Trabalho realizado por: Vanessa Teixeira Nº 318. Vanessa Mediros Nº319. Turma:10ºL. Tema: Exclusão/Inclusão Social. Disciplina: Filosofia. Professor: David Afonso. Indíce : Indíce……………………………………………………...página 2 Introdução ………………………………………………..página 3 Exclusão social……………………………………………página 4 Pobreza……………………………………………………página 5/6/7 Defeciência mental………………………………………..página 8/9 Prostituição……………………………………………….página 10 Racismo…………………………………………………...página 11/12 Homossexualidade………………………………………..página 13/14/15 Conclusão sobre a Exclusão………………………………página 16 Inclusão Social…………………………………………….página 17 Deficientes na Sociedade………………………………….página 18/19 Escolas:NEE………………………………………………página 20/21 Pobreza…………………………………………………..página 22 História da Mulher……………………………………….página 23/24 Entrevistas…………………………………………………páginas 25/26/27/28/ Conclusão………………………………………………..página 29 Bibliografia………………………………………………página 3o Página 2 Desde sempre existem interrogações ás quais ainda não obtivemos respostas em termos individuais, o mesmo acontece na nossa sociedade, esta é uma sociedade comum com todo o tipo de diferenças e costumes. As gerações evoluem e com elas a mentalidade do ser humano enquanto dotado de racionalidade e de capacidade para a integração tornam-se mais evidentes, embora ainda existam grandes fócus de insensibilidade e indiferença perante os outros. Neste trabalho iremos tratar o tema da exclusão/inclusão sociais, com o âmbito de sensibilizar a sociedade, principalmente os jovens para estes poderem conter a noção das inconstantes realidades totalmente invisiveis na nossa sociedade. Queremos desde já dizer que todos os textos que serão visíveis neste trabalho, são de nossa, restrita, autoria, mesmo que baseados na pesquisa de autores. Vamos também recolher informação pertinente e espelicita sobre o tema por nós escolhido. Para que a realização deste trabalho tenha o final esperado, vamos apelar ao uso da internet, mas também a livros e documentários. E sobretudo vamos debater com professores e alunos este tema, para desvendarmos as suas diversas opiniões. Página 3 Agora vamos encetar o trabalho recorrendo a todos os meios possiveis para que este se torne o mais completo possível. A Exclusão social é uma impossibilidade de poder partilhar, o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive, com violência, de um conjunto significativo da população por isso, uma exclusão social e não pessoal, não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que está presente nas várias formas de relações económicas, sociais, culturais e políticas da sociedade. Esta situação de privação colectiva é que se entende por exclusão social. Ela inclui pobreza, discriminação, não equidade, não acessibilidade, não representação pública. Página 4 Pobreza é uma condição na qual falta acesso à serviços com saúde, educação, segurança e de mínimos recursos financeiros por parte de indivíduos de determinados grupos sociais que prejudica ou impossibilita a subsistência dos mesmos. A taxa de pobreza relativa no distrito do Porto está situada acima dos 25%, enquanto a média nacional de pessoas que auferem menos de 366 euros mensais é de 18%. O número de sem abrigo no distrito está perto dos três mil e a lista de espera do Banco Alimentar Contra a Fome é de mais de 100 instituições. 70% da população tem seis anos de escolaridade ou menos, e contar também com o rendimento dos filhos, que estão muitas vezes longe, não havendo portanto uma economia familiar. Página 5 Quem são os pobres do Porto? A maioria dos pobres do distrito do Porto são idosos de baixa escolaridade, famílias monoparentais, sobretudo quando é a mulher que toma conta dos filhos, jovens com abandono escolar precoce ou desempregados de longa duração. Estes últimos são maioritariamente do sexo feminino e têm entre 45 a 55 anos, já não têm direito ao subsídio de desemprego e, muitas vezes, não conseguem obter o rendimento social de inserção. Algumas recomendações para o combate à Exclusão Social: • Recomendar ao Governo, a elaboração com carácter de urgência de um Plano de Acção para a inclusão abrangendo a Região Norte e o Distrito do Porto, com objectivos claros, calendarizados e mensuráveis. Esse plano deve prever medidas de impacto imediato, como o aumento da distribuição de alimentos; novas camas para os sem-abrigo; a