PROJETO DE AUTORIZAÇÃO DO CURSO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM CONTROLE
DE OBRAS
(MODALIDADE PRESENCIAL)
Outubro de 2013.
SUMÁRIO
I. CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA .................................................................... 4
II. CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTIDA.................................................................................6
III.
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................... 9
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM CONTROLE DE OBRASS . 11
1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA...................................................................... 11
1.1 CONTEXTO EDUCACIONAL ........................................................................................ 11
1.1.1. JUSTIFICATIVA DO CURSO .................................................................................. 12
1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO.......................................... 15
1.3. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................. 16
1.3.1. COERÊNCIA DOS OBJETIVOS DO CURSO COM O PERFIL PROFISSIONAL
DO EGRESSO ....................................................................................................................... 18
1.3.2. COERÊNCIA DOS OBJETIVOS DO CURSO COM A ESTRUTURA
CURRICULAR ..................................................................................................................... 18
1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ....................................................................... 19
1.5. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................... 20
1.5.1. FLEXIBILIDADE ...................................................................................................... 20
1.5.2. INTRA-INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE ........................ 21
1.5.3. ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ................................................. 22
1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES .................................................................................... 22
1.6.1. COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS CURRICULARES COM O PERFIL DESEJADO
DOS EGRESSOS .................................................................................................................. 22
1.6.2. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS ................. 24
1.6.3. ATUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES E ADEQUAÇÃO DA
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 24
1.6.4. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ..................................................................... 25
1.6.5. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA .......................................................................... 333
1.7. METODOLOGIA ............................................................................................................ 510
1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................ 51
1.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................ 55
1.10.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................... 57
1.11.
AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ..... 57
1.12.
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC - NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................................... 59
1.13.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM .................................................................................................................... 59
1.14.
NÚMERO DE VAGAS .............................................................................................. 60
1.15.
ATENDIMENTO AO DISCENTE ............................................................................. 60
2. CORPO DOCENTE.................................................................................................................. 68
2.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) E SUA
COMPOSIÇÃO ......................................................................................................................... 68
2.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR ................................................................................. 69
2.2.1. TITULAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO .................................................. 70
2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO
ACADÊMICA DO COORDENADOR..................................................................................... 71
2.4. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO ................................... 71
2.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................... 71
2.6. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................. 72
2
2.7. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ........................................... 73
2.8. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE .................... 73
2.9. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE ................. 74
2.10.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..... 75
3. INSTALAÇÕES FÍSICAS ....................................................................................................... 75
3.1. INSTALAÇÕES GERAIS ................................................................................................. 75
3.2. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL ............. 79
3.3. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS
ACADÊMICOS ......................................................................................................................... 79
3.4. SALA DE PROFESSORES E REUNIÕES ...................................................................... 79
3.5. SALAS DE AULA ............................................................................................................ 79
3.6. ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ........................... 80
3.7. BIBLIOTECA .................................................................................................................... 81
3.7.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ........................................................................................ 89
3.7.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ...................................................................... 89
3.7.3. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .......................................................................... 89
3.8. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE, QUALIDADE E
SERVIÇOS ................................................................................................................................ 90
3.8.1. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .................................................................. 91
3.8.2 LABORATÓRIO DE DESENHO .............................................................................. 97
3.1. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
MOBILIDADE REDUZIDA .................................................................................................... 99
3.2. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................................. 100
3
I. CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA
a) Nome da Mantenedora
Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
b) Base Legal da Mantenedora
A CNEC é pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de associação civil,
sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural e de promoção humana, com inscrição no
CNPJ sob nº 33.621.384/0001-19, bem como, reconhecida como de Utilidade Pública Federal
pelo Decreto nº 36.505/54 e registrada junto ao Conselho Nacional de Assistência Social desde
1.951, como Entidade Beneficente de Assistência Social.
A mantenedora localiza-se na Avenida Dom Pedro I, nº 426, centro, João Pessoa - PB, e
possui estatuto social registrado no Cartório Toscano de Brito - Serviço Notorial e Registral –
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, cuja última alteração está registrada sob o n°. 578.107, no
livro A- 387, João Pessoa – PB, em 30 de maio de 2011.
c) Histórico da Mantenedora
Fundada em 1943, na cidade de Recife/PE, como Campanha do Ginasiano Pobre, a
CNEC nasceu do ideal de um grupo de estudantes universitários que, liderados pelo Professor
Felipe Tiago Gomes, resolveu contrariar a situação instalada - a escola como privilégio de
poucos - oferecendo ensino gratuito a jovens carentes. O trabalho voluntário de seus
idealizadores se propagou pelo Brasil, comemorando adesões e compromissos que fizeram da
Campanha do Ginasiano Pobre - que inicialmente abrigava pedidos de ajuda e orientações para
a criação de unidades escolares - a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade reconhecida como o mais expressivo movimento de educação comunitária existente na América
Latina.
A concepção de educação comunitária, já naquela época, atendia não só aos anseios
dos excluídos, mas de toda a comunidade, pois o Projeto Cenecista fundou seus alicerces no
fazer educação com qualidade, desde que não bastava proporcionar o acesso ao conhecimento
- a motivação era, sobretudo, promover a transformação.
Destaque-se, no arrojado projeto desse ideal, a escolha de um modelo de gestão com
bases na democracia, o que garantiu a livre manifestação das aspirações envolvidas pela via da
participação efetiva da comunidade em todas as instâncias de direção, desde o Conselho
Comunitário, passando pelas Diretorias Estaduais até a Diretoria Nacional. O modelo de gestão
se fortaleceu ao longo desses 69 anos de plena e profícua atividade e se revela em perfeita
harmonia ao fundir o idealismo do jovem Felipe Tiago Gomes - o visionário - ao profissionalismo
de seus atuais gestores. Hoje a CNEC, baseada na reformulação do Estatuto Social, ocorrido
em 2011, busca implantar o modelo de gestão pautado na governança corporativa.
Ao longo de sua trajetória - que traduz a evolução do Terceiro Setor no Brasil - priorizou a
Educação Básica e Profissionalizante como principais produtos, haja vista a premente demanda
pela prestação desses serviços, em especial no interior do País. Chegou a manter mais de 2000
unidades, estabelecendo-se principalmente junto àquelas comunidades em que o Estado não
apresentava condições de suprir as carências apresentadas.
Assim, ao tempo em que o Estado iniciou processo de retomada de suas obrigações no
que pertence à educação, notadamente com a criação do FUNDEF - Fundo de Desenvolvimento
do Ensino Fundamental, a CNEC iniciou processo gradativo de redução de suas unidades,
optando por continuar suas atividades onde a prestação de serviços educacionais e assistenciais
- voltada para a formação integral de pessoas - vai ao encontro das necessidades e interesses
das comunidades beneficiadas.
4
Na Educação Superior, em movimento contrário e refletindo de maneira singular a
demanda nacional, a linha de expansão da CNEC é especialmente verificada entre os anos de
1998 a 2004, com a criação de 14 instituições, chegando a um total de 23 Instituições
Cenecistas de Ensino Superior - ICES. Atualmente a CNEC conta com 20 instituições ativas na
educação superior.
Em seu histórico apresenta, ainda, significativas contribuições para a redução das
diferenças sociais, representadas pela promoção de projetos de assistência social que visam,
principalmente, à melhoria das condições de vida de crianças, jovens, adultos e idosos em
situação de vulnerabilidade pessoal e ou risco de exclusão social. Nesse contexto, são mantidos
projetos que promovem a inclusão social pelo processo educacional, reforçando-se,
principalmente, os que visam à capacitação profissional de portadores de necessidades
especiais para ingresso no mercado de trabalho e ou geração de renda.
No atendimento a crianças, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade pessoal e ou
risco social, são mantidos, prioritariamente, projetos que oferecem atendimento aos grupos
familiares, de forma que o processo de inclusão seja garantido com:
 a alfabetização e ou elevação do grau de escolaridade para jovens, adultos e idosos;
 a capacitação profissional de jovens e adultos, pelo fomento de cursos
profissionalizantes de nível básico, que possibilitem o acesso ao mercado de trabalho
e a geração e ou melhoria da renda dos grupos familiares;
 a promoção de eventos educativos, culturais e esportivos, com vistas a facilitar o
processo de integração das famílias assistidas às respectivas comunidades.
Hoje, a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, como passou a chamar-se,
possui unidades de ensino em todas as regiões do Brasil.
A identidade organizacional da CNEC e a sua missão preconizam a dedicação total à
Educação e serviços afins, promovendo a formação integral das pessoas por meio de uma
educação de qualidade com compromisso social. A instituição reafirma suas crenças e valores,
embasados nos princípios éticos, valorização do ser humano, competência, compromisso,
honestidade, reflexos da oferta de serviços e produtos educacionais de excelência.
Rompendo as barreiras naturais de estruturas quase seculares de administrações
empíricas, em que a boa vontade, o forte desejo de difundir a educação esbarrava na falta de
recursos físicos e humanos adequados, a CNEC de hoje alia-se aos mais modernos princípios
de gestão, ferramentas indispensáveis num mundo de mudanças vertiginosas. A modernidade
de sua estrutura está refletida claramente nos grandes investimentos na seleção, contratação e
capacitação de pessoal de alto nível gerencial e novas tecnologias de ensino, igualando-se às
maiores instituições do setor no país.
A CNEC de hoje marca presença no cenário da educação nacional. Podemos afirmar que
sua mística e filosofia de bem servir estão preservadas, sobretudo, nas mentes e corações dos
milhões de alunos, professores, diretores, colaboradores e benfeitores, que adentraram as
portas da instituição nesses 69 anos, sempre abertas aos que buscam o ideal da plena
cidadania, exercida pela educação, que forma para a liberdade, para o cultivo do respeito ao
outro e preservação da individualidade.
5
II. CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTIDA
a) Nome da IES
Instituto de Ensino Superior Cenecista (INESC).
b) Base Legal da IES
O INESC foi credenciado, junto ao Ministério da Educação (MEC), pela Portaria MEC nº
119, de 12/02/1998, cuja publicação no Diário Oficial da União (DOU) aconteceu em 16/02/1998.
O INESC está localizada à Rua Celina Lisboa Frederico, nº 142, no bairro centro,
pertencente ao município de Unaí, Estado Minas Gerais.
c) Perfil Institucional
A história da CNEC em Minas Gerais é contada pelo próprio Professor Felipe Tiago
Gomes em sua obra “Escolas da Comunidade”, de onde foi transcrito o seguinte trecho, do
capítulo “Origens da CNEC em Minas Gerais”.
“Na ânsia de levar a Campanha ao grande Estado, não titubeei em tomar um trem da
Central do Brasil, com passagem autorizada pelo Dr. Jurandir Pires Ferreira, Diretor dessa
ferrovia, e saí a percorrer o imenso território mineiro. De uma vez fui até Ponte Nova; de outra,
até Nova Era. Descia do trem, empoeirado, usando sempre a mesma roupa, e saía à procura da
pessoa que mais se interessava pelo progresso local. Para isto, valia-me da informação do
homem simples das ruas. Teria de encontrar alguém que ficasse com a ideia e a tornasse
vitoriosa na localidade”.
Em 1951, um grupo de universitários mineiros constituiu-se na base de sustentação das
nossas ideias inovadoras em Minas Gerais. Eles trouxeram o apoio da imprensa, de autoridades
e de mestres como os professores Rubens Costa Romanelli e Colombo Etienne Arreguy, que
muito ajudaram na implantação da Campanha.
Os alunos da Faculdade de Filosofia de Belo Horizonte, Wilson Chaves e Expedito
Albuquerque, ficaram com a incumbência de dirigir respectivamente o Ginásio “Mons Artur de
Oliveira” e “Leonel Franca”. Em Uberaba, o Prefeito, Dr. Antonio Próspero, e sua esposa, Dona
Quita, apoiaram a criação do Ginásio Dr. José Ferreira.
É de justiça ressaltar a contribuição do Prof. Jenner Procópio Alvarenga, que desde a
criação da Campanha, em Minas Gerais, até hoje, continua colaborando conosco, manifestando
o mesmo entusiasmo dos primeiros dias.”1
A partir de 1952 a CNEC cresceu vertiginosamente nas montanhas de Minas Gerais (nas
alterosas): A necessidade era enorme, pois havia muito poucas escolas de 1º e 2º graus no
interior do Estado e, por outro lado, o esquema simples de criação das escolas da CNEC
entusiasmava os interessados em levar uma escola para sua terra.
Com o sucesso dos resultados já alcançados em outras cidades, uma semente foi
lançada nesse solo abençoado, e em 12 de junho de 1959, foi criada, com o apoio do Prefeito
Dr. José Luiz Adjuto Filho e do vigário Frei Paulo Kolgeman, a Escola da Comunidade Nossa
Senhora do Carmo em Unaí-MG, com o nome Ginásio Nossa Senhora do Carmo em
homenagem a padroeira dos padres carmelitas que lutaram pela criação da escola.
Em 1994, o Conselho Cenecista do Colégio Nossa Senhora do Carmo se reuniu para
criar o Instituto de Ensino Superior Cenecista de Unaí – INESC.
1
GOMES, Felipe Tiago. Origens da CNEC em Minas. In: Gomes, F. Tiago. Escolas da Comunidade. 5ª ed. Brasília:
S.ed., 1980, p.109-110.
6
Na tabela, abaixo, os cursos em funcionamento no INESC:
CURSO
ANO DE IMPLANTAÇÃO
Ciências Contábeis
1º Semestre de 1998
Administração
1º Semestre de 1999
Sistemas de Informação
1º Semestre de 2002
Pedagogia
1º Semestre de 2002
Direito
2º Semestre de 2002
Engenharia de Produção
2º Semestre de 2010
A seguir apresentamos a missão, valores e objetivos do INESC:

Missão
Promover a formação integral das pessoas, oferecendo educação de excelência com
compromisso social.
 Visão:
Consolidar-se, até 2014, como rede educacional de excelência.
 Valores:
A instituição pauta-se nos seguintes valores que orientam a vida da organização:
• Ética;
• Excelência;
• Valorização do Ser Humano; e
• Compromisso Social e Ambiental.
 Objetivos:

Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;

Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para inserção
em setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira e colaborar na sua formação contínua;

Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;

Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração;

Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais, regionais e da comunidade em que se insere;

Prestar serviços especializados que atendam às demandas e aos interesses da
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios da criação cultural e da iniciação cientifica e tecnológica
geradas na instituição;

Prestar assistência ou consultoria técnica, em sua área de atuação, a entidades
públicas e privadas, por meio de convênios, contratos ou outros instrumentos de
natureza obrigacional;
7

Manter intercâmbio de informações, de pessoal docente e discente e de
experiências, com instituições congêneres, nacionais e estrangeiras;

Organizar centro de informações técnicas para suporte das atividades de ensino,
iniciação cientifica e extensão, bem como para prestação de serviços à comunidade.
8
III. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
a) Nome do Curso
Tecnologia em Controle de Obras
b) Endereço de Funcionamento do Curso
Rua Celina Lisboa Frederico, 142 – Centro – Unaí – MG Cep 38610-000.
c) Número de vagas pretendidas
100 vagas totais anuais.
d) Turnos de funcionamento do Curso
Período Noturno.
e) Carga Horária Total do Curso
2.560 horas.
f) Tempos mínimo e máximo para integralização
O tempo de integralização do curso é de, no mínimo, 06 módulos semestrais e, no
máximo de 12 módulos semestrais.
g) Coordenador do Curso
A coordenação do curso será realizada pelo professor Zeuman de Oliveira e Silva, que de
acordo com os termos estabelecidos pelo Regimento do INESC, participará ativamente no
Colegiado de Curso e no Núcleo Docente Estruturante, bem como em outros órgãos colegiados.
É o profissional responsável pela normalidade acadêmica e administrativa de funcionamento do
curso, bem como pelo bom relacionamento entre alunos e docentes, tendo como competências:
 Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitada a
formação acadêmico-científica de cada um;
 Aprovar os conteúdos programáticos das disciplinas;
 Emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem
apresentados;
 Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
 Opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;
 Zelar pela disciplina de alunos e professores do curso;
 Acompanhar o desenvolvimento dos programas de ensino, bem como a frequência e a
pontualidade dos professores;
 Superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às
autoridades e órgãos da Faculdade;
 Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
 Acompanhar a execução das atividades programadas, bem como o desempenho e a
assiduidade dos professores, alunos e do pessoal técnico-administrativo sob sua
supervisão;
 Apresentar semestralmente ao Colegiado de Curso e à Diretoria, relatório das atividades
da Coordenadoria;
9








Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e
monitores;
Encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados pelo
Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e frequência de alunos;
Promover periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso, assim como
dos alunos e do pessoal docente e não docente nele lotado;
Propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de cursos e o
desenvolvimento de projetos de iniciação à pesquisa e programas de extensão ou
eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;
Distribuir encargos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão entre seus professores,
respeitada as especialidades;
Decidir, após pronunciamento do professor da disciplina ou unidade curricular, sobre
aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
Delegar competência, sem prejuízo de sua responsabilidade;
Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no regimento, ou
designadas pelo Diretor.
Na qualidade de Presidente do Colegiado de Curso compete:
 convocar e presidir as sessões;
 cumprir e fazer cumprir este Regulamento;
 manter a ordem;
 submeter à apreciação e à aprovação do Colegiado a ata da sessão anterior;
 anunciar a pauta e o número de membros presentes;
 conceder a palavra aos membros do Colegiado e delimitar o tempo de seu uso;
 decidir as questões de ordem;
 submeter à discussão e, definidos os critérios, à votação a matéria em pauta e anunciar o
resultado da votação;
 fazer organizar, sob a sua responsabilidade e direção, a pauta da sessão seguinte,
anunciá-la se for o caso, ao término dos trabalhos;
 convocar sessões extraordinárias e solenes;
 dar posse aos membros do Colegiado;
 julgar os motivos apresentados pelos membros do Colegiado para justificar sua ausência
às sessões.
Como Presidente do NDE compete:
 Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
 Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
 Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
 Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação;
 Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso; e outros, conforme regulamento.
g) Perfil do Coordenador - Tempo de exercício na IES e na função de coordenador do
curso
O Coordenador do curso possui formação em Ciências Econômicas, Matemática Física,
com especialização em Gestão Educacional e mestrado profissional em Administração. Possui
04 anos e 06 meses de exercício na IES.
10
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM CONTROLE DE
OBRAS
1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.1
CONTEXTO EDUCACIONAL
A área de influência direta do INESC (Instituto de Ensino Superior Cenecista)
corresponde à Mesorregião Noroeste de Minas - Microrregião de Unaí e de Paracatu – com
influência também nos municípios vizinhos dos Estados de Goiás e Bahia.
Porém, apesar de estar localizado na Região Noroeste do Estado de Minas Gerais, por
estar próximo à Brasília, esta faz parte da RIDE – Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal e Entorno também chamada Região Metropolitana de Brasília.
A região do Noroeste de Minas possui 64.932 km² de extensão territorial com uma
população estimada em 308.783 habitantes. Está composta por 22 municípios: Arinos,
Bonfinópolis de Minas, Brasilândia de Minas, Dom Bosco, Formoso, Guarda-Mor, João Pinheiro,
Lagamar, Lagoa Grande, Natalândia, Paracatu, Pintópolis, Presidente Olegário, Riachinho,
Santa Fé de Minas, São Gonçalo do Abaeté, São Romão, Uruana de Minas, Urucuia, Varjão de
Minas, Vazante e Chapada Gaúcha.
Desse modo, é possível perceber a grande influência exercida por Unaí, bem como sua
abrangência sobre a microrregião, fazendo com que o INESC disponibilize os seus cursos para
todos os alunos que necessitam de formação superior num raio aproximado de 200km da sede
do Município de Unaí.
O município de Unaí, especificamente, possui uma população de 77.565 habitantes e
uma densidade demográfica de 9,18 hab/km2.
No plano econômico, Unaí possui um comércio forte e bastante diversificado,
destacando-se como Cidade Polo da Região. Ocupa o sexto lugar no grupo dos cem com melhor
desempenho no quadro do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária nacional, informa o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A avaliação tem por base dados de 2009
(apuração mais recente do instituto). Desta forma, tem um PIB do agronegócio no valor de R$
512,3 milhões.
Como um bom representante do folclore do interior do estado, Unaí possui diversas
festas tradicionais, uma das principais é a festa religiosa de Santo Antônio do Boqueirão. Outra é
a festa anual da moagem, onde além dos shows de artistas regionais, a principal atração é o
desfile de carros de bois pela principal avenida.
Unaí possui uma rodoviária com rotas para cidades vizinhas como Paracatu e Brasília.
Também um aeroporto municipal que apenas é utilizada para voos privados de aviões a hélice
de até meio porte, principalmente borrifadores de agrotóxicos em plantações.
Unaí e a região contam com canais de TV locais, além das grandes redes de TV e
também com rádios e sites locais.
O município de Unaí conta com diversas unidades de atendimento coordenadas pela
Secretaria Municipal de Saúde. Estas estão distribuídas em Unidades Rurais, Unidades básicas
de saúde, consultórios odontológicos e outros como Núcleo de Apoio a Saúde da Família
(NASF), Planejamento Familiar e Saúde da Mulher, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS),
Centro de Saúde Policlínica, Serviço de Atendimento Médico Especializado (SAME), Centro de
Controle de Zoonoses, Laboratório Municipal de Análises Clínicas, Hospital Municipal.
11
Na área educacional, ao considerar todas as instituições de ensino, a oferta de vagas,
para os cursos de bacharelado, tecnologia e licenciatura, representam 5.900 vagas anuais,
disputando 16.184 egressos do ensino médio na Região. Entretanto, segundo informações do
IBGE, destes (a nível de Brasil), aproximadamente 40% (6.500) são potenciais ingressantes no
ensino superior. Desta forma, a oferta de vagas não tem superado a demanda por elas.
Atentos a essas considerações, o INESC, ao pleitear o seu curso de Tecnologia em
Controle de Obras, propõe a realização de um curso que atenda as expectativas do município de
Unaí e região, que vem recebendo grandes investimentos nacionais e internacionais, bem como
de uma capacitação de alta qualidade, que propicie bons profissionais para atuar tanto no
município, como em qualquer lugar do Brasil.
Ressalta-se que tal curso não é oferecido pelas instituições existentes na cidade
e na região de abrangência.
a) Dados Populacionais
A cidade de Unaí possui 77.565 habitantes, conforme estimativa populacional do IBGE
de 2013, distribuído numa área territorial de 8.495,79 Km². Sua redondeza é integrada pelos
municípios limítrofes e os pertencentes à microrregião administrativa, conforme quadro
destacado abaixo:
Região de Abrangência
Limítrofes
Microrregião
Administrativa
Municípios
Arinos
Bonfinópolis de Minas
Buritis
Brasilândia de Minas
Cabeceira Grande
Cristalina (GO)
Dom Bosco
Natalândia
Paracatu
Arinos
Bonfinópolis de Minas
Buritis
Cabeceira Grande
Dom Bosco
Natalândia
Unaí
Uruana de Minas
Habitantes
17.674
5.865
22.737
14.226
6.453
46.580
3.814
3.280
84.718
17.674
5.865
22.737
6.453
3.814
3.280
77.565
3.235
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
1.1.1. JUSTIFICATIVA DO CURSO
O curso de Tecnologia em Controle de Obras é um dos destaques dentro do rol de cursos de
Tecnologia existentes. É um ramo de trabalho em que o profissional encontra boas opções de
atuação no mercado de trabalho, mesmo em se tratando de uma área, que às vezes, depende
do ânimo do mercado e da situação econômica vigente. Mas, mesmo em situações adversas da
economia, o profissional de Tecnologia em Controle de Obras sempre está atuante, pois o leque
de obras e construções são muito variadas, e as necessidades de infraestrutura são diversas
dentro do contexto nacional e internacional.
O curso possibilita a seus egressos um vasto campo de atuação profissional, com atividades de
fiscalização, acompanhamento e monitoramento da qualidade das obras, pela verificação dos
padrões tecnológicos especificados em projetos e normas técnicas. O Profissional Tecnólogo em
Controle de Obras atua em canteiros de obras ou em laboratórios de materiais de construção,
12
solo, asfalto, cerâmica, executando, criando e adaptando ensaios, bem como lidando com o
instrumental e maquinário associado, com ênfase nos aspectos de segurança, instalação
laboratorial, calibragem de equipamentos e avaliação de resultados. A Atuação deste
profissional é possível em Empresas Privadas e Públicas, Construtoras, em Universidades e
Laboratórios de Controle.
O mercado de trabalho está relacionado às Construtoras, empreiteiras e demais empresas da
indústria da Construção Civil. Levando em consideração o franco crescimento da construção civil
na cidade de Unaí e Região, esse profissional se tornará peça fundamental para seu
desenvolvimento, e o profissional terá alta empregabilidade.
O Brasil, hoje, passa por uma situação sui generis, com um bom ritmo de crescimento
econômico e grandes obras de infraestrutura, isso tudo, faz surgir à necessidade de profissionais
de várias áreas, inclusive de Tecnologia em Controle de Obras, além disso, o mercado é muito
exigente e seleciona os melhores profissionais. A situação da Engenharia no país está passando
por uma necessidade enorme de profissionais qualificados e a oferta no mercado de trabalho é
grande.
Segundo o Ministério do Trabalho, o crescimento do setor da construção civil, verificado em
2010, não está concentrado apenas em uma região, mas ocorre em todo o Brasil. O aumento do
emprego é reflexo do aquecimento do mercado imobiliário e, também, do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, que prevê a modernização e a
construção de portos e aeroportos, redes de saneamento básico, setor de energético, pontes,
rodovias e ferrovias, entre outras obras; além do programa habitacional Minha casa, Minha vida,
e dos grandes eventos internacionais que o país receberá em 2014 com a Copa do Mundo e
2016 com as Olimpíadas.
É neste cenário que o Instituto de Ensino Superior Cenecista - INESC vem pleitear a criação do
curso de Tecnologia em Controle de Obras, buscando atender as necessidades da região de
Unaí, da população do município e do Estado de Minas Gerais e Distrito Federal (que também
tem uma grande demanda por esse profissional e está a pouco menos de 170 km de Unaí), além
de participar do crescimento e desenvolvimento do Brasil.
O Instituto de Ensino Superior Cenecista – INESC encontra-se situado na cidade de Unaí, na
Região Noroeste do Estado de Minas Gerais, que possui 64.932 km² de extensão territorial e
com uma população estimada em 308.783 habitantes, sendo que aproximadamente 65% estão
concentrados na zona urbana, resultando numa densidade demográfica de 5 hab/km². A Região
é marcada por diversidades físicas, econômicas, culturais e sociais. Unaí, especificamente,
possui uma população de 74.495 habitantes e uma densidade demográfica de 8,8 hab/km2.
Porém, apesar de estar localizado na Região Noroeste do Estado de Minas Gerais, por estar
próximo à Brasília, esta faz parte da RIDE – Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
Federal e Entorno, também chamada Região Metropolitana de Brasília.
A área de influência direta do INESC corresponde à Mesorregião Noroeste de Minas Microrregião de Unaí e de Paracatu – com influência também nos municípios vizinhos dos
Estados de Goiás e Bahia.
A Região Noroeste do Estado de Minas Gerais, atualmente compreende os seguintes
municípios: Arinos, Bonfinópolis de Minas, Buritis, Formoso, Guarda-Mor, João Pinheiro,
Lagamar, Lagoa Grande, Paracatu, Presidente Olegário, Riachinho, São Gonçalo do Abaeté,
Unaí, Vazante, sendo que a partir de 1997 foram criados, por desmembramento e emancipados,
13
os seguintes novos municípios: Brasilândia, Cabeceira Grande, Dom Bosco, Natalândia e
Uruana de Minas.
Trata-se de uma Região de ocupação relativamente recente, com intensa expansão econômica,
implementada por um forte movimento migratório originado, principalmente, dos Estados da
Região Sul do país, que encontraram na Região, condições extremamente favoráveis para o
desenvolvimento de atividades agrícolas, pecuárias, comerciais e nas áreas de prestação de
serviços.
Com relação aos grandes centros, Unaí fica localizada a 600 km da capital do Estado, Belo
Horizonte, e a 170 km da Capital Federal, Brasília. Num passado recente, quando ainda não
havia estabelecimentos de Ensino Superior no Município, para a grande maioria dos estudantes,
era praticamente impossível se deslocar para qualquer das capitais, na intenção de darem
continuidade aos seus estudos. Apenas os mais privilegiados financeiramente tinham a
oportunidade de enviar os seus filhos para as capitais ou cidades com estrutura universitária
(normalmente Brasília, pela sua proximidade), sendo que os alunos de classes menos
privilegiadas teriam que contentar-se apenas com o nível secundário de formação.
Desse modo, é possível perceber a grande influência exercida por Unaí, bem como sua
abrangência sobre a microrregião, fazendo com que o INESC disponibilize os seus cursos para
todos os alunos que necessitam de formação superior num raio aproximado de 200 km da sede
do Município de Unaí.
No plano econômico, Unaí possui um comércio forte e bastante diversificado, destacando-se
como Cidade Polo da Região. Pode-se dizer que se trata de um Município de vocação
essencialmente agrícola, agropecuária e agroindustrial, sendo um dos maiores produtores de
grãos do País, destacando-se também nas indústrias de cerâmica, calcário, construção civil,
entre outras. É o maior produtor de milho e feijão do Estado de Minas Gerais, possuindo
tecnologia de ponta na produção e nas técnicas de pré e pós-colheita, permitindo-lhe uma
excelente produtividade.
A pecuária bovina também é um dos alicerces da sua economia. O Município destaca-se com
um dos maiores rebanhos do Estado e com uma expressiva produção do leite, sendo
responsável por uma produção acima dos 300.000 litros/dia para Brasília. Considerando-se a
Região Noroeste de Minas Gerais, o Município de Unaí também destaca-se por possuir uma
invejável infraestrutura relacionada ao desenvolvimento de pequenas e médias empresas, direta
ou indiretamente vinculadas ao setor agroindustrial.
Um importante aspecto da população é quanto à sua composição etária, a predominância de
uma população mais jovem, uma vez que este fator define, em grande parte, a demanda por
ensino superior. Segundo os dados estatísticos do IBGE para a Região, a faixa etária
predominante é de uma população jovem, onde aproximadamente 70% dos habitantes têm
menos de 30 anos de idade.
O atendimento educacional no Município tem crescido de forma vertiginosa. Em 1997, as redes
de ensino do município (pública e privada) atendiam a pouco mais de 10.000 alunos; em 2003
este número era de 13.852 alunos; atualmente, o número de alunos assistidos com ensino
14
fundamental e médio pelas redes públicas e privada em Unaí é superior a 16.000 alunos. (IBGE,
2006; PMU, 2008).
Se considerarmos todas estas instituições de ensino, a oferta de vagas, para os cursos de
bacharelado, tecnologia e licenciatura, representam 5.900 vagas anuais, disputando 16.184
egressos do ensino médio na Região. Entretanto, segundo informações do IBGE, destes (em
nível de Brasil), aproximadamente 40% (6.500) são potenciais ingressantes no ensino superior.
Desta forma, a oferta de vagas não tem superado a demanda por elas.
A demanda por Ensino Médio na Região Noroeste de Minas Gerais vem apresentando um
crescimento de cerca de 10% ao ano. Nos últimos anos, a situação do Ensino Médio vem
melhorando graças à criação de novas escolas públicas, à ampliação de vagas e cursos e
também aos novos projetos da SEE/MG, estimulando o retorno à escola de grande número de
estudantes que haviam paralisado seus estudos.
Desta forma, com o crescente desenvolvimento empresarial da região e com a ampliação das
necessidades advindas deste crescimento, o Instituto de Ensino Superior Cenecista entende que
a oferta de um curso superior em Tecnologia em Controle de Obras é de fundamental
importância para a qualificação profissional dos trabalhadores da região, bem como, de toda
população economicamente ativa para enfrentar e disputar o mercado de trabalho, mesmo
porque não há a oferta desse curso em Unaí.
Neste cenário, foi escolhido o curso de Tecnologia em Controle de Obras, por causa do
crescimento econômico do Estado de Minas Gerais e das grandes obras de infraestrutura
necessárias para o avanço do desenvolvimento econômico do país. Além da demanda crescente
pela Tecnologia em Controle de Obras decorre fundamentalmente de seu papel estratégico para
a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo, e de ser um dos segmentos que
mais gera empregos no país.
.
1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
A política do INESC para o curso fundamenta-se na integração do ensino com a iniciação
científica e a extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e profissional. Cultivando
e promovendo, uma prática calcada em princípios éticos que possibilite a construção do
conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um
pensamento reflexivo, crítico e responsável, que impulsionem a transformação sócio-políticoeconômica da sociedade.
Esta política tem como princípios básicos:

