamento, com troca de borrachas, lubrificação e ainda verificar se, ao regular para 5ml,
ela realmente atinge os 5ml. Mesmo em seringas
novas é preciso testar. Se na hora de vacinar, a
seringa der quatro ou 3ml, por exemplo, o criador
poderá estar colocando em risco todo o seu trabalho de proteção do rebanho. Outro ponto importante é quanto às agulhas utilizadas na vacinação. O ideal é que o criador tenha várias agulhas, que devem ser fervidas ou colocadas no álcool e trocadas a cada grupo de 15 animais. Amigo associado, lembre-se sempre: os animais contaminados de uma propriedade comprometem
o rebanho vizinho e o criador que não estiver contribuindo com o Fundepec (Fundo para o Desenvolvimento da Agropecuária) não é indenizado.
Tel: 3417-1231
E-mail: [email protected]
GADO
Vendem-se 20 vacas paridas
Tr.: Jadir. Telefone: 9624-2094
Compra-se um touro holandês
ou 3/4 girolando
Tr.: Leonardo. Telefone: 84035707
Vende-se um tourinho gir registrado, de 2 anos
Tr.: Virley. Telefone: 9233-2206
PASTO
Vende-se uma chácara de 1 al-
queire e meio, a apenas 500 metros de Edealina, no asfalto que
liga a Pontalina, a cerca de 400
metros da beira do Rio dos Bois,
com praia e excelente para pesca. Chegada de carro. Preço e
forma de pagamento a combinar. Aceitam-se 50% em trama:
carro ou gado
Tr.: Walter Martins
Telefone: (64) 3480-1173
Alugam-se pastos para vacas
solteiras e bezerros
Tr.: Ivany.
Telefone: (64) 9957-1448
Vende-se uma chácara de 13 alqueires na Região Cerradão, a 42
km de Morrinhos
Casa, curral, barracão, embarcador e duas represas. Totalmente
reformada
Tr.: Marlene Aparecida
Telefone: 9201-2871
Vende-se uma chácara de 8 alqueires na Região Santa Rosa,
próximo ao SIM
Tr.: Nercino Alves do Vale
Telefone: 9624-5516
SILAGEM
Vendem-se 200 toneladas de silagem de milho
Tratar com Carlos
Assentamento Tijunqueiro
Telefones: 8423-8220 e
9958-5172
Vende-se silagem. Produto disponível o ano todo
Telefone: 9905-2238
Vende-se silagem de milho de
boa qualidade
Telefone: 8402-4559
DIVERSOS
Vende-se canavial
Telefone: 9643-8415
Vende-se uma Titan 150 Sport
vermelha/2005
Telefones: 8111-2575 e
3413-1728
Vende-se mel puro
Apicultor: Geraldo Braz
Rua Paraná, 402 - Centro
Telefone: 9624-6661
Prestam-se serviços de tratorista: trator traçado para pisoteio
de silagem, 6-610 Ford e 290
Massey Ferguson
Tr.: Rubão
Telefones: 9249-5859 e
3413-2713
NOVEMBRO/2008
COMPLENOTASCOMPLENOTASCOMPLENOTAS
Conselheiros fiscais participam
de curso na OCB-GO
Plantão veterinário
Os médicos veterinários da Apoio
Rural atendem no sábado, domingo e feriados das 7h ao meio-dia e das 14h às
17h. Celular do plantão: 9905-9766.
Caso você ligue e não atenda é porque
está fora de área, pois o profissional está
no campo. Insista, ligando mais tarde ou
então deixe o seu recado na secretária
eletrônica, pois o médico checa o tempo
todo. Se preferir, deixe recado na Loja
Agropecuária ou no Supermercado da
Complem. Telefone da Apoio Rural:
3416-1040. Celular da secretária Eny
Aparecida: 9949-6101. Já o médico veterinário da Complem atende na Loja
Agropecuária no sábado, das 8h ao meiodia. Telefones: 3417-1227 e 3417-1236.
Os conselheiros fiscais Sandra Márcia Felippe e João Batista de Carvalho
participaram, entre os meses de abril e
setembro, do curso “Formacoop-Dirigentes Cooperativistas”. O evento foi realizado, com duas aulas uma vez ao mês, nas
dependências da OCB-GO e contou com
a participação de 30 pessoas, entre dirigentes e conselheiros fiscais de cooperativas goianas.
Laboratório Merial distribui
livros didáticos em escolas
municipais de Morrinhos
Jovens e mulheres ligados a Complem,
que participaram da quarta edição do
evento, em pose especial para registro
de um momento inesquecível.
4º Encontro Goiano de Jovens
e Mulheres Cooperativistas
Estudantes visitam o Complexo
Industrial da Cooperativa
Alunos do curso Técnico em Alimentos, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás/Cefet de Urutaí e de
Rio Verde visitaram a Cooperativa, nos
dias 24 de setembro e 3 de outubro respectivamente. No dia 29 de setembro
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foi a vez de alunos do curso de medicina veterinária da Universidade Federal
de Goiás-UFG fazerem a mesma visita,
conhecendo as unidades de fabricação
de lácteos, do Complexo Industrial da
Complem, no Daimo, além dos programas de qualidade implantados: BPF e
PPHO. Na foto, o gerente industrial, Carlos Augusto com os visitantes do Cefet
de Rio Verde.
Vinte e duas pessoas – 18 mulheres e
4 homens ligados a Complem participaram, entre os dias 29 de setembro e 1º
de outubro, do “4º Encontro Goiano de
Jovens e Mulheres Cooperativistas”. Promovido pela OCB-GO e Sescoop, o evento foi realizado em Caldas Novas, nas
dependências do Taiyo Termas Hotel e
contou com palestras, diversas dinâmicas, além da parte recreativa, com banho de piscina, práticas esportivas e, claro, muita alegria e descontração. Ao todo
300 pessoas ligadas a alguma cooperativa goiana, dos mais diversos segmentos, participaram desse importante movimento de convívio cooperativista.
O médico veterinário da Merial,
Edward Botelho ao lado do funcionário
Rivaldo Faleiro, dia 21 de outubro, durante visita às escolas municipais Professor José Cândido e de tempo integral Professor Humberto Jacinto Pereira
(Conjunto Residencial Monte Verde)
para distribuição de livros didáticos,
dentro do Projeto Descobrir, da Merial.
São 6 títulos e 30 volumes de cada, perfazendo um total de 180 exemplares
para cada uma das escolas, que certamente enriqueceram os acervos de
suas bibliotecas. Parabéns pela belíssima iniciativa.
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