Relatório Anual Relatório Anual de deInformações Informações 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Índice 3 4 9 15 18 24 48 62 66 91 93 95 117 Apresentação Mensagens Governança Corporativa Destaques Planos de Benefícios Gestão de Investimentos Gestão Contábil Premissas Atuariais Pareceres Educação Financeira e Previdenciária Sustentabilidade Glossário Expediente 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Relatório Anual de Informações 2013 - RAI APRESENTAÇÃO Bem-vindos Os fundos de pensão são entidades sem fins lucrativos. Isso significa que todos os investimentos realizados e seus resultados são revertidos diretamente aos participantes, que, ao longo de sua trajetória profissional, contribuem para receber, na sua aposentadoria, o benefício que vai garantir uma melhor qualidade de vida. A missão de todos os fundos e do SERPROS é trabalhar com afinco para que esses resultados atinjam o que foi estabelecido e, também, assegurar que os esforços feitos por participantes e patrocinador sejam honrados. O Relatório Anual de Informações traz todos os dados necessários para que participantes, aposentados e pensionistas saibam tudo que foi realizado em 2013. Dados como demonstrações contábeis, demonstrativo patrimonial e de resultados dos planos de benefícios, informações sobre o demonstrativo de investimentos, política de investimento do ano 2013 e premissas e pareceres atuariais podem ser observados por quem acessar o RAI. A divulgação do RAI é mais do que uma determinação legal: é a concretização dos resultados de 2013 e a garantia de transparência e clareza na gestão dos recursos. Boa leitura. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 3 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI MENSAGENS 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 4 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI MENSAGENS MENSAGEM CONSELHO DELIBERATIVO Uma gestão eficaz, comprometida com a administração do patrimônio que garantirá a aposentadoria de todos os participantes, requer de seus diretores e conselheiros a percepção de que é preciso avaliar o cenário econômico e as perspectivas a longo prazo, a fim de se antecipar a elas e, através de ações inovadoras e competitivas, alcançar as oportunidades que o mercado sinaliza. As ações do Conselho Deliberativo têm como objetivo contribuir para a redução de riscos dos investimentos e para a modernização que a gestão tem implementado na entidade, como ocorreu com a aprovação da criação da área de riscos e de governança de investimentos; a reformulação da área de atendimento ao participante para Gerência de Relacionamento com Participantes; e a indicação de uma funcionária de carreira da instituição para o cargo na diretoria, entre outros. Criar mecanismos mais eficazes, capazes de tornar o SERPROS mais atrativo para novos e antigos participantes em sintonia com o planejamento a longo prazo, é sempre o nosso maior desafio e motivação. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 5 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI MENSAGEM DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal (COF) tem se empenhado para garantir que suas obrigações sejam realizadas com o máximo de excelência, contribuindo para um desempenho cada vez melhor da gestão econômico-financeira da entidade. Assim, em 2013, o COF aprimorou seus meios de controle, através da reorganização das rotinas de trabalho e de novas metodologias implantadas. O objetivo de tais mudanças é atuar cada vez mais ativamente, exercendo as funções que competem ao Conselho Fiscal, e que estão previstas no regulamento do SERPROS. Quais sejam: avaliar e emitir parecer sobre o balanço patrimonial, contas, negócios e demais aspectos econômico-financeiros da entidade, examinar os documentos fiscais do SERPROS e apontar possíveis irregularidades, no âmbito de sua competência, sugerindo medidas saneadoras. Entre os principais acontecimentos de 2013, destacamos a nova composição, com a entrada de dois novos conselheiros, sendo um eleito pelos participantes e outro indicado pela patrocinadora, e a mudança na presidência, que era conduzida por Paulo Fernando Kapp, e, desde 1º de junho, é ocupada por Antonio Nelson Mori. Comprometido com a transparência na tomada de decisões, o Conselho Fiscal disponibiliza, integralmente, as atas de suas reuniões. O participante que desejar, pode acessar o documento na área restrita do site. Por fim, reafirmamos que todas essas medidas têm o mesmo intuito: cumprir as determinações legais previstas e zelar pelo patrimônio de todos. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 6 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA O ano de 2013 foi de desafios para todas as entidades de previdência complementar e exigiu, mais do que nunca, que o setor trabalhasse com afinco para garantir bons resultados. Com o SERPROS não foi diferente: para lidar com um ambiente em transformação, a Diretoria buscou realinhar os processos internos e aperfeiçoar ainda mais a gestão dos seus negócios. Unem-se a isso o sucesso do processo de saldamento do Plano de Benefícios SERPRO I (PS-I), concluído em abril, e a grande adesão de participantes saldados ao Plano de Benefícios SERPRO II (PS-II), oqual passou por aprimoramentos. Esse conjunto de elementos, aliados ao bom retorno dos investimentos, garantiu que, no último ranking divulgado pela Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar (Abrapp), em setembro 2013, o SERPROS ocupasse a 24ª posição, de um total de 264 fundos de pensão. O SERPROS também avançou no aperfeiçoamento de sua estrutura de governança e gestão, com significativas mudanças em sua administração, como previsto nas diretrizes definidas em seu Planejamento Estratégico. A nova estrutura organizacional alterou a configuração de algumas gerências e criou novas áreas, no intuito de aprimorar a gestão da Diretoria Executiva. Merecem destaque ainda a atualização da política de gestão integrada de pessoas e a otimização dos processos e custos administrativos. Iniciativas que visavam assegurar o alinhamento da entidade ao desafio de buscar a melhor rentabilidade para o patrimônio de investimentos e a ampliação da qualidade dos serviços prestados aos seus participantes. O SERPROS encerrou o ano com o PS-I superavitário em R$ 1,25 milhão, após anos acumulando déficits; e o PS-II com um superávit de R$ 205,74 milhões. Com isso, a entidade fechou o exercício com um patrimônio consolidado de R$ 4,306 bilhões. Estamos investindo em um alicerce de bases sólidas para o seu futuro, aproveitando as boas oportunidades e nos preparando para lidar com os cenários que se desenham para a consolidação de sua perenidade. A experiência alcançada com os últimos resultados assegura a robustez da instituição, permanentemente focada na qualidade do relacionamento com os participantes. Assim, estamos certos de que trilhamos um caminho sólido, pautado na competência e no profissionalismo, os quais norteiam as ações da instituição e o comprometimento em garantir o futuro de nossos participantes, assistidos e pensionistas. Agradecemos aos nossos empregados, aos parceiros de negócios e ao público de relacionamento da entidade, que têm sido fundamentais para o constante crescimento e a consolidação do SERPROS. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 7 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI MENSAGEM DO DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO SERPRO O Serpro completa, em 2014, cinquenta anos. Nesse período, a empresa aceitou o desafio de modernizar o Estado brasileiro e de colocar o nosso país como referência internacional no desenvolvimento de soluções para governo. Inovação é uma marca do Serpro, uma constância no nosso trabalho. Essa característica precisa transpor contratos para beneficiar também empregados e empregadas, que constroem diariamente a história da empresa. Nessa perspectiva, visando a garantir segurança aos beneficiários do SERPROS, a instituição deu um passo importante ao modernizar o plano de previdência (PS II), o que trouxe benefícios ao Fundo Multipatrocinado e aos segurados. Acreditamos que inovações como essa geram melhorias e são imprescindíveis para fortalecer a parceria entre Serpro e SERPROS. Marcos Vinícius Ferreira Mazoni Diretor-Presidente do Serpro MENSAGEM DO PRESIDENTE DO SERPRO A parceria do Serpro com o SERPROS, em 2013, tornou-se ainda mais próxima. São destaques as visitas e palestras que a instituição realizou nas regionais da empresa. Essas iniciativas qualificam o serviço oferecido e demonstram o compromisso do Fundo Multipatrocinado com a informação e o atendimento personalizado. O Serpro acredita que a transparência e o diálogo nos processos de mudança fortalecem a parceria entre a empresa e o SERPROS. Esse é o único caminho para trabalharmos juntos em prol da qualidade de vida dos nossos empregados e empregadas. Antônio João Nocchi Parera Diretor de Administração do Serpro 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 8 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI GOVERNANÇA CORPORATIVA 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 9 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI GOVERNANÇA CORPORATIVA *Composição em dezembro de 2013 ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS 1 - Conselho Deliberativo O Conselho Deliberativo é o órgão máximo da estrutura organizacional. É responsável pelo direcionamento estratégico, compreendendo as funções de supervisão e orientação político-administrativa, cabendo-lhe fixar as diretrizes, os objetivos e políticas de administração, benefícios, serviços assistenciais e de aplicações do patrimônio. É composto por seis membros titulares e respectivos suplentes, sendo a metade deles indicados pela patrocinadora e a outra metade, eleita pelo voto direto dos participantes. A indicação do presidente é feita pelos membros titulares indicados pela patrocinadora. Membros Indicados Paulo Mendonça Junior (Presidente) Juliano Couto Gondim Naves Bruno de Mello Anacleto Rodarte Andrade Membros Eleitos Eunides Maria Leite Chaves Fernando da Silva Rodrigues Thadeu Ernesto Senna Portella 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 10 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI 2 - Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno do SERPROS. É composto por quatro membros titulares e respectivos suplentes. Metade do grupo é indicado pela patrocinadora, e a outra parte é escolhida pelos participantes e assistidos, por meio do voto direto. O presidente é escolhido pelos membros titulares eleitos pelos participantes. Membros Indicados Antonio Carlos Melo da Silva Marcos Benjamin da Silva Membros Eleitos Antônio Nelson Mori (Presidente) Mauro Roberto Simião 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 11 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI 3 - Diretoria Executiva A Diretoria Executiva é o órgão de administração geral do SERPROS, cabendo-lhe fazer cumprir os dispositivos estatutários e regulamentares, de acordo com as diretrizes baixadas pelo Conselho Deliberativo e as normas legais vigentes. É constituída por Presidência, Diretoria de Benefícios, Diretoria de investimentos e Diretoria de Administração. Todos os diretores são nomeados pelo Conselho Deliberativo. Ao menos dois membros deverão ser participantes, ou estar recebendo benefício do SERPROS. O mandato é de dois anos, e é permitida a recondução. Diretor-Presidente André Luis Azevedo Guedes Diretor de Investimentos Eloir Cogliatti Diretora de Administração Katia Cristina da Costa Muniz Diretor de Seguridade Silvio Michelutti de Aguiar 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 12 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI 4 - Missão, Visão e Valores Missão: Prover planos de previdência complementar para os participantes e patrocinadoras com efetividade e transparência. Visão: Ser permanentemente reconhecido pela efetividade e transparência na gestão de planos de previdência complementar. Valores: Qualidade, Credibilidade, Competitividade, Dinamismo, Flexibilidade, Transparência, Integridade e Responsabilidade Social 5 - Estrutura Organizacional A gestão do SERPROS tem sido constantemente avaliada e aprimorada. Essa preocupação se reflete em mudanças na estrutura organizacional da entidade, como vimos nos últimos anos. A estrutura organizacional, por sua vez, demonstra a forma como os processos de trabalho e as responsabilidades estão distribuídos. Ao todo, existem quatro diretorias no SERPROS: 1 - Diretoria de Seguridade, que reúne as áreas técnicas responsáveis pela administração dos planos de benefícios, pelo atendimento aos participantes e assistidos e pela comunicação; 2 - Diretoria de Investimentos, que agrega os profissionais que realizam a gestão dos ativos financeiros; 3 - Diretoria de Administração, que organiza a logística, o treinamento e os registros contábeis; 4 - Presidência, que integra o trabalho das outras diretorias, além de coordenar as áreas de controle organizacional, orçamentário e processos, gerência de riscos e jurídica. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 13 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI ORGANOGRAMA CONSELHO DELIBERATIVO CDE CONSELHO FISCAL DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO ASSESSORIA DO CONSELHO DELIBERATIVO ASCDE DRA DIRETOR PRESIDENTE GEJUR GERÊNCIA JURÍDICA GEFIN GERÊNCIA FINANCEIRA GERÊNCIA DE CONTROLE ORGANIZACIONAL, ORÇAMENTÁRIO E PROCESSOS GEPES GERÊNCIA DE PESSOAS GERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PORTFÓLIO DE PROJETOS Diretoria Executiva DE DP DIRETOR DE INVESTIMENTOS GERAD GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO GECOP GERIS GERÊNCIA DE RISCOS GETEC GEPLO 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados COF GERÊNCIA DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS E EMPRÉSTIMOS GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS MOBILIÁRIOS GERÊNCIA DE GOVERNANÇA DE INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE REGISTRO E CONTROLE DE INVESTIMENTOS DRI DIRETOR DE SEGURIDADE GERAI DRS GEBEN GERÊNCIA DE BENEFÍCIOS GEREI GERAT GERÊNCIA ATUARIAL GERIM GEGOI GERÊNCIA DE RELACIONAMENTO COM PARTICIPANTES GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS GEREL GECOM GERCI 14 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI DESTAQUES 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 15 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI DESTAQUES Saldamento do PS-I e aprimoramento do PS-II Principais fatos de 2013, o saldamento do PS-I e o aprimoramento do PS-II foram concretizados no dia 1º de abril com o objetivo de sanar o déficit estrutural do PS-I e tornar o PS-II mais moderno e atrativo aos atuais e novos participantes. Cerca de 80% dos participantes do PS-I aderiram ao PS-II, garantindo a adequada cobertura previdenciária para os benefícios de risco e fazendo um novo acúmulo para a complementação da sua aposentadoria. Após o saldamento e com a boa rentabilidade alcançada pelo plano em 2013, o PS-I, que registrava resultados negativos há 12 anos, encerrou o exercício superavitário. Encerramento do TAC Com a implementação do saldamento e a eliminação do déficit técnico do PS-I, o SERPROS encerrou ainda o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado entre o SERPROS, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e o Serpro, tendo cumprido todos os pontos acordados ao longo de 2013. Reformulação dos canais de comunicação Para tornar a comunicação mais direta e efetiva, a entidade criou perfis nas redes sociais Facebook e Twitter, a fim de ampliar os canais de relacionamento com o participante. Também reformulou o projeto gráfico e editorial da Revista SERPROS, uma publicação atrativa e com linguagem acessível. Outra ação de 2013 que aproximou o fundo dos participantes foi o "Café com o presidente", encontros de participantes com a diretoria do SERPROS em que era possível tirar dúvidas sobre quaisquer assuntos relacionados aos planos de benefícios. Campanha de esclarecimento da redução da meta atuarial Com o cenário econômico de queda da taxa real de juros de longo prazo, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) determinou a redução da meta atuarial dos planos de benefícios para 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 16 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI adequação no cálculo das obrigações atuais e futuras dos planos com seus participantes ativos e assistidos. Para que todos pudessem entender o contexto econômico que norteou essa resolução e os impactos nos planos previdenciários, o SERPROS realizou uma campanha de esclarecimento sobre essa redução da meta atuarial. De setembro até o fim do ano, membros da diretoria e do corpo técnico da entidade percorreram todas as regionais do país, realizando palestras e tirando dúvidas dos participantes. Novo organograma Para tornar o trabalho da empresa mais eficaz e transparente, o SERPROS reformulou seu organograma. Entre as principais alterações, destacam-se a criação das gerências de riscos e de governança de investimentos e a mudança das divisões e assessorias para gerências. Foi alterada a nomenclatura da Diretoria de Benefícios para Diretoria de Seguridade e algumas áreas estão subordinadas às novas diretorias. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 17 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PLANOS DE BENEFÍCIOS 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 18 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PLANOS DE BENEFÍCIOS Número de participantes e pagamentos de benefícios O SERPROS encerrou 2013 com um total de 12.273 participantes e assistidos nos Planos PS-I e PS-II, sendo 8.513 participantes ativos, 2.942 aposentados,742 pensionistas e 76 em auxílio-doença. No mesmo período, foram 318 empregados da patrocinadora Serpro inscritos no plano da entidade. Houve ainda a adesão de 2.339 participantes saldados do PS-I ao PS-II, equivalente a 80% do total de participantes do PS-I. O SERPROS pagou mensalmente mais de R$ 9 milhões em benefícios. Número de participantes e pagamentos de benefícios Participantes Aposentados Pensionistas Auxílios-doença PS-I (saldado) 2.930 2.632 658 19 PS-II 5.583 310 84 57 Quantidades e valores médios dos pagamentos de benefícios em dezembro de 2013 Tipo de Benefício PLANO SERPRO PS-I PLANO SERPRO PS-II Quantidade % Valor Médio Quantidade % Valor Médio 2.155 65.12% 2.751,16 247 54,77% 6.785,88 Aposentadoria por invalidez 477 14,42% 1.133,88 63 13,97% 3.061,30 Auxílio-doença 19 0,58% 918,45 57 12,63% 1.666,22 Pensão por morte 658 19,88 1.078,25 84 18,63% 2.217,73 - - - - - - 3.309 100% 2.187,15 451 100% 4.804,85 Aposentadorias programadas Auxílio-reclusão TOTAL No ano passado, foram concedidos mais de 350 benefícios previdenciários, dentro os quais destacamos: 116 aposentadorias programadas, 5 aposentadorias por invalidez, 184 auxílios-doença e 30 pensões por morte. Destacamos, ainda, a concessão de 75 resgates, 12 portabilidades para o Plano SERPRO PS-II e uma portabilidade para outra entidade de previdência complementar. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 19 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PLANO SERPRO PS - I Principais impactos no plano de benefícios no exercício de 2013 Após o trâmite legal pelos órgãos competentes, foi aprovada em 6/12/2012 através do Ofício nº 4479/CGAT/DITEC/PREVIC, conforme publicado na Portaria nº 709 do DOU de 7/12/2012, proposta de alteração regulamentar no PSI, contemplando o Saldamento do plano, que tinha como objetivo minimizar os riscos inerentes a um plano estruturado na modalidade de Benefício Definido. O impacto das alterações regulamentares implementadas a partir de 1º de abril de 2013 (avaliação atuarial com data base 31/03/2013), contemplando o Saldamento do plano, foi a redução da reserva matemática de benefícios a conceder em aproximadamente 14%. A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos não foi afetada pelas alterações regulamentares. Sendo assim, o déficit do plano teve uma redução significativa. Desde a aplicação do Saldamento, não há mais contribuição normal para os participantes ativos, somente contribuição extraordinária. As contribuições normais passarão a ser pagas pelos participantes somente a partir do recebimento do Benefício Proporcional Acumulado, na mesma proporção dos participantes assistidos. Importante destacar que o processo de saldamento foi previsto no Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado pela Entidade, publicado no DOU de 27/10/2011. Esse instrumento formalizou o compromisso assumido com a PREVIC pelos administradores da Entidade, representantes do Conselho Deliberativo e da Patrocinadora, para equacionamento do déficit técnico do PSI através do saldamento do Plano e caso este se mostrasse insuficiente, a introdução de contribuições adicionais paritárias, nos termos dos § 1º e 2º do art. 21 da Lei Complementar nº 109/2001. Destaca-se o pleno cumprimento do TAC, em 31/05/2013, transcorridos 582 dias a contar de sua publicação, dentro do cronograma previsto, com a eliminação do déficit técnico do plano a partir da contabilização no PSI de valor incontroverso, referente ao ativo Letras de Santa Catarina. No fechamento deste exercício, em relação à Provisão Matemática de Benefícios Concedidos, observamos que esta apresentou, de março a dezembro de 2013, uma variação positiva de 6,18%, e a Provisão Matemática de Benefícios a Conceder uma variação positiva de 8,31%. Tais variações são resultantes da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros observados no período de análise, conjugados a alteração da taxa de juros e aplicação da taxa de carregamento administrativo. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 20 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Situação do plano de benefícios O Balanço Patrimonial revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes do plano é superior às Provisões Matemáticas, conduzindo a um resultado positivo. A cobertura das Provisões Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial, que era de 94,15% em dezembro/2012, com o Saldamento em março/2013 aumentou para 99,40%, e em dezembro/2013, para 100,07%. A rentabilidade das cotas do plano, no exercício, foi de 12,73%, superior à exigência atuarial de 11,92%, esta última composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de 6% a.a. O principal motivo para a eliminação do déficit foi o Saldamento do plano, efetivado em 1/4/2013, aliado ao fato da evolução do ativo ter sido superior à evolução do passivo atuarial. Considerando o resultado observado no exercício de 2013, o plano de custeio praticado mostra-se suficiente para o equilíbrio do plano. Ressaltando que o atual plano de custeio considera a manutenção do aumento de 35% do plano de custeio, implementado em 01/10/2008 e as premissas atuariais atualmente vigentes. PLANO SERPRO PS - II Principais impactos no plano de benefícios no exercício de 2013 Após o trâmite legal pelos órgãos competentes, foram aprovadas em 12/12/2012 alterações regulamentares no PSII, através do Ofício nº 4612/CGAT/DITEC/PREVIC, conforme publicado na Portaria nº 726 do DOU de 14/12/2012. O principal impacto das alterações regulamentares implementadas em 1º de abril de 2013 (avaliação atuarial com data base 31/03/2013) nos resultados da parcela de Benefício Definido foi a redução da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder em aproximadamente 33%. Destaca-se que uma das principais alterações realizadas no Plano SERPRO II foi a alteração do método de custeio da pensão por morte de aposentado válido, que deixou de ser mutualista, passando a ser individualizado. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 21 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI O impacto na Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, já considerando a transferência patrimonial no valor de março/2013, foi uma variação para dezembro/2013 de 86,38%, decorrente principalmente da alteração das premissas de juros, crescimento salarial e da inserção do carregamento administrativo. Com relação à parcela de contribuição definida, observa-se um aumento de 11,24%. Verifica-se que a variação ocorrida foi superior à rentabilidade do plano, de 6,49%, devido principalmente à novas adesões e à transferência patrimonial realizada em abril/2013. A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos apresentou, de março a dezembro de 2013, acréscimo de 25,51%, destacando-se como principal fator que contribuiu para tal acréscimo, a alteração da premissa de taxa de juros. Situação do plano de benefícios O Balanço Patrimonial revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes do plano é superior às Provisões Matemáticas, conduzindo ao superávit técnico, sendo constituída Reserva de Contingência e Reserva Especial para Revisão de Plano, estando o plano sujeito, portanto, às determinações constantes na Resolução CGPC nº 26/2008, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 10 de 19/12/2012. A redução de 33,60% observada no superávit do plano, deve-se principalmente às alterações das premissas de taxa de juros, crescimento salarial e a aplicação do carregamento administrativo de 3,75% sobre as contribuições vertidas ao plano, conjugados aos impactos demográficos e econômico-financeiros observados no período de análise. Ademais, o valor alocado na reserva especial de revisão do plano está líquido do montante contabilizado no Fundo de Revisão de Plano. A rentabilidade no exercício de 2013, medida pelo sistema de cotas da entidade, foi de 7,33% relativamente à parcela atribuível aos benefícios de risco e 6,49% no que se refere aos saldos de conta de participantes, enquanto a meta atuarial foi de 11,92%, composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de 6% a.a. O plano possui superávit desde dezembro de 2010, quando foi feita a reversão do Fundo de Oscilação de Risco. Desde então, o superávit do plano aumentou, indicando que esse resultado superavitário era decorrente de aspectos não só conjunturais, mas também estruturais, e que o plano de custeio praticado estava superdimensionado para a atual massa de participantes. Com a implementação das alterações regulamentares do plano, o plano de custeio foi devidamente ajustado às necessidades de cobertura do plano de benefícios. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 22 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que dispõe sobre a apuração, destinação e utilização de superávit, a revisão do plano de benefícios é obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir da constituição da reserva especial, devendo ser integralmente destinado o valor apurado a título de reserva especial há mais de três exercícios. Sendo assim, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade a distribuição do superávit no valor comum apurado nos três últimos exercícios, sendo realizada inicialmente a constituição de Fundo de Revisão de Plano, em 31/12/2013, líquido dos valores de dívidas patronais contratadas, conforme preconiza a legislação vigente, cujo montante será atualizado pela meta atuarial. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 23 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI GESTÃO DE INVESTIMENTOS 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 24 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI GESTÃO DE INVESTIMENTOS CENÁRIO ECONÔMICO Em 2013, a expectativa de anúncio pelo Fed (Banco Central Americano) do início da redução dos estímulos financeiros foi tema constante no noticiário internacional. A preocupação era de que essa medida, quando implementada, valorizasse o dólar diante às divisas internacionais e gerasse volatilidade nos países emergentes, levando a um grande fluxo de saída de recursos destes países com a venda de ativos e, consequentemente, o aumento das taxas de juros e queda no preço de suas ações. Na Europa, o Banco Central Europeu reduziu, em novembro de 2013, a taxa de juros ao menor patamar de sua série histórica: de 0,50% para 0,25% ao ano, reagindo à desaceleração inesperada da inflação, a qual ficou bem abaixo da meta do banco. A situação da Zona do Euro manteve-se bastante delicada, em meio à dificuldade de apresentar melhora consistente e, ainda, com a crise dos países periféricos longe de ser solucionada. Na Ásia, o afrouxamento da política monetária japonesa teve como meta o estímulo de sua economia. A China, por sua vez, apesar da desaceleração das suas taxas de crescimento, parece ter estabilizado o crescimento do seu PIB em torno de 7,5%. Apesar dos efeitos que cada um destes eventos trouxe ao Brasil, a combinação com outros fatores internos serviram para acentuar os resultados negativos em todo o mercado financeiro. Foram tomadas importantes medidas intervencionistas por parte do governo em alguns dos principais setores da economia, como energia, petróleo e bancos, com o propósito de controlar a inflação e estimular o crescimento do país. Toda essa movimentação gerou muita volatilidade e prejudicou o desempenho dos investimentos, pois trouxe doses extras de insegurança na capacidade de condução da política econômica. O resultado foi uma queda expressiva na Bovespa, forte desvalorização do real frente ao dólar e elevação na taxa de juros. Neste contexto, os investimentos realizados pelos fundos de pensão tiveram baixo desempenho em 2013, sendo que a maioria não conseguiu cumprir suas metas de rentabilidade, e muitos fecharam o ano com déficit. O SERPROS, graças à política diversificada dos seus investimentos, encerrou o ano com rentabilidade acumulada de 6,44%, colaborando para que o patrimônio alcançasse R$ 4,1 bilhões. Do total dos ativos, 85,63% estavam direcionados para renda fixa (como títulos públicos emitidos pelo governo e títulos privados), 8,26% para estruturados (investimentos em infraestrutura, imóveis e energia, por exemplo) e 6,11% destinavam-se à renda variável. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 25 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Apesar de não atingir a meta atuarial de 11,93%, a rentabilidade atingida foi expressiva, principalmente quando comparada aos demais fundos de pensão do Brasil, cujos rendimentos, quando anunciados, deverão alcançar patamares inferiores. Além disso, a rentabilidade do SERPROS ficou acima da inflação de 2013, que fechou em 5,91%. É relevante destacar que o saldo dos recursos garantidores dos planos administrados pelo SERPROS, em dezembro de 2013, encontrava-se em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelos normativos legais aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar, em especial à Resolução CMN nº 3.792, de 24/09/2009, e às Políticas de Investimentos da entidade. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 26 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI ALOCAÇÃO DOS RECURSOS O SERPROS adota a gestão compartilhada dos investimentos de três Planos de Benefícios e um Plano de Gestão Administrativa, denominada Unifundo. As alocações dos investimentos seguem os direcionamentos do Estudo de Asset Liability Management – ALM desenvolvido para cada plano administrado pela entidade. A composição da carteira de investimentos em dezembro de 2012 e dezembro de 2013 era: Demonstrativo de Investimentos dos Recursos Garantidores Global Segmentos $ PS-I dez 2013 dez 2012 $ % $ PS-II Consolidado dez 2013 dez 2012 $ R$ em mil dez 2013 dez 2012 % $ $ PGA dez 2013 dez 2012 % $ $ % Renda Fixa 3.186.973 3.258.614 79,64% 1.371.789 1.400.018 82,44% 1.710.751 1.773.871 76,84% 104.433 84.726 99,90% Exclusivo 3.142.327 3.159.630 77,22% 1.360.212 1.384.429 81,53% 1.677.682 1.690.476 73,23% 104.433 84.726 99,90% Não Exclusivo 44.646 98.984 2,42% 11.577 15.589 0,92% 33.069 83.395 3,61% - - 0,00% Renda Variável 222.000 237.588 5,81% 70.491 76.202 4,49% 151.510 161.386 6,99% - - 0,00% Carteira Própria 192.529 0,00% 61.328 0,00% 131.201 Exclusivo 0 209.206 5,11% Não Exclusivo 28.110 28.382 0,69% Dividendos 1.361 - Estruturados 177.697 Fundos de Participações 0,00% 67.307 3,96% 8.810 8.895 0,52% 19.300 0,00% 352 - 0,00% 1.009 320.807 7,84% 52.577 59.829 3,52% 125.120 260.978 11,31% 136.406 273.805 6,69% 33.961 38.638 2,28% 102.445 235.166 Fundos Imobiliários 41.291 47.003 1,15% 18.616 21.191 1,25% 22.675 Emprést./Financ. Imobiliários 38.394 37.184 0,91% 21.878 21.398 1,26% Empréstimos 36.538 35.213 0,86% 20.256 19.675 Financiamentos Imobiliários 1.856 1.971 0,05% 1.622 Imóveis 67.170 70.807 1,73% Imóveis em carteira 67.170 70.807 Disponível 539 Depósitos Judiciais/Recursais 13 Outros Realizáveis (1) 0,00% 141.899 6,15% - 0,00% 19.486 0,84% - 0,00% 0,00% - 0,00% - 0,00% 10,19% - 0,00% 25.811 1,12% - 0,00% 16.516 15.786 0,68% - 0,00% 1,16% 16.282 15.538 0,67% - 0,00% 1.723 0,10% 234 249 0,01% - 0,00% 42.451 44.750 2,64% 24.718 26.057 1,13% - 0,00% 1,73% 42.451 44.750 2,64% 24.718 26.057 1,13% - 0,00% 332 0,01% 35 58 0,00% 228 185 0,01% 88 0,10% 6 0,00% 4 4 0,00% 8 2 0,00% - 0,00% 173.226 4,23% 0 100.862 5,94% 1 72.364 3,13% - 0,00% - - - 276 Derivativos 943 1.178 0,03% - - 0,00% 943 1.178 0,05% - 0,00% Swap 271 506 0,01% - - 0,00% 271 506 0,02% - 0,00% Margem de Garantia 673 673 0,02% - - 0,00% 673 673 0,03% - 0,00% (4.019) (8.269) -0,20% (2.616) (4.974) -0,29% (1.519) (3.295) -0,14% - 0,00% 84.814 100,00% Exigíveis de Investimentos Recursos Garantidores 3.689.711 4.091.474 100,00% 1.556.609 1.698.148 100,00% 2.028.276 2.308.513 100,00% 104.709 (1) Outros realizáveis: Reversão das Letras de Santa Catarina (145.363) e Debêntures Chapecó (27,859) e IOF a recuperar (3) 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 27 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Como pôde ser observado no quadro anterior, o saldo dos recursos garantidores em 31/12/2012 totalizava R$ 3.689.711 mil e em 31/12/2013 de R$ 4.091.474 mil, representando um crescimento de 10,89%. Abaixo a estrutura da carteira de investimentos dos SERPROS: SERPROS FIC de FIM Advantage II CP FIM Aconcágua CP FIM Botafogo FIM F P1 LP FIM Olimpo IX CP FIC de FIM Security CP FIM Credit CP FIM Quartzo III CP FIDC CPMG BRZ FIC de FIA Ático Geração de Energia FIP FIDC FICSA Premium Veículos GF Pyxis FIA Patriarca Private Equity FIP FIDC Multisetorial Master III Nobel Orin FIA FIP Usina Inverst Malls SERPROS FIA Ático Florestal FIP FIP LSH FIP Bioenergia FIRSB 1 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 28 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Como pôde ser observado no quadro anterir, o saldo dos recursos garantidores em 31/12/2012 totalizava R$ 3.689.711 mil e em 31/12/2013 de R$ 4.091.474 mil, representando um crescimento de 10,89%. Abaixo a estrutura da carteira de investimentos dos SERPROS. FUNDOS DE INVESTIMENTOS PGA PS I PS II BD PS II CD PSII Consolidado SERPROS Global 2012 2013 1.433.176 1.536.049 759.108 827.726 1.096.064 1.368.508 1.855.172 2.196.235 3.392.781 3.817.009 100,00 84.726 1.371.789 1.400.018 722.788 721.467 987.964 1.052.404 1.710.752 1.773.871 3.186.974 3.258.614 85,37 104.433 84.726 1.360.212 1.378.564 712.042 683.445 965.641 992.387 1.677.683 1.675.832 3.142.328 3.139.121 82,24 104.433 84.726 - 632.067 636.628 965.641 992.387 1.597.708 1.629.015 1.702.141 1.713.740 44,90 FIC de FIM Advantage III - - 1.360.212 1.378.564 79.975 46.817 - - 79.975 46.817 1.440.187 1.425.381 37,34 Gestão Terceirizada - - 11.577 21.454 10.746 38.022 22.323 60.018 33.069 98.039 44.646 119.493 3,13 Botafogo FIM CP - - - 5.865 - 5.813 - 8.831 - 14.644 - 20.509 0,54 FIM FP1 LP - - - 12.942 - 24.053 - 40.384 - 64.438 - 77.380 2,03 FIDC Multisetorial Master III - - 8.951 1 - - 8.951 1 8.951 1 17.901 2 0,00 FIDC CPMG - - 2.626 2.645 - - 2.626 2.645 2.626 2.645 5.252 5.290 0,14 FIDC FICSA Veículos Premium 1 - - - - 10.746 8.155 10.746 8.155 21.492 16.311 21.492 16.311 0,43 Estruturados - - 52.577 59.829 35.415 85.858 89.705 175.119 125.120 260.978 177.697 320.807 8,40 Gestão Terceirizada - - 52.577 59.829 35.415 85.858 89.705 175.119 125.120 260.978 177.697 320.807 8,40 FIP Ático - - 10.099 11.059 10.099 11.059 10.099 11.059 20.198 22.119 30.297 33.178 0,87 FIP Patriarca Private Equity - - - - 561 584 561 584 1.122 1.167 1.122 1.167 0,03 FIP NSG Varejo E Alimentação - - 12.276 - 10.847 - 31.861 - 42.708 - 54.984 - 0,00 FII RSB 1 - - 18.616 21.191 9.495 10.808 13.180 15.003 22.675 25.811 41.291 47.003 1,23 Usina Investmalls FIP - - 11.586 11.581 4.413 4.411 34.004 33.989 38.417 38.400 50.003 49.981 1,31 Atico Florestal FIP - - - 5.762 - 5.369 - 18.684 - 24.052 - 29.815 0,78 FIP LSH - - - - - 9.462 - 28.260 - 37.722 - 37.722 0,99 FIP ETB - - - 10.236 - 28.660 - 32.754 - 61.414 - 71.650 1,88 FIP Bioenergia - - - - - 15.505 - 34.786 - 50.292 - 50.292 1,32 Renda Variável - - 8.810 76.202 905 20.401 18.395 140.985 19.300 161.386 28.110 237.588 6,22 Gestão Terceirizada - - 8.810 76.202 905 20.401 18.395 140.985 19.300 161.386 28.110 237.588 6,22 BRZ FIC de FIA - - 8.810 8.895 905 914 18.395 18.573 19.300 19.486 28.110 28.382 0,74 Nobel Orion FIA - - - 19.997 - 5.790 - 36.370 - 42.160 - 62.157 1,63 GF Pyxis FIA - - - 26.822 - 7.766 - 48.782 - 56.548 - 83.370 2,18 Serpros FIA - - - 20.487 - 5.932 - 37.260 - 43.192 - 63.679 1,67 2012 2013 Total das Aplicações em Fundos 104.433 84.726 Renda Fixa 104.433 Gestão Própria FIC de FIM Security 2013 2012 - 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 2013 2012 2013 2012 2012 2013 % 29 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI FUNDOS DE INVESTIMENTOS Gestão Própria CNPJ Fundo Patrimônio Gestor 2013 2012 Renda Fixa 3.142.327 3.139.121 00.913.451/0001-10 % Gestão Própria % RG 100,00% FIC de FIM Advantage III – CP SERPROS Fundo Multipatrocinado 1.440.187 1.425.381 45,41% 34,84% 05.170.426/0001-07 FIM Aconcágua - CP SERPROS Fundo Multipatrocinado 1.143.979 1.111.501 35,41% 27,17% 04.644.612/0001-78 FIM Olimpo IX – CP SERPROS Fundo Multipatrocinado 296.213 10,00% 7,67% 04.822.980/0001-69 FIC de FIM Security – CP SERPROS Fundo Multipatrocinado 1.702.140 1.713.740 54,59% 41,89% 04.822.739/0001-30 FIM Credit – CP SERPROS Fundo Multipatrocinado 1.526.003 1.521.129 48,46% 37,18% 05.512.435/0001-39 FIM Quartzo III SERPROS Fundo Multipatrocinado 176.143 6,14% 4,71% Total Gestão Própria 313.885 192.617 3.142.327 3.139.121 Gestão Terceirizada CNPJ Fundo Patrimônio Gestor 2013 2012 % Gestão % RG Terceirizada Renda Fixa 44.646 119.493 17,63% 2,92% Multimercado - 97.889 14,44% 2,39% 18.051.454/0001-57 Botafogo FIM – CP BNY Mellon Adm de Ativos Ltda. - 20.509 3,03% 0,50% 14.287.137/0001-83 FIM FP1 Longo Prazo NSG Capital Asset Management S/A - 77.380 11,41% 1,89% 44.646 21.604 3,19% 0,53% FIDC 12.138.813/0001-21 FIDC Multisetorial Master III BRL Trust Serv. Financeiros Ltda. 17.901 3 0,00% 0,00% 12.987.060/0001-29 FIDC CPMG XP Gestão de Recursos Ltda. 5.252 5.290 0,78% 0,13% 14.311.454/0001-98 FIDC Premium Veículos I Concórdia S/A 21.493 16.311 2,41% 0,40% 122.713 320.807 47,32% 7,84% Estruturados FIP 81.422 273.805 40,39% 6,69% Ático Geração de Energia FIP Ático Adm de Recursos Ltda. 30.297 33.178 4,89% 0,81% 12.197.527/0001-37 Patriarca Privaty Equity FIP BRL Trust Serv. Financeiros Ltda. 1.122 1.167 0,17% 0,03% 16.685.929/0001-31 FIP Usina Investmalls Planner Corretora de Valores S/A 50.004 49.981 7,37% 1,22% 12.312.767/0001-35 Ático Florestal FIP Ático Adm de Recursos Ltda. - 29.815 4,40% 0,73% 15.798.354/0001-09 FIP LSH More Invest Gestora de Recursos Ltda. - 37.722 5,56% 0,92% 12.353.723/0001-53 ETB FIP BNY Mellon Adm de Ativos Ltda. - 71.650 10,57% 1,75% 12.565.053/0001-39 FIP Bioenergia Artis Gestora de Recursos S/A - 50.292 7,42% 1,23% 41.291 47.003 6,93% 1,15% FI Imobiliários RSB 1 NSG Capital Asset Management S/A 41.291 47.003 6,93% 1,15% 28.110 237.588 35,05% 5,81% 11.490.580/0001-69 FII 14.455.699/0001-99 Renda Variável 07.124.064/0001-43 BRZ Valor FIC de FIA BRZ Investimentos Ltda. 28.110 28.382 4,19% 0,69% 17.137.279/0001-52 GF Pyxis FIA GF Gestão de Recursos S/A - 83.370 12,30% 2,04% 16.566.520/0001-04 Nobel Orion FIA Nobel Gestão de Recursos Ltda. - 62.157 9,17% 1,52% 15.821.221/0001-06 SERPROS FIA Rio Performance Gestão de Recursos Ltda. - 63.679 9,39% 1,56% 677.888 100,00% 16,57% Total Gestão Terceirizada Recursos Garantidores 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 195.470 4.091.474 30 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Abaixo a distribuição da Gestão entre Gestores. Segregação por Gestor R$ % Artis Gestora de Recursos S.A. 50.292 1,32% 1,23% Ático Administração de Recursos Ltda. 62.993 1,65% 1,54% Bny Mellon Administração de Ativos Ltda. 92.159 2,41% 2,25% BRL Trust Serviços Financeiros Ltda. 1.170 0,03% 0,03% BRZ Investimentos Ltda. 28.382 0,74% 0,69% Concórdia S.A. 16.311 0,43% 0,40% GF Gestão de Recursos S.A. 83.370 2,18% 2,04% More Invest Gestora de Recursos Ltda. 37.722 0,99% 0,92% Nobel Gestão de Recursos Ltda. 62.157 1,63% 1,52% NSG Capital Asset Management S.A. 127.383 3,33% 3,11% Planner Corretora de Valores S.A. 49.981 1,31% 1,22% Rio Performance Gestão de Recursos Ltda. 63.679 1,67% 1,56% SERPROS Fundo Multipatrocinado 3.139.121 82,18% 76,72% 5.290 0,14% 0,13% Total 3.820.010 100,00% 93,37% Recursos Garantidores 4.091.474 Gestor XP Gestão de Recursos Ltda. FUNDOS EXCLUSIVOS %RG FUNDOS EXCLUSIVOS Os fundos exclusivos estão classificados em gestão própria e gestão terceirizada. Os títulos e valores mobiliários estão alocados nas categorias de Multimercado e de Ações, conforme estrutura abaixo: SERPROS FIC de FIM Advantage II CP FIM Aconcágua CP FIM Olimpo IX CP FIC de FIM Security CP FIM Credit CP FIM Quartzo III CP FIM Botafogo GF Pyxis FIA Nobel Orin FIA SERPROS FIA 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 31 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Na gestão própria o FIC ADVANTAGE III aplica em cotas dos FIMs ACONCAGUA e OLIMPO IX e o FIC SECURITY aplica em cotas dos FIMs CREDIT e QUARTZO III. Nos fundos FIM BOTAFOGO, NOBEL ORIN FIA, GF PYXIS FIA e SERPROS FIA, todos exclusivos, a gestão é terceirizada. FUNDOS EXCLUSIVOS PGA PS I Total das Aplicações em Fundos 84.726 Multimercado SERPROS Global PS II BD PS II CD PSII Consolidado 1.451.735 708.746 1.123.630 1.832.375 3.142.327 3.368.836 100,00% 84.726 1.384.429 689.258 1.001.218 1.690.476 3.142.327 3.159.630 93,79% 0 1.378.564 636.628 0 636.628 1.440.187 1.425.381 42,31% 84.726 0 46.817 992.387 1.039.203 1.702.140 1.713.740 50,87% 0 5.865 5.813 8.831 14.644 0 20.509 0,61% FIAs 67.307 19.487 122.412 141.899 0 209.206 6,21% Nobel Orion FIA 19.997 5.790 36.370 42.160 0 62.157 1,85% GF Pyxis FIA 26.822 7.766 48.782 56.548 0 83.370 2,47% SERPROS FIA 20.487 5.932 37.260 43.192 0 63.679 1,89% Fundo FIC de FIM Advantage III – CP FIC de FIM Security – CP Botafogo FIM – CP 2012 2013 Composição da Carteira de renda fixa dos fundos exclusivos em 31/12/2013 por mil. Posição de Renda Fixa - Fundos Exclusivos - Títulos Privados VENCIMENTO ATIVOS PS I BD PS II BD PS II CD PGA Mercado Curva Mercado Curva Mercado Curva Mercado Curva - 279.926 17.814 9.506 27.769 - 2.371 - 200.124 220.919 6.796 7.503 - - - - 81.475 2.124 127.004 1.329 10.843 113 Notas do Tesouro Nacional – NTN-C Vencimento 2021 01/04/21 Vencimento 2031 01/01/31 Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Vencimento 2015 15/05/15 Vencimento 2017 15/05/17 Vencimento 2020 15/08/20 - Vencimento 2024 15/08/24 Vencimento 2030 Vencimento 2050 - 37.440 40.019 110.586 61.575 166.802 5.257 14.241 48.208 38.263 11.609 59.645 15.544 5.092 1.327 - 8.617 - 11.249 - 17.078 - 1.458 15/08/30 - 16.233 - 34.213 - 52.472 - 4.480 15/08/50 - - - 33.882 - 52.817 - 4.509 23.563 26.129 Total de Títulos Públicos 15.249 105.444 215.372 716.787 184.368 220.673 275.994 306.042 932.160 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 405.040 582.036 49.692 32 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Posição de Renda Fixa - Fundos Exclusivos - Títulos Privados ATIVOS VENCIMENTO PS I BD Mercado PS II BD Curva Mercado PS II CD PGA Curva Mercado Curva Mercado Curva 9.209 - 14.356 - 1.226 Letras Financeiras - LF 2017 - Certificado de Depósito a Prazo - CDB 2017 - 23.695 - 15.974 - 23.645 - 2.019 Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE 2014 - 37.066 - 29.935 - 44.700 - 3.816 2015 - 177.950 - 41.780 - 55.707 - 4.756 2016 - 46.448 - 42.103 - 63.172 - 5.393 - 261.464 - 113.818 - 163.580 - 13.966 2016 - 7.852 - 3.785 - 5.485 - 468 2021 - 20.306 - 4.470 - 5.894 - 503 2022 - 22.841 - 22.726 - 34.216 - 2.921 - 50.999 - 30.982 - 45.595 - 3.893 2016 - 10.643 - 5.895 - 8.626 - 736 2017 - 16.289 - 29.528 - 45.166 - 3.856 2018 - 18.480 - 6.814 - 9.643 - 823 2019 - 13.876 - 12.069 - 18.078 - 1.543 2020 - 27.932 - 22.406 - 33.448 - 2.856 2028 - 12.922 - 14.566 - 22.021 - 1.880 - 100.142 - 91.277 - 136.983 - 11.695 142 - 123 - 185 - 4 - - - - - - 13.745 - 21.452 - 32.792 - 2.057 - - 2.082 - 1.384 - 2.047 - 176 2.060 32.973 Certificados de Cédulas Imobiliárias - CCI Debêntures Cotas de Fundos de Investimento Operações Compromissadas ADELIC Valores a Receber/Pagar(Vencimento) Total Títulos Privados Total da Carteira 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados - 13.886 438.383 21.575 262.643 32.976 386.205 452.269 284.218 419.181 1.384.429 - 689.258 - 1.001.218 35.034 - 84.726 33 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Em janeiro de 2013, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo terceirizar a gestão da carteira de renda variável do SERPROS. À época, por meio de um processo de seleção externo, foram contratados três gestores: Nobel Asset Management, Rio Gestão de Recursos e Geração Futuro Corretora de Valores S/A, e transferidas as ações da carteira própria, em montantes equivalentes, para fundos exclusivos geridos por esses gestores, mantendo-se a segregação entre os planos. Essa transferência ocorreu em duas fases, sendo a primeira em 01 de março de 2013, no valor de R$ 185.806 mil em ações, e a segunda em 4 de março de 2013, no valor de R$ 24.194 mil. Composição da carteira de renda variável em 31/12/2012 por mil. Carteira Própria - Dezembro 2013 PS I BD EMPRESA PS II BD PS II CD CÓDIGO TIPO Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor AES TIETE GETI PN 185.455 4.375 46.020 1.086 177.025 4.176 ALL AMER LAT ALLL ON 340.000 2.825 83.685 695 373.315 3.102 BRADESCO BBDC PN 218.640 7.690 81.027 2.850 519.238 18.262 BRASIL FOODS BRFS ON 98.709 4.165 29.623 1.250 186.068 7.850 GAFISA GFSA ON - - - - - - GERDAU GGBR PN 165.577 2.969 38.704 694 234.819 4.210 ITAUNIBANCO ITUB PN 171.684 5.733 62.736 2.095 403.080 13.459 KEPLER KEPL ON 452.785 5.524 7.733 94 75.702 924 OI OIBR ON 20.162 185 6.336 58 40.804 374 OI OIBR PN 206.759 1.720 64.982 541 418.442 3.481 KLABIN KLBN4 PN - - - - - - MARFRIG MRFG ON - - - - - - P. AÇÚCAR - CBD PCAR PNA 10.296 932 6.259 566 40.123 3.631 PETROBRÁS PETR PN 496.027 9.682 121.863 2.379 859.210 16.772 RANDON PARTICIPAÇÕES RAPT PN 67.947 862 21.156 268 125.797 1.596 SID NACIONAL CSNA ON 110.411 1.309 53.679 637 344.074 4.081 TELEF. BRASIL TMAR PNA 66.802 3.273 28.038 1.374 181.410 8.889 TRANS. PAULISTA TRPL PN 34.960 1.153 10.989 363 70.851 2.337 VALE VALE PNA 218.513 8.931 74.873 3.060 490.526 20.048 USIMINAS USIM AN - - - - - - - - - 352 82 - 926 18.091 - 114.119 A RECEBER – DIV/JSCP Total 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 61.680 - 34 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Composição da Carteira de Renda Variável dos fundos exclusivos em 31/12/2013 por mil. Fundos de Ações SERPROS FIA PAPEL CÓDIGO Quantidade Nobel Orion FIA GP Pyxis FIA Valor Quantidade Valor Valor CONSOLIDADO - 262.000 3.904 - 3.904 Quantidade ANHAGUERAON AEDU3 BRASILAGROON NM AGRO3 60.000 567 - - 567 BRASILON EJ NM BBAS3 55.000 1.342 - - 1.342 BRASIL SEGURIDADE ON BBSE3 35.000 858 - 15.682 16.540 BEEF3 ON BEEF3 205.000 2.358 - - 2.358 BRADESPARPN N1 BRAP4 250.000 6.270 - - 6.270 4.460 - 4.460 1.449 - - 1.449 640.101 BRPR ON BRPR BANRISUL PNB N1 BRSR6 BMF BOVESPA ON BVMF3 - - 351.425 3.887 3.887 CIELO ON CIEL3 - - 117.846 7.737 7.737 CEMIGPN * N1 CMIG4 75.006 1.051 - - 1.051 COPELON * CPLE3 13.000 290 - - 290 COSAN ON NM CSAN3 85.000 3.364 - - 3.364 DASAON DASA3 6.917 - 6.917 DURATEX ON MM DTEX3 165.000 2.170 - - 2.170 EMBRAERON EMBR3 2.399 - 2.399 ENEVA S.A. ON ENEV3 - - 300 ESTACIO PART. ESTC3 302.500 6.174 - 6.174 - - 1.659 912.200 3.220 - 3.220 - - 1.513 4.029 - 4.763 115.000 - 100.000 239.800 475.100 127.000 300 - FIBRIA ON N1 FIBR3 GAFISAON GFSA3 AES TIETEON * GETI3 85.000 1.513 GERDAUPN N1 GGBR4 40.000 734 HBOR ON 3 HBOR3 65.000 507 - - 507 HRTP - HRT PETROLEO HRTP3 1.300.000 1.183 - - 1.183 IDEIASNETON ES IDNT3 1.800.000 2.970 ITAU BANCO PN ITUB4 ITAUSAPN N1 ITSA4 KEPLER WEBER ON 60.000 1.659 - 219.700 - - 2.970 6.203 - 6.203 445 - - 445 KEPL3 - - 134.455 5.513 5.513 50.000 197.860 KLABIN S/A PNA KLBN4 - - 423.456 5.192 5.192 KROTON ON KROT3 - - 418.515 16.431 16.431 LOJAS AMERICPN * LAME4 LIGHT S/A ON 45.000 LIGT3 708 - 277.000 - - 708 6.127 - 6.127 MULTIPLAN EMP IMOBILIÁRIOS MULT3 35.000 1.747 - - 1.747 PETROBRASPN PETR4 540.000 9.223 - - 9.223 MARCOPOLOPN N2 POMO4 - - - - - PROFARMAON PFRM3 2.994 - 2.994 3.713 - 160.600 QGEP ON NM QGEP3 379.700 3.713 - - QUAL ON QUAL3 40.000 900 - - 900 RANDON PART. PN RAPT4 - - 4.764 4.764 4.030 - 4.030 - - 528 3.653 - 7.764 SEER ON SUL AMÉRICA SEER3 - SULA11 35.700 528 SUZANO PAPELPNA I06 N1SUZB5 445.000 4.112 171.500 395.300 414.623 ULTRAPAR ON UGPA3 - - 15.633 15.633 UNIPARPNB N1 UNIP6 1.000.000 530 - - 530 VAGR - V-AGRO ON VAGR3 225.000 772 - - 772 VALE R DOCEPNA N1 VALE5 100.000 3.273 5.296 - 8.569 7.403.406 54.534 59.406 74.838 188.778 Total Opções CALL Papel 161.805 279.408 Corretora Valor de Mercado (9) - - (9) Over 2.700 2.502 11.400 16.602 Valores Pagar/Receber (1.821) 248 (2.869) (4.442) Tesouraria 8.274 1 1 8.276 Total Fundos 63.679 62.157 83.370 209.206 PETR PN NOVINVEST 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 35 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS Os fundos não exclusivos estão estruturados conforme abaixo: SERPROS FIM F P1 LP FIDC CPMG BRZ FIC de FIA Ático Geração de Energia FIP FIDC FICSA Premium Veículos Patriarca Private Equity FIP FIDC Multisetorial Master III FIP Usina Inverst Malls Ático Florestal FIP FIP LSH FIP Bioenergia FIRSB 1 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 36 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS SERPROS Global PGA PS I PS II BD PS II CD PSII Consolidado Total Fundos não Exclusivos - 84.314 118.981 244.878 363.859 250.453 448.173 100,00% Renda Fixa - 15.589 32.209 51.186 83.395 44.646 98.984 22,09% FIM FP1 LP - 12.942 24.053 40.384 64.438 0 77.380 17,27% FIDC Multisetorial Master III - 1 - 1 1 17.901 2 0,00% FIDC CPMG - 2.645 - 2.645 2.645 5.252 5.290 1,18% FIDC FICSA Veículos Premium1 - - 8.155 8.155 16.311 21.492 16.311 3,64% Estruturados - 59.829 85.858 175.119 260.978 177.697 320.807 71,58% FIP Ático - 11.059 11.059 11.059 22.119 30.297 33.178 7,40% FIP Patriarca Private Equity - - 584 584 1.167 1.122 1.167 0,26% FIP NSG Varejo e Alimentação - - - - - 54.984 - 0,00% FII RSB 1 - 21.191 10.808 15.003 25.811 41.291 47.003 10,49% Usina Investmalls FIP - 11.581 4.411 33.989 38.400 50.003 49.981 11,15% Atico Florestal FIP - 5.762 5.369 18.684 24.052 - 29.815 6,65% FIP LSH - - 9.462 28.260 37.722 - 37.722 8,42% FIP ETB - 10.236 28.660 32.754 61.414 - 71.650 15,99% FIP Bioenergia - - 15.505 34.786 50.292 - 50.292 11,22% Renda Variável - 8.895 914 18.573 19.486 28.110 28.382 6,33% BRZ FIC de FIA - 8.895 914 18.573 19.486 28.110 28.382 6,33% Fundo 2012 2013 Em julho de 2013 o FIP NSG Varejo e Alimentação foi integralizado no FIM FPI LP. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 37 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI RENTABILIDADE A rentabilidade dos planos de benefício, do PGA e dos segmentos de aplicações é calculada mensalmente pelo método de cotas estipulados pela PREVIC. Na apuração da rentabilidade bruta foram desconsideradas as taxas e despesas dos fundos que compõem os segmentos das carteiras de investimentos. PGA SEGMENTOS META DE RENTABILIDADE Renda Fixa INPC + 6,00% CONSOLIDADO BRUTA LÍQUIDA META ATUARIAL 7,60 7,59 11,93 7,60 7,59 11,93 BRUTA LÍQUIDA META ATUARIAL PS I SEGMENTOS META DE RENTABILIDADE Renda Fixa INPC + 6,00% 6,35 6,34 11,93 Renda Variável INPC + 6,00% -1,75 -1,72 11,93 Estruturados INPC + 6,00% 8,79 8,66 11,93 Imóveis INPC + 6,00% 14,01 14,01 11,93 Operações com Participantes INPC + 6,00% 25,64 25,64 11,93 CONSOLIDADO INPC + 6,00% 6,55 6,49 11,93 BRUTA LÍQUIDA META ATUARIAL PS II SEGMENTOS META DE RENTABILIDADE Renda Fixa INPC + 6,00% 7,18 7,17 11,93 Renda Variável INPC + 6,00% -3,00 -2,94 11,93 Estruturados INPC + 6,00% 6,33 6,24 11,93 Imóveis INPC + 6,00% 14,01 14,01 11,93 Operações com Participantes INPC + 6,00% 25,64 27,13 11,93 6,55 6,49 11,93 BRUTA LÍQUIDA META ATUARIAL CONSOLIDADO SERPROS SEGMENTOS META DE RENTABILIDADE Renda Fixa INPC + 6,00% 6,85 6,84 11,93 Renda Variável INPC + 6,00% -2,62 -2,57 11,93 Estruturados INPC + 6,00% 6,90 6,80 11,93 Imóveis INPC + 6,00% 14,01 14,01 11,93 Operações com Participantes INPC + 6,00% 26,41 26,41 11,93 6,51 6,45 11,93 CONSOLIDADO 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 38 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Abaixo, o gráfico comparativo das rentabilidades dos planos de benefícios em relação a TMA (INPC+6,00% a.a.): Meta Atuarial INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS Os Investimentos Imobiliários são contabilizados pelo custo de aquisição ou construção, atualizados pelos valores indicados em laudos de reavaliação. As depreciações são calculadas pelo método linear, de acordo com o tempo de vida útil remanescente do imóvel. O resultado apurado nas avaliações desses investimentos é contabilizado como despesa ou receita, se negativa ou positiva, respectivamente. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 39 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Nota 1 – A reavaliação patrimonial do imóvel de Belém/PA, que seguiu as Normas da ABNT e o disposto na Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, gerou uma variação positiva de R$ 4.249 mil, conforme laudo de avaliação. Imóveis REAVALIAÇÃO Data Reavaliação 27/12/2013 Avaliador Responsável Câmara de Consultores Associados Ltda. - CCA Nome/CNPJ CNPJ 00.468.200/0001/73 Valor Contábil até a data da Reavaliação 4.121 Valor Reavaliação 8.370 Resultado Reavaliação 4.249 Vida Útil Remanescente 40 anos Conta Contábil Relacionada 1.2.3.6.04.02.04 Nota 2 – O saldo da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi de R$8.018 mil nos exercícios de 2013 e 2012 Imóveis ATIVOS AÇÃO VARA CONSOLIDADO GRUPO OK 1996.001.116907-8 7ª Vara Cível – Rio de Janeiro 5.445 MEIRELES 140.99.705794-2 25ª Vara Cível de Salvador 431 CODUNAS 2000.0117.1597-0 23ª Vara Cível de Fortaleza 582 BRASCOL 140.95.472.993-9 16ª Vara Cível de Salvador 280 COPERDATA 583.01.2006.143760-2 1ª Vara Cível de Santana – SP 963 FORMA AUDIOVISUAL 140.00.735697-9 23ª Vara Cível de Salvador 65 FERNANDEZ 140.95.462.776-0 2ª Vara Cível de Salvador 157 PRÓ-INTERNET 002401596207-9 23ª Vara Cível de Minas Gerais 95 Total 8.018 Nota 3 – Em março de 2009, foi registrada a baixa contábil do investimento do SERPROS no Edifício Lucas Lopes localizado em Belo Horizonte – MG, desapropriado pela Procuradoria Geral do Estado de Minas Gerais, conforme Ofício nº 1.616, de 06/06/2008. Em 06/05/2010, foi disponibilizado o alvará para levantamento de 80% do montante depositado em juízo, sendo creditado no dia 14/05/2010 na contacorrente do SERPROS o valor de R$9.399 mil, ficando o saldo a receber dos 20% restantes. O processo de desapropriação está em trâmite na 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte sob o nº 583.00.2009.171803-1. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 40 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES As Operações com Participantes correspondem a Empréstimos e Financiamentos Imobiliários e seus saldos incluem principal, juros e atualização monetária, deduzidos da provisão para crédito de liquidação duvidosa. Operações com Participantes SEGMENTOS PS I BD (2.1) PS II BD (3.1) PS II CD (3.2) Consolidado 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Empréstimos 19.726 20.256 862 657 14.879 15.625 35.467 36.538 Principal 22.357 22.779 1.096 862 18.536 18.789 41.989 42.430 Prestações 2.320 2.432 174 180 3.304 3.558 5.798 6.170 547 533 2 - 762 779 1.311 1.312 PCLD (5.498) (5.488) (410) (385) (7.723) (7.501) (13.631) (13.374) Financiamentos 1.723 1.622 - - 249 234 1.972 1.856 FCVS 1.723 1.622 - 249 234 1.972 1.856 Total 21.449 21.878 657 15.128 15.859 37.439 38.394 Consignações 862 EMPRÉSTIMOS A carteira de empréstimos para participantes e assistidos concedeu recursos com taxas pré-fixadas com juro mensal máximo de 1,30%, mais taxa de administração de 0,2% ao mês, com prestações fixas e prazo até 48 meses. No mês de junho de 2013, foi implantado um novo sistema para concessão e controle das operações de empréstimos aos participantes e assistidos. Entre os principais benefícios atingidos com essa ferramenta, destacam-se: consulta on-line das margens disponíveis; empenho da margem consignável do tomador até o encerramento do contrato; possibilidade de concessão de mais de um empréstimo simultâneo para o mesmo tomador de acordo com a margem disponível; novas concessões com disponibilização diária em conta-corrente. FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIOS Os contratos de SFH e SIH encontram-se em posição de RNV (Relação de Contratos Não Validados) junto ao FCVS – Fundo de Compensação de Variações Salariais. A Caixa Econômica Federal corrige mensalmente pela TR o saldo residual existente no balanço. Após a validação dos valores serão emitidos títulos securitizados pelo Tesouro Nacional com registro escritural na CETIP. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 41 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI CUSTO COM INVESTIMENTOS Os custos incorridos com a administração e gestão de recursos garantidores em 2013 estão discriminados na tabela abaixo: Custos Investimentos 2013 GRUPO 1 CONTAS TOTAL % 564 729 553 564 587 635 603 583 825 730 690 761 7.824 0,19% Despesas Administrativas 320 244 292 200 338 115 123 179 190 151 357 343 2.852 0,07% Taxa de Administração Fundos 167 185 170 209 153 185 112 135 126 134 143 187 1.907 0,05% Carteira Própria 14 16 13 14 16 15 14 16 15 15 29 25 202 0,00% Carteira Terceirizada Renda Fixa 109 121 117 132 120 153 83 103 95 104 97 100 1.333 0,03% Carteira Terceirizada Renda Variável 44 48 40 63 18 17 15 16 16 16 17 62 372 0,01% Corretagem Imóveis - - - - - - - - - - 0,00% Assessoria Financeira 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 46 0,00% Consultorias 2 2 2 2 2 2 2 2 2 22 0,00% Avaliação de Riscos 42 36 37 36 36 37 36 36 38 36 39 41 449 0,01% Sistema de Controle/Gestão de invest. 22 28 25 25 25 68 26 26 26 26 11 47 354 0,01% Gestão Terceirizada 4 3 1 218 250 247 223 244 239 238 264 238 Carteira Terceirizada Renda Fixa 4 3 1 1 0 2 3 3 3 3 3 7 33 Carteira Terceirizada Renda Variável - - - 217 250 245 220 241 236 235 261 231 2.137 0,05% 21 23 20 23 22 24 21 28 27 26 24 28 288 0,01% Carteira Própria 9 10 8 9 10 10 9 10 10 9 10 9 113 0,00% Carteira Terceirizada Renda Fixa 12 13 12 13 12 14 12 17 17 16 13 18 169 0,00% Carteira Terceirizada Renda Variável 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6 0,00% 526 - - - 0 4 - - 0 1 38 6 576 0,01% - 0,00% 0 4 0 1 38 6 576 0,01% 13 8 5 8 3 6 - 64 0,00% 8 5 5 5 34 0,00% 5 4 - - 26 0,00% Agente Custodiante Taxa Performance Carteira Terceirizada Renda Fixa Carteira Terceirizada Renda Variável Auditoria Contábil/Gestão - - - 526 - - 1 4 8 3 4 6 Carteira Própria - - 8 Carteira Terceirizada Renda Fixa 1 4 0 Carteira Terceirizada Renda Variável 1 - - - - 3 - Carteira Própria - - 1.115 Carteira Terceirizada Renda Variável - - 1.578 0 - 0 69 Carteira Própria 48 - - 48 Carteira Terceirizada Renda Fixa 7 - 2 9 Carteira Terceirizada Renda Variável 0 - - 12 0 0 0 16 18 16 17 17 16 16 18 Carteira Própria 11 12 14 11 12 12 12 12 12 12 Carteira Terceirizada Renda Fixa 1 2 1 1 2 2 2 2 2 2 Carteira Terceirizada Renda Variável 0 0 5 4 5 3 3 3 3 0 0 0 6 6 6 5 6 Carteira Própria 6 5 3 5 5 5 5 Carteira Terceirizada Renda Fixa 0 0 0 0 1 1 0 Carteira Terceirizada Renda Variável - - 0 0 0 0 - 0 0 5 0 6 Carteira Própria - 5 - 5 Carteira Terceirizada Renda Fixa - 0 - 0 Carteira Terceirizada Renda Variável - 0 1 1 0 0 0 1 1 0 Corretagem Renda Variável Taxa CVM 2 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Folha de Pagamentos CETIP SELIC Taxa ANBIMA CBLC 3 6 5 3 1 - 3 2.170 0,05% 0,00% 4 0,00% 3 0,00% - 1.115 0,03% - 1.578 0,04% - - - - - - - 69 - - 0 0 0 0 48 9 - 57 8 261 0,01% 48 53 8 252 0,01% 9 1 0 39 0,00% 28 0,00% 16 151 0,00% 12 12 142 0,00% 3 1 21 0,00% 3 3 3 34 0,00% 6 7 6 6 55 0,00% 5 5 5 5 5 61 0,00% 1 0 1 0 0 4 0,00% 0 0 0 0 0 0 3 0,00% - 6 - 6 0 6 29 0,00% 5 28 0,00% 0 1 0,00% 1 6 0,00% 5 0 - 57 12 0 - 4 5 - 1 0 5 - 1 - - 0 0 1 - 0 0 2 4 0,00% - 0,00% 0 0 2 4 0,00% Carteira Própria - - - Carteira Terceirizada Renda Variável 0 0 0 1 1 0 Outras despesas (Cartório, public. etc.) 28 23 31 34 11 (11) (82) 28 18 16 7 6 111 0,00% 0 0,00% 11 (14) (82) 27 20 18 6 5 109 0,00% 2 (2) (2) 1 1 2 0,00% Carteira Própria - - 0 Carteira Terceirizada Renda Fixa 28 23 31 34 Carteira Terceirizada Renda Variável 0 0 0 0 Total Mensal 1.674 1.256 Total dos Recursos Garantidores 1.115 0 3 1.414 1.466 1.345 1.168 1.297 1.527 1.453 1.667 1.701 17.164 0,42% 4.091.474 As contas do grupo 1 são lançadas no balancete e as contas do grupo 2 são diluídas diretamente nas respectivas cotas dos fundos. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 42 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI POLÍTICA DE INVESTIMENTOS E GOVERNANÇA CORPORATIVA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Visando atingir e preservar o equilíbrio atuarial, a segurança e a solvência dos planos, a Política de Investimentos - PI estabelece os princípios e diretrizes a serem seguidos na gestão dos investimentos dos recursos correspondentes às respectivas reservas técnicas, fundos e provisões, que estão sob a administração do SERPROS. Ela foi elaborada com base na Resolução Nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Conselho Monetário Nacional – CMN, que “dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC". O SERPROS promove adequações na Política de Investimentos sempre que ocorrem alterações na legislação aplicável às EFPC. Se necessário, promoverá a realização de plano de ajustes estabelecendo critérios e prazos para a sua execução de modo a preservar os interesses do plano. A elaboração de Política de Investimento é realizada anualmente pela Diretoria Executiva, referendada pelo Comitê de Aplicações - CAP e aprovada pelo Conselho Deliberativo – CDE. A de 2013 foi homologada em 19/12/2012. GOVERNANÇA CORPORATIVA A adoção das melhores práticas de Governança Corporativa garante que os envolvidos no processo decisório do SERPROS cumpram adequadamente suas atribuições, minimizando conflitos de interesse ou quebra dos deveres. Assim, com as responsabilidades bem definidas, compete à Diretoria Executiva elaborar a Política de Investimento e submetê-la para aprovação do Conselho Deliberativo, principal agente nas definições das políticas e das estratégias gerais da entidade. Cabe ainda ao Conselho Fiscal o efetivo controle da gestão da entidade, de acordo com o Art. 19º, da Resolução CGPC n.º 13, de 1º de outubro de 2004, que deve emitir relatório de controle interno em periodicidade semestral sobre a aderência da gestão de recursos às normas em vigor e às Políticas de Investimentos. Essa estrutura garante a adoção das melhores práticas de governança corporativa, evidenciando a segregação de funções adotada, inclusive, pelos órgãos estatutários. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 43 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI A adoção de Comitê de Investimento é considerada uma boa prática de mercado, sendo outra instância de decisão ou assessoramento aos Conselhos. O SERPROS, em seu Regimento Interno, instituiu o Comitê de Aplicações – CAP que é composto por empregados tecnicamente qualificados que subsidiam com informações o processo de análise e tomada de decisão da Diretoria Executiva. Ainda podem participar especialistas externos ao Comitê para auxiliar em decisões mais complexas. QUADRO RESUMO COM OS PRINCIPAIS DADOS Nome da Entidade: SERPROS Fundo Multipatrocinado CADASTRO NACIONAL DE PLANOS DE BENEFÍCIOS – CNPB META ATUARIAL/ ÍNDICE DE REFERÊNCIA PLANO SERPROS I – PSI 198.000.161.8 INPC + 6,00% a.a. PLANO SERPROS II – PSII 199.800.777.4 INPC + 6,00% a.a. PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA 99.700.000.00 INPC + 6,00% a.a. PLANOS Controle de Risco Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco Legal Risco Operacional Risco de Terceirização Risco Sistêmico Alocações de Ativos PS I SEGMENTOS LIMITE LEGAL Alocação Objetivo Limites Inferior Renda Fixa 100,00% 62,49% Renda Variável 70,00% PGA PS II Superior Alocação Objetivo Limites Inferior Superior Alocação Objetivo Limites Inferior Superior 55,00% 97,00% 60,12% 50,00% 100,00% 100% 100% 100% 21,03% 3,00% 25,02% 28,11% 0,00% 39,22% Investimentos Estruturados 20,00% 12,23% 0,00% 15,00% 14,30% 0,00% 17,00% Investimentos no Exterior 10,00% 0,00% 0,00% 2,00% 0,00% 0,00% 2,00% Imóveis 8,00% 2,85% 0,00% 4,00% 1,65% 0,00% 4,00% Operações/ Participantes 15,00% 1,39% 0,00% 10,00% 2,11% 0,00% 10,00% 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 44 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Limites - Alocação por Emissor MODALIDADES DE INVESTIMENTO LEGAL PS I PS II BD PS II CD /ADM Segmento de Renda Fixa 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Títulos da dívida mobiliária federal 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Ativos de renda fixa, exceto títulos da dívida mobiliária federal 80,00% 80,00% 80,00% 80,00% Cédulas de crédito bancário (CCB), certificados de cédulas de crédito bancário (CCCB) 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% Notas de crédito à exportação (NCE) e cédulas de crédito à exportação (CCE) 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% Cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% Certificados de recebíveis imobiliários (CRI) 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% Cédulas de crédito imobiliário (CCI) 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% Títulos do agronegócio (CPR; CDCA; CRA e Warrant Agropecuário) 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% Demais títulos e valores mobiliários (exceto debêntures) de companhias abertas, 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% Segmento de Renda Variável 70,00% 20,00% 10,00% 35,00% Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Novo Mercado 70,00% 20,00% 10,00% 35,00% 60,00% 20,00% 10,00% 35,00% 50,00% 20,00% 10,00% 35,00% 45,00% 20,00% 10,00% 35,00% Ações sem classificação de governança corporativa + cotas de fundos de índices de ações 35,00% 20,00% 10,00% 35,00% Títulos e valores mobiliários de emissão de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 20,00% 20,00% 10,00% 20,00% Debêntures com part. nos lucros + Cert. Potencial Adicional de Construção + Crédito 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% Segmento de Investimentos Estruturados 20,00% 10,00% 10,00% 20,00% Fundos de Participações 20,00% 10,00% 10,00% 10,00% Fundos Imobiliários 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% Segmento de Investimentos no Exterior 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% Segmento de Imóveis 8,00% 4,00% 4,00% 4,00% Segmento de Operações com Participantes 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% e notas promissórias (NP) e de fundo de cotas de FIDCs exceto de securitizadoras da BM&FBovespa Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 2 da BM&FBovespa Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Bovespa Mais da BM&FBovespa Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 1 da BM&FBovespa de Carbono + Ouro estabelecida pela CVM 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 45 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Concentração por Emissor EMISSORES LEGAL PS I PS II BD PS II CD /ADM Participação no capital total de uma mesma companhia aberta ou de uma mesma SPE 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% Participação no capital votante de uma mesma companhia aberta 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% Participação no patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira autorizada 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% Participação em fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% Participação em fundo de investimento classificado no segmento de investimentos 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% EMISSORES LEGAL PS I PS II BD PS II CD /ADM I - uma mesma série de títulos ou valores mobiliários; 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% II - uma mesma classe ou série de cotas de fundos de investimento em direitos creditórios 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% III - um mesmo empreendimento imobiliário. 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% a funcionar pelo Bacen estruturados Participação em fundo que tenha em sua carteira ativos classificados no segmento de investimentos no exterior Participação em fundo de índice do exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil Participação no patrimônio constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário Concentração por Investimento 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 46 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI DIRETRIZES GERAIS As diretrizes aqui estabelecidas são complementares, isto é, coexistem com aquelas estabelecidas pela legislação aplicável, sendo os administradores e gestores incumbidos da responsabilidade de observá-las concomitantemente, ainda que não estejam transcritas neste documento. Os princípios, metodologias e parâmetros estabelecidos nas Políticas de Investimentos visam assegurar, ao longo do tempo, a segurança, liquidez e rentabilidade adequada e suficiente ao equilíbrio atuarial do plano, bem como evitar a exposição excessiva a riscos para os quais as rentabilidades pagas pelo mercado não sejam atraentes ou compatíveis com os objetivos do plano. A política está de acordo com a Resolução CMN 3.792, mais especificamente em seu Capítulo 5 “Da Política de Investimentos”, que dispõe sobre parâmetros mínimos como alocação de recursos e limites, utilização de instrumentos derivativos, taxa mínima atuarial ou índices de referência do plano, as metas de rentabilidade, metodologias adotadas para o apreçamento dos ativos financeiros e gerenciamento de riscos, além dos princípios de responsabilidade socioambiental adotados. Havendo mudanças na legislação que de alguma forma tornem estas diretrizes inadequadas, durante sua vigência, a Política de Investimentos e os seus procedimentos serão alterados gradativamente, de forma a evitar perdas de rentabilidade ou exposição desnecessária a riscos. Caso seja necessário, será elaborado um plano de adequação, com critérios e prazos para a sua execução, sempre com o objetivo de preservar os interesses dos planos. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 47 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI GESTÃO CONTÁBIL 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 48 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI GESTÃO CONTÁBIL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais) As Demonstrações Contábeis, de apresentação obrigatória, representam a estrutura básica de informações do SERPROS e objetivam proporcionar entendimento quanto à posição patrimonial e financeira, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade e dos planos administrativos, servindo de base informacional aos usuários em geral. As Demonstrações Contábeis, exigidas a partir da Resolução CNPC nº 08/2011 são: I – Balanço Patrimonial (Consolidado). II – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (Consolidada). III – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de benefícios). IV – Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios). V – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (Consolidada). VI – Demonstração das Provisões Técnicas - DPT (por plano de benefícios). As notas explicativas estão disponíveis para download no hotsite do relatório. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 49 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Balanço Patrimonial Consolida o patrimônio dos planos de benefícios e do plano de gestão administrativa. Balanço Patrimonial Consolidado ATIVO DISPONÍVEL Nota 31/12/13 4 REALIZÁVEL 332 31/12/12 539 4.194.884 3.790.535 Gestão Previdencial 5 95.045 95.031 Gestão Administrativa 6 173 2.313 Investimentos 7 4.099.666 3.693.191 - 193.890 3.817.009 3.392.781 Derivativos 1.178 944 Investimentos Imobiliários 70.807 67.170 Empréstimos e Financiamentos 37.439 38.394 6 12 173.227 - Ações Fundos de Investimentos Depósitos Judiciais Recursais Outros Realizáveis R$ mil PASSIVO Nota 31/12/13 31/12/12 EXIGÍVEL OPERACIONAL 9 69.015 3.251 Gestão Previdencial 62.056 923 Gestão Administrativa 2.449 2.226 Investimentos 4.510 54 6.921 9.571 3.013 5.653 - 2 3.908 3.916 PATRIMÔNIO SOCIAL 4.132.134 3.786.267 Patrimônio de Cobertura do Plano 3.866.093 3.542.036 3.659.103 3.329.828 1.364.188 1.187.730 2.294.915 332 2.142.098 539 206.990 212.208 Resultados Realizados 206.990 212.208 Superávit Técnico Acumulado 206.990 212.208 (-) Déficit Técnico Acumulado - - 266.041 244.231 Previdencial 166.609 126.948 Administrativo 95.496 112.926 Investimentos 3.936 4.357 4.208.070 3.799.089 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 10 Gestão Previdencial Gestão Administrativa Investimentos Provisões Matemáticas 11 Benefícios Concedidos 12.854 8.015 Imobilizado 10.892 6.820 Intangível 1.949 1.139 13 56 PERMANENTE Diferido 8 Benefícios a Conceder Equilíbrio Técnico Fundos TOTAL DO ATIVO 4.208.070 3.799.089 TOTAL DO PASSIVO 4 12 13 As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 50 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS Identifica os elementos patrimoniais que contribuem para as alterações do patrimônio social. Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS R$ mil Consolidada Descrição 31/12/2013 31/12/2012 3.786.266 3.402.619 11,28% 1) Adições 630.015 663.554 -5,05% (+)Contribuições Previdenciais 219.342 189.340 15,85% (+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 395.197 455.676 -13,27% (+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial 2.561 - 0,00% (+)Receitas Administrativas 6.005 1.070 461,21% (+)Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Administrativa 6.908 15.841 -56,39% (+)Reversão de Contingências – Gestão Administrativa 2 - 0,00% (+)Constituição de Fundos de Investimento - 1.627 -100,00% 2) Destinações (284.147) (279.907) 1,51% (-)Benefícios (253.381) (214.692) 18,02% (-)Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial - (34.929) -100,00% (-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial - (1.612) -100,00% (30.345) (28.672) 5,83% - (2) -100,00% (421) - 0,00% 3) Acréscimos / Decréscimos no Ativo líquido ( 1 + 2 ) 345.868 383.647 -9,85% (+/-)Provisões Matemáticas 329.275 248.091 32,72% (+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (5.218) 119.594 -104,36% (+/-)Fundos Previdenciais 39.661 26.097 51,98% (17.430) (11.763) 48,18% (421) - 0,00% - - 0,00% - - 0,00% 4.132.134 3.786.266 9,13% A) PATRIMÔNIO SOCIAL - Início do Exercício (-)Despesas Administrativas (-)Constituição de Contingências – Gestão Administrativa (-)Reversão de Fundos de Investimento (+/-)Fundos Administrativos (+/-)Fundos dos Investimentos 4) Operações Transitórias B) PATRIMÔNIO SOCIAL - Final do Exercício ( A + 3 + 4 ) 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Variação % 51 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração da Mutação do Ativo Líquido dos Planos de Benefícios - DMAL Evidencia os elementos que contribuem na visualização da evolução dos ativos entre períodos. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido do Plano de Benefícios - DMAL R$ mil PS-I BD (2.1) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 1.580.483 1.403.618 12,60% 231.555 265.679 -12,84% 33.306 46.765 -28,78% 197.015 218.914 -10,00% 1.234 - 0,00% 2) Destinações (93.009) (88.814) 4,72% (-)Benefícios (93.009) (87.675) 6,08% (-)Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial - - - (-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial - (1.139) -100,00% 138.546 176.865 -21,67% 39.009 119.589 -67,38% - - 99.537 (57.274) 73,79% - - - - - - 1.719.029 1.580.483 8,77% C) Fundos não previdenciais 49.881 59.654 -16,38% (+/-)Fundos Administrativos 48.133 56.926 -15,45% 1.748 2.728 -35,93% A) ATIVO LÍQUIDO - Início do Exercício 1) Adições (+)Contribuições (+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial (+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial 3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 ) (+/-)Provisões Matemáticas (+/-)Fundos Previdenciais (+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 4) Operações Transitórias B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3+4 ) (+/-)Fundos dos Investimentos 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Variação % 52 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração da Mutação do Ativo Líquido do Plano de Benefícios - DMAL R$ mil PS-II BD (3.1) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação % A) ATIVO LÍQUIDO - Início do Exercício 795.868 683.327 16,47% 1) Adições 123.831 161.783 -23,46% (+)Contribuições 53.932 68.009 -20,70% (+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 68.572 93.774 -26,88% 1.327 - 0,00% 2) Destinações (69.745) (49.242) 41,64% (-)Benefícios (69.745) (30.356) 129,76% (18.413) -100,00% - (473) -100,00% 54.086 112.541 -51,94% 119.761 26.831 346,35% 39.080 23.389 67,09% (104.755) 62.320 -268,09% - - - - - 849.954 795.868 6,80% C) Fundos não previdenciais 9.260 12.498 -25,91% (+/-)Fundos Administrativos 9.132 12.422 -26,49% 128 76 68,42% (+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial (-)Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial (-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial 3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 ) (+/-)Provisões Matemáticas (+/-)Fundos Previdenciais (+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 4) Operações Transitórias B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3+4 ) (+/-)Fundos dos Investimentos 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 53 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração da Mutação do Ativo Líquido do Plano de Benefícios - DMAL R$ mil PS-II CD (3.2) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 1.292.633 1.188.255 8,78% 1) Adições 261.714 217.554 0,20% (+)Contribuições 132.104 74.566 0,77% (+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 129.610 142.988 (9,36%) - - 2) Destinações (90.628) (113.176) -19,92% (-)Benefícios (90.628) (96.660) -6,24% (-)Resultado Negativo dos Investimentos – Gestão Previdencial - (16.516) (-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial - - (-)Custeio Administrativo - - - 3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 ) 171.086 104.378 63,91% (+/-)Provisões Matemáticas 170.505 101.670 67,70% 581 2.708 -78,55% (+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - - 4) Operações Transitórias - - - - - - 1.463.719 1.292.633 13,24% C) Fundos não previdenciais 40.291 45.131 -10,72% (+/-)Fundos Administrativos 38.231 43.578 -12,27% 2.060 1.553 32,65% A) ATIVO LÍQUIDO - Início do Exercício (+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial (+/-)Fundos Previdenciais B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3+4 ) (+/-)Fundos dos Investimentos 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Variação % 54 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração do Ativo Líquido dos Planos de Benefícios - DAL Evidencia a estrutura de ativos definida para atender as provisões técnicas. Demonstração do Ativo Líquido do Plano de Benefícios - DAL R$ mil PS-I BD (2.1) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 1.775.911 1.645.516 7,92% 58 35 65,71% 72.739 86.287 -15,70% 1.703.114 1.559.190 9,23% - 61.680 -100,00% 1.536.049 1.433.177 7,18% - - - Investimentos Imobiliários 44.750 42.451 5,42% Empréstimos 19.726 20.256 -2,62% 1.723 1.622 6,23% 4 4 0,00% 100.862 - 0,00% -7.001 -5.379 30,15% Operacional -3.533 -669 428,10% Contingencial -3.468 -4.710 -26,37% -49.881 -59.654 -16,38% -48.133 -56.926 -15,45% -1.748 -2.728 -35,92% 0 0 0 5) Ativo Líquido (1+2+3+4) 1.719.029 1.580.483 8,77% Provisões Matemáticas 1.717.779 1.678.770 2,32% 1.250 -98.287 -101,27% - - - 1) Ativo Disponível Recebível Investimentos Ações Fundos de Investimentos Derivativos Financiamentos Imobiliários Depósitos Judiciais/Recursais Outros Realizáveis 2) Obrigações 3) Fundos não Previdenciais Fundos Administrativos Fundos dos Investimentos 4) Resultados a Realizar Superávit / Déficit Técnico Fundos Previdenciais 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Variação % 55 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração do Ativo Líquido do Plano de Benefícios - DAL R$ mil PS-II BD (3.1) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação % 874.272 812.236 7,64% 38 77 -50,65% 25.448 28.928 -12,03% 848.786 783.231 8,37% - 18.091 -100,00% 827.727 759.107 9,04% 589 472 24,79% 5.169 4.904 5,40% 862 657 31,20% Financiamentos Imobiliários - - 0,00% Depósitos Judiciais/Recursais - - 0,00% 14.439 - 0,00% -15.058 -3.870 289,10% -12.751 -235 5325,96% -2.307 -3.635 -36,53% -9.260 -12.498 -25,91% -9.132 -12.422 -26,49% -128 -76 68,42% 0 0 0,00% 5) Ativo Líquido (1+2+3+4) 849.954 795.868 6,80% Provisões Matemáticas 487.499 367.738 32,57% Superávit / Déficit Técnico 205.740 310.495 -33,74% Fundos Previdenciais 156.715 117.635 33,22% 1) Ativo Disponível Recebível Investimentos Ações Fundos de Investimentos Derivativos Investimentos Imobiliários Empréstimos Outros Realizáveis 2) Obrigações Operacional Contingencial 3) Fundos não Previdenciais Fundos Administrativos Fundos dos Investimentos 4) Resultados a Realizar 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 56 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração do Ativo Líquido do Plano de Benefícios - DAL R$ mil PS-II CD (3.2) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 1.557.524 1.340.145 16,22% 148 151 -1,99% 94.335 93.657 0,72% 1.463.041 1.246.337 17,39% - 114.119 -100,00% 1.368.508 1.096.064 24,86% 589 472 24,79% Investimentos Imobiliários 20.888 19.815 5,42% Empréstimos 14.880 15.625 -4,77% 248 234 5,98% 2 8 -75,00% 57.926 - 0,00% -53.514 -2.381 2147,54% -52.368 -1.157 4426,19% -1.146 -1.224 -6,37% -40.291 -45.131 -10,72% -38.231 -43.578 -12,27% -2.060 -1.553 32,65% 0 0 0,00% 5) Ativo Líquido (1+2+3+4) 1.463.719 1.292.633 13,24% Provisões Matemáticas 1.453.825 1.283.320 13,29% - - - 9.894 9.313 6,24% 1) Ativo Disponível Recebível Investimentos Ações Fundos de Investimentos Derivativos Financiamentos Imobiliários Depósitos Judiciais/Recursais Outros Realizáveis 2) Obrigações Operacional Contingencial 3) Fundos não Previdenciais Fundos Administrativos Fundos dos Investimentos 4) Resultados a Realizar Superávit / Déficit Técnico Fundos Previdenciais 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Variação % 57 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração das Provisões Técnicas dos Planos de Benefícios - DPT Evidencia o conjunto de obrigações atuariais e previdenciais avaliadas no parecer atuarial de cada plano. Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios - DPT R$ mil PS-I BD (2.1) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 1.727.777 1.588.589 8,76% 1. Provisões Matemáticas 1.717.779 1.678.770 2,32% 1.1. Benefício Concedidos 966.290 891.562 8,38% - - 0,00% Benefício Definido 966.290 891.562 8,38% 1.2. Benefício a Conceder 751.489 787.208 -4,54% - - 0,00% 751.489 787.208 -4,54% - - 0,00% 2. Equilíbrio Técnico 1.250 (98.287) -101,27% 2.1. Resultados Realizados 1.250 (98.287) -101,27% 1.250 - 0,00% 1.250 - 0,00% - - 0,00% - (98.287) -100,00% 1.748 2.728 -35,92% - - 0,00% 3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial 1.748 2.728 -35,92% 4. Exigível Operacional 3.533 668 428,89% 4.1.Gestão Previdencial 985 537 83,43% 4.2. Investimentos – Gestão Previdencial 2.548 131 1845,04% 5. Exigível Contingencial 3.468 4.710 -26,37% 992 2.226 -55,44% 2.476 2.484 -0,32% Contribuição Definida Contribuição Definida Benefício Definido 1.3.(-) Provisões Matemáticas a Constituir Superávit Técnico Acumulado Reserva de Contingência Reserva para Revisão de Plano (-) Déficit Técnico Acumulado 3. Fundos 3.1.Fundos Previdenciais 5.1.Gestão Previdencial 5.2. Investimentos – Gestão Previdencial 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Variação % 58 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios - DPT R$ mil PS-II BD (3.1) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação % Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 865.140 799.814 8,17% 1. Provisões Matemáticas 487.499 367.738 32,57% 1.1. Benefício Concedidos 397.898 296.168 34,35% - - 0,00% Benefício Definido 397.898 296.168 34,35% 1.2. Benefício a Conceder 89.601 71.570 25,19% - - 0,00% 89.601 71.570 25,19% - - 2. Equilíbrio Técnico 205.740 310.496 -33,74% 2.1. Resultados Realizados 205.740 310.496 -33,74% 205.740 310.496 -33,74% 121.875 91.935 32,57% 83.865 218.561 -61,63% - - 0,00% 3. Fundos 156.843 117.711 33,24% 3.1.Fundos Previdenciais 156.715 117.635 33,22% 128 76 68,42% 4. Exigível Operacional 12.751 235 5326,13% 4.1.Gestão Previdencial 12.377 230 5281,35% 374 5 7386,00% 5. Exigível Contingencial 2.307 3.634 -36,52% 5.1.Gestão Previdencial 2.021 3.348 -39,64% 286 286 0,00% Contribuição Definida Contribuição Definida Benefício Definido 1.3.(-) Provisões Matemáticas a Constituir Superávit Técnico Acumulado Reserva de Contingência Reserva para Revisão de Plano (-) Déficit Técnico Acumulado 3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial 4.2. Investimentos – Gestão Previdencial 5.2. Investimentos – Gestão Previdencial 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 59 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios - DPT R$ mil PS-II CD (3.2) Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 1.519.293 1.296.566 17,18% 1. Provisões Matemáticas 1.453.825 1.283.320 13,29% 1.1. Benefício Concedidos - - 0,00% Contribuição Definida - - 0,00% Benefício Definido - - 0,00% 1.453.825 1.283.320 13,29% 1.453.825 1.283.320 13,29% - - 0,00% 1.3.(-) Provisões Matemáticas a Constituir - - 0,00% 2. Equilíbrio Técnico - - 0,00% 2.1. Resultados Realizados - - 0,00% - - 0,00% Reserva de Contingência - - 0,00% Reserva para Revisão de Plano - - 0,00% - - 0,00% 11.954 10.865 10,02% 3.1.Fundos Previdenciais 9.894 9.313 6,24% 3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial 2.060 1.552 32,72% 4. Exigível Operacional 52.368 1.157 4426,19% 4.1.Gestão Previdencial 50.675 1.074 4618,34% 4.2. Investimentos – Gestão Previdencial 1.693 83 1939,76% 5. Exigível Contingencial 1.146 1.224 -6,37% - 78 -100,00% 1.146 1.146 0,00% 1.2. Benefício a Conceder Contribuição Definida Benefício Definido Superávit Técnico Acumulado (-) Déficit Técnico Acumulado 3. Fundos 5.1.Gestão Previdencial 5.2. Investimentos – Gestão Previdencial 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados Variação % 60 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA Evidencia os elementos da execução orçamentária por meio da discriminação dos recursos utilizados na gestão. Demonstração do Plano de Gestão Administrativa Consolidada - DPGA R$ mil Consolidada Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação % 112.926 124.689 -9,43% 6.005 1.070 461,21% 6.005 1.070 461,21% Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 0 0 0,00% Custeio Administrativo dos Investimentos 0 0 0,00% Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 1.036 988 4,86% Outras Receitas 4.969 82 5959,76% 30.345 28.672 5,83% 2.1. Administração Previdencial 13.235 9.059 46,10% 2.1.1. Despesas Comuns 13.235 9.059 46,10% Pessoal e Encargos 7.325 5.387 35,98% Treinamento/Congressos e Seminários 285 408 -30,15% Viagens e Estadias 441 213 107,04% Serviços de Terceiros 3.490 2.125 64,24% Despesas Gerais 1.238 679 82,33% 456 247 84,62% 13.004 9.410 38,19% 2.2.1. Despesas Comuns 13.004 9.410 38,19% Pessoal e Encargos 7.824 6.076 28,77% Treinamento/Congressos e Seminários 232 16 1350,00% Viagens e Estadias 360 189 90,48% 3.414 2.238 52,55% Despesas Gerais 861 633 36,02% Depreciação e Amortização 313 258 21,32% 4.106 10.203 -59,76% -2 2 -200,00% 6.908 15.841 -56,39% 5. Sobra / Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3+4) -17.430 -11.763 48,18% 6. Constituição / Reversão do Fundo Administrativo (5) -17.430 -11.763 48,18% 95.496 112.926 -15,43% A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 1. Custeio da Gestão Administrativa 1.1. Receitas 2. Despesas Administrativas Depreciação e Amortização 2.2. Administração dos Investimentos Serviços de Terceiros 2.3. Outras Despesas 3. Constituições/Reversões de Contingências 4. Resultado Positivo dos Investimentos B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+6) 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 61 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PREMISSAS ATUARIAIS 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 62 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PREMISSAS ATUARIAIS PLANO SERPROS PS - I Adequação e aderência da taxa real de juros De acordo com a Resolução MPS/CGPC nº 18 de 2006, a taxa máxima de juros admitida para a avaliação atuarial, era de 6% a.a. até o exercício de 2013. A alteração introduzida pela Resolução MPS/CNPC Nº 9 de 29/11/2012 apontou para uma redução dessa taxa máxima para 5,75% a.a. a partir da avaliação atuarial do exercício de 2013, com redução de 0,25 pontos percentuais ao ano até atingir o patamar de 4,5% a.a. na avaliação atuarial do exercício de 2018. O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management - ALM, projeta uma carteira ótima, a partir do fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do plano. A partir da evolução dos investimentos, foi calculado a taxa de retorno média desta carteira sendo apontado que o plano PSI atinge uma rentabilidade compatível com a taxa de juros de 5,75% a.a. Sendo assim, para o fechamento do exercício de 2013 foi alterada a taxa de juros para 5,75% a.a. PLANO SERPROS PS - II Adequação e aderência da taxa real de juros Como está sendo realizada a revisão do plano de benefícios após o decurso de três exercícios superavitários, a taxa de juros a ser adotada deverá observar o limite imposto pela Resolução CNPC nº 10/2013, de 4,75% a.a. para o exercício de 2014. O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management (ALM) projeta uma carteira ótima, a partir do fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do plano. A partir da evolução dos investimentos, calculou-se a taxa de retorno média desta carteira, sendo apontado que o plano PSII atinge uma rentabilidade condizente com a taxa de juros de 4,75% a.a. Sendo assim, para o fechamento do exercício de 2013 foi alterada a taxa de juros para 4,75% a.a., respeitando o limite legal. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 63 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI As hipóteses atuariais dos Planos de Benefícios PS-I e PS-II e seus fundamentos Para definir o montante das obrigações de um plano de benefícios e o custo para suportá-las, o atuário, profissional versado em cálculos matemáticos e estatísticos, adota as chamadas hipóteses ou premissas atuariais. Por meio dessas premissas, é possível calcular e determinar os recursos necessários para a cobertura dos benefícios oferecidos pelo plano de previdência. Os cálculos atuariais têm relação direta com o custo do plano de benefícios e com o seu equilíbrio. Eles devem estar em harmonia com a massa de participantes e assistidos dos planos, bem como com a política de recursos humanos da patrocinadora e aliados às variáveis econômico-financeiras. Todos os anos, o SERPROS realiza estudo para determinação das premissas atuariais mais adequadas à massa de participantes ativos e assistidos dos Planos de Benefícios PS-I e PS-II. Nos pareceres atuariais dos planos estão detalhadas as alterações das premissas. A seguir estão as principais premissas atuariais, com vigência a partir de 31/12/ 2013. Taxa de Inflação: 5% ao ano A utilização da taxa de inflação tem como objetivo avaliar o valor real dos salários e dos benefícios ao longo de um ano, já que os reajustes não ocorrem mensalmente. É utilizada, portanto, uma taxa média que representa o valor real do poder de compra. Taxa Real de Juros: PSI: 5,75% ao ano PSII: 4,75% ao ano A taxa real de juros estabelece o nível esperado de rendimento real do patrimônio do plano. Assim, determina o desconto para apurar o valor atual dos compromissos do plano de benefícios. Mortalidade Geral: PSI: Tábua AT-2000, segregada por sexo PSII: Tábua AT-2000, segregada por sexo, suavizada em 10% Através de uma tábua, a premissa de Mortalidade Geral estima a sobrevivência dos participantes ativos, assistidos e dos beneficiários e serve para calcular o valor atual dos encargos com o pagamento de aposentadorias, pensões e pecúlios por morte, exceto de inválidos. É também utilizada como parâmetro na conversão de saldos de conta dos participantes em renda de aposentadoria. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 64 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Mortalidade de Inválidos: Tábua AT-49, segregada por sexo A premissa de Mortalidade de Inválidos estima a sobrevivência dos participantes inválidos, estruturada em uma população de pessoas inválidas, e serve para calcular o valor atual de encargos com o pagamento de pensões e pecúlios por morte de inválidos. Entrada em Invalidez: Tábua Álvaro Vindas A premissa de entrada em invalidez determina a probabilidade de uma pessoa ativa se invalidar de acordo com determinada experiência. Com isso, é estabelecido o compromisso com esse benefício. Morbidez: tábua unissex desenvolvida pela STEA (Serviços Técnicos de Estatística e Atuária) suavizada em 15% A premissa de morbidez orienta o cálculo do compromisso da entidade com o pagamento de auxílio-doença aos participantes do plano. Composição do Grupo Familiar – Experiência Serpro É determinante para o cálculo das provisões matemáticas relativas aos planos de benefícios que seja previsto o pagamento de pensão aos dependentes regularmente inscritos pelo participante. Crescimento Real dos Salários: PSI: 0% ao ano PSII: 3,2% ao ano A premissa de crescimento real dos salários representa a taxa real estimada (descontado o efeito inflacionário) com que os salários crescerão anualmente, em média, durante a fase de acumulação dos recursos no plano. Taxa de Desligamento: 1% a.a. (até 47 anos) e 0% (idades superiores a 47 anos) A premissa de desligamento tem como objetivo mensurar os encargos com o pagamento de resgate de contribuições ou portabilidade para outros planos, bem como estabelecer o nível dos encargos com os participantes que usufruirão os benefícios oferecidos, considerando a probabilidade de seu desligamento do plano. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 65 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PARECERES 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 66 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PARECERES PLANO DE BENEFÍCIOS SERPRO I - PARECER ATUARIAL 1- Introdução O Plano de Benefícios SERPRO - PSI é estruturado na modalidade de Benefício Definido, cujas provisões matemáticas são avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização. Destaca-se que este plano está fechado a novas adesões (em extinção) desde 1996, e foi saldado em 1º de abril de 2013. 2- Saldamento do Plano A proposta de alteração regulamentar no PSI, contemplando o saldamento do plano, foi aprovada em 6/12/2012, por meio do Ofício nº 4.479/CGAT/DITEC/PREVIC, conforme publicado na Portaria nº 709 do DOU de 7/12/2012 após o trâmite legal pelos órgãos competentes. O saldamento teve o objetivo de minimizar os riscos inerentes a um plano estruturado na modalidade de benefício definido. Com a implementação das alterações regulamentares, ocorrida em 1/4/2013, o impacto observado foi a redução da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, passando de R$ 806.833.305,82 em fev/2013 para R$ 693.813.199,88, em mar/2013. A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos não foi afetada pelas alterações regulamentares. Sendo assim, o déficit do plano teve uma redução significativa, passando de R$ 122.064.142,17 em fev/2013 para R$ 9.597.730,75 em mar/2013. Desde a aplicação do saldamento, não há mais contribuição normal para os participantes ativos, somente contribuição extraordinária. As contribuições normais passarão a ser pagas pelos participantes somente a partir do recebimento do Benefício Proporcional Acumulado, na mesma proporção dos participantes assistidos. Importante destacar que o processo de saldamento foi previsto no Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado pela Entidade, publicado no DOU de 27/10/2011. Esse instrumento formalizou o compromisso assumido com a Previc pelos administradores da Entidade, representantes do Conselho Deliberativo e da Patrocinadora, para equacionamento do déficit técnico do PSI através do saldamento do Plano e, caso este se mostrasse insuficiente, a introdução de contribuições adicionais paritárias, nos termos dos § 1º e 2º do art. 21 da Lei Complementar nº 109/2001. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 67 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Embora o saldamento não tenha sido suficiente para eliminar o déficit do plano, no mês imediato de sua aplicação não houve necessidade de praticar reajuste paritário nas contribuições extraordinárias, tendo em vista que, em maio de 2013, houve a contabilização no PSI de valor incontroverso, referente ao ativo Letras de Santa Catarina, no valor de R$ 80.759.199,28. Tal contabilização foi suficiente para eliminar o déficit técnico remanescente do saldamento, sendo apurado resultado positivo de R$ 53.513.778,36, posição de 31/5/2013. Assim, destaca-se o pleno cumprimento do TAC, com a eliminação do déficit técnico do plano, em 31/5/2013, fato ocorrido 582 dias depois de sua publicação, dentro do cronograma previsto. 3- Provisões Matemáticas Consignadas no Balanço da Entidade em 31/12/2013, as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios SERPRO - PSI foram avaliadas de acordo com as informações relativas a essa data, pressuposta a manutenção das taxas contributivas fixadas no plano de custeio em vigor. O quadro a seguir apresenta a distribuição das provisões, comparativamente ao exercício anterior e em relação à última avaliação, realizada com base em 31/3/2013, em decorrência da efetivação do saldamento do plano: Provisões Matemáticas Dez/12 Mar/13 Dez/13 (Saldamento) Benefícios Concedidos 891.561.569,41 910.052.298,22 966.289.718,85 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 891.561.569,41 910.052.298,22 966.289.718,85 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos 712.600.078,58 726.199.615,56 772.761.257,69 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 178.961.490,83 183.852.682,66 193.528.461,16 Benefícios a Conceder 787.207.953,82 693.813.199,88 751.488.861,00 Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Programado 753.056.914,16 670.674.892,86 724.825.896,92 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 1.041.906.360,00 883.816.516,00 940.539.762,00 Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (144.424.722,92) (106.570.811,57) (107.856.932,54) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (144.424.722,92) (106.570.811,57) (107.856.932,54) Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização não Programado 34.151.039,66 23.138.307,02 26.662.964,08 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 47.193.678,00 30.455.362,00 34.580.511,00 Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (6.521.319,17) (3.658.527,49) (3.958.773,46) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (6.521.319,17) (3.658.527,49) (3.958.773,46) Valores em R$ 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 68 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI O impacto das alterações regulamentares implementadas a partir de 1º de abril de 2013 (avaliação atuarial com data-base de 31/3/2013), contemplando o saldamento do plano, foi a redução da reserva matemática de benefícios a conceder em aproximadamente 14%. No fechamento deste exercício, em relação à Provisão Matemática de Benefícios Concedidos, observamos que esta apresentou, de março a dezembro de 2013, uma variação positiva de 6,18%, e a Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, uma variação positiva de 8,31%. Tais variações são resultantes da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros observados no período de análise, conjugadas a alteração da taxa de juros e aplicação da taxa de carregamento administrativo. 4- Resultados do Exercício O Balanço Patrimonial revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes do plano monta em R$ 1.719.028.376,31. É superior às Provisões Matemáticas, avaliadas em R$ 1.717.778.579,85, conduzindo a um resultado positivo de R$1.249.796,46. A cobertura das Provisões Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial, que era de 94,15% em dezembro/2012, com o saldamento em março/2013 aumentou para 99,40% e em dezembro/2013, para 100,07%. A rentabilidade das cotas do plano no exercício foi de 12,73%, superior à exigência atuarial de 11,92%, esta última composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de 6% a.a. O principal motivo para a eliminação do déficit de R$ 98.287.986,50 (relativo ao resultado de dezembro/2012) foi o saldamento do plano, efetivado em 1/4/2013, aliado ao fato de a evolução do ativo ter sido superior à evolução do passivo atuarial. Considerando o resultado observado no exercício de 2013, o plano de custeio praticado mostra-se suficiente para o equilíbrio do plano. Vale ressaltar que o atual plano de custeio considera a manutenção do aumento de 35% do plano de custeio, implementado em 1/10/2008, e as premissas atuariais atualmente vigentes. 