ANO XXIV - Nº 235 - NOVEMBRO/2008 - MORRINHOS - GO - www.complem.com.br - E-mail: [email protected] Cooperativa distribui cartilhas de BPA Na Complem, a entrega da Cartilha BPA teve início no mês passado, através da equipe de técnicos do Dnac (Departamento de Negócios e Assessoria ao Cooperado), que realiza visitas às fazendas produtoras, fazendo esclarecimentos em geral, além de aproveitar a ocasião para dar prosseguimento ao cadastramento do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Segundo o encarregado das plataformas de recepção da Complem, Oronides José a expectativa é que o associado faça o melhor uso possível do manual como fonte de consulta e orientação na busca incessante pela qualidade do leite. As boas práticas agropecuárias se compõem de um conjunto de atividades, procedimentos e ações adotadas na propriedade rural com a finalidade de obter leite de qualidade e seguro ao consumidor, respeitando o meio ambiente. Essas atividades englobam desde a organização da propriedade, suas instalações, equipamentos e ações realizadas envolvendo o ser humano e os animais. Este é o primeiro conceito que a gente lê ao folhear a cartilha “Boas Práticas Agropecuárias” (BPA), elaborada pelo Sindileite (Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás), para distribuição gratuita aos produtores de leite. O objetivo da iniciativa é auxiliar o produtor de leite em todas as etapas do processo de produção, quer dizer, do treinamento da mão-de-obra, proteção do meio ambiente, cuidado com os animais, ordenha, até a entrega do leite ao transportador. Assinado contrato de transferência de Tentando neutralizar benefícios fiscaistodos os riscos de acidentes No manual estão orientações básicas, inclusive as definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a produção de leite de qualidade. A Complem recebeu, nos dias 13 e 14 de outubro, a visita do engenheiro de segurança, Rogério Alves Soares, com o objetivo de fazer levantamento de risco de acidentes nos departamentos da Cooperativa, incluindo o posto de combustíveis, para elaboração de PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Segundo a técnica em segurança do trabalho da Matriz, Aledir Mendonça trata-se de uma reavaliação, pois esse trabalho é realizado todos os anos. “Esse tipo de programa, que visa eliminar ou neutralizar todo tipo de risco de acidentes no ambiente de trabalho, atinge tanto o trabalhador quanto a empresa que, ao investir em segurança, pode- rá obter redução na carga de impostos da previdência social, além do que é uma exigência legal”, completa Aledir, salientando ainda que as ações e ou medidas de correção do PPRA estão contidas num cronograma anual estabelecido, onde deve ser devidamente cumprido pela empresa. O engenheiro de segurança, Rogério Alves ao lado do diretor de Produção, Valdemar de Oliveira, de Glézidon Romes Brito, do Dnac e dos técnicos em segurança do trabalho, Aledir Mendonça e Willian Antônio durante o levantamento de riscos realizado em todos os departamentos da Matriz. 2 NOVEMBRO/2008 MAIO/2007 Brasil INVESTIMENTOS líder mundial em embalagens cartonadas para lácteos Para atender à demanda das indústrias de laticínios por embalagens cartonadas, a empresa aumentará a capacidade produtiva de suas duas fábricas no Brasil, que no início de junho foram certificadas pelo Conselho de Manejo Florestal-Forest StewarDship Council (FSC), uma organização que estabelece padrões para o gerenciamento responsável das florestas e rastreabilidade do material produzido. As duas fábricas brasileiras da empresa foram as primeiras no mundo a obter a certificação que, de acordo com Paulo Você sabia que o Brasil representa o maior mercado mundial para embalagens assépticas para lácteos? De acordo com