formação de profissionais nas áreas de conhecimento em que atua e pretende
atuar;

formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir na
sociedade;

valorização dos princípios éticos e morais, contribuindo para o bem estar da
sociedade;

flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida
possível de autonomia na sua formação acadêmica;
15

atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração
as diretrizes curriculares e as demandas sócio-econômico-culturais das diferentes
regiões onde a instituição está inserida;

incentivo à utilização de recursos de tecnologia e comunicação que visem a
melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;

qualificação permanente do corpo social, em termos de titulação acadêmica e de
competências didático-pedagógicas;

garantia de infraestrutura acadêmica para o desenvolvimento das atividades
didático-pedagógicas.
Na definição dessas políticas são consideradas as ações e metas estabelecidas no PDI,
além da busca pela qualidade na formação e aprimoramento educacional, pessoal e profissional,
principalmente devido à inclusão dos avanços tecnológicos no ensino superior.
1.3. OBJETIVOS DO CURSO
 Objetivo Geral
Este curso tem como objetivo formar profissionais capacitados para articular a ciência
como base do conhecimento tecnológico e os métodos e técnicas utilizadas no controle de
obras, de modo a permitir, quando necessárias, ações intervencionistas com vistas a possíveis
transformações do processo de planejamento, otimizando custos, reduzindo prazos e propondo
novas rotinas e/ou tecnologias na busca contínua de qualidade.
 Objetivos Específicos
- Analisar e discutir com o superior, detalhes e instruções técnicas do projeto a ser executado.
- Orientar e acompanhar a execução do cronograma.
- Interpretar projetos, relatórios, registros da construção e ordens de serviço.
- Participar da instalação do canteiro de obras, definindo locais físicos conforme projeto, compor
equipes, distribuir tarefas e acompanhar a realização das mesmas.
- Controlar estoques de materiais, bem como resíduos e desperdícios equipamentos e
instrumentos necessários à realização do trabalho.
- Monitorar padrões de qualidade da construção, verificar especificações dos materiais utilizados
no canteiro de obras bem como as condições de armazenagem.
- Acompanhar a realização do trabalho, solucionando problemas, redistribuindo tarefas,
remanejando pessoal, controlando qualidade e quantidade do trabalho realizado.
- Solicitar requisições de materiais necessários à execução dos serviços.
- Auxiliar na elaboração de manuais, relatórios e cronogramas durante a execução da obra.
- Zelar pela manutenção, limpeza, conservação, guarda e controle de todo o material, aparelhos,
equipamentos e de seu local de trabalho, observando normas de segurança do trabalho.
16
1.3.1. COERÊNCIA DOS OBJETIVOS DO CURSO COM O PERFIL PROFISSIONAL
DO EGRESSO
A construção dos objetivos do curso leva em consideração as capacidades,
competências e habilidades estabelecidas para o futuro profissional, tendo por base a legislação
vigente e a exigências do mercado de trabalho na área de Controle de Obras.
O quadro destacado abaixo demonstra a coerência dos objetivos do curso com o perfil do
egresso no curso de Tecnologia em Controle de Obras do INESC:
OBJETIVOS DO CURSO
-Analisar e discutir com o superior,
detalhes e instruções técnicas do projeto a
ser executado.
- Interpretar projetos, relatórios, registros
da construção e ordens de serviço.
PERFIL PROFISSIONAL
Deverá ter o domínio sobre aspectos de
segurança, instalação laboratorial,
calibragem de equipamentos e avaliação
de resultados.
- Orientar e acompanhar a execução do
cronograma.
- Acompanhar a realização do trabalho,
solucionando problemas, redistribuindo
tarefas, remanejando pessoal, controlando
qualidade e quantidade do trabalho
realizado.
- Monitorar padrões de qualidade da
construção, verificar especificações dos
materiais utilizados no canteiro de obras
bem como as condições de
armazenagem.
- Participar da instalação do canteiro de
obras, definindo locais físicos conforme
projeto. Compor equipes, distribuir tarefas
e acompanhar a realização das mesmas.
Atuar em canteiros de obras ou em
laboratórios de materiais de construção,
solo, asfalto, cerâmica, executando,
criando e adaptando ensaios, bem como
lidando com o instrumental e maquinário
associado.
- Auxiliar na elaboração de manuais,
relatórios e cronogramas durante a
execução da obra.
- Zelar pela manutenção, limpeza,
conservação, guarda e controle de todo o
material, aparelhos, equipamentos e de
seu local de trabalho, observando normas
de segurança do trabalho.
- Controlar estoques de materiais, bem
Fiscalizar, acompanhar e monitorar a
como resíduos e desperdícios
qualidade das obras pela verificação dos
equipamentos e instrumentos necessários padrões tecnológicos especificados em
17
à realização do trabalho.
projetos e normas técnicas.
- Solicitar requisições de materiais
necessários à execução dos serviços.
1.3.2. COERÊNCIA DOS
CURRICULAR
OBJETIVOS
DO
CURSO
COM
A
ESTRUTURA
O currículo do curso de Controle de Obras está coerente com os objetivos do curso e
com o compromisso da mantenedora com a região onde está inserida, orienta para a formação
de profissionais integrados com a realidade local e a qualificação despertada para o
aproveitamento das potencialidades socioeconômicas e culturais, de modo a tornar os
profissionais instrumentos do desenvolvimento regional. A visão crítica, empreendedora e
humanística da realidade social, trabalhada ao longo de todo o curso, insere no aluno, por meio
da conjugação da teoria à prática, uma perspectiva pluralista da prática das disciplinas.
Respeitando os aspectos pedagógicos, o currículo do curso, está fortemente subsidiado
por atividades complementares que corresponde a 80 horas e estágio supervisionado com 80
horas. Aborda as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos fundamentais à
formação profissional.
Importante que se busque estabelecer uma relação entre os objetivos do curso com as
disciplinas aplicadas. Nesse sentido, a tabela abaixo traz em seu conteúdo não apenas a
descrição dos objetivos do curso, estes já elencados anteriormente, mas principalmente a sua
relação com as disciplinas do curso.
OBJETIVOS DO CURSO
- Analisar e discutir com o superior,
detalhes e instruções técnicas do
projeto a ser executado.
DISCIPLINAS DO CURRÍCULO DO CURSO
-Cálculo I.
-Física I.
-cálculo II.
-Física II.
-Probabilidade e estatística.
-Mecânica dos sólidos.
-Mecânica dos solos.
-Comunicação Empresarial.
- Planejamento e controle de edificações.
Orientar e acompanhar a execução
-Planejamento e controle de edificações.
do cronograma.
-Desenho Técnico.
- Interpretar projetos, relatórios,
-Tecnologia e sistemas de informação.
registros da construção e ordens de -Desenho assistido por computador.
serviço.
-Projeto e construção de estradas.
- Participar da instalação do canteiro
de obras, definindo locais físicos
conforme projeto compor equipes,
distribuir tarefas e acompanhar a
realização das mesmas.
-Processos administrativos.
-Psicologia
-Ética e responsabilidade social.
-Ergonomia e segurança do trabalho.
-Ciências do ambiente.
18
-Direito empresarial.
- Controlar estoques de materiais,
bem como resíduos e desperdícios
equipamentos e instrumentos
necessários à realização do
trabalho.
- Monitorar padrões de qualidade da
construção, verificar especificações
dos materiais utilizados no canteiro
de obras bem como as condições
de armazenagem.
- Acompanhar a realização do
trabalho, solucionando problemas,
redistribuindo tarefas, remanejando
pessoal, controlando qualidade e
quantidade do trabalho realizado.
- Solicitar requisições de materiais
necessários à execução dos
serviços.
-Projeto de canteiro de obras.
-Racionalização de planejamento de edificações.
-Economia.
-Processos de construção de edificações
-Introdução à ciências e tecnologia dos materiais.
-Fundações.
-Construções de concreto armado.
-Construção de concreto protegido.
-Construções metálicas e de madeira.
-Projeto de canteiro de obras.
-Comunicação Empresarial.
-Gestão de qualidade.
-Libras.
-Gestão de pessoas.
-Gestão de materiais de construção
-Gestão da construção civil.
- Auxiliar na elaboração de manuais, -Patologia das construções.
relatórios e cronogramas durante a
-Processos de construção de edificações.
execução da obra.
-Racionalização de planejamento de edificações.
- Zelar pela manutenção, limpeza,
conservação, guarda e controle de
todo o material, aparelhos,
equipamentos e de seu local de
trabalho, observando normas de
segurança do trabalho.
-Materiais de construção civil.
-Racionalização de planejamento de edificações.
-Economia.
1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O tecnólogo em Controle de Obras é o profissional habilitado para fiscalizar, acompanhar e
monitorar a qualidade das obras pela verificação dos padrões tecnológicos especificados em
projetos e normas técnicas. Este profissional atua em canteiros de obras ou em laboratórios de
materiais de construção, solo, asfalto, cerâmica, executando, criando e adaptando ensaios, bem
19
como lidando com o instrumental e maquinário associado. Deverá ter o domínio sobre aspectos
de segurança, instalação laboratorial, calibragem de equipamentos e avaliação de resultados.
1.5. ESTRUTURA CURRICULAR
O curso de Controle de Obras contempla, em sua estrutura curricular,
conteúdos/disciplinas que atenderão aos seguintes eixos interligados: formação fundamental,
geral ou humanística; formação profissional, para o aluno obter habilitação profissional ou
titulação acadêmica, incluindo estágio; formação complementar ao campo principal de estudo;
formação especializada ou aprofundamento de estudos; e atividades acadêmicas,
complementares ou de iniciação científica.
O currículo do curso de Controle de obras abrange uma sequência ordenada de
disciplinas e atividades, hierarquizadas em períodos letivos, cuja integralização dá direito ao
correspondente diploma.
A organização curricular do curso contempla também Atividades Complementares, a
serem desenvolvidas ao longo do curso, destinadas a promoverem a intradisciplinaridade, a
interdisciplinaridade e a transversalidade, ao resgatarem experiências do educando, podendo
abrigar atividades de iniciação científica, extensão e eventos culturais, científicos e educacionais.
A integralização curricular será feita pelo sistema modular semestral, com a oferta de
disciplinas, em vinte semanas, respeitado o mínimo de duzentos dias letivos anuais. A duração e
o conteúdo das disciplinas estão em consonância com a carga horária total do curso de Controle
de obras e, para todos os efeitos, ficam incorporados ao currículo do curso correspondente.
O projeto pedagógico do curso de Controle de Obras será implementado de acordo com
os seguintes princípios básicos, estabelecidos pelo Parecer CES/CNE nº 776/97, que aprovou
as normas gerais para a fixação das diretrizes curriculares nacionais, para os cursos de
graduação, em decorrência da Lei n° 9.394, de 20/12/96 (LDB):
 evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação;
 incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir
a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção
do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas
em um mesmo programa;
 estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno;
 encorajar o reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos adquiridos
fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência profissional julgada
relevante para a área de formação considerada;
 fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a investigação individual e
coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;
 incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos
variados e sirvam para informar docentes e discentes acerca do desenvolvimento das
atividades didáticas.
Além disso, assegurar no projeto pedagógico do curso de Controle de Obras:
 diretrizes pedagógicas específicas voltadas para o desenvolvimento de competências
e habilidades que atendam ao perfil desejado dos egressos;
 matriz curricular que atenda às diretrizes curriculares nacionais fixadas pelo MEC e às
peculiaridades regionais;
 princípios metodológicos empreendedores, inovadores, criativos e que valorizem a
ressignificação dos conteúdos, priorizando a integração teoria-prática; e
 processos de avaliação formativa e continuada da aprendizagem.
1.5.1. FLEXIBILIDADE
As diretrizes pedagógicas adotadas para o curso de Controle de Obras conduzem à
flexibilização dos componentes curriculares, ou seja, o projeto pedagógico busca contemplar as
20
inovações que possibilitem essa flexibilidade, sob a égide do regime seriado, adotado pela IES,
o que permite a oferta, em cada período letivo, de um bloco fixo de disciplinas e outro flexível,
com disciplinas ofertadas para a escolha do aluno, sob a forma de disciplinas optativas. O
currículo do curso está de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo Ministério
da Educação, que permite essa flexibilidade.
Outra forma de flexibilização são as Atividades Complementares, as quais apresentam-se
como integrantes de espaço curricular propício ao desenvolvimento e atendimento das
individualidades do educando.
Por fim, a flexibilidade curricular também está garantida no curso de Controle de obras
por meio de disciplinas, cujo objetivo é fornecer aos alunos o contato com temas emergentes da
área, tratamento de problemas socioculturais, econômicos e políticos da atualidade, reforço
acadêmico às deliberações técnicas emanadas dos órgãos de classe, associações científicas e
órgãos de regulamentação. Por possuir conteúdos variáveis, a ementa desta disciplina é
elaborada periodicamente, permitindo maior flexibilidade e atualização dos conteúdos.
1.5.2. INTRA-INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE
O INESC entende ser de fundamental importância à aplicação do conceito da
interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem, já que o termo significa uma relação de
reciprocidade, de maturidade, que pressupõe uma atitude diferente a ser assumida frente ao
problema do conhecimento, ou seja, corresponde à substituição de uma concepção fragmentária
para uma concepção unitária do ser humano.
Além disso, é importante que os estudantes percebam como os conteúdos escolhidos
para o curso se combinam e se relacionam, caracterizando uma aprendizagem que prevê o
desenvolvimento de múltiplos raciocínios e interpretações sobre um mesmo objeto de estudo.
Neste sentido, pode-se afirmar que a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade
das trocas entre especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas do curso, no interior
do projeto pedagógico da instituição de ensino superior.
Assim, este projeto pedagógico de curso propõe as seguintes ações para efetivação da
interdisciplinaridade:
 Construção, em equipe interdisciplinar, de conteúdo para atividades integradoras e de
auto estudo;
 Organização de espaços de discussão docente para estabelecer o interrelacionamento entre as diversas disciplinas que compõem o currículo deste curso e
discutir a elaboração dos seus planos de ensino e aprendizagem;
 Implantação do programa de Eixos de Integração Temática para fixação de conteúdos
e atividades integradoras e de auto estudo;
 Integração teoria e prática por meio de programas como: iniciação científica, monitoria,
estágio supervisionado e atividades complementares. Destas atividades, apenas o
estágio supervisionado deve ser presencial e sob supervisão dos tutores/orientadores
presenciais do curso.
Também, destacamos a intradisciplinaridade como o processo de desdobramento do
conhecimento a ser adquirido, dando ênfase aos campos de saber necessários à formação do
indivíduo. Contudo é fundamental que tanto a intradisciplinaridade, como a interdisciplinaridade
sejam integradas, para não haver um excessivo perigo de compartimentalizarmos e
distanciarmos os saberes.
E dentro deste contexto, a transversalidade apresenta-se como um caminho possível de
integração e interação do conhecimento, sendo um modo de reflexão-ação, capaz de
desconstruir e reconstruir a relação entre os diversos saberes, ressignificando-os. Portanto, a
intradisciplinaridade, interdisciplinaridade e transversalidade estão presentes nas ações didáticopedagógicas do INESC integrando-as de maneira harmônica em todo o processo de ensinoaprendizagem.
21
1.5.3. ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
No curso de Controle de Obras a articulação teoria-prática baseia-se na tese segundo a
qual o conhecimento deve emergir da prática e a ela retornar mediado pela reflexão teórica.
Trata-se de enfatizar o estudo e a reflexão epistemológica sobre a construção do conhecimento
no contexto social do educando e dos desafios presentes.
Para isto as metodologias sociointerativas contribuirão com esta articulação, estimulando
no curso de Controle de Obras a aplicação de metodologias dinâmicas do processo ensinoaprendizagem como instrumentos de desenvolvimento do discente, disseminando também a
cultura da iniciação científica, da discussão, do debate, do levantamento de situações-problema
para análise crítica.
1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES
A definição dos conteúdos desenvolvidos no curso de Controle de Obras do INESC partiu
de premissas teóricas, onde a elaboração curricular leva em conta a análise da realidade,
operada com referenciais específicos, tais como:
 socioantropológico, que considera os diferentes aspectos da realidade social em que o
currículo será aplicado;
 psicológico, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do aluno;
 epistemológico, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do saber
tratadas pelo currículo;
 pedagógico, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em experiências
prévias, bem como, por meio da ressignificação dos conteúdos.
Além disso, o desenvolvimento metodológico dos conteúdos pautados na
problematização requer estratégias que mobilizem e desenvolvam várias competências
cognitivas básicas, como a observação, compreensão, argumentação, organização, análise,
síntese, comunicação de ideias, planejamento, memorização entre outras.
Ao selecionar os conteúdos os professores trabalham conforme suas visões de mundo,
ideias, práticas e representações sociais. Toda prática educativa apresenta determinado
conteúdo, a questão maior é saber quem escolhe os conteúdos, a favor de quem e como está o
seu ensino e para tanto os docentes do curso de Controle de Obras do INESC irão:
 adotar como referência a prática profissional, analisar criticamente as formas de
seleção e organização dos objetivos e conteúdos, assim como o seu significado no
processo de ensino, identificando qual a concepção de homem, mundo e educação
que estão orientando essa prática;
 discutir a importância da determinação dos objetivos como elementos que orientam o
processo, envolvendo a seleção de conteúdos, procedimentos, avaliação e definindo o
tipo de relação pedagógica a ser estabelecida;
 considerar que o conteúdo só adquire significado quando se constitui em um
instrumental teórico-prático para a compreensão da realidade do aluno, tendo em vista
a sua transformação.
Além do exposto acima, os conteúdos curriculares são contemplados pelo
dimensionamento da carga horária das disciplinas, coerência dos conteúdos curriculares com o
perfil do egresso, coerência das disciplinas do curso com as DCNs, atualização dos conteúdos
curriculares e adequação da bibliografia, conforme detalhamento abaixo.
1.6.1. COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS CURRICULARES COM O PERFIL DESEJADO
DOS EGRESSOS
Partiu-se do pressuposto que o egresso do Curso de Controle de Obras tem como atribuições
essenciais fiscalizar, acompanhar e monitorar a qualidade das obras pela verificação dos
22
padrões tecnológicos especificados em projetos e normas técnicas. Faz também parte de suas
atribuições, atuar em canteiros de obras ou em laboratórios de materiais de construção, solo,
asfalto, cerâmica, executando, criando e adaptando ensaios, bem como lidando com o
instrumental e maquinário associado. Portanto, deverá ter o domínio sobre aspectos de
segurança, instalação laboratorial, calibragem de equipamentos e avaliação de resultados.
.
Com este propósito, o currículo do curso de Controle de Obras apresenta uma proposta
intra e interdisciplinar e transversal, propiciando uma conjugação de saberes, o aperfeiçoamento
e a atualização técnico-científica, primando por uma formação na área humanística e de
Engenharia e, com espírito científico, empreendedor e consciente da ética profissional.
A capacitação profissional está alicerçada no desenvolvimento de competências para o
exercício do pensamento crítico e juízo profissional.
Contudo, a coerência entre as disciplinas do curso e as aptidões do futuro profissional é
demonstrada no quadro abaixo:
PERFIL DO EGRESSO
DISCIPLINAS
-Cálculo I.
-Física I.
-cálculo II.
-Física II.
-Probabilidade e estatística.
-Mecânica dos sólidos.
-Mecânica dos solos.
-Comunicação Empresarial.
-Desenho Técnico.
-Comunicação Empresarial.
-Gestão de qualidade.
-Libras.
Fiscalizar, acompanhar e monitorar -Gestão de pessoas.
a qualidade das obras pela
verificação
dos
padrões -Processos de construção de edificações
tecnológicos
especificados
em -Introdução à ciências e tecnologia dos materiais.
projetos e normas técnicas.
-Fundações.
-Construções de concreto armado.
-Construção de concreto protegido.
-Construções metálicas e de madeira.
-Processos administrativos.
-Psicologia
-Ética e responsabilidade social.
-Ciências do ambiente.
-Direito empresarial.
Atuar em canteiros de obras ou em
laboratórios
de
materiais
de -Planejamento e controle de edificações.
construção, solo, asfalto, cerâmica, -Projeto de canteiro de obras.
executando, criando e adaptando -Racionalização de planejamento de edificações.
23
ensaios, bem como lidando com o -Economia.
instrumental
e
maquinário -Patologia das construções.
associado.
-Processos de construção de edificações.
-Racionalização de planejamento de edificações.
-Gestão de materiais de construção
-Gestão da construção civil.
Ter o domínio sobre aspectos de -Tecnologia e sistemas de informação.
segurança, instalação laboratorial, -Desenho assistido por computador.
calibragem de equipamentos e -Projeto e construção de estradas.
avaliação de resultados.
--Ergonomia e segurança do trabalho.
1.6.2. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS
O currículo do Curso de Controle de Obras do INESC possui carga horária total de 2.560
horas-relógio, desenvolvido em sistema modular semestral, durante 20 semanas e, no mínimo,
em 06 módulos semestrais.
Na estrutura curricular, pode ser observada que existem disciplinas específicas com
cargas horárias diferenciadas, algumas de 40 horas, que necessitam de conhecimentos mais
genéricos, e outras com 80 horas, perfazendo uma carga horária ideal para o desenvolvimento
aprofundado de seus conteúdos. Além disso, a estrutura curricular do curso também contempla
estágio supervisionado com 80 horas e atividades complementares com 80 horas, demonstrando
pleno dimensionamento das horas e a contemplação de atividades extraclasse.
A estrutura curricular prevê disciplinas de conhecimentos básicos indispensáveis ao
entendimento das disciplinas específicas, onde se inicia mais densamente os conteúdos
profissionalizantes. A implantação da estrutura curricular do curso de Controle de Obras será
gradual, de forma a facilitar os ajustamentos caso forem necessários.
1.6.3. ATUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES E ADEQUAÇÃO DA
BIBLIOGRAFIA
A adequação e atualização dos planos de ensino levarão em consideração os objetivos
do curso, o perfil do egresso e o mercado de trabalho em harmonia com a matriz curricular.
Nesse sentido, a elaboração dos planos de ensino das disciplinas do currículo do Curso de
Controle de Obras é feita com base nas ementas do projeto pedagógico do curso, de modo que
os conteúdos programáticos das disciplinas abrangem completamente os temas constantes nas
suas respectivas ementas.
Quanto à atualização dos planos de ensino das disciplinas, a Coordenação do Curso de
Controle de Obras e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), a cada período, recebem propostas
dos professores solicitando alterações e justificando-as. Uma vez analisadas e aprovadas pelo
Colegiado do Curso passam para homologação do Conselho Superior e a vigorar no período
letivo seguinte.
Para aprovação das propostas de alterações no plano de ensino, o Colegiado do Curso
leva em consideração a sua fundamentação e a sua adequação às diretrizes constantes do
projeto pedagógico do curso.
24
As bibliografias básicas e complementares das disciplinas serão renovadas durante o
processo periódico de atualização dos planos de ensino, conforme projeto pedagógico do curso
e a política de atualização do acervo bibliográfico.
1.6.4. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
Antes de apresentar o currículo do curso de Controle de Obras destacamos a seguir
alguns pontos relevantes que tem influência direta no currículo:
 Libras
No curso de Controle de Obras do INESC a disciplina de LIBRAS será disponibilizada na
estrutura curricular, em caráter optativo, com carga horária de 80 horas.
 Educação das Relações Étnico-Raciais
No curso de Controle de Obras do INESC os conteúdos de Relações Étnico-Raciais e de
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão disponibilizados na disciplina de
Ética e Responsabilidade Social.
Além disso, o INESC disponibiliza na forma optativa os conteúdos da educação das
relações étnico-raciais, na disciplina Estudos Etnoculturais, além de propor um trabalho de forma
transversal às questões que envolvem essa temática, em atividades de extensão.
 Educação Ambiental
A educação ambiental será uma atividade de cunho institucional e transversal no INESC,
ou seja, anualmente serão desenvolvidos eventos que envolverão todos os cursos da instituição.
Tais eventos serão direcionados para palestras que abordem temas sobre o meio ambiente,
educação ambiental e o papel do curso de Controle de obras neste processo.
A integração do curso de Controle de Obras com as políticas de educação ambiental
também acontecerá por meio das disciplinas Gestão da Construção Civil e Ética e
Responsabilidade Social, onde os alunos interessados, que estiverem cursando estas
disciplinas, farão parte da equipe responsável pelos eventos direcionados ao meio ambiente.
 Educação em Direitos Humanos
A educação em direitos humanos é trabalhada no curso de Controle de Obras do INESC
por meio de conteúdos dispostos na disciplina de Ética e Responsabilidade Social. Também está
presente nas atividades acadêmicas de extensão e iniciação científica, além de percorrer de
forma transversal nas atividades complementares onde essa temática esteja envolvida.
 Disciplinas Optativas
Para que os alunos do curso de Controle de obras do INESC possam ter um curso
moderno, adequado às suas aspirações e necessidades de conhecimentos diferenciados,
organizou-se uma matriz curricular que contempla a oferta de disciplinas optativas.
Pretende-se dar aos alunos a flexibilidade necessária para complementar os
conhecimentos à sua formação. Assim, além de disciplinas optativas que tratam de assuntos
específicos da área, o projeto prevê que os alunos poderão escolher, entre aquelas integrantes
do rol de optativas, disciplinas de áreas de conhecimento complementares, de domínio conexo.
Para os casos em que não haja número suficiente de alunos interessados em uma das
optativas propostas, deverão optar por aquelas com maior procura. O número mínimo de alunos
para abertura de uma disciplina optativa será estabelecido pelo Colegiado de Curso.
Para garantir ganho efetivo no aprendizado e na formação do aluno, o rol de disciplinas
optativas deverá ser submetido à aprovação do coordenador do curso de Controle de obras, que
atuará como orientador do processo de seleção.
As disciplinas optativas serão oferecidas no último módulo semestral do curso para
permitir que cada aluno acomode de forma mais adequada suas necessidades de aprendizado e
formação.
25
A oferta de disciplinas optativas, em parte é flexível, exceção se faz aquelas exigidas pela
legislação, ou seja, definida sempre no semestre anterior à sua efetivação, pelo Coordenador do
Curso de Controle de obras, em conjunto com os professores do Curso, de forma colegiada.
Uma vez definido o conjunto de optativas a serem ofertadas, bem como suas ementas, as
disciplinas serão oferecidas aos alunos para a matrícula no semestre subsequente.
As disciplinas optativas são de matrícula obrigatória, conforme a matriz curricular do
Curso.
 Carga Horária Mínima e Tempo Mínimo de Integralização Curricular
O curso de Controle de Obras proposto pelo INESC conta com 2.560 horas de 60
minutos, obedecendo e ultrapassando o mínimo estabelecido na Resolução CNE/CES nº
03/2007. Será integralizado em, no mínimo, 06 módulos semestrais letivos e, no máximo, 12
módulos semestrais letivos, tendo como turno de funcionamento o período noturno.
As semanas contarão, com 20 aulas de disciplinas teóricas e práticas, com exceção do
estágio e das atividades complementares, sendo, do 1º ao 6º módulo semestral = 20 aulas. As
semanas serão de 4 aulas de 2ª a 6ª feira, com 50 minutos em sala de aula, 10 minutos por
disciplina de Trabalho Acadêmico Efetivo (TAE) e intervalo de 10 minutos a cada duas aulas.
QUADRO DE AULAS (2ª a 6ª = aulas noturnas – HORA-RELÓGIO)
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
SÁBADO
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
-4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
-4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
-4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
-4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
-4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
4 x 20 = 80
-480
480
480
480
480
-Às horas de Atividades Complementares serão cumpridas, pelos alunos, nos períodos matutinos e/ou
vespertinos de 2ª feira a 6ª feira, e diurno aos sábados, conforme calendário específico, até o
cumprimento da carga horária estabelecida.
ES
Às horas de Estágio Supervisionado serão cumpridas, pelos alunos, nos períodos matutinos e/ou
vespertinos, de 2ª a 6ª feira, conforme calendário específico, até o cumprimento da carga horária
estabelecida.
TOTAL DO CURSO
AC = Atividades Complementares
ES = Estágio Supervisionado
SEMESTRE
1º
2º
3º
4º
5º
6º
TOTAL
AC
INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO – PERÍODO NOTURNO – HORA-RELÓGIO
CH
DIAS/ HORAS/
- 6,25%
CH
CURSO
CHT
ANOS
MÉDIA
ANO
DIA
AC/ES
ANO
ANO
Controle de
Obras
2.560
3,0
853,33
200
4,27
2.400
800
TOTAL
400
400
400
400
400
400
2.400
80
80
2.560
HORAS/
DIA
4,0
CHT = Carga Horária Total / CH = Carga Horária Média Ano / AC = Atividades Complementares / ES = Estágio Supervisionado
Diante da necessidade de regulamentação das ações referentes ao Trabalho Acadêmico Efetivo
(TAE) o Conselho Superior do Instituto de Ensino Superior Cenecista – INESC, no uso de suas
atribuições conferidas pelo art. 7º do Regimento Interno do INESC, através da RESOLUÇÃO Nº
CS/007/2013, de 02 de agosto de 2013 dispõe sobre o Regulamento de Trabalho Acadêmico
Efetivo (TAE) do Instituto de Ensino Superior Cenecista – INESC.
Regulamento de Trabalho Acadêmico Efetivo (TAE)
Instituto de Ensino Superior Cenecista
INESC
Diante da necessidade de integralização da carga horária em ‘hora-relógio’, as IES estão
sendo desafiadas a criar políticas para operacionalização do processo de ensino aprendizagem,
26
resgatando a concepção de que o ‘trabalho acadêmico efetivo’ ocorre além da ‘ação docente’,
além da sala de aula.
Assim, considera-se trabalho acadêmico efetivo as atividades realizadas pelos discentes,
dentro ou fora da sala de aula, capazes de serem quantificadas e avaliadas pelos docentes e
que estejam diretamente relacionadas ao aprendizado proposto, organizadas e reguladas por
instrumento institucional, com vistas à integralização da carga horária do curso em hora-relógio.
As diretrizes curriculares estabelecem cargas horárias para os cursos em “hora-relógio” e
permitem às Instituições o estabelecimento das políticas para operacionalização do ‘Trabalho
Acadêmico Efetivo – TAE’, visando à integralização da carga horária dos cursos.
Nesta perspectiva, considera-se o desenvolvimento da unidade de contagem da carga de
atividade pedagógica desenvolvida pelo discente, a hora-relógio. Cada atividade pedagógica
desenvolvida pelo aluno integraliza a carga horária total do curso, registrado no diário de
conteúdo da disciplina do professor.
A carga horária do curso deverá reportar-se a um conjunto de atividades de
aprendizagem intramurais e extramurais, tendo a conotação de tempo de aprendizagem discente
em diferentes cenários. Assim, o estudante participa de projetos de iniciação científica, artística,
cultural, tecnológica, atividades de monitorias, programas de estágio e trabalhos de final de
curso, dentre outros, além de ter suas atividades extraclasse vinculadas às disciplinas em sala
de aula computadas, avaliadas e registradas pelos docentes.
A composição do Trabalho Acadêmico Efetivo compreende as seguintes atividades
acadêmicas:
a.
Atividades Teóricas em sala de aula.
b.
Atividades Práticas dentro e fora da sala de aula.
c.
Atividades Mediadas por Tecnologia.
d.
Atividades Fora de Sala de Aula (Trabalhos individuais e em grupo).
e.
Atividades Tutoriais.
f.
Projetos Integradores/Interdisciplinares.
g.
Estágios Supervisionados.
h.
Atividades Complementares.
i.
Trabalho final de curso.
As atividades realizadas pelos discentes, ao se constituírem como “Trabalho Acadêmico
Efetivo”, são registradas no diário de conteúdo da disciplina do professor e consideradas como
avaliação formativa. Essa modalidade de avaliação possibilita ao discente autorregular sua
aprendizagem, vista como um produto a ser construído.
Destaca-se que a avaliação do ensino-aprendizagem deve ocorrer numa perspectiva
sistêmica na qual os aspectos avaliados dizem respeito ao conhecimento adquirido, às
competências e habilidades desenvolvidas, bem como as atitudes empreendidas frente às todas
as atividades previstas, sejam em sala de aula, como também em outros ambientes.
A integralização da carga horária do curso com o aproveitamento de atividades
realizadas fora de sala de aula no âmbito das disciplinas leva a uma abordagem do processo de
formação centrado na autonomia discente, no qual este é protagonista do fazer acadêmico que
ocorre além da dedicação às aulas teóricas.
Este fazer acadêmico, constituído como Trabalho Acadêmico Efetivo ocorre no
desenvolvimento de projetos interdisciplinares e exigem leituras indicadas pelos docentes,
estudos dirigidos desenvolvidos extramuros e trabalhos acadêmicos que se iniciam na sala de
aula e são finalizados em reuniões de grupos ou atividades individuais extraclasse, com suporte
da Instituição.
Com base nestes princípios, a atuação docente deve ser dimensionada, permitindo que
este desenvolva o papel de supervisor, incentivador e facilitador do processo de ensinoaprendizagem.
Como fundamentos do trabalho acadêmico efetivo têm-se:
•
A integralização da carga horária do curso em hora-relógio.
27
•
O respeito às normas e convenções coletivas de trabalho no tocante à
configuração da hora-aula.
•
A observância da carga horária mínima estabelecida para os cursos de graduação
(hora relógio).
•
A aderência ao conteúdo ministrado em sala de aula, quando tratar-se de
complementação da hora-aula.
REGULAMENTO DE TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO (TAE)
CAPITULO I
DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente regulamento define as formas de integralização da carga horária
destinada aos componentes curriculares dos cursos de graduação ofertados pelo INESC,
requisito essencial para conclusão dos cursos e colação de grau de seus egressos.
Art. 2º Entendem-se como componentes curriculares, as disciplinas, atividades
complementares, estágios supervisionados, trabalhos de curso, projetos específicos, atividades
de prática profissional, pedagógica e laboratorial.
Art. 3º Os componentes curriculares são operacionalizados por meio de aulas
expositivas, dialogadas, atividades teóricas e práticas, em ambientes acadêmicos ou fora deles,
intramuros e extramuros, aprendizagens mediadas por tecnologia, estudos dirigidos e/ou
trabalhos individuais e em grupo, desenvolvidos a partir da ação direta e indireta de docentes,
tendo em vista a formação pessoal, profissional e cidadã dos discentes.
Art. 4º Para integralização da carga horária dos cursos de graduação, o INESC está
organizado de forma a oferecer aos discentes e docentes a infraestrutura necessária, priorizando
interdiciplinaridade, a autoaprendizagem e a autonomia discente e contribuindo para a atuação
numa sociedade complexa e em contínua adaptação.
CAPITULO II
DA INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA
Art. 5º O INESC tem como premissa que a integralização da carga horária dos cursos de
graduação ultrapassa a lógica de tempo e de lugar e se desenvolve por meio da atuação
docente e do trabalho acadêmico efetivo, orientado pelas bases teóricas e conceituais previstas
no projeto pedagógico de cada curso, validando os componentes curriculares delineados para o
mesmo.
Parágrafo único. A integralização da carga horária compreende atividades didáticas
sistemáticas de ensino-aprendizagem em sala e extraclasse, diretamente vinculadas ao
cumprimento dos requisitos curriculares dos cursos oferecidos.
Art. 6º A integralização da carga horária dos cursos será balizada pela:
I – Adoção de estratégias de ensino-aprendizagem flexíveis, na qual o currículo de cada
curso de graduação é pensado de forma sistêmica, para ser operacionalizado por meio de
práticas pedagógicas, promovendo a autonomia discente e a integração com a sua área de
formação.
II – Mensuração do desenvolvimento dos discentes, por meio da avaliação de atividades
acadêmicas que colaborem para aquisição de competências, habilidades e atitudes, mantendo a
integração dos componentes curriculares alocados em cada período letivo do curso.
III – Aquisição de competências para análise de situações e resolução de problemas,
desenvolvimento de processos de comunicação, de liderança, de integração e adaptação à
mudança.
IV – Promoção da percepção dos discentes, em relação ao entendimento de que sua
formação pessoal, profissional e cidadã ocorrerá ao longo da vida e que sua aprendizagem não
se esgota na estrutura do ensino, pois engloba um conjunto de outras atividades de formação.
Art. 7º A integralização da carga horária envolve atividades acadêmicas de caráter
formativo, desenvolvidas pelo discente e transcende o conteúdo desenvolvido em sala de aula,
interagindo em atividades com atuação direta e indireta dos docentes, na qual, o discente se
posiciona como cocriador do seu processo formativo.
28
Art. 8º As atividades acadêmicas destinadas à integralização da carga horária estão
institucionalizadas no âmbito de cada curso, por meio de seu projeto pedagógico e nos planos
de ensino, conforme a especificidade do curso.
§ 1º - O Trabalho Acadêmico Efetivo ficará disposto no item Metodologia dos Planos de
Ensinos das disciplinas ministradas no INESC, contendo a seguinte distribuição de horas:
Para disciplinas de 40 horas, atribuir 10 horas de TAE;
Para disciplinas de 60 horas, atribuir 15 horas de TAE;
Para disciplinas de 80 horas, atribuir 20 horas de TAE.
§ 2º - As atividades acadêmicas referentes ao TAE serão registradas nos Planos de
