Trabalho realizado por: Vanessa Teixeira Nº 318.
Vanessa Mediros Nº319.
Turma:10ºL.
Tema: Exclusão/Inclusão Social.
Disciplina: Filosofia.
Professor: David Afonso.
Indíce :
Indíce……………………………………………………...página 2
Introdução ………………………………………………..página 3
Exclusão social……………………………………………página 4
Pobreza……………………………………………………página 5/6/7
Defeciência mental………………………………………..página 8/9
Prostituição……………………………………………….página 10
Racismo…………………………………………………...página 11/12
Homossexualidade………………………………………..página 13/14/15
Conclusão sobre a Exclusão………………………………página 16
Inclusão Social…………………………………………….página 17
Deficientes na Sociedade………………………………….página 18/19
Escolas:NEE………………………………………………página 20/21
Pobreza…………………………………………………..página 22
História da Mulher……………………………………….página 23/24
Entrevistas…………………………………………………páginas
25/26/27/28/
Conclusão………………………………………………..página 29
Bibliografia………………………………………………página 3o
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Desde sempre existem interrogações ás quais ainda não obtivemos respostas
em termos individuais, o mesmo acontece na nossa sociedade, esta é uma
sociedade comum com todo o tipo de diferenças e costumes. As gerações
evoluem e com elas a mentalidade do ser humano enquanto dotado de
racionalidade e de capacidade para a integração tornam-se mais evidentes,
embora ainda existam grandes fócus de insensibilidade e indiferença perante
os outros. Neste trabalho iremos tratar o tema da exclusão/inclusão sociais,
com o âmbito de sensibilizar a sociedade, principalmente os jovens para estes
poderem conter a noção das inconstantes realidades totalmente invisiveis na
nossa sociedade.
Queremos desde já dizer que todos os textos que serão visíveis neste trabalho,
são de nossa, restrita, autoria, mesmo que baseados na pesquisa de autores.
Vamos também recolher informação pertinente e espelicita sobre o tema por
nós escolhido.
Para que a realização deste trabalho tenha o final esperado, vamos apelar ao
uso da internet, mas também a livros e documentários. E sobretudo vamos
debater com professores e alunos este tema, para desvendarmos as suas
diversas opiniões.
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Agora vamos encetar o trabalho recorrendo a todos os meios possiveis para
que este se torne o mais completo possível.
A Exclusão social é uma impossibilidade de poder partilhar, o que leva à
vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive, com
violência, de um conjunto significativo da população por isso, uma exclusão
social e não pessoal, não se trata de um processo individual, embora atinja
pessoas, mas de uma lógica que está presente nas várias formas de relações
económicas, sociais, culturais e políticas da sociedade. Esta situação de
privação colectiva é que se entende por exclusão social. Ela inclui pobreza,
discriminação, não equidade, não acessibilidade, não representação pública.
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Pobreza é uma condição na qual falta acesso à serviços com saúde, educação, segurança e
de mínimos recursos financeiros por parte de indivíduos de determinados grupos sociais que
prejudica ou impossibilita a subsistência dos mesmos.
A taxa de pobreza relativa no distrito do Porto está situada acima dos 25%,
enquanto a média nacional de pessoas que auferem menos de 366 euros
mensais é de 18%. O número de sem abrigo no distrito está perto dos três mil e
a lista de espera do Banco Alimentar Contra a Fome é de mais de 100
instituições. 70% da população tem seis anos de escolaridade ou menos, e
contar também com o rendimento dos filhos, que estão muitas vezes longe,
não havendo portanto uma economia familiar.
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Quem são os pobres do Porto?
A maioria dos pobres do distrito do Porto são idosos de baixa escolaridade,
famílias monoparentais, sobretudo quando é a mulher que toma conta dos
filhos, jovens com abandono escolar precoce ou desempregados de longa
duração. Estes últimos são maioritariamente do sexo feminino e têm entre 45 a
55 anos, já não têm direito ao subsídio de desemprego e, muitas vezes, não
conseguem obter o rendimento social de inserção.
