O que é o CME? Segundo a RDC 15, a CME é classificada como: Unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde. “A CME é uma unidade nobre do hospital responsável pelo processamento de produtos para a saúde indispensável no controle da infecção hospitalar.” A ESTERILIZAÇÃO Como ciência, a Esterilização possui menos de 200 anos. Com a descoberta da bactéria e a busca da Morte Microbiana muito se evoluiu no campo microbiano e consequentemente no processo de esterilização. O que fazemos para atender este Complexo Hospitalar com qualidade, garantindo que todos os processos sejam validados, visando atender nossos clientes com absoluta segurança? A CME atende: UI´s 18 262 Leitos UTI´s 4 Ambulatórios 45 Leitos 12 Total de 398 leitos Selos de Qualidade Centro Cirúrgico 14 S.O com média de 1.000 cirurgias/mês Emergência 31 Leitos Avaliação Sistemática e documentada Estrutura Processo de Trabalho Controle da Infecção Hospitalar Resultados das etapas do processo Inicialmente mapeamos todas as etapas do processo. Gerenciamento dos processos; Identificação dos riscos; Gestão dos Riscos – Análise de Modo e de Efeito de Falha (FMEA) CME Início RISCO: Receber o material de forma inadequada. 1. Colaborador do expurgo do CME recebe materiais das UI’s, UTI’s, CC, RA, CQT, ambulatório, Emergência Pediátrica. A área do expurgo da CME recebe os materiais dos departamentos. S RISCO: Envio de material preparado de forma inadequada / incompleto. RISCO: Exposição do colaborador ao produto químico e biológico. 2. Envia material para empresa terceira realizar esterilização. 3. OBS: Para desinfecção de alto nível de endoscópios. Recebimento de materiais consignados de empresas cadastradas para procedimentos agendados, onde farmácia emite nota do material utilizado e realiza cobrança. N 1.1. Material delicado termossensível? S N 5.1. Material é respiratório ou instrumental? 6. Material respiratório Submetido ao processo de termodesinfecção de alto nível. 7. Instrumental submetido ao processo de lavagem manual ou mecânica. RISCO: Falha no processo de limpeza e do equipamento. 4. Empresa terceira realiza esterilização em Óxido de Etileno. RISCO: Acidente com material biológico. RISCO: Materiais com sujidade. RISCO: Materiais sem funcionalidade. RISCO: Recebimento de material com processo de forma inadequada. 5. Recebe, confere e separa o material após esterilizado e entrega aos setores. RISCO: Inspeção inadequada dos materiais. 8. Área de preparo recebe materiais e instrumentais para inspeção e embalagem com integrador (quando necessário). RISCO: Ausência de integrador / Identificação incorreta dos materiais / materiais sujos / sem funcionalidade. Indicadores Controlados pela CME • • • • • • • % de satisfação do cliente interno; Índice de absenteísmo; Índice de turnover; Reprocessamento interno; Tempo de utilização das máquinas; Número de perdas de instrumentais; % de conformidade na entrega de materiais consignados; • % de conformidade na devolução de materiais consignados. Indicadores Gerenciais/Custos CME/DESEMPENHO/2013 Janeiro Fevereiro Março Total Média Total Média Total Média Ciclos Autoclave 1 146 5,214286 163 5,821429 153 5,1 28,6333 Caixas Esterilizadas Autoclave 1 947 33,82143 963 32,1 859 3 303,333 Material Avulso Autoclave 1 8093 289,0357 8953 319,75 9100 3 5,16666 Nº Ciclos Autoclave 2 141 5,035714 113 4,035714 155 7 21,9333 Caixas Esterilizadas Autoclave 2 591 21,10714 502 17,92857 658 3 228,966 Material Avulso Autoclave 2 7125 229,8387 5695 183,7097 6869 7 2,73333 Nº Ciclos Statim 93 3 138 4,451613 82 3 Statim - material contaminado Statim - otimização do procedimento 10 0,322581 1 0,032258 0 83 2,677419 137 4,419355 82 0 2,73333 3 Abril Total Média 144 4,8 35,3666 1061 7 308,966 9269 7 6,43333 193 3 909 30,3 9051 5 301,7 3,96666 7 0,16666 7 114 3,8 119 CME/CUSTOS/2013 Janeiro Fevereiro Total Média Total Média Integradores químicos - autoclaves 1 40,3333 40,3571 e2 1210 3 1130 4 8,41935 8,12903 Integradores químicos - statim 261 5 252 2 Integradores biológicos - autoclaves 2,36666 2,46428 1e2 71 7 69 6 3,67741 3,82142 Integradores biológicos - Statim 114 9 107 9 1,73333 Bowie Dick - autoclaves 1 e 2 52 3 49 1,75 281,935 225,806 Wraps - todos os tamanhos 8.740 5 7.000 5 0,67741 0,74193 Campo fenestrado 21 9 23 5 193,548 206,451 Forro Absorvivel 6.000 4 6.400 6 0,64516 0,74193 Endozime - GL 4 litros 20 1 23 5 245,161 14.70 474,193 Envelopes - todos os tamanhos 7.600 3 0 