Ensinos e no Diário de Conteúdo no Perseus, no dia/aula em que forem recebidas e avaliadas
pelo Professor, conforme seu cronograma de aula.
Art. 9º Cabe à coordenação do curso, planejar, organizar, controlar, avaliar e
acompanhar a integralização da carga horária do curso, conforme os termos desse regulamento
e o estabelecido no projeto pedagógico.
CAPITULO III
DAS FORMAS DE INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA
Art. 10. As atividades acadêmicas visando à integralização da carga horária dos cursos
são classificadas em:
I.
Aulas expositivas e dialogadas, formatadas conforme o planejamento,
cronograma e horário estabelecido no calendário acadêmico institucional, contemplando
atividades pedagógicas, exposições de conteúdos, seminários, estudos dirigidos, trabalhos
individuais e em grupo, devidamente previstas em um plano de ensino.
II.
Atividades práticas, desenvolvidas em diferentes cenários, realizadas sob
orientação docente, visando a aquisição de habilidades especificas e atitudes essenciais para a
formação profissional.
III.
Projetos integradores, desenvolvidos pelos discentes dentro e fora do ambiente
físico da sala de aula, mediante direcionamento institucional visando à sua formação pessoal,
profissional e cidadã.
IV.
Estágio supervisionado, mediante orientação e supervisão docente,
proporcionando aos discentes o aprendizado e desenvolvimento de conhecimentos aplicados à
sua formação, relacionando teoria e prática, de forma a promover a aproximação com o campo
de trabalho.
V.
Atividades complementares, mediante orientação institucional, relacionadas ao
ensino, pesquisa e extensão, ensejando aos discentes o aprofundamento temático e
interdisciplinar, o aprimoramento de sua formação pessoal, profissional e cidadã, bem como a
interação com a comunidade e com a sua área de atuação.
VI.
Atividades e disciplinas mediadas por tecnologia e comunicação remota,
centradas na autoaprendizagem, sob a tutoria de docentes.
VII.
Trabalhos de curso e de iniciação científica, caso sejam estabelecidos pelo
projeto pedagógico, visando à aquisição de competências relacionadas a sua área de formação.
Art. 11. A integralização da carga horária está fundamentada na legislação que rege os
cursos de graduação em todas as modalidades (bacharelado, licenciatura e superiores de
tecnologia).
CAPITULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 12. Este Regulamento pode ser modificado pelo Conselho Superior do INESC,
mediante proposta do Colegiado de Curso.
Art. 13. Compete ao Colegiado de Curso dirimir as dúvidas referentes à interpretação das
normas estabelecidas neste regulamento, bem como suprir as lacunas, expedindo os atos
complementares que se fizerem necessários.
Art. 14. Este regulamento entra em vigor após aprovação pelo Conselho Superior do
INESC.
29
 Currículo do Curso
O currículo do curso de Controle de Obras abrange uma sequência de disciplinas e
atividades ordenadas em módulos semestrais em uma seriação considerada adequada para o
encadeamento lógico de conteúdos e atividades. Inclui as disciplinas que representam o
desdobramento dos conteúdos inseridos nas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de
Tecnologia em Controle de obras e outras julgadas necessárias à boa formação do alunado,
conforme segue abaixo:
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM CONTROLE DE OBRAS
CH
DISCIPLINA
Teórica
MÓDULO I: BÁSICO
Prática
Total
CRED
1° SEMESTRE
Comunicação Empresarial
80
0
80
4
Economia
80
0
80
4
Processos Administrativos
60
20
80
4
Cálculo I
Física I
80
60
360
0
20
40
80
80
400
4
4
20
Subtotal
MÓDULO II: BÁSICO
2° SEMESTRE
Desenho Técnico
Cálculo II
40
80
40
0
80
80
4
4
Mecânica dos Sólidos
Psicologia
60
40
20
0
80
40
4
2
Física II
Ética e Responsabilidade Social
60
40
20
0
80
40
4
2
320
80
400
20
Subtotal
MÓDULO III: CONSTRUÇÃO CIVIL
3° SEMESTRE
Ciências do Ambiente
40
0
40
2
Mecânica dos Solos
60
20
80
4
Tecnologia e Sistemas de Informação
Probabilidade e Estatística
60
60
20
20
80
80
4
4
Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais
40
0
40
2
Materiais de Construção Civil
Subtotal
60
320
20
80
80
400
4
20
MÓDULO IV: CONSTRUÇÃO CIVIL
Certificação: Assistente em Controle de Obras
30
4° SEMESTRE
Fundações
40
40
80
4
Desenho Assistido por Computador
Projeto e Construção de Estradas
0
40
40
40
40
80
2
4
Construções de Concreto Armado
Tecnologia da Construção de Edificações
40
60
40
20
80
80
4
4
Construção de Concreto Protendido
Subtotal
20
200
20
200
40
400
2
20
MÓDULO V: CONTROLE DE OBRAS
Certificação: Analista de Obras
5° SEMESTRE
Ergonomia e Segurança do Trabalho
40
0
40
2
Direito Empresarial
80
0
80
4
Construções Metálicas e de Madeira
Projeto de Canteiro de Obras
40
40
40
40
80
80
4
4
Planejamento e Controle das Construções
60
20
80
4
Racionalização e Planejamento de Edificações
Subtotal
40
300
0
100
40
400
2
20
MÓDULO VI: CONTROLE DE OBRAS
Diplomação: TECNÓLOGO EM CONTROLE DE OBRAS
6° SEMESTRE
Gestão da Qualidade
60
20
80
4
Gestão da Construção Civil
60
20
80
4
Patologia das Construções
Análise de Riscos na Construção Civil
60
60
20
20
80
80
4
4
Optativa
80
0
80
4
320
80
400
20
Subtotal
TOTAL
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
TOTAL GERAL
2.400
120
80
80
-
2.560
-
Disciplinas Optativas
Libras
Gestão de Pessoas
80h
80h
Gestão de Materiais na Construção
80h
Processos de Construção de Edificações
80h
FLUXOGRAMA CURRICULAR
31
 Eventos
Anualmente, no mês de maio o INESC realiza a Jornada Científica, Cultural e Social.
Diversas capacitações são realizadas durante os eventos, em Unaí. A divulgação é feita
via panfletos com veiculação em TVs e Rádios da região e também por meio de outdoor,
cartazes e outros.
São realizadas palestras, consultorias, clínicas tecnológicas e oficinas de artesanato,
sendo estas ações relacionadas à:
 sustentabilidade e meio ambiente;
 relações étnico-raciais; e
 cultura afro-brasileira e indígena.
Ressalta-se há a participação de todos alunos de todos os cursos do INESC e que são
abertas a toda a comunidade, além de outras atividades gratuitas oferecidas durante os
dias.
As palestras são proferidas por personalidades de renome no cenário acadêmico,
empresarial, esportivo e político nacional.
32
Os eventos são promovidos pelo INESC em parceria com a Prefeitura e organizações de
Unaí/MG e do estado de Minas Gerais.
1.6.5. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
A seguir, a relação de disciplinas, por módulo semestral, com as respectivas ementas e
bibliografias.
MÓDULO I - BÁSICO
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Ementa:
Normas técnicas em comunicação oral, escrita, verbal e não verbal. Processo de leitura. Estilo
da redação técnica. Elaboração e apresentação de trabalhos escritos. Relatórios. Apresentação
gráfica de resultados. Correspondência comercial.
Bibliografia Básica
KELLER, Kátia. Comunicação organizacional, sobrevivência empresarial. São Paulo: Olho
Dàgua.
MACHADO NETO, Octaviano. Competência em comunicação organizacional escrita: o
manual da comunicação escrita utilizada em empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark.
TAVARES, Mauricio. Comunicação empresarial e planos de comunicação. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar
BOTELHO, Joaquim Maria. Redação empresarial sem mistérios: como escrever textos para
realizar suas metas. São Paulo: Gente.
LUIZARI, Kátia Regina. Comunicação Empresarial Eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba:
Ibpex.
MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresarial sem Complicação: como facilitar a
comunicação na empresa, pela via da cultura e do diálogo. Barueri: Manole.
NASSAR, Paulo; FIGUEIREDO, Rubens. O que é Comunicação Empresarial? São Paulo:
Brasiliense.
VIEIRA, Roberto Fonseca. Comunicação organizacional: gestão de relações públicas. Rio de
Janeiro: Mauad.
ECONOMIA
Ementa:
Conceitos e Princípios Básicos. Evolução do Pensamento Econômico. Microeconomia.
Macroeconomia. Principais aspectos da economia brasileira. Crescimento Econômico.
Desenvolvimento Econômico. Globalização da economia. Desafios Empresariais na Economia.
Bibliografia Básica:
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco A. S. de (Org). Manual de Economia. São
Paulo: Saraiva.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas.
33
VASCONCELLOS, Marco A. S. de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia.
São Paulo: Saraiva.
Bibliografia Complementar:
GREMAUD, Amaury P.; DIAZ, Maria Dolores M.; AZEVEDO, Paulo F. de; TONETO JR., Rudinei.
Introdução à Economia. São Paulo: Atlas.
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
PASSOS, Carlos R. M.; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Thomson, 2003.
TROSTER, Roberto Luís; MOCHON, Francisco. Introdução à Economia. São Paulo: Pearson.
WESSELS, Walter J. Economia. São Paulo: Saraiva.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
Ementa:
Fundamentos da administração: planejamento, organização, direção, coordenação e controle.
Organização empresarial: divisão do trabalho, hierarquia, centralização e descentralização.
Eficiência e eficácia. A organização e as áreas funcionais: produção e operações, marketing,
finanças e gestão de pessoas. Modelos de gestão, formas de estruturação/departamentalização
e desafios de mudança. Planejamento estratégico e estratégias de gestão. Gestão de
informações e visão sistêmica. Plano de negócios. Visão empreendedora.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a Teoria das Organizações. São Paulo: Manole.
MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução
digital. São Paulo: Atlas.
OLIVEIRA, Djalma P. R. Teoria Geral da Administração: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas.
Bibliografia Complementar
ARAUJO, Luis Cesar G.; GARCIA, Adriana A. Teoria Geral da Administração: orientação para
escolha de um caminho profissional. São Paulo: Atlas.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier.
DRUCKER, Peter F. As cinco perguntas essenciais que você sempre deverá fazer sobre
sua empresa. Rio de Janeiro: Elsevier.
PAULA, Ana Paula Paes de. Teoria Critica nas Organizações. São Paulo: Thomson.
SCATENA, Maria Inês Caserta. Ferramentas para a Moderna Gestão Empresarial: teoria,
implementação e prática. Curitiba: IBPEX.
CÁLCULO I
Ementa:
Funções. Números reais e funções de uma variável real. Relações. Limites e continuidade.
Derivadas. Regras para cálculo de derivada. Aplicações da derivada na física e na engenharia.
Diferenciação numérica. Função inversa e sua derivada. Teorema do valor médio. Cálculo
diferencial e aplicações. Cálculo integral e aplicações
Bibliografia Básica:
HOFFMANN, Laurence D..; BRADLEY, Gerald. Cálculo – Um curso Moderno e suas
Aplicações. Rio de Janeiro: LTC.
ROGAWSKI, Jon. Cálculo. Porto Alegre: Bookman Companhia.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: CENGAGE.
Bibliografia Complementar:
34
ANTON, Howard A.; BIVENS, Irl C.; DAVIS, Stephen L. Cálculo. Porto Alegre: Bookman
Companhia.
BORTOLOSSI, Humberto Jose. Cálculo diferencial a várias variáveis. São Paulo: Loyola.
BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books.
LORETO JÚNIOR, Armando Pereira; NOVAZZI, Adilson. Cálculo Básico – Teoria e
Exercícios. São Paulo: LCTE.
THOMAS, George B. Cálculo. São Paulo: Addison Wesley Brasil.
FÍSICA I
Ementa:
Medidas. Movimento unidimensional. Vetores. Movimento bi e tridimensional. Força e leis de
Newton. Dinâmica da partícula, trabalho e energia. Conservação da energia. Sistemas de
partículas. Colisões. Cinemática rotacional. Dinâmica da rotação. Momento angular e equilíbrio
de corpos rígidos. Oscilações. Ondas. Relatividade restrita.
Bibliografia Básica:
KNIGHT, Randall D. Física: Uma Abordagem Estratégica. KNIGHT, Randall D. Física: Uma
Abordagem Estratégica..
MEDEIROS, Damascynclito. Física Mecânica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
PIRES, Antonio S. T. Evolução das Ideias da Física. São Paulo: Livraria da Física.
Bibliografia Complementar:
BARCELOS NETO, João. Mecânica: Newtoniana, Langrangiana & Hamiltoniana. São Paulo:
Livraria da Física.
TIPLER, Paul A.; LLEWELLYN, Ralph A. Física Moderna - Conservação de Energia Vol. 2. Rio
de Janeiro: LTC.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física – Mecânica. Rio
de Janeiro: LTC.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física – Gravitação,
Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman Companhia.
MÓDULO II - BÁSICO
DESENHO TÉCNICO
Ementa:
Conceitos e classificação do Desenho Técnico. Noções de Geometria Descritiva. Folhas de
Desenho e Margens. Cotagem, dimensionamento e modelamento 3D. Escalas Métricas e
Gráficas. Convenções de Traçado e Representações Projetivas. Vistas Cotadas. Vistas
Especiais. Vistais Secionais. Estudo das Perspectivas. Desenhos de Detalhe. Desenho de
Conjunto. Desenho de Montagem. Normas Técnicas de Desenho.
Bibliografia Básica:
DIAS, João; RIBEIRO, Carlos Tavares; SILVA, Arlindo. Desenho Técnico Moderno. Rio de
Janeiro: LTC.
FERREIRA, Patrícia; MICELI, Maria Teresa. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Imperial
Novo Milênio.
NEIZEL, Ernest. Desenho Técnico para a Construção Civil. São Paulo: EPU.
Bibliografia Complementar:
MAGUIRE, D.E. Problemas e Soluções Gerais de Desenho. São Paulo: Hemus.
BORGERSON, Jacob; LEAKE, James. Manual de Desenho Técnico para Engenharia. Rio de
Janeiro: LTC.
35
BUENO, Cláudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho Técnico
Engenharias. Curitiba: Juruá Editora.
CARVALHO, Benjamin A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio.
MONTENEGRO, Gildo A. Geometria Descritiva. São Paulo: Edgard Blucher.
para
CÁLCULO II
Ementa:
Primitiva. Integral definida. Teoremas fundamentais do cálculo. Aplicações da integral definida.
Funções exponenciais e logarítmicas. Funções reais de várias variáveis. Integração de funções
trigonométricas. Técnicas de integração. Integrais e substituições trigonométricas. Integração de
funções racionais. Coordenadas Polares e Rotação de Eixos. Integrais impróprias e Fórmulas de
Taylor. Máximos e mínimos. Diferenciação implícita e aplicações.
Bibliografia Básica:
HUGHES, Deborah. Cálculo – A Uma e a Várias Variáveis. Rio de Janeiro: LTC.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: CENGAGE.
TÁBOAS, Plácido Zoega. Cálculo em uma Variável Real. São Paulo: EDUSP.
Bibliografia Complementar:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo 2 – Funções de uma Variável. Rio de Janeiro: LTC.
BORTOLOSSI, Humberto José. Cálculo diferencial a várias variáveis. São Paulo: Loyola.
EDWARDS, Bruce H.; HOSTETLER, Robert P.; LARSON, Ron. Cálculo. Lisboa: McGraw-Hill.
FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. São Paulo: Prentice Hall
Brasil.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC.
MECÂNICA DOS SÓLIDOS
Ementa:
Estática dos pontos materiais. Estática dos corpos rígidos. Forças distribuídas. Centróides e
momentos de inércia de superfícies. Estruturas isostáticas. Tração, compressão e cisalhamento.
Torção. Flexão. Deformações em vigas: linha elástica. Teoremas gerais para deformações em
vigas. Esforços combinados. Análise das tensões e deformações. Teorias de colapso dos
materiais. Flambagem de colunas.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Maria C. Ferreira de. Estruturas Isostáticas. São Paulo: Oficina de Textos.
HIBBELER, Russell C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Prentice Hall Brasil.
POPOV, E. P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo: Edgard Blücher.
Bibliografia Complementar:
BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON JR; E. Russell. Mecânica dos Materiais. Porto Alegre:
Artmed.
FRANÇA, Luís Novaes Ferreira; MATSUMURA, Amadeu Zenjiro. Mecânica Geral. São Paulo:
Edgard Blücher.
HIBBELER, Russell C. Estática - Mecânica para Engenharia. São Paulo: Prentice Hall Brasil.
MARTHA, Luiz Fernando. Análise de Estruturas. Rio de Janeiro: Campus.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo: Érica.
PSICOLOGIA
Ementa:
36
Ciência do comportamento humano. Fundamentos de psicologia. Pressupostos teóricos da
psicologia no entendimento do sujeito enquanto pessoa. Processos psicológicos básicos.
Processos básicos do comportamento individual e grupal. Relações interpessoais.
Bibliografia Básica:
BRAGHIROLLI, Elaine M. et AL. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes.
FREIRE, Izabel Ribeiro. Raízes da Psicologia. Petrópolis: Vozes.
FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T.; BOCK, Ana M. B. Psicologias: Uma
Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva.
Bibliografia Complementar:
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: José
Olympio.
MYERS, David G. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Trad. João Carlos Todorov. São Paulo:
Martins Editora.
TELES, Maria Luiza S. O que é Psicologia. São Paulo: Brasiliense.
TRINDADE, Z. A., Andrade, A. N. Psicologia e saúde: um campo em construção. São Paulo:
Casa do Psicólogo.
FÍSICA II
Ementa:
Temperatura. Calor e trabalho. Primeira lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases.
Segunda lei da termodinâmica – entropia. Mecânica quântica. Ótica. Acústica. Estado sólido e
física nuclear.
Bibliografia Básica:
FREEDMAN, Roger A.; YOUNG, Hugh D. Física – Termodinâmica e Ondas. São Paulo:
Addison Wesley Brasil.
LUIZ, Adir Moysés. Física – Ótica e Física Moderna. São Paulo: Livraria da Física.
TIPLER, Paul A.; LLEWELLYN, Ralph A. Física Moderna. Rio de Janeiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
BORGNAKKE, Claus et al. Fundamentos da Termodinâmica. São Paulo: Edgard Blücher.
CHAVES, Alaor. Física Básica. Rio de Janeiro: Lab Editora.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física – Óptica e
Física Moderna. Rio de Janeiro: LTC.
MAHON, José R. P. Mecânica Quântica. Rio de Janeiro: LTC.
MOSCA, Gene; TIPLER, Paul. Física – Para Cientistas e Engenheiros. Rio de Janeiro: LTC.
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Ementa:
Conceitos e fundamentos da ética. Ética aplicada às organizações. Código de ética profissional.
Responsabilidade social. Sustentabilidade e meio ambiente. Responsabilidade social das
organizações e as políticas de educação ambiental. Comportamento ético e as organizações.
Problemas éticossociais nas organizações. Relações étnico-raciais e cultura afro-brasileira e
indígena.
Bibliografia Básica
BENETT, Carole. Ética Profissional. São Paulo: Cengage.
COUTO, Maria Fernanda Vieira Rodrigues. Ética nos negócios: leis e práticas que orientam as
organizações no relacionamento com os seus parceiros. São Paulo: Textonovo.
37
PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar
ALENCASTRO, Mario Sergio Cunha. Ética Empresarial na Prática: liderança, gestão e
responsabilidade corporativa. Curitiba: IBPEX.
DIAS, Reinaldo. Responsabilidade Social. São Paulo: Atlas.
PONCHIROLLI, Osmar. Ética e responsabilidade social empresarial. Curitiba: Juruá.
SOUZA, Adriana G. Responsabilidade Social Empresarial. Engenho de Dentro (RJ): Synergia.
TRASFERETTI, José A. Ética e Responsabilidade Social. Campinas (SP): Alínea.
MÓDULO III – CONSTRUÇÃO CIVIL
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Ementa:
Noções básicas de ecologia. Ecossistemas. Biosfera. Ciclos biogeoquímicos. Degradação
ambiental. Poluição atmosférica. Poluição dos solos. Poluição das águas. Gerenciamento
ambiental. Desenvolvimento sustentável. Legislação ambiental. Avaliação ambiental. Impacto
ambiental. Propostas de educação ambiental.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Rildo P.; BARSANO, Paulo R. Meio Ambiente – Guia Prático e Didático. São
Paulo: Érica.
BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia - De Indivíduos a
Ecossistemas. Porto Alegre: Artmed.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar:
BECKER, Bertha K.; BUARQUE, Cristovam; SACHS, Ignacy. Dilemas e Desafios do
Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Rio de Janeiro: Garamond.
CARVALHO, Cláudio Elias; FADIGAS, Elaine A. Faria Amaral; REIS, Lineu Belisco dos.
Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Barueri (SP):
Manole.
FRACETO, Leonardo F. et al. Meio Ambiente e Sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman.
GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas.
SANCHEZ, Luís Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos.
MECÂNICA DOS SOLOS
Ementa:
Fundamentos de mecânica dos solos. Origens e tipo de solos. Estruturas dos solos.
Granulometria e limites de consistência. Índices físicos. Classificação dos solos. Propriedades
físicas e mecânicas dos solos. Compactação dos solos. Princípios das tensões efetivas e
tensões geostáticas. Propagação de tensões nos solos. Permeabilidade dos solos. Percolação
de água nos solos. Resistência ao cisalhamento dos solos. Estabilidade de taludes. Empuxos de
terra e estrutura de arrimo. Barragens de terra e escoramento.
Bibliografia Básica:
CARMIGNANI, Luigi; FIORI, Alberto Pio. Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rochas.
São Paulo: Oficina de Textos.
CRAIG, R. F. Mecânica dos Solos. Rio de Janeiro: LTC.
PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos.
Bibliografia Complementar:
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC.
38
CATALANI, Guilherme; RICARDO, Hélio de Souza. Manual Prático de Escavação. São Paulo:
PINI.
DAS, Braja M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. São Paulo: Thomson Pioneira.
DEFER, W. A. Minerais Constituintes das Rochas. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
MASSAD, Faiçal. Obras de Terra – Curso Básico de Geotecnia. São Paulo: Oficina de Textos.
TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Ementa:
Fundamentos do uso de TI. Revolução da tecnologia da Informação. Dado, informação e
conhecimento. Fundamentos, classificação e ciclo de vida dos sistemas de informação. Gestão
estratégica da informação. Tendências de novas tecnologias de informação. Auditoria de
sistemas, tecnologia e segurança da informação.
Bibliografia Básica:
AKABANE, Getulio K. Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação. São Paulo: Atlas.
MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. São
Paulo: Érica.
SILVA FILHO, Cândido Ferreira da; SILVA, Lucas F. Tecnologia da Informação e Gestão do
Conhecimento. Campinas (SP): Alínea.
Bibliografia Complementar:
BEAL, Adriana. Gestão Estratégica da Informação. São Paulo: Atlas.
BIO, Sérgio R. Sistemas de Informação. São Paulo: Atlas.
CARVALHO, Tereza C. de M. B. Tecnologia da Informação – Tempo de Inovação. São Paulo:
M.Books.
REZENDE, Alcides Denis; Abreu, Aline Franca de. Tecnologia da informação. São Paulo:
Atlas.
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia
prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das
organizações. São Paulo: Atlas.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Ementa:
Introdução à estatística (variáveis e amostras). Séries estatísticas. Gráficos estatísticos.
Estatística descritiva. Distribuição de frequência. Medidas de tendência central, de ordenamento
e posição. Medidas de variabilidade, de assimetria e curtose. Probabilidades. Distribuições de
Probabilidade. Regressão e Correlação. Inferência estatística.
Bibliografia Básica:
LARSON, Ron. Estatística Aplicada. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
LOESCH, Cláudio. Probabilidade e Estatística. Rio de Janeiro: LTC.
SPIEGEL, Murray. Estatística. São Paulo: Makron Books.
Bibliografia Complementar:
CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva.
FONSECA, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Atlas.
OLIVEIRA, Francisco E. M. Estatística e Probabilidade. São Paulo: Atlas.
RUMSEY, Deborah. Estatística para leigos. São Paulo: Starlin Alta Consult.
VIEIRA, Sonia. Estatística Básica. São Paulo: Cengage.
39
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Ementa:
Propriedades dos metais. Ensaios mecânicos. A Estrutura dos Átomos. Coordenação Atômica.
Estrutura Cristalina. Fases Cristalinas. Ensaio de Tração. Propriedades Mecânicas. Relações
Quantitativas de Fase. Ligas de Ferro-Carbono. Corrosão e degradação dos materiais.
Propriedades elétricas, térmicas e óticas dos materiais. Seleção de materiais e considerações de
projetos.
Bibliografia Básica:
ASKELAND, Donald R.; PHULE, Pradeep Prabhakar. Ciência e Engenharia dos Materiais. São
Paulo: CENGAGE.
NEWELL, James A. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. Rio de
Janeiro: LTC.
SHACKELFORD, James F. Ciência dos Materiais. São Paulo: Prentice Hall Brasil.
Bibliografia Complementar:
ASHBY, Michael F. JONES, David R. H. Engenharia de materiais: uma introdução. Rio de
Janeiro: Campus.
CALLISTER, William D. Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais. Rio de Janeiro:
LTC.
CALLISTER, William D. Ciência e Engenharia de Materiais – Uma Introdução. Rio de Janeiro:
LTC.
DINIZ Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco Carlos; COPPINI, Nivaldo Lemos.
Tecnologia da usinagem dos materiais. São Paulo: Artliber.
PADILHA, Ângelo Fernando. Materiais de Engenharia. São Paulo: Hemus.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
Composição e propriedades dos materiais de construção. Aglomerantes hidráulicos e aéreos.
Aglomerantes minerais. Cimento. Agregados para concreto. Propriedades do concreto nos
estados fresco e endurecido. Dosagem do concreto. Produção e aplicação do concreto. Controle
tecnológico. Aditivos para concreto. Materiais metálicos. Madeiras. Materiais cerâmicos. Vidros.
Materiais betuminosos. Polímeros. Plásticos e borrachas. Tintas e vernizes. Solo-cimento.
Argamassa armada.
Bibliografia Básica:
BAUER, L. A. Facão. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: LTC.
BERTOLINI, Luca. Materiais de Construção. São Paulo: Oficina de Textos.
SOUZA, Roberto de; TAMAKI, Marcos Roberto. Gestão de Materiais de Construção. São
Paulo: O Nome da Rosa.
Bibliografia Complementar:
BAÍA, Luciana Leone Maciel; CAMPANTE, Edmilson Freitas. Projeto e Execução de
Revestimento Cerâmico. São Paulo: O Nome da Rosa.
ESTRANY, Santiago Pey. Pintura, Empapelamento e Revestimento. São Paulo: Hemus.
MANO, Eloísa Biasotto. Polímeros como Materiais de Engenharia. São Paulo: Edgard
Blücher.
PINTO, Joana D’arc da Silva; RIBEIRO, Carmen Couto; STARLING, Tadeu. Materiais de
Construção Civil. Belo Horizonte: UFMG.
SANTOS, Luís Alberto dos. Cimento de Fosfato de Cálcio Reforçado por Fibras. São Paulo:
Edgard Blücher.
40
MÓDULO IV – CONSTRUÇÃO CIVIL
FUNDAÇÕES
Ementa:
Tipos de fundações. Sondagens. Fundações superficiais. Fundações profundas. Escolha do tipo
de fundações. Obras de contenção. Reforço de fundações e estrutura de arrimo. Fundações de
pontes. Noções de fundações de máquinas. Capacidade de suporte de fundações.
Bibliografia Básica:
ALBIERO, José Henrique; AOKI, Nelson; CINTRA, José Carlos A. Fundações Diretas. São
Paulo: Oficina de Textos.
ALONSO, Urbano Rodrigues. Exercícios de Fundações. São Paulo: Edgard Blücher.
REBELLO, Yopanan. Fundações – Guia Prático de Projeto, Execução e Dimensionamento.
São Paulo: Zigurate.
Bibliografia Complementar:
ALONSO, Urbano R. Dimensionamento de Fundações Profundas. São Paulo: Edgard
Blücher.
ALONSO, Urbano R. Previsão e Controle das Fundações. São Paulo: Edgard Blücher.
AOKI, Nelson; CINTRA, José C. A. Fundações por Estacas. São Paulo: Oficina de Textos.
HACHICH, Waldemar. Fundações – Teoria e Prática. São Paulo: PINI.
LOPES, Francisco de Rezende; VELLOSO, Dirceu de Alencar. Fundações. São Paulo: Oficina
de Textos.
DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR
Ementa:
Sistemas de desenho por computador. Criação, modificação e visualização de modelos bi e
tridimensionais. Dimensionamento e tolerâncias. Desenho de edificações. Desenho Mecânico.
Aplicações para projeto. Documentação gráfica. Autocad.
Bibliografia Básica:
NIEMEYER, Carlos Augusto da Costa. Perspectiva Arquitetônica – Tecnologia Gráfica.
Uberlândia (MG): EDUFU.
SARAPKA, Elaine Maria. Desenho Arquitetônico Básico. São Paulo: Pini.
VENDITTI, Marcus Vinícius dos Reis. Desenho Técnico sem Prancheta com Autocad 2010.
Florianópolis: Visual Books.
Bibliografia Complementar:
CHING, Francis D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bookman
Companhia.
FARRELLY, Lorraine. Técnicas de Representação. Coleção Fundamentos de Arquitetura,
Porto Alegre: Bookman Companhia.
JUROSZEK, Steven P.; CHING, Francis D. K. Representação gráfica para desenho e projeto.
São Paulo: Gustavo Gili.
MARCELO, Virgínia C. C.; MONFRE, Maria A. M.; SANTANA, Marco A.; DAGOSTINO, F. R.
Desenho Arquitetônico Contemporâneo. São Paulo: Hemus.
YEE, Rendow. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: LTC.
PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Ementa:
Projetos fundamentais para a construção de estradas. Levantamentos aerofotogramétricos e
topográficos. Escolha do traçado de vias. Geometria da via e nível de serviço. Terraplenagem e
drenagem. Capacidade de rodovias. Construção de aterros. Pavimentação e restauração.
41
Comparação de traçados e análise das características do tráfego. Impactos ambientais de
rodovias. Normas técnicas. Supervisão e controle de obras. Tecnologia aplicada na elaboração
de projetos. Estudo de viabilidade.
Bibliografia Básica:
ANTAS, Paulo Mendes; GONÇALO, Eluisio; LOPES, Luiz Antonio Silveira; VIEIRA, Álvaro.
Estradas – Projeto Geométrico e de Terraplenagem. Rio de Janeiro: Interciência.
OLIVEIRA, Márcio P.; PIMENTA, Carlos R. T. Projeto Geométrico de Rodovias. São Carlos
(SP): Rima.
SENÇO, Wlastemiler de. Manual de Técnicas de Projetos Rodoviários. São Paulo: PINI.
Bibliografia Complementar:
BALBO, José T. Pavimentação Asfáltica. São Paulo: Oficina de Textos.
LEE, Shu Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. Florianópolis: UFSC.
MICHEL, Fernando Dutra; SENNA, Luiz Afonso dos Santos. Rodovias Auto-Sustentadas. São
Paulo: Cla Editora.
PORTUGAL, Licinio da Silva. Simulação de Tráfego. Rio de Janeiro: Interciência.
SENÇO, Wlastemiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação. São Paulo: PINI.
CONSTRUÇÃO DE CONCRETO ARMADO
Ementa:
Introdução ao estudo do concreto armado. Propriedades mecânicas e reológicas do concreto.
Cálculo e detalhamento de lajes pré-fabricadas. Cálculo e detalhamento de armadura
longitudinal em peças fletidas (flexão). Cálculo e detalhamento de armadura transversal em
peças fletidas (cisalhamento). Cálculo e detalhamento de lajes maciças. Estabilidade global e
flexão composta e oblíqua. Cálculo e detalhamento de pilares. Blocos de fundações. Sapatas e
vigas alavanca. Cálculo e detalhamento de escadas. Estados limites de projeto.
Bibliografia Básica:
ADÃO, Francisco Xavier; HEMERLY, Adriano Chequetto. Concreto Armado Novo Milênio. Rio
de Janeiro: Interciência.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARHCETTI, Osvaldemar. Concreto Armado – Eu Te
Amo. São Paulo: Edgard Blücher.
CLIMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de Concreto Armado. Brasília: UnB.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Alexandre Rodrigues de; GOMES, Paulo César Correia. Métodos de Dosagens de
Concreto Autodensável. São Paulo; PINI.
BORGES, Alberto Nogueira. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. Rio de Janeiro:
Imperial Novo Milênio.
FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de Concreto – Solicitações Tangenciais. São Paulo:
PINI.
GUERRIN, A. Tratado de Concreto Armado. São Paulo: Hemus.
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. O Concreto no Brasil. São Paulo: Studio Nobel.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFICAÇÕES
Ementa:
Conceitos e técnicas de construção. Legislação, normas técnicas e acessibilidade nas
construções. Cadastramento, propostas e contratos na construção civil. Etapas de obras de
edificação. Fundações. Estrutura. Alvenaria. Cobertura. Instalações hidráulicas. Instalações
elétricas. Marcenaria. Esquadrias. Contrapiso. Revestimento de paredes e pisos. Pintura.
Impermeabilização. Patologias. Técnicas para programação e controle de operações na
construção civil. Instalação do canteiro de obras. Segurança no canteiro de obras.
Dimensionamento dos equipamentos. Especificação dos materiais e serviços.
42
Bibliografia Básica:
BAUD, Gerard. Manual de Pequenas Construções. São Paulo: Hemus.
CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas. Porto Alegre: Bookman Companhia.
REGO, Nádia Vilela de Almeida. Tecnologia das Construções. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milênio.
Bibliografia Complementar:
ÁVILA, Antonio V. Gerenciamento na Construção Civil. Chapecó (SC): Argos.
BAPTISTA, Luiz Olavo; PRADO, Maurício Almeida. Construção Civil e Direito. São Paulo: Lex
Magister.
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. São Paulo: Edgard
Blücher.
HIRSCHFELD, Henrique. A Construção Civil Fundamental. São Paulo: Atlas.
SH FORMAS, Escoramentos e Andaimes. Manual SH de Formas para Concreto. São Paulo:
PINI.
CONSTRUÇÕES DE CONCRETO PROTENDIDO
Ementa:
Concreto protendido: introdução e conceituação. Sistemas de protensão. Perdas de tensão.
Flexão. Fissuração. Estados limites. Dimensionamento e disposição de armaduras. Perdas de
protensão. Cisalhamento. Aplicações.
Bibliografia Básica:
BUCHAIM, Roberto. Concreto Protendido. Londrina (PR): Eduel.
CARVALHO, Roberto C. Estruturas em Concreto Protendido. São Paulo: Pini.
LEONHARDT, F. Construções de Concreto – Concreto Protendido. Rio de Janeiro:
Interciência.
Bibliografia Complementar:
BALBO, José Tadeu. Pavimentos de Concreto. São Paulo: Oficina de Textos.
FUSCO, Péricles Brasiliense. Tecnologia do Concreto Estrutural. São Paulo: PINI.
GUERRIN, A. Tratado de Concreto Armado – Muros de Arrimo e Contenção. São Paulo:
Hemus.
MARCHETTI, Osvaldemar. Muros de Arrimo. São Paulo: Edgard Blücher.
SILVA, Paulo Fernando A. Concreto Projetado para Túneis. São Paulo: PINI.
MÓDULO V – CONTROLE DE OBRAS
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Ementa:
Fundamentos de Ergonomia, higiene e segurança do trabalho. Formas de abordagens
metodológicas em ergonomia e segurança. Ergonomia e trabalho. Estudos ergonômicos. Lesões
por esforços repetitivos. Trabalho muscular, levantamento e transporte de cargas. Acidentes de
trabalho. Órgãos de segurança e fiscalização. Equipamentos de Proteção individual e coletivo.
Programas de prevenção. CIPA e normas regulamentadoras. Mapas de risco. Gestão da
segurança e saúde do trabalho.
Bibliografia Básica:
MÁSCULO, Francisco Soares; VIDAL, Mário César. Ergonomia – Trabalho Adequado e
Eficiente. Rio de Janeiro: Campus.
PAOLESCHI, Bruno. CIPA – Guia Prático de Segurança no Trabalho. São Paulo: Érica.
TEIXEIRA, Pedro Luiz Lourenço. Segurança do Trabalho na Construção Civil. São Paulo:
Navegar Editora.
43
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, Armando. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. São Paulo:
Senac.
GRANDJEAN, E.; KROEMER, H. J. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman.
MÁSCULO, Francisco Soares; MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira. Higiene e Segurança do
Trabalho. Rio de Janeiro: Campus.
MIGUEL, Alberto Sérgio S. R. Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Porto (PT): Porto
Editora.
SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: LTR.
DIREITO EMPRESARIAL
Ementa:
Legislação Empresarial. Empresa. Empresário. Estabelecimento Empresarial. Aspectos Gerais
do Registro Público. Obrigações Comuns dos Empresários. Identificação da Empresa. Fundo de
Comércio. Tipos de Sociedade no novo Código Civil. Reorganização e Reestruturação de
empresas. Processos de transformação, incorporação, fusão, cisão e extinção de empresas.
Títulos de Crédito.
Bibliografia Básica
CAMPINHO, Sérgio. O Direito de empresa à luz do novo Código Civil. Rio de Janeiro:
Renovar.
MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial: empresa comercial, empresários individuais,
microempresas, sociedades comerciais, fundo de comércio. Rio de Janeiro: Forense.
MACHADO, Elizabeth Guimarães. Direito de empresa aplicado: abordagem jurídica,
administrativa e contábil.
Bibliografia Complementar
BORBA, José Edwaldo Tavares. Direito societário. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva.
JÚNIOR FAZZIO, Waldo. Lei de Falências e Recuperação de Empresas. São Paulo: Atlas.
MAMED, Gladston. Manual de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas.
RIZZARDO, Arnaldo. Títulos de Crédito. Rio de Janeiro: Forense.
CONSTRUÇÕES METÁLICAS E DE MADEIRA
Ementa:
Propriedades físicas e mecânicas de madeira e dos aços estruturais. Normas, classificação,
propriedades e fatores de segurança. Ensaios de caracterização mecânica. Comportamento de
ligações. Ligações soldadas. Ligações parafusadas. Ligações de peças estruturais.
Comportamento de peças tracionadas e comprimidas. Comportamento de vigas contidas e sem
contenção lateral. Comportamento de peças com esforços combinados de flexão e solicitações
axiais de compressão e tração. Flambagem. Vigas compostas de aço, madeira e concreto.
Treliças planas.
Bibliografia Básica:
ACHIM, Paulo Barreto. Construções em Madeira. Porto (PT): Publindústria.
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas Metálicas. São Paulo: Edgard
Blücher.
REBELLO, YOPANAN. Estruturas de Aço, Concreto e Madeira. São Paulo: Zigurate.
Bibliografia Complementar:
ALVIM, Ricardo de C. Projeto de Estruturas de Madeira. São Paulo: Edgard Blücher.
44
CALIL JÚNIOR, Carlito; MOLINA, Júlio César. Coberturas em Estruturas de Madeira. São
Paulo: PINI.
CHAMBERLAIN, Zacarias M.; KRIPKA, Moacir. Novos Estudos e Pesquisas em Construção
Metálica. Passo Fundo (RS): UPF Editora.
CICCARELLI, Eduardo Roberto Giannella. A Estrutura Metálica na Arquitetura Civil. São
Paulo: Hucitec.
NENNEWITZ, Ingo; NUTSCH, Wolfgang. Manual de Tecnologia da Madeira. São Paulo:
Edgard Blücher.
PROJETO DE CANTEIRO DE OBRAS
Ementa:
Principais estratégias para o arranjo físico do canteiro de obras. Metodologias para elaboração
do projeto do canteiro de obras. Determinação das fases do canteiro e quantidade máxima de
operários. Fluxo de materiais no canteiro. Definição dos equipamentos de transporte interno.
Dimensionamento dos locais de produção, instalações e área de vivência. Projeto prático do
canteiro de obras.
Bibliografia Básica:
MATTOS, A. D. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini.
REIS, P. M. Preparação de Obras – Construção Civil. Lisboa: Publindustria.
SOUZA, U. E. L. Projeto e Implantação do Canteiro. São Paulo: O Nome da Rosa.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, Armando. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. São Paulo:
Senac.
COSTA, M. L. S.; ROSA, V. L. N. 5S no Canteiro. São Paulo: O Nome da Rosa.
NOCERA, R. J. Planejamento e Controle de Obras com o MS-Project. São Paulo: RJN.
SALGADO, J. Mestre de Obras. São Paulo: Érica.
SOUZA, U. E. L. Como Reduzir Perdas nos Canteiros. São Paulo: Pini.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DAS CONSTRUÇÕES
Ementa:
Visão sistêmica do planejamento e controle da construção. Técnicas para planejamento e
controle de operações na construção civil. Programação e controle de obras. Orçamento e
controle de custos na construção civil. Contratação de mão de obra. Cronograma físicofinanceiro. Gerenciamento de canteiro de obras. Planejamento dos materiais de construção civil
e equipamentos. Construção civil e sustentabilidade. Licitação e contratos administrativos.
Gerenciamento da qualidade no controle das construções.
Bibliografia Básica:
BERNADES, Maurício Moreira e Silva. Planejamento e Controle da Produção para Empresas
de Construção Civil. Rio de Janeiro: LTC.
GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção
Civil. São Paulo: PINI.
MELO, Maury. Gerenciamento de Projetos para a Construção Civil. Rio de Janeiro: Brasport.
Bibliografia Complementar:
AGOPYAN, Vahan; JOHN, Vanderly M. O Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil.
São Paulo: Edgard Blücher.
JUNGLES, Antonio Edésio; SANTOS, Adriana de Paula Lacerda. Como Gerenciar as Compras
de Materiais na Construção Civil. São Paulo: PINI.
45
MESEGUER, Álvaro G. Controle e Garantia da Qualidade na Construção. São Paulo: Pro
Editores.
REGO, Nádia V. A. Tecnologia das Construções. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio.
SALGADO, Júlio. Mestre de Obras. São Paulo: Érica.
RACIONALIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DE EDIFICAÇÕES
Ementa:
Racionalização e industrialização da construção civil. Inovação tecnológica na construção.
Racionalização construtiva e processo de trabalho. Controle do desperdício e sustentabilidade
das construções. Fluxo tecnológico e estratégia de produção. Modelagem do processo por meio
de redes de precedência. Alocação de recursos: materiais, mão de obra e equipamentos.
Análise das estratégias, cronogramas, geração de relatórios e histogramas.
Bibliografia Básica:
AGOPYAN, V.; JOHN, V. M. O Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil. São Paulo:
Edgard Blücher.
CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas. Porto Alegre: Bookman Companhia.
GOLDMAN, P. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
BAUD, Gerard. Manual de Pequenas Construções. São Paulo: Hemus.
LASMAR, Jorge Mascarenhas. Sistemas de Construção – II. Lisboa: Livros Horizonte.
MATTOS, Aldo D. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini.
PINI. Construção Passo a Passo. São Paulo: PINI.
US NAVY. Construção Civil – Teoria e Prática. São Paulo: Hemus.
MÓDULO VI – CONTROLE DE OBRAS
GESTÃO DA QUALIDADE
Ementa:
Qualidade: definição, conceito e evolução. Qualidade de Produto e de Serviço. Ferramentas da
qualidade. Modelos de referência para a gestão da qualidade. Gestão da Qualidade Total (TQM).
Manutenção e melhoria de padrões. Medidas de desempenho e custos da qualidade. Estratégia
Empreendedora para a Qualidade. Auditoria interna da qualidade. Certificação ISO.
Bibliografia Básica
ACADEMIA PEARSON. Gestão da Qualidade. São Paulo: Pearson.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da Qualidade: Conceitos e Técnicas. São Paulo:
Atlas.
MIGUEL, Paulo A. C.; GEROLAMO, Mateus C.; CARPINETTI, Luiz C. R. Gestão da Qualidade
ISO 9001. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar
BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Gestão de Qualidade, Produção e Operações.
São Paulo: Atlas.
BRAVO, Ismael. Gestão de Qualidade em Tempo de Mudanças. Campinas (SP): Alínea.
CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total - padronização de empresas. São Paulo: INDG.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão Estratégica da Qualidade. São Paulo: Atlas.
VIEIRA FILHO, Geraldo. Gestão da Qualidade Total: uma abordagem prática. Campinas/SP:
Alínea.
46
GESTÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
Gerenciamento das construções nas fases de estudo de viabilidade, planejamento e execução.
Construção sustentável. Gestão da produção na construção civil. Interação canteiro, empresa,
empreendimento, setor. Gestão da produção e tecnologia construtiva. Indicadores.
Sustentabilidade na produção. Estudo do impacto ambiental. Análise do ciclo de vida da obra e
dos recursos físicos envolvidos. Planejamento sustentável e aplicação de critérios de
sustentabilidade. Gestão dos recursos físicos nas obras de construção. Gerencia de projetos.
Bibliografia Básica
BURKE, Bill; KEELER, Marian. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis. Porto
Alegre: Bookman.
MELO, Maury. Gerenciamento de Projetos para a Construção Civil. Rio de Janeiro: Brasport.
TISAKA, Macahiko. Orçamento na Construção Civil. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar
BADRA, Pedro A. L. Guia Prático de Orçamento de Obras. São Paulo: Pini.
CARVALHO, Marly M.; RABECHINI JÚNIOR, Roque. Fundamentos em Gestão de Projetos.
São Paulo: Atlas.
COELHO, Ronaldo S. A. Orçamento na Construção de Edificações. Curitiba: Ronaldo Coelho.
CORREA, Márcio R. S.; RAMALHO, Márcio A. Projeto de Edifícios de Alvenaria Estrutural.
São Paulo: Pini.
FABRÍCIO, Márcio M.; ORNSTEIN, Sheila W. Qualidade no Projeto de Edifícios. São Carlos
(SP): RIMA.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Ementa:
Conceitos de patologia e durabilidade. Infiltrações. Recalques de fundação. Defeitos em
alvenarias de blocos. Defeitos em armações de telhados. Defeitos de revestimentos em
fachadas de edifícios. Problemas de isolamento térmico e acústico. Vibrações em edifícios e
edificações industriais. Análise de projeto para recuperação, reformas e ampliações. Patologia
das estruturas de concreto. Reforço de pilares, vigas e lajes de concreto armado. Metodologia da
análise patológica. Equipamentos e instrumentos para inspeção das patologias.
Bibliografia Básica:
CONSOLI, N. C. et al. Patologia das Fundações. São Paulo: Oficina de Textos.
RIPPER, T.; SOUZA, V. C. M. Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto.
São Paulo: Pini.
SILVA, P. F. A. Manual de Patologia e Manutenção de Pavimentos. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
BISTAFA, S. R. Acústica Aplicada ao Controle do Ruído. São Paulo: Edgard Blücher.
GONÇALVES, C. et al. Estacas Pré-Fabricadas de Concreto – Quebras, Vibrações e Ruídos.
São Paulo: ABCIC.
KALTENBACH, F. Materiales Traslúcidos. Barcelona: Gustavo Gilli.
MARCELLI, M. Sinistros na Construção Civil. São Paulo: Pini.
THOMAZ, E. Trincas em Edifícios – Causas, Prevenção e Recuperação. São Paulo: Pini.
ANÁLISE DE RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
47
Análise de riscos patrimoniais, financeiros e pessoais na construção civil. Conceitos básicos de
segurança na construção civil. Análise de riscos e modelagens de situações de colapso.
Coeficientes de segurança: suas definições, conceitos e regras de utilização. Tipos de análises
de riscos. Previsão de perdas. Estabelecimento de condições de segurança. Regras básicas de
análise de riscos. Gestão do risco em projetos de construção civil.
Bibliografia Básica:
MELO, Maury. Gerenciamento de Projetos para a Construção Civil. Rio de Janeiro: Brasport.
TEIXEIRA, Pedro L. L. Segurança do Trabalho na Construção Civil. São Paulo: Navegar
Editora.
TISAKA, M. Como Evitar Prejuízos em Obras de Construção Civil. São Paulo: Pini.
Bibliografia Complementar:
ALENCAR, A. J.; SCHMITZ, E. A. Análise de Risco em Gerência de Projetos. Rio de Janeiro:
Brasport.
BRASILIANO, A. C. R. Gestão e Análise de Riscos Corporativos. São Paulo: Sicurezza.
CAMPOS, Armando. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. São Paulo:
Senac.
LEMOS, M. Projetos de Construção Civil. Lisboa: CETOP.
OLIVEIRA, C. A. D. Aplicando os Procedimentos Técnicos em Segurança e Saúde no
Trabalho e na Área da Construção. São Paulo: LTR.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Ementa:
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores, abrangem a
prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, que
devem possibilitar ao aluno vivências acadêmicas compatíveis com as relações do mercado de
trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas
peculiaridades regionais e culturais.
Bibliografia Básica
A indicação da bibliografia fica a critério do professor responsável pela atividade.
Bibliografia Complementar
A indicação da bibliografia fica a critério do professor responsável pela atividade.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Ementa:
Aplicação, ampliação e adequação dos conhecimentos técnico-científicos visando à integração
entre a teoria e a prática para a formação profissional do aluno. Desenvolvimento de habilidades
requeridas para a prática profissional por meio da inserção em situação real de trabalho, com a
supervisão de um profissional da área. Conhecimento da realidade socioeconômica e cultural da
população, no contexto da área de atuação do estágio. Desenvolvimento da capacidade crítica e
percepção humanística da realidade, identificando seu potencial como elemento de
transformação da sociedade. Participação no trabalho de equipes multiprofissionais.
Bibliografia Básica:
A indicação da bibliografia fica a critério do professor responsável pela atividade.
Bibliografia Complementar:
A indicação da bibliografia fica a critério do professor responsável pela atividade.
48
DISCIPLINAS OPTATIVAS
LIBRAS
Ementa:
História da língua de sinais no Brasil e no mundo. Estudo da língua, culturas, comunidades
surdas. Análise dos aspectos linguísticos de libras. Processo de aquisição de libras.
Bibliografia Básica:
LACERDA, Cristina B. Feitosa de. Intérprete de Libras. Porto Alegre: Mediação Editora.
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. (trad.) Laura Teixeira Motta,
São Paulo: Companhia das Letras.
SEGALA, Sueli Ramalho; REIS, Benedicta A. Costa dos. ABC em Libras. São Paulo: Panda
Books.
Bibliografia Complementar:
FRIZANCO, Mary Lopes; ZARUTA, Flaviana da Silveira; MARCIA, Honoria. Livro ilustrado de
língua brasileira de sinais. São Paulo: Ciranda Cultural.
GESSER, Audrei. Libras? Que Língua é Essa? São Paulo: Parábola.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras – Conhecimento Além dos Sinais. São Paulo:
Pearson Brasil.
SILVA, Marília da Piedade Marinho. Identidade e Surdez - O Trabalho de uma Professora
Surda com Alunos Ouvintes. São Paulo: Editora: Plexus Editora.
SLOMSKI, Vilma Geni. Educação Bilíngue para Surdos – Concepções e Implicações Práticas.
Curitiba: Juruá Editora.
GESTÃO DE PESSOAS
Ementa:
Princípios de Administração de Recursos humanos nas organizações. Planejamento,
recrutamento e seleção de pessoal. Remuneração e benefícios. Avaliação de desempenho.
Treinamento e desenvolvimento de pessoal. Gestão por competências. Qualidade de vida no
trabalho, liderança e formação de equipes. Estudos sobre a etnicidade nas relações
interpessoais das organizações.
Bibliografia Básica
ACADEMIA PEARSON. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pearson.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. São Paulo:
Atlas.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de recursos humanos - PRH: conceitos, ferramentas
e procedimentos. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar
BANOV, Márcia Regina. Recrutamento, seleção e competências. São Paulo: Atlas.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração de recursos humanos. Barueri: Manole.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier.
DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na
empresa moderna. São Paulo: Atlas.
FAISSAL, Reinaldo et al. Atração e seleção de pessoas. Rio de Janeiro: FGV.
49
GESTÃO DE MATERIAIS NA CONSTRUÇÃO
Ementa:
Redução do consumo de materiais na construção civil. Conceito de perdas de materiais e sua
classificação. Indicadores de perdas e consumo de materiais. Método para mensuração das
perdas e consumo de materiais. Gestão dos resíduos gerados pela construção civil. Legislação
da construção civil e órgãos de fiscalização. Gestão de suprimentos nas construtoras e nos
canteiros de obras. Estratégias de compras e formação de redes de empresas. Métodos para
seleção e qualificação de fornecedores de materiais.
Bibliografia Básica:
ADDIS, Bill. Reuso de Materiais e Elementos de Construção. São Paulo: Oficina de Textos.
JUNGLES, Antonio E.; SANTOS, Adriana P. L. Como Gerenciar as Compras de Materiais.
São Paulo: Pini.
SOUZA, Roberto de.; TAMAKI, Marcos R. Gestão de Materiais de Construção. São Paulo: O
Nome da Rosa.
Bibliografia Complementar:
DIAS, Marco A. P. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas.
FREIRE, Wesley J. Tecnologias e Materiais Alternativos de Construção. Campinas (SP):
Unicamp.
LELIS, João C. Gestão de Materiais. Rio de Janeiro: Brasport.
MARQUES NETO, José C. Gestão dos Resíduos de Construção e Demolição no Brasil. São
Carlos (SP): RIMA.
PINTO, Joana D. S. et al. Materiais de Construção Civil. Belo Horizonte: UFMG
PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE EDIFICAÇÕES
Ementa:
Sistemas de construção. Processos construtivos. Construção civil na economia brasileira.
Macrossetor e a cadeia produtiva da construção civil. Aspectos de industrialização da
construção. Estratégias de planejamento das obras. Sistema de gestão da obra.
Desenvolvimento do setor e as inovações tecnológicas.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, A. C. S. Introdução à Engenharia de Custos: Fase de Investimento. São Paulo:
Editora Pini.
GOLDMAN, P. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção Civil
Brasileira. São Paulo: Editora Pini.
VIEIRA NETTO, A. Como Gerenciar Construções. São Paulo: Editora Pini.
Bibliografia Complementar:
COELHO, Ronaldo S. A. Orçamentação na Construção de Edificações. Curitiba: Ronaldo
Coelho.
ESCRIVÃO FILHO, E. (Editor) Gerenciamento da Construção Civil. Projeto REENGE. São
Carlos: EESC/USP.
MARQUES NETO, J. C. Gestão dos Resíduos de Construção e Demolição no Brasil. São
Carlos: Editora RIMA.
SOUZA, Roberto de. et al. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obra. São
Paulo: Pini.
YASIGI, W. A Técnica de Edificar. São Paulo: Editora Pini: Sinduscon-SP.
50
1.7. METODOLOGIA
O aluno como centro do processo de aprendizagem deve ser estimulado a desenvolver todas as
ações e metodologias de ensino da Faculdade.
A teoria e a prática juntas são compromissos do INESC no Curso de Tecnologia em Controle de
Obras, privilegiando metodologias de ensino que acolham as ações de iniciação científica,
atividades de extensão e monitoria.
As aulas expositivas, relevantes para os cursos, estarão apoiadas em tecnologias da informação
e da comunicação, a fim de facilitar o processo de aprendizagem. Paralelamente, serão
ofertadas práticas em sala de aula, estudos de casos, seminários, painéis, estudos em grupo,
entre outras modalidades.
As atividades práticas ocorrerão ao longo de todas as disciplinas, de forma a assegurar a
aprendizagem significativa de seus conteúdos, possibilitando aos discentes, além da aquisição
de conteúdo, o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para o exercício
profissional de qualidade.
O professor será, sempre, um facilitador do processo de aprendizagem, colocando à disposição
dos estudantes sua expertise, bem como promovendo a constante interação entre os conteúdos
teóricos e as atividades práticas pertinentes.
Contudo, a Faculdade entende que, ao se escolher uma técnica pedagógica, deve-se antes de
tudo, refletir se a mesma corresponderá aos objetivos de ensino-aprendizagem e aos conteúdos
que se pretende desenvolver junto aos alunos, devendo tal processo ser avaliado contínua e
dinamicamente.
É preciso examinar os pré-requisitos acumulados para a aprendizagem desses conteúdos e o
perfil da classe, pois uma técnica pode trazer resultados satisfatórios para determinado grupo,
mas para outro se mostrar inadequada.
É importante também definir os recursos didáticos, o espaço e tempo disponível, considerando
que o imprevisto pode ocorrer, desequilibrando o planejamento.
No caso da aprendizagem a Faculdade elegeu quatro objetivos importantes de serem absorvidos
pelos alunos, de forma gradual:
- Assimilar conhecimentos;
- Apropriar-se desses conhecimentos através da prática de exercícios;
-Transferir conhecimentos para situações-problema;
-Criar novas visões e interpretações para problemas reais;
-Desenvolver habilidades e competências articulando conhecimentos teóricos com atividades
eminentemente práticas.
Além disso, as metodologias propostas pelo INESC no Curso de Tecnologia em Controle de
Obras trabalharão constantemente a flexibilidade e o processo de interdisciplinaridade, que
propiciará a superação da linearidade, da fragmentação e da artificialidade que impregna o
ensino baseado em paradigmas estritamente positivistas.
A flexibilidade e a interdisciplinaridade é vista pela IES como um eixo articulador entre os
conteúdos oferecidos na matriz curricular e as demais atividades acadêmicas oferecidas pela
instituição.
O Curso de Tecnologia em Controle de Obras prezará pela flexibilidade e interdisciplinaridade,
zelando pelo respeito entre as profissões, e favorecendo a ampliação do saber. Trata-se de uma
prática que se constrói no âmbito do ensino e é uma atividade tão flexível quanto outros pontos
de apoio do processo formativo, de modo a abranger os múltiplos saberes da atividade
acadêmico-científica e tecnológica.
A metodologia proposta pelo INESC pretende fortalecer o processo de ensino-aprendizagem dos
alunos, além de propiciar aos mesmos um espírito empreendedor que busque o
desenvolvimento científico e profissional, contribuindo para uma formação de sujeitos
autônomos, éticos e cidadãos com visão crítica da sociedade.
51
1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
No curso de Controle de Obras o propósito do INESC por meio do Estágio
Supervisionado, inserido na matriz curricular como prática obrigatória, é o de construir um meio
eficaz para a consecução de atividades práticas que possibilite, simultaneamente:
 avaliar o aluno em relação aos conhecimentos adquiridos em sala de aula;
 ajudar os acadêmicos na aplicação e fixação dos conteúdos teóricos;
 capacitar os acadêmicos para o futuro exercício da profissão;
 materializar a investigação acadêmica e as práticas de extensão por meio de
atendimento continuado à população, fazendo com que o INESC cumpra com sua
função social;
 respeitar os critérios legais de excelência acadêmica.
As atividades de estágio, independentemente de sua natureza, serão desenvolvidas,
preferencialmente, ao abrigo de termos de compromisso celebrados, resguardados os direitos
dos alunos quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de objetivos e finalidades.
Neste curso o estágio curricular destina-se às atividades práticas a serem desenvolvidas
pelo aluno, sob a responsabilidade de um coordenador, orientação de professores do curso e
supervisão de profissionais dos parceiros, conforme previsto na Lei nº 11.788/2008.
Contudo, o estágio supervisionado será realizado no último módulo do curso, com 80
horas cada, conforme regulamento abaixo:
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º O Estágio Curricular Supervisionado consiste num conjunto de atividades
profissionais desempenhadas pelos alunos, sendo um instrumento importante para o
aprimoramento da sua formação.
§ 1º O Estágio constitui-se num instrumento de integração, em termos de treinamento
prático, de aperfeiçoamento técnico-científico e de aprimoramento das relações interpessoais.
§ 2º O Estágio fará parte do currículo dos cursos de graduação do Instituto de Ensino
Superior Cenecista (INESC), por opção da instituição e/ou por exigência da legislação federal
vigente.
§ 3º O Estágio quando obrigatório deverá ser realizado inclusive por aqueles que já
tenham feito em outro curso.
Art. 2º O Estágio compreende a integralização de carga horária de atividades em
conformidade com o que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais e demais legislações
do ensino superior que tratam deste assunto.
§ 1º O Estágio deve contemplar atividades nas áreas que envolvem os cursos de
graduação que a instituição ministra, bem como o mercado de trabalho onde está inserida.
§ 2º A coordenação de estágio deve definir as subáreas de atividade, bem como o
conteúdo programático de cada uma.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 3º São objetivos do Estágio:
I - Proporcionar oportunidades para que o aluno desenvolva suas habilidades durante o
curso, analisando situações e propondo reflexões;
II - Permitir ao aluno identificar com maior clareza a finalidade de seus estudos e os
instrumentos que a instituição coloca à disposição para alcançar suas metas pessoais e
profissionais;
III - Complementar o processo de ensino-aprendizagem;
IV - Incentivar o desenvolvimento ou adequação para melhores resultados dos atributos
pessoais;
52
IV - Oportunizar ao aluno contatos profissionais que permitam seu ingresso nas áreas de
atuação do curso que está matriculado;
V - Tornar o aluno e futuro egresso num transformador da realidade;
VI - Desenvolver atividades profissionais nas áreas dos cursos que ministra.
CAPÍTULO III
DA REALIZAÇÃO
Art. 4º O Estágio será realizado, preferencialmente, na segunda metade dos cursos,
desde que não fira a legislação federal vigente, a qual prevalece nestes casos.
CAPÍTULO IV
DOS CAMPOS DE ESTÁGIO
Art. 5º Os estágios serão realizados, preferencialmente, em organizações públicas e
privadas, conveniadas com a instituição, após a aprovação pela Coordenação de Estágio e em
comum acordo com a Coordenação do Curso.
Parágrafo único. Caso houver dificuldades com o campo de estágio, o mesmo poderá ser
desenvolvido nas dependências da instituição, desde que seja respeitado este Regulamento e a
legislação vigente.
CAPÍTULO V
DA COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO
Art. 6º A Coordenação de Estágio será exercida por docente vinculado aos cursos de
graduação ou por Coordenadores de Cursos.
Art. 7º Os estágios deverão ser realizados sob a orientação de professores da instituição,
os quais acompanharão as atividades diárias do estagiário.
§ 1º A empresa parceira deverá designar um profissional para exercer a função de
supervisor de estágio.
§ 2º Os coordenadores de cada curso deverão designar os professores para atuarem
como orientadores de estágio.
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DOS ENVOLVIDOS
Art. 8° São atribuições do Coordenador de Estágio:
I - Coordenar os estágios supervisionados dos cursos de graduação da instituição;
II - Elaborar o Programa de Estágio;
III - Responsabilizar-se pelas rotinas administrativas referentes aos convênios e
parcerias;
IV - Organizar, divulgar e acompanhar os prazos e os cronogramas estabelecidos;
V - Fazer a distribuição dos locais de estágio e comunicar aos alunos;
VI - Promover reuniões sistemáticas com os estagiários;
VII - Aprovar locais de estágio propostos pelos alunos;
VIII – Elaborar e divulgar o conteúdo programático do estágio aos estagiários;
IX - Buscar novas parcerias com as organizações da região.
Art. 9° São atribuições do Orientador de Estágio:
I - Assinar Termo de Compromisso;
II - Manter contato com o supervisor de estágio;
III - Acompanhar o aluno, periodicamente, no local do estágio;
IV - Acompanhar o cumprimento do Programa de Estágio, inclusive a frequência do
aluno;
V - Solicitar relatórios parciais e finais dos estagiários;
VI - Ao final do cumprimento da carga horária, preencher a Ficha de Avaliação de
Estágio-Orientador e encaminhar ao Coordenador de Estágio junto com a frequência do
estagiário;
VII - Assinar a ficha de frequência do estagiário.
Art. 10. São atribuições do Supervisor de Estágio:
53
I - Assinar Termo de Compromisso;
II - Acompanhar o aluno no local de estágio e responsabilizar-se por suas atividades;
III - Preencher a Ficha Avaliação de Estágio-Supervisor;
IV - Assinar a ficha de frequência do estagiário e encaminhar ao Coordenador de Estágio
para averiguação do cumprimento da carga horária no campo de estágio.
Art. 11. São atribuições do estagiário:
I - Assinar Termo de Compromisso;
II - Tomar conhecimento deste Regulamento;
III - Desenvolver as atividades estabelecidas no Programa de Estágio;
IV - Cumprir as normas internas do local de realização do estágio;
V - Obter 75% de frequência durante a realização do estágio;
VI - Apresentar os relatórios parciais e relatório final de estágio, segundo os critérios
estabelecidos pela Coordenação de Estágio;
VII - Atender a convocações para reuniões e prestar informações inerentes ao estágio;
VIII - Participar de eventos e atividades, quando solicitadas pela Coordenação de
Estágio;
IX - Assinar a Ficha de Frequência e entregar para o supervisor ao final do cumprimento
da carga horária, no local de estágio.
X - O aluno deverá entregar relatórios parciais e finais ao final das atividades.
Art. 12. São atribuições das empresas parceiras (campos de estágio):
I - Assinar o convênio de comum acordo com a instituição;
II - Oferecer a atividade até o cumprimento da carga horária total estipulada para o
estágio;
III - Designar um profissional para atuar como supervisor de estágio.
CAPÍTULO VII
DO PROGRAMA DE ESTÁGIO
Art. 13. O Programa de Estágio deve contemplar o planejamento das atividades de
estágio nas diversas áreas, bem como, a carga horária mínima a ser cumprida e as datas de
reuniões periódicas e de entrega de relatórios parciais e finais.
Art. 14. O Programa de Estágio será definido pelo Coordenador de Estágio com
aprovação da Coordenação de cada curso.
Parágrafo único. As datas estipuladas para realização de estágio não precisam seguir
obrigatoriamente o calendário escolar da instituição.
Art. 15. O Programa de Estágio deve incluir práticas profissionais das áreas de atuação e
o desenvolvimento, caso seja necessário, de atividades em sala de aula.
Parágrafo único. As atividades em sala de aula poderão contemplar:
I - Normas para o estágio e orientação para preenchimento dos documentos;
II - Abordagem sobre conduta profissional e a legislação aplicada;
III – Treinamento com temas pertinentes de interesse técnico-profissional.
CAPÍTULO VIII
DA APROVAÇÃO
Art. 16. A avaliação do estagiário será feita semestralmente pelo supervisor e orientador
de estágio, de acordo com a Ficha de Avaliação.
§ 1° A nota do aluno será constituída pela média aritmética do parecer do orientador e do
parecer do supervisor (6,0 pontos) adicionado à nota da avaliação escrita (4,0 pontos);
§ 2° A nota da avaliação escrita é obtida por meio dos relatórios entregue pelos alunos.
Art. 17. Serão aprovados os estudantes que obtiverem frequência de 75% e nota igual ou
superior a 7,0.
CAPÍTULO IX
CONSIDERAÇÕES FINAIS
54
Art. 18. Este regulamento trata das questões gerais do Estágio Curricular Supervisionado
para os cursos da instituição, o qual deverá ser utilizado pelos órgãos colegiados de cursos para
inclusão das especificidades de cada área.
Art. 19. Os recursos das decisões e avaliações dos professores orientadores serão
deliberados, em primeira instância, pelos Colegiados de Cursos.
Art. 20. Os casos omissos serão resolvidos pelos Colegiados ou Coordenadorias de
cursos.
Art. 21. Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelo órgão
colegiado competente.
1.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares serão caracterizadas pelo aproveitamento de
conhecimentos, adquiridos pelo estudante, por meio de estudos e práticas independentes
presenciais e/ou à distância, tais como, monitorias, estágios, programas de iniciação científica ou
de extensão, estudos complementares e cursos realizados em outras áreas.
Tais atividades possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, adquiridas dentro ou fora do ambiente escolar. Serão
realizadas externamente a instituição podendo, no entanto ser oferecidas pelo INESC e neste
caso, supervisionadas por professor-orientador que acompanhará e se responsabilizará pela
atuação dos acadêmicos. O aluno é responsável pela comprovação das atividades
complementares realizadas.
Elas serão coordenadas pela Coordenação do Curso, responsável pela organização e
acompanhamento de atividades de aprendizagem social, profissional e cultural realizadas pelo
estudante, aprimorando a prática de formação acadêmica. As atividades complementares no
INESC perfazem uma carga horária de 80 horas a serem cumpridas pelos alunos, no período de
ao longo do curso.
Por fim, o regulamento das Atividades Complementares, a seguir destacado, define o
conjunto de atividades válidas que poderão ser realizadas, os critérios de aproveitamento,
validação e comprovação, dentre outros requisitos necessários à sua realização.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade estabelecer normas para a realização e
o registro das Atividades Complementares nos cursos de graduação do Instituto de Ensino
Superior Cenecista (INESC), obedecida à legislação federal vigente.
Art. 2º. A Atividade Complementar é uma modalidade curricular que objetiva o
enriquecimento da qualificação acadêmica e profissional dos estudantes, promovendo a
flexibilização curricular, favorecendo o desenvolvimento da competência de aprender a aprender,
permitindo articulação entre teoria e prática e estimulando a educação continuada dos egressos
dos cursos de graduação.
Parágrafo único. As Atividades Complementares são orientadas para estimular a prática
de estudos independentes, transversais, opcionais, de caráter interdisciplinar, visando a
permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o
mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso e depois dele.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 3º As Atividades Complementares são obrigatórias para a integralização curricular
dos cursos de graduação oferecidos pela instituição.
55
Art. 4º A realização das atividades complementares é de responsabilidade do discente.
Art. 5º As Atividades Complementares devem ser realizadas em quatro grupos:
I – Grupo 1: Atividades de Ensino e Extensão;
II – Grupo 2: Atividades de Iniciação Científica e/ou Pesquisa;
III – Grupo 3: Atividades Sociais e de Iniciação Profissional;
IV – Grupo 4: Eventos Variados.
Art. 6º O discente deve realizar as referidas atividades complementares dentro dos quatro
grupos, sendo considerado, para fins de cômputo da carga horária, um limite máximo de 50%
das horas totais estabelecidas no PPC, para o Grupo 1.
Parágrafo único. As 50% das horas faltantes, obrigatoriamente, deverão ser realizadas
dentro dos outros três grupos.
Art. 7º As atividades complementares devem ser desenvolvidas ao longo do curso, sem
prejuízo da frequência às aulas e que não sejam concomitantes com as atividades letivas do
curso.
Parágrafo único. O período de realização e registro das Atividades Complementares está
condicionado ao período de efetiva matrícula do discente no curso, exceto nos casos de
aproveitamento de currículo, quando o estudante tinha vínculo de matrícula com outra
instituição, desde que contidos no histórico escolar da instituição proveniente e que estejam
relacionados com as áreas do curso.
Art. 8º Serão aceitas as seguintes atividades como complementares:
I – Grupo 1:
a) Participação em encontros, jornadas, cursos, seminários e similares de áreas
correlatas, prevalecendo o de âmbito maior (Certificado);
b) Realização de curso de língua estrangeira em instituição juridicamente constituída,
com frequência e aprovação comprovadas (Certificado);
c) Disciplinas cursadas em áreas correlatas, desde que não faça parte do rol de
obrigatórias do curso e não seja a escolhida como Optativa, com aprovação em cursos de
Instituição Superior reconhecida pelo MEC (Carga Horária da Disciplina);
d) Participação em cursos de extensão e aperfeiçoamento realizados em IES
reconhecida pelo MEC, desde que relacionados ao curso de graduação (Certificado);
e) Realização de cursos de nivelamento, relacionados aos objetivos do curso, oferecidos
pela instituição (Certificado).
II – Grupo 2:
a) Participação em atividades de iniciação científica como bolsista ou voluntário,
realizadas na instituição, mediante a apresentação de relatórios de acompanhamento dos
órgãos de fomento e do professor ou orientador ou pesquisador (Certificado);
b) Publicação de artigo em anais de congressos, simpósios, encontros, jornais e revistas
(30% das horas de Atividades Complementares);
c) Apresentação de trabalhos em Exposições, Feiras, Mostras Acadêmicas, aprovados e
avaliados por responsável da instituição (20% das horas de Atividades Complementares);
d) Premiação em eventos de Iniciação Científica relacionados aos objetivos do curso
(20% das horas de Atividades Complementares);
e) Participação em monitorias realizadas pelos cursos de graduação da instituição (30%
das horas de Atividades Complementares);
f) Projetos de Pesquisa e/ou Monografias elaboradas, desde que não seja para o curso
que o discente esteja matriculado (30% das horas de Atividades Complementares).
III – Grupo 3:
a) Atividades sociais de caráter eminentemente sócio comunitário na área do curso e/ou
da instituição, efetuadas junto à entidade legal e beneficente, humanitária ou filantrópica,
legalmente instituída (Certificado);
b) Participação em eventos que tratam dos temas transversais, principalmente educação
ambiental, direitos humanos, étnico-raciais e indígenas (Certificado);
c) Estágio Profissional (extracurriculares) na Instituição ou fora dela, desde que em
atividade relacionada os objetivos do curso e com duração mínima de um semestre, sujeito à
aprovação da Coordenação do curso (25% da carga horária certificada);
56
d) Participação em atividade desenvolvida em convênio com órgãos governamentais ou
em órgão vinculado a uma Instituição de Ensino Superior, reconhecida pelo MEC, que envolva:
prestação de consultorias e/ou assessorias; elaboração de projetos; análises de natureza
econômica, comercial e/ou administrativa; entre outras (20% da carga horária certificada).
IV – Grupo 4:
a) Participação em Diretório Acadêmico (25% da carga horária certificada);
b) Participação como membro de órgão colegiado da instituição (25% da carga horária
certificada);
c) Participação em bancas de Doutorado, Mestrado e TCC (carga horária certificada);
d) Participação em cursos de idiomas e de informática (10% da carga horária certificada);
e) Visitas orientadas, desde que seja desvinculada da disciplina do curso e ocorra em
horário diferenciado às aulas (carga horária certificada).
§ 1º Para fins de aproveitamento de carga horária para Atividades Complementares do
“Grupo 1” serão levadas em consideração as horas certificadas ou as horas das disciplinas
cursadas, desde que sejam respeitados os critérios estabelecidos no Art. 6º deste Regulamento.
§ 2º Para fins de aproveitamento de carga horária para Atividades Complementares do
“Grupo 2” serão levadas em consideração as horas certificadas e os percentuais estabelecidos
nas alíneas “b”, “c”, “d”, “e” e “f” do inciso II deste artigo, desde que sejam respeitados os
critérios estabelecidos no Art. 6º deste Regulamento.
§ 3º Para fins de aproveitamento de carga horária para Atividades Complementares do
“Grupo 3” serão levadas em consideração as horas certificadas e os percentuais estabelecidos
nas alíneas “c” e “d” do inciso III deste artigo, desde que sejam respeitados os critérios
estabelecidos no Art. 6º deste Regulamento.
§ 4º Para fins de aproveitamento de carga horária para Atividades Complementares do
“Grupo 4” serão levadas em consideração as horas certificadas e os percentuais estabelecidos
nas alíneas “a”, “b” e “d” do inciso IV deste artigo, desde que sejam respeitados os critérios
estabelecidos no Art. 6º deste Regulamento.
CAPÍTULO III
DO REGISTRO
Art. 9º A validade das atividades complementares está sujeita a análise e aprovação da
Coordenadoria de Curso, devendo estas serem registradas em formulários próprios fornecidos
pela Secretaria da instituição.
Art. 10. O certificado de comprovação, fornecido pela organização promotora do evento,
deve ser emitido em papel timbrado, assinado pelo responsável e com destaque para a
respectiva carga horária e o beneficiário.
Parágrafo único. As cópias dos comprovantes das Atividades Complementares devem
ser entregues e protocoladas na Secretaria, acompanhadas de seus respectivos documentos
originais, os quais serão devolvidos após autenticação no ato da entrega.
Art. 11. Compete ao Coordenador do Curso e sua equipe avaliarem os documentos
apresentados pelo discente, atribuindo e validando a carga horária para posterior registro pela
Secretaria.
Art. 12. O discente receberá junto com o Histórico Escolar um Histórico das Atividades
Complementares, contendo o nome da atividade, a carga horária auferida pelo Coordenador de
Curso e a soma total das horas realizadas pelo estudante.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13. Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pelas
Coordenadorias de Curso e pela Direção da IES; persistindo dúvidas, pelo Conselho Superior da
instituição.
Art. 14. O presente regulamento entra em vigor após a sua aprovação, o qual passará a
regulamentar todos os cursos de graduação da instituição.
57
1.10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Curso não foi adotado como critério para diplomação, por isso este item
não se aplica ao referido curso.
1.11. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso de Controle de Obras integrado ao processo de avaliação institucional do
INESC. Cabe à Comissão Própria de Avaliação (CPA) organizar e implementar o processo de
avaliação institucional. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) do INESC está organizada para
cumprimento do que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 e possui regulamento
específico para orientar, sistematizar, operacionalizar, realizar diagnósticos, apresentar
resultados e atuar de forma propositiva junto aos cursos no que se refere às ações necessárias
para a melhoria destes.
Para organizar, implementar, desenvolver e acompanhar o processo de auto avaliação, a
CPA do INESC conta com o apoio da Diretoria, para realização dos trabalhos envolvidos neste
processo.
O processo de auto avaliação conta com a participação de toda a comunidade
acadêmica. São aplicados diversos instrumentos, particularmente, os destinados à avaliação do
desempenho individual (questionários abertos, fechados e entrevistas), com a participação dos
professores, alunos e do pessoal técnico-administrativo. A avaliação do desempenho individual
não pode ser divulgada, exceto para os próprios interessados e, reservadamente, para os
dirigentes institucionais.
A CPA encaminha à direção superior do INESC os resultados das avaliações periódicas,
nelas incluindo as avaliações das condições de ensino, realizadas pelo MEC, bem como os
resultados do ENADE, para posterior indicação de ações corretivas de pontos fracos e de
fortalecimento dos aspectos positivos do ensino, da iniciação científica, da extensão, dos
recursos humanos e das instalações, por parte dos órgãos/núcleos da instituição.
A CPA emitirá relatório anual, para a Diretoria, sobre o monitoramento do Plano de
Desenvolvimento Institucional. No exercício de suas atividades, a CPA manterá articulação
permanente com todos os setores acadêmico-administrativos do INESC, interagindo
permanentemente com todos os atores do processo institucional e de aprendizagem. Também
manterá articulação com os órgãos do MEC responsáveis pelo desenvolvimento do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Neste sentido, apresenta-se algumas ações realizadas e passíveis de realização com
base no resultado do processo de avaliação:
 Manutenção e renovação de equipamentos, em especial, os laboratórios de informática;
 Renovação do mobiliário das salas;
 Observar e revisar constantemente as metas do PDI;
 Incentivar programas de extensão na comunidade acadêmica;
 Promover programas de promoção e difusão cultural junto a comunidade acadêmica e
local, com a manutenção e realização dos eventos culturais nos recintos do INESC, como
a Jornada Científica, Cultural e Social;
 Atualizar os equipamentos didático-pedagógicos, garantindo os referenciais mínimos de
qualidade dos cursos oferecidos;
 Realizar visitas técnicas, palestras e utilização da biblioteca pela comunidade;
 Firmar convênios e parcerias;
 Incentivar a independência e liberdade da ouvidoria em suas ações;
 Estreitar a relação entre alunos, direção, coordenadores e funcionários administrativos;
 Divulgar os regulamentos e documentos institucionais a toda a comunidade acadêmica;
 Promover a realização das atividades dos órgãos, como Conselho Superior, Colegiados
de Curso e NDE;
 Conscientizar a comunidade acadêmica a respeito da necessidade e importância do
58