5- Dados Cadastrais Admitimos o cadastro de 31/12/2013 utilizado na avaliação, posto que a análise e a crítica realizadas pela entidade demonstraram consistência. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 69 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI 6- Metodologia Aplicada Registramos que a metodologia utilizada na avaliação do plano pautou-se no método do Prêmio Nivelado, buscando relacionar os compromissos e as obrigações na data de avaliação. Informamos que, até o fechamento do exercício de 2012, o método adotado para a avaliação do Plano SERPRO - PSI foi o Agregado, originário da concepção do plano, que é o mais indicado para planos em extinção, como no caso do PSI - fechado a adesões desde 1996 -por ser o que reconhece mais rápido seus compromissos. Em novembro de 2013, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, através do Relatório de Fiscalização nº 27/2013/ERRJ/PREVIC, determinou a alteração do método de financiamento para o método do Prêmio Nivelado. Desta forma, em atendimento à determinação da fiscalização, no fechamento do exercício de 2013 alteramos o nome do método de financiamento de Agregado para Prêmio Nivelado. Ressaltamos que tal alteração não impacta as provisões matemáticas ou o custeio do plano, pois, realizou-se apenas o ajuste da nomenclatura do método. 7- Premissas Atuariais A escolha das premissas atuariais de forma inadequada representa o principal risco na mensuração dos resultados dos planos de benefícios. Sendo assim, é de suma importância realizar estudo de forma a mitigar tais riscos. Para tanto, o SERPROS efetua, anualmente, estudo técnico visando identificar as premissas mais aderentes ao plano. As premissas utilizadas na avaliação foram discutidas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade, em conformidade ao disposto no §2 o do art. 18 da LC n o 109/2001 e da Resolução CGPC n o 18/2006. Na tabela da página seguinte, estão dispostas as premissas aprovadas em 2013 para o exercício de 2014, comparativamente ao exercício anterior: 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 70 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Premissa 2012 / 2013 2013 / 2014 Taxa de Inflação 5% a.a. 5% a.a. Taxa de Juros 6% a.a. 5,75% a.a. Crescimento Salarial 3% a.a. 0% a.a. Desligamento 1% até 47 anos e 0% após. 1% até 47 anos e 0% após. Mortalidade Geral AT-2000 segregada por sexo. AT-2000 Suavizada, segregada por sexo. Mortalidade de Inválidos AT-49 segregada por sexo. AT-49 segregada por sexo. Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas Morbidez Experiência Stea Suavizada Experiência Stea Suavizada Herdeiros Experiência SERPRO Experiência SERPRO Tábua do INSS IBGE 2011 - Não há mais adoção da premissa de crescimento salarial, tendo em vista as características do saldamento. Como os benefícios do INSS projetados foram calculados na data do saldamento, a tábua do INSS utilizada no cálculo do fator previdenciário não impacta mais no plano. De acordo com a Resolução MPS/CGPC nº 18 de 2006, a taxa máxima de juros admitida para a avaliação atuarial era de 6% a.a. até o exercício de 2013. A alteração introduzida pela Resolução MPS/CNPC nº 9, de 29/11/2012, apontou para uma redução dessa taxa máxima para 5,75% a.a. a partir da avaliação atuarial do exercício de 2013, com redução de 0,25 ponto percentual ao ano até atingir o patamar de 4,5% a.a. na avaliação atuarial do exercício de 2018. O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management - ALM , projeta uma carteira ótima a partir do fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do plano. A partir da evolução dos investimentos, foi calculada a taxa de retorno média desta carteira, apontando que o plano PSI atinge uma rentabilidade compatível com a taxa de juros de 5,75% a.a. Sendo assim, para o fechamento do exercício de 2013 foi alterada a taxa de juros para 5,75% a.a. O impacto dessa alteração foi o aumento do passivo do plano em R$ 44.231.788,61. As demais premissas que influenciam este plano não sofreram alterações e encontram-se aderentes. 8- Carregamento Administrativo Procedemos à avaliação atuarial adotando as fontes e o critério de custeio administrativo aprovados pelo Conselho Deliberativo, conforme previsão do art. 4º do Plano de Gestão Administrativa, ou seja, a utilização do Fundo Administrativo, conjugada com uma taxa de carregamento administrativo de 3,75% a.m., 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 71 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI incidente sobre as contribuições vertidas ao plano, sendo a taxa de administração limitada a 1% sobre o montante dos recursos garantidores dos planos de benefícios. Mediante avaliação realizada, indicou-se a viabilidade da adoção das fontes de custeio aprovadas. Ressalte-se que os participantes saldados ou em benefício proporcional diferido terão a contribuição administrativa diferida para a fase de gozo de benefício, conforme preconiza o art. 38 do regulamento do plano. Considerando o plano de custeio vigente, o impacto da aplicação da taxa de carregamento administrativo de 3,75% a.m. sobre as contribuições vertidas ao plano foi o aumento do passivo do plano em R$ 16.262.872,44. 9- Custos do Plano A metodologia adotada na avaliação atuarial não permite a segregação dos custos por benefício. Na tabela a seguir, apresentamos comparativamente a última avaliação, o custo global dos benefícios em relação ao valor atual da folha de ativos, as contribuições de participantes ativos e patrocinadores em relação ao valor atual da folha salarial e dos participantes assistidos em relação à folha de benefícios: 03/2013 12/2013 6,99% 3,45% Custo Global Benefícios 03 / 2013 12 / 2013 68,52% 80,28% Normal 49,31% 58,02% Extraordinária 19,20% 22,27% 1,94% 1,96% Normal 0,00% 0,00% Extraordinária 1,94% 1,96% 12,50% 12,50% Normal 9,26% 9,26% Extraordinária 3,24% 3,24% Contribuições Patrocinadores Participantes Ativos Assistidos A variação no percentual das contribuições deve-se à evolução e movimentações ocorridas durante o período na massa de participantes, o que gerou a redução do valor atual da folha salarial. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 72 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Verifica-se uma redução do custo global dos benefícios de março para dezembro de 2013, condizente com a eliminação do déficit do plano. 10- Conclusão Com a aplicação do saldamento, os riscos inerentes ao plano foram minimizados, já que ele deixou de ser dependente do nível salarial dos participantes ativos e do valor do benefício do INSS. Contudo, por ser da modalidade Benefício Definido, o plano depende da rentabilidade patrimonial, devendo-se manter o monitoramento constante a fim de manter seu equilíbrio. Ademais, é importante destacar o aumento escalonado previsto para os encargos do plano, decorrente da aplicação do que está disposto na Resolução MPS/CNPC nº 9, de 29/11/2012. Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2014. Tatiana Cardoso Guimarães da Silva ATUÁRIA – MIBA no 1042 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 73 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PLANO DE BENEFÍCIOS SERPRO II - PARECER ATUARIAL 1 - Introdução O Plano de Benefícios SERPRO II – PS II é estruturado na modalidade de Contribuição Variável, sendo de Contribuição Definida na fase de acumulação dos benefícios programados e de Benefício Definido para os benefícios de riscos e na fase de recebimento dos benefícios. Possui Provisões Matemáticas avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização. 2 - Alteração de Plano Após o trâmite legal pelos órgãos competentes, foram aprovadas em 12/12/2012 alterações regulamentares no PSII, através do Ofício nº 4612/CGAT/DITEC/Previc, conforme publicado na Portaria nº 726 do DOU de 14/12/2012. As alterações introduzidas no regulamento e implementadas a partir de 1/4/2013 implicaram a redução dos custos dos benefícios de risco. Portanto, o plano de custeio foi redimensionado de acordo com o novo nível das coberturas oferecidas. 3 - Provisões Matemáticas Consignadas no balanço da entidade em 31/12/2013, as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios SERPRO II – PS II foram avaliadas de acordo com as informações relativas a essa data, pressuposta a manutenção das taxas contributivas fixadas no plano em vigor. O quadro a seguir apresenta a distribuição das provisões comparativamente ao exercício anterior e em relação à última avaliação, realizada com base em 31/3/2013, em decorrência da implementação das alterações regulamentares realizadas no Plano. Ver tabela na página seguinte. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 74 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Provisões Matemáticas Dez/12 Dez/13 Mar/13 Benefícios Concedidos 296.167.913,28 317.036.436,45 397.897.560,55 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 296.167.913,28 317.036.436,45 397.897.560,55 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos 245.262.810,39 259.671.794,65 325.818.891,37 50.905.102,89 57.364.641,80 72.078.669,18 Benefícios a Conceder 1.354.890.315,40 1.382.429.651,45 1.543.426.617,36 Contribuição Definida 1.283.319.857,80 1.306.962.252,15 1.453.825.144,73 256.352.947,38 266.292.687,31 316.377.055,77 1.026.966.910,42 1.040.669.564,84 1.137.448.088,96 27.520.577,65 - - Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 120.816.306,93 - - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (46.647.864,64) - - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (46.647.864,64) - - 44.049.879,95 75.467.398,58 89.601.472,63 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 193.380.531,31 190.916.404,86 236.936.826,63 Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (74.665.325,68) (57.724.503,14) (73.667.677,00) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (74.665.325,68) (57.724.503,14) (73.667.677,00) Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) Saldo de Contas – Parcela Participantes Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Programado Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização não Programado Valores em R$ Os Fundos Previdenciais, constituídos para dar maior garantia ao Plano, foram reavaliados em R$ 135.284.214,33, em dezembro de 2013, estando assim discriminados: Fundos Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - Adesão Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - Longevidade Fundo de Compensação de Cotas Excedentes Dez/12 Dez/13 9.342.358,72 10.319.451,46 108.292.414,49 115.070.592,72 9.312.640,34 9.894.170,15 Valores em R$ Onde: Fundo de Anti-seleção de riscos – Sob o Aspecto de Adesão, é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes do ingresso de participantes com perfil etário/salarial discrepante daquele que serve de base para a elaboração do plano de custeio dos benefícios de risco do plano. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 75 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Fundo de Anti-seleção de riscos – Sob o Aspecto de Longevidade, é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes do aumento da expectativa de vida relativamente à experiência de mortalidade adotada na avaliação do plano de benefícios. Fundo de Compensação de Cotas Excedentes – É o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes da diferença entre a rentabilidade patrimonial do plano de benefícios e a correção monetária referente ao pagamento de resgates e transferências patrimoniais, apuradas entre a data de requerimento e a data do efetivo pagamento. De acordo com determinação da fiscalização da Previc, Relatório nº 25/2010/ERRJ/Previc, datado de 16/12/2010, o saldo então existente no Fundo de Oscilação de Risco foi revertido para a conta de superávit do PSII em dezembro de 2010 e, a partir dessa data, apura-se resultado para o plano. O principal impacto das alterações regulamentares implementadas em 1º de abril de 2013 (avaliação atuarial com data-base de 31/3/2013) nos resultados da parcela de Benefício Definido foi a redução da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder em aproximadamente 33%. Destaca-se que uma das principais alterações realizadas no Plano SERPRO II foi a alteração do método de custeio da pensão por morte de aposentado válido, o qual passou de mutualista para individualizado. Essa alteração implicou a transferência patrimonial da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder de R$ 27.392.045,76 da parcela de Benefício Definido para a parcela de Contribuição Definida do plano, o que, devido a questões operacionais, só ocorreu em 30/4/2013. O impacto na Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, já considerando a transferência patrimonial no valor de março/2013, foi uma variação para dezembro/2013 de 86,38%, decorrente principalmente da alteração das premissas de juros, do crescimento salarial e da inserção do carregamento administrativo. Com relação à parcela de contribuição definida, observa-se um aumento de 11,24%. Verifica-se que a variação ocorrida foi superior à rentabilidade do plano, de 6,49%, devido principalmente a novas adesões e à transferência patrimonial realizada em abril/2013. A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos apresentou, de março a dezembro de 2013, acréscimo de 25,51%, destacando-se como principal fator para tal acréscimo a alteração da premissa de taxa de juros. 4 - Resultado do Exercício O Balanço Patrimonial revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes do plano monta a R$ 2.147.064.104,91. É, portanto, superior às Provisões Matemáticas, avaliadas em R$ 1.941.324.177,91, conduzindo ao superávit técnico de R$ 205.739.927,00, sendo R$ 121.874.758,30 alocados na Reserva de Contingência e R$ 83.865.168,70, na Reserva Especial para Revisão de Plano, estando o plano sujeito, 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 76 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI portanto, às determinações constantes na Resolução CGPC nº 26/2008, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 10, de 19/12/2012. No quadro a seguir, apresentamos a evolução do superávit do plano: Conta Superávit Reserva de Contingência Reserva de Revisão do Plano Mar/13 Dez/13 309.850.775,00 205.739.927,00 98.125.958,93 121.874.758,30 211.724.816,07 83.865.168,70 Valores em R$ A redução de 33,60% observada no superávit do plano deve-se principalmente às alterações das premissas de taxa de juros, ao crescimento salarial e à aplicação do carregamento administrativo de 3,75% sobre as contribuições vertidas ao plano, conjugados aos impactos demográficos e econômico-financeiros observados no período de análise. Ademais, o valor alocado na reserva especial de revisão do plano está líquido no montante contabilizado no Fundo de Revisão de Plano. A rentabilidade no exercício de 2013, medida pelo sistema de cotas da entidade, foi de 7,33% em relação à parcela atribuível aos benefícios de risco e 6,49%, no que se refere aos saldos de conta de participantes, enquanto a meta atuarial foi de 11,92%, composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de 6% a.a. Conforme mencionado no item 3 deste parecer, o plano possui superávit desde dezembro de 2010, quando foi feita a reversão do Fundo de Oscilação de Risco, no valor de R$ 106.938.664,57. Desde então, o superávit do plano aumentou, indicando que esse resultado superavitário era decorrente de aspectos não só conjunturais, mas também estruturais, e que o plano de custeio praticado estava superdimensionado para a atual massa de participantes. Com a implementação das alterações regulamentares, o plano de custeio foi devidamente ajustado às necessidades de cobertura dos benefícios. De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que dispõe sobre a apuração, destinação e utilização de superávit, a revisão do plano de benefícios é obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir da constituição da reserva especial, devendo ser integralmente destinado o valor apurado a título de reserva especial há mais de três exercícios. Sendo assim, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade a distribuição do superávit, no valor de R$ 39.172.232,57, referente à Reserva Especial constituída em 31/12/2010, valor comum apurado nos três 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 77 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI últimos exercícios, sendo realizada inicialmente a constituição de Fundo de Revisão de Plano, em 31/12/2013, líquido dos valores de dívidas patronais contratadas , conforme preconiza a legislação vigente, cujo montante será atualizado pela meta atuarial. O valor do Fundo de Revisão de Plano está dividido entre as partes que compõem o custeio do plano, sendo 50,9350% referentes aos participantes e 49,0650% referentes à patrocinadora, cujo montante está líquido dos valores de dívidas contratadas, tendo sido utilizado, como critério de apuração, a proporção das contribuições contabilizadas nos exercícios superavitários (2010 a 2013). 5 - Dados Cadastrais Admitimos o cadastro de 31/12/2013 utilizado na avaliação, posto que a análise e a crítica realizadas pela entidade demonstraram consistência. 6 - Metodologia Aplicada Registramos que a metodologia utilizada na avaliação do plano PSII em sua parcela BD, pautou-se no método do Prêmio Nivelado, buscando relacionar os compromissos e as obrigações na data de avaliação. Informamos que, até o fechamento do exercício de 2012, o método adotado para a avaliação do Plano SERPRO - PSII BD foi o Agregado, originário da concepção do plano. Ambos os métodos enquadram-se na legislação vigente, que preconiza que nos planos estruturados na modalidade de Benefício Definido pelo regime de capitalização, o método mínimo de financiamento dos encargos atuariais necessários para garantir os benefícios do plano é o crédito unitário. Em novembro de 2013, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Previc, através do Relatório de Fiscalização Nº 28/2013/ERRJ/Previc, determinou a alteração do método de financiamento. Desta forma, em atendimento à determinação da fiscalização, no fechamento do exercício de 2013 alteramos o nome do método de financiamento de Agregado para Prêmio Nivelado. Ressaltamos que tal alteração não impacta as provisões matemáticas ou o custeio do plano, sendo efetivado apenas o ajuste da nomenclatura do método. Com relação à parcela de contribuição definida, a metodologia utilizada é a de capitalização individual, que é a metodologia aplicável aos planos dessa modalidade. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 78 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI 7 - Premissas Atuariais A escolha das premissas atuariais de forma inadequada representa o principal risco na mensuração dos resultados dos planos de benefícios, sendo assim, é de suma importância que sejam feitos estudos de forma a mitigar tais riscos. Para tanto, o SERPROS realiza anualmente estudo visando identificar as premissas mais aderentes ao plano. As premissas utilizadas na avaliação foram discutidas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade, em conformidade ao disposto no §2o do art. 18 da LC no 109/2001 e Resolução CGPC no 18/2006. Na tabela a seguir, estão dispostas as premissas aprovadas para o exercício de 2014, comparativamente ao exercício anterior: Premissa 2012 / 2013 2013 / 2014 Taxa de Inflação 5% a.a. 5% a.a. Taxa de Juros 6% a.a. 4,75% a.a. Crescimento Salarial 3% a.a. 3,2% a.a. Desligamento 1% até 47 anos e 0% após. 1% até 47 anos e 0% após. Mortalidade Geral AT-2000 segregada por sexo. AT-2000 Suavizada, segregada por sexo. Mortalidade de Inválidos AT-49 segregada por sexo. AT-49 segregada por sexo. Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas Morbidez Experiência Stea Suavizada Experiência Stea Suavizada Herdeiros Experiência SERPRO Experiência SERPRO Visando melhor espelhar a perspectiva dos fluxos de encargos e receitas futuras do plano, respeitando os limites legais vigentes, as premissas concernentes à taxa de juros, crescimento salarial e mortalidade geral foram redimensionadas, passando-se a adotar as premissas de 4,75% a.a. para a taxa de juros, 3,2% a.a. para crescimento salarial e a tábua AT-2000 suavizada como mortalidade geral. Como está sendo realizada revisão do plano de benefícios após o decurso de três exercícios superavitários, a taxa de juros a ser adotada deverá observar o limite imposto pela Resolução CNPC nº 10/2013, de 4,75% a.a. para o exercício de 2014. O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management – ALM projeta uma carteira ótima, com base no fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do plano. A partir da evolução dos investimentos, foi calculada a taxa de retorno média desta carteira, sendo apontado 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 79 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI que o plano PSII atinge uma rentabilidade condizente com a taxa de juros de 4,75% a.a. Sendo assim, para o fechamento do exercício de 2013 foi alterada a taxa de juros para 4,75% a.a., respeitando o limite legal. O impacto dessa alteração de premissa foi o aumento do passivo do plano em R$ 83.252.749,96. A premissa de crescimento salarial está altamente correlacionada com a política de gestão de pessoas praticada pelas patrocinadoras. Desta forma, é fundamental a manifestação da patrocinadora Serpro acerca do modelo mais adequado a ser considerado como premissa, razão pela qual foi solicitado o seu posicionamento, em 10/10/2013, por meio do expediente OF.DP 134/2013. Em 6/12/2013, foi recebido Relatório de Perspectiva de Crescimento da Patrocinadora indicando a alteração desta premissa para 3,20% ao ano para todas as idades. O impacto da alteração da premissa foi o aumento do passivo do plano em R$ 1.732.002,61. De acordo com os estudos realizados, a tábua que se mostrou mais aderente à mortalidade geral da massa de participantes foi a AT-2000 Suavizada em 10%, segregada por sexo. Destaca-se sua adequação ao limite imposto pela Resolução CNPC nº 10/2013. O efeito da alteração da tábua de mortalidade geral, passando da tábua AT-2000, segregada por sexo, para a tábua AT-2000 Suavizada em 10%, segregada por sexo, foi o aumento da Provisão Matemática Global, resultando no decremento do Fundo de Cobertura da AntiSeleção de Riscos – Longevidade em R$ 254.291,54. As demais premissas que influenciam este plano não sofreram alterações e encontram-se aderentes. 8 - Carregamento Administrativo Procedemos à avaliação atuarial adotando as fontes e o critério de custeio administrativo aprovados pelo Conselho Deliberativo, conforme previsão do art. 4º do Plano de Gestão Administrativa. O texto prevê a utilização do Fundo Administrativo, conjugado a uma taxa de carregamento administrativo de 3,75% a.m. incidente sobre as contribuições vertidas ao plano, sendo a taxa de administração limitada a 1% sobre o montante dos recursos garantidores dos planos de benefícios. Mediante avaliação realizada, indicou-se a viabilidade da adoção das fontes de custeio aprovadas. Ressalte-se que os participantes em benefício proporcional diferido e não optantes por Contribuição Espontânea Mensal terão a Contribuição Administrativa diferida para a fase de gozo de benefício, conforme preconiza o art. 35 do regulamento do plano. O impacto da aplicação da taxa de carregamento administrativo de 3,75% a.m. sobre as contribuições vertidas ao plano foi o aumento do passivo do plano em R$ 6.267.458,10. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 80 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI 9 - Plano de Custeio A metodologia adotada na avaliação atuarial não permite a segregação dos custos por benefício. Na tabela a seguir, apresentamos, comparativamente a março de 2013, o custo global dos benefícios, em relação ao valor atual da folha de ativos, as contribuições de participantes ativos e patrocinadores em relação à folha salarial e dos participantes assistidos em relação à folha de benefícios: 03/2013 12/2013 2,773% 2,798% Custo Global Benefícios 03 / 2013 12 / 2013 Benefícios Programados (1) 7,273% 7,014% Benefícios de Risco (2) 1,386% 1,399% Extraordinária Patrocinadores - - Benefícios Programados (1) 7,273% 7,014% Benefícios de Risco (2) 1,386% 1,399% Extraordinária Patrocinadores - - Participantes Assistidos 0,38% 0,38% Normal 0,38% 0,38% Extraordinária - - Contribuições Normais Patrocinadores Normais Participantes Ativos (1) Em relação à folha salarial / (2) Em relação ao valor presente da folha O custo global dos benefícios de risco, referente à parcela de Benefício Definido, passou de 2,773% em 3/2013 para 2,798% em 12/2013, sendo a variação decorrente da movimentação de participantes (novas adesões e entradas em benefício). Os benefícios programados são calculados em função dos saldos de conta dos participantes. As contribuições referentes a esses benefícios são calculadas com base na média das contribuições realizadas no exercício, destinadas à formação dos saldos de conta, que são as contribuições normais dos participantes (parcela básica de 1% sobre o salário de participação mais um percentual variável, limitado a 15%, sobre o excesso do salário de contribuição em relação a 8 vezes o Valor de Referência SERPRO- II). As contribuições relativas aos benefícios de risco são determinadas a partir da aplicação do plano de custeio 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 81 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI vigente (percentuais variáveis de acordo com a idade de adesão ao plano) sobre os salários de contribuição. Desde a implementação das alterações regulamentares do plano, a partir de 1/4/2013, as contribuições dos assistidos foram fixadas em 0,38% dos benefícios e não há paridade patronal. A variação dos percentuais de contribuição verificada no quadro anterior deve-se à movimentação na massa de participantes e variações salariais. 