CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL DO DEPARTAMENTO DE
BIOQUÍMICA DA UFRGS
Rodrigo Bruno Santolin – [email protected]
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Engenheiro Ambiental (UFRGS)
Mestrando em Engenharia de Produção (UFRGS)
Rua Luiz Englert, s/nº, Sala 6 - Prédio 12109 (ex-Química)
CEP: 90.040-040 - Porto Alegre - RS
Darci Barnech Campani – [email protected]
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Coordenadoria de Gestão Ambiental
Rua Luiz Englert, s/nº, Sala 6 - Prédio 12109 (ex-Química)
CEP: 90.040-040 - Porto Alegre - RS
Resumo: A Certificação Ambiental é vista como tendência da primeira metade do século XXI uma vez
que as noções de responsabilidade ambiental estão cada vez mais populares entre os cidadãos. Neste
contexto, o trabalho apresenta o procedimento de Certificação Ambiental para o Departamento de
Bioquímica da UFRGS. Esta Unidade foi escolhida pelo fato de já estar operando com o Sistema de
Gestão Ambiental (SGA) da UFRGS. O estudo iniciou-se através de um diagnóstico ambiental
comparando a situação na data do início da pesquisa com a anterior à implementação do SGA da
UFRGS. Nela foi constatada uma redução na ordem de 50% do Índice de Risco Ambiental (IRA) na
Unidade. Ainda, percebeu-se que o Plano de Ações proposto para adequação da Bioquímica ao SGA
da UFRGS estava sendo cumprido. Com isso, deu-se início a uma rigorosa auditoria ambiental do
sistema. Ao final do procedimento verificou-se que, apesar dos esforços dos envolvidos no processo, o
Departamento de Bioquímica da UFRGS não possuía atendidos todos os requisitos previstos para a
concessão do selo de Certificação Ambiental. Contudo, as não-conformidades relatadas eram de fácil
solução e dessa forma,ficou proposta que seja feita nova Auditoria no prazo de três meses.
Palavras-chave: SGA; UFRGS; Certificação Ambiental; NBR ISO 14001; NBR ISO 19011
ENVIRONMENTAL CERTIFICATION OF THE DEPARTMENT
OF BIOCHEMISTRY AT UFRGS
Abstract: The Environmental Certification is seen as a tendency of the first half century since the
notions of environmental responsibility are increasingly popular among citizens. In this context, the
paper presents the procedure for Environmental Certification for the Department of Biochemistry at
UFRGS. This unit was chosen because it is already working with the EMS of UFRGS. The study was
initiated by an environmental diagnosis of the situation by comparing the date of the previous
research on the implementation of EMS at UFRGS. In it, a reduction of around 50% of the
Environmental Risk Index (ERI) in the Unit. Still, it was noted that the Action Plan proposed for the
adequacy of the EMS Biochemistry at UFRGS was being fulfilled. With this, was begun a rigorous
environmental audit system. At the end of the procedure it was found that, despite the efforts of those
involved in the process, the Department of Biochemistry at UFRGS had not met all the requirements
for granting Seal Environmental Certification. However, the non-compliances reported were easily
resolved and thus was proposed to be made new audit within three months.
Keywords: EMS; UFRGS; ENVIRONMENTAL CERTIFICATION; ISO 14001; NBR ISO 19011
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1. INTRODUÇÃO
Sistemas de gestão têm sido implementados, aperfeiçoados e continuados nos mais
variados segmentos, tanto em órgãos públicos como em empreendimentos privados. Com a crescente
competitividade do mercado tem se tornado cada vez mais importante investimentos em formas que
conquistem clientes, fornecedores e parceiros. Para tal, vem se intensificando a procura por
certificações dentro da série de Normas NBR ISO, tanto para sistemas de gestão integrada em
qualidade, meio ambiente, saúde e segurança do trabalhador como para esses sistemas isolados.
O estudo trata especificamente dos Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) em especial ao
caso da certificação ambiental do SGA da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
aplicado ao Departamento de Bioquímica.
2. NBR ISO 14001: SISTEMAS DA GESTÃO AMBIENTAL
A NBR ISO 14001(2004) é, por enquanto, a única da Série ISO 14000 que visa a
certificação por uma terceira parte, isto é, uma entidade especializada e independente, reconhecida por
organismo autorizado de acreditação. Isso tem intensificado a sua aplicação uma vez que fornece um
documento oficial atestando a eficiência do sistema. (NICOLELLA ET AL., 2003). Cabe a empresa ou
ao órgão público decidir se irá, ou não, implantar um SGA em conformidade com a norma e ainda, se
o mesmo será certificado. Portanto, seguir a NBR ISO 14001 não é uma obrigatoriedade para
elaboração de sistemas de gestão ambiental, mas dificilmente se consegue fugir de sua estruturação e
padronização.