dados da empresa líder nesse mercado, a Tetra Pak, são consumidas, anualmente, nove bilhões de embalagens dessa categoria no País, das quais sete bilhões destinam-se ao envase de produtos lácteos, em que predomina o leite, com 90%. O mercado de embalagens cartonadas na América do Sul é extremamente atraente e as perspectivas são excelentes. Os estudos dos institutos internacionais de pesquisa Canadean, Landel Mills e Euromonitor indicam um crescimento de cerca de 6% ao ano nos próximos cinco anos. Os últimos números obtidos pela Tetra Pak na região confirmam essa tendência. Só no primeiro quadrimestre deste ano, a empresa registrou um crescimento de 7% que acredita ser mantido até o final do ano. “Estamos assistindo a um crescimento de 9% na América Latina. Dos 137 bilhões de embalagens que produzimos no ano passado, 12,5 bilhões foram destinadas para a região e nove bilhões só para o Brasil, que o posiciona entre os nossos cinco maiores mercados mundiais”, conta o presidente da empresa no País, Paulo Nigro, em entrevista à Revista Indústria de Laticínios, edição nº 75. “E o carro-chefe aqui são os lácteos, que absorvem 52% do volume de embalagem cartonada”, completa. Na avaliação do executivo, o Brasil está passando por um momento de desenvolvimento de novos pólos leiteiros que exigiu que a empresa reorganizasse sua forma de atuação. Antes focada em categorias, ela passou a ser específica por regiões do País. Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos Av. Prof. José do Nascimento, 285-A Morrinhos-GO - CEP:75650-000 Fone: (64) 3417-1225 - Fax: 3416-2390 E-mail: [email protected] CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO EXECUTIVO Presidente Euclécio Dionízio de Mendonça Diretor Comercial Sérgio de Oliveira Penido Diretor de Produção Valdemar Sebastião de Oliveira Nigro, é uma das únicas apoiadas por grandes entidades ambientalistas, como o WWF e o Greenpeace. “Ela é considerada como uma medalha de ouro que os nossos clientes poderão optar por utilizar em suas embalagens e evidenciar para o consumidor o posicionamento socioambiental das marcas que ele consome”, explica. Tal como diversos representantes do setor, Paulo Nigro avalia que a sustentabilidade ambiental atualmente representa uma das maiores tendências no mercado de embalagens e se tornou um dos fatores que influem na decisão de compra dos consumidores. A Complem possui em seu portfólio de lácteos Compleite o fruit em três sabores e o leite pasteurizado em embalagem tetra rex, além dos leites longa vida integral e desnatado em embalagem cartonada. CONSELHO VOGAL 1º José Lafayette Godoy Filho 2º Celso Francisco Dona 3º Lauro Sampaio Xavier de Oliveira 4º Divino Pires Ferreira SUPLENTES Antônio José da Silva Vágniton Silva Ribeiro CONSELHO FISCAL Sandra Márcia Felippe João Januário de Souza João Batista de Carvalho SUPLENTES Divino Rodrigues de Oliveira Marcos Antônio da Costa Márcio Sperandio Tiragem 3.000 Exemplares Redação, Fotografias e Edição Assis de Lima Ribeiro Programação Visual Luis Grossi (62) 3092-5758 Impressão Graffset (62) 3241-2577 Representação Comercial Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários Rua Barão do Triunfo, 464 - Conjunto 61 - Bairro Brooklin - São Paulo-SP CEP: 04602-001 - Tel: (11) 5092-3305 E-mail: [email protected] NOVEMBRO/2008 3 Risoto de legumes (Receita gentilmente cedida pela funcionária Mercedes Oliveira) Ingredientes 1 litro de leite Compleite 1 xícara (chá) de arroz cristal (não lavar, pois o amido é que dá cremosidade desse prato) 2 colheres (sopa) de óleo de milho 1/2 xícara de salsinha e cebolinha picada 2 dentes de alho bem picados 1 cebola média picadinha 1 cenoura média bem picada 1/2 pimentão vermelho pequeno picadinho 1/2 xícara (chá) de queijo