Algumas recomendações para o combate à Exclusão Social:
•
Recomendar ao Governo, a elaboração com carácter de urgência de um
Plano de Acção para a inclusão abrangendo a Região Norte e o Distrito
do Porto, com objectivos claros, calendarizados e mensuráveis. Esse
plano deve prever medidas de impacto imediato, como o aumento da
distribuição de alimentos; novas camas para os sem-abrigo; a
simplificação do acesso ao Rendimento Social de Inserção e ao
Complemento Solidário para Idosos;
•
O reforço da acção social escolar, como contributo para baixar as altas
taxas de abandono escolar;
•
Transportes gratuitos para os reformados;
•
A atribuição a cada cidadão/a de um médico de família;
•
A alteração da estrutura de distribuição de rendimentos (a subida das
pensões mínimas acima da inflação do ano anterior; o subsídio de
desemprego para todos os desempregados, pois abrange pouco mais
de 50% dos atingidos pelo flagelo; a elevação do valor do Rendimento
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Social de Inserção, cujo valor médio por família no Distrito é de apenas
224 euros.
Devemos tentar prosseguir com estas medidas para acabar com este tipo de
situações:
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Deficiência Mental
Há ainda um longo caminho a percorrer para termos uma sociedade mais
inclusiva em relação às pessoas com deficiência, pois ainda existe muito
preconceito e insignificância perante esta parte especial da Sociedade.
A dificuldade de superar a visão padronizada de homem está calcada no fato
de serem concebidas as diferenças numa perspectiva qualitativa. Em outros
termos, a escola tem reproduzido uma visão determinista de sociedade,
classificando os seus alunos em mais inteligentes e menos inteligentes.
Os grupos sociais humanos definem padrões normais ou estigmatizados.
Assim, uma pessoa é considerada normal quando atende aos padrões que
previamente são estabelecidos. A transgressão desses padrões caracteriza o
censurado, que, por sua vez, expressa desvantagem e descrédito diante de
oportunidades concernentes aos padrões de qualidade, de acordo com o
estádio mais avançado das criações humanas.
Por definição é claro, acreditamos que alguém com estigma não seja
completamente humano. Com base nisso, fazemos vários tipos de
discriminação, através das quais efectivamente e, muitas vezes sem pensar,
reduzimos suas oportunidades de vida. Construímos uma teoria de estigma,
uma ideologia para explicar a sua inferioridade e dar conta do perigo,
racionalizando algumas vezes uma animosidade, baseada em outras
diferenças, tais como as de classe social.
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O termo integração tem sido utilizado com o objectivo de demarcar as práticas
de segregação, que consistem em agrupar e retirar do ensino regular os alunos
deficientes que apresentem dificuldades de adaptação ou de aprendizagem .
Integração é um processo, é um fenómeno complexo que vai muito além de
colocar ou manter pessoas especiais em classes regulares. É parte do
atendimento que atinge todos os aspectos do processo educacional.
Devemos sublinhar que uma política de mercado de trabalho e de integração
social exige uma transformação na prática das políticas adoptadas e implica
redefinir o papel do professor e a dinâmica das relações sociais dentro e fora
da sala de aula. Podemos abominar totalmente a ideia de que o responsável
pelo processo de integração é apenas o professor especializado, num reduto
denominado sala de aula. Na verdade, é a partir da construção de um projecto
pedagógico colectivo autónomo e voltado para a diversidade que a proposta de
integração começa a encontrar ressonância e a se contextualizar nos
diferentes sistemas de ensino.
Cabe, neste momento, citar a afirmação de Gortázar (1995, p.324):
“A igualdade entendida como diversidade, como desenvolvimento das
potencialidades educacionais através de uma oferta múltipla, pressupõe uma
escolha decidida da integração escolar.”
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Prostituição
A prostituição é uma profissão digna e merece respeito assim como qualquer
outra.
Existem Organizações de apoio às pessoas que aderem á prostituição para
lhes fornecer informação e apoio em relação ás doenças sexualmente
transmissíveis.
Não se pode excluir uma camada da sociedade civil de um tratamento tão
importante como esse.
A exclusão de investimentos às organizações que trabalham com profissionais
do sexo é prejudicial, pois estas organizações são bastante importantes.
Por uma questão histórica a prostituição sempre foi vista com maus olhos.
Consideradas parte da população vulnerável, sempre tiveram dificuldades no
trabalho, mas felizmente existe sempre a esperança de um mundo melhor.
