Cinética Microbiana Sacarose Hidrólise Glicose Piruvato Produtos de Fermentação ( lactato, álcoois, ácidos, etc.) 6 ATP 8 ATP 30 ATP Ciclo de Krebs Respiração Anaeróbia (CO2, SO42-, NO3-) CO2 O2 Respiração Aeróbia Figura 1: Esquema simplificado de processos aeróbios e anaeróbios • Processos aeróbios: oxigênio como aceptor final de elétrons; • Processos anaeróbios: • Fermentativos: Utilizam produtos da degradação do substrato. Rendimento Energético Processos aeróbios > Processos anaeróbios BALANÇO ENERGÉTICO NA RESPIRAÇÃO Calor 212 kcal (56%) O2 100g de Açúcar 264g de CO2 47g Biomassa 380 kcal (100%) 108 g de H 2O ATP 168 kcal (44%) 38 ATP BALANÇO ENERGÉTICO NA FERMENTAÇÃO Calor 380 kcal (4,6%) 100g de Açúcar 51,1g de Álcool 380 kcal (100%) 380 kcal 48,9g de CO2 (100%) ATP 9 kcal 1-5 g de Biomassa (2,4%) 2 ATP Estudo Cinético Processo obedece ao princípio de conservação da matéria CWHXOYNZ+aO2+bHgOhNi Substrato cCHjOkN1+dCO2+eH2O+fCmHpOqNr Fonte de Nitrogênio Elementos minerais: Fósforo, enxofre, cobre, cácio, etc. Síntese Manutenção Estudo Cinético Processo obedece ao princípio de conservação da matéria CWHXOYNZ+aO2+bHgOhNi cCHjOkN1+dCO2+eH2O+fCmHpOqNr Carbono: w=c+d+fm Hidrogênio: x+bg=cj+2e+fp Oxigênio: y+2a+bh=ck+2d+e+fg Nitrogênio: z+bi=cl+fr A composição da fonte de carbono, em principio é conhecida; A composição da média da biomassa, também é conhecida; Portanto resultam: quatro equações seis incógnitas Como prosseguir? Quando se pretende produzir biomassa o número de incógnitas se reduz a cinco; O quociente d/a=quociente respiratório é um dado experimental; Assim o sistema com quatro equações permite determinar os coeficientes estequíométricos a, b, c, d, e Estudo Cinético Processo obedece ao princípio de conservação da matéria CWHXOYNZ+aO2+bHgOhNi Substrato cCHjOkN1+dCO2+eH2O+fCmHpOqNr Fonte de Nitrogênio Elementos minerais: Fósforo, enxofre, cobre, cácio, etc. Síntese Manutenção ESTEQUIOMETRIA • GRAU DE REDUÇÃO: número de moles de eltrons disponíveis por átomo grama de carbono para serem transferidos para o oxigênio Considera-se H, como unidade de potencial de redox; (C, O, N, S, P) = (+4, -2, -3, 6, 5) Define-se um composto neutro para cada elemento: Carbono: (CO2) Oxigênio: (H2O) Nitrogênio:(NH3) Enxofre: H2SO4 Fósforo: H3PO4 O grau de redução da fonte de carbono da biomassa e do produto pode ser calculado por: ys=(4w+x-2y-3z)/w yb=4+j-2k-3l yp=(4m+p-2q-3r)/m Métodos para avaliação de crescimento de microrganismos Fisiologia do microrganismo! Métodos Diretos • Determinação da concentração celular • Contagem no microscópio; • Contagens com cultura; • Contagem eletrônica. Não se aplicam a m.o. filamentosos Figura 2: Contagem em Câmara de Neubauer Figura 3: Contagem de Células Viáveis em placas • Determinação da biomassa microbiana • Matéria seca; • Medidas óticas. Figura 4: Separação de células por filtração Métodos Indiretos • Constituintes celulares (ATP, DNA, NADH); • Dosagem de elementos do meio de cultura (substrato, consumo de O2, propriedades reológicas do meio de cultura, entre outros. Processo Fermentativo Microrganismo Nutrientes Preparo do meio Preparo do inóculo Esterilização do meio Fermentador Ar Esterilização do ar Controles Recuperação do produto Produto Resíduo Tratamento de efluente Figura 5: Etapas de um processo fermentativo Obtenção de uma curva de crescimento para um M.O. Figura 6: Processo para obtenção de uma curva de crescimento Concentração (g/L) Biomassa Produto Substrato Tempo de Cultivo (h) Figura 7 : Curvas de crescimento de biomassa, consumo de substrato e formação produto Curva de crescimento Condições favoráveis ao microrganismo Figura 8: Curva típica de crescimento bacteriano • Fase lag • Rearranjo do sistema enzimático (síntese de enzimas); • Traumas físicos (choque térmico, radiação, entre outros); • Traumas químicos (produtos tóxicos, meio de cultura). Não há variação da concentração de biomassa no tempo, portanto: X cte Xo Xo = concentração celular no tempo t =0 • Fase log ou exponencial • • Células plenamente adaptadas; • Velocidades de crescimento elevadas; • Consumo de substrato; • Interesse prático. • Fase de redução de velocidade • Diminuição da concentração de substrato limitante; • Acúmulo de produto(s) no meio • Fase estacionária • Término do substrato limitante; • Acúmulo de produtos tóxicos; • Concentração celular constante em seu valor máximo. • Fase de declínio • Redução do crescimento celular; • Consumo de material intracelular (lise). Dispondo de um conjunto de dados experimentais de X, S e P em função do tempo tem-se: dx ds dp x ; s ; p dt dt dt Crescimento Consumo Formação Não são os melhores parâmetros para se avaliar o estado em que se encontram o sistema. Velocidades específicas: 1 dX X dt • Crescimento: • Consumo de substrato: • Formação de produto: 1 dS s X dt 1 dP p X dt Distribuindo os dados da fase coordenadas semilogarítmicas, tem-se: d ln( X ) 1 dX dt X dt exponencial em Como essa fase tem a distribuição de uma reta a velocidade específica de crescimento é constante e máxima. log X log X 0i m (t ti ) X0i= Concentração celular no instante de início da fase exponencial Rearranjando a equação anterior: X X 0i e m (t ti) Ou, re-escrevendo de outra forma, tem-se: ln X ln X 0i m t Assim, pode-se obter o tempo de duplicação da biomassa, onde X=2X0i: Tdup ln 2 m Fator de conversão de substrato a células YX / S X X0 S0 S X0= Concentração celular inicial X= Concentração celular no instante t S0= Concentração inicial do substrato S= Concentração residual do substrato no instante t. Este parâmetro é importante para a determinação de X em cultivo de fungos filamentosos e em processos de tratamento de efluentes. O fator de conversão pode ser obtido também através de: YX / S S Coeficiente de Manutenção S mS Y 'X / S Velocidade específica de consumo de substrato para manutenção da viabilidade celular Produtividade XF X0 P TF X0= Biomassa inicial; XF= Biomassa final; TF= Tempo total de cultivo.