parmesão Compleite ralado grosso 1 tablete de caldo de legumes ou a gosto Brócolis ao molho Ingredientes 1 maço de brócolis cozido Meia caixa de creme de leite 1 copo grande de leite Compleite 1 colher (sopa) de amido de milho 1 colher (sopa) de bacon picado 1 colher (café) de sal 1 pitada de pimenta-do-reino 1 xícara (chá) de presunto picado 1 xícara (chá) de queijo mussarela Compleite picado Modo de fazer - Refogue parte da cebola e o alho em óleo, acrescente o arroz e refogue bem, vai acrescentando o leite e mexendo sempre até o arroz ficar macio e cremoso. - Em outra panela, refogue o restante da cebola, a cenoura e o pimentão, junto com o caldo dissolvido em água e deixe cozinhar mais 5 minutos e misture ao risoto. Acerte o sal e misture a salsinha, a cebolinha e o queijo parmesão. Sirva quente. Modo de Fazer - Fritar o bacon, acrescentar o amido de milho, o leite, o sal e a pimenta-do-reino, deixar ferver até engrossar. - Acrescentar o creme de leite e o brócolis. - Enfeitar com presunto e a mussarela picados. Você sabia? O brócolis, o repolho e todos os tipos de couve têm o poder de controlar substâncias que podem provocar o câncer. E para soltar os bichinhos que se agarram no meio do brócolis ou da couve flor, depois de lavar, mergulhe por algum tempo em água salgada. Taiada 10 cravos-da-índia 1 pitada de sal Meio litro de leite Compleite Canela em pau e sementes de erva-doce a gosto Ingredientes Meia rapadura picada 1 kg de abóbora descascada e picada Modo de fazer - Coloque, em uma panela, a rapadura e 1 xícara (chá) de água. Leve ao fogo por 15 minutos ou até a rapadura derreter. - Acrescente a abóbora, o cravo, a canela, a erva-doce, o sal e a metade do leite. Abaixe o fogo e cozinhe por mais 40 minutos, mexendo sempre, ou até a abóbora ficar bem macia. Amasse a abóbora na própria panela até obter uma pasta. Adicione o leite restante e retire depois de 10 minutos. Faltou a quantidade de abóbora Desculpe nossa falha. É que na edição anterior, faltou nos ingredientes do pão de abóbora, a quantidade de abóbora que a receita exige. Então, anota aí: 300g de abóbora kabotiá sem casca picada. No preparo, a abóbora deve ser cozida na metade do leite exigido pela receita, até ficar macia. 4 NOVEMBRO/2008 Suplementação mineral também nas águas melhorem o sabor da mistura, tais como os grãos de milho, farelo de algodão e outros. Para Gilmar, o uso de produtos de baixa qualidade, com informações incorretas ou fabricados a partir de matérias-primas de baixa qualidade está entre as principais falhas na suplementação mineral dos bovinos. O não fornecimento do suplemento mineral, a chamada síndrome do cocho vazio, é outro problema comum no manejo nutricional dos rebanhos. A diluição excessiva do produto com o sal branco, outra falha considerada corriqueira, impede o alcance dos níveis de consumo indicados, impossibilitando que o produto fornecido alcance o seu máximo efeito. VITAMINAS A suplementação mineral é falha quando realizada apenas na época da seca. O fato de o capim apresentar qualidade na época das águas, quando os animais criados a pasto apresentam ganho compensatório e adquirem mais peso, pode criar a ilusão de uma boa nutrição, mas também nessas condições ocorrem as deficiências minerais. A carência de fósforo está relacionada a problemas reprodutivos, assim como a deficiência de cobre e iodo podem originar casos de anemia e bócio. A insuficiência de zinco na dieta, por sua vez, relaciona-se a problemas de pele, entre outros sintomas. O cobalto está muito associado à vitamina B12 e sua falta altera o metabolismo do ácido propiônico, produzido no rúmen, alterando a sensação de fome no animal e causando a perda de apetite. A mineralização deficiente causa mais problemas durante as fases