Conforme a Figura 1, os elementos-chave definidores de um Sistema de Gestão
Ambiental baseados na NBR ISO 14001, através dos quais podem ser verificados os avanços de uma
entidade ou empresa em termos de sua relação com a gestão do meio ambiente através da metodologia
da melhoria contínua, são: (1) Política Ambiental; (2) Planejamento; (3) Implementação e operação;
(4) Verificação e ação corretiva; (5) Análise crítica. (NBR ISO 14001, 2004).
Figura 1. Metodologia básica para desenvolvimento de Sistema de Gestão Ambiental.
Fonte: NBR ISO 14001 (2004)
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3. NBR ISO 19011: DIRETRIZES PARA AUDITORIAS DE SISTEMA DE GESTÃO DA
QUALIDADE E/OU AMBIENTAL
A NBR ISO 19011 (2002) define auditoria como sendo o processo sistemático,
documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para
determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos. Ainda, segundo a referida norma,
a auditoria serve para obter informações que contribuem para a melhoria do desempenho das
organizações. Esta norma é aplicável a todas as organizações que necessitam realizar auditorias internas
ou externas de sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiental ou gerenciar um programa de auditoria.
As auditorias ambientais são classificadas em três grupos conforme Cajazeira (1998):
auditoria de primeira parte, de segunda parte e de terceira parte. As auditorias de primeira parte ou
auditorias internas são conduzidas pela própria organização para análise crítica pela direção e outros
propósitos internos, e podem formar a base para uma auto-declaração de conformidade da organização
(NBR ISO 19011, 2002). A NBR ISO 19011 (2002) classifica as auditorias de segunda e terceira
parte como auditorias externas. Segundo ela, as auditorias de segunda parte são realizadas por partes
que têm um interesse na organização, tais como clientes, ou por outras pessoas em seu nome, e, as
auditorias de terceira parte são realizadas por organizações externas de auditoria independente, tais
como organizações que provêm certificados ou registros de conformidade com os requisitos da NBR
ISO 14001.
A aplicação da norma de auditoria, NBR ISO 19011, é realizada em complemento a um
critério de auditoria, o qual é usado como uma referência contra a qual a conformidade é determinada e
pode incluir políticas aplicáveis, procedimentos, normas, leis e regulamentos, requisitos de sistema de
gestão, requisitos contratuais ou código de conduta do setor industrial ou do negócio. Desta forma, o
processo de auditoria se torna uma ferramenta eficaz e confiável em apoio a políticas de gestão e
controles, fornecendo informações sobre as quais uma organização pode agir para melhorar seu
desempenho (NBR ISO 19011, 2002).
A NBR ISO 19011 é um mecanismo que participa do processo de avaliação de
conformidades (AC), que nada mais é de que um processo sistematizado, com regras pré-estabelecidas,
que deve ser devidamente acompanhado e avaliado. A AC vem a propiciar adequado grau de confiança
de que um produto, processo ou serviço, atende a requisitos pré-estabelecidos por normas, leis,
regulamentos ou procedimentos internos (INMETRO, 2007).
A norma aborda em seus capítulos, conteúdos referentes a: (1) Princípios de auditoria; (2)
Gerenciando um programa de auditoria; (3) Atividades de auditoria; e (4) Competência e avaliação de
auditores;
3. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do SGA do Departamento de Bioquímica e sua posterior
auditoria é seguida uma estruturação baseada nas ferramentas e princípios preconizados nas NBR ISO
14001 (2004) e NBR ISO 19011 (2002). Ainda, para a parte de metodologia, é fundamental o
planejamento das atividades a serem adotadas. A estruturação é implementada através da realização de
Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA) do Departamento de Bioquímica que
geram Planos de Ações. Estes, ao terem suas exigências de melhoria cumpridas em sua totalidade,
conduzem à realização de uma Auditoria Interna no Departamento para avaliar se Certificação
Ambiental pode ser concedida.
3.1. Levantamento dos aspectos e impactos ambientais do Departamento de Bioquímica
Recomenda-se para implementação de um SGA que se estabeleça inicialmente uma
análise para determinação da situação da gestão ambiental presente. Seu objetivo é considerar todos os
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aspectos ambientais da organização e diagnosticar em que situação se encontram (NBR ISO 14001,
2004). O Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA) do Departamento de Bioquímica
foi realizado adotando-se uma planilha de campo previamente desenvolvida e já implementada
anteriormente com sucesso na UFRGS, onde já estão inseridas as principais causas potenciais
encontradas na Universidae. Tudo o que for diagnosticado de anormal e não estiver de acordo com os
padrões ambientais da universidade deve ser reportado através de anotações na planilha. O objetivo de
se ter uma planilha de campo é fazer com que seja simples, rápido e prático inserir os aspectos,
impactos e causas potenciais, observações e relatos vivenciados em campo, facilitando o processo
posterior de confecção de relatório final.