10 - Conclusão O custo do plano de benefícios no que se refere à contribuição definida não deverá variar por causas exógenas, mas tão somente em função da contribuição variável escolhida pelo participante, observados os limites estabelecidos no regulamento do plano. O plano de custeio referente à parcela de benefício definido do PSII será redimensionado em função da distribuição do superávit ao longo do exercício de 2014, conforme preconiza a legislação vigente. Conforme exposto, verifica-se que o Plano de Benefícios SERPRO II está superavitário desde dezembro de 2010. De acordo com o disposto na Resolução CGPC nº 26/2008, que trata da apuração, destinação e utilização de superávit, a revisão do plano de benefícios é obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir da constituição da reserva especial, devendo ser integralmente destinado o valor apurado a título de reserva especial há mais de três exercícios. Sendo assim, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade a distribuição no exercício de 2014 de parte do superávit provisionado na reserva especial, no valor de R$ 39.172.232,57, referentes ao valor comum apurado nos três últimos exercícios. Foi realizada, inicialmente, a constituição de Fundo de Revisão de Plano, em 31/12/2013, a ser atualizado pela meta atuarial, cujo montante está dividido entre as partes que compõem o custeio do plano, participantes e patrocinadores, esta parte líquida dos valores de dívidas contratadas, conforme preconiza a legislação vigente. Ao longo do exercício de 2014, esse fundo constituído será destinado à revisão do plano de benefícios, observando as formas previstas na legislação vigente a serem adotadas, assim sucessivamente: I - redução parcial de contribuições; II - redução integral ou suspensão da cobrança de contribuições no montante equivalente a, pelo menos, três exercícios; ou III - melhoria dos benefícios e/ou reversão de valores de forma parcelada aos participantes, aos assistidos e/ou ao patrocinador. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 82 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Por fim, destaca-se que a destinação da reserva especial para revisão do plano de benefícios deverá ser submetida à prévia manifestação do patrocinador e dos órgãos responsáveis pela sua supervisão, coordenação e controle, e obter a aprovação da Superintendência de Previdência Complementar – Previc. Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2014. Tatiana Cardoso Guimarães da Silva ATUÁRIA – MIBA no 1042 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 83 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI PARECER DO CONSELHO DELIBERATIVO Deliberação Aprova a prestação de contas e as demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31/12/2013. O CONSELHO DELIBERATIVO DO SERPROS - Fundo Multipatrocinado, fazendo uso da Competência que Ihe confere o inciso XI do Artigo 12, do Estatuto; CONSIDERANDO o parecer favorável do Conselho Fiscal, datado de 20/03/2014, aprovando sem ressalva as Demonstrações Contábeis de encerramento do Exercício Financeiro de 2013 do SERPROS, em anexo; eCONSIDERANDO, ainda os pareceres favoráveis (PS-I e PS-II), da Gerência Atuarial, datados de 28/02/2014 e da Auditoria Externa Exacto Auditoria S/S, de 28/02/2014, ambos em anexo e de acordo com a legislação e normas vigentes do Ministério da Previdência Social. Delibera Art. 1o APROVAR, por unanimidade, após exame, a Prestação de Contas e as Demonstrações Contábeis, relativos ao Exercício Financeiro de 2013, ambos submetidos pela Diretoria Executiva. Art. 2° Esta Deliberação entrará em vigor a partir da data de sua decisão, com validade de 360 (trezentos e sessenta dias). Presidente - Paulo Mendonça Junior Conselheiro - Juliano Couto Gondim Naves Conselheiro - Bruno de Melo Anacleto Rodarte Andrade Conselheira - Eunides Maria Leite Chaves Conselheiro - Thadeu Ernesto Senna Portella Conselheiro - Fernando da Silva Rodrigues 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 84 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ilmos. Srs. Conselheiros e Diretores do SERPROS - Fundo Multipatrocinado Rua Fernandes Guimarães, 35 - Botafogo Rio de Janeiro/RJ CEP 22.290-000 Examinamos as demonstrações contábeis do SERPROS - FUNDO MULTIPATROCINADO, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais por plano de benefício do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das provisões técnicas do plano de benefícios para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração do SERPROS - FUNDO MULTIPATROCINADO é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Opinião As demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefício acima referidas apresentam adequadamente, em todos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do SERPROS - FUNDO MULTIPATROCINADO e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2013 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 85 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC. Ênfase a) Saldamento do Plano de Benefícios SERPRO-PS I Após o trâmite legal pelos órgãos competentes, foi aprovada em 6/12/2012 através do Ofício nº 4479/CGAT/DITEC/PREVIC, conforme publicado na Portaria nº 709 do DOU de 7/12/2012, proposta de alteração regulamentar no PSI, contemplando o saldamento do plano, que tinha como objetivo minimizar os riscos inerentes a um plano estruturado na modalidade de Benefício Definido. Com a implementação das alterações regulamentares, o que ocorreu em 1/4/2013, o impacto observado foi a redução da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, passando de R$ 806.833mil em fev/2013 para R$ 693.813mil em mar/2013. A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos não foi afetada pelas alterações regulamentares. Sendo assim, o déficit do plano teve uma redução significativa, passando de R$ 122.064mil em fev/2013 para R$ 9.598mil em março/2013. Desde a aplicação do saldamento, não há mais contribuição normal para os participantes ativos, somente contribuição extraordinária. As contribuições normais passarão a ser pagas pelos participantes somente a partir do recebimento do Benefício Proporcional Acumulado, na mesma proporção dos participantes assistidos. Importante destacar que o processo de saldamento foi previsto no Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado pela entidade, publicado no DOU de 27/10/2011. Esse instrumento formalizou o compromisso assumido com a Previc pelos administradores da Entidade, representantes do Conselho Deliberativo e da Patrocinadora, para equacionamento do déficit técnico do PSI através do saldamento do plano e caso este se mostrasse insuficiente, a introdução de contribuições adicionais paritárias, nos termos dos § 1º e 2º do art. 21 da Lei Complementar nº 109/2001. Embora o saldamento não tenha sido suficiente para eliminar o déficit do plano, no mês imediato de sua aplicação, não houve necessidade de praticar reajuste paritário nas contribuições extraordinárias, tendo em vista que, em maio de 2013, houve a contabilização no PSI de valor incontroverso, referente ao ativo Letras de Santa Catarina, no valor de R$ 80.759mil (Nota 7.8.1 e 9.1). Tal contabilização foi suficiente para eliminar o déficit técnico remanescente do saldamento, sendo apurado resultado positivo de R$ 53.514mil, posição de 31/05/2013. Assim, destaca-se o pleno cumprimento do TAC, em 31/05/2013, transcorridos 582 dias a contar de sua publicação, dentro do cronograma previsto, com a eliminação do déficit técnico do plano. Conforme descrito na Nota 12.1.1., nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 86 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI b) Letras do Tesouro de Santa Catarina-LTSC Chamamos a atenção para a Nota 7.8.1, às Demonstrações Contábeis, que descreve sobre o reconhecimento contábil das Letras do Tesouro de Santa Catarina – LTSC, que em 31/05/2013, tendo o STJ reconhecido a validade do título, considerando o montante de R$ 145.363 mil, valor este reconhecido pelo Estado de Santa Catarina como incontroverso, ou seja, não mais objeto de discussão, e que o valor é de um ativo propriamente dito, a Diretoria Executiva deliberou pela reversão da PCLD e pela contabilização do montante incontroverso em razão dos Pareceres Jurídicos Externos e Interno. Posteriormente, quando do efetivo recebimento dos valores, 42,72% do total será destinado ao patrocinador SERPRO em virtude do previsto no aditivo ao acordo para parcelamento do aporte financeiro, específico para a viabilização da migração de participantes ao plano SERPRO PS-II, assinado em julho de 2002. Registro de provisão referente a parcela do patrocinador SERPRO, quando do efetivo recebimento, no montante de R$ 60.243 mil, conforme contrato do Aporte Financeiro Específico destinado à viabilização da migração de participantes do plano SERPRO para o plano SERPRO II, conforme Nota 9.1. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. c) Debêntures Chapecó Em 02/01/2003 foi constituída provisão relativa à dívida da CHAPECÓ - Cia Industrial de Alimentos no valor de R$ 19.541 mil. Em 29/04/2004 foi proferida sentença de mérito declarando rescindida a concordata concedida e decretada a falência da empresa. Atualmente o SERPROS está devidamente habilitado na ordem de credores da massa falida da CHAPECÓ e aguarda a oportunidade de liquidação dos bens para distribuição entre os credores (processo nº018.0900288-5, 3ª Vara Cível da Comarca de Chapecó). Em dezembro de 2013, fundamentados em Parecer Técnico da área jurídica, tendo como base o relatório de acompanhamento processual elaborado pelo Síndico da Massa Falida, que reconheceu o crédito de R$ 27.859 mil e homologado pelo Juízo. O SERPROS reverteu a PCLD e registrou o valor incontroverso. Conforme Nota 7.8.2. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. d) Distribuição de Superávit do Plano SERPRO PS II Foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade a distribuição, no exercício de 2014, de parte do superávit provisionado na reserva especial no valor de R$ 39.172 mil, referente ao valor comum apurado nos três últimos exercícios, sendo realizada inicialmente a constituição de Fundo de Revisão de Plano, em 31/12/2013, a ser atualizado pela meta atuarial, cujo montante está dividido entre as partes que compõem 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 87 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI o custeio do plano, participantes e patrocinadores, esta parte líquida dos valores de dívidas contratadas, conforme preconiza a legislação vigente. Ao longo do exercício de 2014, esse fundo constituído será destinado à revisão do plano de benefícios, observando as formas previstas na legislação vigente, a serem sucessivamente adotadas: I - redução parcial de contribuições; II - redução integral ou suspensão da cobrança de contribuições no montante equivalente a, pelo menos, três exercícios; ou III - melhoria dos benefícios e/ou reversão de valores de forma parcelada aos participantes, aos assistidos e/ou ao patrocinador. Por fim, destaca-se que a destinação da reserva especial para revisão do plano de benefícios deverá ser submetida à prévia manifestação do patrocinador e dos órgãos responsáveis pela sua supervisão, coordenação e controle, além da aprovação da Superintendência de Previdência Complementar – Previc, conforme Nota 16. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. e) Operações Contratadas – Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa A Nota 5.2.2, às Demonstrações Contábeis descreve que em 17/12/2009, o patrocinador SERPRO, através do Ofício SUPGF-035743, comunicou a suspensão do repasse das Contribuições Contratadas (Dotação Inicial, Lei 8.020 e Aporte) com base no Acórdão nº 6.928, proferido pelo TCU. A dívida foi atualizada com base no INPC, juros de mora à razão de 1% a.m e taxa atuarial de 0,5% a.m sobre o valor atualizado, calculados proporcionalmente ao número de dias de atraso. A entidade constituiu, conforme itens 11 e 12 da Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, a provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa. Em 28/02/2011, através do Ofício DS-005893/11, o patrocinador retomou o pagamento e a provisão para crédito de liquidação duvidosa foi revertida. No exercício de 2012 a dívida principal foi quitada, porém os juros moratórios não foram pagos. Em 07/03/2012, a Diretoria Executiva autorizou a constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa dos valores relativos aos juros moratórios. Atualmente a dívida encontra-se em negociação administrativa com o SERPRO. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. f) Letras Financeiras do Banco BVA Chamamos a atenção à Nota 7.2.1.2, às Demonstrações Contábeis, a qual descreve que as Letras Financeiras adquiridas pelo SERPROS, no montante de R$ 50.000 mil, eram garantidas pela cessão fiduciária de cotas do 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 88 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Hungria na proporção de 1,65. Com a liquidação do Banco BVA S/A, essa garantia foi exercida e a entidade recebeu a transferência da titularidade das cotas em agosto de 2013, no montante de R$ 84.663 mil. Em setembro de 2013 procedeu com a habilitação dos créditos junto à massa falida daquele banco. Em 2013, desde o recebimento das cotas do FIRF Hungria, o fundo já amortizou para o SERPROS o montante de R$ 2,489 mil e, com a criação do Comitê de Renegociação de Dívidas, do qual a entidade participa como titular, espera-se reaver os valores investidos. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. g) Fundo de Investimento em Participações Patriarca Private Equity FIP Chamamos a atenção à Nota 7.2.2.1, às Demonstrações Contábeis, a qual descreve o registro de PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa), no valor de R$ 45 milhões, equivalente a 97% do valor aplicado no Fundo Patriarca Private Equity FIP em decorrência da intervenção do Banco BVA S/A em 19/10/2012. Em agosto de 2013, o SERPROS ajuizou ação ordinária de responsabilidade civil, n° 012782246.2013.04.02.5101, em trâmite na 18ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, em face de diversos réus. A ação visa a indenização pelos réus do valor investido pela instituição. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. h) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial BVA Master III Chamamos a atenção à Nota 7.2.2.2, às Demonstrações Contábeis, a qual descreve que em 2011, o SERPROS investiu R$ 45.000 mil em cotas do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC BVA Master III. No exercício de 2012 o Administrador do Fundo, atendendo ao normativo legal aplicável, efetuou lançamentos de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa impactando as cotas do fundo que registraram variação negativa. Até dezembro de 2013 foram amortizados R$ 26.546 mil, equivalente a 59% do valor alocado. Desde a liquidação do Banco BVA S/A, em junho de 2013, os cotistas adotaram diversas medidas com vistas a garantir o total recebimento dos valores investidos, dentre elas: i) ação judicial para antecipação de tutela dos direitos creditórios ao fundo, ii) troca de gestor do fundo; iii) contratação de escritório jurídico; iv) constituição de um Comitê de Recuperação de Créditos do qual o SERPROS é titular. Está negociado para o primeiro trimestre de 2014 a amortização de aproximadamente R$ 1.600 mil. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 89 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior. Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, são oriundos das demonstrações contábeis anteriormente auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório sem modificação, datado de 07 de março de 2013, com ênfase sobre o mesmo assunto descrito no item “e” do parágrafo de ênfase anterior e sobre os seguintes assuntos: 1 - Registro de PCLD Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa, no valor de R$ 45 milhões equivalente a 97% do valor aplicado no Fundo de Investimento em Participações Patriarca Private Equity FIP – em decorrência da intervenção do Banco BVA S/A pelo Banco Central do Brasil ocorrida em 19/10/2012. A evolução desse assunto está descrito no item “g” do parágrafo de ênfase anterior; 2 - Déficit Técnico acumulado observado no exercício de 2012 de R$ 98.288 mil indica que o plano de custeio praticado para o plano de benefício SERPRO PS I mostra-se insuficiente para o restabelecimento do necessário equilíbrio do plano. Nesses termos, segundo o art. 21 da Lei Complementar 109/2001, mantendo-se a mesma linha de proposta de equilíbrio aprovada em 2003, pelo Conselho Deliberativo do SERPROS e patrocinadora SERPRO, e implementada parcialmente em 01/10/2008 com o aumento do plano de custeio, sua revisão ainda indica a necessidade de ajuste das contribuições de participantes ativos, assistidos e patrocinados em 19,71%. Esse assunto foi regularizado no exercício de 2013, conforme descrito no item “a” do parágrafo de ênfase anterior; 3 - O Plano de Benefício SERPRO PS-II apresentou um superávit acumulado de R$ 310.496 mil e um fundo previdencial constituído de R$ 110.704 mil. De acordo com a Resolução CGPC nº 26 de 2008, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 10 de 2012, o superávit deveria obrigatoriamente ser revisto após o decurso de três exercícios a partir da constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano, o que seria realizado até o encerramento do exercício de 2013. Esse assunto foi regularizado no exercício de 2013, conforme descrito no item “d” do parágrafo de ênfase anterior. Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2014. EXACTO AUDITORIA S/S CRC/RS 1544 Marcelo Souza Marques do Couto Contador CRC RS-050671/O-2 S-RJ 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 90 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 91 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA O projeto de educação financeira e previdenciária do SERPROS tem como eixo a ideia de que, tão importante quanto se preocupar em ter uma reserva para a aposentadoria, é saber usar os recursos que se têm hoje com sabedoria para desfrutar de uma vida tranquila. Para poder gerir seu orçamento familiar de forma mais eficiente, é preciso entender alguns conceitos-chave do setor de previdência complementar, compreendendo a importância de acumular recursos para o futuro, além de se informar sobre o contexto econômico em que vivemos, que reflete diretamente no cotidiano. No fim de 2012, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) determinou que os fundos de pensão reduzissem a taxa de juros da meta atuarial. A medida veio em sintonia com a mudança, nos últimos anos, do cenário econômico, que tem acarretado a queda da rentabilidade dos títulos públicos, que são os principais investimentos dos fundos de pensão. Para explicar estas questões, o SERPROS criou uma campanha de esclarecimento sobre a redução da taxa de juros da meta atuarial, que percorreu todas as regionais do país. Além das palestras, o SERPROS desenvolveu uma cartilha sobre o tema, divulgou informativos especiais e elaborou um vídeo explicativo sobre os efeitos da redução da taxa na expectativa de benefício. A campanha de saldamento do PS-I e de adesão ao PS-II também circulou por várias regionais. O objetivo foi explicar esses dois processos, que foram concluídos em 1º de abril de 2013. Atento para que o participante compreendesse essas mudanças, o SERPROS promoveu uma ampla campanha de comunicação: além de percorrer as regionais da patrocinadora, fez palestras via streaming, divulgou uma cartilha com as alterações e disponibilizou um vídeo explicando as mudanças. E , para reforçar ainda mais importância da educação financeira e previdenciária, o SERPROS criou ainda dois novos canais de comunicação: um perfil no Facebook e a Revista SERPROS, ambos voltados para informações relativas aos planos de benefícios e da importância do planejamento do orçamento familiar para uma vida financeira segura. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 92 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI SUSTENTABILIDADE 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 93 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI SUSTENTABILIDADE Criado em 2013, o Comitê de Sustentabilidade foi resultado do compromisso do SERPROS em incentivar o debate sobre a importância do desenvolvimento sustentável nas ações empresariais, e em como este ambiente é privilegiado para a discussão de temas ambientais e questões sociais, como a de gênero e raça. Com a criação do Comitê, a entidade conquistou, em 2013, o 4º Selo de Pró-Equidade. O prêmio é entregue pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República àqueles que cumpriram suas metas para a promoção de igualdade de oportunidades no ambiente de trabalho. Entre as ações realizadas, destacam-se as palestras do Dia Internacional da Mulher e do Dia da Consciência Negra; a adesão ao Outubro Rosa; a distribuição de canecas e xícaras para reduzir o consumo de copos descartáveis; além do envio de e-mails marketing ressaltando a importância de datas como os dias da Água, do Meio Ambiente e do Homem. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 94 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI GLOSSÁRIO A Abono Anual - 13ª (décima terceira) parcela anual do benefício pago em forma de renda mensal a assistido do Plano de Benefícios . ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Adesão de Instituidor - ver “Convênio de Adesão”. Adesão de Participante - ato pelo qual o empregado de um patrocinador ou o associado de um instituidor inscreve-se no Plano de Benefícios administrado por uma EFPC. Adesão de Patrocinador - ver “Convênio de Adesão”. Administrador Especial - pessoa nomeada pelo órgão regulador e fiscalizador das EFPCs, nos termos da lei, com poderes próprios de intervenção e de liquidação extrajudicial, objetivando o saneamento de Plano de Benefícios administrado pela Entidade. ANAPAR - Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão. ANCEP - Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades de Previdência. Anti-Seleção de Riscos - ver “Fundo de Cobertura da Aporte Inicial - ver “Jóia”. Aposentadoria - benefício concedido ao segurado por regime de previdência social e/ou pela previdência complementar, decorrente do cumprimento de exigências regulamentares. Assistido - participante de Plano de Benefícios, ou seu beneficiário, em gozo de benefício de prestação continuada. Ativo da Entidade - somatório de todos os bens e direitos acumulados pela EFPC, considerando todos os Planos de Benefícios que ela administra. Ativo do Plano - somatório de todos os bens e direitos do Plano de Benefícios. Ativo Justo (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) - valor pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo liquidado entre as partes interessadas, em condições ideais e com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação. Ativo Líquido a Integralizar - ver “Reserva a Amortizar”. Ativo Líquido do Plano - ver “Recursos Garantidores”. Ativo Permanente - parcela do Ativo da Entidade que representa os bens e direitos destinados à 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 95 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI manutenção da EFPC, bem como as aplicações de recursos em despesas administrativas que contribuirão para a formação de resultado de mais de um exercício social. Ativo Total - ver “Ativo da Entidade”. Atuária - ver “Ciências Atuariais”. Atuário - pessoa graduada em Ciências Atuariais, registrada no IBA, responsável por lei, a quem compete privativamente a elaboração dos planos técnicos, avaliando riscos, fixando prêmios, contribuições e indenizações, e a avaliação das reservas matemáticas das empresas privadas de seguros, capitalização, entidades de previdência social ou complementar. No mercado econômico financeiro, promove pesquisas e estabelece planos e políticas de investimentos e amortizações. Auditores Independentes - ver “Auditoria Independente”. Auditoria Atuarial - exame nos aspectos atuariais dos Planos de Benefícios das EFPCs, realizado em caráter obrigatório a cada 5 (cinco) anos por atuário ou empresa de consultoria atuarial registrados no IBA, com o objetivo de verificar e avaliar a coerência e a consistência do cadastro de participantes, das hipóteses biométricas, demográficas e financeiras, do regime de financiamento das reservas necessárias à cobertura dos benefícios e do perfil do financiamento do plano, com vistas à capitalização deste através de contribuições normais e extraordinárias, visando à preservação do nível de solvência do Plano de Benefícios. Auditoria de Benefícios - auditoria externa do Plano de Benefícios, realizada em caráter obrigatório a cada 5 (cinco) anos por profissional ou por empresa qualificados, compreendendo a análise do cadastro dos participantes, o aporte de contribuições, a concessão e a manutenção de benefícios, em face do disposto na legislação aplicável, assim como nos respectivos Regulamento e Plano de Custeio. Auditoria Independente - exame analítico da escrituração contábil do Plano de Benefícios, realizado de forma independente por profissional ou empresa qualificados, sem qualquer vínculo permanente com a EFPC. Autofinanciado - ver “Autopatrocinado”. Automantenedor - ver “Autopatrocinado”. Autopatrocinado - participante que, após sofrer perda parcial ou total de remuneração no patrocinador, opte por manter sua contribuição anterior, assumindo adicionalmente a contribuição do patrocinador relativa à parcela reduzida, de modo a permitir a percepção futura de benefício nos níveis anteriormente praticados, observado o Regulamento do Plano de Benefícios. Autopatrocínio - instituto que faculta, ao participante que sofrer perda parcial ou total de remuneração, a manutenção da sua contribuição anterior e a assunção da contribuição do patrocinador em relação à parcela reduzida, de modo a permitir a percepção futura de benefício nos níveis anteriormente praticados, observado o Regulamento do Plano de Benefícios. Avaliação Atuarial - estudo realizado periodicamente, apoiado em levantamento de dados estatísticos da população estudada e em bases técnicas atuariais, por meio do qual o atuário avalia o valor dos compromissos e o valor dos recursos necessários à garantia da solvência e equilíbrio do Plano de Benefícios. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 96 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI B Balancete Contábil - demonstrativo mensal que tem por finalidade apresentar a posição financeira, patrimonial e de resultados dos Planos de Benefícios e da EFPC. Balanço Patrimonial - demonstrativo que tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da EFPC em determinada data. Bases Técnicas - ver “Hipóteses Atuariais”. Beneficiário - dependente do participante, ou pessoa por ele designada, inscrito no Plano de Benefícios nos termos do respectivo Regulamento, para fins de recebimento de benefícios por ele oferecidos. Beneficiário Assistido - ver “Assistido”. Beneficiário Indicado - ver “Beneficiário”. Beneficiário Designado - ver “Beneficiário”. Benefício 1) prestação previdenciária assegurada por Plano de Benefícios administrado por EFPC, correspondente a pagamento em espécie, desde que cumpridos os requisitos previstos no respectivo Regulamento; 2) prestação previdenciária básica assegurada pelo regime geral de previdência social, correspondente a pagamento em espécie. Benefício de Caráter Assistencial - benefício de assistência à saúde oferecido por EFPC. Benefício de Caráter Previdenciário - ver “Benefício”. Benefício de Pagamento Único - benefício de caráter previdenciário cujo pagamento é efetuado em uma só prestação. Benefício de Prestação Continuada - benefício de caráter previdenciário pago periodicamente, sob a forma de renda ou de anuidades. Benefício de Risco - benefício de caráter previdenciário cuja concessão depende da ocorrência de eventos não previsíveis, como a morte, a invalidez, a doença ou a reclusão. Benefício Definido (BD) - modalidade de benefício cuja metodologia de cálculo é definida nos termos do Regulamento, sendo as contribuições determinadas atuarialmente de forma a garantir a sua concessão e manutenção nos níveis inicialmente contratados. Benefício Diferido por Desligamento - ver “Benefício Proporcional Diferido”. Benefício Mínimo - valor mínimo de benefício a ser concedido de acordo com as condições estabelecidas no respectivo Regulamento do Plano de Benefícios. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 97 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Benefício Pleno - benefício de caráter previdenciário previsto no Regulamento do Plano de Benefícios, cujo cumprimento dos requisitos regulamentares para a sua percepção impede a opção do participante pelos institutos do Benefício Proporcional Diferido ou da Portabilidade. Benefício Programado e Continuado - benefício de caráter previdenciário cuja concessão decorre de eventos previsíveis, previamente planejados pelo participante, desde que estejam atendidos os requisitos previstos no Regulamento do Plano de Benefícios condições de elegibilidade), e cujo pagamento é realizado de forma periódica. Benefício Proporcional Diferido (BPD) - instituto que faculta ao participante, em razão da cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, antes da aquisição do direito a benefício pleno programado, a interrupção de suas contribuições para o custeio de benefícios previdenciários, optar por receber, em tempo futuro, um benefício programado, quando do preenchimento dos requisitos regulamentares. Benefício Saldado - benefício decorrente da descontinuidade do Plano de Benefícios, observadas as condições estabelecidas no Regulamento do Plano. Benefícios do Plano com a Geração Atual - conta contábil que registra, em uma determinada data, para os planos de contribuição definida, a totalidade dos saldos efetivamente acumulados nas contas previdenciárias de participantes que ainda não estejam em gozo de benefício. Para os planos de benefício definido, registra o valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento do benefício, se houver previsão regulamentar para esta contribuição. Benefícios do Plano com a Geração Futura - conta contábil que registra, em uma determinada data, o valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes das gerações futuras, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento do benefício, se houver previsão regulamentar para esta contribuição. C Cadastro Nacional de Plano de Benefícios (CNPB) - registro mantido pelo órgão fiscalizador das EFPCs de todos os Planos de Benefícios por elas administrados. Cálculo Atuarial - metodologia de cálculo que adota os conceitos de risco inerentes às Ciências Atuariais. Carência - prazo mínimo estabelecido no Regulamento do Plano de Benefícios para que o participante ou beneficiário adquira direito a um ou mais benefícios ou possa optar por institutos previstos no plano. CGPC - ver “Conselho de Gestão da Previdência Complementar”. Ciências Atuariais - ramo da Matemática com atuação nas áreas de avaliação de riscos, cálculos no setor de seguros, pecúlios, planos de aposentadoria, pensões, financiamento e capitalização. CNPB - ver “Cadastro Nacional de Plano de Benefícios”. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 98 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Coligado - ver “Autopatrocinado”. Complementação - ver “Suplementação”. Compliance (do inglês to comply) - cumprir, executar, satisfazer, dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir regulamentos internos e externos impostos à EFPC. Conselho de Curadores - ver “Conselho Deliberativo”. Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) - órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Previdência Social, responsável pela regulação, normatização e coordenação das atividades das EFPCs. Conselho Deliberativo - órgão máximo da estrutura organizacional da EFPC, responsável pela definição da política geral de administração da EFPC e de seus Planos de Benefícios. Conselho Fiscal - órgão de controle interno da EFPC que tem papel controlador, fiscalizador e relator, opinando sobre a administração da entidade e seus aspectos organizacionais, contábeis, econômicofinanceiros e atuariais. Contribuição - valor vertido ao Plano de Benefícios pelo participante, assistido ou patrocinador, para o custeio dos benefícios e das despesas administrativas, conforme definido no plano de custeio referente ao Plano de Benefícios. Contribuição Adicional - ver “Contribuição Extraordinária”. Contribuição Complementar - ver “Jóia”. Contribuição da Patrocinadora - ver “Contribuição do Patrocinador”. Contribuição Definida (CD) - modalidade de benefício que tem como base de cálculo o montante constituído pelas contribuições vertidas para o seu custeio e o correspondente retorno líquido dos investimentos, apurado nos termos do Regulamento do Plano de Benefícios. Contribuição do Assistido - ver “Contribuição”. Contribuição do Participante - ver “Contribuição”. Contribuição do Patrocinador - ver “Contribuição”. Contribuição Espontânea - contribuição vertida opcionalmente ao plano pelo participante ou patrocinador cujo valor e periodicidade não são fixos ao longo do tempo, visando à melhoria de benefício, conforme previsão regulamentar. Contribuição Extraordinária - aquela destinada ao custeio de déficits, serviço passado e outras finalidades não incluídas na contribuição normal destinada ao custeio do Plano de Benefícios. Contribuição Normal - aquela destinada ao custeio dos benefícios previstos no respectivo plano. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 99 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Contribuição Patronal - ver “Contribuição do Patrocinador”. Contribuição Pessoal - ver “Contribuição do Participante”. Contribuição Suplementar - ver “Jóia”. Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios dos assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios. Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios da Geração Atual - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios a serem concedidos à geração atual quando estes estiverem na qualidade de assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios. Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios da Geração Futura - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios a serem concedidos à geração futura quando estes estiverem na qualidade de assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios. Contribuinte Autopatrocinado - ver “Autopatrocinado”. Controles Internos - processos internos executados com o objetivo de alcançar eficiência e eficácia, exatidão e integridade, confiabilidade, efetivo controle dos riscos, conformidade com leis e regulamentos, na condução das atividades da EFPC. Convênio de Adesão - instrumento jurídico pelo qual se formaliza a condição de patrocinador ou instituidor do Plano de Benefícios perante a EFPC e no qual são pactuados os direitos e obrigações do aderente em relação ao plano, sendo específico para cada Plano de Benefícios e dependente de prévia e expressa autorização do órgão fiscalizador. COSO (The Comitee of Sponsoring Organizations, Comitê das Organizações Patrocinadoras) - entidade sem fins lucrativos dedicada à melhoria dos relatórios financeiros por meio da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa. Cota de Benefício - ver “Cota Previdencial”. Cota de Investimento - definida pela Secretaria de Previdência Complementar para padronizar a mensuração da rentabilidade das EFPCs, calculada pela variação da rentabilidade da carteira de investimentos dos segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos imobiliários e operações com participantes. Cota do Plano - ver “Cota Previdencial”. Cota Previdencial - fração do patrimônio, atualizada pela rentabilidade dos investimentos ou pelo índice do plano, que permite apurar a participação individual de cada um no patrimônio total do Plano de Benefícios. CSA (Control Self-Assessment) - processo de auto-avaliação de controles e riscos e de implementação de plano de ação para solução de problemas e melhoria dos processos internos. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 100 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Custeio Administrativo - valor destinado à cobertura das despesas decorrentes da administração dos Planos de Benefícios de uma EFPC, conforme definido nos Regulamentos e respectivos planos de custeio. Custo do Plano - (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) valor reconhecido nas demonstrações financeiras do empregador como o custo de um plano em certo período. Os componentes do custo do plano são o Custo Normal, Juros sobre o Passivo, Retorno Real dos Investimentos, Ganhos ou Perdas Patrimoniais do Exercício, Amortização de Ganhos ou Perdas de Exercícios Anteriores, Amortização do Passivo Atuarial e Inicial, Amortização de Acréscimos do Passivo. Custo Normal - terminologia utilizada em algumas formas de financiamento do plano estruturado em regime de capitalização. É o valor atual, calculado atuarialmente, da parcela do benefício projetado a ser acumulado no ano seguinte. CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - autarquia federal que disciplina e fiscaliza o mercado de valores mobiliários. D Déficit Técnico - insuficiência patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano de Benefícios. Demonstração de Fluxos Financeiros - demonstrativo que informa as movimentações de entrada e saída de recursos financeiros por programa (previdencial, assistencial, administrativo e de investimentos), evidenciando a variação das disponibilidades ocorridas no período. Demonstração de Resultados de Exercício - demonstrativo que informa receitas e despesas reconhecidas durante o exercício, de forma a evidenciar o resultado líquido dos Planos de Benefícios da EFPC. Demonstração Patrimonial e de Resultados de Planos de Benefícios de Natureza Previdencial e Assistencial - demonstrativo que tem por finalidade apresentar a posição patrimonial e de resultado de cada Plano de Benefícios administrado pela EFPC. Demonstrações Contábeis - conjunto de relatórios emitidos anualmente pelas EFPCs, compondo-se do Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Demonstração dos Fluxos Financeiros e respectivas notas explicativas às demonstrações contábeis. Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA) - documento elaborado pelo atuário responsável pelo acompanhamento do plano, assinado por ele e por representantes da EFPC e dos patrocinadores/instituidores, que deve ser enviado anualmente pela EFPC à SPC, ou sempre que houver alteração que justifique nova avaliação atuarial, contendo informações relativas à avaliação atuarial do Plano de Benefícios, possibilitando análise e acompanhamento da situação do plano pelo órgão fiscalizador. Dependente - ver “Beneficiário”. Designado - ver “Beneficiário”. Despesa Administrativa - valor gasto com a administração do Plano de Benefícios. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 101 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Despesa Contingencial - valor pertinente à ocorrência de fatos nas áreas previdenciais, assistenciais, administrativas, trabalhistas e fiscais, oriundos de interpretações divergentes, que merecerão decisões futuras, podendo ou não gerar desembolso pela EFPC. Despesa Previdencial - ver “Recursos Utilizados”. Diferimento - tempo de espera até a implementação de condição para fins de obtenção de benefício, sem que haja pagamento ou recebimento na forma prevista no Regulamento do Plano de Benefícios. Direito Acumulado - valor a ser portado para outro Plano de Benefícios pelo participante que optar pela Portabilidade, apurado nos termos do Regulamento do Plano de Benefícios originário. Direto - ver “Autopatrocinado”. Diretoria Executiva - órgão que compõe a estrutura mínima obrigatória de uma EFPC e é responsável pela sua administração. Dobrista - ver “Autopatrocinado”. Dotação Inicial - valor de aporte que pode ser exigido do patrocinador, no momento de sua adesão ao Plano de Benefícios, para cobertura dos encargos acumulados dos benefícios, nos termos da nota técnica atuarial e do Regulamento do Plano de Benefícios. DRAA - ver “Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial”. E EAPC - ver “Entidade Aberta de Previdência Complementar”. EFPC - ver “Entidade Fechada de Previdência Complementar”. Elegibilidade - qualidade do que é elegível. Elegível - condição do participante ou beneficiário de Plano de Benefícios que cumpriu os requisitos necessários à obtenção de benefício oferecido pelo plano nos termos do respectivo Regulamento. Empresa Patrocinadora - ver “Patrocinador”. Entidade Aberta de Previdência Complementar (EAPC) - entidade de previdência complementar com fins lucrativos, de natureza privada, constituída sob a forma de sociedade anônima, que tem por objetivo instituir e operar Planos de Benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. Entidade com Multiplano - entidade que administra plano ou o conjunto de Planos de Benefícios para grupos diversos de participantes, com independência patrimonial. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 102 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Entidade de Previdência Complementar (EPC) - entidade de natureza privada que tem por objetivo principal instituir e executar Planos de Benefícios de caráter previdenciário. Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) - entidade de previdência complementar sem fins lucrativos, de natureza privada, constituída por patrocinador ou instituidor, sob a forma de sociedade civil ou fundação, que tem por objetivos a instituição e a execução de Planos de Benefícios de caráter previdenciário voltados aos seus empregados ou associados, também denominada Fundo de Pensão. Entidade Multipatrocinada - EFPC que congrega mais de um patrocinador ou instituidor. Entidade Singular - EFPC que possui apenas um patrocinador ou instituidor. Equilíbrio Técnico - ver “Equilíbrio Técnico Atuarial”. Equilíbrio Técnico Atuarial - expressão utilizada para denotar a igualdade entre o total dos recursos garantidores de um Plano de Benefícios, acrescido das contribuições futuras, e o total dos compromissos atuais e futuros desse plano. Equivalência Atuarial - expressão utilizada para denotar a igualdade entre o total dos recursos garantidores de um Plano de Benefícios, acrescido das contribuições futuras, e o total dos compromissos atuais e futuros desse plano. Estatuto - conjunto de princípios e normas que norteiam a EFPC e definem as diretrizes para os atos de seus órgãos de administração, deliberação e fiscalização. Estatuto Social - ver “Estatuto”. Exigível Atuarial - conta contábil que registra o total das Reservas Matemáticas do Plano de Benefícios. Exigível Contingencial - somatório dos valores relativos a questões de origem previdencial, assistencial, administrativa e de investimentos, oriundos de interpretações divergentes que merecerão decisões futuras, podendo vir a gerar ou não desembolso pela EFPC. Expectativa de Vida - tempo estimado de vida para uma pessoa, a partir da sua idade atual, extraído de uma tábua de sobrevivência. Extrato 1) documento enviado periodicamente a cada participante de Plano de Benefícios, contendo informações individualizadas sobre a sua participação; 2) documento disponibilizado ao participante contendo informações individualizadas sobre as condições para opção pelos institutos do Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido, Portabilidade ou Resgate. F Fator Atuarial - fator calculado com base em premissas que poderão ser de natureza financeira, biométrica e demográfica, dentre outras, com o objetivo de preservar o equilíbrio entre compromissos e obrigações recíprocas, a exemplo do cálculo de contribuições, prêmios de seguro etc. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 103 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Fator de Capacidade - fator que reflete a perda do poder aquisitivo em termos reais ocorrida nos salários ou benefícios, obtido em função do nível de inflação estimada no longo prazo e da freqüência de reajustes. Fluxo Primário - movimentações financeiras ocorridas nos programas-fim da EFPC (previdencial e assistencial) decorrentes de recebimento de contribuições e pagamento de benefícios. Fluxo Secundário - movimentações financeiras ocorridas nos programas-meio da EFPC (administrativo e de investimentos) decorrentes de aplicações dos ativos garantidores. Fundo Administrativo - aquele destinado à cobertura de despesas administrativas futuras do Plano de Benefícios. Fundo Assistencial - aquele destinado à cobertura de despesas do plano assistencial. Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - valor destinado à cobertura de riscos com probabilidade de ocorrência acima do esperado, cuja finalidade é anular ou reduzir o aumento de contribuições. Fundo de Cobertura da Oscilação de Riscos - valor destinado à cobertura de riscos decorrentes de desvios das hipóteses adotadas na avaliação atuarial, cuja finalidade é anular ou reduzir o aumento de contribuições. Fundo de Investimentos 1) registro contábil dos valores destinados à cobertura de riscos com os investimentos das EFPCs; 2) comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio, destinada à aplicação em títulos e valores mobiliários, em quaisquer outros ativos disponíveis no mercado financeiro e de capitais, ou mesmo em imóveis, direitos creditórios etc. Fundo de Pensão - ver “Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC)”. Fundo de Solvência - fundo de instituição facultativa, previsto em lei e sujeito a regulamentação, com o intuito de assegurar compromissos assumidos perante os participantes e assistidos de um Plano de Benefícios. Fundo Instituído - entidade fechada de previdência complementar criada por pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial, visando ao oferecimento de Plano de Benefícios aos seus associados. Fundo Multipatrocinado - ver “Entidade Multipatrocinada”. Fundo Previdencial - valor definido pelo atuário com o objetivo de cobertura da anti-seleção de riscos, oscilações de riscos ou mesmo para alocar recursos destinados a futuras alterações do Plano de Benefícios. G Ganhos ou Perdas Atuariais - (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) são alterações nos montantes do Passivo Atuarial ou do patrimônio do plano resultantes de modificações nas hipóteses utilizadas ou da ocorrência de eventos diferentes daqueles inicialmente previstos. Geração Atual conjunto dos participantes e assistidos do Plano de Benefícios considerados na avaliação atuarial. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 104 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Geração Futura - conjunto projetado de participantes que deverão aderir ao Plano de Benefícios nos exercícios seguintes aos da avaliação atuarial. Governança Corporativa - sistema implantado no âmbito da EFPC, consistente na adoção de princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos capazes de possibilitar o pleno cumprimento de seus objetivos. H Hipóteses Atuariais - premissas ou hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras utilizadas pelo atuário na elaboração da avaliação atuarial do Plano de Benefícios, adequadas às características do conjunto de participantes e ao respectivo Regulamento. Hipóteses Econômico-Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”. I IBA - Instituto Brasileiro de Atuária. ICSS - Instituto Cultural de Seguridade Social. Indexador do Plano - ver “Índice do Plano”. Índice do Plano - índice econômico ou financeiro utilizado para corrigir monetariamente benefícios e outros valores do Plano de Benefícios, conforme definido no respectivo Regulamento. Instituidor - pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial que oferece aos seus associados Plano de Benefícios de caráter previdenciário administrado por uma EFPC. Intervenção - regime que pode ser decretado pelo órgão fiscalizador da EFPC, quando constatada a prática de irregularidades previstas em lei que comprometam a sua solvência ou de Plano de Benefícios por ela administrado, mediante a nomeação de um interventor com plenos poderes de administração, representação e liquidação. Interventor - autoridade máxima na EFPC sob intervenção, empossada pelo órgão fiscalizador competente, com amplos poderes de administração e representação durante o regime de administração especial da entidade. J Jóia - contribuição complementar prevista no Regulamento do Plano de Benefícios, fundamentada no princípio de solidariedade contributiva e estabelecida com o objetivo de minimizar o impacto da adesão ou da alteração de dados cadastrais do participante. Juros Atuariais - ver “Taxa de Juros Atuariais”. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 105 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI L Liquidação Extrajudicial - regime que pode ser decretado pelo órgão fiscalizador da EFPC, quando constatada a inexistência de condições para o funcionamento da entidade ou a inviabilidade de sua recuperação, mediante a nomeação de liquidante com amplos poderes de administração e liquidação, com a finalidade básica de organizar o quadro geral de credores, realizar o ativo e liquidar o passivo da entidade. Liquidante - autoridade máxima na EFPC em liquidação extrajudicial, empossada pelo órgão fiscalizador competente, com amplos poderes de administração, representação e liquidação. Liquidez do Plano - existência, em dado momento, de ativos realizáveis capazes de cobrir os compromissos financeiros do Plano de Benefícios em curto prazo. M Mantido - ver “Autopatrocinado”. Manutenção Salarial - ver “Autopatrocínio”. Matriz de Controles - documento onde são registrados os processos, etapas e atividades das unidades de negócio, assim como os controles existentes e sua eficiência e eficácia, para minimizar os riscos identificados nas respectivas matrizes de riscos. É elaborada pelos gestores das áreas. Matriz de Riscos - documento onde são registrados os riscos identificados e a avaliação de seus impactos e probabilidade de ocorrência, para os processos, etapas e atividades das unidades de negócio. É elaborada pelos gestores das áreas. Meta Atuarial - ver “Meta Mínima Atuarial”. Meta Mínima Atuarial - valor mínimo esperado para o retorno de investimentos dos recursos garantidores do Plano de Benefícios, geralmente fixado como sendo a taxa de juros adotada na avaliação atuarial conjugada com o Índice do Plano. Método de Financiamento Atuarial - metodologia adotada pelo atuário para estabelecer o nível de constituição das reservas necessárias à cobertura dos benefícios estruturados no regime financeiro de capitalização, em face das características biométricas, demográficas, econômicas e financeiras dos participantes. Modalidade de Benefício Definido - ver “Benefício Definido (BD)”. Modalidade de Contribuição Definida - ver “Contribuição Definida (CD)”. Modalidade de Contribuição Variável - ver “Plano de Contribuição Variável”. Multifundo - situação que caracteriza a gestão individualizada dos investimentos de mais de um Plano de Benefícios. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 106 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Multipatrocínio - ver “Entidade Multipatrocinada”. Multiplano - ver “Entidade com Multiplano”. Mutualismo - princípio pelo qual os riscos inerentes ao Plano de Benefícios são avaliados em função da coletividade e não individualmente, gerando solidariedade entre os participantes. N Nota Técnica Atuarial (NTA) - documento técnico elaborado por atuário contendo as expressões de cálculo das provisões, reservas e fundos de natureza atuarial, contribuições e metodologia de cálculo para apuração de perdas e ganhos atuariais, de acordo com as hipóteses biométricas, demográficas, financeiras e econômicas, modalidade dos benefícios constantes do Regulamento, métodos atuariais e metodologia de cálculo. O Operação com Participantes/Assistidos - conta contábil que registra operação de mútuo (empréstimos e financiamentos) entre o Plano de Benefícios administrado pela EFPC e os participantes e assistidos dos Planos de Benefícios por ela administrados. Órgão Fiscalizador - órgão definido por lei para supervisionar, fiscalizar, coordenar, orientar e controlar as atividades das EFPCs. Órgão Regulador - órgão definido por lei para regular, normatizar e coordenar as atividades das EFPCs. Oscilação de Riscos - ver “Fundo de Cobertura da Oscilação de Riscos”. Outras Contribuições da Geração Atual (relativas à Reserva Matemática de Benefícios a Conceder, RMBAC) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes da geração atual, destinadas a financiar os benefícios relativos a essa massa. Outras Contribuições da Geração Atual (relativas à Reserva Matemática de Benefícios Concedidos, RMBC) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes ativos, destinadas a financiar os benefícios dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada. Outras Contribuições das Gerações Futuras (relativas à Reserva Matemática de Benefícios Concedidos) conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes das gerações futuras, destinadas a financiar os benefícios dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada. P Parecer Atuarial - documento elaborado pelo atuário no qual certifica o nível de reservas e situação financeiro-atuarial do plano em determinada data, expressa seus comentários técnicos a respeito dos métodos, hipóteses, dados e resultados obtidos na 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 107 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI avaliação atuarial do Plano de Benefícios, faz recomendações e expressa conclusões sobre a situação do plano ou qualquer outro assunto inerente a sua competência. Participante - pessoa física que adere ao Plano de Benefícios administrado por uma EFPC. Participante Assistido - ver “Assistido”. Participante Ativo - ver “Participante”. Participante Autofinanciado - ver “Autopatrocinado”. Participante Autopatrocinado - ver “Autopatrocinado”. Participante Mantido - ver “Autopatrocinado”. Passivo Atuarial - valor atual, calculado atuarialmente, dos compromissos presentes e futuros do Plano de Benefícios para com a sua massa de participantes na data da avaliação. Passivo do Plano - ver “Passivo Atuarial”. Patrimônio do Plano - ver “Ativo do Plano”. Patrimônio Líquido do Plano - ver “Recursos Garantidores”. Patrocinador - empresa ou grupo de empresas, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas que instituam, para seus empregados ou servidores, Plano de Benefícios de caráter previdenciário, por intermédio de EFPC. Patrocinadora - ver “Patrocinador”. Pecúlio - benefício de pagamento único a ser concedido a participante ou beneficiário que cumprir os requisitos previstos no Regulamento do Plano de Benefícios. Pedido de Inscrição - ver “Termo de Adesão”. Pensão - benefício assegurado a beneficiário na eventualidade de falecimento do participante ou assistido, consistente no pagamento de prestações continuadas, observadas as condições do Regulamento do Plano de Benefícios. Pensionista - beneficiário em gozo de pensão pelo Plano de Benefícios. Período de Diferimento (Fase de Diferimento) - período de tempo durante o qual o participante que optou pelo Benefício Proporcional Diferido aguarda o implemento dos requisitos. Permanecente - ver “Autopatrocinado”. Plano Assistencial - aquele que oferece aos seus participantes e assistidos serviços assistenciais à saúde, com custeio específico, e contabilização e patrimônio mantidos em separado em relação ao Plano de 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 108 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Benefícios. Plano BD - ver “Plano de Benefício Definido”. Plano CD - ver “Plano de Contribuição Definida”. Plano de Benefício Definido - plano em que os benefícios estão estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD). Plano de Benefício Misto - ver “Plano Misto de Benefício”. Plano de Benefícios - conjunto de regras definidoras dos benefícios de caráter previdenciário, bem como as relações jurídicas estabelecidas entre seus participantes, patrocinadores ou instituidores, comum à totalidade das pessoas que a ele aderem, e que possui independência patrimonial, contábil e financeira. Plano de Benefícios Originário - Plano de Benefícios do qual são portados os recursos financeiros que representam o direito acumulado do participante, transferidos por meio do instituto da Portabilidade para o plano receptor. Plano de Benefícios Receptor - Plano de Benefícios para o qual são portados os recursos financeiros que representam o direito acumulado do participante, transferidos do plano originário por meio do instituto da Portabilidade. Plano de Contas - codificação alfanumérica estabelecida pelo órgão regulador das EFPCs para padronizar a escrituração contábil. Plano de Contribuição Definida - plano em que os benefícios estão estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD). Plano de Contribuição Variável - modalidade de Plano de Benefícios comum às Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC). Plano de Custeio - documento elaborado, com periodicidade mínima anual, pelo atuário responsável pelo acompanhamento do Plano de Benefícios, no qual é estabelecido o nível de contribuição necessário à constituição das suas reservas garantidoras de benefícios, fundos e provisões, e à cobertura das demais despesas, em conformidade com os critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador. Plano Misto - ver “Plano Misto de Benefício”. Plano Misto de Benefício - plano em que alguns benefícios são estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD) e outros na modalidade de Contribuição Definida (CD). Plano Previdencial - ver “Plano de Benefícios”. Plano Saldado - plano em que os benefícios são do tipo benefício saldado. Política de Investimentos - documento elaborado e aprovado no âmbito da EFPC, com observância da legislação e de acordo com os compromissos atuariais do Plano de Benefícios, com o intuito de definir a 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 109 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI estratégia de alocação dos Recursos Garantidores do Plano no horizonte de no mínimo cinco anos, com revisões anuais. Portabilidade - instituto pelo qual o participante, após a cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, antes da aquisição do direito a benefício pleno e desde que cumpridos os requisitos regulamentaplares, desliga-se do Plano de Benefícios, transferindo os recursos financeiros correspondentes ao seu direito acumulado para outro plano operado por EAPC ou EFPC, desde que cumpridos os requisitos do Regulamento. Premissas Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”. Premissas Econômico-Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”. Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) - órgão de fiscalização e de supervisão das atividades das EFPCs no período compreendido entre 29 de março de 2005 e 15 de junho de 2005, vinculado ao Ministério da Previdência Social. Previdência Social - ver “Regime Geral de Previdência Social”. Programa Administrativo - aquele destinado ao gerenciamento da administração do Plano de Benefícios. Programa Assistencial - aquele destinado ao registro contábil dos fatos relativos ao Plano de Benefícios e assistencial. Programa de Investimento - aquele destinado ao gerenciamento dos recursos dos Planos de Benefícios administrados pela EFPC. Programa Previdenciário - aquele que registra a atividade precípua e de existência obrigatória em uma EFPC, destinado ao registro contábil do Plano de Benefícios. Proposta de Inscrição - ver “Termo de Adesão”. Provisão Matemática - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática do Plano de Benefícios. Provisão Matemática a Constituir (Reservas a Amortizar) - conta contábil que registra o valor da Reserva a Amortizar do Plano de Benefícios. Provisão Matemática de Benefícios a Conceder - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder do Plano de Benefícios. Provisão Matemática de Benefícios Concedidos - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática de Benefícios Concedidos do Plano de Benefícios. Provisão para Ajustes do Plano - conta contábil que registra a Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios. R 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 110 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Receitas Contingenciais - receitas decorrentes da reversão de contingências. Receitas Previdenciais - ver “Recursos Coletados”. Recursos Coletados - contribuições pagas ou devidas pelos patrocinadores, participantes e assistidos, de acordo com o Regulamento e a Nota Técnica Atuarial do Plano de Benefícios, mais os acréscimos de mora dos pagamentos em atraso. Recursos Garantidores - parcela do Ativo destinada à cobertura dos benefícios oferecidos pelo plano. Corresponde à diferença entre o Ativo do Plano e os exigíveis: operacional, financeiro, administrativo e assistencial, bem como os fundos previdencial e administrativo. Recursos Utilizados - valores pagos ou devidos a título de Benefício, Resgate ou Portabilidade, de acordo com o Regulamento do Plano de Benefícios. Regime de Previdência Complementar - regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado e operado por entidades de previdência complementar. Regime Disciplinar das EFPCs - expressão habitualmente usada para referenciar o Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, que regulamenta o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime de previdência complementar fechado e de irregularidades praticadas contra os Planos de Benefícios operados por EFPC. Regime Especial de Tributação (RET) - regime instituído pela Medida Provisória nº 2.222/01, que alterou a tributação dos rendimentos e ganhos auferidos pelos Planos de Benefícios das Entidades de Previdência Complementar em suas aplicações, e que foi revogado pela Medida Provisória nº 209, de 26/08/2004, posteriormente convertida na Lei nº 11.053, de 29/12/2004. Regime Financeiro - método técnico adotado pelo atuário para estabelecer o nível e as épocas de realização das contribuições necessárias para a cobertura dos benefícios assegurados pelo Regulamento do Plano de Benefícios. Regime Financeiro de Capitalização - regime que objetiva fixar taxas de custeio uniformes por um período de tempo capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de fundos integralmente constituídos, para garantia dos benefícios iniciados durante o mesmo período de tempo. Regime Financeiro de Repartição de Capitais de Cobertura - regime que objetiva fixar taxas de custeio capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de fundos integralmente constituídos, para garantia dos benefícios iniciados no exercício. Regime Financeiro de Repartição Simples - regime que objetiva fixar taxas de custeio capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de despesas do exercício. Regime Geral de Previdência Social - programa de natureza previdencial, de caráter obrigatório e contributivo, instituído e administrado pelo Estado e gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 111 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Regime Próprio de Previdência Social - programa de natureza previdencial, facultativo ao regime geral, baseado na Constituição Federal, que assegura aposentadoria ao servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e pensão por morte aos seus dependentes. Regime Tributário Progressivo - forma de tributação das prestações (benefícios) ou resgates pagos por Plano de Benefícios gerido por EPC e que estão sujeitos, na forma da lei, à tabela progressiva do imposto de renda na fonte, aplicável aos rendimentos do trabalho assalariado. Regime Tributário Regressivo - regime de tributação criado para o sistema de previdência complementar, facultado aos participantes de Planos de Benefícios de caráter previdenciário estruturados na modalidade de contribuição definida ou de contribuição variável, mediante opção expressa, pelo qual o benefício é tributado com base em alíquotas regressivas. Regulamento - instrumento que veicula o conjunto de normas disciplinadoras do Plano de Benefícios. Regulamento Básico - ver “Regulamento”. Regulamento do Plano de Benefícios - ver “Regulamento”. Renda Mensal Inicial (RMI) - valor da prestação mensal devida ao assistido pelo Plano de Benefícios, na data da sua concessão. Renda Vitalícia - prestação mensal paga vitaliciamente pelo Plano de Benefícios ao assistido, considerando sua sobrevivência ou de seu grupo familiar. Reserva a Amortizar - valor atual de contribuições, previstas no plano de custeio, a serem efetuadas por um período certo de tempo, objetivando gerar cobertura para encargos que não estejam cobertos pela contribuição normal. Reserva de Contingência - conta contábil que registra o valor do Superávit Técnico do Plano de Benefícios, limitada a 25% do valor da reserva matemática, com o objetivo de oferecer garantia para os benefícios do Plano de Benefícios. Reserva de Poupança - ver “Resgate”. Reserva Especial para Ajuste do Plano - ver “Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios”. Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios - conta contábil que registra o valor do Superávit Técnico do Plano de Benefícios que exceder ao valor da Reserva de Contingência, com o objetivo de ser utilizado, após 3 (três) exercícios consecutivos, na redução das contribuições ou na melhoria dos benefícios. Reserva Matemática - valor monetário que designa os compromissos da EFPC em relação a seus participantes em uma determinada data. Corresponde à soma da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder (RMBAC) e a Reserva Matemática de Benefícios Concedidos (RMBC). Reserva Matemática de Benefícios a Conceder (RMBAC) - corresponde à reserva matemática relativa aos participantes que ainda não estão recebendo benefício pelo plano. A determinação do seu valor depende do regime financeiro e do metodo de financiamento atuarial adotado para a definição do custeio do Plano de 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 112 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Benefícios. Reserva Matemática de Benefícios Concedidos (RMBC) - corresponde à reserva matemática relativa aos assistidos em gozo de benefício pelo plano. Representa o valor atual do compromisso da EFPC em relação a seus atuais assistidos, descontado o valor atual das contribuições que esses assistidos e/ou respectivo patrocinador irão recolher à EFPC. Reserva para Revisão do Plano de Benefícios - ver “Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios”. Resgate - instituto pelo qual o participante, após a cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, e antes da aquisição de direito a benefício pleno, desliga-se do Plano de Benefícios, optando por receber de volta no mínimo o valor atualizado de suas contribuições pessoais vertidas ao Plano de Benefícios, descontadas as parcelas de custeio administrativo e dos benefícios de risco. Resgate de Contribuições - ver “Resgate”. Resseguro - operação facultada às EFPCs, prevista em lei e sujeita a regulamentação, com o intuito de assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de um Plano de Benefícios. Restituição de Contribuições - ver “Resgate”. Retirada de Patrocínio (Retirada de Patrocinador) - rompimento do vínculo da empresa patrocinadora com o Plano de Benefícios, autorizado mediante processo próprio perante o órgão fiscalizador, na forma da lei. Reversão em Pensão - conversão do benefício de aposentadoria em pensão, decorrente do falecimento do participante assistido, a ser paga aos seus beneficiários, observado o disposto no Regulamento do Plano de Benefícios. Risco - possibilidade de ocorrência de perda ou de ganho em virtude de desvio na meta estabelecida, provocado por acontecimento aleatório. Risco de Contraparte - risco de um devedor ou tomador deixar de cumprir os termos de qualquer contrato com a entidade ou de outra forma deixar de cumprir o que foi acordado. Risco de Liquidez - risco de perda resultante da falta de recursos necessários ao cumprimento de uma ou mais obrigações da entidade em função do descasamento de atribuições e aplicações. Risco de Mercado - risco de que o valor de um instrumento financeiro ou de uma carteira de instrumentos financeiros se altere, em função da volatilidade das variáveis existentes no mercado, causadas por fatores adversos, políticos ou outros. Risco Legal - possibilidade de perdas decorrentes da inobservância de disposições legais, estatutárias e regulamentares e de procedimentos necessários à formalização de operações desenvolvidas, bem como da insolvência da contraparte em negócios realizados. Risco Operacional - risco de perda resultante de falhas de processos internos, de pessoas ou de sistemas 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 113 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI inadequados, ou ainda da ocorrência de eventos externos. S Salário de Benefício - ver “Salário Real de Benefício”. Salário de Contribuição - ver “Salário de Participação”. Salário de Participação - base para o cálculo de contribuição a ser vertida para o Plano de Benefícios. Salário Real de Benefício (SRB) - base para o cálculo de benefício do plano, apurada conforme determinado no Regulamento. Salário Real de Contribuição (SRC) - ver “Salário de Participação”. Saldamento - ver “Plano Saldado”. Saldo Acumulado - montante formado pela acumulação das contribuições vertidas pelo participante e/ou pelo patrocinador, acrescido da rentabilidade auferida, conforme definido no Regulamento do Plano de Benefícios, que será utilizado para o cálculo de benefício estruturado na modalidade de contribuição definida. Saldo de Conta - ver “Saldo Acumulado”. Sarbanes-Oxley (SOX) - legislação federal norte-americana que requer que a administração documente, avalie e certifique a eficácia dos controles internos das organizações, exigindo também que auditores externos certifiquem a avaliação da administração e emitam relatórios sobre suas certificações. Secretaria de Previdência Complementar (SPC) - órgão fiscalizador das EFPCs, vinculado ao Ministério da Previdência Social. Seguridade Social - conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar aos cidadãos os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, nos termos da Constituição Federal. SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) - destina-se ao registro, custódia e liquidação financeira das operações realizadas com títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional ou Banco Central, títulos estaduais e/ou municipais e depósitos interfinanceiros. SINDAPP - Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Solvência Atuarial - caracteriza-se pela cobertura das despesas projetadas pelas receitas projetadas para o mesmo lapso de tempo, a partir da data da avaliação atuarial. SPC - ver “Secretaria de Previdência Complementar”. Superávit - ver “Superávit Técnico”. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 114 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI Superávit Técnico - excedente patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano de Benefícios. Suplementação - benefício de renda continuada paga ao assistido, conforme estabelecido no Plano de Benefícios administrado por uma EFPC. T Tábuas Biométricas - instrumentos estatísticos e demográficos utilizados pelos atuários para medir, em cada idade, as probabilidades dos eventos de morte, sobrevivência, morbidez e invalidez de determinado grupo de pessoas vinculadas a um Plano de Benefícios. Tábua de Mortalidade - ver “Tábuas Biométricas”. Tábua de Sobrevivência - ver “Tábuas Biométricas”. Taxa de Administração - percentual a ser aplicado sobre um valor-base, conforme definido nos regulamentos e respectivos planos de custeio, que resulta em valor destinado à cobertura das despesas decorrentes da administração dos Planos de Benefícios de uma EFPC. Taxa de Desconto - ver “Taxa de Juros Atuariais”. Taxa de Juros Atuariais - hipótese utilizada na avaliação atuarial destinada a projetar o comportamento, a longo prazo, dos retornos dos investimentos dos recursos garantidores, excluído o efeito da inflação, e também para determinar o valor atual de qualquer compromisso diferido do Plano de Benefícios. Taxa Esperada para Retorno dos Investimentos - ver “Taxa de Juros Atuariais”. Taxa Real de Juros - taxa de juros equivalente ao crescimento dos ativos do Plano de Benefícios decorrente do retorno dos investimentos, apurada em um determinado período, descontado o efeito da inflação. Termo de Adesão - instrumento que formaliza o estabelecimento da relação contratual entre o Plano de Benefícios e os seus participantes, vinculando-os aos dispositivos do respectivo Regulamento. Termo de Inscrição - ver “Termo de Adesão”. Termo de Opção - documento por meio do qual se manifesta a vontade do participante, assistido ou beneficiário perante a EFPC, em determinadas circunstâncias previstas na legislação ou no Regulamento do Plano de Benefícios. Termo de Portabilidade - documento que formaliza a transferência dos recursos correspondentes ao direito acumulado do participante entre entidades de previdência complementar, pelo exercício da Portabilidade. Transferências Interprogramas - conta contábil utilizada para identificação da movimentação de recursos e da apuração de resultados dos programas previdencial, assistencial, administrativo e de investimentos. Transformação em Pensão - ver “Reversão em Pensão”. 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 115 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI U Unifundo - situação que caracteriza a gestão compartilhada dos investimentos de mais de um Plano de Benefícios. V Valor Atual - valor financeiro apurado em uma determinada data, obtido pela aplicação da taxa de desconto (baseada na taxa de juros) sobre um fluxo futuro de um valor ou uma série de valores. Valor Atual das Contribuições Futuras - expressão habitualmente utilizada para designar o valor atual do fluxo projetado das contribuições futuras que ingressarão no Plano de Benefícios, calculado atuarialmente, considerando as hipóteses biométricas e econômicas utilizadas, apurado na data da avaliação atuarial. Valor Atual dos Benefícios - expressão habitualmente utilizada para designar o valor atual do fluxo projetado dos benefícios futuros a serem pagos aos participantes do Plano de Benefícios, calculado atuarialmente, considerando as hipóteses biométricase econômicas utilizadas, apurado na data da avaliação atuarial. Valor Presente - ver “Valor Atual”. Valor Presente das Contribuições Futuras - ver “Valor Atual das Contribuições Futuras”. Valor Presente dos Benefícios - ver “Valor Atual dos Benefícios”. Vesting - ver “Benefício Proporcional Diferido. DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA – ICSS / ABRAPP 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 116 Relatório Anual de Informações 2013 - RAI EXPEDIENTE Conselho Deliberativo Paulo Mendonça Junior (Presidente) Juliano Couto Gondim Naves Bruno de Mello Anacleto Rodarte Andrade Eunides Maria Leite Chaves Fernando da Silva Rodrigues Thadeu Ernesto Senna Portella Conselho Fiscal Antônio Nelson Mori (Presidente) Mauro Roberto Simião Antonio Carlos Melo da Silva Marcos Benjamin da Silva Diretoria Executiva Diretor-Presidente - André Luis Azevedo Guedes Diretor de Investimentos - Eloir Cogliatti Diretora de Administração - Katia Cristina da Costa Muniz Diretor de Seguridade - Silvio Michelutti de Aguiar Relatório Anual de Informações (RAI) 2013 Versão on-line para os participantes e assistidos. Coordenação: Gerência de Comunicação e Relações Institucionais (Gecom) Edição e projeto gráfico: Monte Castelo Ideias Rua Fernandes Guimarães, 35 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22.290-000 Tel.: (21) 3289-1400 Fax Geral:(21) 3289-1481 Serviço de Atendimento ao Participante (SAP): 0800-721 10 10 [email protected] 2014 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 117