de crescimento e reprodução. Um exemplo clássico de animal suscetível a essa condição é a novilha recém-parida, por se representar uma categoria animal que ainda se encontra em fase de crescimento, que também aleita o bezerro e ainda terá de reproduzir novamente. Nos rebanhos brasileiros, as deficiências minerais mais comuns são de fósforo, cálcio, cobre, cobalto, selênio e zinco. É preciso fornecer uma boa quantidade de requerimentos básicos de minerais da dieta para resguardar o rebanho das conseqüências da deficiência animal. “É preciso ter segurança que o produto fornecido aos animais corresponde às indicações presentes na embalagem, pois os casos de fraude são comuns, a exemplo de discrepâncias significativas nas proporções entre cálcio e fósforo”, diz o professor Gilmar Ferreira Prado, consultor técnico das Rações Complem. Ele acrescenta que a matéria-prima utilizada na fabricação do suplemento deve ser de boa disponibilidade e cabe ao produtor observar se o animal está consumindo o produto a contento. Lembra que geralmente a suplementação mineral é fornecida junto com o sal comum, que além de ser um mineral essencial, funciona como um veículo que atrai os animais e proporciona a ingestão em quantidades adequadas. Caso a necessidade de consumo seja maior, entretanto, será necessário lançar mão de outros ingredientes que A suplementação mineral é falha quando realizada apenas na época da seca, sendo que nos rebanhos brasileiros, as deficiências minerais mais comuns são de fósforo, cálcio, cobre, cobalto, selênio e zinco. A suplementação vitamínica pode ser um recurso adicional necessário quando trabalhamos com animais de maior exigência nutricional e a mineralização isoladamente não atinge os efeitos esperados. Esse tipo de situação pode estar relacionado à deficiência desses complexos, o que ocorre com mais freqüência nas criações em regime de confinamento. As carências vitamínicas também estão associadas a uma série de doenças, tais como o raquitismo e o escorbuto. Gilmar diz que nos últimos anos novos conhecimentos sobre as funções desempenhadas pelas vitaminas, principalmente A, D, E e as do complexo B vêm sendo obtidos, mas lembra que a melhor forma de disponibilizar muitas dessas vitaminas é através do pasto. “São complexos orgânicos requeridos em pequenas quantidades, que também podem causar problemas quando em excesso”. As vitaminas A, D e E, exemplifica, normalmente disponíveis numa alimentação a pasto, estão diretamente relacionadas à prevenção do câncer, à melhoria do sistema imunológico e ao fortalecimento ósseo. Finalizadas as obras que aumentaram a capacidade da fábrica de ração, de 13 toneladas para 26 toneladas de ração por hora, a Cooperativa já deu início a uma outra obra, igualmente importante: a futura fábrica de sal. Para tanto, foram realizados, no final do mês de outubro, os trabalhos de terraplanagem. 5 NOVEMBRO/2008 Mastite formas clínica e subclínica da doença podem causar queda na produção de leite A mastite é a principal vilã a prejudicar a produção leiteira e, conseqüentemente, a rentabilidade do produtor. Ela é uma inflamação da glândula mamária, geralmente causada por microorganismos (bactérias ou fungos) que invadem a teta da vaca, mas também pode ter como causa um trauma. Onde tem gado de leite, tem mastite. A doença, entretanto, pode e deve ser controlada para não extrapolar os níveis considerados aceitáveis. Os produtores de leite geralmente ficam assustados quando descobrem um caso de mastite clínica em seus rebanhos, mas muitas vezes desconhecem a forma subclínica da doença. É essa forma a mais perigosa e a que gera mais perdas, porque os animais não apresentam sintomas e a contaminação acaba atingindo grande parte do rebanho. A classificação da