Dobson, 1996
O VALOR DA BIODIVERSIDADE
Constanza et al. 1997, Nature v. 387, n. 6230
US$ 33 trilhões: valor anual dos serviços prestados pelos sistemas
ecológicos e o estoque do capital natural que os gera.
PIB mundial: US$ 18 trilhões
METODOLOGIA:
Divisão dos habitats em 16 biomas, incluindo oceanos.
Estimativa do valor médio/ha de 17 diferentes serviços
Regulação da composição da atmosfera e do clima;
Produção de alimentos e matérias primas;
 Absorção e reciclagem de resíduos;
Suprimento de água e ciclo de nutrientes;
Polinização e controle biológico;
Recursos genéticos
Recreação e cultura
US$ 14.785/ha/ano: pântanos e superfícies de inundação.
Floresta tropical: US$ 2.007/ha/ano.
Estado dos ecossistemas naturais da terra
LPI-Riqueza dos ecossistemas
1970-95: -33%
WWF-UNEP, 1999
Unidades de área (ha)
WEF em 1977 – 30% maior que a capacidade
produtiva da terra
1996 – 12,6 bi ha de terra produtiva: 1,3 cultivos agrícolas; 4,6
pastagens; 3,3 florestas; 3,2 pesca; 0,2 área construída.
WWF-UNEP, 1999
WEF-Consumo de alimentos, materiais e energia em termos de área
biológica produtiva necessária para produzir estes recursos e absorver
a poluição correspondente (Consumo de recursos naturais)
WWF-UNEP, 1999
12 ha/hab. – 299 mi
1,7 ha/hab. – 3,222 bi
1,6 ha/hab. – 710 mi
1996 – 5,6 bilhões de habitantes= 2,2 ha/hab.
Necessidade 2,85 ha/hab., excedendo em 30% a área biologicamente produtiva
WWF-UNEP, 1999
http://www.ibama.gov.br/
http://www.ibama.gov.br/
NÚMERO E ÁREAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS NO BRASIL, SEGUNDO O USO E A CATEGORIA
(IUCN), POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Unidade da Federação/Região*
Centro-Oeste
DF
GO
MS
MT
Nordeste
AL
BA
CE
MA
PB
PE
RN
SE
PI
Norte
AC
AM
AP
PA
RO
RR
TO
Sudeste
ES
MG
RJ
SP
Sul
RS
SC
PR
TOTAL
UCs de Uso Indireto
UCs de Uso Direto
Área (km2)
Número
Área (km2)
Número
590.448
15.737
32.158
765
541.788
778.474
892
17.105
59
748.312
2.647
8.287
1.172
3.293.759
2.320.012
5.811
24.897
942.739
300
1.052.045
10.334
113.765
89.873
838.163
254.327
87.645
108.524
58.158
5.969.143
25
7
5
3
10
62
2
9
1
3
4
41
2
0
0
16
0
4
2
1
8
0
1
107
10
27
14
56
57
20
7
30
267
391.958
71.256
3.244
317.458
7.040.692
19.700
489.074
33.119
6.321.569
24.195
1.880
54.413
96.742
13.081.345
5.831.191
23.000
6.009.711
1.062.607
154.836
2.115.792
26.729
186.897
87.217
1.824.949
1.156.402
54.058
1.100
1.101.244
23.796.189
9
4
2
0
3
53
2
21
4
7
0
14
1
3
1
41
0
7
1
3
27
0
3
53
6
5
10
32
28
4
1
23
184
A DIMINUÇÃO DA BIODIVERSIDADE
 Taxa média anual de redução da floresta tropical: 0,8% a 2,0%;
 Wilson (1997): Taxa média anual de extinção de espécies - 27 000 espécies
(1 sp c/20 min);
KIRCHNER E WEIL (2000, NATURE, 09/06)
 Extinção de 20 a 50% de todas as espécies nos próximos 50 a 100 anos;
 Evento comparável às grandes extinções com registro geológico;
 Tempo de retorno ou de regeneração:

Intervalo de tempo entre picos extinção e picos de diversificação
dos organismos;
 Tempo de retorno ou pico de recuperação:
1996
10–milhões
anos. 2,2 ha/hab.
5,6 bilhões de
de habitantes=
Necessidade 2,85 ha/hab., excedendo em 30% a área biologicamente produtiva
HOT SPOTS
Norman Myers (1988,1990)
Áreas ricas em biodiversidade, especialmente em espécies endêmicas e que se
encontram em ameaça crítica;
1988 - 10 hotspots em florestas tropicais
13% de toda a diversidade vegetal em 0,2% de área do planeta.
1990 - 18 hotspots (4 do tipo mediterrâneo)
20% da diversidade vegetal em 0,5% da área.
2000 - 25 hotspots: áreas que cobriam 12% da superfície
terrestre e que perderam 88% da vegetação natural.
60% das plantas e animais (aves, anfíbios, répteis e mamíferos) em 1,4% da
área da terra.
