01 de setembro de 2005 Nº 841 L E I A N O P AN O R AM A G E R AL • A Metrópole organizada do agronegócio Aqui você encontra: F Panorama Geral LEI A N EST A ED IÇ Ã O F Condições Meteorológicas • Grãos: Lavouras continuam em bom estado apesar das chuvas F Grãos F Hortigranjeiros PANORAMA GERAL A Metrópole organizada do agronegócio F Criações F Preços Semanais EMATER/RS - ASCAR Rua Botafogo, 1051 90150-053 Porto Alegre, RS (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 % http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planej amento - GPL Núcleo de Informações Estruturais e Conjunturais - NIC Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte A chuva que se registrou praticamente ao longo de todos os dias de realização da Expointer promoveu – por que não?! – a renovação de novas idéias que, por certo, serão oportunamente aprimoradas e executadas nas edições futuras. Se as precipitações pluviométricas deixaram uma marca na feira deste ano, igualmente renovaram entre organizadores, expositores, criadores e pessoas que foram ao Parque de Exposições Assis Brasil a idéia de que a nossa mostra maior do agronegócio nacional se apresenta mais segmentada. Mesmo com a adversidade do clima, o visitante ou o expositor que participou da feira, que se encerrará neste domingo, 4, percorreu estandes, pavilhões e setores e encontrou a estrutura gigante que passou a caracterizar a Expointer. Nesta edição, para facilitar ainda mais a peregrinação em busca das novidades, o Governo do Estado fez investimentos que garantiram até mesmo a instalação de placas de sinalização. A metrópole do agronegócio cresceu mais um pouco e, o que é melhor, de forma organizada. O gigantismo do parque está estruturado. O produto final das agroindústrias, por exemplo, recebeu a valorização a partir da construção do Pavilhão da Agricultura Familiar, um espaço nobre e permanente que caiu no agrado da população visitante. O forte segmento das máquinas e implementos agrícolas situa-se no coração do parque, atraindo, com especial atenção, público a quem se destina: os agricultores. As áreas destinadas aos animais se fortaleceram e asseguram uma espinha dorsal da feira que comove a todos os que transitam entre baias, bretes e argolas, em um resgate intenso e apaixonado pela verdadeira vocação campeira do povo rio-grandense. A feira de artesanato atrai naturalmente a curiosidade e a paixão do olhar de quem calmamente circula entre as bancas. No mapa que enterra as raízes da economia rio-grandense em cenário de luxuoso brilho aparecerá, na próxima edição, o plano diretor. Sem dúvida, uma meta a ser implantada a partir da ajuda de promotores, organizadores, associações de raças, entidades representativas, sob o comando do Governo Rigotto, incansável na busca de maior valorização de quem diariamente acorda com a digna tarefa de produzir alimentos. Caio Rocha Presidente da Emater/RS Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. Ministro anuncia medida para facilitar plantio da safra 2005/2006 no RS O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, anunciou dia 31/8 que o governo federal vai prorrogar o prazo para os agricultores gaúchos apresentarem o laudo de certificação de sementes exigido para o plantio de soja da safra 2005/2006. A medida foi acertada com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Com isso, os produtores poderão utilizar sementes próprias nesta safra, e também estarão liberados para efetuar contratos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mesmo sem a apresentação do laudo. O anúncio foi feito durante a Expointer 2005, em Esteio, no Rio Grande do Sul. Rossetto também participou da cerimônia de assinatura de contratos do Pronaf e Crédito Fundiário com agricultores familiares gaúchos. “Nós acertamos esta medida com o Ministério da Agricultura e deveremos, até a próxima semana, definir toda a formalização necessária para implementá-la”, afirmou Rossetto. “O que interessa ao governo é estimular o plantio, queremos criar condições para que o produtor possa recuperar a sua renda, depois desse período difícil vivenciado por causa da estiagem”, completou. O ministro também ressaltou que o MDA vai intensificar o trabalho de qualificação da produção e registro de sementes. “Sementes qualificadas, com um bom potencial germinativo, permitem que as lavouras tenham maior produtividade e mais qualidade. Assim, ampliaremos também a segurança dos nossos agricultores”, disse