5 * Não definido valor da média Março Total Média 41,2903 1280 2 8,51612 264 9 2,54838 79 7 3,61290 112 3 1,67741 52 9 9800 316,129 0,87096 27 8 258,064 8000 5 0,87096 27 8 525,806 16300 5 Abril Total Média 46,9354 1455 8 8,80645 273 2 3,06451 95 6 3,74193 116 5 1,61290 50 3 358,064 11100 5 0,80645 25 2 270,967 8400 7 1,09677 34 4 509,677 15800 4 Monitoramento Químico Teste de Bowie & Dick Finalidade do teste: monitoramento diário do sistema de pré vácuo em autoclaves a vapor com bomba de vácuo. Monitoramento Químico Os Integradores Classe 6 são utilizados em ciclos de esterilização a vapor, a fim de monitorar todos os parâmetros que podem afetar o processo de esterilização Monitoramento Biológico Teste Desafio O teste desafio é realizado no segundo ciclo do dia e nas cargas onde houver próteses e órteses. Validação Anual dos Equipamentos e dos Processos Para ser considerado adequado para uso, o equipamento deve ter a instalação qualificada, cumprindo todas as funções previamente preconizadas pelo fabricante (NBR ISO 11.134) Documento da Validação Anual Documento da Manutenção Preventiva Mensal Além de assegurar o desempenho adequado, a rotina de manutenção aumenta a vida útil do equipamento Statim Secadora para Traquéias Lupa para inspeção da limpeza dos instrumentais Uso da Pistola de Ar/Água na limpeza de canulados Além das validações e preventivas, nós realizamos testes de monitoramento: Limpeza do instrumental; Funcionalidade das ultrassônicas e termodesinfectoras; Avaliação do processo de selagem; Teste de Monitoramento de Limpeza dos instrumentais É um teste simples para detecção de resíduos de proteína originários de sangue e tecidos humanos. Teste de monitoramento de funcionalidade – Ultrassônica Valisafe CEI Impresso para registro do resultado Teste de monitoramento de funcionalidade – Termodesinfectora Valisafe CEI Teste de Selagem É um método indicativo para avaliação dos processos de selagem. Sistema de Documentação Permite a rastreabilidade dos materiais avulsos, com dupla etiqueta e indicador de processo de esterilização. O uso do sistema de etiquetagem permite documentar: • Data do processo • Data de validade • Número da autoclave • Número do operador • Número do ciclo (Lote) Nós também nos preocupamos com... Possuímos sistema de osmose reversa e filtros em todos os equipamentos. Utilizamos a osmose não só para o enxágue do material, mas para todo o processo de limpeza dos mesmos. Qualidade da água utilizada na CME Limpeza das Caixas D´água Análise da Potabilidade da água Qualidade do Ar no arsenal da CME •Limpeza das Grelhas - Cronograma Troca dos Filtros de Ar quinzenalmente Controle de temperatura, umidade e qualidade do ar do arsenal. Certificado de qualidade do Ar no Arsenal Visita técnica A cada 2 anos realizamos um cronograma de visitas técnica aos nossos prestadores de serviço e empresas fornecedoras de materiais consignados. Conferência dos Materiais pós-cirúrgico, em Sala Operatória Recursos Humanos Não podemos esquecer dos nossos colaboradores que deverão ser valorizados, treinados constantemente e incentivados para que possam desenvolver seu potencial. Tudo isso alinhado ao Trabalho em Equipe!!! “ EXISTEM DOIS JEITOS DE VIVER: ACOMODAR-SE OU OUSAR. Quando lutamos por idéias nas quais acreditamos nasce daí um sentimento de dignidade de ser alguém que faz a diferença.” Roberto Shinyashik Bibliografia CALICCHIO, L. G., et al..Práticas Recomendadas – Sociedade Brasileira de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 4.ed. São Paulo: Congraf, 2007; LAUS, A. M., et al.. Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde – Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. 1.ed. São Paulo, 1998 LUQUETA, G. R..Conceitos Básicos de Desinfecção, Esterilização e Qualificação. 1.ed. São Paulo: Baumer S.A, 2005/06; Graziano, K.U. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. 1 ed. Baruer, 2011 Resolução – RDC nº15, de 15 de março de 2012. OBRIGADO! Maria Gorete C. P. Alves Enfermeira Centro de Material Esterilizado – Hospital A.C. Camargo Cancer Center Roseli Garrido Amaral Enfermeira Centro de Material Esterilizado – Hospital A.C. Camargo Cancer Center Erika Bianca da Costa Enfermeira Centro de Material Esterilizado – Hospital A.C. Camargo Cancer Center Marina Sayuri Yoshimoto Enfermeira Centro de Material Esterilizado – Hospital A.C. Camargo Cancer Center Contatos: 2189-5000 / Ramal 5033 (Matriz) e 6812 (Torre Tamandaré)