programa de auto-avaliação;
Desenvolver trabalho de acompanhamento e retenção de alunos, com o objeto de evitar a
evasão;
Divulgar os programas de bolsas de estudo, como FIES, PROUNI, bolsas próprias,
convênios e parcerias;
Incentivar a adesão ao programa de nivelamento;
Divulgar o programa de apoio psicológico e psicopedagógico aos alunos;
Incentivar a participação dos alunos em Diretórios Acadêmicos.
1.12. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
COMUNICAÇÃO
–
TIC
- NO
No curso de Controle de Obras do INESC serão adotadas tecnologias de informação e
comunicação didático-pedagógicas que venham enriquecer e qualificar o processo de ensinoaprendizagem, principalmente o desenvolvimento dos conteúdos e atividades propostos pelos
cursos.
As principais tecnologias de informação e comunicação a serem adotadas no curso de
Controle de Obras serão:
 softwares para disciplinas específicas do curso, a serem trabalhadas no Laboratório de
Informática;
 participação em competições virtuais de jogos empresariais;
 criação de página do curso no site da IES e/ou em redes sociais, visando discutir
questões didático-pedagógicas cotidianas do curso;
 utilização de recursos audiovisuais e multimídia em aulas teóricas e/ou práticas;
 outras tecnologias que poderão ser integradas durante o desenvolvimento do curso,
desde que venham favorecer o processo de ensino-aprendizagem.
1.13. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM
O sistema de avaliação da aprendizagem está configurado no Regimento do INESC. Os
dispositivos regimentais sobre a avaliação da aprendizagem estão, a seguir, transcritos,
conforme Capítulo V do Regimento Interno do INESC:
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO
SEÇÃO I
Da Forma de Avaliação
Art.56. O INESC realiza avaliação de desempenho acadêmico por disciplina, observando a
participação e o aproveitamento dos discentes.
Art.57. A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória e permitida apenas
aos matriculados.
§1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, será reprovado o aluno que não cumprir
a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) dos dias letivos, sendo-lhe
consequentemente vedada a prestação de exames finais ou provas suplementares.
§2º. A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do professor da disciplina, o
acompanhamento pelo Coordenador do Curso e o controle e arquivamento pela Secretaria
Acadêmica.
59
Art.58. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média semestral igual ou superior a 7,0
(sete) por disciplina.
§1º. O aluno que não obtiver a média semestral definida no caput deste artigo, mas conseguir
alcançar média igual ou superior a 4,0 (quatro) nos dois bimestres na (s) disciplina (s) em que
não foi aprovado será submetido ao exame final.
§2°. O aluno que não alcançar a média mínima nos dois bimestres será automaticamente
reprovado na (as) disciplinas.
§3º.
A
nota
do
aluno
submetido
a
exame
final
é
o
produto
(MB + EF) / 2, sendo MB = média das notas bimestrais e EF = nota do exame final.
de:
§4°. O aluno que for submetido a exame final será considerado aprovado se alcançar média final
igual ou superior a 6,0 (seis), na disciplina.
Art.59. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por
meio de provas e/ou outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as
normas dos sistemas de ensino, conforme especificado em ato interno.
Ainda, em relação à avaliação da aprendizagem, o INESC adota como ações específicas:
 Desenvolver estudos permanentes para o aperfeiçoamento do processo de avaliação
da aprendizagem;
 Avaliar, periodicamente, a metodologia de elaboração e aplicação de provas, exames,
testes e similares, assim como de apuração dos resultados;
 Estimular os professores ao uso sistematizado dos recursos da tecnologia
educacional, em apoio às metodologias de ensino adotadas;
 Desenvolver experimentos para o processo de auto avaliação do aluno, como parte do
processo de avaliação da aprendizagem.
1.14. NÚMERO DE VAGAS
Para o curso de Controle de Obras estão previstas 100 vagas totais anuais, no turno
noturno, com dois ingressos anuais, com turmas de 50 alunos, atendendo a política didáticopedagógica do INESC e sua infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos.
1.15. ATENDIMENTO AO DISCENTE
 Formas de Acesso ao Curso
Os Processos Seletivos serão orientados por critérios que avaliem os conhecimentos
adquiridos pelos candidatos no Ensino Médio ou equivalente para admissão nos Cursos de
graduação pretendidos, e serão regulados por meio de Editais aprovados pelo Conselho
Superior.
As vagas oferecidas para cada Curso são autorizadas pelo Ministério da Educação.
Os Processos Seletivos são abertos e publicados, pelo menos, 15 dias antes da
realização da seleção, por meio de Editais dos quais constarão:

a denominação dos Cursos abrangidos pelo processo seletivo;

ato autorizativo dos Cursos ofertados, informando a data de publicação no DOU;

número de vagas autorizadas por turno de funcionamento dos Cursos ofertados;

número de alunos por turma;

local de funcionamento de cada Curso;
60

normas de acesso;

prazo de validade do processo seletivo;

período, local e forma de inscrição no Processo Seletivo;

datas, horários e local das avaliações;

data e forma de divulgação dos resultados.
A instituição informará à comunidade, antes do início de cada período letivo, os
programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação
dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as
respectivas condições.
Os resultados do processo seletivo serão tornados públicos pelas instituições de ensino
superior, sendo obrigatória a divulgação da relação nominal dos classificados, a respectiva
ordem de classificação, bem como do cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com
os critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital.
 Apoio Pedagógico e Atendimento Extraclasse aos Discentes
O INESC mantém uma política que assegura o atendimento individualizado do aluno pelo
seu Coordenador. Assim sendo, desde o início e durante todo o curso, o Coordenador orientará
os alunos quanto aos objetivos do curso, perfil do profissional a ser formado, mercado de
trabalho, estágios, enfim, tudo que se relacionar com o curso.
Além disso, o apoio pedagógico será realizado por todos os setores do INESC
(Secretaria Acadêmica, Biblioteca, Núcleos de Apoio, Ouvidoria, Professores em TI e TP,
membros do Núcleo Docente Estruturante, etc.), a fim de proporcionar ao discente ambiente
adequado ao êxito da aprendizagem.
Os laboratórios poderão ser utilizados pelos alunos, fora do horário de aulas, com a
participação de monitores ou dos técnicos dos laboratórios, para o reforço da aprendizagem
prática.
A biblioteca terá horário de funcionamento durante os três turnos, incluindo os sábados,
sempre com profissionais habilitados para o melhor atendimento, para que os alunos possam
realizar suas pesquisas bibliográficas, leituras ou trabalhos em grupo sem prejuízo da presença
em sala de aula.
 Estímulo a Permanência
O INESC tem como compromisso promover a atenção integral ao aluno, visando garantir
sua permanência na IES e oportunizando a interface entre o conhecimento teórico e a
experiência prática, assim como a inserção em atividades de extensão.
Portanto, proporcionará ao corpo discente um adequado e eficiente atendimento de apoio
ou suplementar, às atividades de sala de aula. Além disso, proporcionará ainda atendimento
individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno
desenvolvimento do processo educacional, prestando informações aos órgãos competentes, aos
quais solicita providências e propõe soluções.
Eis as formas de estímulos à permanência propostos pelo INESC:
o Monitoria
Os alunos do INESC poderão participar do Programa de Monitoria destinado a propiciar
aos alunos interessados a oportunidade de desenvolver suas habilidades para a carreira
docente, nas funções de ensino, iniciação científica e extensão.
Os monitores auxiliarão o corpo docente na execução de tarefas didático-científicas,
inclusive na preparação de aulas; de trabalhos didáticos e atendimento a alunos; de atividades
de iniciação científica e extensão e de trabalhos práticos e experimentais.
Ao corpo discente, os monitores auxiliarão, sob a supervisão docente, na orientação em
trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros compatíveis com seu grau de
conhecimento e experiência, conforme consta no regulamento de monitoria.
61
A monitoria irá funcionar de acordo com o seguinte regulamento:
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º
Entende-se por Monitoria as atividades de apoio às disciplinas do respectivo
Curso de Graduação exercidas por alunos regularmente matriculados.
PARÁGRAFO ÚNICO – As atividades de Monitoria consistem em:
a) orientação a outros alunos do Curso em experiências, projetos, coleta de dados e
levantamentos estatísticos;
b) atendimento a outros alunos do Curso para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na
aprendizagem;
c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas por outros alunos do Curso;
d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo
e realização de seminários.
Artigo 2º
O Coordenador de Curso deve encaminhar, após a devida tiragem, à Diretoria
Geral, os Planos de trabalho elaborados pelos professores interessados em Monitoria, nos
quais constem as atividades a serem desenvolvidas e o número de Monitores necessários, com
a respectiva carga horária, até o final do mês de outubro de cada ano, para implementação no
período letivo seguinte.
Artigo 3º
O Coordenador de Curso, após análise e eventuais adaptações, deve enviar os
Planos de Trabalho ao Diretor Geral, para despacho e posterior inclusão no Plano Orçamentário
do exercício seguinte.
Artigo 4º
Após aprovação dos Planos de Trabalho e sua inclusão no Plano Orçamentário, o
Diretor Geral deve baixar edital abrindo vagas para o exercício das atividades de Monitoria.
Parágrafo Único - Cabe ao Coordenador de Curso proceder ao cumprimento do edital e enviar
ao Diretor Geral, acompanhada de parecer, a relação com os nomes de todos os candidatos
inscritos e dos selecionados.
Artigo 5º
O Diretor Geral, no caso de deferimento, deve baixar Portaria designando os
Monitores, para o respectivo período letivo, na qual constará o número de horas semanais de
cada Monitor e as datas de início e término das suas respectivas funções.
§ 1º
O Monitor só pode começar a exercer suas atividades após a assinatura da Portaria de
Designação.
62
§2º
Bolsa de estudos, para as diversas modalidades de Monitoria previstas no Artigo 15,
somente pode ser concedida nos períodos de fevereiro a junho e agosto a novembro de cada
ano.
§3º
O Monitor pode ser designado novamente para a função, no período seguinte, levandose em consideração seu desempenho anterior e a inexistência de novos candidatos para a
mesma vaga de Monitoria.
§4º Em havendo outros candidatos inscritos, a Coordenadoria de Cursos procederá a seleção.
Artigo 6º
As atividades do Monitor, previstas no Plano de Trabalho, devem ser
coordenadas pelo Professor da disciplina.
Artigo 7º
As atividades do Monitor não podem ser confundidas com o trabalho do Docente,
a quem compete, exclusivamente, a atribuição de notas de aproveitamento, a avaliação de
desempenho e o controle de freqüência dos alunos.
Artigo 8º
O Monitor deve ter acesso ao material técnico-didático referente à disciplina
existente, mediante autorização e controle do Professor da disciplina, para sua melhor
preparação e desempenho de suas funções.
Artigo 9º
É atribuição do Coordenador de Curso informar imediatamente, ao Diretor Geral,
qualquer irregularidade que possa implicar em destituição do Monitor e encaminhar, ao final de
cada período letivo, ao mesmo Diretor Geral, um relatório das atividades desenvolvidas nos
Planos de Trabalho de Monitoria.
Artigo 10
Pode perder o direito às funções de Monitor o aluno que deixar de cumprir
qualquer um dos itens previstos no Artigo 16 desta Portaria.
Artigo 11
A Portaria de designação do Monitor pode ser revogada a qualquer momento pelo
Diretor Geral, por sua iniciativa ou mediante pedido do Coordenador de Curso.
Artigo 12
O aluno destituído de sua função de Monitor perde automaticamente o direito à
bolsa referida no Artigo 15, a partir da data em que for revogada a Portaria de sua designação.
Capítulo II
DOS CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO E SELEÇÃO DO CANDIDATO
Artigo 13
São critérios para habilitação do candidato:
a) ser aluno regularmente matriculado No INESC;
b) ter disponibilidade devidamente comprovada de horário;
c) ter sido aprovado na disciplina ou área junto à qual pretende exercer a Monitoria, ou, para as
disciplinas técnico-profissionais, ter experiência comprovada;
d) ter sido, no caso de atuação em área de disciplinas práticas ou experimentais, aprovado nas
disciplinas teóricas correspondentes, bem como nas que são pré-requisitos naturais ou de
maior correlação com aquelas;
e) não ter sido anteriormente dispensado da Monitoria, na forma do Artigo 10.
Artigo 14
São critérios para seleção do candidato:
a) o rendimento escolar;
b) o interesse pela disciplina;
c) a experiência anterior na área;
d) o parecer favorável do Coordenador do Curso.
63
Capítulo III
DAS MODALIDADES DE MONITORIA E DAS BOLSAS
Artigo 15
Consoante o números de horas semanais atribuídas ao Monitor, ficam instituídas
as seguintes Modalidades de Monitoria:
a) Modalidade “A”: 05 (cinco) horas de atividades semanais;
b) Modalidade “B”: 10 (dez) horas de atividades semanais.
§ 1º
Os Monitores das Modalidades “A” e “B” receberão Bolsa de Monitoria equivalente a,
respectivamente, 25% e 30% do valor da mensalidade do curso de graduação que estiverem
matriculados no Instituto de Ensino Superior Cenecista - INESC no(s) mês(es) em que,
efetivamente, exercerem a Monitoria, excluídas, nas duas Modalidades, as taxas de serviços,
taxas especiais, taxas de disciplinas em horário especial, estágios e outros emolumentos não
inerentes à mensalidade do respectivo curso de graduação.
§2º
O valor da Bolsa de Monitoria é automaticamente deduzido da mensalidade escolar do
Monitor, excetuados os casos previstos nos parágrafos 3º e 4º deste Artigo.
§3º
O candidato à Monitoria que for beneficiário de gratuidade integral pelo INESC, pode
exercer a Monitoria, entretanto, não fará jus ao benefício de bolsa.
§4º
O Monitor que cumulativamente é beneficiário do FIES (Fundo de Financiamento ao
Estudante do Ensino Superior), no caso em que a soma das bolsas (de Monitoria e do FIES)
ultrapassar 100% do valor da mensalidade escolar, deve ter sua bolsa de monitoria reduzida de
tal forma que a soma seja igual a 100% do valor da mensalidade escolar.
Capítulo IV
DOS DEVERES DO MONITOR
Artigo 16 São deveres do Monitor:
a) desempenhar as tarefas previstas no Plano de Trabalho;
b) cumprir o número de horas-atividade semanais determinado na Portaria de designação, nos
horários estipulados pela mesma portaria;
c) comunicar ao Professor as dificuldades de outros alunos do Curso, bem como os demais
problemas constatados no exercício de suas funções;
d) prestar atendimento a outros alunos do Curso, fora do horário normal de aula da disciplina,
em período prefixado de acordo com o Professor, para esclarecimento das eventuais dúvidas
e dificuldades na aprendizagem;
e) apresentar relatório mensal das suas atividades, para apreciação do Professor da disciplina,
que o encaminhará, com seu parecer, ao Coordenador do Curso, e este ao Diretor Geral.
f) Cumprir os demais deveres do corpo discente especificados no Regimento Interno do INESC
Capítulo V
DA AVALIAÇÃO DO MONITOR
Artigo 17 São meios para avaliação do Monitor:
a) as observações realizadas durante o acompanhamento direto de suas atividades pelo
Professor da disciplina;
b) relatório periódico apresentado pelo Monitor ao Professor da disciplina;
c) cumprimento do Plano de Trabalho apresentado pelo Coordenador do Curso.
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
64
Artigo 18 O exercício da função de Monitor não estabelece, em nenhuma hipótese, vínculo
empregatício com a Instituição.
Artigo 19 Ao final de cada período letivo é expedido ao Monitor um Certificado de Monitoria,
assinado pelo Diretor Geral.
Artigo 20 Os casos omissos neste regulamento devem ser resolvidos pelo Diretor Geral ou, em
regime de urgência, pelo Coordenador de Curso, “ad referendum” do Diretor Geral.
o Mecanismos de Nivelamento
O INESC oferecerá cursos de nivelamento, a partir de diagnóstico inicial,
semestralmente, como ação voltada à preparação do ingressante, considerando as suas
deficiências de formação.
O diagnóstico será realizado nas primeiras semanas do primeiro período letivo dos
cursos, para os alunos ingressantes, em Língua Portuguesa e em Matemática, além de teste
específico para leitura, compreensão e produção de textos.
Feito o diagnóstico, por turma, o INESC oferecerá aos alunos aulas de nivelamento
(optativas), com vistas a dar-lhes suporte para o desenvolvimento, com êxito, das atividades
acadêmicas.
As turmas serão formadas privilegiando-se o agrupamento por curso de forma a estimular
a interação dos alunos, bem como a formação de grupos de estudos.
A avaliação é medida por meio da frequência às aulas e do desempenho escolar do
aluno no curso específico.
o Apoio Psicopedagógico aos Discentes
Durante o curso podem ocorrer situações em que o estudante se depare com
dificuldades no processo de aprendizagem que podem estar relacionadas com fatores cognitivos
e/ou com outros fatores, sejam emocionais, sociais, entre outros. A quantidade crescente de
informação exige uma dedicação por parte do aluno em que é necessária a capacidade de
concentração. Por outro lado, o trabalho com diferentes sujeitos, que trazem diferentes
experiências requer do professor um conhecimento acerca da necessidade de utilização de
metodologias diversificadas que possam atender as demandas de aprendizagem por parte dos
alunos.
Dessa forma, os estudantes recém-ingressantes, assim como os demais já matriculados,
muitas vezes apresentam dificuldades de adaptação ao ambiente acadêmico. Para tanto, o
serviço de apoio psicopedagógico, propõe-se a estar atento a estas questões e a atuar nesta
área, procurando examinar e orientar os alunos em seus eventuais tropeços no processo de
ensino-aprendizagem. Sob uma perspectiva mais preventiva, os alunos que apresentam
excessivo número de faltas, ou persistente aproveitamento deficiente são convidados a
comparecer, onde estará à disposição deles a possibilidade de terem acompanhamento
profissional para revisão da metodologia de estudo ou para a investigação de outras dificuldades
que eventualmente possam estar comprometendo o processo educativo. Com esta mesma ótica
preventiva serão entrevistados todos os alunos que solicitam trancamento ou cancelamento de
matrícula. Também serão realizadas orientações profissionais e para o desenvolvimento de
postura empreendedora, crítica e ético-humanística na tarefa educacional. Deste modo, os
estudantes se adaptam à sua nova situação por meio de estratégias, de direcionamento e
defesas psicodinâmicas, comportamentais e afetivas.
A todos os alunos, o apoio psicopedagógico assegurará atendimento individual e/ou
grupal para a busca de orientações quanto ao abuso de drogas, álcool, tabagismo, e demais
problemas sociais e comportamentais que venham a influenciar no processo de ensino-
65
aprendizagem, como também para solucionar problemas resultantes da interação alunoprofessor.
Durante o processo de ensino e aprendizagem podem ocorrer problemas que venham
desencadear um baixo desempenho nas disciplinas/unidades curriculares por parte dos alunos,
influenciados por fatores didáticos e metodológicos. Neste caso a intervenção deverá acontecer
com o professor, por meio de ação conjunta entre o apoio psicopedagógico e a coordenação de
curso.
O apoio psicopedagógico também irá trabalhar com os pais dos alunos, principalmente
aqueles que solicitam esclarecimentos sobre as questões relacionadas a seus filhos.
o
Ouvidoria
A Ouvidoria é um setor de apoio suplementar do INESC, e objetiva ser um canal ativo de
comunicação entre a comunidade acadêmica e comunidade geral da Instituição. O INESC
entende que a Ouvidoria deve atuar com base nos princípios éticos e normativos da Instituição.
o
Bolsas, Descontos e Programas Sociais (PROUNI / FIES)
O INESC participa do Programa Universidade para Todos (PROUNI) e do Programa de
Financiamento Estudantil (FIES).
Além do PROUNI e FIES, possui sistema próprio de bolsa, onde são concedidas Bolsas
de Estudo FILANTROPIA integrais, parciais de 50% ou 25%.
Oferecendo também outros descontos, como:
 Desconto Família – Até 50%– apoio as famílias com mais de um membro na
CNEC (Colégio e/ou Faculdade), que não possuam outro tipo de benefício;
 Desconto Fidelidade Graduação – Até 20%– descontos para interessados em
outros cursos, que tenham cursado Ensino Médio, Graduação, Pós-Graduação ou
Segunda Graduação na CNEC;
 Desconto Convênio / Acordo Empresa – Até 30%– descontos para funcionários
de empresas conveniadas com o INESC - Veja relação no site do INESC;
 Desconto Comercial – Até 40%– pode ser requerido quando no grupo familiar,
ocorrem fatos ou situações que assinalem riscos ou dificuldades e que o
candidato não se enquadre em nenhuma outra modalidade de Bolsa ou Desconto;
 BOLSAS CCT / ACT (CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO) - O direito à
bolsa de estudos está previsto nas Convenções Coletivas de Trabalho dos
Auxiliares de Administração Escolar.
 Estímulo a Atividades Acadêmicas
O curso de Controle de Obras apoiará a participação de seus alunos em atividades de
iniciação científica, nos programas de extensão e em eventos diversos, de natureza educacional,
cultural e científica, como estratégia do processo ensino-aprendizagem.
A participação dos alunos em projetos e programas de iniciação científica e de extensão,
sempre será sob a orientação docente, fazendo parte da estratégia de aprendizagem e
objetivando o estreitamento da relação professor-aluno.
O INESC estimulará e incentivará os alunos do curso de Controle de Obras a produzirem
artigos científicos para, posteriormente, serem publicados em revista acadêmica, da IES ou de
outras instituições, conforme critérios estabelecidos pelo órgão competente.
 Organização Estudantil
O corpo discente terá como órgão de representação o Diretório Acadêmico, a ser
organizado pelos próprios estudantes, regido por regimento próprio por ele elaborado e
aprovado de acordo com a legislação vigente.
66
A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o
aprimoramento da instituição, vedadas atividades de natureza político-partidária, em entidades
alheias ao INESC.
Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito à voz e
voto, nos órgãos colegiados do INESC, vedada a acumulação.
O exercício da representação nos órgãos colegiados não exime o aluno do cumprimento
de suas obrigações escolares.
O INESC dá apoio aos estudantes no processo de organização dos diretórios
acadêmicos, além de associações culturais, artísticas e desportivas.
A convivência estudantil é estimulada, mediante a oferta de atividades artísticas, culturais
e desportivas, na sede do INESC ou em instalações cedidas, mediante convênio.
 Acompanhamento de Egressos
O INESC prevê ações que possibilitam a integração da instituição com seus ex-alunos,
baseado em seu programa de acompanhamento de egressos.
Este Programa será um instrumento que possibilitará a avaliação continuada da
instituição, por meio do desempenho profissional dos ex-alunos. Será um importante passo no
sentido de incorporar ao processo ensino-aprendizagem elementos da realidade externa à
instituição que apenas o diplomado está em condições de oferecer, já que é ele quem
experimentará pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos vivenciados
durante sua graduação.
O INESC já pensando em seus futuros egressos, propõe um programa de
acompanhamento que visa à manutenção dos laços acadêmicos e de fidelidade, com a oferta de
programas de educação continuada, encontros de ex-alunos, palestras e seminários, criação de
um banco de dados de ex-alunos, troca de experiências, entre outras atividades que proporcione
sempre a aproximação entre a instituição, os egressos e sua comunidade.
Sendo assim, estabeleceu os seguintes objetivos específicos do Programa:
 Avaliar o desempenho da instituição, por meio do acompanhamento do
desenvolvimento profissional dos ex-alunos;
 Manter registros atualizados de alunos egressos;
 Promover intercâmbio entre ex-alunos;
 Promover a realização de atividades extracurriculares, de cunho técnico-profissional,
como complemento à formação prática do ex-aluno, e que, pela própria natureza do
mundo moderno, estarão em constante aperfeiçoamento;
 Estimular a oferta de programas de educação continuada;
 Promover a realização de eventos direcionados a profissionais formados pelo INESC;
 Condecorar os egressos que se destacam nas atividades profissionais;
 Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho e
acompanhar sua vida profissional como forma de atualização do PPC;
 Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação dando ênfase às
capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma;
 Incentivar à leitura de acervos especializados, disponíveis na biblioteca, bem como a
utilização de laboratórios, cujo acesso as dependências da instituição acontecerá por
meio de carteirinha de ex-aluno a ser expedida pelo INESC.
Além disso, o INESC pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher
informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o
exercício de suas atribuições.
Para tanto disponibilizará um espaço on line em seu site, cujo acesso será com login e
senha e deverão ser preenchidos dados pessoais, conforme solicitado nas telas do sistema,
pelos alunos que encontram-se matriculados nos últimos semestres dos cursos que o INESC
oferecerá, visando colher informações dos alunos que concluirão seus cursos.
67
Em relação aos alunos que já concluíram os cursos, esses serão convidados a
acessarem o sistema on line e realizarem o cadastramento para a manutenção atualizada dos
seus dados, caso contrário, a secretaria acadêmica será responsável pelo contato e atualização
dos dados dos egressos no sistema.
Esses dados coletados serão gerenciados pelo setor de tecnologia da informação e
encaminhados aos órgãos responsáveis da instituição para que a política de egressos do INESC
esteja calcada na possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do
desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional.
Este Programa expressará o compromisso da Instituição com o seu egresso numa
relação de mão dupla mantendo-os informados sobre notícias da sua área de formação,
informações técnico-científicas, eventos, atividades de formação continuada, e o egresso por
sua vez representa o feedback do desempenho acadêmico institucional por sua atuação no
mercado de trabalho.
Sendo assim, o órgão responsável pelos egressos no INESC, juntamente com o
Conselho Superior e as Coordenações, intensificarão diretrizes para acompanhar os egressos
dos cursos, fornecendo um espaço de troca de saberes, de vida e de experiências. Evidenciará,
assim, o Programa de Acompanhamento de Egressos e reconhecerá, neste programa, um
instrumento para a necessária interação INESC-empresa-sociedade.
2. CORPO DOCENTE
O corpo docente é o principal sustentáculo de qualquer programa educacional, e apoiado
nessa afirmação, também não é diferente com os docentes do INESC. Os professores que
atuam no Curso de Controle de Obras do INESC são suficientes em número e reúnem
competências associadas a todos os componentes da estrutura curricular. Sua dedicação é
adequada à proposta do curso para garantir um bom nível de interação entre discentes e
docentes.
Os professores possuem qualificações adequadas às atividades que desenvolvem e
foram selecionados, levando-se em consideração as características regionais em que está
inserido o curso, bem como a concepção pedagógica proposta. A competência global dos
docentes pode ser inferida de fatores como qualificação acadêmica, experiência profissional e de
magistério superior, habilidade para a comunicação, entusiasmo para o desenvolvimento de
estratégias educacionais mais efetivas, participação em sociedades educacionais e técnicocientíficas, exercício efetivo de atividades educacionais, em áreas compatíveis com as do ensino
nos programas do curso.
2.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) E SUA
COMPOSIÇÃO
O NDE do curso de Controle de Obras possui atribuições acadêmicas de
acompanhamento e atuação na concepção, consolidação e contínua atualização do projeto
pedagógico. Além destas, destacam-se também:
 Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
 Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
 Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às
Diretrizes Curriculares Nacionais, as exigências do mercado de trabalho e aos
avanços no campo de ensino, da iniciação científica, da extensão e das práticas
contemporâneas e sua articulação com as políticas didático-pedagógicas e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI);
 Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação;
 Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do PPC, recomendando à Coordenadoria
do Curso possíveis alterações;
68
 Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado.
A alteração e permanência dos membros do NDE serão verificadas anualmente, no início
de cada semestre letivo, com base no corpo docente alocado ao curso e na legislação vigente.
O Coordenador do Curso terá o papel de proporcionar adequada articulação do NDE com
o Colegiado do Curso, com o objetivo de aprimorar o processo de oferta do curso e o
cumprimento das normas legais aplicáveis. Cabe ainda a esta Coordenação oferecer apoio
técnico-administrativo ao NDE para o seu pleno funcionamento.
Por fim, os membros serão incentivados e estimulados pelo INESC, por meio de ações
de capacitação didático-pedagógica, a permanecerem no NDE para manter a qualidade do curso
e o bom relacionamento entre o corpo social e os dirigentes da instituição.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Controle de Obras, é composto por
cinco docentes, conforme estabelece a Resolução do CONAES nº 1/2010. Além disso, os
membros atendem aos requisitos de titulação e regime de trabalho, exigidos pela referida
legislação.
Eis a relação dos membros do NDE e suas respectivas titulações e regimes de trabalho:
NOME
Bolívar Hernán Landeta Alvarado
Fabrício Oliveira Leitão
Paulo Augusto Miers Zabot
Paulo César Rodrigues Borges
Zeuman de Oliveira
TITULAÇÃO
Mestre
Mestre
Mestre
Doutor
Mestre
REGIME DE
TRABALHO
Parcial
Integral
Parcial
Parcial
Parcial
Com base no quadro acima, a titulação dos membros que compõem o NDE do curso de
Controle de Obras possui 100,0% de docentes com titulação em pós-graduação stricto sensu,
sendo 80,0% mestres e 20,0% doutores. Quanto ao regime de trabalho, 20,0% estão vinculados
sob o regime de tempo integral e 80,0% em tempo parcial.
As comprovações dos títulos e regimes de trabalho dos membros do NDE estão
armazenadas em pastas individuais e arquivadas no setor responsável do INESC, bem como à
disposição da comissão verificadora para apreciação na época da avaliação in loco.
2.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR
O coordenador do curso de Controle de Obras, de acordo com os termos estabelecidos
pelo Regimento do INESC, participará ativamente no Colegiado de Curso e no Núcleo Docente
Estruturante, bem como representará o curso nas reuniões do Conselho Superior.
É o profissional responsável pela normalidade acadêmica e administrativa de
funcionamento do curso, bem como pelo bom relacionamento entre alunos e docentes, tendo
como competências:
 Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitada
a formação acadêmico-científica de cada um;
 Aprovar os conteúdos programáticos das disciplinas;
 Emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem
apresentados;
 Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
 Opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;
 Zelar pela disciplina de alunos e professores do curso;
 Acompanhar o desenvolvimento dos programas de ensino, bem como a frequência e a
pontualidade dos professores;
 Superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às
autoridades e órgãos da Faculdade;
 Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
69
 Acompanhar a execução das atividades programadas, bem como o desempenho e a
assiduidade dos professores, alunos e do pessoal técnico-administrativo sob sua
supervisão;
 Apresentar semestralmente ao Colegiado de Curso e à Diretoria, relatório das
atividades da Coordenadoria;
 Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e
monitores;
 Encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados pelo
Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e frequência de alunos;
 Promover periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso, assim
como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;
 Propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de cursos e o
desenvolvimento de projetos de iniciação à pesquisa e programas de extensão ou
eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;
 Distribuir encargos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão entre seus professores,
respeitada as especialidades;
 Decidir, após pronunciamento do professor da disciplina ou unidade curricular, sobre
aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
 Delegar competência, sem prejuízo de sua responsabilidade;
 Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no regimento, ou
designadas pelo Diretor.
Na qualidade de Presidente do Colegiado de Curso compete:
 Convocar e presidir as sessões e demais atividades deste órgão;
 Determinar a ordem dos trabalhos das sessões;
 Distribuir os trabalhos e os processos para relatos dos conselheiros;
 Participar, quando julgar conveniente, dos trabalhos das Comissões;
 Exercer, no plenário, o direito de voto e, nos casos de empate, também o de
qualidade;
 Resolver as questões suscitadas em plenário;
 Baixar atos, sob a forma de Deliberação, das decisões do teor normativo do Colegiado
de Curso e do NDE;
 Encaminhar aos órgãos da Faculdade as normas aprovadas;
 Decidir sobre os casos de urgência ou omissos no Regimento da Faculdade, ad
referendum do Plenário, que deverá proceder à apreciação na primeira sessão
posterior ao evento.
Como Presidente do NDE compete:
 Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;
 Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
 Encaminhar as deliberações do Núcleo para aprovação no órgão competente da IES;
 Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e um
representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;
 Coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.
2.2.1. TITULAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
A coordenação do curso de Controle de Obras estará a cargo do professor Zeuman de
Oliveira e Silva, contratado sob o regime de tempo parcial, que possui a seguinte formação e
titulação acadêmica:
 Stricto Sensu: Mestrado Profissional em Administração pelas Faculdades Pedro
Leopoldo (FLP), em 2013;
 Lato Sensu: Especialista em Gestão Educacional pelo Instituto de Ensino Superior
Cenecista (INESC), em 2009;
70
 Graduação: Licenciatura em Física pela Faculdade do Noroeste de Minas (FINOM),
em 2009.
 Graduação: Licenciatura em Matemática pela Universidade do Grande Rio
(UNIGRANRIO), em 2000.