o ministro. No final da manhã, o MDA e o Banco do Brasil formalizaram contratos de Pronaf e Crédito Fundiário com cinco agricultores familiares gaúchos. Gilmar de Azevedo, de Palmitinho, e Cássia Folharini, de Catuípe, estão acessando recursos do crédito fundiário para aquisição de imóveis rurais. Ele contratou R$ 31 mil, e ela, R$ 18,7 mil. Já os agricultores João Carlos Bueno Rodrigues, Gumercindo da Silveira e Lisete Müller formalizaram contratos com o Pronaf nas modalidades Florestal (grupo C), Agroindústria (grupo D) e Mulher (grupo C). Com os contratos, João Carlos, de Guaíba, terá disponibilizado R$ 4 mil para o plantio de 13,9 hectares de acácia negra; Silveira, de Santo Antônio da Patrulha, investirá R$ 18 mil na compra de equipamentos para beneficiar mel; e Lisete, de Montenegro, aplicará R$ 5.280,00 na aquisição de uma estufa para mudas frutíferas. “Compartilhamos, com esses agricultores, a alegria e a responsabilidade dos contratos aqui firmados. Atos como esses são singelos, mas nos enchem de entusiasmo, porque representam o apoio e o valor que estamos dando à agricultura familiar”, disse Rossetto. Ele destacou, ainda, a importância do Banco do Brasil no processo de fomento aos pequenos produtores. Para o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Derci Alcântara, os contratos firmados hoje demonstram a diversificação do atendimento prestado pela instituição. Segundo ele, a previsão é de que no Rio Grande do Sul mais de 330 mil famílias sejam beneficiadas com cerca de R$ 1,4 bilhão nesta safra, superando os números da safra passada.Origem:http://www.mda.gov.br/index.php?sccid=134&ctui d=7180 CMN Prorroga As Dívidas De Custeio Da Safra De Grãos 2004/05 O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou dia 31/08, voto prorrogando para março e abril de 2006 as dívidas de custeio de algodão, arroz, milho, soja, sorgo e trigo que já venceram ou vencerão neste ano, anunciou o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto. “A medida, envolvendo o alongamento de débito do crédito agrícola estimado em R$ 2 bilhões, contemplará os produtores de todo o país”, assinalou. Os agricultores não precisarão assinar termo aditivo contratual para serem beneficiados pela decisão do CMN, informou o ministro interino da Agricultura. Basta, acrescentou Guedes Pinto, que os produtores comprovem a armazenagem do produto colocado como garantia do crédito tomado nas operações de custeio da safra de grãos. As dívidas referentes ao custeio de arroz, milho, soja, sorgo e trigo venceram em junho, julho e agosto deste ano, informa a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Os produtores de algodão terão as duas primeiras parcelas do custeio que vencem este ano prorrogadas também para os meses de março e abril do próximo ano. De acordo com o voto aprovado pelo CMN, os produtores beneficiados com a prorrogação somente poderão obter crédito com recursos controlados, para lavouras da safra de verão 2005/06, até o valor correspondente à diferença entre o limite autorizado para a nova temporada agrícola e os valores das operações envolvidas na concessão de prazo adicional de quitação. Por exemplo, se o limite do custeio for de R$ 400 mil e o produtor tiver prorrogado R$ 50 mil de sua dívida, ele poderá tomar um novo empréstimo de R$ 350 mil. “Essa medida significa um fôlego a mais, um apoio do governo, para que daqui até março ou abril do ano que vem o produtor consiga uma condição melhor de comercialização para o pagamento dessa dívida, sem prejudicar de modo significativo a disponibilidade de recursos para financiar o plantio da safra 2005/06”, explicou o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin. Ainda segundo ele, a medida não vai resolver integralmente a descapitalização ou a falta de condições dos agricultores para pagar as dívidas. “No entanto, contribuirá muito para que os produtores continuem tendo condições de plantar e tocar a sua produção na safra 2005/06 dentro de linhas mais favoráveis.” A decisão do CMN, enfatizou Wedekin, soma-se à série de ações já adotadas pelo governo para apoiar o setor agrícola num momento de crise. Origem: http://www.agricultura.gov.br/ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS Município A semana foi marcada por pesadas chuvas em todo o estado. A entrada de uma frente fria, em contato com o ar úmido, provocou fortes ventos que causaram alguns prejuízos, principalmente em benfeitorias e redes de energia