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Racismo
O racismo, discriminação de povos ou pessoas com base no preconceito da
sua inferioridade, tem sido, ao longo dos séculos, parte integrante das mais
diversas ideologias e formas de organização social. Esteve na base da
escravatura em muitas civilizações, das judiarias no nosso país, da
perseguição conduzida a judeus, ciganos e outros povos. Ainda hoje, os
preconceitos de raça, se bem que não marquem a estrutura da maior parte das
sociedades, manifestam-se de formas variadas em muitas partes do globo.
O racismo tem sido justificado de muitas maneiras: na maior parte das vezes,
pela ideia de que certos povos são intelectualmente inferiores ou bárbaros ou
com base em nacionalismos que vêem na sujeição ou rejeição do outro
(xenofobia) a defesa do seu próprio modo de vida. Para muito autores, tudo isto
são manifestações de um etnocentrismo que vê tudo à medida de uma
determinada cultura, sem compreensão nem tolerância para com as culturas
diferentes.
Nas épocas Moderna e Contemporânea foram dados importantes passos na
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luta contra o racismo. Os contactos entre diferentes povos e culturas
intensificaram-se, com cada vez maior abertura e conhecimento de parte a
parte. O racismo vai contra os princípios da Declaração Universal dos Direitos
do Homem, de 1948, que afirma a igualdade de todas as pessoas.
A 21 de Março, comemora-se o Dia Internacional para a Eliminação da
Discriminação Racial.
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Homossexualidade
No século XIX, a homossexualidade era considerada como uma doença por
causa da ignorância e dos preconceitos. Mas um estudo feito em 1957 na
universidade de Califórnia, a Los Angeles, quis demonstrar a invalidez da tese
segundo qual a homossexualidade seria uma doença.
No século vinte, alguns países, como a Gran-Bretanha, a França e a
Alemanha, legalizaram as relações homossexuais entre adultos consentidores.
Todavia, em muitos países, o facto de ser homossexual ou de ter uma relação
homossexual pode causar uma perca de emprego, uma discriminação na
atribuição de um alojamento, uma passagem de dados na lista preta pelo
governo, um rejeito social, e mesmo uma pena de aprisionamento como em
alguns Estados dos Estados Unidos.
As reacções frente aos homossexuais variaram sempre em função das épocas
e dos grupos de cultura e de subcultura.
As mais recentes teorias sobre homossexualidade têm-se esforçado por
defender a anulação das discriminações e dos preconceitos em torno da
própria definição do que seja a homossexualidade, desde sempre considerada
uma espécie de “anormalidade” ou “pecado mortal”. As discussões sobre a
história desta discriminação nas diferentes culturas tem produzido tantas
teorias quanto as próprias comunidades envolvidas. As teorias em defesa da
homossexualidade argumentam que as identidades sexuais e culturais dos
indivíduos não são fixas e não chegam para determinar aquilo que constitui o
nosso bilhete de identidade social.
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Cerca de 70 por cento condena relações homossexuais e mesmo os mais
jovens reprovam a homossexualidade. Segundo um estudo do Instituto de
Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, publicado pelo jornal Público, os
«homens são mais críticos no que toca às relações homossexuais do seu sexo:
58,9 por cento consideram-nas totalmente erradas; em relação às mulheres, a
desaprovação desce para 53,9 por cento».
Em declarações ao Público, uma das autoras do estudo considera que
«Portugal ainda é um país homofóbico» com uma «masculinidade tradicional».
O estudo assenta em 3643 entrevistas a indivíduos entre os 16 e os 65 anos;
aos inquiridos foram-lhes dadas várias opções de resposta, quando
questionados sobre relações homossexuais, e a maioria escolheu a opção
mais extremada. Mesmo nas camadas mais jovens, a taxa de repúdio nunca
desceu dos 50 por cento.
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EM VIAS DE EXTINÇÃO?
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Conclusão da Exclusão
Esta comunidade de situações pode ser entendida como resultado de
processos de exclusão dinâmicos e multidimensionais. Dinâmicos, devido ás
evoluções sa sociedade que destabilizam os grupos sociais e os individuos.
