DISCREPÂNCIAS EM MODELOS DE GESSO OBTIDOS A PARTIR DE MOLDES DE ALGINATO: INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO/EXPERIÊNCIA DO OPERADOR NA MANIPULAÇÃO DOS MATERIAIS Souza-Vieira NA, Freitas ABDA – [email protected] CEOF - FEAD – Centro de Estudos Odontológicos da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG. Foram avaliadas discrepâncias em modelos de gesso tipo IV confeccionados por operadores treinados, a partir de moldes de alginato, em comparação aos confeccionados por graduandos ainda em treinamento. Participaram da pesquisa alunos (Grupos 1 a 6) e professores (Grupos 7 e 8) do curso de Odontologia do CEOF-FEAD, divididos de acordo com a experiência/treinamento. Foram sorteados 10 graduandos do 2° período (Grupos 1 e 2), 10 do 3º (Grupos 3 e 4) e 10 do 4° (Grupos 5 e 6); nos grupos 2, 4 e 6 o gesso foi vazado por um operador treinado (mesmo do Grupo 8). Cada grupo confeccionou 10 pares molde/modelo a partir de um padrão de resina acrílica contendo 5 cilindros metálicos implantados. Em cada modelo foi feita a medição dos segmentos de retas formados pela união dos cilindros. As áreas de três triângulos, formados pela intersecção desses segmentos e a área total do pentágono (ligação dos 5 cilindros) foram calculadas. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA / Tukey). Em duas das áreas estudadas foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos (p < 0,0001), sendo que em ambas os Grupos 1 e 2 demonstraram discrepâncias significativas comparadas ao padrão e aos grupos compostos pelos professores (Grupos 7 e 8). Em todas as áreas os Grupos 6, 7 e 8 não demonstraram discrepâncias estatisticamente significantes entre si e com o padrão. Foi observado que quanto maior a experiência/treinamento do operador menores as discrepâncias nos modelos, portanto, melhores as chances de adaptação do trabalho clínico indireto.