mastite em clínica e subclínica diz respeito justamente à sua forma de manifestação. A clínica é perceptível pela observação. Os sinais da doença no animal, como úbere inchado, dolorido e febril, são visíveis. Do mesmo modo, o leite produzido também sofre alterações: torna-se aquoso e muitas vezes conta com presença de grumos, pus e sangue. A forma mais comum da mastite, entretanto, é a subclínica na qual as vacas doentes não apresentam sintomas. A doença fica invisível para o produtor que pensa ter um rebanho saudável quando, na verdade, não tem. Para cada caso de mastite clínica, estima-se que ocorram entre 20 e 50 da subclínica. Segundo os médicos veterinários Gilson Antônio do Vale, da Complem e Anderson Pereira dos Santos, da Apoio Rural, a forma subclínica da mastite é mais importante para o produtor, para a indústria e para o consumidor. “O produtor sofre com os prejuízos pela queda na produtividade e pela piora na qualidade do leite. A indústria sofre por ter um produto de pior qualidade e o consumidor sofre as conseqüências de consumir produtos inferiores”, explicam eles. caso de infecção. Um animal com mais de 250 mil células somáticas tem grande probabilidade de estar infectado. O CMT é um teste relativamente simples e barato, que pode ser feito ao lado do animal. Ele consiste na observação da reação do leite com um reagente, preparado com detergente e corantes (para facilitar sua leitura). Mas como não é preciso, exige do operador discernimento na leitura e interpretação dos dados. A CCS em laboratório é precisa e o laboratório da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG) é o único da região Centro-Oeste a fazer o exame. As vacas com mastite subclínica podem ser ordenhadas normalmente e seu Boa nutrição no pré-parto Quando a doença é identificada, basta organizar a ordenha para evitar novas infecções. Primeiramente, ordenham-se as vacas sadias, depois as vacas com mastite subclínica e, por último, as vacas com mastite clínica. IMPORTÂNCIA DOS TESTES Se a mastite pode ser percebida facilmente, a forma subclínica da doença, invisível para o produtor, tem de ser identificada pelo teste California Mastits Test (CMT), ou pela contagem de células somáticas (CCS), feita em laboratório. As células somáticas são células de defesa do organismo e, portanto, aumentam em leite não precisa ser descartado (apesar de perder qualidade). Quando a doença é identificada, basta organizar a ordenha para evitar novas infecções. Primeiramente, ordenham-se as vacas sadias, depois as vacas com mastite subclínica e, por último, as vacas com mastite clínica que, caso estejam recebendo antibiótico como tratamento, devem ter todo o leite descartado. Se não, podem ser ordenhadas normalmente e seu leite não precisa ser descartado de todo. Basta descartar o leite somente do quarto ou dos quartos mamários com a mastite clínica. TRATAMENTO Os casos clínicos da doença devem ser tratados assim que diagnosticados. Já os casos subclínicos devem ser trataEm umaao nota 1a 5 (escore dos somente finaldedo período da laccorporal), onde o 1 equivale a uma tação. Tratamentos durante a lactação vaca muito magra e 5 corresponde apresentaram baixa capacidade de rea um animal obeso, a vaca deve cuperação do animal. as chances parir com uma nota 4:Como bem nutrida, porém acúmuloo de gordura.gera de cura sãosem pequenas, tratamento custo desnecessário e ainda exige o descarte do leite por longo período. O tratamento de casos de mastite num rebanho não significa que o problema foi definitivamente resolvido. A doença não pode ser erradicada, mas seu controle deve ser contínuo. O produtor quer uma solução milagrosa, mas a mastite tem de ser controlada todo dia, o ano todo. Existem medidas que fazem parte de qualquer programa de controle da mastite, mas o ideal é que ele seja elaborado para cada propriedade, com base nas características de cada rebanho. 