1996 – 5,6 bilhões de habitantes= 2,2 ha/hab.
Necessidade 2,85 ha/hab., excedendo em 30% a área biologicamente produtiva
•25 hotspots: areas that covered 12% of earth and lose 88% vegetation
•60% of plants and animals in 1,4% of the earth surface.
1996 – 5,6 bilhões de habitantes= 2,2 ha/hab.
Necessidade 2,85 ha/hab., excedendo em 30% a área biologicamente produtiva
AGRICULTURA
Origens da domesticação ~ 15 mil anos
•seleção de sementes das melhores plantas;
•cruzamentos espontâneos.
Melhoramento e Genética ~ 150 anos
•seleção de sementes das melhores plantas;
•cruzamentos dirigidos.
Química na agricultura ~ 50 anos
•Agrotóxicos, fertilizantes, reguladores de crescimento.
Revolução verde ~ 40 anos
•melhoramento;
•químicos;
•sistemas de cultivos.
Número de espécies cultivadas
para a alimentação
7000
Utilizadas na agricultura
Importantes em
escala nacional
120
3
0
90% de consumo
mundial de calorias
FAO, 1996
Origem das calorias
banana, batata-doce
beterraba-açucareira, cana-de-açúcar
arroz, batata,
milho, trigo
centeio,
cevada
inhame,
mandioca
60%
tomate
80%
feijão, soja
O Prof. Ian Wilnut, do
Instituto
Roslip,
da
Escócia,
foi
o
pesquisador
responsável por este
experimento. O estudo
foi publicado em 1997,
mas foi realizado ao
longo de 1995 e 1996.
Evento 246
Oocytes have a "shell" of proteins and fibers (called the zona pellucida) and it is through this protective coat that
Bill injected the nucleus from a quiescent mammary cell into the enucleated oocyte. That cell nucleus was from a
different breed of sheep called a Finn Dorset, which happens to be a pure white breed of sheep. He then used a
tiny pulse of electricity to cause the new nucleus to fuse with the enucleated oocyte's cytoplasm. (Cytoplasm is
the solution inside the cell.) This electricity also helps "kick start" cells into "activity" so they are more likely to
divide. This new, fused cell (containing the Finn Dorset mammary cell nucleus in the cytoplasm of a previously
enucleated Blackface oocyte) was transferred into the reproductive "chamber" of a Blackface ewe (the same
breed that provided the oocyte).
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS E MELHORAMENTO
DE PLANTAS: APLICAÇÕES , POTENCIAL E
LIMITAÇÕES
1.
a)
-
b)
-
CULTURA DE CÉLULAS, TECIDOS E ÓRGÃOS
Cultura de meristemas
Plantas livres de vírus (termoterapia);
Obtenção de uma progênie clonal geneticamente idêntica à planta matriz,
permitindo a captura e fixação de ganhos genéticos.
Conservação in vitro de germoplasma e o intercâmbio internacional de
germoplasma.
Avaliação rápida de suscetibilidade
Suscetibilidade / tolerância à várias moléstias ou estresses abióticos.
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS E MELHORAMENTO
DE PLANTAS: APLICAÇÕES , POTENCIAL E
LIMITAÇÕES
c)
-
Indução de florescimento precoce
Reduzir período de juvenilidade.
d)
-
Reversão de fases de desenvolvimento
Restaurar a juvenilidade.
e)
-
Organogênese
Sistema preferencial de micropropagação clonal.
Indução e obtenção de eixos unipolares:
* Liberação (organogênese direta);
* Indução (organogênese indireta) de gemas adventícias.
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS E MELHORAMENTO
DE PLANTAS: APLICAÇÕES , POTENCIAL E
LIMITAÇÕES
f)
-
Embriogênese somática
Propagação clonal e biofábricas.
Sistema regenerativo para a transformação genética.
g)
-
Haplodiploidização
Rediferenciação de células gametofíticas gerando embriões ou calos.
Obtenção de linhas homozigotas homogêneas.
h)
-
Variação somaclonal
Importante para o melhoramento genético.
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS E MELHORAMENTO
DE PLANTAS: APLICAÇÕES , POTENCIAL E
LIMITAÇÕES
j)
-
Cruzamento amplos
Ampliação da base genética:
* cruzamentos interespecíficos e intergenéricos;
* resgate e a cultura de embriões
*eliminação seletiva: “técnica bulbosum”. Hordeum vulgare é empregada
como mão em cruzamento com H. bulbosumm, após a polinização e
fertilização, o embrião resultante pode ser haplóide uma vez que o conjunto
cromossômico de H. bulbosum pode ser seletivamente eliminado.
2.
-
HIBRIDIZAÇÃO SOMÁTICA / FUSÃO DE PROTOPLASTOS
Produz híbridos nucleares ou híbridos citoplasmáticos (cíbridos)
Manipulação de características extra-cromossômicas, como a machoesterilidade.
Download

parte 2