28/08/2012
Prof. Paulo Cesar C. Rodrigues
E‐mail: [email protected]
Administração I
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Processo Administrativo
 Planejamento
 Inclui definir metas, estabelecer a estratégia e desenvolver
planos para coordenar as atividades.
 Exemplo:
 Por que planejar? Quando se achavam numa bifurcação
da estrada, Alice perguntou ao Gato qual direção seguir, e
ouviu outra pergunta: “Para onde você quer ir?” Quando
Alice falou que não importava, o Gato respondeu
apropriadamente, “Então qualquer das estradas a levará
até lá”.
 Para as organizações a analogia é pertinente. Sem saber
para onde se pretende que a organização vá, “chegar lá”
pode ser impossível.
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Processo Administrativo
 Organização
 Inclui determinar quais tarefas devem ser feitas, quem as
fará, como elas serão agrupadas, quem se reportará a
quem e onde se deverão tomar decisões.
 Por que organizar?

Nós organizamos com o propósito de alcançar metas e
objetivos.
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Processo Administrativo
 Liderança
 Inclui motivar os funcionários, dirigir as atividades de
outras pessoas, selecionar o canal de comunicação mais
eficiente e solucionar conflitos.
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Processo Administrativo
Nem todos os líderes são gerentes e nem todos os gerentes são líderes.”
 Gerentes
 Pessoas cuja influência sobre os outros limita‐se à autoridade administrativa designada de seus postos para recompensar e punir.
 Líderes
 Pessoas com poder administrativo e pessoal que podem influenciar outras a executar ações além daquelas que poderiam ser determinadas unicamente pela autoridade (posição) formal dessas pessoas.
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Processo Administrativo
 Controle
 O processo de monitorar o desempenho, compará‐lo com as
metas e corrigir quaisquer desvios significativos.
 O processo de monitoramento das atividades para garantir
que sejam executadas de acordo com o planejado e corrigir
quaisquer desvios significativos.
 Um sistema de controle eficaz assegura que as atividades
sejam concluídas de tal maneira que acarrete a realização
das metas da organização.
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Tipos de controle
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História das empresas
 Dividida em seis fases:






Fase artesanal;
Fase da transição do artesanato à industrialização;
Fase do desenvolvimento industrial;
Fase do gigantismo industrial;
Fase moderna;
Fase da incerteza.
 Dividida em três ênfases:
 Ênfase nas tarefas

Administração científica
 Ênfase na estrutura organizacional




Teoria Clássica
Teoria Neoclássica
Teoria da Burocracia
Teoria estruturalista
 Ênfase nas pessoas