simplificação do acesso ao Rendimento Social de Inserção e ao Complemento Solidário para Idosos; • O reforço da acção social escolar, como contributo para baixar as altas taxas de abandono escolar; • Transportes gratuitos para os reformados; • A atribuição a cada cidadão/a de um médico de família; • A alteração da estrutura de distribuição de rendimentos (a subida das pensões mínimas acima da inflação do ano anterior; o subsídio de desemprego para todos os desempregados, pois abrange pouco mais de 50% dos atingidos pelo flagelo; a elevação do valor do Rendimento Página 6 Social de Inserção, cujo valor médio por família no Distrito é de apenas 224 euros. Devemos tentar prosseguir com estas medidas para acabar com este tipo de situações: Página 7 Deficiência Mental Há ainda um longo caminho a percorrer para termos uma sociedade mais inclusiva em relação às pessoas com deficiência, pois ainda existe muito preconceito e insignificância perante esta parte especial da Sociedade. A dificuldade de superar a visão padronizada de homem está calcada no fato de serem concebidas as diferenças numa perspectiva qualitativa. Em outros termos, a escola tem reproduzido uma visão determinista de sociedade, classificando os seus alunos em mais inteligentes e menos inteligentes. Os grupos sociais humanos definem padrões normais ou estigmatizados. Assim, uma pessoa é considerada normal quando atende aos padrões que previamente são estabelecidos. A transgressão desses padrões caracteriza o censurado, que, por sua vez, expressa desvantagem e descrédito diante de oportunidades concernentes aos padrões de qualidade, de acordo com o estádio mais avançado das criações humanas. Por definição é claro, acreditamos que alguém com estigma não seja completamente humano. Com base nisso, fazemos vários tipos de discriminação, através das quais efectivamente e, muitas vezes sem pensar, reduzimos suas oportunidades de vida. Construímos uma teoria de estigma, uma ideologia para explicar a sua inferioridade e dar conta do perigo, racionalizando algumas vezes uma animosidade, baseada em outras diferenças, tais como as de classe social. Página 8 O termo integração tem sido utilizado com o objectivo de demarcar as práticas de segregação, que consistem em agrupar e retirar do ensino regular os alunos deficientes que apresentem dificuldades de adaptação ou de aprendizagem . Integração é um processo, é um fenómeno complexo que vai muito além de colocar ou manter pessoas especiais em classes regulares. É parte do atendimento que atinge todos os aspectos do processo educacional. Devemos sublinhar que uma política de mercado de trabalho e de integração social exige uma transformação na prática das políticas adoptadas e implica redefinir o papel do professor e a dinâmica das relações sociais dentro e fora da sala de aula. Podemos abominar totalmente a ideia de que o responsável pelo processo de integração é apenas o professor especializado, num reduto denominado sala de aula. Na verdade, é a partir da construção de um projecto pedagógico colectivo autónomo e voltado para a diversidade que a proposta de integração começa a encontrar ressonância e a se contextualizar nos diferentes sistemas de ensino. Cabe, neste momento, citar a afirmação de Gortázar (1995, p.324): “A igualdade entendida como diversidade, como desenvolvimento das potencialidades educacionais através de uma oferta múltipla, pressupõe uma escolha decidida da integração escolar.” Página 9 Prostituição A prostituição é uma profissão digna e merece respeito assim como qualquer outra. Existem Organizações de apoio às pessoas que aderem á prostituição para lhes fornecer informação e apoio em relação ás doenças sexualmente transmissíveis. Não se pode excluir uma camada da sociedade civil de um tratamento tão importante como esse. A exclusão de investimentos às organizações que trabalham com profissionais do sexo é prejudicial, pois estas organizações são bastante importantes. Por uma questão histórica a prostituição sempre foi vista com maus olhos. Consideradas parte da população vulnerável, sempre tiveram dificuldades no trabalho, mas felizmente existe sempre a esperança de um mundo melhor. Página 10 Racismo O racismo, discriminação de povos ou pessoas com base no preconceito da sua inferioridade, tem sido, ao longo dos séculos, parte