6 NOVEMBRO/2008 Funcionários participantes do curso e a instrutora Cidimar em pose especial no encerramento do evento. PARCERIA COMPLEM/SESCOOP ........................................................................................................................ Liderar é influenciar Liderança é a habilidade de levar a pessoa a fazer o que eu quero, do jeito que eu quero, na hora que eu quero, espontaneamente. É dentro desse conceito do ato de liderar que foi realizado, no dia 2 de outubro, no auditório da Complem, o curso “Liderança Eficaz”, ministrado por Cidimar Martins, com o objetivo de despertar na pessoa a importância da liderança. Também faz parte dos propósitos do evento, oferecer aos participantes as ferramentas para atingir os resultados desejados, além de buscar a conscientização do papel como líder. Durante todo o decorrer do curso, Cidimar frisou que para liderar é necessário gostar de conviver. “Como alguém pode liderar sem gostar de gente?”, questiona a instrutora. No que ela está coberta de razão, mesmo porque ninguém faz nada sem a ajuda do outro. Se o padeiro não for trabalhar... Se o gari não recolher o lixo. Enfim, vivemos num universo interdependente, onde todos são importantes porque todos precisam de todos. O 5 S na Cooperativa O curso “Liderança Eficaz” é o décimo deste ano da parceria Complem/Sescoop, contou com a participação de funcionários de departamentos afins, incluindo Matriz e Filiais, num total de 25 pessoas. Instrutora Cidimar Martins. O instrutor Waldson e funcionários de diversos departamentos da Complem durante o curso “5 S na Cooperativa”. Dia 07/10 O diretor Comercial, Sérgio Penido participa, em Goiânia, de reunião no Sindileite - Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás. Dia 13/10 O diretor de Produção, Valdemar de Oliveira participa, em Goiânia, de reunião no Sindileite. Dia 28/10 Realizada Reunião Mensal Ordinária, que acontece normalmente na última terça-feira de cada mês, podendo, no entanto, ser atrasada ou adiantada em quatro dias, dependendo das necessidades dos membros do Conselho de Administração. Funcionários de departamentos afins se reuniram, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro para o módulo I do curso “5 S na Cooperativa”, ministrado por Waldson Costa. O segundo módulo acontecerá nos próximos dias 21 e 22 e o terceiro e último módulo no início de dezembro. 5 S é uma referência a uma série de cinco palavras japonesas que, traduzidas para o português se iniciam com a letra “S”. Às vezes é adaptado ao português como “cinco sensos”. Trata-se de uma filosofia e uma maneira de organizar e gerenciar o espaço de trabalho com o propósito de melhorar a eficiência através da eliminação de materiais não usados, melhorando o fluxo de trabalho e suavizando os processos desnecessários. Os 5 S são: Seiri: Senso de utilização Seiton: Senso de organização Seiso: Senso de limpeza Seiketsu: Senso de padronização Shitsuke: Senso de autodisciplina 7 NOVEMBRO/2008 A hora de proteger o seu rebanho Segue até o próximo dia 30, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Em nosso Estado é necessário, na hora de comprar o produto, levar a caixa de isopor para acondicionar as vacinas na temperatura certa, pois é proibida sua venda fora da caixa de isopor. Raiva Nesta etapa da campanha, todos os bezerros de até 1 ano de idade devem receber a primeira dose da vacina contra a raiva, lembrando sempre que é fundamental a dose de reforço 30 dias após. Sem a dose de reforço a vacina contra a raiva não funciona, garantindo assim a imunidade por maior tempo. Na Loja Agropecuária da Complem as