UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS
LICENCIATURA EM LETRAS
BOLETIM DE QUESTÕES
N
LEIA, COM ATENÇÃO, AS SEGUINTES INSTRUÇÕES
1. Este boletim de questões é constituído de :
- 20 questões objetivas, sendo 10 de Língua
Portuguesa e 10 específicas por curso.
2. Confira se, além desse boletim de questões,
você recebeu o cartão-resposta destinado à
marcação das respostas das 20 questões
objetivas.
3. No CARTÃO-RESPOSTA
a) Confira seu nome e número de inscrição na
parte superior do CARTÃO-RESPOSTA
que você recebeu.
b) No caso de não coincidir seu nome e
número de inscrição, devolva-o ao fiscal e
peça-lhe o seu. Se o seu cartão não for
encontrado, solicite um cartão virgem, o que
não prejudicará a correção de sua prova.
c) Verifique se o Boletim de Questões, está
legível e com o número de páginas correto.
Em caso de divergência, comunique ao
fiscal de sala para que este providencie a
troca do Boletim de Questões.
d) Após a conferência, assine seu nome no
espaço correspondente do CARTÃORESPOSTA, utilizando caneta esferográfica
de tinta preta ou azul.
e) Para cada uma das questões existem 5
(cinco) alternativas, classificadas com as
letras a, b, c, d e e. Só uma responde
corretamente ao quesito proposto. Você
deve marcar no Cartão-Resposta apenas
uma letra. Marcando mais de uma, você
anulará a questão, mesmo que uma das
marcadas corresponda à alternativa correta.
f)
O CARTÃO-RESPOSTA não pode ser
dobrado, nem amassado, nem rasgado.
PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação
DAA – Diretoria de Acesso e Avaliação
LEMBRE-SE
4. A duração desta prova é de 4 (quatro) horas,
iniciando às 8 (oito) horas e terminando às 12
(doze) horas.
5. É terminantemente proibida a comunicação entre
candidatos.
ATENÇÃO
6. Quando for marcar o Cartão-Resposta, proceda
da seguinte maneira:
a) Faça uma revisão das alternativas marcadas
no Boletim de Questões.
b) Assinale, inicialmente, no Boletim de
Questões, a alternativa que julgar correta,
para depois marcá-la no Cartão-Resposta
definitivamente.
c) Marque o Cartão-Resposta, usando caneta
esferográfica com tinta azul ou preta,
preenchendo completamente o círculo
correspondente à alternativa escolhida para
cada questão.
d) Ao marcar a alternativa do Cartão-Resposta,
faça-o com cuidado, evitando rasgá-lo ou
furá-lo, tendo atenção para não ultrapassar
os limites do círculo.
Marque certo o seu cartão como indicado:
CERTO
e). Além de sua resposta e assinatura, nos
locais indicados, não marque nem escreva
mais nada no Cartão-Resposta.
7. Releia estas instruções antes de entregar a
prova.
8. Assine a lista de presença, na linha
correspondente, o seu nome, do mesmo modo
como foi assinado no seu documento de
identidade.
BOA PROVA!
Belém – Pará
Fevereiro de 2012
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
Leia o Texto I para responder às questões de 1 a 10.
Texto I
Viver cada dia como se fosse o último deu certo para Steve Jobs
A repercussão da morte dele, aos 56 anos, mostra que o legado do empresário vai além das
inovações tecnológicas. Steve deixou uma série de reflexões que servem para todos nós.
Em todos os tempos sempre existiram, em grande quantidade, "os que assistem, repetem, às vezes
aperfeiçoam", mas poucos criaram de verdade. Steve Jobs estava entre essa elite renovadora. Que nos
apresentou aparelhos que nem imaginávamos que nos seriam indispensáveis.
Para conseguir isso, Steve Jobs seguia o que o seu coração mandava. "Era preciso acreditar em
alguma coisa", ele dizia, e reinventava a própria vida sempre que algo ruim acontecia.
Percebeu que a família não tinha dinheiro para pagar os estudos? Abandonou a faculdade e cursou
caligrafia porque, naquela hora, era o que lhe daria dinheiro. Abriu uma empresa de fundo de quintal para
fabricar computadores portáteis. Na época, todos achavam que o aparelhinho era um brinquedo.
Steve Jobs sabia que não e levou o sonho a sério. Com um amigo, fundou a Apple. Anos mais tarde,
quando a empresa já era grande, foi demitido por quem ele próprio contratou para gerir seus negócios. Era
sonhador demais, diziam os executivos.
A maioria teria se afundado na depressão. Steve Jobs simplesmente começou de novo. Para ele,
começar de novo era sonhar mais alto. Criou o maior estúdio de animação do mundo, a Pixar, e virou sócio
da Disney. A antiga Apple, atolada em dívidas, foi obrigada a chamar o gênio de volta.