integrante das mais diversas ideologias e formas de organização social. Esteve na base da escravatura em muitas civilizações, das judiarias no nosso país, da perseguição conduzida a judeus, ciganos e outros povos. Ainda hoje, os preconceitos de raça, se bem que não marquem a estrutura da maior parte das sociedades, manifestam-se de formas variadas em muitas partes do globo. O racismo tem sido justificado de muitas maneiras: na maior parte das vezes, pela ideia de que certos povos são intelectualmente inferiores ou bárbaros ou com base em nacionalismos que vêem na sujeição ou rejeição do outro (xenofobia) a defesa do seu próprio modo de vida. Para muito autores, tudo isto são manifestações de um etnocentrismo que vê tudo à medida de uma determinada cultura, sem compreensão nem tolerância para com as culturas diferentes. Nas épocas Moderna e Contemporânea foram dados importantes passos na Página 11 luta contra o racismo. Os contactos entre diferentes povos e culturas intensificaram-se, com cada vez maior abertura e conhecimento de parte a parte. O racismo vai contra os princípios da Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, que afirma a igualdade de todas as pessoas. A 21 de Março, comemora-se o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. Página 12 Homossexualidade No século XIX, a homossexualidade era considerada como uma doença por causa da ignorância e dos preconceitos. Mas um estudo feito em 1957 na universidade de Califórnia, a Los Angeles, quis demonstrar a invalidez da tese segundo qual a homossexualidade seria uma doença. No século vinte, alguns países, como a Gran-Bretanha, a França e a Alemanha, legalizaram as relações homossexuais entre adultos consentidores. Todavia, em muitos países, o facto de ser homossexual ou de ter uma relação homossexual pode causar uma perca de emprego, uma discriminação na atribuição de um alojamento, uma passagem de dados na lista preta pelo governo, um rejeito social, e mesmo uma pena de aprisionamento como em alguns Estados dos Estados Unidos. As reacções frente aos homossexuais variaram sempre em função das épocas e dos grupos de cultura e de subcultura. As mais recentes teorias sobre homossexualidade têm-se esforçado por defender a anulação das discriminações e dos preconceitos em torno da própria definição do que seja a homossexualidade, desde sempre considerada uma espécie de “anormalidade” ou “pecado mortal”. As discussões sobre a história desta discriminação nas diferentes culturas tem produzido tantas teorias quanto as próprias comunidades envolvidas. As teorias em defesa da homossexualidade argumentam que as identidades sexuais e culturais dos indivíduos não são fixas e não chegam para determinar aquilo que constitui o nosso bilhete de identidade social. Página 13 Cerca de 70 por cento condena relações homossexuais e mesmo os mais jovens reprovam a homossexualidade. Segundo um estudo do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, publicado pelo jornal Público, os «homens são mais críticos no que toca às relações homossexuais do seu sexo: 58,9 por cento consideram-nas totalmente erradas; em relação às mulheres, a desaprovação desce para 53,9 por cento». Em declarações ao Público, uma das autoras do estudo considera que «Portugal ainda é um país homofóbico» com uma «masculinidade tradicional». O estudo assenta em 3643 entrevistas a indivíduos entre os 16 e os 65 anos; aos inquiridos foram-lhes dadas várias opções de resposta, quando questionados sobre relações homossexuais, e a maioria escolheu a opção mais extremada. Mesmo nas camadas mais jovens, a taxa de repúdio nunca desceu dos 50 por cento. Página 14 EM VIAS DE EXTINÇÃO? Página 15 Conclusão da Exclusão Esta comunidade de situações pode ser entendida como resultado de processos de exclusão dinâmicos e multidimensionais. Dinâmicos, devido ás evoluções sa sociedade que destabilizam os grupos sociais e os individuos. É o caracter multidimensional do processo que especifica a exclusão como sumatório de situações. Com efeito, a linha divisória da exclusão atravessa o campo do espaço de alojamento, do trabalho, dos rendimentos, da educação, das ideologias… Cada um destes campos produz espaços socialmente diferenciados para o uso da relegação ou da exclusão. Estes espaços específicos têm tendência a multiplicar-se segundo as