vacinas são comercializadas no seguinte esquema: só a vacina antiaftosa o pagamento é no dia 20 de dezembro. Se o associado levar aftosa + clostridiose (botulismo e manqueira) ou vermífugo o pagamento é parcelado em duas vezes sem juros: 20 de dezembro e 20 de janeiro. Mas se o associado levar vacina contra aftosa + vermífugo + clostridiose o pagamento é dividido em três parcelas sem juros: 20 de dezembro, 20 de janeiro e 20 de fevereiro. Ainda hoje a febre aftosa continua a ser uma das principais barreiras sanitárias ao comércio mundial de animais e produtos de origem animal. Além dos prejuízos diretos que provoca no rebanho afetado, essa enfermidade tem um efeito-dominó, quer dizer, prejudica também o trânsito de animais e produtos de origem animal de todos os outros pecuaristas da região afetada, bloqueando as exportações de carne e provocando queda significativa no preço da arroba do boi. Amigo associado, não deixe para comprar a vacina na última hora. Evite transtornos com a possível falta do medicamento. E lembre-se: animais de até 1 ano precisam ser vacinados também contra a raiva Recomendações úteis na hora de vacinar A eficiência da vacinação depende de fatores como a qualidade da aplicação e a conservação do produto, que precisa ser armazenado entre 2º C e 8º C, além de precisar estar protegida do sol durante toda a operação. E mais uma vez queremos aqui fazer um apelo aos criadores: evitem estocar vacinas na geladeira doméstica, pois este eletrodoméstico não atinge a temperatura ideal. É que o abre e fecha constante altera muito sua temperatura ao longo do dia, além de comumente haver oscilação no fornecimento de energia nas fazendas. Isso tudo coloca em risco a qualidade do medicamento. O ideal é comprar a vacina e aplicar imediatamente. Nesse aspecto é bom salientar mais uma vez que, em relação à vacinação contra a febre aftosa, é muito importante a manutenção da seringa, fazendo uma minuciosa revisão de funcionamen- to do equipamento, com troca de borrachas, lubrificação e ainda verificar se, ao regular para 5ml, ela realmente atinge os 5ml. Mesmo em seringas novas é preciso testar. Se na hora de vacinar, a seringa der quatro ou 3ml, por exemplo, o criador poderá estar colocando em risco todo o seu trabalho de proteção do rebanho. Outro ponto importante é quanto às agulhas utilizadas na vacinação. O ideal é que o criador tenha várias agulhas, que devem ser fervidas ou colocadas no álcool e trocadas a cada grupo de 15 animais. Amigo associado, lembre-se sempre: os animais contaminados de uma propriedade comprometem o rebanho vizinho e o criador que não estiver contribuindo com o Fundepec (Fundo para o Desenvolvimento da Agropecuária) não é indenizado. Tel: 3417-1231 E-mail: [email protected] GADO Vendem-se 20 vacas paridas Tr.: Jadir. Telefone: 9624-2094 Compra-se um touro holandês ou 3/4 girolando Tr.: Leonardo. Telefone: 84035707 Vende-se um tourinho gir registrado, de 2 anos Tr.: Virley. Telefone: 9233-2206 PASTO Vende-se uma chácara de 1 al- queire e meio, a apenas 500 metros de Edealina, no asfalto que liga a Pontalina, a cerca de 400 metros da beira do Rio dos Bois, com praia e excelente para pesca. Chegada de carro. Preço e forma de pagamento a combinar. Aceitam-se 50% em trama: carro ou gado Tr.: Walter Martins Telefone: (64) 3480-1173 Alugam-se pastos para vacas solteiras e bezerros Tr.: Ivany. Telefone: (64) 9957-1448 Vende-se uma chácara de 13 alqueires na Região Cerradão, a 42 km de Morrinhos Casa, curral, barracão, embarcador e duas represas. Totalmente reformada Tr.: Marlene Aparecida Telefone: 9201-2871 Vende-se uma chácara de 8 alqueires na Região Santa Rosa, próximo ao SIM Tr.: Nercino Alves do Vale Telefone: 9624-5516 SILAGEM Vendem-se 200 toneladas de silagem de