Steve Jobs era um otimista. Ele sempre dava um jeitinho de ver o lado bom quando algo ruim
acontecia. No famoso discurso, na universidade de Stanford, na Califórnia, em 2005, lembrou de uma frase
que leu na contracapa de um almanaque da Contracultura, publicado nos Estados Unidos no fim dos anos 60:
"Continuem com fome, continuem bobos". Steve queria que aqueles jovens entendessem a importância de se
manter aberto ao aprendizado, às experiências e com a humildade de reconhecer a própria ignorância.
Steve Jobs já estava doente e foi falando do câncer no pâncreas e da morte que mostrou como ele
gostava de viver. Disse que a consciência de que morreria em breve o ajudou a tomar grandes decisões sem
ser atrapalhado por sentimentos como orgulho ou medo. "Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira
que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Ninguém quer morrer. Até
mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá".
(Flávio Fachel. Nova York, EUA. Edição do dia 07/10/2011. Disponível em:
hoje/noticia/2011/10/viver-cada-dia-como-se-fosse-o-ultimo-deu-certo-para-steve-jobs.html)
1.
http://g1.globo.com/jornal-
Com base no assunto do texto é correto afirmar que:
a a repercussão da morte de Steve Jobs decorre do fato dele haver abandonado a faculdade para cursar
caligrafia.
b Steve Jobs teria se afundado na depressão quando foi demitido da empresa que havia criado.
c ao proferir "Continuem com fome, continuem bobos", Steve Jobs queria que aqueles jovens
entendessem a importância do legado deixado pela Disney.
d a causa da demissão de Steve Jobs foi o fato de haver endividado a Apple, empresa que fundara com
um amigo.
e “Ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para
chegar lá", e Steve Jobs era uma delas.
2.
“Steve Jobs sabia que não e levou o sonho a sério”. Este enunciado faz referência no texto:
a à criação de aparelhos inimagináveis.
b a cursar uma universidade.
c à fabricação de computadores portáteis.
d a ser sócio da Disney.
e ao almanaque da Contracultura.
3.
Nas palavras: INDISPENSÁVEIS, REINVENTAVA e RECONHECER, há, respectivamente, as ideias de:
a negação, inovação, confirmação.
b negação, repetição, concomitância.
c confirmação, concomitância, aproximação.
d concomitância, negação, aproximação.
e negação, inovação, aproximação.
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4.
A opção em que a inversão da ordem dos termos não altera o sentido fundamental do enunciado é:
a não querem morrer para chegar lá//não querem chegar lá para morrer.
b a maioria teria se afundado na depressão//a maioria teria na depressão se afundado.
c todos achavam que o aparelhinho era um brinquedo//todos achavam que o brinquedo era um
aparelhinho.
d e reinventava a própria vida//e reinventava a vida própria.
e Steve queria que aqueles jovens entendessem//Steve queria que entendessem aqueles jovens.
5.
São termos que, no texto, equivalem a Steve Jobs, respectivamente:
a dele, lhe, amigo.
b ele, executivos, gênio.
c empresário, sócio, gênio.
d empresário, amigo, sócio.
e dele, ele, amigo.
6.
As considerações sobre os enunciados do Texto 1, apresentados a seguir, estão CORRETAS na alternativa:
a Para conseguir isso, Steve Jobs seguia o que o seu coração mandava. "Era preciso acreditar em alguma
coisa", ele dizia. A expressão em destaque é usada para informar ao leitor a autoria da afirmação
entre aspas presente no enunciado.
b Steve Jobs era um otimista. Ele sempre dava um jeitinho de ver o lado bom quando algo ruim
acontecia. A expressão em destaque informa a opinião dos executivos sobre Steve Jobs.
c A repercussão da morte dele, aos 56 anos, mostra que o legado do empresário vai além das inovações
tecnológicas. O termo destacado marca temporalidade.
d No famoso discurso, na universidade de Stanford, na Califórnia, em 2005. No enunciado apresentado,
o termo em destaque informa a opinião dos alunos sobre a fala de Steve Jobs.
e Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar
que você tem algo a perder. O termo destacado indica que este enunciado foi proferido por Flávio
Fachel, autor deste artigo.
7.
“Para conseguir isso, Steve Jobs seguia o que o seu coração mandava. "Era preciso acreditar em alguma
coisa", ele dizia, e reinventava a própria vida sempre que algo ruim acontecia.” As expressões em
destaque podem ser substituídas, sem alteração de sentido, respectivamente, por
a qualquer coisa, tudo.
b tudo, tudo de.
c tudo, alguma coisa.
d algo, alguma coisa.
e algo, tudo de.