evoluções sociais e as políticas de reparação que tentam recuperar os novos excluídos, acabam por funcionar como lugares de fechamento, dos quais é frequentemente difícil sair, a instalação no provisório torna-se uma carreira. Nesta perpectiva, a exclusão social revela-se como um momento de processo de produção da sociedade: momento último de um vasto movimento de desestabilização económica que gera precarização e empobrecimento. Este movimento afecta a estrutura social e a posição dos grupos e dos individuos no seio desta. Com efeito os excluídos não estão fora da sociedade mas estão antes integrados numa relação social histórica onde ocupam uma posição específica e que coloca a questão da coesão social do conjunto. Esta posição está no coração da articulação contraditória entre o campo económico e o campo simbólico, o das represntações. Uma breve abordagem histórica pode contribuir para esclarecer a emergência da questão da exclusão e das suas formas concretas actuais. Página 16 Inclusão social é uma acção que combate a exclusão social geralmente ligada a pessoas de classe social, nível educacional, portadoras de deficiência física, idosos ou minorias raciais entre outros que não têm acesso a várias oportunidades. Inclusão social é oferecer aos mais necessitados vagas de participarem na divisão da renda do nosso país, dentro de um sistema que beneficie a todos e não exclusivamente a uma camada da sociedade. Página 17 Inclusão da deficiência na sociedade As pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas, estes direitos inclusive o direito de não ser submetidas a discriminação com base na deficiência, provêm da dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser humano.O cidadão com deficiência esta sujeito a direitos e responsabilidades sociais, tanto quanto os outros cidadãos. A ele devem ser concedidas as mesmas oportunidades de participação social, segundo as suas capacidades de desempenho, sem discriminações.O processo de inclusão social da pessoa com deficiência não deve excluir serviços especializados de atendimento a esta pessoa, enquanto forem necessários. Pelo contrário, os Serviços devem ser melhorados, para a prestação de um atendimento cada vez melhor, funcionando como facilitadores de um processo saudável de inclusão.A demora no funcionamento de vários CAPS e o mau funcionamento de outros apontam para a necessidade de se instituir grupos de trabalho, formados, inclusive, por professores e brailistas interessados no assunto, das respectivas comunidades, directamente supervisionados pela Secretaria de Educação Especial do MEC, para uma avaliação decisiva do revigoramento pleno, restritivo ou até, extinção, conforme as condições técnicas, económicas e sociais recomendarem.A concessão indevida do Benefício Mensal da Prestação Continua a deficientes que podem ser capacitados para o trabalho, viola a Constituição Federal (art. 203, V), nega os princípios da reabilitação e humilha o cidadão capaz de viver à custa do seu trabalho.A reserva percentual de cargos e empregos no serviço público para as pessoas com deficiência, sobretudo no que diz respeito a concurso, atesta incapacidade, tanto destas pessoas quanto do legislador que incluiu na Constituição esta inconstitucionalidade.A obrigatoriedade de percentual de empregados com deficiência nas empresas privadas, nos termos da Lei 8.213, constitui um demonstrativo de incapacidade destes empregados, e um atestado de discriminação, por estabelecer limites ao emprego e separação de Página 18 empresas obrigadas e empresas não obrigadas.Será de grande importância social a instituição da "Bolsa de Reabilitação", a ser concedida a pessoas carentes com deficiência, de duração equivalente ao tempo do seu atendimento em reabilitação ou curso profissionalizante. Página 19 Inclusão nas escolas : NEE É necessário que as escolas desenvolvam processos de inovação e mudanças que respondam com eficácia a todos os alunos. É necessário que haja diferenciação, adaptação e individualização curricular às necessidades e características de cada aluno, em especial dos alunos com NEE. Todos os alunos deverão ter os mesmos direitos e oportunidades, incluindo o direito à diferença e a uma educação adaptada às suas necessidades. Oferecendo a criança experiências que possibilitem o seu desenvolvimento no