O procedimento inicia com a apresentação da ferramenta para a Direção e responsáveis
pela implementação do SGA no local. Então, realiza-se uma inspeção onde são visitados todos os
espaços físicos existentes na Unidade e, através de: análise visual, informação reportada através de
conversas com servidores, estudantes, funcionários terceirizados e pessoas que freqüentam o ambiente,
preenche-se os boletins de campo apontando em cada espaço físico quais foram os problemas
encontrados. Todo o processo de operação do SGA é feita com base nos boletins de campo. Nele
devem estar contidas todas as salas da unidade e quais foram as causas potenciais encontradas em cada
uma delas.
Após concluído o levantamento é feito o procedimento de inserção dos aspectos e
impactos ambientais observados em campo em uma planilha. Nela é possível priorizar quais ações
recomendadas para melhoria possuem maior relevância devido à utilização do critério de pontuação
adaptado da ferramenta FMEA. Para o LAIA, a pontuação final em cada causa potencial recebe o
nome de Índice de Risco Ambiental (IRA), existindo também um IRA total (IRAT) que é a soma dos
IRA de cada causa potencial.
A pontuação é feita através de notas que variam de um a dez, aplicadas dentro de cada um
dos índices de criticidade, sendo eles: gravidade de impacto; ocorrência da causa; grau de detecção;
facilidade de implementação da ação recomendada. (CAMPANI, 2005). Na Figura 2 é possível
analisar-se um exemplo de aplicação do método. Neste exemplo foi relatado que a unidade gerava e
armazenava materiais radiológicos o que é a causa potencial do risco ambiental. Com base nessa causa
se preenchem as demais colunas e, através do uso da ferramenta FMEA, se quantificam os riscos
ambientais gerando um IRA para aquela causa potencial. A soma dos IRA diagnosticados em cada
causa potencial confere o IRAT.
Aspecto
Ambiental
Manipulação
de materiais
radiológicos
Impacto
Ambiental
G
Causa
Potencial
Risco à saúde
Geração e
dos usuários e
armazenamento
9
contaminação
de materiais
ambiental
radiológicos
Forma
Atual de
Controle
O
10
Nenhuma
D
Ação
Recomendada
F
IRA
Ordem
10
Elaborar o
plano de
proteção
radiológica
10
9000
1
Figura 2. Exemplo de aplicação da ferramenta FMEA associada ao LAIA.
Com base no LAIA é elaborado um plano de ação para que, através do princípio da
melhoria contínua, se consiga uma redução no IRAT da unidade. Este plano prevê quais serão as
medidas a serem tomadas, quem é responsável pela ação, prazos, razões e os procedimentos
necessários, bem como os locais de intervenção e o orçamento estimado (CAMPANI, 2005). Na
Figura 3 é possível se visualizar um exemplo de uma ação recomendada para a causa potencial vista na
Figura 2.
Pg
4
Ordem
no
LAIA
1
IRA
9000
MEDIDA
PROCEDIMENTO
RESPONSÁVEL
PRAZO
LOCAL
RAZÃO
CUSTO
O que?
Como?
Quem?
Quando?
Onde?
Por que?
Quanto?
15-Out
Laboratórios
com
utilização de
radiológicos
da
Bioquímica
Minimizar
risco à
saúde dos
usuários e
poluição
ambiental
15-Dez
Laboratórios
com
utilização de
radiológicos
da
Bioquímica
Minimizar
risco à
saúde dos
usuários e
poluição
ambiental
Elaborar o
plano de
proteção
radiológica
Contatar responsável
do laboratório para a
elaboração do plano
de proteção
radiológica
Registrar o plano de
acordo com a
Portaria da
Universidade
Fátima
Lista dos
responsáveis
Figura 3. Exemplo de aplicação do Plano de Ações.
A ferramenta LAIA, por estar inclusa no processo de melhoria contínua é periodicamente
revisada com o intuito de que o SGA esteja sempre em atividade e com índices cada vez mais
satisfatórios.
3.2. Auditoria interna para Certificação Ambiental
Seguindo as recomendações da NBR ISO 19011 (2002) foi instaurada uma auditoria de
conformidade que respeitou as etapas de:
a) Planejamento do procedimento a ser instaurado: Se propôs o desenvolvimento e a
adoção de uma Lista de Verificação para conhecimento das não-conformidades aos procedimentos
internos específicos da UFRGS, à legislação e a normas vigentes. Seu preenchimento deveria ser feito
através de um processo de auditoria baseado em análise visual e relatos do pessoal que transita no
espaço físico do Departamento. Seria um procedimento semelhante a uma inspeção que instaura um
processo sistematizado propiciando adequado grau de confiança de que o SGA está rodando de acordo
com os procedimentos pré-estabelecidos nos planos de ação.