milho Tratar com Carlos Assentamento Tijunqueiro Telefones: 8423-8220 e 9958-5172 Vende-se silagem. Produto disponível o ano todo Telefone: 9905-2238 Vende-se silagem de milho de boa qualidade Telefone: 8402-4559 DIVERSOS Vende-se canavial Telefone: 9643-8415 Vende-se uma Titan 150 Sport vermelha/2005 Telefones: 8111-2575 e 3413-1728 Vende-se mel puro Apicultor: Geraldo Braz Rua Paraná, 402 - Centro Telefone: 9624-6661 Prestam-se serviços de tratorista: trator traçado para pisoteio de silagem, 6-610 Ford e 290 Massey Ferguson Tr.: Rubão Telefones: 9249-5859 e 3413-2713 NOVEMBRO/2008 COMPLENOTASCOMPLENOTASCOMPLENOTAS Conselheiros fiscais participam de curso na OCB-GO Plantão veterinário Os médicos veterinários da Apoio Rural atendem no sábado, domingo e feriados das 7h ao meio-dia e das 14h às 17h. Celular do plantão: 9905-9766. Caso você ligue e não atenda é porque está fora de área, pois o profissional está no campo. Insista, ligando mais tarde ou então deixe o seu recado na secretária eletrônica, pois o médico checa o tempo todo. Se preferir, deixe recado na Loja Agropecuária ou no Supermercado da Complem. Telefone da Apoio Rural: 3416-1040. Celular da secretária Eny Aparecida: 9949-6101. Já o médico veterinário da Complem atende na Loja Agropecuária no sábado, das 8h ao meiodia. Telefones: 3417-1227 e 3417-1236. Os conselheiros fiscais Sandra Márcia Felippe e João Batista de Carvalho participaram, entre os meses de abril e setembro, do curso “Formacoop-Dirigentes Cooperativistas”. O evento foi realizado, com duas aulas uma vez ao mês, nas dependências da OCB-GO e contou com a participação de 30 pessoas, entre dirigentes e conselheiros fiscais de cooperativas goianas. Laboratório Merial distribui livros didáticos em escolas municipais de Morrinhos Jovens e mulheres ligados a Complem, que participaram da quarta edição do evento, em pose especial para registro de um momento inesquecível. 4º Encontro Goiano de Jovens e Mulheres Cooperativistas Estudantes visitam o Complexo Industrial da Cooperativa Alunos do curso Técnico em Alimentos, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás/Cefet de Urutaí e de Rio Verde visitaram a Cooperativa, nos dias 24 de setembro e 3 de outubro respectivamente. No dia 29 de setembro 8 foi a vez de alunos do curso de medicina veterinária da Universidade Federal de Goiás-UFG fazerem a mesma visita, conhecendo as unidades de fabricação de lácteos, do Complexo Industrial da Complem, no Daimo, além dos programas de qualidade implantados: BPF e PPHO. Na foto, o gerente industrial, Carlos Augusto com os visitantes do Cefet de Rio Verde. Vinte e duas pessoas – 18 mulheres e 4 homens ligados a Complem participaram, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, do “4º Encontro Goiano de Jovens e Mulheres Cooperativistas”. Promovido pela OCB-GO e Sescoop, o evento foi realizado em Caldas Novas, nas dependências do Taiyo Termas Hotel e contou com palestras, diversas dinâmicas, além da parte recreativa, com banho de piscina, práticas esportivas e, claro, muita alegria e descontração. Ao todo 300 pessoas ligadas a alguma cooperativa goiana, dos mais diversos segmentos, participaram desse importante movimento de convívio cooperativista. O médico veterinário da Merial, Edward Botelho ao lado do funcionário Rivaldo Faleiro, dia 21 de outubro, durante visita às escolas municipais Professor José Cândido e de tempo integral Professor Humberto Jacinto Pereira (Conjunto Residencial Monte Verde) para distribuição de livros didáticos, dentro do Projeto Descobrir, da Merial. São 6 títulos e 30 volumes de cada, perfazendo um total de 180 exemplares para cada uma das escolas, que certamente enriqueceram os acervos de suas bibliotecas. Parabéns pela belíssima iniciativa.