8.
O exemplo que melhor representa o começar de novo para Steve Jobs é:
a o abandono da faculdade.
b a criação do estúdio de animação.
c a fundação da Apple.
d a volta à Apple.
e o discurso na universidade.
9.
Em “… Steve deixou uma série de reflexões que servem para todos nós.…”, o termo destacado refere-se:
a à família.
b aos seres humanos.
c aos bobos.
d aos executivos.
e aos jovens.
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10. Assinale a opção que apresenta os sinônimos das palavras grifadas nos trechos que seguem.
I.
“... A repercussão da morte dele, aos 56 anos, mostra que o legado do empresário vai além das
inovações tecnológicas...”.
II.
“... Que nos apresentou aparelhos que nem imaginávamos que nos seriam indispensáveis....”.
III. “... Anos mais tarde, quando a empresa já era grande, foi demitido por quem ele próprio contratou
para gerir seus negócios...”.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta é:
a ônus, básicos, comandar.
b herança, básicos, comandar.
c herança, imprescindíveis, mandar.
d ônus, obrigatórios, reger.
e herança, imprescindíveis, administrar.
Leia o Texto II para responder às questões de 11 a 15.
Texto II
A língua-problema
Duas moças conversavam no ônibus:
- Tou com um “poblema”.
- Perai, um “poblema” ou um “pobrema”?
- Não é a mesma coisa?
- Poblema é de matemática, ensinam na escola. Pobrema é em casa. O marido bebe, bate na gente ...
Contaram-me isso como fato verídico, mas tem jeito de piada. Pouco importa. No diálogo, nada
inverossímil, alguém verá o retrato tragicômico de uma população iletrada.
Pode ser. Mas não é tudo. Há algo de genial na cena. Perspicácia e sutileza se juntam, na contramão
da gramática, para expressar fino discernimento. A segunda moça nos diz, a seu modo, que questões
abstratas do mundo culto (poblemas) nada têm a ver com dramas cotidianos (pobremas). Exigem, portanto,
palavras diferentes. Seria generalização grosseira colocar esses conceitos sob o mesmo guarda-chuva, a
palavra oficial, “problema”.
A intimidade com a vida real revela nuances e, claro, estimula a diversidade semântica. Povos
berberes, com sua imemorial convivência com o camelo, dão nomes distintos a cada pata do animal. É assim
que funciona. Pouco importa se essa diversidade semântica, de início, se expresse por infrações à gramática.
Deturpações e corruptelas com o tempo são assimiladas, se fizerem sentido.
Perai, “poblema” ou “pobrema”?
Eis a questão. Se aprendêssemos a perceber a diferença, talvez fôssemos mais felizes. Muito do que
nos atormenta existe só no plano imaginário, como era, para os homens da Idade Media, a iminência do fim
do mundo. Um mero poblema. Sem lastro no cotidiano.
A diferença entre “poblema” e “pobrema” talvez seja um dia definida no Houaiss ou no Aurélio. Se e
quando o vocabulário-raiz, “problema”, cair em desuso. Será lembrado em afetados textos jurídicos e na bula
de pomada Minâncora. Pode acontecer. Menos provável será que os burocratas da língua desistam de unificar
o português de gente de diferentes climas e fusos horários, nas mais diferentes situações. Reforma boa,
mesmo, não é a ortográfica, mas a que começa no bairro. Pena que não prestem atenção no que as moças
dizem. Esse e o “pobrema”.
(Fonte: MODERNELL, R. Revista Língua Portuguesa – Ano 4, No 49, novembro de 2009, p. 53. Texto adaptado.)
11. A ideia central do Texto II é o(a):
a a diferença entre poblema e pobrema.
b o homem da idade média e o fim do mundo.
c o texto jurídico e a bula da pomada minâncora.
d a perspicácia e sutileza no uso da língua.
e o fato verídico e a piada.
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12. A alternativa que exemplifica a diversidade semântica abordada no Texto II é:
a Reforma boa, mesmo, não é a ortográfica, mas a que começa no bairro.
b Será lembrado em afetados textos jurídicos e na bula de pomada Minâncora.
c Poblema é de matemática, ensinam na escola. Pobrema é em casa. O marido bebe, bate na gente.
d No diálogo, nada inverossímil, alguém verá o retrato tragicômico de uma população iletrada.
e Perspicácia e sutileza se juntam, na contramão da gramática, para expressar fino discernimento.
13. Em poblema e pobrema, temos:
a alofones de problema.
b neutralização da consoante /r/.
c assimilação do fonema /b/.
d harmonia vocálica.
e dissimilação da consoante /r/.