trabalho a realizar, para que esta se sinta capaz de vencer todas as dificuldades, mesmo com certas diferenças seja capaz de acompanhar o seu ritmo. Neste processo também é importante o trabalho de todos os que acompanham o processo educativo. Sendo fundamental para as crianças a relação com a família, para a inclusão com êxito das crianças com Necessidades Educativas Especiais. Página 20 A pobreza: A pobreza é um fenómeno social multidimensional: além dos baixos níveis de renda, junta-se o analfabetismo, a saúde fraca, as desigualdades de oportunidades e a degradação ambiental dos locais de habitação. De facto o governo beneficia cada vez menos os pobres. Página 21 A Historia da mulher Durante muito tempo a história foi escrita sob a óptica masculina, portantanto a sociedade reflectiu apenas sobre a figura do homem como sujeito universal. A figura da mulher raramente era apresentada pelos historiadores, só aparecia marginalmente na história. Surge a pergunta: e a mulher onde estava durante todo esse tempo? Estava confinada ao espaço da vida privada, envolvida no cuidado com o lar, na educação dos filhos, na atenção com o marido; ocupada demais para ser percebida pela história, que até então se limitava em tratar da vida pública, domínio quase que exclusivo dos homens. A política feminista dos anos 60 foi o ponto de partida. As integrantes do movimento reclamavam uma história onde houvesse heroínas, demonstrando a actuação das mulheres na sociedade. Lutavam também para que a opressão que as sufocava fosse denunciada pela história. As mulheres, os negros, os judeus, os católicos e os não-cavalheiros foram sistematicamente subapresentados durante anos. o movimento feminista, anunciou as suas reivindicações à sociedade, isto foi o princípio da inclusão das mulheres no espaço público do mercado de trabalho. Com a conquista desse novo espaço na sociedade elas passaram a ser notadas pelos historiadores. reivindicar a importância das mulheres na história significa necessariamente ir contra as definições de história e seus agentes já estabelecidos como verdadeiros ou pelo menos como reflexões acuradas sobre o que aconteceu no passado”. Página 22 O domínio que os historiadores objectivavam ter do passado era parcial, já que, pelo que se pode ver na maioria das produções historiográficas, somente o homem aparecia enquanto sujeito da história. Através dos estudos realizados, eles privilegiavam apenas uma versão da história, que retratava a vida pública, esfera na qual a mulher por muito tempo não existiu. A história oral proporciona às mulheres, assim como a todos que foram silenciados pela história, a oportunidade de ganharem voz, saindo do anonimato a que foram confinados durante séculos. A mulher passou a ter autonomia e com isso passou a ter liberdade e independência. A mulher sentiu alguma dificuldade em se adaptar sozinha na sociedade, pois sofria de mais negações do que aprovações e isto contribuiu para a dependência da mulher. a dependência é um fenómeno que ataca basicamente mulheres. Presume-se que é fruto da educação feminina, onde as mulheres são ensinadas a serem dependentes, o que torna comum essa dependência em bons ou seguros casamentos, com um marido que lhe dê segurança psicológica e financeira. Essa atitude é consequência das condições impostas pela própria sociedade. Página 23 As mulheres também fazem parte da constituição da sociedade Página 24 Entrevistas Resolvemos entrevistar alguns professores, funcionários e alunos da escola Carolina Michaelis para testar os seus conhecimentos em relação ao tema Exclusão/Inclusão Social, e apartir destas entrevistas podemos retirar alguma informação bastante útil, fornecida especialmente por professores. Achamos a ideia bastante interessante e pretinente em relação ao trabalho. Colocamos também fotografias das pessoas entrevistadas. Podemos perceber ao longo das entrevistas realizadas que muitas pessoas desconhecem este tema tão saliente na nossa sociedade, tentamos contudo ao longo do diálogo com os vários entrevistados sensibilizar e dar conhecimento dos principais temas abordados na exclusão/inclusão social, tentamos ao máximo alertar a sociedade para estes dois factores bastante significativos. Página 25 Nome: José Armando Miranda. Profissão: Professor de Filosofia. Tem uma opinião formada acerca