elétrica. Nesse sentido, o município mais atingido foi Muitos Capões, localizado na região Nordeste, onde as condições meteorológicas propiciaram a formação de um tornado com ventos superiores a 150 km/h. Os estragos registrados, em especial na zona urbana, foram de grande monta, deixando uma centena de habitantes desabrigados e outra centena de casas e construções seriamente danificadas. Em diversos municípios, espalhados pelo estado, também foram registrados ventos fortes, porém os estragos foram bem menores. O índice pluviométrico registrado durante o período ficou, em média, próximo aos 80mm, com extremos que variaram entre um mínimo de 44mm em Santa Vitória do Palmar (Região Sul) e um máximo de 124mm em Santana do Livramento (Fronteira Oeste). Tal cenário, fez com que o mês de agosto se encerrasse com índices acumulados bem próximos à média esperada, sendo que, em muitas regiões, esse índice foi ultrapassado. Em que pese os transtornos momentâneos e prejuízos localizados em algumas lavouras, provocados pelo tempo nessa última semana, é comentário geral entre técnicos e produtores, que as chuvas foram muito bem-vindas para a agricultura, pois elas permitem a recuperação dos mananciais hídricos, bem como aumentam os níveis das barragens destinadas à irrigação, além disso mantêm a umidade do solo em níveis adequados à uma boa produção agrícola. Nos quadros a seguir, o índice pluviométrico acumulado durante o mês de agosto e registrado em algumas das estações meteorológicas do 8º Distrito do INMET. 1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana 01 - 07 08 - 14 15 - 21 22 - 31 0,0 0,0 15,7 21,6 7,0 57,7 56,7 58,1 0,0 0,0 31,5 37,2 57,0 35,9 85,3 62,3 0,0 0,0 27,3 64,0 10,6 37,5 117,0 110,2 0,0 9,6 9,3 21,9 22,5 23,6 49,3 100,8 0,0 1,6 0,0 0,4 35,3 35,3 50,2 124,8 2,3 1,8 2,2 2,7 11,7 3,2 78,9 88,0 0,0 1,2 0,2 18,0 13,8 27,0 44,4 78,9 Iraí SLGonzaga Cruz Alta P Fundo L Vermelha Cx do Sul S Maria P Alegre Uruguaiana Livramento Bagé Pelotas S V Palmar Média Fonte: 8º DISME/INMET Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC) GRÃOS Arroz – As chuvas ocorridas recentemente trouxeram certo alívio aos orizicultores, uma vez que esses observam o aumento nos níveis das barragens. Entretanto, o tempo mais úmido fez diminuir o ritmo dos trabalhos de preparo das lavouras. Enquanto esperam pela regularização do clima, os produtores tratam de viabilizar o que resta da safra velha. Apesar das mobilizações e das intensas negociações com o governo federal, no sentido de dar vazão ao excesso de oferta, o preço da saca de 50 kg segue em queda. Durante a semana, a comercialização foi lenta, com poucos volumes negociados e com as cotações oscilando entre R$ 16,00 e R4 20,00. O preço médio ficou em R$ 17,64, marcando novamente uma desvalorização em relação a períodos anteriores (1,34% na semana). Arroz - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 50kg 40,00 35,00 31,38 28,62 R$ 30,00 Precipitação Acumulada: Agosto/05 Município Iraí mm Méd.Hist Desvio(%) Dias Chuva 28,94 25,00 20,00 79,4 153,0 -48,1 13 15,00 SLGonzaga 137,4 149,0 -7,8 8 10,00 Cruz Alta 173,8 167,0 4,1 9 P Fundo 135,4 170,0 -20,4 10 L Vermelha 154,9 186,0 -16,7 9 Cx do Sul 211,7 178,0 18,9 12 81,1 114,0 -28,9 11 155,9 140,0 11,4 16 85,5 67,0 27,6 6 10,00 17,64 Na Semana 17,88 Semana Passada 19,01 Mês Anterior Ano Anterior Média Geral Média Setembro Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal Ano Anterior e Médias (2000-2004): Corrigidas IGP-DI S Maria P Alegre Variação Percentual Preço Médio Arroz 01 de Setembro = R$ 17,64 Em relação à... Uruguaiana 162,1 110,0 47,4 10 5,00 Bagé 95,1 123,0 -22,7 9 0,00 -5,00 Pelotas 95,7 117,0 -18,2 10 -10,00 S V Palmar 58,4 114,0 -48,8 8 Livramento % -1,34 -7,21 -15,00 Fonte: 8º DISME/INMET -20,00 -25,00 Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC) -30,00 -35,00 -40,00 -45,00 -38,36 -39,05 -43,79 -50,00 Semana Anterior Mês Anterior Ano Anterior Média Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Média Setembro 3 Feijão – O trabalho de plantio, na maioria das lavouras, diminuiu, devido à umidade no solo em níveis acima dos ideais para a atividade. Mesmo assim, estima-se que cerca de 12% já estejam semeados e, desses, aproximadamente 10% se encontram germinados, colocando a atual safra dentro da média verificada nas últimas cinco safras. Até o momento, não existem motivos mais consistentes para supor que as recentes chuvas, acompanhadas por fortes