Escola das relações humanas
Teoria do comportamento organizacional
Teoria do desenvolvimento organizacional
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As seis fases da história das empresas
1ª
Fase artesanal
Antiguidade até a
pré-Revolução
Industrial
Até 1780
2ª
Fase da transição
para a
industrialização
1ª Revolução
Industrial
1780 a 1860
3ª
Fase do
desenvolvimento
industrial
Após a 2ª Revolução
Industrial
1860 a 1914
4ª
Fase do gigantismo
industrial
Entre as duas
Grandes Guerras
Mundiais
1914 a 1945
5ª
Fase moderna
Pós-guerra até a
atualidade
1945 a 1980
6ª
Fase da incerteza
Momento atual
Após 1980
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Antecedentes históricos
 O trabalho na era Feudal
 O capitalismo e a revolução industrial
 Forças que possibilitaram o desenvolvimento do comércio e da produção
manufatureira
 Crescimento da produtividade agrícola e o aperfeiçoamento tecnológico;
 Crescimento populacional;
 Migração do homem para os centros urbanos;
 Desenvolvimento da produção manufatureira;
 A invenção da máquina a vapor e impulsionamento do capitalismo;
 A revolução Industrial e o surgimento de teorias para a organização das
indústrias;
 A busca pelo lucro e a exploração dos trabalhos;
 Reação dos trabalhadores – resposta dos patrões;
 O surgimento das idéias organizacionais;
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1ª Fase artesanal
O
regime de produção é fundamentado no
artesanato rudimentar nas pequenas oficinas e na
mão‐de‐obra intensiva e não qualificada na
agricultura.
 Há um predomínio de pequenas oficinas, granjas e
agricultura, com base no trabalho escravo, com
ferramentas toscas.
 Há resquícios ainda do feudalismo, e o sistema
comercial é baseado na antiga tradição das trocas
locais.
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2ª Fase da transição do artesanato à industrialização
 É a nascente fase da industrialização,
da mecanização das oficinas e da
agricultura.
 Agricultura:
 Descaroçador
(1792)
de
algodão
 Mecanização das oficinas:
 Máquina de fiar (1767)
 Tear hidráulico (1769)
 Tear mecânico (1785)
 Dois grandes expoentes são o carvão
(fonte básica de energia) e o ferro
(material básico).
 Os transportes:
 Máquina a vapor e da aplicação da
força motriz do vapor à produção : as
oficinas mecanizadas transformam‐
se lentamente em fábricas e usinas
dotadas de enormes e pesadas
máquinas, que passam a substituir o
esforço muscular humano.
 Navegação a vapor (1807)
 Locomotiva a vapor
 Estradas de ferro
 Comunicação:
 Telégrafo elétrico (em 1835)
 Selo postal ( em 1840)
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6ª Fase da incerteza
 Carregada
de
desafios,
dificuldades, ameaças, coações,
contingências, restrições e toda
sorte adversidades para as
empresas.
 É a fase em que o ambiente
externo se caracteriza por uma
complexidade e mutabilidade
que as empresas não conseguem
decifrar
e
interpretar
adequadamente. Assim, ocorre a
incerteza por parte das empresas
em relação aquilo que esta
ocorrendo em um futuro
próximo ou remoto.
 Nesta fase, as empresas lutam
com escassez de recursos,
dificuldades na colocação dos
seus produtos ou serviços,
acirrada
concorrência,
dificuldade em entender as
relações do mercado e as ações
dos concorrentes.
 A maneira tradicional de
administrar e de fazer as coisas
como elas sempre foram feitas
no passado não proporcionará os
resultados adequados. Tudo
mudou. E a administração
também
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Principais enfoques da administração
Teoria geral da administração
Enfoque técnico
Escola clássica
Taylor
Enfoque comportamental
Enfoque sistêmico
Diferenças
individuais
Pensamento
sistêmico
Liderança
Estratégia
Motivação
Ética
Cultura e clima
Reengenharia
Parte da Teoria
das Organizações
Qualidade total
Fayol
Weber
Henry Ford
Escolas da qualidade
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Ênfase nas tarefas
Administração científica
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Ênfase
Tarefas
Estrutura
Pessoas
Teorias administrativas
Principais enfoques
Administração científica
Racionalização do trabalho no nível operacional
Teoria clássica
Teoria neoclássica
Organização Formal;
Princípios gerais da Administração;
Funções do Administrador.
Teoria da burocracia
Organização Formal Burocrática;
Racionalidade Organizacional;
Teoria estruturalista
Múltipla abordagem:
Organização formal e informal;
Análise intra-organizacional e análise interorganizacional;
Teoria das relações
humanas
Organização informal;
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de
grupo;
Teoria do comportamento
Organizacional
Estilos de Administração;
Teoria das decisões;
Integração dos objetivos organizacionais e
individuais;
Teoria do desenvolvimento
Organizacional
Mudança organizacional planejada;
Abordagem de sistema aberto;
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Ênfase nas tarefas
 Administração Científica:
 Taylor tinha como preocupação principal tentar eliminar o fantasma
do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e
elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e
técnicas da engenharia industrial.
 Até então, a escolha do método de trabalho era confiada ao próprio
operário que se baseava na sua própria experiência pessoal anterior
para definir como iria realizar as suas tarefas. Isso fazia com que as
industrias americanas revelassem uma profunda disparidade de
métodos de trabalho, pois cada operário tinha o seu esquema pessoal
de trabalho, o que dificultava a supervisão, o controle e a padronização
de utensílios e ferramentas de trabalho.
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Ênfase nas tarefas (continuação)
 Taylor procurou tirar do operário o direito de escolher a sua
maneira pessoal de executar a tarefa para impor‐lhe um
método planejado e estudado por um profissional
especializado no planejamento das tarefas.
 Essa administração das tarefas se assentava na organização
racional do trabalho do operário que procurava localizar o
método pelo qual o operário poderia se tornar eficiente.
 Quatro princípios alicerçavam a Administração Científica:
 Princípio do Planejamento;
 Princípio de preparo;
 Princípio do controle; e
 Princípio da execução.
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Ênfase nas tarefas (continuação)
 Princípio do Planejamento: substituir no trabalho o critério individual do
operário, a improvisação e a atuação empírica‐prática, pelos métodos
baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela
ciência, por meio do planejamento do método.
 Princípio de Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo
com suas aptidões, prepará‐los e treiná‐los para produzirem mais e melhor,
de acordo com o método planejado. Além do preparo da mão‐de‐obra,
preparar também as máquinas e os equipamentos de produção, bem como o
arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e dos materiais.
 Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo
está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o
plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a
execução seja a melhor possível.
 Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as
responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais
disciplinada.
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Ênfase nas tarefas (continuação)
 A ênfase nas tarefas é uma abordagem microscópica feita no
nível do operário e não no nível da empresa tomada como
uma totalidade. É uma abordagem mecanicista por envolver
um conjunto de fatores:
 Estudo de tempos e movimentos,
 Seleção científica do operário,
 Aplicação do método planejado racionalmente,
 Medidas para reduzir ou neutralizar a fadiga,
 Estabelecimento de padrões de produção, etc.
 Como se cada um deles contribuísse deterministicamente
para a maximização da eficiência, como se fossem dentes de
uma grande engrenagem
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 Ênfase na estrutura organizacional
Teoria Clássica
Teoria Neoclássica
 Teoria da Burocracia
 Teoria estruturalista


