5ª Página de Recurso : Participação OCV no ciclo do projecto Fase do Ciclo do Projecto 1. Análise da Situação 2. Resposta – ideias iniciais/possíveis do projecto Como crianças se podem envolver Crianças a actuar como investigadoras, utilizando técnicas simples em que possam ser treinadas. Adultos tomam parte em Avaliações de participação com crianças. O que as crianças querem ver a mudar? 3. Planificação do Projecto Crianças participam activamente com adultos no processo de planificação e as suas ideias influenciam decisões. 4. Implementação Crianças trabalham em parceria com adultos para executar actividades Princípios/Técnicas importantes Implicações Crianças necessitam de estar envolvidas e de ter propriedade do que são os problemas e possíveis soluções. Crianças vistas como peritas das suas próprias vidas e não como recipientes passivos de ‘projectos’ Necessita-se de tempo para treinar adultos, perícia específica e experiência nesta área. Necessita-se de decidir quais crianças. Depende do projecto e contexto. Pode precisar de ser representante dum certo grupo. ‘Imaginando o futuro’. “Agora está a conhecer X. O que quer que seja diferente no próximo ano?” (referir a ciclos específicos: no próximo ano na escola, no próximo ano durante o periodo da colheita ou a um evento específico. ) Crianças desenvolvem os seus próprios planos de acção em grupos. As crianças mais velhas mais capazes de ver estas ligações de maneira estratégica. (ver o Comité Consultivo de Crianças). A dinâmica do poder significa crianças muitas vezes ‘concordam’ com adultos. Necessita-se de procurar maneiras de os convencer (em grupos, utilizando instrumentos) a discutir as suas próprias soluções que se possam executar. Onde possível, crianças organizam e gerem as suas próprias actividades. Desta maneira, elas estarão também melhor habilitadas para as avaliar. Que, ao considerar para onde as crianças querem ‘ir’, eles podem começar a pensar no que necessitam para isto acontecer…. A participação de Crianças na Programação OCV 5ª Página de Recurso : Participação OCV no ciclo do projecto Líderes do processo necessitam de se preparar para terem os dados fundamentais contestados. Crianças introduzidas à noção simples de fins e objectivos do projecto, e ideia de ‘indicadores’ para avaliar progresso. Quem se pode envolver a avaliar progresso? Crianças poderiam informar ‘representantes’. Medidas para se certificar que os mais vulneráveis sejam escutados. A formação de parceria necessita de investimento considerável por parte de adultos em termos de renunciar ‘posição’ etc. Também necessita de assegurar um equilíbrio de sexo e ser inclusivo em termos de idade e incapacidade. 1 5. Observação e avaliação 6. M e E realimenta o desenvolvimento do projecto (3) M e E integra as opiniões de crianças através de grupos em foco e instrumentos M&E simplificados para crianças e específico para grupo etário Crianças decidem o que precisa de mudar no projecto resultante dos indicadores de desenvolvimento de crianças do M e E decidindo o que as fará notar que está a haver uma mudança Na maneira como compreendem. Para diferentes idades, se necessário Tradução língua nativa não gíria, formatos adequados a crianças Utilizar periodos de tempo visuais a partir do passado até ao futuro. Ajudá-las a identificar principais pontos decisivos, e que acções precisam de ser tomadas para que se façam as mudanças necessárias. Necessidade de compreender algumas das dificuldades em alcançar o ‘ideal’. Podem ser obstáculos que tragam frustração mas fora de alcance – (por ex. Um oficial superior que tenha ‘bloqueado’ uma iniciativa) M e E inclui relatório acerca da sua participação Indicadores para avaliar progresso São necessários indicadores mas estes desenvolver-se-ão com acompanhamento e implementação. A seguir indicam-se alguns a serem adaptados através da prática: “Criança para Criança” para se tornar metodològicamente mais adequado a crianças Relações de Comités OCV e de Grupos de Crianças Crianças a ‘aconselhar’ a SCUK sobre o nível de programação a nível do país (tal como CAB, Zimbabwe) Aceitação completa por parte de professores de recurso e pessoal da SC UK da importância de falar com crianças, a sós, acerca das suas experiências e as mudanças por que estão a passar Crianças a escolher e a terem algum controlo e propriedade das actividades onde o grupo está envolvido Algum trabalho a ser feito na língua local para não ser incluido na “aprendizagem de Inglês” como um objectivo. Que estes grupos (adultos e crianças) se reunam regularmente em vez se reunirem a título ad hoc. Que todas as crianças representativas que participem nas reuniões relatem ter falado e terem reagido às suas ideias. Que os Comités de adultos sejam capazes de expressar quais foram os dados recebidos da criança/s, qual a sua reacção para com esses dados e por que razão. Planos de acção (onde se possa em primeiro lugar acumular capacidade para que façam parte do produto de saída do comité OCV) devem mostrar manifestamente que ideias foram expostas por crianças. Crianças expressam que têm contacto adequado com aqueles que elas representam para relatarem as opiniões de tais crianças à SC UK. Crianças expressam que estão a ser escutadas e podem dizer porquê que não foi possível, por exemplo, certas ideias terem sido adoptadas na prática A participação de Crianças na Programação OCV 5ª Página de Recurso : Participação OCV no ciclo do projecto 2 Actividades da Comunidade incluiem os mais vulneráveis Identificação das necessidades da OCV é melhorada Os membros da CCF que estejam envolvidos nestas acitividades devem observar cuidadosamente quais crianças, que foram identificadas como OCV, estão a participar. Observar este número duma maneira sistemática. Elaborar um exame mensal de respostas directas a necessidades expressas explìcitamente por crianças e também as suas sugestões sobre como estas necessidades devem ser satisfeitas. Pelo que se refere acima é evidente que um número de indicadores indicam o que as crianças estão a dizer. Por vezes seria importante a comunidade relatar o que as crianças disseram, tendo recebido formação, sempre que seja necessária, sobre técnicas simples para escutar crianças. Noutras alturas, a SCUK devia planear um periodo de exame em que crianças possam ser escutadas em grupos de foco e algumas (por exemplo) individualmente. A estrutura de Reddy e Ratna sobre adultos e participação (Anexo 1) oferece uma premissa útil para desenvolver indicadores de observação. Estes podem ser utilizados para avaliar e melhorar intervenções contínuas. Deve-se ter cuidado para evitar as ‘disparidades’ indicadas e os problemas delineados a níveis inferiores, mas deve-se ter cautela para não fazer disto um exercício competitivo para ‘subida de escada’. As avaliações das intervenções OCV devem utilizar aproximações de ensino de participação, trabalho efectuado pela SC em 2001, e informação disponível em instâncias de participação tais como CRIN. (www.crin.org/childrenaspartners) A participação de Crianças na Programação OCV 5ª Página de Recurso : Participação OCV no ciclo do projecto 3