ventos, tenham causado danos irreversíveis às lavouras de feijão. Com exceção de casos pontuais, onde lavouras recémimplantadas deverão ser ressemeadas devido à erosão provocada pelas chuvas. A maioria delas se encontra em início de desenvolvimento e com plenas condições de se recuperarem. A comercialização do produto segue tranqüila, sem problemas de oferta e com o mercado local sinalizando, para o produtor gaúcho, R$ 78,23 para a saca de 60 kg do feijão preto. A oscilação durante a semana ficou entre R$ 70,00 e R$ 90,00 dependendo da praça consultada e da classificação, ficando o preço médio praticamente estável nos últimos trinta dias. sendo que apenas algumas deverão ser ressemeadas devido à erosão. Nas mais adiantadas, os produtores têm aproveitado a umidade para iniciarem a adubação de cobertura com nitrogenados. O mercado local segue sem dar sinais mais evidentes quanto a uma recuperação das cotações, com os preços oscilando dentro dos mesmos intervalos registrados nas últimas semanas, ou seja, entre R$ 17,00 e R$ 20,00. A saca de 60 kg ficou cotada, em média para o produtor gaúcho, em R$ 18,31 e apresentou relativa estabilidade em comparação com os preços praticados durante o mês de agosto. Milho - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 60kg 25,00 20,00 18,31 18,37 18,11 19,07 18,95 18,94 R$ 15,00 10,00 Na Semana Semana Passada Mês Anterior Ano Anterior Média Geral Média Setembro Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nomina Ano Anterior e Médias (2000-2004): Corrigidas IGP-DI Feijão - Preço Médio Pago ao Produtor - R$ saco 60 kg 90,00 80,00 78,23 80,60 78,50 77,91 74,12 Variação Percentual Preço Médio Milho 01 de Setembro = R$ 18,31 67,95 R$ 70,00 Em relação à... 5,00 60,00 50,00 1,10 0,00 Na Semana Semana Passada Mês Anterior Ano Anterior Média Geral Média Setembro -0,33 Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal % Ano Anterior e Médias (2000-2004): Corrigidas IGP-DI -3,38 -5,00 -3,99 -3,33 -10,00 -15,00 Semana Anterior Mês Anterior Ano Anterior Média Geral Média Setembro Variação Percentual Preço Médio Feijão 01 de Setembro = R$ 78,23 Em relação à... 20,00 15,13 15,00 10,00 % 5,55 5,00 0,41 0,00 -0,34 -5,00 -2,94 Semana Anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média Setembro Milho – Assim como no feijão, a cultura do milho também avançou pouco nas atividades de plantio devido ao excesso de umidade dos últimos dias. Na atual semana, estima-se que o percentual de lavouras plantadas tenha evoluído apenas seis pontos, alcançando os atuais 24% contra os 18% verificados semana passada e mantendo o relativo adiantamento verificado neste ano. Em princípio, as pesadas chuvas registradas até o momento não afetaram a maioria das lavouras, Soja – Enquanto esperam pela melhoria das condições do tempo, para intensificarem os trabalhos que antecedem plantio, os produtores seguem na busca por recursos para viabilizarem suas lavouras. Mesmo faltando 30 dias para o início da próxima safra, a procura por insumos continua aquém das expectativas. O cenário indica um certo desestímulo com a cultura ou, pelo menos, uma intenção de utilizar uma quantidade menor de recursos por área. Outro fato que vinha contribuindo para essa pouca motivação, era a indefinição quanto à questão das sementes, que fazia com que os agentes financeiros aumentassem a cautela na liberação dos custeios. Durante a semana, a cotação do produto local seguiu em linha com o mercado internacional. Os preços oscilaram entre R$ 26,00 e R$ 30,00/60kg dependendo da praça consultada e do fechamento do câmbio no dia da transação. O preço médio da saca, pago ao produtor, ficou em R$ 27,08 e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 representou uma variação de –2,27% em relação ao período anterior. Trigo - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 60 kg 30,00 26,59 25,95 Soja - Preço Médio Pago ao Produtor - R$/saca 60 kg 50,00 R$ 20,00 39,06 40,00 38,39 24,34 25,00 18,67 18,68 18,50 38,78 15,00 R$ 30,00 27,08 27,71 27,79 10,00 20,00 Na Semana Semana Passada Mês Anterior Ano Anterior Média Geral Média Setembro Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal 10,00 Ano Anterior e Médias (2000-2004): Corrigidas IGP-DI Na Semana Semana Passada Mês Anterior Ano Anterior Média Geral Média Setembro Obs: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior:Valor Nominal Ano Anterior e Médias (2000-2004): Corrigidas IGP-DI Variação Percentual Preço Médio