Temos que ir prá greve contra salário de fome Sem pressão na gananciosa classe patronal e no governo não tem aumento salarial. Para arrancar aumento salarial é preciso mobilização e luta. A data base do Coletivo Urbano é 1º de fevereiro e só nesta semana o sindicato chamou a primeira assembleia. Com isso a diretoria desperdiçou a chance de puxar movimento de paralisação antes do carnaval, o que certamente afetaria muito a patronal. Tá uma campanha salarial frouxa, mas a massa está querendo ir pra luta. Tivemos assembleias cheias nesta semana e a massa sabe que se não fizer pressão, se não for pra greve, o aumento não sai. Por isso a hora é essa! É Greve Geral até arrancar o aumento! • É greve geral para garantir o aumento de salário. Mas não vamos dar bobeira. Não adianta deflagrar a greve num dia e no outro voltar ao serviço, sem o aumento. • Temos que mostrar nossa força e nossa revolta contra estes salários de fome. Se nosso trabalho é essencial, merecemos e exigimos um salário decente. • Temos que mostrar que sem nosso trabalho a cidade toda pára. Os patrões e o governo não escutam outro argumento. Vamos mostrar nossa união e decisão! • Vamos pra greve e só voltamos ao trabalho com nosso aumento garantido. o p e r á r ia • Portanto, olho vivo: não vamos deixar que a www.ligaoperaria.org.br [email protected] direção do Sindicato venda nossa luta. LIGA Março/2012 Além de firmeza e combatividade precisamos de muita organização para o sucesso da paralisação. Para isto propomos: - Carregue outra camisa que não seja a do uniforme. - Na Greve, nenhum trabalhador deve ir para a garagem em que trabalhe; participe do piquete em outra empresa. - Organizar piquetes em todas as garagens. - Eleger na assembléia um Comando de Greve que assuma, entre uma assembléia e outra, o comando do movimento. - Não aceite pressão da Bhtrans, DER ou da polícia. A greve é justa e nosso direito. Greve dos Rodoviários no Paraná arrancou aumento Os companheiros motoristas e cobradores do Paraná paralisaram totalmente o transporte público de Curitiba nos dias 13 e 14 de fevereiro. Com a paralisação foi arrancado um reajuste salarial de 10,5%, aumento no valeAssembléia dos Rodoviários alimentação, de R$ 105 para R$ 200, além de Grevistas em Curitiba - Paraná um abono único de R$ 300. Alerta contra golpes e traição Na campanha salarial de 2010, a direção do Sindicato amarelou e já queriam acabar com a greve no primeiro dia, na assembléia realizada à noite na Rua Guarani. Depois fizeram corpo mole, desmobilizaram os piquetes nas portas das garagens na madrugada do dia seguinte, não puxaram greve no intermunicipal nem no fretamento, dificultaram a livre manifestação dos rodoviários nas assembléias e no final acertaram um acordo fajuto com a patronal. Vamos ficar atentos contra o peleguismo e a traição! - Não podemos dar espaço pra vacilação ou negociatas com a patronal. É só enfiando uma firme greve nos patrões que arrancamos o aumento salarial.