14. No enunciado: “Pouco importa se essa diversidade semântica, de início, se expresse por infrações à
gramática”, o termo destacado significa:
a aceitações
b orientações
c observações
d adequações
e transgressões
15. Uma população iletrada:
a não domina nem a fala e nem a escrita.
b domina ou não a escrita, mas não faz uso dela.
c não domina e nem faz uso da escrita.
d faz apenas uso oral da língua.
e é analfabeta.
Leia o Texto III para responder à questão 16.
Texto III
PROMETEU: Melhor fora que me precipitassem sobre a terra, nos abismos impenetráveis do Tártaro, do
próprio inferno de Plutão, destinado aos mortos, prendendo-me por indestrutíveis e cruéis
cadeias, lá, onde nem os deuses nem os mortais se pudessem alegrar com isso... Mas aqui,
exposto ao ar, eu sofro, miserável, suplícios que são motivos de júbilo para meus inimigos.
16. Exposto aos olhos do expectador/leitor Prometeu realiza diante de quem o assiste uma ação presente e,
portanto, sem a mediação de um narrador que assuma a responsabilidade de dizer o que outro alguém
vivera no passado. De acordo com Aristóteles, é dessa forma que um texto literário realiza a:
a Diegese
b Mimese
c Poética
d Épica
e Lírica
Leia o Texto IV para responder à questão 17.
Texto IV
O enredo da canção repousa sobre um fato real ocorrido no reinado de Carlos Magno (768-814), a
batalha de Roncesvales (15/8/778), quando o rei (742-814), que só se tornará imperador em 800, tinha
apenas 36 anos. O exército franco havia ido a Saragoça por solicitação do governador de Barcelona,
Sulayman Ben Al Arab, revoltado contra o emir de Córdoba, seu superior. O desentendimento entre os chefes
árabes e uma revolta de saxões ao norte levaram Carlos a retornar em poucas semanas e não após os sete
anos do poema: é quando bascos cristãos dizimam sua retaguarda, perecendo no combate sobrinhos do rei e
o bispo Turpino entre outros.
17. A referência histórica presente no Texto IV serve como matéria temática para uma das mais importantes
narrativas medievais da literatura ocidental, trata-se da:
a Canção de gesta
b Canção da ribeirinha
c Demanda do Santo Graal
d Amadis de Gaula
e Canção de Rolando
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Texto V
Adormecido no vale (Arthur Rimbaud)
É um vão de verdura onde um riacho canta
A espalhar pelas ervas farrapos de prata
Como se delirasse, e o sol da montanha
Num espumar de raios seu clarão desata.
Jovem soldado, boca aberta, a testa nua,
Banhando a nuca em frescas águas azuis,
Dorme estendido e ali sobre a relva flutua,
Frágil, no leito verde onde chove luz.
Com os pés entre os lírios, sorri mansamente
Como sorri no sono um menino doente.
Embala-o, natureza, aquece-o, ele tem frio.
E já não sente o odor das flores, o macio
Da relva. Adormecido, a mão sobre o peito,
Tem dois furos vermelhos do lado direito.
18. Centrado na figura de um sujeito poético que dá a conhecer, figurativamente, a sua maneira de ver o
mundo, o poema de Rimbaud (Texto V) filia-se à estética simbolista:
a Pelo contraste entre uma descrição detalhada e um objetivismo minucioso.
b Pela valorização de apelos sensuais que sugerem uma subjetividade racionalizada.
c Pela maneira como utiliza alegoricamente um quadro descrito sinestesicamente.
d Pelo universalismo com que retrata o tema da morte humana.
e Pela utilização de recursos próprios da lírica como a rima e a narração.
19. Dentre os conhecidos elementos estruturais da narrativa, um deles tem sido incansavelmente reinventado
a partir do século XX por romancistas como Marcel Proust e James Joyce no afã de questionar o mito e a
história, o primeiro por sua imutabilidade, a segunda por sua linearidade. Seja a psique das personagens;
as variações súbitas de espaço ou as sequências ilógicas de acontecimentos, tudo parece convergir para
uma imprecisão do:
a narrador
b espaço
c narratário
d tempo
e personagem
Texto VI
Voltado para as experiências individuais, essa espécie narrativa problematiza o homem em sua
problemática relação com as instituições sociais chamando-nos a atenção para o que há de falível e
impotente na matéria humana. Assumindo o lugar da épica, esta incompatível com o mundo burguês, fez-se
o retrato da modernidade complexa, sem grandes propósitos ou empreitadas coletivas.
20. O Texto VI faz referência à (ao):
a poema em prosa
b Conto maravilhoso
c Romance
d novela
e crônica
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