Trigo 01 de Setembro = R$ 18,67 Em relação à... 5,00 0,92 -0,05 0,00 % Variação Percentual Preço Médio Soja 01 de Setembro = R$ 27,08 -5,00 -10,00 Em relação à... -15,00 5,00 0,00 -5,00 -20,00 -2,27 -2,55 -25,00 -23,29 -10,00 % -30,00 -15,00 -28,05 -29,79 -35,00 -20,00 Semana Anterior -25,00 -30,00 -29,46 -30,67 -35,00 Semana Anterior Mês Anterior Ano Anterior Média Geral Mês Anterior Ano anterior Média geral Média Setembro -30,17 Média Setembro HORTIGRANJEIROS Trigo – Apesar das pesadas chuvas ocorridas, a cultura do trigo segue, até o momento, sem maiores sobressaltos. Apesar de alguns poucos e pontuais prejuízos, devido aos fortes ventos registrados durante a semana, não há indicativos que levem à alteração na produtividade esperada inicialmente em âmbito estadual (1.854 kg/ha). Entretanto, a manutenção do atual cenário, com chuvas por períodos mais prolongados, poderá afetar a evolução normal das lavouras, principalmente para aquelas que entram em fase floração. Nessa fase, o excesso de chuva pode impedir uma melhor polinização, influenciando negativamente na produtividade futura, além de propiciar condições favoráveis à disseminação de doenças fúngicas. Na atualidade, estima-se que 10% se encontram em enchimento de grãos, 30% em floração e 60% em perfilhamento. Esses números indicam um adiantamento da atual safra em cerca de 3 pontos percentuais em relação à média das cinco safras passadas. A cotação da saca de 60 kg se manteve praticamente estável, com oscilações entre R$ 18,00 e R$ 20,00. O preço médio pago ao produtor gaúcho ficou em R$ 18,67 e representou uma variação de +0,92% contra o preço de R$ 18,50 praticado anteriormente. O clima que antecedeu aos acontecimentos desta semana já se apresentava chuvoso na maioria das regiões. O quadro de chuvas intensas acompanhadas por ventos fortes e granizo em algumas regiões causaram danos em algumas culturas principalmente aquelas mais suscetíveis e plantadas em ambientes não protegidos. Em diversas regiões, o excesso de umidade já vinha comprometendo o desenvolvimento de algumas folhosas com a ocorrência de doenças principalmente na cultura da alface como o míldio, oídio e esclerotínia. Este quadro deve ter se agravado com as chuvas associadas a granizo que ocorreram durante esta semana. Espera-se uma reação na oferta para o próximo período de comercialização. Contudo, de uma maneira geral, a maioria das espécies está passando um período de grande oferta, o que leva a um achatamento dos preços. Em São Luiz Gonzaga, a EMATER/RSASCAR está colaborando na organização de uma feira de hortigranjeiros. Neste novo espaço de comercialização, a ser inaugurado em breve, serão beneficiadas 20 famílias de Agricultura Familiar. Em Dom Pedrito, foram realizadas reuniões envolvendo a CONAB, Prefeitura Municipal, EMATER/RSASCAR e produtores, com a finalidade de viabilizar a compra de produtos da Agricultura Familiar, para o abastecimento de creches, escolas e outros segmentos públicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Olerícolas Aipim – A raiz vem apresentando problemas de comercialização em decorrência da dificuldade no que se relaciona a sua maciez após o cozimento: qualidade que é um reflexo decorrente da seca ocorrida na safra passada. A caixa, na região de Estrela, vem sendo comercializada entre R$ 6,00 e R$8,00. Os produtores da região continuam plantando o produto na expectativa de melhores resultados para a próxima safra. Batata – Na região de Pelotas (sul do estado), a comercialização está no seu final e os técnicos relatam dificuldades na venda do produto. Em São Lourenço do Sul, o preço estava em R$ 15,00 a saca de 50 kg, já no município de Cristal, o produtor estava recebendo R$ 19,00 pela mesma quantidade. Na região de Santa Maria, o preço médio pago é de R$ 19,00, sendo que alguns produtores têm obtido até R$ 20,00 pela saca. Cenoura – Na região produtora localizada no litoral norte do estado, composta pelos municípios de Três Forquilhas, Terra de Areia e Itati, os agricultores estão com grandes dificuldades na comercialização em razão da super oferta, agravada ainda pela entrada de produto de outros estados. Os preços estão aviltados e a demanda está fraca. Os negócios estão sendo realizados a R$ 4,00/caixa, para o produto sem lavagem. Nesses municípios, a área cultivada atinge 350 ha. Pimentão – Segue na região da Fronteira Oeste a colheita do pimentão. O produto vem sendo comercializado pelos seguintes preços: Pimentão verde Pimentão vermelho Pimentão amarelo R$ 1,00/kg R$ 2,30/kg R$ 3,00/kg Tomate – A cultura beneficiou-se do clima ameno que vinha ocorrendo na primeira quinzena do mês. O produto cultivado em ambiente protegido no município de Barra do Quaraí vem obtendo os seguintes preços: Tomate gaúcho Tomate italiano Tomate cereja *R$ 2,50/kg R$ 1,20/kg *R$ 5,40/kg * (embalado em bandeja) Em Hulha Negra, o Programa Municipal de Produção de Tomate Indústria está em andamento, estando já concluída a entrega de calcário aos produtores. Fruticultura Melancia - A cultura encontra-se em fase de implantação na Região Carbonífera. Tudo indica que a região que deverá manter a mesma área cultivada, ou seja, 7.000 ha, com previsão de 175.000 t colhidas e produtividade de 25 t/ha. Nesta região, tradicionalmente são realizados plantios no cedo e de forma protegida. As plantas desse sistema encontram-se bem desenvolvidas e sem problemas fitossanitários. Outra observação registrada pelos técnicos é que a cada ano aumenta o cultivo da melancia em consórcio com a acácianegra, para aproveitamento da adubação residual inicialmente dirigida a melancia. Na região de Santa Maria, no município de Cacequi, a área a ser cultivada nesta safra deverá passar dos 1.500 ha, representando um aumento de mais de 100% em relação à safra passada, que foi de 750 ha. Até o momento, 5% dessa área já foi plantada. A orientação que os técnicos de EMATER/RS-ASCAR da região tem dado aos produtores é no sentido de escalonarem o plantio. Cítricas – Na região de Ijuí, as bergamotas e as laranjas de meia-estação estão chegando ao final do ciclo, reduzindo a oferta. Estão entrando em produção as variedades tardias, como a laranja valência e a bergamota montenegrina. Os técnicos da região esperam uma redução na produtividade nesta safra na ordem de 50 % com relação a uma safra normal, reflexo ainda do longo período de estiagem nos meses de janeiro e fevereiro. Rosáceas – As culturas da ameixa, pêssego e pêra ainda estão no seu período de dormência. Contudo, algumas variedades de pêssego precoce já iniciaram sua floração na região de Bagé. A avaliação geral dos técnicos é que o ano está se caracterizando por insuficientes horas de frio, o que poderá acarretar um floração irregular para a maioria das espécies cultivadas. É época de realizar a poda e adubações de manutenção nos pomares. Alguns agricultores ainda estão aplicando os tratamentos de inverno com caldas fúngicas caseiras e implantando novos pomares. Viticultura – Na região produtora da serra gaúcha, os trabalhos de poda das videiras continuam intensos. Devido à pequena ocorrência de frio, a brotação das videiras está bastante irregular. Ainda não é possível fazer estimativa de produção para a próxima safra, mas com exceção da falta de frio, não há outros fatores que possam trazer grandes comprometimentos à próxima safra. Ainda existe a possibilidade de ocorrência de geadas, o que poderia afetar as videiras, visto que já estão bastante brotadas. Comercialização Dos 35 produtos semanalmente analisados pela Gerencia Técnica da CEASA/RS, 23 mantiveram-se estáveis, 8 sofreram alta e 4 apresentaram baixa em seus preços. Os produtos que mais se destacaram foram: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Em ALTA Produto Couve-flor Cebola Bergamota montenegrina Mamão formosa Preços em R$ 1,00/cabeça 0,84/kg 0,60/kg 1,15/kg % + 138,10 + 33,33 + 20,00 + 15,00 Fonte: CEASA/RS – semana de 23 a 30 de agosto de 05. Em BAIXA Produto Couve Tomate caqui/longa vida Repolho verde Milho verde Preços em R$ 0,25/unidade 1,00/kg 0,28/kg 1,20/Saco com 3 % - 24,24 - 18,03 - 9,68 - 4,00 da safra de soja, muitos deles passaram a apostar na produção leiteira como principal fonte de renda. Por um lado, a oferta de grãos a baixo custo e as importações, somadas ao baixo consumo, promoveram um incremento da oferta e, por outro, a reduzida recuperação das exportações não está sendo suficiente para retirar o excesso de produtos lácteos do mercado. A conseqüência foi a queda dos preços. ANÁLISE DA SAZONALIDADE DOS PREÇOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES DE LEITE NO RS-PERÍODO 2000-2004 0,45 Fonte: CEASA/RS – semana de 23 a 30 de agosto de 05. 