da Inclusão Social? “É dada imensa importância á exclusão social, enquanto deveriamos salientar mais a inclusão social. Deve existir um respeito pela pessoa humana, as pessoas têm o direito de escolha e devemos ter uma educação que nos incuta respeito pela diferença. Está previsto nos projectos escolares uma adoptação de certas deficiências. Deve-se investir na inclusão, inserir pessoas diferentes de nós no nosso meio. Várias formas de tentarmos ter comportamentos positivos em relação aos outros, independentemente das influências da família, amigos e da sociedade em si.” Página 26 Nome: Maria da Conceição Camps. Profissão:Professora de Sociologia. É da opinião que a Exclusão Social existe na nossa Sociedade? “De modo consciente não existe exclusão social, mas certos mecanismos ajudam a reproduzir diferenças sociais em termos de alunos, em relação ao vestuário, ao nível financeiro e até mesmo amigável. As pessoas que frequentam cursos profissionais são muitas vezes reconhecidas pelas sociedade em geral como alunos com menos capacidades. Na nossa escola (Carolina Michaelis) Certos grupos de professores rejeitaram os CEF’S (cursos profissionais), embora a escola seja inclusiva, pois deve de acolher toda a oportunidade de direitos, por vezes também pode ter este certo tipo de exclusão inconsciente. O caso de bowling na escola veio chamar a atenção para outros casos, embora tivesse um ponto negativo, servio para alertar a sociedade para este tipo de Página 27 casos, que existem mas são muitas vezes incobertos, devido à sua imensa gravidade. A violência na escola encontra-se por todo o lado, nomeadamente, na escola poi o que constitui a escola é a sociedade. Devemos educar para formar cidadãos.” Nome: Ascensão Profissão: Funcionária da escola Carolina Michaelis. Qual a sua opinião acerca da Exclusão Social dentro da escola? “Não existe Exclusão Social pela cor, em relação aos negros. Posso dar o exemplo de uma aluna que frequenta a nossa escola que é de cor negra e que não sofre nenhum tipo de exclusão social, bem pelo contrário, ela própria é que excluí certas pessoas e é uma aluna bastante conflituosa. Isto em termos de alunos, porque em termos de professores com funcionários também sinto uma alteração na maneira como nós os funcionários somos Página 28 tratados por certos professores. Por exemplo, está a decorrer uma votação de professores e de funcionários e os professores não quiseram partilhar da mesma sala com os funcionários, esta situação no meu ver também é considerada exclusão.” Nome: Cristiana e Isabela 10ºM. Profissão: Estudantes da Escola Carolina Michaelis. Qual a vossa opinião acerca da Exclusão/Inclusão Social? “Em relação á exclusão somos da opinião que esta não existe na nossa escola, pelo menos não nos é visivel enquanto alunas, enquanto que na socidade achamos que existe em diversas circunstâncias. Em relação á Inclusão somos da opinião que devemos incluir todo o tipo de pessoas e que todos somos iguais, por exemplo somos a favor do ensino especial, pois existem pessoas que não possuem o mesmo ritmo de aprendizagem.” Página 29 Conclusão Desde há vinte anos que muito se escreveu acerca deste tema, de maneira desigualmente adequada a uma elucidação do debate sobre a exclusão/inclusão social. Para nós foi um desafio, em cerca de 20 páginas, restituir a emergência de um debate simultaneamente pregnante e frequentemente confuso, caracterizar os sinais e os processos da exclusão e da inclusão vividas e ainda tentar fixar as bases de uma reflexão ainda mais rigorosa. Desejavamos com este trabalho ilucidar a sociedade relativamente a um assunto sério de mais para permitir a existência de confusões. Página 30 Site: http://antonioparente.weblog.com.pt/arquivo/2006/10/erradicar_a_pobreza_e_a _exclus A sociedade da exclusao “compreede-la para sair dela” de Gilbert Clavel http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=64127 http://dn.sapo.pt/2005/04/21/sociedade/porto_infoexclusao_afecta_deficiente.ht ml http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141329072005000100003&lng=pt&nrm=is www.scipione.com.br/igualdade http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art151_199/art159.htm Baseamo-nos também em artigos de vários jornais e em alguns documentários principalmente para a conclusão da Inclusão Social Página 31