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Ênfase na estrutura organizacional
 É a fase em que administrar é sobretudo planejar e organizar
a estrutura de órgãos e de cargos que compõem a empresa,
dirigir e controlar as suas atividades.
 Verifica‐se que a eficiência da empresa é muito mais do que a
soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser
alcançada Por meio da racionalidade, isto é, da adequação
dos meios aos fins que de deseja alcançar.
 Quatro são as abordagens relacionadas com a estrutura
organizacional:
 Teoria Clássica
 Teoria Neoclássica
 Teoria Burocrática e
 Teoria Estruturalista
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Teoria Clássica
 A primeira abordagem nasceu com Henri Fayol,
engenheiro francês que inaugurou a abordagem
anatômica e estrutural da empresa, substituindo a
abordagem analítica de Taylor por uma abordagem
sintética, global e universal.
 Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser
estudados de forma complementar aos de Taylor.
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Teoria Clássica














Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Unidade de comando
Unidade de direção
Disciplina
Prevalência dos interesses gerais
Remuneração
Centralização
Hierarquia
Ordem
Eqüidade
Estabilidade dos funcionários
Iniciativa Espírito de corpo
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Teoria Clássica
 Para Fayol, toda empresa possui seis funções básicas a saber:
 Funções técnicas.
 Funções comerciais.
 Funções financeiras.
 Funções de segurança.
 Funções contábeis.
 Funções administrativas.
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Teoria Clássica (continuação)
 Funções técnicas.
 relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
 Funções comerciais.
 relacionadas com a compra, venda e permutação.
 Funções financeiras.
 relacionadas com a procura e gerência de capitais.
 Funções de segurança.
 relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
 Funções contábeis.
 relacionadas com os investimentos, registros, balanços, custos e estatística.  Funções administrativas.
 relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas. Página 27 de 44
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Teoria Clássica (continuação)
 As funções administrativas
são as próprias funções do
administrador Funções administrativas
Funções técnicas
Funções comerciais
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Funções financeiras
Funções contábeis
Funções de segurança
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Teoria Clássica (continuação)
Visualizar o futuro e traçar o programa de ação
Prever
Organizar
Funções administrativas
Funções técnicas
Funções comerciais
Comandar
Coordenar
Controlar
Funções financeiras
Funções contábeis
Funções de segurança
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Teoria Clássica (continuação)
Prever
Constituir o duplo organismo material e social
da empresa
Funções administrativas
Funções técnicas
Funções comerciais
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Funções financeiras
Funções contábeis
Funções de segurança
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Teoria Clássica (continuação)
Prever
Organizar
Funções administrativas
Comandar
Dirigir e orientar o pessoal
Funções técnicas
Coordenar
Funções comerciais
Controlar
Funções financeiras
Funções contábeis
Funções de segurança
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Teoria Clássica (continuação)
Prever
Organizar
Funções administrativas
Comandar
Funções
técnicas
Ligar, unir, harmonizar
todos os atos e todos
Coordenar
os esforços coletivos
Funções comerciais
Controlar
Funções financeiras
Funções contábeis
Funções de segurança
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Teoria Clássica (continuação)
Prever
Organizar
Funções administrativas
Funções técnicas
Funções
comerciais
Verificar que tudo ocorra de acordo com as
regras estabelecidas e as ordens dadas
Comandar
Coordenar
Controlar
Funções financeiras
Funções contábeis
Funções de segurança
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Teoria Neoclássica
Características
 As principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes:
 Ênfase na prática da administração.  Reafirmação dos postulados clássicos.  Ênfase nos princípios gerais de administração.  Ênfase nos objetivos e nos resultados.  Ecletismo (meio‐termo) nos conceitos Página 34 de 44
Teoria da Burocracia
 A segunda abordagem relacionada com a estrutura
organizacional nasceu com Max Weber, sociólogo alemão
considerado o fundador da Teoria da burocracia.
 Para Weber, o termo burocracia não tem o significado
pejorativo de uso popular, mas um significado técnico que
identifica certas características da organização formal voltada
exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência.
 O tipo ideal de burocracia, segundo Weber, apresenta seis
dimensões principais:
 Formalização
 Divisão do trabalho
 Princípio da hierarquia
 Impessoalidade
 Competência técnica
 Profissionalização do funcionário