0,44 0,44 0,44 0,44 0,43 R$/litro 0,43 CRIAÇÕES 0,42 0,42 0,42 0,42 MAR ABR 0,42 0,42 0,42 OUT NOV DEZ 0,41 0,41 0,40 0,40 JAN FEV MAI JUN JUL AGO SET MESES Fonte : Emater/RS OBS: Preços corrigidos pelo IGP/DI. Bovinocultura de corte – Como o retorno das chuvas na metade sul do estado é relativamente recente, ou seja, começou a chover com mais intensidade nos últimos 15 dias, a disponibilidade de pasto para o gado ainda é pequena. Os animais mantidos em campo nativo estão sentindo com maior intensidade os efeitos do inverno, devido não só a redução da oferta mas também a diminuição da qualidade dos pastos. Mesmo assim, de uma maneira geral, a situação do rebanho está estabilizada, mas, em Uruguaiana, a existência de animais com estado corporal abaixo do normal é maior, o que deve provocar o aumento da taxa de mortalidade e o aborto nos últimos meses de gestação. A parição já começou e a expectativa é de um índice de natalidade abaixo do normal, uma vez que a última estiagem coincidiu com o período de acasalamento do rebanho de cria. A comercialização de animais para abate segue em ritmo lento, sendo que, em alguns municípios, a demora para o embarque de novilhos chega a 15 dias. Esse aumento da oferta de novilhos para abate decorre do fim do ciclo de engorda em pastagens de aveia, que já começam a ser “aliviadas” para o plantio da soja e, como era de se esperar, o preço do gado segue caindo, como pode ser visto no gráfico. EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO DO BOI E VACA NO RS 1,90 1,80 1,70 1,70 1,67 1,67 1,65 1,62 1,61 1,61 1,59 1,60 BOI 1,59 VACA 1,49 1,50 1,46 1,41 1,40 1,36 1,35 1,42 1,38 1,35 1,35 Fonte : EMATER/RS-ASCAR Acompanhamento Semanal de Preços. 5 05 t/0 se o/ ju l/0 5 ag ju n/ 05 5 m ai /0 5 r/0 ab 05 v/ fe m ar /0 5 1,30 ja n/ 05 R$/kg vivo Bovinocultura de leite – Em um primeiro momento, as chuvas fortes costumam atrapalhar a produção leiteira, principalmente quando se estendem por um período mais longo. A formação de barro, nas mangueiras, bretes e instalações em geral, dificulta o manejo, a distribuição da suplementação alimentar, a ordenha, etc. e, inclusive, limita a utilização das pastagens, devido ao problema do pisoteio. Passado isso, elas devem recompensar amplamente, com o aumento da produção, devido a melhoria das pastagens. Entretanto, neste momento, a tendência dos preços do leite continua sendo de queda e o aumento da produção, em princípio, colabora para reforçar essa expectativa. Essa situação aumenta a preocupação dos produtores que já vêm sofrendo com a expressiva queda no preço do leite, justamente quando eles costumam ser mais elevados, como pode ser visto no gráfico que mostra a sazonalidade dos preços. Ainda mais agora, quando a atividade leiteira assumiu maior importância econômica para os pequenos produtores, pois recentemente, ou melhor, depois da seca e da decorrente frustração Média= 0,43 0,43 0,42 0,41 Forrageiras – Os campos naturais estão verdes mas com pouco pasto. Porém, a volta das chuvas deve acelerar sua recuperação, principalmente depois que a temperatura voltar a subir. Nas pastagens cultivadas de inverno, as mais beneficiadas devem ser o azevém e o cornichão, uma vez que a aveia está em fim de ciclo. O rebrote do trevo branco também deverá ser mais intenso, devido a melhoria das condições de umidade do solo, mas o efeito sobre essa leguminosa não deve ser tão expressivo no aporte de massa verde, porque ela é de ciclo um pouco mais curto. Outro efeito positivo das chuvas é permitir o plantio das forrageiras de verão, como o Capim-Sudão, Tifton, Teosinto, Milheto, Sorgo Forrageiro e outras. Esse plantio iniciou-se só na semana passada e está atrasado. A produção de alfafa para fenação, também deve melhorar com o incremento da umidade do solo. 0,43 0,43 MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Ovinocultura – A cordeirada do cedo deste ano apresenta desenvolvimento muito bom. O clima mais seco que predominou até pouco tempo atrás favoreceu a parição e a boa condição corporal das ovelhas de cria, propiciando um abundante aleitamento. Em conseqüência, o índice de mortalidade deve ficar abaixo da média, sendo de se esperar uma oferta de cordeiros para abate bem maior que a dos últimos anos, por ocasião das festas de fim de ano. A preocupação agora é com a parição da encarneirada de outono, que está começando a nascer, coincidindo com os temporais dos últimos dias. Suinocultura – A atividade segue desfrutando de um bom momento. Como pode ser visto no Acompanhamento Semanal de Preços, embora as cotações atuais do quilo do suíno vivo sejam inferiores as de um ano atrás, elas estão em alta e acima das médias históricas. Além