ILOSOFIA & IÊNCIAS UMANAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA – 19 NSTITUTO DE 1o. Semestre de 2009 DISCIPLINA CÓDIGO / TURMA NOME HH767 A TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA LXVII HZ564A Tópicos Especiais em Antropologia V PRÉ-REQUISITOS HH183/ AA200 CARGA HORÁRIA: (Nº DE HORAS POR SEMANA) TEORIA 02 PRÁTICA 02 ATIVIDADE À DISTÂNCIA: LABORATÓRIO 00 ORIENTAÇÃO 02 HORAS AULA EM SALA 04 ESTUDO 00 CRÉDITOS: 06 HORÁRIO: 3ª f. 14h00 às 18h00 PROFESSOR (A) RESPONSÁVEL CONTATO: Marta Denise da Rosa Jardim [email protected] PED: A ( ) B( ) ou C ( ) PAD EMENTA Esta disciplina terá seu programa definido em função das pesquisas que se realizam no Departamento de História e das discussões prévias entre alunos e professores. PROGRAMA Entre o final do século XVIII e inicio do XIX no sul da África uma serie de transformações econômicas e políticas redesenham o jogo político e estabelecem as bases para a nova sociedade urbana que vai emergir constituindo, em Moçambique, o Estado Colonial Português e em South Africa, o Regime do Apartheid. Antes da descoberta do diamante indianos na condição de intendureds são trazidos para as servirem colonos brancos em plantações de cana de açúcar (e outras atividades) em Kwa Zulu Natal. Com a descoberta dos diamantes, natives do que esta se constituindo como as fronteiras do atual Moçambique, vão para South Africa trabalhar na extração de diamantes. Também em função desta extração indianos do norte de Moçambique e costa oriental africana e da India descem ate Lourenço Marques para consolidar a rede urbana de comercio em torno da nova riqueza em circulação. Estas movimentações acontecem em associação com a consolidação dos portos de Lourenço Marques e Inhambane e com a construção do porto de Durban e todos estes portos são ativados em relação aos caminhos de ferro. Barcos e trens carregam homens, mulheres e tecidos. Os tecidos vendidos por comerciantes indianos casam homens e mulheres classificadas como africanos. E com o dinheiro que os comerciantes indianos angariam com a venda das capulanas compram saris para seu casamento. Através do estudo de dois processos migratórios que se intercruzam em casamentos e compra de tecidos – a migração de populações de origem Indiana para Mocambique e South Africa e a migração de moçambicanos para South Africa – pretende-se sensibilizar os alunos para o estudo do contexto antropológico e histórico da África meridional. PLANO DE DESENVOLVIMENTO Aula 1: Apresentação do Programa . Filme: Tsotsi, (Filme de produção sul africana, de Gavin Hood, 2005). Debate sobre o contexto sul africano (região). Levantamento de questões. Aula 2: Pereira Leite: Diáspora Indiana em Moçambique (Economia Global e Gestao. EdAEDISPC, 1996) . Aula 3: Newit, M. Cap. 10 da Historia de Moçambique (1995) Aula 4: Cap 1 do livro: Enterprise and Exploitation in a Victoria Colony: aspects of the Economic and Social History, Edited by Guest, Bill and Sellers, John. Aula 5. Capitulo 1 de Espíritos Vivos Tradições Modernas de Alcinda Honwana e capitulo 2 do Segundo volume da Historia de Mocambique Aula 6: Almeida, P. Historia dos Caminhos de Ferro de Moçambique, capXII: Porto e Caminho de Ferro de Inhambane Aula 7: Parte 1 do Mineiro Moçambicano Aula 8: Parte 2 do Mineiro Moçambicano Aula 9: Capitulo 2 de History of Indian in Natal, by Palmer, Mabel Aula 10: Artigo de Zamparoni: “Monhes, baneanes, chinas e afromaometanos: colonialismo e racismo em Lourenco Marques. Mocambique: 1890-1940 (Lusotopie:2000) e Pereira Leite e Khouri: Indians in the press in Mozambique: 1890-1940 (texto eletrônico) Aula 11: ) Seminário de debates. Apresentação de síntese sobre as questões levantadas no primeiro dia de aula e respostas encontradas pelos alunos no decorrer das dez primeiras aulas Aula 12: Capitulo 11 de Inside Indenture: A South African Story, 1860-1914, de Ashwin Desai e Goolam Vahed (Madiba Publishers, 2007) Aula 13: Capitulo 2 de An Africain burgeoise: race, class and politicy in South Africain de Leo Kuper (1957) Aula 14: Estudo de dois textos e Adam Kuper sobre a antropologia sul africana (capitulo 2 de South Africa and the anthropologist Routhledge) e …. In Neiburg… Capitulo 1 de Hilda Kuper: Social anthropology as study of culture contact, 1945. Aula 15: Artigo de Marta Jardim: Capulana para lobolo e sari para dote: um estudo da reprodução da família entre Diu, Inhambane e o Transvaal Aula 16: Prova Final BIBLIOGRAFIA Almeida, P. Historia dos Caminhos de Ferro de Moçambique, capXII: Porto e Caminho de Ferro de Inhambane Bagnol, Bridgite, 2008: Lovolo e espíritos no Sul de Moçambique Análise Social, Vol. XLIII (2.º), (n.º 187), pp. 251-272 Covane, Luis Antonio, 1989: As relações económicas entre Moçambique e a África do Sul, 1850-1964: acordos e regulamentos principais. Estudos 6, Arquivo Histórico de Moçambique Desai, Ashwin and Vahed, Gonlam: 2007: Inside Indenture: A South African Story, 18601914, de Ashwin Desai e Goolam Vahed (Madiba Publishers. First, Ruth: Mineiro Moçambicano Guest, Bill and Sellers John (edit.): 1985, Enterprise and Exploitation in a Victorian Colony: aspects of the Economic and Social History of Colonia Natal. University of Natal Press, Pietermaritzburg. Primeiro capítulo Honwana, Alcina: Espíritos Mortos, tradições vivas Kuper, Leo: (1957)An Africain burgeoise: race, class and politicy in South Africain de Macagno, Lourenzo: Newit, Marlin: 1995: “Moçambique e a criação do estado coloniale a Emigração de mão de obra para África do Sul e Rodésia. Capts: 15 e 18” História de Moçambique. Publicações Euro-América. Odendaal, A. Black Protest Politics in South Africa to 1912 Pereira Leite:1996 Diáspora Indiana em Moçambique in: Economia Global e Gestao. EdAEDISPC. Ross, R. A concise History of South Africa – Serra, Carlos (direção): 2000 (1982): História de Moçambique. Volume1. Livraria Universitária, Maputo Williams, J. A. From the South African Past - Narratives, Documents, and Debates. Zamparoni: “Monhes, baneanes, chinas e afromaometanos: colonialismo e racismo em Lourenco Marques. Mocambique: 1890-1940 (Lusotopie:2000) Pereira Leite e Khouri: Indians in the press in Mozambique: 1890-1940. FORMAS DE AVALIAÇÃO Resenha de um dos textos estudados e Prova final com consulta do material estudado no semestre. HORÁRIO DE ATENDIMENTO A ALUNOS Terças feiras pela manha