Graduação: Bacharelado em Ciências Econômicas pelas Faculdades Integradas
Newton Paiva, em 1992.
As comprovações dos títulos acima transcritos e retirados do currículo disponibilizado na
plataforma lattes (www.cnpq.br) estão em poder da instituição, disponíveis na época da
avaliação in loco para apreciação da comissão avaliadora.
2.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO
ACADÊMICA DO COORDENADOR.
O professor responsável pela coordenação do curso de Tecnologia em Controle de
Obras do INESC, quanto à experiência profissional, de magistério superior e de gestão
acadêmica, apresenta o seguinte perfil:
Sociedade Educacional de Unaí:
- Janeiro de 1997 a janeiro de 1998 – Professor de física e Matemática;
Escola Alvarenga Peixoto (Unaí – MG):
- Junho de l999 a junho de 2001 – Professores de Física e Matemática;
Centro Educacional Rubem Alves (UNAI-MG):
-Julho de 2001 a janeiro de 2008 – Professor de Física;
Campanha Nacional de Escolas da comunidade (UNAI-MG):
-Fevereiro de 2004 – atual – Coordenador - Professor de Física;
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES (UNAI-MG):
- Fevereiro de 2006 – atual – Professor (cargo 02) efetivado de Física, Biofísica e Matemática.
Instituto de Ensino Superior Cenecista – INESC (UNAI-MG):
-Fevereiro de 2009 – Atual – Professor Matemática, Física, Fundamentos e Metodologia do
Ensino da Matemática;
Professor do estado de Minas Gerais de fevereiro de 1994 à fevereiro de 2013 em Unaí-MG:
– E.E. Tancredo de A. Neves.
– E.E. Virgílio de Melo Franco
– E.E. Delvito Alves
– E.E. Maria Assunes
– E.E. Don Eliseu.
As comprovações dos tempos de experiência acima transcritos e retirados do currículo
disponibilizado na plataforma lattes (www.cnpq.br) pelo endereço: Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/7876144768305084 e estão em poder da instituição, disponíveis na época
da avaliação in loco para apreciação da comissão avaliadora.
2.4. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO
O professor Zeuman de Oliveira e Silva, será contratado sob o regime parcial, por 20
horas semanais, sendo 10 horas destinadas para a docência e 10 horas para atividade de
coordenação, incluindo as reuniões de planejamento, atividades didáticas e administrativas e
todas as demais necessárias para gestão e condução do curso. Como o curso de Controle de
Obras está pleiteando 100 vagas totais anuais e o coordenador terá a sua disposição 10 horas
71
semanais para gerir e conduzir este curso, a relação máxima será de uma hora para cada 10
vagas.
A comprovação do vínculo empregatício e da carga horária do regime de trabalho poderá
ser aferida pela comissão avaliadora na época da avaliação in loco.
2.5. TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O corpo docente proposto para o primeiro ano do curso de Controle de Obras é composto
de profissionais com titulação adequada às disciplinas para as quais foram designados. Todos
possuem documentos devidamente assinados e responsabilizando-se pelas disciplinas a serem
ministradas, assim que o curso for autorizado.
São 09 profissionais indicados para compor o quadro de docentes do primeiro ano,
apresentando o seguinte perfil e as disciplinas sob sua responsabilidade:
 Relação de Docentes
Nome dos Docentes
CPF
Graduação
Pós-Graduação
Lato Sensu
Bolívar Hernán Landeta Alvarado
233.079.138-08
Engenharia
Mecânica
--
Fabrício Oliveira Leitão
055.733.536-16
Administração
--
Helen Danyane S. C. de Souza
068.247.276-01
Normal Superior
e Pedagogia
Janaína Maria Oliveira Almeida
725.566.099-15
Matemática
Gestão
Educacional
Educação
Matemática
Luciano Ribeiro Machado
385.205.671-34
Engenharia
Agrônoma
--
Paulo Augusto Miers Zabot
043.772.619-32
Engenharia Civil
--
Paulo César Rodrigues Borges
498.988.177-04
Engenharia
Cartográfica
--
Roger Henrique Campos
877.332.856-15
Psicologia
Docência do
Ensino Superior
Zeuman de Oliveira e Silva
595.973.136-34
Ciências
Econômicas,
Matemática e
Física
Gestão
Educacional
Pós-Graduação
Stricto Sensu
Mestrado em
Engenharia
Aeronáutica e
Mecânica
Mestrado em
Agronegócios
Mestrado em
Educação
Mestrado em
Educação
Doutorado em
Economia Rural
Mestrado em
Planejamento
Territorial e
Desenvolvimento
Sócio-Ambiental
Mestrado em
Sistemas e
Computação e
Doutorado em
Ciência da
Informação e em
Aplicações,
Planejamento e
Estudos Militares
Mestrado em
Profissionalizante
em Administração
Mestrado em
Administração
Disciplinas
Mecânica dos Sólidos
Processos
Administrativos
Comunicação
Empresarial
Cálculo I e Cálculo II
Economia
Ética e
Responsabilidade Social
Desenho Técnico
Psicologia
Física I e Física II
A soma de docentes destacados na tabela acima com titulação em programas de pósgraduação stricto sensu é de 100,0% e o percentual de doutores em relação ao total de
docentes indicados é de 22,22%.
As comprovações dos documentos assinados e dos títulos dos docentes indicados estão
armazenadas em pastas individuais e arquivadas no setor responsável do INESC, bem como à
disposição da comissão verificadora para apreciação na época da avaliação in loco.
2.6. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
72
O regime de trabalho do corpo docente indicado para as disciplinas do primeiro ano do
curso de Controle de Obras está destacado no quadro abaixo:
 Relação de Docentes
DOCENTES
Bolívar Hernán Landeta Alvarado
Fabrício Oliveira Leitão
Helen Danyane S. C. de Souza
Janaína Maria Oliveira Almeida
Luciano Ribeiro Machado
Paulo Augusto Miers Zabot
Paulo César Rodrigues Borges
Roger Henrique Campos
Zeuman de Oliveira e Silva
REGIME DE
TRABALHO
Parcial
Integral
Parcial
Parcial
Horista
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
12
44
18
16
11
12
16
12
20
REGIME DE TRABALHO = TEMPO INTEGRAL, TEMPO PARCIAL OU HORISTA
CARGA HORÁRIA SEMANAL = QTDE DE HORAS COM RELAÇÃO AO REGIME DE TRABALHO
A soma dos docentes em regime de tempo integral e parcial, inseridos na tabela acima, é
de 88,89% e a comprovação do vínculo empregatício e da carga horária do regime de trabalho
poderá ser aferida pela comissão avaliadora na época da avaliação in loco.
2.7. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
O INESC ao selecionar o corpo docente para o primeiro ano do curso de Controle de
Obras levou em consideração o tempo de experiência profissional não acadêmica (fora do
magistério) como estratégia para compor o quadro do curso, bem como uma das formas de
facilitar o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, em razão de conteúdos
específicos das disciplinas.
Eis o tempo de experiência profissional dos docentes indicados para as disciplinas do
primeiro ano do curso de Controle de Obras:
Relação de Docentes
Bolívar Hernán Landeta Alvarado
Fabrício Oliveira Leitão
Helen Danyane S. C. de Souza
Janaína Maria Oliveira Almeida
Luciano Ribeiro Machado
Paulo Augusto Miers Zabot
Paulo César Rodrigues Borges
Roger Henrique Campos
Zeuman de Oliveira e Silva
Experiência Profissional em Anos
05
07
06
-12
06
41
12
21
A soma de docentes destacados na tabela acima com experiência profissional, fora do
magistério superior, igual ou superior a três anos é de 88,89%.
As comprovações das experiências profissionais fora do magistério, dos professores
indicados, estão à disposição da comissão verificadora, em suas respectivas pastas, para
apreciação na época da avaliação in loco.
2.8. EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE
73
O INESC ao selecionar o corpo docente para o primeiro ano do curso de Controle de
Obras, levou em consideração também o fator temporal no magistério superior, além da titulação
e da experiência profissional, como estratégia para o desenvolvimento didático-pedagógico dos
conteúdos das disciplinas, visando alcançar com esta atitude maior integração e participação
dos alunos durante sua vida acadêmica.
Eis o tempo de experiência no magistério superior dos docentes indicados para as
disciplinas do primeiro ano do curso de Controle de Obras:
Relação de Docentes
Bolívar Hernán Landeta Alvarado
Fabrício Oliveira Leitão
Helen Danyane S. C. de Souza
Janaína Maria Oliveira Almeida
Luciano Ribeiro Machado
Paulo Augusto Miers Zabot
Paulo César Rodrigues Borges
Roger Henrique Campos
Zeuman de Oliveira e Silva
Experiência no Magistério Superior em Anos
02
05
04
23
12
02
15
10
06
A soma de docentes destacados na tabela acima com experiência de magistério superior,
igual ou superior a dois anos é de 100,0%.
As comprovações das experiências de magistério superior dos professores indicados
estão à disposição da comissão verificadora, em suas respectivas pastas, para apreciação na
época da avaliação in loco.
2.9. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE
Conforme SEÇÃO II do Regimento Interno do INESC, as regras de funcionamento do colegiado
de curso estão descritas a seguir:
Do Colegiado de Curso
Art.9o. O Colegiado de Curso é órgão superior deliberativo em matéria didático-científica e
disciplinar, com a seguinte constituição:
I – Coordenador do Curso, que o preside;
II – três docentes representantes das disciplinas que constituem o curso, sendo um indicado pelo
Coordenador do Curso e dois eleitos por seus pares;
III – um representante dos discentes, eleito por seus pares.
§1º. Será constituído um Colegiado de Curso para cada curso oferecido pelo INESC.
§2º. O Colegiado de Curso se reúne ordinariamente, uma vez a cada semestre e,
extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador do Curso.
Art. 10. Compete ao Colegiado de Curso:
I – definir as atribuições e os critérios de constituição do Núcleo Docente Estruturante – NDE;
II – articular as relações entre o Núcleo Docente Estruturante - NDE, o corpo docente, o corpo
discente e comunidade;
III – instituir ações para a melhoria da qualidade do curso;
IV – propor o planejamento e a realização de cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e
extensão;
V – propor formas e instrumentos de avaliação do curso;
VI – instituir ações que deem efetividade às políticas estabelecidas no Projeto Político
Pedagógico Institucional no âmbito do curso;
VII – instituir ações para cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais;
VIII – planejar e propor atividades de formação contínua e integração dos docentes;
74
IX – aprovar alterações na Matriz Curricular e nos Conteúdos Programáticos das Disciplinas para
que estejam em consonância com o Projeto Pedagógico de Curso - PPC;
X – promover atividades nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão respeitadas as
especialidades e interesses da comunidade acadêmica;
XI – propor ao Conselho Superior o plano anual das atividades acadêmicas do Curso;
XII – propor a publicação de estudos, produção acadêmica, científica, técnica e cultural
realizados no curso;
XIII – aprovar as atividades complementares propostas para o curso.
2.10. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
A produção do corpo docente indicado para o primeiro ano do curso de controle de
Obras, destacada no quadro abaixo, considerou os últimos três anos completos, bem como o
ano vigente, e os seguintes trabalhos: livros; capítulos de livros; material didático institucional;
artigos em periódicos especializados; textos completos em anais de eventos científicos; resumos
publicados em anais de eventos internacionais; propriedade intelectual depositada ou registrada;
produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes; e publicações
nacionais sem Qualis e regionais:
DOCENTES
Bolívar Hernán Landeta Alvarado
Fabrício Oliveira Leitão
Helen Danyane S. C. de Souza
Janaína Maria Oliveira Almeida
Luciano Ribeiro Machado
Paulo Augusto Miers Zabot
Paulo César Rodrigues Borges
Roger Henrique Campos
Zeuman de Oliveira e Silva
TOTAL
PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS
(2010 a 2013)
5
23
4
5
-4
1
-4
46
Com base no quadro acima, 77,78% dos docentes indicados para o curso de Controle de
Obras publicaram nos últimos três anos.
As produções e publicações, dos docentes indicados para os dois primeiros anos, que se
inter-relacionam com o projeto pedagógico do curso proposto, estão à disposição da comissão
verificadora para apreciação, em suas respectivas pastas, na época da avaliação in loco.
3. INSTALAÇÕES FÍSICAS
O INESC está situado na Rua Celina Lisboa Frederico, nº 142, no bairro centro,
município de Unaí/MG, em uma área total de 5.295,50 m², sendo 6.294,00 m² de área
construída. O imóvel é de propriedade da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade –
CNEC, mantenedora do INESC. Abaixo encontra-se de forma detalhada as instalações físicas
da instituição.
3.1. INSTALAÇÕES GERAIS
O curso de tecnologia em Controle de Obras funcionará na unidade sede, localizado no
endereço supracitado.
75
As dependências da sede estão adequadas ao atendimento e desenvolvimento das
atividades e programas curriculares do primeiro ano de funcionamento do curso.
As especificações de serventias obedecem aos padrões arquitetônicos recomendados
quanto à ventilação, iluminação, dimensão e destinação específica.
As salas de aula, laboratórios, biblioteca e outras dependências são de uso privativo dos
corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de pessoas estranhas
quando da realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em casos de expressa
autorização da Direção.
A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasse, desde
que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados.
Além disso, o INESC prima pelo asseio e limpeza mantendo as áreas em condições
adequadas aos fins que se destinam. Os depósitos de lixo estão colocados em lugares
estratégicos, como próximos às salas de aula, na biblioteca, nas salas de estudo. As instalações
sanitárias gozam de adequadas condições de higiene. Para isso a instituição mantém pessoal
adequado e material de limpeza disponível.
Dispõe ainda de instalações apropriadas para o processo de ensino-aprendizagem
disponibilizando recursos audiovisuais e equipamentos específicos, para cada curso. Os locais
de trabalho para os docentes são adequados às necessidades atuais, tanto em termos de
espaço, quanto em recursos técnicos, mobiliários e equipamentos.
As instalações possuem nível de informatização adequado, com suas dependências
administrativas e acadêmicas servidas com equipamentos apropriados. O corpo docente tem
livre acesso às informações de secretaria, biblioteca e Internet.
Com relação ao atendimento às pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, o
INESC cuidou para que suas instalações estejam livres de barreiras que impeçam a circulação
dessas pessoas.
No que concerne aos portadores de deficiência visual e auditiva, o INESC assume o
compromisso formal de disponibilizar infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos
necessários ao pleno desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas até a conclusão do
curso, caso venha a ser solicitado pelo aluno.
As plantas das instalações físicas encontram-se na instituição, à disposição das
autoridades educacionais, cujos ambientes estão assim distribuídos:
Quantidade
10
02
01
01
01
01
01
01
02
05
01
01
03
06
02
16
01
01
08
02
01
ESPAÇO FÍSICO ATUAL
PAVIMENTO TÉRREO
ESPAÇOS
Salas de aula
Laboratórios de informática
Auditório
Biblioteca
Salão
Laboratório de química
Sala dos professores
Sala de apoio pedagógico (coordenação de Pedadogia)
Pátios
Salas administrativas
Reprografia
Inesc Jr
Áreas de recreação (ginásio, quadra e piscina)
Banheiros
Lanchonetes
TOTAL DO PAVIMENTO TÉRREO
1º PAVIMENTO
Salas de aula
Laboratório de informática
Salas da direção e coordenações do INESC
Salas para a direção e coordenações
Banheiros
Reprografia
M²
510
120
112
205
170
48
59
17
795
204
45
49
2558
60
62
4974
670
60
85
82
30
14
76
TOTAL DO 1º PAVIMENTO
2º PAVIMENTO
01
04
01
01
01
01
02
CPD
Salas de aula
Laboratório de informática
Brinquedoteca
Nae
Dacobe
Banheiros
TOTAL DO 2º PAVIMENTO
TOTAL DE ÁREA CONSTRUÍDA
941
30
220
60
19
10
10
30
379
6.294,00
 Plano de Expansão
O INESC planeja para os próximos anos a expansão de sua infraestrutura física, de
forma a adequá-la às necessidades dos cursos ofertados e daqueles que serão implantados, de
acordo com a política de crescimento, metas e objetivos destacados no PDI. A seguir o quadro
demonstrativo do processo de expansão:
ESPAÇOS
QUANTIDADE
ÁREA (m²)
2014
2015
Estacionamento Coberto 01
1
1.521,75m²
1.521,75m²
Estacionamento Coberto 02
1
1.626,16m²
1.626,16m²
Loja (47,58m²)
3
142,74m²
142,74m²
95,94m²
2016
Loja (47,97m²)
2
95,94m²
Loja (35,88m²)
2
71,76m²
Loja (33,93m²)
1
33,93m²
33,93m²
Loja (33,54m²)
1
33,54m²
33,54m²
Auditório Existente (à reformar)
1
111,25m²
111,25m²
Secretaria (à reformar)
1
126,40m²
126,40m²
Chefia Secretaria (à reformar)
1
10,60m²
10,60m²
Arquivo Secretaria (à reformar)
1
10,60m²
10,60m²
Atendimento ao Aluno (à reformar)
1
46,08m²
46,08m²
Restaurante / Lanchonete
1
54,60m²
54,60m²
Recreio Coberto
1
297,08m²
297,08m²
Piscina
1
312,50m²
312,50m²
Ginásio Existente (à reformar)
1
905,48m²
905,48m²
Vestiários sob arquibancada (á reformar)
4
93,93m²
93,93m²
Setor de Limpeza
1
42,48m²
42,48m²
Arquivo Morto INESC
1
60,62m²
60,62m²
Arquivo Morto Carmo
1
69,47m²
69,47m²
Diretório Acadêmico
1
34,07m²
34,07m²
Grêmio Estudantil
1
34,07m²
34,07m²
Sala CPA
1
12,40m²
12,40m²
Sala CIPA
1
12,40m²
12,40m²
Sala CPD
1
12,40m²
12,40m²
Sala Ouvidoria
1
12,40m²
12,40m²
Copa
1
5,92m²
5,92m²
Gabinetes
5
59,14m²
59,14m²
Sala Professores (à reformar)
1
74,48m²
74,48m²
Sala Direção - 51,84m² (à reformar)
2
103,68m²
103,68m²
71,76m²
77
Sala Reprografia (à reformar)
1
51,84m²
51,84m²
Oficina para Manutenção da Instituição
(à reformar)
1
72,47m²
72,47m²
Coordenação Setores
18
274,52m²
274,52m²
Coordenação Curso Superior
2
49,46m²
49,46m²
Sala Reunião
1
32,64m²
32,64m²
51,76m²
Almoxarifado
1
51,76m²
Laboratório Química
1
130,98m²
130,98m²
Laboratório Informática
2
129,65m²
129,65m²
Laboratório Informática (à reformar)
2
108,48m²
108,48m²
Setor Multimídia
1
42,92m²
42,92m²
CPD
1
34,51m²
34,51m²
Laboratório Física
1
130,61m²
130,61m²
D.M.L.
1
34,07m²
34,07m²
Manutenção e Reparo Computadores / TI
1
42,92m²
42,92m²
Biblioteca
1
1.008,90m²
1.008,90m²
Auditório
2
688,62m²
688,62m²
Coffee Break / Exposição
1
308,74m²
308,74m²
Sala Ensino á Distância (EAD)
2
129,65m²
Brinquedoteca
1
122,18m²
122,18m²
Sala de Aula (60,62m²)
16
969,92m²
969,92m²
Sala de Aula (60,62m²)
24
1.454,88m²
1.454,88m²
Sala de Aula - 51,84m² (à reformar)
2
103,68m²
103,68m²
Sala de Aula - 29,76m² (à reformar)
1
29,76m²
29,76m²
Sala de Aula - 41,75m² (à reformar)
1
41,75m²
41,75m²
Sala de Aula (69,03m²)
2
138,06m²
138,06m²
Sala de Aula (78,76m²)
3
236,28m²
Sala de Aula (78,76m²)
3
236,28m²
Sala de Aula (130,98m²)
1
130,98m²
Sala de Aula (130,98m²)
3
392,94m²
Sala de Aula (122,13m²)
1
122,13m²
Sala de Aula (121,74m²)
2
243,48m²
129,65m²
236,28m²
236,28m²
130,98m²
392,94m²
122,13m²
243,48m²
 Infraestrutura de Segurança
A instituição atenta às condições de segurança aos seus usuários, tendo em vista que as
instalações são espaços destinados às funções acadêmicas, planejou suas edificações para
atenderem as condições de segurança conforme normas legais.
 Infraestrutura de Alimentação e Serviços
Como a localização do INESC fica numa área privilegiada do município de Unaí/MG, sua
redondeza já está com o setor de serviços e alimentação bem estruturado, contando com:
 Restaurantes;
 Lanchonetes;
 Pizzarias;
 Hotéis;
 Postos de Combustível;
 Papelaria,
78
 Livrarias, etc.
 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
A política de infraestrutura que o INESC adota, é a da manutenção preventiva, a qual
ocorre todo fim de semestre letivo e início do próximo, preparando os ambientes e equipamentos
para uso seguro e com qualidade, e também adota a política de manutenção corretiva, sob
demanda, ou seja, em qualquer necessidade de reparo, adequação ou instalação que
necessitem implantação, o INESC a faz de imediato. Todos profissionais envolvidos com
manutenção e conservação dos ambientes físicos são contratados pela instituição.
3.2. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL
Os gabinetes de trabalho para os docentes em tempo integral do curso de Tecnologia em
Controle de Obras do INESC possuem infraestrutura necessária no que tange a dimensão, a
equipamentos (computadores conectados a internet) e obedecem as normas de salubridade,
segurança, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação, comodidade e
limpeza. Estes profissionais possuem salas, para os trabalhos dos membros do NDE e docentes
em TI e TP. Além disso, contam com uma sala de reunião de 11,97 m², para o desenvolvimento
das atividades administrativas e didático-pedagógicas. Estes ambientes possuem horários
agendados para o melhor aproveitamento das atividades acadêmicas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
3.3. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS
ACADÊMICOS
O gabinete de trabalho para o Coordenador do curso de Controle de Obras do INESC
possui infraestrutura necessária no que tange a equipamentos (computadores conectados a
internet) e pessoal e obedecem as normas de salubridade e segurança.
É uma sala individual de trabalho, para desenvolvimento das atividades de gestão e
condução do curso, bem como atendimento de alunos e docentes. Além disso, possui serviços
de secretaria, a fim de atender as demandas burocráticas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas deste ambiente.
3.4. SALA DE PROFESSORES E REUNIÕES
Visando uma convivência harmônica, o INESC criou espaços específicos para garantir o
bom relacionamento pessoal e didático-pedagógico de seus docentes. Esses ambientes
atendem aos padrões exigidos quanto à dimensão, limpeza, luminosidade, acústica e ventilação,
bem como quanto ao estado de conservação dos mobiliários e equipamentos e a comodidade
dos envolvidos às atividades planejadas.
A sala de professores, com área de 58,69 m², oferece infraestrutura com computador e é
de uso exclusivo dos docentes. Além disso, para o planejamento, avaliação e discussão dos
assuntos pertinentes ao andamento do curso, os docentes possuem também uma sala de
reunião, com área de 11,97 m², equipada segundo a finalidade a que se destina.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
3.5. SALAS DE AULA
79
O INESC conta com 30 salas de aula com tamanho médio de 46,67 m², totalizando 1.400
m², suficiente para o primeiro ano de funcionamento do curso de Controle de Obras e demais
cursos da IES.
As salas de aula estão equipadas com ar condicionado, projetor multimídia, sistema de
som e mobiliário necessário.
As turmas do curso de Controle de Obras terão as dimensões recomendadas pelo
professor responsável, com aprovação do colegiado de curso.
Estes ambientes atendem aos padrões exigidos quanto à dimensão, limpeza,
luminosidade, acústica e ventilação, bem como quanto ao estado de conservação dos
mobiliários e equipamentos e a comodidade dos envolvidos às atividades planejadas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
3.6. ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
Os alunos poderão acessar os equipamentos dos laboratórios de informática e biblioteca
do INESC, de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos colegiados competentes.
Também estão disponibilizados aos alunos computadores nas bibliotecas, cuja utilização deve
respeitar a normatização deste ambiente de apoio acadêmico. Por fim, em todo complexo físico
do INESC, existem pontos para acesso wireless, onde a comunidade acadêmica poderá se
beneficiar desta tecnologia por meio de notebook, netbook, tablet, ipad, celular etc.
Com relação à proporção aluno por máquina, levando em consideração o número atual
de matriculados, que é de aproximadamente 1.000 alunos e o primeiro ano de funcionamento do
curso em questão, que está sendo pleiteado pelo INESC, alcançaria mais 100 alunos, caso
todas as vagas fossem preenchidas, totalizando 1.100 alunos.
O total de equipamentos disponíveis para acesso dos alunos nos laboratórios e nas
bibliotecas atingem 124 computadores. Desta forma, teríamos a relação de um computador para
cada 8,87 alunos, suportando bem toda comunidade acadêmica. Esta proporção melhora se
levarmos em consideração que no INESC existe rede sem fio (wireless), onde toda comunidade
acadêmica poderá se beneficiar, a qualquer momento, dos serviços disponibilizados pela internet
por equipamentos próprios ou da instituição.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
 Internet
No INESC, o acesso à internet é garantido por meio de banda larga, na forma de
cabeamento e via wireless, as quais possuem as seguintes características:
 Banda larga: 4 Mbytes full (dedicados) EMBRATEL – Fibra ótica;
 Banda larga: 5 Mbytes (não dedicados) Oi Velox – linha telefônica;
 Banda larga: 8 Mbytes (não dedicados) Intelig - Radiofrequência.
 Política de Atualização de Equipamentos e Softwares
As atualizações de equipamentos e softwares serão feitas conforme a necessidade dos
alunos e professores, pelo menos duas vezes ao ano, com base na seguinte política:
 administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os itens
de consumo e produtos periodicamente;
 analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar
divulgação através de documentos, palestras e cursos;
 apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes no
INESC;
80
 elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento de
dados e das redes de comunicação de dados;
 especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de informática, de
softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos e demais
setores do INESC;
 instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes de
comunicação de dados;
 planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos
equipamentos;
 planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais e dos
demais equipamentos.
Para colocar em prática esta política, as atualizações serão feitas por profissionais do
INESC, treinados para exercer estas funções e, quando não for possível executá-las na
instituição, será encaminhado para uma empresa terceirizada, especializada em equipamentos e
softwares.
3.7. BIBLIOTECA
A Biblioteca do INESC foi criada, com o objetivo de contribuir para informações dos
alunos e professores que dela necessitarem. Tem como principal objetivo servir de apoio às
atividades de investigação, oferecer suporte informacional aos programas de ensino, iniciação
científica e extensão e atender às necessidades culturais do grupo docente e discente do INESC
e a toda comunidade.
É de acesso livre aos usuários, com guarda-volumes. O horário de funcionamento é de
segunda à sexta-feira, das 7h00min às 22h30min e aos sábados das 7h às 15h30min.
O processamento técnico é feito com base na CDU - Classificação Decimal Universal, e a
catalogação AACR2 - Anglo-American Cataloguing Rules 2nd Edition.
a) Espaço Físico
A Biblioteca conta com 204,35 m2 de área total para o acervo de livros, periódicos e
multimeios, em adequada condições de armazenagem e preservação, mais a área de
administração da própria biblioteca e espaço comum, reservado para leitura em estudo em grupo
e individual.
b) Política de aquisição, desenvolvimento e atualização do acervo
Semestralmente o coordenador de curso se reunirá com o corpo docente e fará as
modificações necessárias no Plano Ensino visando trazer o que há de melhor e mais atual em
matéria de livros, DVDs, VHS, etc. para a Biblioteca.
Nesta reunião serão discutidos quais livros são pertinentes e quais serão adotados por
cada professor durante o semestre letivo. Feita a seleção de livros que leva em conta também a
indicação de alunos e funcionários da biblioteca, é feita a conta de quantos exemplares de cada
livro serão necessários para cada título a fim de manter uma boa média de exemplares da
Bibliografia Básica e Complementar para atender satisfatoriamente os alunos matriculados no
semestre. Assim, a Biblioteca se manterá atualizada e permitirá o acesso de todos às obras mais
requisitadas pelo corpo docente do INESC.
A política do INESC não se sustenta em um orçamento pré-determinado, pois
acreditamos que o balanço semestral é mais eficaz e tem dado certo desde sua criação, pois
nele não são poupados esforços ou recursos para manter o bom atendimento.
Os principais objetivos desta política são:
 selecionar e adquirir materiais bibliográficos;
 disciplinar o processo de seleção, tanto em quantidade como em qualidade, de acordo
com as características de cada curso oferecido pela instituição;
 atualizar permanentemente o acervo, permitindo o crescimento e o equilíbrio do
mesmo nas áreas de atuação da instituição;
81





verificar a necessidade de duplicação de títulos;
dar prioridades de aquisição de material;
intercambiar publicações;
descartar material danificado e desatualizado;
avaliar coleções.
c) Acervo Geral e Expansão
O acervo bibliográfico do INESC é composto atualmente por 11.425 títulos de livros com
22.116 exemplares; 721 periódicos, conforme demonstrado no quadro abaixo, por área do
conhecimento:
ÁREA
CIENCIAS AGRARIAS
CIENCIAS BIOLOGICAS
CIENCIAS DA SAUDE
CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
CIENCIAS HUMANAS
CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
ENGENHARIAS
LIGUISTICA, LETRAS E ARTES
DICIONARIOS, ENCICLOPÉDIAS E MANUAIS
TOTAL
LIVROS
TITULOS
VOLUMES
87
104
189
222
60
66
811
1742
2492
5380
4362
9279
82
130
2638
3984
704
1209
11.425
22.116
PERIÓDICOS POR TÍTULO
NACIONAIS
ESTRANGEIROS
13
49
8
164
487
8
721
8
d) Informatização da biblioteca e serviços oferecidos
A Biblioteca do INESC adota o Sistema Sophia, que é um software de gerenciamento que
abrange a parte acadêmica e a biblioteca. Para os serviços de processamento técnico, estão
disponíveis 03 computadores e 01 impressora, além do setor específico de reprografia disponível
para suporte às atividades administrativas, pedagógicas e de biblioteca do INESC.
O acesso é feito somente pelos usuários cadastrados no Sistema e o empréstimo de
materiais bibliográficos através do leitor ótico.
A inscrição na Biblioteca é automática para todos os alunos regularmente matriculados
no INESC, com o RGM, carteira do aluno e para os professores e funcionários com registro
funcional da Secretaria.
Existem 02 terminais de consulta para os alunos realizarem a busca no sistema por autor,
título e assunto, conforme desejarem e 04 laboratórios com 120 computadores no total.
A Biblioteca do INESC estabelece rede de comunicação científica com outras bibliotecas
universitárias e bibliotecas virtuais de outras instituições nacionais e estrangeiras, bem como
possui os serviços de comutação bibliográfica (COMUT).
A Biblioteca, por meio do seu quadro de funcionários, orienta pesquisas acadêmicas, com
objetivo de auxiliar os usuários a encontrar as informações necessárias para os seus trabalhos.
A Biblioteca promove o acompanhamento durante a elaboração dos trabalhos de conclusão de
curso, de acordo com as normas bibliográficas da ABNT.
No início de cada semestre do ano letivo a Biblioteca juntamente com os coordenadores
e professores apresentam na “Aula inaugural” aos participantes os recursos de pesquisa e os
serviços prestados pela Biblioteca.
A Biblioteca oferece a comunidade acadêmica e externa os seguintes serviços:
 consulta/pesquisa (local, em base de dados e via web);
 empréstimo (devolução, renovação e reserva de material emprestado):
 orientação na normalização de trabalhos acadêmicos;
 BIBLIOTUR: no início de cada semestre letivo, durante a “Aula inaugural”, são
apresentados aos participantes os recursos de pesquisa e os serviços prestados pela
Biblioteca.
e) Pessoal Técnico-administrativo
82
A Biblioteca está sob a responsabilidade de pessoal treinado para o atendimento de
usuários, contando atualmente com um profissional legalmente habilitado em Biblioteconomia
para prestar atendimento à comunidade acadêmica, e seis auxiliares, responsável pela
organização do acervo e disseminação/atendimento aos discentes, docentes, funcionários, exalunos e a comunidade em geral.
Eis os funcionários lotados na Biblioteca e suas respectivas formações acadêmicas:
NOME
Paula Faria de Matos (Bibliotecária)
Maria Consuelo Caetano Rodrigues (Auxiliar)
Jozilene Aparecida Martins Borges
Oneide Antônia Faria Pires
Luiza Meira Pereira de Souza
Haline Machado
Fabiano da Costa Gomes
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Pós-graduada
Pós-graduada
Graduada
Graduada
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino Médio
A Biblioteca do INESC possui o seguinte regulamento:
RESOLUÇÃO Nº CS/001/2006, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006
Dispõe sobre o Regulamento da Biblioteca PIO XII do Instituto de Ensino Superior Cenecista –
INESC.
O Conselho Superior do Instituto de Ensino Superior Cenecista – INESC, no uso de suas
atribuições conferidas pelo art. 7º do Regimento Interno do INESC, RESOLVE:
CAPÍTULO I
Da finalidade e administração
Art. 1º - A Biblioteca PIO XII tem como finalidade proporcionar ao corpo docente, discente,
funcionários e comunidade em geral o acesso aos materiais e informações bibliográficas
relacionadas aos cursos oferecidos pela CNEC de Unaí, MG.
Art. 2º - A Biblioteca está subordinada administrativamente à Diretoria da CNEC, juntamente
com a Diretoria do Colégio do Carmo e da Faculdade INESC.
Art. 3º - A Biblioteca é mantida por verba incluída anualmente no orçamento da CNEC, Unaí.
Capítulo II
Do funcionamento
Art. 4º - A Biblioteca funcionará de segunda a sexta-feira, das 7:00 às 22:30. No sábado, de 7:00
às 15:30, podendo ser utilizada para consulta pelo público em geral, dentro do seu horário de
funcionamento.
§1º - A Biblioteca fechará durante o período de balanço do acervo. O balanço será realizado
durante as férias escolares do mês de dezembro.
83
§2º - A Biblioteca fechará aos domingos, recessos, feriados ou em outros eventos, de acordo
com a determinação da Direção da CNEC.
Art. 5º - O acervo será de livre acesso; os usuários poderão ir diretamente às estantes para a
pesquisa do material desejado.
§1º - As publicações retiradas das estantes deverão ser deixadas sobre a mesa e serão
recolocadas, nas estantes, por funcionários da Biblioteca.
Art. 6º - Não será permitida a entrada na Biblioteca de pessoas portando objetos como pastas,
bolsas, mochilas, etc. Será permitido somente usar material de estudo. Ao sair da biblioteca, o
usuário deverá apresentar o material de estudo para conferência.
Art. 7º - Os usuários que não forem da CNEC poderão visitar a biblioteca, mas não utilizar seus
serviços.
CAPÍTULO III
Da Chefia
Art. 8º - A Chefia da Biblioteca será exercida por um Bibliotecário(a), bacharel em
Biblioteconomia regulamentado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia, escolhido e
designado pelos Diretores da CNEC/ Colégio do Carmo/INESC.
CAPÍTULO IV
Da função da Chefia
Art. 9º - Será da competência da Chefia:
§1º Coordenar as atividades de seleção, processamento técnico e preparo de livros, teses e
folhetos, visando armazenar, divulgar e a recuperar a informação;
§2º - Proceder à avaliação de coleções;
§3º - Atividades relacionadas ao tratamento técnico do acervo informacional: catalogação,
classificação, indexação e preparo para circulação;
§4º - Coordenar, organizar e manter atualizados catálogos internos, externos e bases de dados
da Biblioteca;
§5º- Proceder ao tombamento com registro patrimonial do material recebido por doação e
compra.
§6º- Desenvolver projetos e elaborar normas de interesse do Setor;
§7º- Coletar, analisar e apresentar dados estatísticos de atividades desenvolvidas no Setor;
§8º- Desenvolver outras atividades inerentes ao Setor quando se fizer necessário.
Capítulo V
Dos Tipos de usuarios
Art. 10º – Será considerado usuário:
§1º Alunos do Colégio Cenecista Nossa Senhora do Carmo, Instituto Nacional de Ensino
Superior Cenecista (INESC), Funcionários da CNEC, Sócios da Comunidade.
84
Art. 11º – Associação de Usuários da Comunidade
§1º - Para a associação na Biblioteca, o usuário deverá trazer os seguintes documentos:
fotocópia da carteira de identidade, fotocópia de um comprovante de residência, fotocópia do
CPF, comprovante de pagamento de taxa, de acordo com o parágrafo 2º, se ex-aluno,
comprovar que se formou no Colégio ou na Faculdade da CNEC de Unaí.
§2º - O pagamento da taxa será realizado na Tesouraria, de acordo com a portaria nº002 de 22
de fevereiro de 2005:
I. Sócio comunitário: 30,00
II. Ex-aluno: 20,00
III.Professores da rede municipal: 20,00
IV.Alunos de outras escolas: 30,00
Art. 12º - Direitos dos usuários sócios:
§1º - Empréstimo de 1 livro por vez.
§2º - Uso do computador uma vez por dia, 20 minutos, somente até às 18 horas. Após esse
horário, o uso do computador é de uso exclusivo dos alunos da Faculdade Inesc.
§3º - Uso do espaço da Biblioteca dentro de seu horário de funcionamento.
Art. 13º - Usuário do Colégio Nossa Senhora do Carmo:
§1º Serão considerados usuários os alunos regularmente matriculados no Colégio Nossa
Senhora do Carmo.
§2º Os alunos do Colégio Nossa Senhora do Carmo poderão utilizar a biblioteca Pio XII até as
19:00 horas. O uso da Internet será a partir das 11:30 até as 19:00.
§3º Em caso de mau uso da biblioteca, como barulho, brincadeiras, alimentos, o aluno será
advertido.
CAPÍTULO VI
Das responsabilidades do usuário
Art. 14º - O usuário da biblioteca deverá se comprometer a:
Comunicar, imediatamente, a perda ou extravio do material emprestado;
Devolver o material da biblioteca dentro dos prazos estabelecidos;
Atender aos pedidos de comparecimento à biblioteca;
Pagar o débito referente a multas, no caso de atraso na devolução de material;
Repor a obra em caso de extravio ou dano ao documento ou indenizar a biblioteca quando não
for possível a reposição;
Cuidar bem das obras sob sua responsabilidade. O acervo está disponível para uso de toda
comunidade, cabendo a cada um usá-lo e preservá-lo adequadamente;
CAPÍTULO VII
Da política de aquisição
85
Art. 15º A política de aquisição volta-se para a manutenção do acervo bibliográfico e audiovisual
atualizado e adequado ao currículo dos cursos da faculdade INESC e Colégio do Carmo.
Art. 16º O corpo docente enviará, semestralmente, listagens do plano de ensino e das
necessidades de atualização e aquisição.
Art. 17º A proporção adotada é de 1/10 livros por aluno.
Art. 18º As doações recebidas serão selecionadas para integrarem o acervo. As descartadas
terão o destino deliberado pela Chefia da Biblioteca.
CAPÍTULO VIII
Empréstimo
Art. 19º - O empréstimo domiciliar é facultado aos usuários da Biblioteca definidos de acordo
com o capítulo II.
Art. 20º - O empréstimo domiciliar é individual e intransferível, sendo de inteira responsabilidade
do usuário o cuidado com as obras em seu poder.
Art. 21º - Nos casos de perdas e danos, o usuário deverá restituir à Biblioteca outro exemplar da
mesma obra ou edição mais atualizada além de pagamento de multa, quando houver.
Art. 22º - Em caso de atraso na devolução da obra será cobrada multa por dia de atraso e por
volume.
Parágrafo único - Não funcionando a Biblioteca no dia previsto para a devolução dos livros, a
entrega deverá ocorrer no primeiro dia de funcionamento normal, sem a cobrança da multa
referente àquele dia.
CAPÍTULO IX
Das reposições
Art. 23º - No caso de perda, extravio ou danos em obras, o usuário responderá pelo prejuízo
causado da seguinte forma:
§1º- Substituição por outro exemplar exatamente igual (autor, título, data e edição) ou de edição
mais nova;
§2º- Substituição por outra obra de valor ou assunto equivalente, determinado pela chefia da
Biblioteca.
CAPÍTULO X
Do empréstimo
Art.24º O empréstimo é pessoal, e segue o quadro especificado abaixo.
CATEGORIA
TIPO DE MATERIAL QUANTIDADE
PRAZO
86
Aluno de Graduação
Livros
03
07 dias
Professor
Livros
05
07 dias
Funcionário
Livros
03
07 dias
Alunos de pós-graduação Livros
05
15 dias
§1º - Periódicos – não são emprestados, apenas para reprografia;
§ 2º - CD’s, fitas de vídeo, DVd´s e referência não são emprestados.
Art. 25º Para renovação:
§1 A obra poderá ser renovada somente com a apresentação do material, desde que não haja
pedido de reserva por outro usuário.
CAPÍTULO VIII
Da Coleção de Reserva
Art. 26º - A Biblioteca organizará uma Coleção de Reserva, formada por obras indicadas por
professores; tal coleção será de uso freqüente e com apenas um exemplar das obras mais
requisitadas, destinada à consulta no recinto da Biblioteca, não podendo ser destinada para
empréstimo.
Art. 27º- O usuário poderá reservar obras quando estiverem emprestadas, devendo retirá-las na
data marcada com prazo de 01 dia, após o qual a obra será liberada para outro usuário;
CAPÍTULO IX
Dos serviços
Art.28º Os serviços disponibilizados pela biblioteca são:
I. Exposição de periódicos recentes;
II. Consulta local de (livros, periódicos, CDs-Rom e fitas de vídeo);
III. Empréstimo domiciliar;
IV.Utilização de computador para digitação de trabalhos acadêmicos e acesso à internet.
V. Obtenção de documentos via COMUT – Programa de Comutação Bibliográfica;
VI. Informação bibliográfica – orientação sobre a organização e funcionamento da Biblioteca;
VII. Divulgação de aquisições;
VIII. Orientação na elaboração de referências e normalização de trabalhos acadêmicos, segundo
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e elaboração de ficha catalográfica de
acordo com a AACR2.
Art. 29º Acesso à internet
87
§1º Tem por objetivo permitir aos usuários obterem acesso a informações, bases de dados
públicas e privadas, que não estão disponíveis na biblioteca, com a finalidade de promover o
intercâmbio de informações e permitir a realização de pesquisas.
§2º O tempo de uso de cada máquina por usuário é de 20 (vinte) minutos, podendo ser
prorrogado caso não haja fila de espera.
CAPÍTULO X
Da competência
Art. 30º À Biblioteca compete:
I - selecionar, processar, preparar e fazer manutenção de livros, teses, folhetos, periódicos e
materiais especiais: CD-ROM(s), disquetes e outros visando ao armazenamento, à divulgação e
à recuperação da informação;
II - proceder à avaliação da coleção;
III - realizar o balanço da coleção e dar baixa do material extraviado;
IV - disseminar informações bibliográficas utilizando os recursos de informações disponíveis para
os usuários;
V - realizar serviços de comutação bibliográfica;
VI - coordenar, realizar e divulgar os serviços de pesquisa bibliográfica automatizada ou manual;
VII - orientar o uso do acervo e dos serviços da Biblioteca;
VIII - coletar, analisar e apresentar dados estatísticos das atividades desenvolvidas;
IX- planejar, coordenar e executar programas de treinamento de usuários;
X - desenvolver outras atividades inerentes à Biblioteca, quando se fizer necessário.
CAPÍTULO XI
Da disciplina
Art. 31º Será exigido silêncio e respeito no recinto da Biblioteca, não sendo permitido:
I - portar aceso e/ou fumar cigarros;
II - lanchar;
III - usar telefone celular;
Parágrafo único: As instalações da Biblioteca não podem ser utilizadas para reuniões ou outros
fins que perturbem o silêncio no recinto.
CAPÍTULO XII
Das Disposições Gerais
Art. 32º - A Secretaria do INESC e Colégio do Carmo deverá encaminhar à Biblioteca os
trancamentos de matrículas ocorridos no semestre.
Art. 33º - Quando da requisição de diploma e/ou renovação de matrícula no semestre, o aluno
deverá solicitar o "Nada Consta"da Biblioteca.
88
Art. 34º - A Biblioteca promoverá, no início do Ano Letivo, um curso destinado aos alunos do
INESC, a fim de orientá-los, para que conheçam sua estrutura e saibam utilizar com eficiência o
acervo e seus serviços.
Art. 35º - A Biblioteca encaminhará à Direção do Colégio do Carmo e INESC os casos de
indisciplina, tais como:
I - Desrespeito dos usuários descritos para com os funcionários da Biblioteca.
II - Não cumprimento das normas de utilização da Biblioteca pelos usuários descritos no
Regimento Interno
§1º - Caberá à Direção estabelecer medidas de punição para estes casos.
Art. 36º - Os casos não previstos neste Regulamento serão resolvidos pela Chefia da Biblioteca
em conjunto com a Direção da Instituição
Art. 37º - Este regulamento entrará em vigor após a aprovação da Direção da CNEC, revogadas
as disposições em contrário.
Unaí – MG, 12 de dezembro de 2006.
3.7.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Hoje, na Biblioteca Pio XII, o acervo físico é composto por 11.425 títulos e 22.116
exemplares.
Além disso, o acervo de livros da bibliografia básica está indicado para o primeiro ano de
funcionamento do curso, atendendo as necessidades dos conteúdos apresentados nas
respectivas disciplinas, o qual poderá ser comprovado na época da avaliação in loco pelos
membros da comissão avaliadora do MEC/INEP.
Ainda, a indicação da bibliografia básica tem por base os autores de renome, bem como
os que tratam das novas tecnologias para o melhor desenvolvimento da área profissional.
Em cada disciplina do primeiro ano foram indicados títulos e exemplares, os quais serão
tombados junto ao patrimônio da instituição e disponibilizados para consulta no acervo físico e
eletrônico do INESC. Para os próximos anos também será utilizada a mesma política adotada no
primeiro ano e os livros serão adquiridos na época da implantação das disciplinas.
Alguns títulos podem ser substituídos por outras obras por estarem esgotados, fora de
comercialização ou por possuir número de exemplares insuficientes à política adotada pelo
INESC. Para os novos títulos adquiridos será observada a mesma relevância de conteúdo dos
anteriores, mantendo-se assim um acervo qualitativo e em conformidade com a proposta do
curso. Outra situação de mudança foi em relação aos títulos que estavam com edições
anteriores, onde a instituição decidiu por adquirir sempre as mais atualizadas.
3.7.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
O acervo complementar do curso de Tecnologia em Controle de Obras do INESC, para o
primeiro ano atende aos conteúdos e programas apresentados nas respectivas disciplinas, o
qual poderá ser comprovado na época da avaliação in loco pelos membros da comissão
avaliadora do MEC/INEP.
Além disso, a indicação da bibliografia complementar tem por base a mesma linha de
pensamento estabelecido pelos autores da bibliografia básica, construindo desta forma um elo,
porém não deixando de lado as visões de cada autor sobre um determinado assunto.
Em cada disciplina do primeiro ano foram indicados títulos e exemplares, os quais serão
tombados junto ao patrimônio da instituição e disponibilizados para consulta no acervo físico e
eletrônico do INESC. Para os próximos anos também será utilizada a mesma política adotada no
primeiro ano e os livros serão adquiridos na época da implantação das disciplinas.
Alguns títulos podem ser substituídos por outras obras por estarem esgotados, fora de
comercialização ou por possuir número de exemplares insuficientes à política adotada pelo
89
INESC. Para os novos títulos adquiridos buscou-se a mesma relevância de conteúdo dos
anteriores, mantendo-se assim um acervo de livros qualitativo e em conformidade com a
proposta do curso. Outra situação de mudança foi em relação aos títulos que estavam com
edições anteriores, onde a instituição decidiu por adquirir sempre as mais atualizadas.
3.7.3. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
Para o curso de Tecnologia em Controle de Obras do INESC serão disponibilizados 18
(dezoito) periódicos correntes abrangendo as principais áreas, conforme a seguir:


