b) Execução do escopo planejado: Ocorreu através de entrevistas do pessoal que estava
presente e/ou fosse responsável por cada espaço físico da Unidade, conforme previsto na etapa de
planejamento. Faziam-se as perguntas da Lista de Verificação e, com base em evidências da veracidade
das respostas, se preenchiam as mesmas nos campos necessários apontando sempre que possível
oportunidades de melhoria. Caso a evidência fosse de uma situação oposta ao que foi dito pelo
entrevistado isso era relatado no preenchimento da Lista.
c) Relato e discussão dos resultados da Auditoria com proposição de ações corretivas: Foi
elaborado um Relatório e, através dele, feita uma reunião com a Alta-Direção do Departamento onde
foram abordados os aspectos constatados e as oportunidades de melhoria propostas. Com isso a
Unidade passa a ter ciência das não-conformidades que possui e firma um termo de compromisso
especificando prazos para efetivação das ações corretivas necessárias ratificando uma data para ser
instaurada nova Auditoria Interna. A certificação somente é atingida a partir do momento em que
nenhuma não-conformidade for detectada no processo de auditoria.
3. RESULTADOS
Com os resultados otimistas dos LAIA efetuados, onde ocorreu uma evolução na
qualidade do SGA e consequente redução na ordem de 50% nos Índices de Risco Ambiental (Gráfico
1), sugeriu-se a aplicação da ferramenta de Auditoria Interna para Certificação Ambiental no SGA do
Departamento de Bioquímica da UFRGS.
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5
Gráfico 1. Involução dos IRATs após aplicação de Plano de Ações do Marco Zero.
O processo de Auditoria Interna para Certificação Ambiental apresentou através da
aplicação da Lista de Verificação em toda a Unidade um relatório (Figura 4) onde apontou-se que
ainda haviam não-conformidades existentes e que, portanto, o Departamento de Bioquímica da
UFRGS não estava apto a receber o selo de Certificação Ambiental.
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Figura 4. Relatório do processo de Auditoria Interna para Certificação Ambiental.
Este relatório foi apresentado e discutido conjuntamente com a Alta Direção do
Departamento de Bioquímica e, dessa reunião, originou-se um documento de comprometimento, para
adequação as não-conformidades relatadas, bem como fixou-se um prazo de três meses para que as
ações sugeridas fossem implementadas, tornando-se possível uma nova Auditoria para verificação de
atendimento as conformidades.
4. CONCLUSÕES
Apesar de haver ocorrido uma redução na ordem de 50% no IRAT do Departamento de
Bioquímica não se recomenda a obtenção do Selo de Certificação Ambiental devido a constatação de
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8
não-conformidades durante o procedimento de Auditoria Interna. Assim, fazem necessárias as
implementações das ações corretivas propostas no Relatório de Auditoria Interna para que o
Departamento possa contar com o Selo de Certificação Ambiental da UFRGS. A Auditoria Interna
visando a Certificação Ambiental ainda é incipiente na UFRGS e sua metodologia ainda está sendo
estruturada podendo vir a sofrer reajustes e melhorias. Essa ferramenta só havia sido executada
anteriormente no DAS - Departamento de Assistência à Saúde do Campus do Vale. Apesar disso, o
método foi considerado satisfatório e bastante aplicável durante a sua realização junto ao
Departamento de Bioquímica, gerando resultados representativos da situação de atendimento ou não às
normas e requisitos legais na Unidade.
5. PROPOSIÇÕES FUTURAS
Devido à falta de tempo, dificuldades em realizar reuniões e a necessidade de conclusão
deste trabalho o processo de Auditoria Interna não foi realizado dentro dos três meses propostos. Desta
forma, a proposição futura é que se dê prosseguimento à ferramenta de Certificação Ambiental,
concluindo o processo no Departamento de Bioquímica. É necessário também que a técnica seja
aprimorada e perpetue-se o seu procedimento em todas as unidades da UFRGS. É feita ainda a
sugestão de que outras universidades motivem-se e passem a adotar medidas de responsabilidade
ambiental através da implementação e certificação de SGAs.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: Sistemas da gestão
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, dez. 2004.
______. NBR ISO 19011: Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou
ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, nov. 2002.
CAJAZEIRA, J. E. R. ISO 14.001: manual de implantação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.
CAMPANI, D. B. et al. A Gestão Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. In:
V Congreso de AIDIS-Sección Uruguaya, 2005.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Avaliação da
Conformidade: Diretoria da Qualidade. 5ª edição. Rio de Janeiro: INMETRO, 2007.
NICOLELLA, G.; MARQUES, J. F.; SKORUPA, L. A. Sistema de gestão ambiental: aspectos
teóricos e análise de um conjunto de empresas da região de Campinas, SP. Jaguariúna: Embrapa
Meio Ambiente, 2004.
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