É o caracter multidimensional do processo que especifica a exclusão como
sumatório de situações. Com efeito, a linha divisória da exclusão atravessa o
campo do espaço de alojamento, do trabalho, dos rendimentos, da educação,
das ideologias… Cada um destes campos produz espaços socialmente
diferenciados para o uso da relegação ou da exclusão. Estes espaços
específicos têm tendência a multiplicar-se segundo as evoluções sociais e as
políticas de reparação que tentam recuperar os novos excluídos, acabam por
funcionar como lugares de fechamento, dos quais é frequentemente difícil sair,
a instalação no provisório torna-se uma carreira.
Nesta perpectiva, a exclusão social revela-se como um momento de processo
de produção da sociedade: momento último de um vasto movimento de
desestabilização económica que gera precarização e empobrecimento. Este
movimento afecta a estrutura social e a posição dos grupos e dos individuos no
seio desta. Com efeito os excluídos não estão fora da sociedade mas estão
antes integrados numa relação social histórica onde ocupam uma posição
específica e que coloca a questão da coesão social do conjunto. Esta posição
está no coração da articulação contraditória entre o campo económico e o
campo simbólico, o das represntações. Uma breve abordagem histórica pode
contribuir para esclarecer a emergência da questão da exclusão e das suas
formas concretas actuais.
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Inclusão social é uma acção que combate a exclusão social geralmente ligada
a pessoas de classe social, nível educacional, portadoras de deficiência física,
idosos ou minorias raciais entre outros que não têm acesso a várias
oportunidades. Inclusão social é oferecer aos mais necessitados vagas de
participarem na divisão da renda do nosso país, dentro de um sistema que
beneficie a todos e não exclusivamente a uma camada da sociedade.
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Inclusão da deficiência na sociedade
As pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos e
liberdades fundamentais que outras pessoas, estes direitos inclusive o direito
de não ser submetidas a discriminação com base na deficiência, provêm da
dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser humano.O cidadão com
deficiência esta sujeito a direitos e responsabilidades sociais, tanto quanto os
outros cidadãos. A ele devem ser concedidas as mesmas oportunidades de
participação social, segundo as suas capacidades de desempenho, sem
discriminações.O processo de inclusão social da pessoa com deficiência não
deve excluir serviços especializados de atendimento a esta pessoa, enquanto
forem necessários. Pelo contrário, os Serviços devem ser melhorados, para a
prestação de um atendimento cada vez melhor, funcionando como facilitadores
de um processo saudável de inclusão.A demora no funcionamento de vários
CAPS e o mau funcionamento de outros apontam para a necessidade de se
instituir grupos de trabalho, formados, inclusive, por professores e brailistas
interessados
no
assunto,
das
respectivas
comunidades,
directamente
supervisionados pela Secretaria de Educação Especial do MEC, para uma
avaliação decisiva do revigoramento pleno, restritivo ou até, extinção, conforme
as condições técnicas, económicas e sociais recomendarem.A concessão
indevida do Benefício Mensal da Prestação Continua a deficientes que podem
ser capacitados para o trabalho, viola a Constituição Federal (art. 203, V), nega
os princípios da reabilitação e humilha o cidadão capaz de viver à custa do seu
trabalho.A reserva percentual de cargos e empregos no serviço público para as
pessoas com deficiência, sobretudo no que diz respeito a concurso, atesta
incapacidade, tanto destas pessoas quanto do legislador que incluiu na
Constituição esta inconstitucionalidade.A obrigatoriedade de percentual de
empregados com deficiência nas empresas privadas, nos termos da Lei 8.213,
constitui um demonstrativo de incapacidade destes empregados, e um atestado
de discriminação, por estabelecer limites ao emprego e separação de
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empresas obrigadas e empresas não obrigadas.Será de grande importância
social a instituição da "Bolsa de Reabilitação", a ser concedida a pessoas
carentes com deficiência, de duração equivalente ao tempo do seu
atendimento em reabilitação ou curso profissionalizante.
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Inclusão nas escolas : NEE
É necessário que as escolas desenvolvam processos de inovação e mudanças
que respondam com eficácia a todos os alunos.
É necessário que haja diferenciação, adaptação e individualização curricular às
necessidades e características de cada aluno, em especial dos alunos com
NEE. Todos os alunos deverão ter os mesmos direitos e oportunidades,
incluindo o direito à diferença e a uma educação adaptada às suas
necessidades. Oferecendo a criança experiências que possibilitem o seu
desenvolvimento no trabalho a realizar, para que esta se sinta capaz de vencer
todas as dificuldades, mesmo com certas diferenças seja capaz de
acompanhar o seu ritmo.