Revista Teoria e Prática na Engenharia Civil;
REM: Revista Escola de Minas;
Revista Construção Metálica;
Revista Equipe de Obras;
Revista Infraestrutura Urbana;
Revista Construção Mercado;
Revista Téchne;
RIEM – Revista IBRACON de Estruturas e Materiais;
Revista Concreto & Construções;
Revista Brasileira de Cartografia;
Revista Hidráulica;
Revista Engenharia;
Revista Material Elétrico e Ferramentas;
Revista Revenda Construção;
REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil;
Revista Brasileira de Ciência do Solo;
Arquitetura Revista;
Revista Obras & Projetos
Estas bases de dados encontram-se disponibilizadas para consulta dos alunos nos
terminais da Biblioteca e nos computadores dos Laboratórios de Informática.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar a existência dos periódicos disponibilizados para o curso de Controle de Obras.
3.8. LABORATÓRIOS
DIDÁTICOS
QUALIDADE E SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS:
QUANTIDADE,
As instalações e laboratórios específicos para o curso de Controle de obras atendem aos
requisitos de acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida e são
dotados dos equipamentos de segurança necessários a cada tipo de laboratório ou serviço,
observando as normas da ABNT, especialmente, nos seguintes aspectos:
 espaço físico adequado por aluno;
 salas com iluminação, ventilação e mobiliário adequados;
 instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias e outras adequadas ao atendimento de
alunos, professores e funcionário;
 microcomputadores ligados em rede e com acesso à internet, com recursos multimídia
para projeções;
 política de uso dos laboratórios compatível com a carga horária de cada atividade
prática;
 plano de atualização tecnológica, além de serviços de manutenção, reparos e
conservação realizados sistematicamente, sob a supervisão dos técnicos responsáveis
pelos laboratórios;
 equipamentos de segurança, tais como: hidrantes, extintores de incêndio e emblemas
educativos de segurança.
90
Os laboratórios contarão sempre com equipamentos criteriosamente selecionados e
dimensionados para o desenvolvimento/atendimento das atividades a que se destinam
especificamente, ou seja, para:
 execução de aulas práticas das disciplinas que formam o matriz curricular dos cursos
ofertados pelo INESC;
 apoio às atividades de iniciação científica e/ou pesquisa docente e/ou discente;
 execução de cursos de extensão;
 apoio aos trabalhos de conclusão de curso;
 apoio às atividades de estágio supervisionado e;
 proporcionar suporte a quaisquer outras atividades acadêmicas que deles necessitem.
Os equipamentos e instrumentos adquiridos seguiram as normas e padrões de qualidade
e adequabilidade aos objetivos e anseios pedagógicos do INESC, além disso, levou-se em
consideração a relação de número de alunos por máquinas e equipamentos.
Para o curso de Controle de Obras estão previstas atividades acadêmicas a serem
desenvolvidas nos laboratórios, sempre sob a supervisão de pessoal qualificado. A coordenação
de curso encarrega-se de acordar com os professores os horários que devem utilizar o parque
de equipamentos e desenvolver práticas discentes.
 Laboratório de Informática
O acesso aos laboratórios de informática é planejado de modo que as disciplinas possam
dispor, semanalmente, por turma, de, pelo menos, duas horas diárias. A coordenadoria do curso
deverá articular-se com a diretoria do INESC, tendo presente o calendário acadêmico e os
planos de ensino de cada disciplina que utilize os laboratórios de informática.
O setor de atendimento dos laboratórios será o órgão responsável pela marcação dos
horários livres, fornecimento de informações aos discentes, bem como controle do acesso aos
laboratórios, seguindo, sempre, a norma de funcionamento.
Estes laboratórios possuem acesso à internet e estão disponíveis para a comunidade
acadêmica durante todo o período de funcionamento das atividades do INESC, proporcionando
assim facilidade e comodidade de acesso para a efetivação de pesquisas e troca de informações
científicas, técnicas, artísticas ou culturais.
Eis o complexo laboratorial disponibilizado ao curso de Controle de obras, bem como o a
política para equipamentos, pessoal de apoio e a normatização:
3.8.1. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
a) Laboratórios de Informática
Laboratório de Informática 1

Área: 47,7 m2

30 computadores desktop com processador Intel Core i3 3.30 Ghz;

Memória de 4GB DDR3;

HD 500 GB Sata2;

Gravador de DVD;

Monitor de 15" LCD;
 Softwares:
 WampServer
 ATICA
 12cpp Calculadora
 wplotpr
 xlogo
 LibreOffice
 Microsoft Office Project 2003
 Google Earth
91
























Etoys
FMSLogo
GeoGebra
Scratch
SuperLogo
EclipseCrossword
Puma 3 T
Trama
A Smaller GIF
CurveExpert
CurveExpert Professional
Geom_descrit_gd
Google SketchUp 8
GrafEq 2.13
Graphmatica
Hanoi
MathGV 4.1
Peanut
Poly
Shapari
Sinta
Tess
The Cyberoptic GIF Solution
Vensim
Laboratório de Informática 2

Área: 84 m2;

30 computadores desktop com processador Intel Core i5 3.30 Ghz;

Memória de 4GB DDR3;

HD 500 GB Sata2;

Gravador de DVD;

Monitor de 15" LCD;

Softwares:
 WampServer
 ATICA
 12cpp Calculadora
 wplotpr
 xlogo
 LibreOffice
 Microsoft Office Project 2003
 Google Earth
 Etoys
 FMSLogo
 GeoGebra
 Scratch
 SuperLogo
 EclipseCrossword
 Puma 3 T
 Trama
 A Smaller GIF
 CurveExpert
 CurveExpert Professional
 Geom_descrit_gd
 Google SketchUp 8
 GrafEq 2.13
92










Graphmatica
Hanoi
MathGV 4.1
Peanut
Poly
Shapari
Sinta
Tess
The Cyberoptic GIF Solution
Vensim
Laboratório de Informática 3

Área: 62,7 m2;

30 computadores desktop com processador Intel Core i5 3.00 Ghz;

Memória de 4GB DDR3 1333 Mhz;

HD 500 GB Sata3;

Monitor de 18" LED;

Softwares:
 WampServer
 ATICA
 12cpp Calculadora
 wplotpr
 xlogo
 LibreOffice
 Microsoft Office Project 2003
 Google Earth
 Etoys
 FMSLogo
 GeoGebra
 Scratch
 SuperLogo
 EclipseCrossword
 Puma 3 T
 Trama
 A Smaller GIF
 CurveExpert
 CurveExpert Professional
 Geom_descrit_gd
 Google SketchUp 8
 GrafEq 2.13
 Graphmatica
 Hanoi
 MathGV 4.1
 Peanut
 Poly
 Shapari
 Sinta
 Tess
 The Cyberoptic GIF Solution
 Vensim
 LedWare
 BRLCAD
Laboratório de Informática 4

Área: 62,7 m2;
93





30 computadores desktop com processador Intel Core i5 3.00 Ghz;
Memória de 4GB DDR3 1333 MHz;
HD 500 GB Sata3;
Monitor de 18" LED;
Softwares:
 WampServer
 ATICA
 12cpp Calculadora
 wplotpr
 xlogo
 LibreOffice
 Microsoft Office Project 2003
 Google Earth
 Etoys
 FMSLogo
 GeoGebra
 Scratch
 SuperLogo
 EclipseCrossword
 Puma 3 T
 Trama
 A Smaller GIF
 CurveExpert
 CurveExpert Professional
 Geom_descrit_gd
 Google SketchUp 8
 GrafEq 2.13
 Graphmatica
 Hanoi
 MathGV 4.1
 Peanut
 Poly
 Shapari
 Sinta
 Tess
 The Cyberoptic GIF Solution
 Vensim
 BRLCAD
Infraestrutura de Informática e das Formas de Acesso a Redes de Informação

Servidor WEB Geral (Internet , Intelig, Embratel e Velox)

Servidor WEB Administrativo (Internet Intelig e Embratel em balanceamento)

Servidor WEB Pedagógico (Internet Intelig),

Servidor WEB Wireless (Internet Wireless)

Servidor Arquivos (Arquivos, Intranet e FTP)

Servidor Moodle (Ambiente Virtual de Aprendizagem)

Servidor Licenças (Licenças de software - LadWare)
b) Política de Atualização, Manutenção e Disponibilidade de Insumos
As atualizações serão feitas conforme a necessidade dos alunos e professores e pelo
menos duas vezes ao ano. As manutenções preventivas são realizadas diariamente visando o
perfeito funcionamento dos equipamentos.
Com vista a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade, ordeira, e satisfatória
dos laboratórios, o INESC estabelece um conjunto de orientações abaixo enunciadas.
94
A manutenção e conservação dos laboratórios serão executadas por funcionários dos
próprios cursos ou por pessoal especializado ou treinado para exercer estas funções e, quando
não for possível resolver o problema na instituição, será encaminhado para uma empresa
terceirizada, especializada em manutenção de equipamentos.
Haverá supervisores por laboratório ou grupos de laboratórios definidos pelo órgão
responsável pela administração dos laboratórios.
Os procedimentos de manutenção serão divididos em três grupos: manutenção
preventiva, manutenção corretiva e manutenção de emergência.
Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de:

substituição de peças ainda em condições de uso ou funcionamento cujo tempo
de uso esteja próximo ao final do tempo de vida útil;

reformas de instalações e equipamentos de forma a minimizar a probabilidade da
ocorrência de incidentes e interrupções nas rotinas de trabalho;

reformas necessárias à implementação de novas atividades;

reformas necessárias para a ampliação e/ou aumento da capacidade das
atividades já existentes;

consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes e/ou incidentes;

reformas que atendem a minimização e/ou eliminação de riscos de acidentes de
alta ou altíssima probabilidade.
Os responsáveis estarão providenciando a manutenção preventiva e corretiva, bem como
a expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios
se tornem obsoletos.
Faz parte do plano de expansão e atualização:

administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os
itens de consumo e produtos periodicamente;

analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar
divulgação através de documentos, palestras e cursos;

apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes
no INESC;

elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento de
dados e das redes de comunicação de dados;

especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de informática,
de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos;

instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes de
comunicação de dados;

planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos
equipamentos;

planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais e
dos demais equipamentos.
Com relação aos insumos utilizados nos laboratórios, ao professor responsável pela
disciplina cabe informar aos alunos, pelo menos, até 24 horas antes da aula prática, quais os
materiais que são disponibilizados pelo INESC e quais serão necessários o aluno trazer.
Aqueles de responsabilidade do INESC estarão disponíveis nos laboratórios, onde o pessoal de
apoio técnico deverá colocá-los nas respectivas bancadas/mesas e, no final da aula, cabe
também à equipe de apoio guardar os insumos remanescentes e reutilizáveis.
c) Apoio Técnico Laboratorial
Para auxiliar os docentes e discentes, existirão monitores, técnicos e auxiliares de
laboratórios, distribuídos em turnos, de forma a cobrir todo o horário de funcionamento dos
laboratórios. Esse pessoal será responsável pela manutenção da infraestrutura necessária para
a utilização dos laboratórios de informática, tanto no horário de aula quanto nos horários livres,
bem como para trabalhos individuais ou em grupos de alunos e/ou professores.
Eis o quadro atual de apoio técnico:
NOME
FORMAÇÃO ACADÊMICA
CARGO
95
Davidson Ubiratan de
Resende Junior
Edivaldo Batista de Oliveira
Nelson Gonçalves Brandão
Graduando em Sistemas de Técnico de Laboratório
Informação
Graduado em Administração
Auxiliar de Laboratório
Secundarista
Monitor
d) Normatização dos Laboratórios de Informática
O funcionamento dos laboratórios de informática obedecerá a uma norma de utilização,
que terá, como objetivo controlar o acesso, manter a disciplina, zelar pelos equipamentos e
facilitar o uso por parte dos discentes, conforme regulamento destacado abaixo, correspondendo
ao Capítulo II do Regulamento Geral de Utilização e Manutenção das Dependências do INESC:
CAPÍTULO II
DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
SEÇÃO I
Dos Horários de Funcionamento
Art. 9° – Deverão obedecer aos seguintes horários de funcionamento:
I - Os Laboratórios de Informáticas podem ser utilizados para prática de aulas das 07 às 22h40
horas, de segunda a sexta-feira, e das 7 às 12 horas, aos sábados.
II - Os Laboratórios de Informática podem ser utilizados para atividades de plantões e monitorias
das 08h00 as 12h00 e 14h00 as 19h00 horas, de segunda a sexta-feira, e de 13h30 as 17h30
horas, aos sábados.
SEÇÃO II
Dos Usuários
Art. 10° - Pode cadastrar-se como usuário do LABORATÓRIO todo docente ou discente dos
cursos do INESC e do Colégio Cenecista Nossa Senhora do Carmo.
Parágrafo único – Terceiros que apresentarem os projetos de desenvolvimento cientifico, ao
locarem deverão ser aprovados pela CNEC.
Art. 11° - Cada usuário recebe uma senha de acesso, sendo de sua responsabilidade o sigilo e
alteração periódica da mesma.
Art. 12° - Deixando de fazer parte do quadro funcional da Instituição, o professor ou funcionário é
imediatamente descredenciado como usuário do Laboratório, cabendo à Divisão de Recursos
Humanos proceder à comunicação formal sobre esse desligamento.
Art. 13° - Após conclusão do curso, transferência ou trancamento de matrícula, o acadêmico é
imediatamente descredenciado como usuário do Laboratório, cabendo à Secretaria de Controle
Acadêmico proceder à comunicação formal sobre o afastamento do mesmo.
Parágrafo único – Pode o egresso se credenciar para utilização dos laboratórios desde que esta
utilização seja para seu aprimoramento técnico-cientifico.
SEÇÃO III
Das Reservas
Art. 14° - As reservas dos Laboratórios de Informática respeitarão o quadro semestral de
horários dos laboratórios anexo ao final deste, sendo que a reserva de equipamentos acessórios
às aulas será sempre feita com o departamento de Apoio Multimídia.
Art. 15° - Fica a critério do professor liberar para outros usuários, professores ou discentes, as
máquinas disponíveis no laboratório, no momento de sua aula prática. Ao professor é
resguardado o direito de cancelar a liberação de equipamento, a qualquer momento,
principalmente em situações em que o usuário estiver prejudicando o andamento da aula.
96
SEÇÃO IV
Da Utilização
Art. 16° - O Laboratório deve ser utilizado única e tão-somente para atividades acadêmicas dos
cursos do INESC e do Colégio do Carmo que necessitem da utilização prática do computador e
estiverem ligadas ao ensino, pesquisa ou extensão.
Art. 17° - É vedada a utilização dos computadores para fins não relacionados com as atividades
acadêmicas. O aluno que incorrer em tal situação pode, a critério do responsável pelos
Laboratórios, ser suspenso temporária ou definitivamente da utilização do mesmo.
Art. 18° - É dever de todo usuário zelar pelos equipamentos e instalações do Laboratório.
Art. 19° - Todos os softwares instalados podem ser utilizados pelo usuário, indistintamente,
cabendo-lhe solicitar ao técnico de plantão que libere para a sua senha o software desejado.
Art. 20° - Fica terminantemente proibida a utilização de jogos eletrônicos nos laboratórios. Em
situações especiais, onde o jogo for objeto de estudo, deve haver autorização por escrito do
responsável pelos laboratórios e de um professor responsável pelo acompanhamento dos
trabalhos.
Art. 21° - É terminantemente proibido o consumo de alimentos, bebidas, fumar ou mesmo portar
alimentos nos laboratórios de informática.
Art. 22° - É responsabilidade dos professores quando da utilização dos laboratórios de
informática proibir os usuários de portarem bebidas e comidas no mesmo, cabendo essa
obrigação, também, ao responsável pelo laboratório nos horários de plantão.
SEÇÃO V
Da Segurança
Art. 23° - Nos laboratórios são adotados procedimentos diários de segurança dos computadores,
devendo cada usuário ser responsável pela cópia de segurança dos seus arquivos.
Art. 24° - Fica terminantemente proibida a cópia de qualquer software instalado nos laboratórios.
Salvo autorização do responsável pelos mesmos.
Art. 25° - Fica expressamente proibida a instalação de software em qualquer laboratório, sem
autorização prévia e escrita de seu responsável.
SEÇÃO VI
Da Disciplina
Art. 26° - É de responsabilidade do professor, técnico e monitor de plantão manter a disciplina e
a ordem nos laboratórios de Informática.
Art. 27° - Qualquer conduta indevida deve ser comunicada ao responsável pelos laboratórios,
através de comunicação interna, com provas anexadas, e se for o caso indicação de medidas
cabíveis.
3.8.2
LABORATÓRIO DE DESENHO
Diante da necessidade de regulamentação do uso do laboratório de desenho do INESC,
o Conselho Superior do Instituto de Ensino Superior Cenecista – INESC, no uso de suas
atribuições conferidas pelo art. 7º do Regimento Interno do INESC, através da resolução
CS/009/2013, de 02 de agosto de 2103 delibera sobre o funcionamento do mesmo.
Regulamento de Laboratório de Desenho
97
Instituto de Ensino Superior Cenecista
INESC
CAPÍTULO I
DOS HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
Art. 1° – Deverão obedecer aos seguintes horários de funcionamento:
I - O Laboratório de Desenho pode ser utilizado para prática de aulas das 07 às 22h40
horas, de segunda a sexta-feira, e das 7 às 12 horas, aos sábados.
II – O Laboratório de Desenho pode ser utilizado para atividades de plantões e monitorias
das 08h00 as 12h00 e 14h00 as 19h00 horas, de segunda a sexta-feira, e de 13h30 as 17h30
horas, aos sábados.
CAPÍTULO II
DOS USUÁRIOS
Art. 2° - Pode cadastrar-se como usuário do LABORATÓRIO todo docente ou discente
dos cursos do INESC e do Colégio Cenecista Nossa Senhora do Carmo.
Parágrafo único – Terceiros que apresentarem os projetos de desenvolvimento cientifico,
ao locarem deverão ser aprovados pela CNEC.
Art. 3° - Cada usuário receberá sua prancheta de desenho, sendo de sua
responsabilidade mantê-las em ordem e sem danos.
Art. 4° - Deixando de fazer parte do quadro funcional da Instituição, o professor ou
funcionário é imediatamente descredenciado como usuário do Laboratório, cabendo à Divisão de
Recursos Humanos proceder à comunicação formal sobre esse desligamento.
Art. 5° - Após conclusão do curso, transferência ou trancamento de matrícula, o
acadêmico é imediatamente descredenciado como usuário do Laboratório, cabendo à Secretaria
de Controle Acadêmico proceder à comunicação formal sobre o afastamento do mesmo.
Parágrafo único – Pode o egresso se credenciar para utilização do laboratório desde que
esta utilização seja para seu aprimoramento técnico-cientifico.
CAPÍTULO III
DAS RESERVAS
Art. 6° - As reservas do Laboratório de Desenho respeitarão o quadro semestral de
horários do laboratório, sendo que a reserva de equipamentos acessórios às aulas será sempre
feita com o departamento de Apoio Multimídia.
Art. 7° - Fica a critério do professor liberar para outros usuários, professores ou
discentes, os equipamentos disponíveis no laboratório, no momento de sua aula prática. Ao
professor é resguardado o direito de cancelar a liberação de equipamento, a qualquer momento,
principalmente em situações em que o usuário estiver prejudicando o andamento da aula.
CAPÍTULO IV
DA UTILIZAÇÃO
Art. 8° - O Laboratório deve ser utilizado única e tão-somente para atividades acadêmicas
dos cursos do INESC e do Colégio do Carmo que necessitem da utilização prática dos
equipamentos de desenho e estiverem ligadas ao ensino, pesquisa ou extensão.
Art. 9º - As pranchetas e outros equipamentos necessários para desenho ficaram
armazenados no setor de multimídia e serão disponibilizados no laboratório conforme
cronograma de aula, por indicação dos professores que obedecerá a necessidade de cada
disciplina.
Art. 10 - É vedada a utilização dos equipamentos de desenho para fins não relacionados
com as atividades acadêmicas. O aluno que incorrer em tal situação pode, a critério do
responsável pelo Laboratório, ser suspenso temporária ou definitivamente da utilização do
mesmo.
Art. 11 - É dever de todo usuário zelar pelos equipamentos e instalações do Laboratório.
Art. 12 - Todos os equipamentos disponíveis para desenho podem ser utilizados pelo
usuário, indistintamente, cabendo-lhe solicitar mantê-los em ordem e em perfeitas condições.
Art. 13 - É terminantemente proibido o consumo de alimentos, bebidas, fumar ou mesmo
portar alimentos no laboratório de desenho.
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Art. 14 - É responsabilidade dos professores quando da utilização do laboratório de
desenho os usuários de portarem bebidas e comidas no mesmo, cabendo essa obrigação,
também, ao responsável pelo laboratório nos horários de plantão.
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA
Art. 15 - No laboratório são adotados procedimentos diários de conferência dos
equipamentos, devendo cada usuário ser responsável pelos equipamentos entregues para
utilização.
CAPÍTULO VI
DA DISCIPLINA
Art. 16 - É de responsabilidade do professor, técnico e monitor de plantão manter a
disciplina e a ordem no laboratório de desenho.
Art. 17 - Qualquer conduta indevida deve ser comunicada ao responsável pelo
laboratório, através de comunicação interna, com provas anexadas, e se for o caso indicação de
medidas cabíveis.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 18 - Os casos omissos deste regulamento são apreciados pela Direção em
conformidade com as disposições regimentais e estatutárias do Colégio do Carmo e do INESC.
3.1. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
MOBILIDADE REDUZIDA
O INESC atende à Portaria MEC nº 3.284, de 7/11/2003, que dispõe sobre requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências que devem ser atendidos pelas IES, bem
como ao Decreto nº 5.296, de 2/12/2004, que estabelece as normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida.
Preocupada em garantir aos alunos portadores de deficiência e/ou mobilidade reduzida
condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma às suas edificações, espaço,
mobiliário e equipamentos, a Instituição está cuidando para que suas instalações físicas sejam
pertinentes a tal objetivo.
Tomando como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, a estrutura física (edificações, espaço, mobiliário e equipamentos) construída está
adaptada de acordo com as seguintes preocupações básicas:
 garantir no mínimo um acesso a usuários de cadeiras de rodas, vinculado à circulação
principal e às circulações de emergência. Nelas será adicionada a sinalização
informativa, indicativa e direcional da localização do acesso específico;
 as áreas de circulação estarão planejadas de modo a assegurar uma faixa de
circulação livre de barreiras e obstáculos, possibilitando a aproximação aos objetos e
elementos acima e abaixo do raio de ação da pessoa sentada, que utilize, ou não,
cadeira de rodas, e com largura mínima adequada, por meio de rampas e/ou
elevadores. Possuirá superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob qualquer
condição climática e em desníveis mais acentuados serão instaladas rampas
guarnecidas por corrimão;
 será construído guias de balizamento, em forma de ressalto para orientação e maior
proteção de pessoas portadoras de deficiência sensorial visual e ambulatória parcial;
 as portas tem vão livre de 0,80 m, com maçanetas tipo alavanca, sendo que as dos
sanitários tem barra horizontal para facilitar o seu fechamento. O seu revestimento é
resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas;
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 os sanitários estão localizados em lugares acessíveis, próximos à circulação principal
e devidamente sinalizados, com barras de apoio nas paredes e demais dependências
adequadas ao uso de portadores de deficiência ambulatória;
 as salas de reunião são acessíveis para portadores de deficiências, na área destinada
tanto ao público quanto aos participantes e funcionários. No auditório estão reservados
espaços para cadeira de rodas e assentos para pessoas portadoras de deficiência
ambulatória parcial;
 a biblioteca, os laboratórios, o auditório e outros ambientes de natureza similar
disporão de espaços reservados para pessoa que utilize cadeira de rodas e de lugares
específicos para pessoa portadora de deficiência auditiva e visual, inclusive
acompanhante, de modo a facilitar-lhe as condições de acesso, circulação e
comunicação;
 no estacionamento são reservadas vagas para veículos dirigidos por pessoas
portadoras de deficiência ambulatorial, prevendo-se condições de sinalização, espaço
adicional para a circulação de cadeiras de rodas, áreas de circulação adequada
quanto a piso, guias etc.;
 os lavabos, bebedouros e telefones públicos estão instalados em altura acessível aos
usuários de cadeira de rodas, para atender aos alunos portadores de deficiência física.
Além disso, a instituição irá prover infraestrutura para proporcionar, caso seja solicitado
pela pessoa portadora de deficiência, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio
especial para alunos com deficiência visual e auditiva.
3.2. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
O INESC mantém as informações acadêmicas atualizadas e postadas em seu site
www.inesc.br, além de possuir o manual do candidato que é entregue aos alunos no início de
cada período letivo, tudo isso, em atendimento à legislação em vigor.
Unaí/MG, outubro de 2013.
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