disso, os baixos preços do milho e do farelo de soja estão permitindo a obtenção de uma margem razoável na hora da comercialização. Mas os suinocultores estão preocupados com a possível redução na oferta de milho e o incremento no alojamento de matrizes. Por um lado, isso pode provocar o aumento no preço do cereal que é o principal ingrediente das rações e, por outro, aumentar a produção de carne, o que está sendo previsto para o próximo ano. Os produtores conhecem bem as conseqüências que o aumento da oferta pode provocar em termos de desequilíbrio nos preços, pois passaram por longa crise por causa disso. Mas em situações bem localizadas, em áreas onde ocorre a floração precoce das espécies nativas, alguns apicultores estão prestes a colher mel e, por isso, já estão realizando as revisões primaveris. Os enxames que receberam alimentação suplementar estão bem desenvolvidos e com boa população de abelhas. Os preços do mel ao produtor seguem muito baixos, entre R$ 3,00 e R$ 4,00/kg nas vendas para o atacado e entre R$ 6,00 e R$ 10,00/kg nas vendas diretas aos consumidores. Mas, dadas as dificuldades de comercialização, a cotação ao consumidor começa a dar sinais de queda, levando alguns produtores a reterem o produto, à espera de melhores preços. Devido a essa situação, na região da Campanha e Fronteira Oeste, poucos produtores estão realizando a alimentação suplementar. Em alguns apiários, isso está levando ao abandono das colméias e a mortalidade das abelhas, o que pode afetar a produção . Piscicultura – A EMATER/RS-ASCAR está auxiliando no recadastramento dos pescadores junto a Secretaria Especial da Pesca - SEAP. Em Pirapó, por exemplo, além de fotografados, os barcos foram medidos. Os dados coletados dos pescadores foram encaminhados para o registro junto à Marinha em Uruguaiana. Essa ação foi realizada em conjunto com a prefeitura municipal. Exportações de carne - Segundo a Carta de Conjuntura da FEE de agosto deste ano, as exportações gaúchas de carne (bovina, suína e de aves) cresceram 42,5% nos primeiros 6 meses de 2005, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo um valor de US$ 649,2 milhões, ou seja, 17,9% do valor total das exportações brasileiras de carne até o momento. Com isso, o estado figura na terceira posição do ranking nacional dentre os estados maiores exportadores, situando-se atrás de São Paulo que responde com 27,4% e de Santa Catarina com 21% das exportações nacionais. As exportações gaúchas apresentaram um crescimento superior ao nacional para todos os tipos de carnes, com destaque para o crescimento das exportações de carne suína, que praticamente dobrou em relação ao ano passado. As exportações de carne bovina aumentaram em 53,6% e as de frangos 32,1% em relação ao mesmo período. Os principais destinos foram os países do Oriente Médio, Rússia e Japão. Apicultura – O frio e as chuvas não favorecem a atividade apícola, levando os produtores a continuarem realizando as práticas de inverno. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES COMPARAÇÕES ENTRE OS PREÇOS DA SEMANA E PREÇOS ANTERIORES. R$ PRODUTOS ALHO ARROZ BATATA CEBOLA FEIJÃO MILHO SOJA SORGO TOMATE TRIGO BOI VACA SUÍNO CARNE CORDEIRO LEITE Período UNIDADE kg 50 kg 50 kg 20 kg 60 kg 60 kg 60 kg 60 kg 22 kg 60 kg kg v kg v kg v kg v litro 01.SET.05 SEMANA ANTERIOR 25.AGO.05 MÊS ANTERIOR 04.AGO.05 ANO ANTERIOR 02.SET.04 ST 17,64 20,29 ST 78,23 18,31 27,08 13,88 ST 18,67 1,59 1,35 2,16 2,31 0,45 29/08-02/09 ST 17,88 20,57 ST 80,60 18,37 27,71 13,88 ST 18,50 1,61 1,38 2,15 2,37 0,45 22/08-26/08 ST 19,01 27,29 ST 78,50 18,11 27,79 14,13 ST 18,68 1,69 1,45 2,14 2,39 0,47 01/08-05/08 ST 31,38 48,13 ST 67,95 18,95 39,06 16,65 ST 24,34 1,75 1,50 2,58 2,30 0,49 30/08-03/09 SEMANA ATUAL MÉDIAS DOS VALORES DA SÉRIE HISTÓRICA 2000-2004 GERAL SETEMBRO 5,96 28,62 34,00 15,53 74,12 19,07 38,39 14,89 24,02 25,95 1,99 1,76 1,96 2,16 0,43 - 7,06 28,94 38,49 21,80 77,91 18,94 38,78 14,76 27,67 26,59 2,03 1,80 1,99 2,18 0,43 - Fonte dos dados / Elaboração: EMATER/RS. Indice de correção: IGP-DI ( FGV ). NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica, são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinqüênio 2000-2004 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2000-2004. OBS: 1) Bovinos e ovinos c/prazo de pagamento de 20 e 30 dias. 2) Leite: preço bruto cota-consumo. 3) SI, indica sem informação. ST, indica sem transação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9