Neste processo também é importante o trabalho de todos os que acompanham
o processo educativo.
Sendo fundamental para as crianças a relação com a família, para a inclusão
com êxito das crianças com Necessidades Educativas Especiais.
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A pobreza:
A pobreza é um fenómeno social multidimensional: além dos baixos níveis de
renda, junta-se o analfabetismo, a saúde fraca, as desigualdades de
oportunidades e a degradação ambiental dos locais de habitação. De facto o
governo beneficia cada vez menos os pobres.
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A Historia da mulher
Durante muito tempo a história foi escrita sob a óptica masculina, portantanto a
sociedade reflectiu apenas sobre a figura do homem como sujeito universal.
A figura da mulher raramente era apresentada pelos historiadores, só aparecia
marginalmente na história. Surge a pergunta: e a mulher onde estava durante
todo esse tempo? Estava confinada ao espaço da vida privada, envolvida no
cuidado com o lar, na educação dos filhos, na atenção com o marido; ocupada
demais para ser percebida pela história, que até então se limitava em tratar da
vida pública, domínio quase que exclusivo dos homens.
A política feminista dos anos 60 foi o ponto de partida. As integrantes do
movimento reclamavam uma história onde houvesse heroínas, demonstrando a
actuação das mulheres na sociedade. Lutavam também para que a opressão
que as sufocava fosse denunciada pela história.
As mulheres, os negros, os judeus, os católicos e os não-cavalheiros foram
sistematicamente subapresentados durante anos.
o movimento feminista, anunciou as suas reivindicações à sociedade, isto foi o
princípio da inclusão das mulheres no espaço público do mercado de trabalho.
Com a conquista desse novo espaço na sociedade elas passaram a ser
notadas pelos historiadores.
reivindicar a importância das mulheres na história significa necessariamente ir
contra as definições de história e seus agentes já estabelecidos como
verdadeiros ou pelo menos como reflexões acuradas sobre o que aconteceu no
passado”.
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O domínio que os historiadores objectivavam ter do passado era parcial, já que,
pelo que se pode ver na maioria das produções historiográficas, somente o
homem aparecia enquanto sujeito da história. Através dos estudos realizados,
eles privilegiavam apenas uma versão da história, que retratava a vida pública,
esfera na qual a mulher por muito tempo não existiu.
A história oral proporciona às mulheres, assim como a todos que foram
silenciados pela história, a oportunidade de ganharem voz, saindo do
anonimato a que foram confinados durante séculos.
A mulher passou a ter autonomia e com isso passou a ter liberdade e
independência. A mulher sentiu alguma dificuldade em se adaptar sozinha na
sociedade, pois sofria de mais negações do que aprovações e isto contribuiu
para a dependência da mulher.
a dependência é um fenómeno que ataca basicamente mulheres. Presume-se
que é fruto da educação feminina, onde as mulheres são ensinadas a serem
dependentes, o que torna comum essa dependência em bons ou seguros
casamentos, com um marido que lhe dê segurança psicológica e financeira.
Essa atitude é consequência das condições impostas pela própria sociedade.
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As mulheres também fazem parte da
constituição da sociedade
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Entrevistas
Resolvemos entrevistar alguns professores, funcionários e alunos da escola
Carolina Michaelis para testar os seus conhecimentos em relação ao tema
Exclusão/Inclusão Social, e apartir destas entrevistas podemos retirar alguma
informação bastante útil, fornecida especialmente por professores. Achamos a
ideia bastante interessante e pretinente em relação ao trabalho. Colocamos
também fotografias das pessoas entrevistadas. Podemos perceber ao longo
das entrevistas realizadas que muitas pessoas desconhecem este tema tão
saliente na nossa sociedade, tentamos contudo ao longo do diálogo com os
vários entrevistados sensibilizar e dar conhecimento dos principais temas
abordados na exclusão/inclusão social, tentamos ao máximo alertar a
sociedade para estes dois factores bastante significativos.
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Nome: José Armando Miranda.
Profissão: Professor de Filosofia.
Tem uma opinião formada acerca da Inclusão Social?
“É dada imensa importância á exclusão social, enquanto deveriamos salientar
mais a inclusão social.