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Teoria da Burocracia (continuação)
 Formalização:
 Todas as atividades da organização são definidas por escrito
(rotinas e procedimentos) e a organização opera de acordo com
um conjunto de leis ou regras (regras e regulamentos,regimento
interno, estatutos)
que são aplicáveis a todos os casos
individuais, sem exceção
 Divisão de trabalho:
 Cada participante tem um cargo ou posição definidos com esfera
específica de competência, com deveres oficiais, atribuições
estritamente especificadas e delimitadas.
 Principio de Hierarquia:
 A burocracia se assenta em uma hierarquia bem definida de
autoridade. Cada funcionário é submetido a ordens impessoais
que guiam suas ações de modo a assegurar sua obediência. Cada
função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta,
assegurando unidade de controle: cada funcionário tem apenas
um único chefe.
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Teoria da Burocracia (continuação)
 Impessoalidade:
 O
funcionário ideal desempenha com impessoalidade no
relacionamento com outros ocupantes de cargos. A burocracia
enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam, pois as
pessoas entram e saem da organização, mas os cargos
permanecem para garantir sua continuidade e perpetuação.
 Competência Técnica:
 A seleção e escolha dos participantes é baseada na competência
técnica e qualificação profissionais dos candidatos e não em
preferências de ordem pessoal. Daí a utilização de testes e
concursos para preenchimento de cargos ou para promoções. O
sistema também prevê carreiras, e as promoções são feitas de
acordo com a antiguidade ou mérito funcional, dependendo
sempre do julgamento do superior.
 Profissionalização do Funcionário:
 Os funcionários da burocracia são profissionais, pois são
especialistas em face da divisão do trabalho; são assalariados de
acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos
constituem a sua principal atividade dentro da organização; são
nomeados pelo superior imediato; seus mandatos são pro tempo
indeterminado; seguem carreira dentro da organização.
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Teoria da Burocracia (continuação)
Dimensões da Burocracia
Conseqüências
Objetivo
Formalização
Divisão do Trabalho
Princípio da
Hierarquia
Impessoalidade
Competência Técnica
Profissionalização do
funcionário
Previsibilidade
do
Comportamento
Humano
Máxima
Padronização do
Desempenho
dos
Participantes
As dimensões da burocracia
Eficiência
da
Organização
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Teoria Estruturalista
 Desenvolveu‐se a partir dos estudos sobre as limitações e
rigidez do modelo burocrático, considerado um modelo
típico de sistema fechado, altamente mecanístico e fundado
em uma “teoria da máquina”, onde a organização é concebida
como um arranjo estático de peças cujo funcionamento é
deterministicamente previsto.
 A partir do modelo burocrático, os estruturalistas
introduziram o conceito de sistema aberto no estudo das
organizações e tentaram compatibilizar as contribuições
clássicas e humanísticas da Teoria da Administração.
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 Ênfase nas Pessoas



Escola das relações humanas
Teoria do comportamento organizacional
Teoria do desenvolvimento organizacional
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Ênfase nas pessoas
 É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com
pessoas.
 Procura enfatizar as pessoas dentro das empresas,
deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas.
 É chamada de abordagem humanística, podendo ser
desdobrada em três escolas ou teorias:
 Teoria das relações humanas
 Teoria comportamental
 Teoria do desenvolvimento organizacional.
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Teoria das relações humanas
 As principais contribuições da Teoria das relações
humanas se concentram no esforço pioneiro rumo à
humanização das empresas:
 a ênfase na organização informal;
 nos grupos sociais;
 nas comunicações;
 na motivação;
 na liderança;
 nas abordagens participativas e, sobretudo
 na preocupação com a satisfação no trabalho.
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Teoria comportamental
 É desenvolvida uma teoria das decisões, salientando que
a decisão é muito mais importante do que a execução
que a sucede.
 A partir daí as empresas são visualizadas como sistemas
de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem
e agem, definindo seus comportamentos frente às
situações com que se deparam.
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Teoria do desenvolvimento organizacional
 O desenvolvimento organizacional nada mais é que as
mudanças que ocorrem dentro de uma organização.
 Segundo essa teoria aberta, democrática e participativa,
as organizações devem se voltar mais às pessoas do que
às técnicas e recursos para conseguir uma maior
capacidade de realizar as mudanças necessárias ao
desenvolvimento organizacional.
 Exercício 2
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Download

Administração I Processo Administrativo