Deve existir um respeito pela pessoa humana, as pessoas têm o direito de
escolha e devemos ter uma educação que nos incuta respeito pela diferença.
Está previsto nos projectos escolares uma adoptação de certas deficiências.
Deve-se investir na inclusão, inserir pessoas diferentes de nós no nosso meio.
Várias formas de tentarmos ter comportamentos positivos em relação aos
outros, independentemente das influências da família, amigos e da sociedade
em si.”
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Nome: Maria da Conceição Camps.
Profissão:Professora de Sociologia.
É da opinião que a Exclusão Social existe na nossa Sociedade?
“De modo consciente não existe exclusão social, mas certos mecanismos
ajudam a reproduzir diferenças sociais em termos de alunos, em relação ao
vestuário, ao nível financeiro e até mesmo amigável.
As pessoas que frequentam cursos profissionais são muitas vezes
reconhecidas pelas sociedade em geral como alunos com menos capacidades.
Na nossa escola (Carolina Michaelis)
Certos grupos de professores rejeitaram os CEF’S (cursos profissionais),
embora a escola seja inclusiva, pois deve de acolher toda a oportunidade de
direitos, por vezes também pode ter este certo tipo de exclusão inconsciente.
O caso de bowling na escola veio chamar a atenção para outros casos, embora
tivesse um ponto negativo, servio para alertar a sociedade para este tipo de
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casos, que existem mas são muitas vezes incobertos, devido à sua imensa
gravidade. A violência na escola encontra-se por todo o lado, nomeadamente,
na escola poi o que constitui a escola é a sociedade. Devemos educar para
formar cidadãos.”
Nome: Ascensão
Profissão: Funcionária da escola Carolina Michaelis.
Qual a sua opinião acerca da Exclusão Social dentro da escola?
“Não existe Exclusão Social pela cor, em relação aos negros. Posso dar o
exemplo de uma aluna que frequenta a nossa escola que é de cor negra e que
não sofre nenhum tipo de exclusão social, bem pelo contrário, ela própria é que
excluí certas pessoas e é uma aluna bastante conflituosa.
Isto em termos de alunos, porque em termos de professores com funcionários
também sinto uma alteração na maneira como nós os funcionários somos
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tratados por certos professores. Por exemplo, está a decorrer uma votação de
professores e de funcionários e os professores não quiseram partilhar da
mesma sala com os funcionários, esta situação no meu ver também é
considerada exclusão.”
Nome: Cristiana e Isabela 10ºM.
Profissão: Estudantes da Escola Carolina Michaelis.
Qual a vossa opinião acerca da Exclusão/Inclusão Social?
“Em relação á exclusão somos da opinião que esta não existe na nossa escola,
pelo menos não nos é visivel enquanto alunas, enquanto que na socidade
achamos que existe em diversas circunstâncias.
Em relação á Inclusão somos da opinião que devemos incluir todo o tipo de
pessoas e que todos somos iguais, por exemplo somos a favor do ensino
especial, pois existem pessoas que não possuem o mesmo ritmo de
aprendizagem.”
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Conclusão
Desde há vinte anos que muito se escreveu acerca deste tema, de maneira
desigualmente adequada a uma elucidação do debate sobre a
exclusão/inclusão social. Para nós foi um desafio, em cerca de 20 páginas,
restituir a emergência de um debate simultaneamente pregnante e
frequentemente confuso, caracterizar os sinais e os processos da exclusão e
da inclusão vividas e ainda tentar fixar as bases de uma reflexão ainda mais
rigorosa. Desejavamos com este trabalho ilucidar a sociedade relativamente a
um assunto sério de mais para permitir a existência de confusões.
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Site:
http://antonioparente.weblog.com.pt/arquivo/2006/10/erradicar_a_pobreza_e_a
_exclus
A sociedade da exclusao “compreede-la para sair dela” de Gilbert Clavel
http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=64127
http://dn.sapo.pt/2005/04/21/sociedade/porto_infoexclusao_afecta_deficiente.ht
ml
http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141329072005000100003&lng=pt&nrm=is
www.scipione.com.br/igualdade
http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art151_199/art159.htm
Baseamo-nos também em artigos de vários jornais e em alguns documentários
principalmente para a conclusão da Inclusão Social
Página
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Trabalho realizado por: Vanessa Teixeira Nº 318. Vanessa Mediros